Argentina: Começou a V Assembleia de Mulheres do Campo da CLOC-Vía Campesina

12 de abril de 2015

Por coletivo de comunicação da CLOC- Via Campesina

apasmuj.jpgCom a palabra de ordem ” Sem feminismo, não há Socialismo” se iniciou a V Assembleia Continental de Mulheres do Campo, que se realiza em Buenos Aires, entre os dias 12 a 13 de Abril no marco do VI congresso da CLOC- Via Campesina.

A Assembleia que contou com a participação de mais de 300 mulheres camponesas, indigenas e afrodescendentes, iniciou com uma emocionante mistica cheia de cantos, poemas e bandeiras de varias cores que expressavam a diversidade e a luta de mulheres nem toda América Latina. Na aberta também se realizou uma homenagem especial a Gilma Benítez, lutadora camponesa colombiana, que até seus ultimos minutos de sua vida lutou e sonhou com uma país de paz e um continente com justiça social, e afirmando o papel fundamental das mulheres camponesas na Soberania Alimentar e na luta camponesa.

A saudação de boas vindas ficou a cargo de Deolinfa Carrizo e Diego Montón do Movimento Nacional Campesino Inígena (MNCI) que atualmente são os responsaveis pela Secretaria Operativa Continental da CLOC-Via Campesina. Em sua internvenção Carrizo relemvrou de Gilma Benítez e afirmou que a Assembleia é fruto dos sonhos e do compromisso internacionalista dessa companheira. Com o fervor da integrante do MNCI todas as mulheres foram chamadas a seguir lutando pela igualdade de genero em todos os espaços, o feminismo só se efetiva com a presença de todas, as mulheres são sujeitos da transformação de nossas sociedades, concluiu.

Por outro lado, Diego Montón fez um recorrido histórico da origem das assembléias de mulheres, indicando que desde do III congresso da CLOC elas demandaram que esses espaços de construção coletiva expressem oque vivem as mulheres e as lutas cotidianas nos territórios. Segundo ressalta Montón as mulheres perguntavam ” porque se nós mulheres estamos na frente da luta de nossos territórios não temos nosso espaço e nosso lugar para nos encontrarmos”. O representante da Secretaria Operativa da CLOC-Via Campesina convidou todas as mulheres presentes que nessa assembleia se produzisse um caminho de igualdade de gênero, se avançou muito na CLOC, principalmente nos espaço de tomada de decisão, no entanto falta muito trabalho nesse sentido, enquanto existir o patriarcado não poderemos romper nunca a estrutura do capitalismo, afirmou.
Elizabeth Mpofu, coordenadora da Via Campesina Internacional começou sua internvenção cantnado uma canção que dizia que sem mulheres e sem camponesas não existe comida nem soberania alimentar. No mundo as mulheres representam 70% da população e são as primeiras produtoras de alimento do planeta, relembrou. Em seus testemunho disse que não pode estudar, por ter que fazer as tarefas domésticas, que também impediu interagir com outras mulheres, essa sem duvida é a história de muitas mulheres que estão aquí hoje na assembleia disse Elizabeth.
Também manifestou estar contente e agradecida pela organização, de luta e de Via Campesina que tem sido sua melhore escola de vida. A integrande da Via Campesina Internacional terminou sua participação aplaudindo o papel de todas as mulheres em defesa da vida camponesa e reconheceu a importância da CLOC na construção da Via Campesina.

A V Assembleia continuará suas atividades amanhã com o objetivo de construir uma agenda coletia de mulheres e aprofundar a luta contra o patriarcado e do capital, e a facor do socialismo e do feminismo campones e popular.

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