Denuncia ante la comunidad Nacional e Internacional sobre la torura, homicidio y desaparición forzada del compañero Omar Moreno Ibague

FENSUAGRO emite la presente denuncia pública por la Tortura, Homicidio y Desaparición Forzada cometida en CONTRA DE LA HUMANIDAD DE OMAR MORENO IBAGUE, el pasado 28 de diciembre de 2020, en el departamento de Nariño. FENSUAGRO, rechaza el atroz crimen cometido en contra del compañero OMAR MORENO IBAGUE, reconocido líder campesino y sobreviviente al genocidio cometido contra la Unión Patriótica. Por lo anteriormente descrito, a continuación, mencionamos los siguientes,

HECHOS

El día 28 de diciembre del año 2020, cuando Omar se desplazaba en un taxi intermunicipal del corregimiento de Llorente hacia Pasto en el departamento de Nariño, aproximadamente entre las 2:00 y 3:00 p.m. a la altura del kilómetro 92 y las Marías, fue interceptado el vehículo por unos sujetos que se desplazaban en dos 2 motocicletas, sacándolo del vehículo de forma violenta.


La comunidad ha informado que OMAR, fue asesinado y desaparecido por que circularon en esa región imágenes y videos desgarradores a la tortura y asesinato de la cual fue sometido, por un grupo armado que se hace llamar OLIVER SINISTERRA.


En el momento de su detención portaba camiseta negra a rayas y pantalón azul, sus características físicas son, ojos verdes, cabello canoso, 1.70 de estatura, piel clara sin señales particulares, contextura mediana.


Omar, líder campesino y social, miembro del sindicato de trabajadores agrícolas independientes del Meta sobreviviente del genocidio contra la unión patriótica, siempre se destacó por apoyar las comunidades en sus justas reclamaciones.

Por los hechos, anteriormente mencionados, SOLICITAMOS se activen los mecanismos de búsqueda urgente, al igual que se investigue y se juzgue a los perpetradores de este horrendo crimen.

Al Estado Colombiano, especialmente al Gobierno Nacional en cabeza de IVÁN DUQUE MÁRQUEZ se implementen las diferentes acciones para garantizar la protección de la vida e integridad física de los líderes campesinos a nivel nacional.

De igual manera a los organismos internacionales especialmente a la oficina del Alto Comisionado de Derechos Humanos en Colombia de las Naciones Unidas, así como a la Segunda Misión de seguimiento a la Implementación del Acuerdo, la Misión de Acompañamiento al Proceso de Paz de la MAPP – OEA, la Defensoría del Pueblo, el Programa de DDHH de la Gobernación del departamento de Nariño. Desde FENSUAGRO una vez más solicitamos se brinden Garantías de No Repetición.


De igual manera, se solicita a las autoridades competentes, reiteramos la solicitud a la Fiscalía General de la Nación realizar las respectivas acciones, a fin de investigar, juzgar y sancionar a los responsables de los hechos aquí denunciados.

¡ES HORA DE FRENAR EL GENOCIDIO CONTRA LIDERES CAMPESINOS EN EL PAIS!


IVAN DUQUE MARQUEZ:

presidente de la República Carrera 8 No. 7 -26 Palacio de Nariño Bogotá Fax. 5662071 Fax: (+57 1) 566.20.71 E-mail: comunicacionesvp@presidencia.gov.co


MARTA LUCIA RAMIREZ:

vicepresidenta de la República Carrera 8 No.7-57 Bogotá D.C. IVAN DUQUE MARQUEZ Presidente de la República Carrera 8 No. 7 -26 Palacio de Nariño Bogotá Fax. 5662071 Fax: (+57 1) 566.20.71 E-mail: comunicacionesvp@presidencia.gov.co


CARLOS ALFONSO NEGRET:

Defensor del Pueblo Calle 55 # 10-32, Bogotá Fax: (+571) 640.04.91 E-mail: secretaria_privada@hotmail.com, agenda@agenda.gov.co, defensoria@defensoria.org.co


FERNANDO CARRILLO FLÓREZ:

Procurador General de la Nación Cra. 5 No.15 – 80F Bogotá D.C. anticorrupción@presidencia.gov.co, reygon@procuraduría.gov.co

OFICINA EN COLOMBIA DEL ALTO COMISIONADO DE NACIONES UNIDAS PARA LOS DERECHOS HUMANOS:

Calle 114 No. 9-45 Torre B Oficina 1101 Edificio TeleportBussines Park – Bogotá, Colombia Teléfono PBX (57-1) 629 3636 (57-1) 629 3636 Fax (57-1) 629 3637 E-mail: oacnudh@hchr.org.co


EJECUTIVO NACIONAL FENSUAGRO,

O povo brasileiro passa fome e o Bolsonaro nega auxílio ao Campesinato para produzir alimentos

«Una tontura da fome é pior do que a do álcool. Una tontura do álcool nos impele a cantar. Mas a da fome nos faz tremer. Percebi que é horrível ter só ar dentro de la estemago». Carolina de Jesús

Nós, mulheres camponesas queremos chamar a aten-o da sociedade sobre o que estamos passando nosso país. Noo é novidade para ninguém que no Brasil há uma desigualdad enormee social e que o mínimo de demandas sociais implantadoss pelos governos progressistas levou a uma interpretación de umm discurso de ódio contra como pessoas pobres.

Se alguém ainda acreditava que o racismo, machismo e o elitismo á brasileira eram cordiais, agora no consegue mais se iludir. Una expresión tem se expressado de forma ainda mais todos los días de la acción y el ágora contaría con uma grande identificación entre essas pautas e quem no se gobernan no governo federal.


Queremos denunciar o projeto de morte que amplia a fome no Brasil, dia após dia. Antes da pandemia da COVID-19 chegar ao nosso país, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) já apresentava umro de ampliación da fome no Brasil muturito. Os dados coletados em 2017 e 2018 e apresentados em 2019, revelam que havia 10,3 milhées de pessoas sem acesso regular á alimenta-o básica, 5% das famílias brasileiras em situa-o de inseguran-a alimentar grave, mais da metade dessas famílias era chefiadas por mulheres e vivem no Nordeste brasileiro.


Quando a pandemia chegou, rapidamente os partidos de esquerda se articularam com objetivo de garantir um auxílio para que as famílias pude se isolar e n’o passar fome, o governo disse que só poderia pagar R$ 200 reales, os partidos de esquerdaer propusam R$1200,00 reales, o congresso aprovou R$ 500, 00 reales e o governo pagou R$ 600,00 por tr’s ésus y logotipo red pelauiu metade. Essa a’o foi muito importante e teve um impacto muito em medioúmm medio a medio-m media com desigualdade social, mas sem incentivo a produ’o e distribui’o de alimentos, que ia faltar comida e com cons produtos da cesta brasil básicaeira iriam ficar muitos.

Quem faz da comida um negócio e n’o um modo de vida como fazem nós camponesas, iria buscar lucrar com esse cenário.


Na busca por ter alimentos para todos e todos, o campesinato brasileiro fez muitas aées de solidariedade, mas sabendo dos limites desa ao, se organizou e oss diversos sociais do campo, das florestas e das águasela um projeto de Lei que visava ante secipar o enfrenta aoisco desabamentociste. Iniciativa ágil e muito importante, porém, faz-se necessário salientar que antes das mulheres desses movimentos e os movimentos de mulheres entrarem no debate, n’oi pensado nenhuma a’o específica para como mulheres mesmondo elas como principaisuto prodras de alimentos que v’o mesa po brasil. Mas nós mulheres nos organizamos, avaliamos a proposta e a ampliamos garantindo políticas públicas especificas para mulheres e para povos e comunidades tradicionais.

Lutamos até o último momento para que a Lei deixasse estabelecido que os recursos destinados a pela mesma, deveriam produzirly alimentos saudáveis.


O Projeto de Lei (PL 735/2020), n’o ficou como nós camponeses e camponesas queríamos, mesmo assim apresentou propostas muito importantes para o enfrentamento dessa crise pelo dasní dasnís agricultura tantas políticas volt a familiar por parte do governo federal. O PL 735/2020 foi aprovado na Cámara e no Senado Federal, virou Lei Assis Carvalho, (deputado que sempre lutou pela familiar em fairí do Nordeste.) ela instituiu que aos familiares em agricultores toda suae (asentados/como indígenas; quilombolas; fundos de pasto; extrativistas, pescadores, etc.) pudessem acessar o auxílio emergencial que foi ya para quem á esta extrema fría fomento produtivo para ampliar a produ’o de alimentos e evitar o desabastecimento dos mercados locais; concesso automática do garantia-safra; Programa de Aquisi de Alimentos emergencial para levar os alimentos produzidos a quem mais precisa, apoio específico para as camponesas, prorrogao, rebates e suspensáo das dívidas e uma linhal de crédito.


Contudo, Bolsonaro VETOU praticamente todos esses dispositivos da lei, impedindo o socorro as famílias camponesas e a própria sociedade. Quando ouvimos falar que una necrópolítica era uma política que a partir do neoliberalismo colocava a vida em último plano nas demandas del Estado, no imaginávamos que chegaríamos no que o Brasil passa hoje.

– PRECISO DENUNCIAR PARA O MUNDO TODO: O governo Bolsonaro em um país com quase 200 mil mortos pela COVID-19, com uma amplia-o da viol’ncia contra as mulheres jamais vista, um quadro de desemprego e subemprego que aumenta a cada dia, e com a volta da fome, da qual ainda n’omos o tamanho, pois os órg-os de governo no apresentam dados, IMPEDE que as camponesas e sabeses possam ampliara prodúmo e contribuirm na diminui.o da fome. IMPEDE que indígenas e quilombolas sejam protegidos e tenham seus territórios conservantes.


Nós, camponesas organizadas no MMC, estamos em luta permanente pela derrubada dos vetos, pois vetar as aes que potencializam a produ’o de amplia amplia, un fome. Vimos com preocupa-o, masmente feliz no com surpresa, o Congresso passar por cima da constitui-o brasileira e votar a Lei de Diretrizes Or-amentarias (LDO) para o próximo ano, sem que os vetos do presidente sejams.

Essa manobra em si, já é um absurdo, mas quando no meio deses vetos, es decir, que ampliar podem a produ’o de alimentos em Umm que além de uma pandemia sanitária enfrenta umm mal histórico que é a FOME, o Congresso Brasileiro serna cúmplice e sócio do governonaro no Somos. Queremos conclamar toda sociedade para se somar nessa luta. Vem com a gente, pois quando alguém passa fome, todos os seus outros direitos já lhe foram negados e, pode ter, quem no passa fome também está com seus direitos amea-aados.

CongressoDerrubeVetos735

SemVetosSemFome

ProBrasilNãoPassarFome

FomeEInflaçãoTemSolução

El pueblo brasileño pasa hambre y Bolsonaro niega ayuda al Campesinado para producir alimentos

«El mareo del hambre es peor que el alcohol. El mareo del alcohol nos impulsa a cantar. Pero el hambre nos haz temblar. Me di cuenta de que es horrible tener solo aire en mi estómago». Carolina de Jesús

Nosotras, las mujeres campesinas queremos llamar la atención de la sociedad sobre lo que estamos pasando en nuestro país. No es nada nuevo para nadie que en Brasil haya una enorme desigualdad social y que lo mínimo de las exigencias sociales implantadas por los gobiernos progresistas llevaron a la construcción de un discurso de odio contra los pobres. Si alguien todavía creía que el racismo, el machismo y el elitismo al estilo brasileño eran cordiales, ahora ya no puede engañarse. La violencia se ha expresado cada día con más fuerza y ahora tiene una gran identificación entre estas pautas y las del gobierno federal.

Queremos denunciar el proyecto de muerte que aumenta el hambre en Brasil, día tras día. Antes de la llegada de la pandemia COVID-19 a nuestro país, el Instituto Brasileño de Geografía y Estadística (IBGE) ya presentaba una situación de expansión del hambre en Brasil que es muy Preocupante.

Los datos recopilados en 2017, 2018 y presentados en 2019 revelan que había 10,3 millones de personas sin acceso regular a alimentos básicos, 5% de las familias brasileñas en situación de inseguridad alimentaria severa, más de la mitad de estas familias estaban encabezadas por mujeres y viven en el Nordeste brasileño.

Cuando llegó la pandemia, los partidos de izquierda se articularon rápidamente con el objetivo de una ayuda para que las familias pudieran aislarsé y no pasar hambre, el gobierno dijo que solo puede pagar R$ 200,00 reales, los partidos de izquierda R$ 1200,00 reales, el congreso aprobo $300,00 reales y gobierno el gobierno $ 600,00 por tres meses y pronto lo redujo a la mitad. Esta acción fue muy importante y tuvo un impacto muy positivo en un país con tanta desigualdad social, pero sin incentivo a la producción y desigualdad distribución de alimentos, sabíamos que habria escases de alimentos y ciertamente los productos de la canasta basica brasileña serian muy caros. Quien hace de la comida un negocio y no una forma de vida como lo hacemos los campesinos y las campesinas, buscaria sacar sacar provecho de este escenario.

En la búsqueda de alimentos para todos y todas, el campesinado brasileño realizó muchas acciones de solidaridad, pero conociendo los límites de esta acción, se organizó y los diversos movimientos sociales del campo, de los bosques y del agua redactaron un proyecto de Ley que tenía como objetivo anticiparse en las acciones frente al riesgo de escasez, altos precios de los alimentos y un hambre aún mayor. Una iniciativa ágil y muy importante, sin embargo, es necesario señalar que antes de que las mujeres de estos movimientos y los movimientos de mujeres ingresen al debate, no se consideró ninguna acción específica para las mujeres a pesar de que son las principales productoras de alimentos que van a la mesa del pueblo brasileño. Pero nosotras mujeres nos organizamos, evaluamos la propuesta y la expandimos, garantizando políticas públicas específicas para las mujeres y para los pueblos y comunidades tradicionales.

Luchamos hasta el último momento para que la Ley dejara establecido que los recursos que destina, sólo deben ser disponibilizados para producir alimentos saludables.

El Proyecto de Ley (PL 735/2020), no se quedó como queríamos los campesinos, sin embargo presentó propuestas muy importantes para enfrentar esta crisis alimentaria provocada por el abandono de las políticas públicas orientadas a la agricultura familiar por parte del gobierno federal.

La PL 735/2020 fue aprobada en la Cámara de Diputados y en el Senado Federal, pasó a ser Ley Assis Carvalho, (diputado que siempre luchó por la agricultura familiar, especialmente para la región Nordeste). Instituyó que a los agricultores familiares en toda su diversidad (asentados/como; indígenas; quilombolas, fondos de pastoreo, extractivistas, pescadores, etc.) pueden una ayudas de que se otorgaban solo a quienes se encontraban en extremo o eran autónomos; promoción productiva para expandir la producción de alimentos y evitar escaseces en los mercados locales; concesión automática de la garantía de cultivo; Programa de Adquisición de Alimentos de emergencia para llevar los alimentos producidos a quienes más lo necesitan, apoyo específico a los agricultores, extensión, rebajas y suspensión de deudas deuda y una línea de crédito de emergencia.

Sin embargo, Bolsonaro VETOU prácticamente todas estas disposiciones de la Ley, impidiendo ayudas a las familias campesinas y a la propia sociedad. Cuando escuchamos que la necropolítica era una política que, desde el neoliberalismo, puso vida al fondo de las demandas del Estado, no imaginamos que llegaríamos a lo que atraviesa Brasil hoy.

ES NECESARIO REPORTAR AL MUNDO ENTERO: El gobierno de Bolsonaro en un país con casi 200 mil muertes por COVID-19, con un aumento de la violencia contra las mujeres nunca antes visto, una situación de desempleo y subempleo que aumenta cada día, y con la regreso de la hambre, de la cual no conocemos el tamaño, porque las agencias gubernamentales no presentan datos, IMPIDEN que campesinos y campesinos puedan incrementar su producción y logren contribuir a la reducción de hambre. IMPIDE que los indígenas y quilombolas estén protegidos y sus territorios se conservan.


Nosotras, campesinas organizados en el MMC, luchamos permanentemente por el derrocamiento de los vetos, ya que vetar acciones que potencien la producción de alimentos, aumentan el hambre. Vimos con preocupación, pero lamentablemente no con sorpresa, que el Congreso anula la Constitución brasileña y vota la Ley de Directrices Fisimétricas (LDO) para el próximo año, sin que se aprecien los vetos del presidente. Esta maniobra en sí misma ya es absurda, pero cuando en medio de estos vetos se encuentran políticas que pueden ser ampliación de alimentos en un país que además de una pandemia de salud enfrenta un mal histórico que es el HAMBRE, el congreso brasileño se vuelve cómplice y socio del gobierno de Bolsonaro en la financiación de la barbarie.


Luchamos constantemente por la construcción de la soberanía alimentaria, la agroecología, la libertad y la autonomía de las mujeres. Queremos hacer un llamado a toda la sociedad a sumarse a esta lucha. Ven con nosotras, porque cuando alguien pasa hambre ya se le ha negado todos los demás derechos y puedes estar seguro, los que no pasan hambre también están amenazados

#ElCongresoAnulaLosVetos735

#SinVetosSinHambre

#ParaElBrasilNoPasarHambre

#ElHambreYLaInflaciónTienenUnaSolución

Cierre de año 2020 en el IALA Ixim Ulew

«La tierra tiene lo suficiente para satisfacer las necesidades de todos pero no las ambiciones de unos cuantos»

– Mahatma Gandhi

Esta frase fue la que acogió a todas y todos los que asistieron a la actividad de cierre de año del Instituto Agroecologico Latinoamericano – IALA Ixim Ulew en Santo Tomás, Chontales, Nicaragua en día 21 de diciembre, 2020.

El IALA Ixim Ulew en 2020 aperturó su segundo cohorte de educandos/as, quienes son jovenes de familias campesinas y militantes de las organizaciones de la CLOC-Vía Campesina de toda la región Mesoamericana, mas los países Republica Dominicana, y Paraguay. Cuando llegó la pandemia, el IALA abrió su campus virtual para nunca para con estudios virtuales a distancia, y luego a partir de septiembre organizó encuentros presenciales para los educandos nicaragüenses en la sede en Santo Tomás.

En esta actividad del cierre del año, participaron estos educandos nicaragüenses de la segunda cohorte del IALA Ixim Ulew (que significa «tierra de maíz» en idioma maya k’iche’),, junto con representantes de la Asociación de Trabajadores del Campo – ATC y la CLOC-Vía Campesina, instituciones y autoridades gubernamentales como la Policía Nacional, el Instituto Nicaragüense Tecnológico Agropecuario (INTA), el Ministerio de Economía Familiar, Comunitaria, Cooperativa y Asociativa (MEFCCA), y organizaciones aliadas.

Dirigió el saludo de bienvenida el compañero Fausto Torrez, Director General del IALA Ixim Ulew, marcando que «se cierra el ciclo 2020, un año complicado, pero seguimos trabajando por la agroecologia para llevar al campo la producción campesina, por la soberanía alimentaria, por la lucha de la emancipación de la clase trabajadora».

La Federación local de la Asociación de Trabajadores de Campo – ATC Chontales también dio sus palabras durante el acto. Expresó que la juventud debe continuar estudiando y salir fortalecidos en los distintos temas de esta escuela, felicitando al equipo de trabajo que está dirigido por jóvenes militantes de las organizaciones de la CLOC-Vía Campesina.

Cómo representante de la Asociación Elkarcredit estuvo el compañero Antonio Monje, quien felicitó todo el desempeño del año a pesar de las presiones que surgieron como la pandemia, la perseverancia, el interés por seguir aprendiendo, porque el IALA no solo es la formación técnica sino por concentrarse en ser ciudadanos comprometidos.

Erika Takeo habló en nombre de Amigos de la ATC, el grupo que acompaña el proceso organizativo de la ATC y el IALA, pero que también da a conocer toda la riqueza histórica de la organización en el mundo. Amigos de la ATC durante el acto regaló un libro cuyo título es «La Revolución no se Detendrá» escrito por un grupo de internacionalistas en marco del 40 aniversario de la Revolución Popular Sandinista para leer en las lecturas matutinas que hacen parte de la metodología de estudios del IALA.

En nombre del IALA segunda cohorte, Fátima Gonzales agradeció a las y los profesores y el equipo de la escuela. Dijo que para para los educandos, el IALA es un segundo hogar, donde se aprende de que la importancia de la tierra, y que para tener una vida más larga se tiene que cuidar el ecosistema.

Fátima Aguilar, Presidente del Comité de Desarollo Comunal – CDC Santo Tomás, agradeció su presencia y espera continuar trabajando en coordinación con el IALA en actividades productivas e intercambios con productores locales de la zona sobre la agroecología.

Marlen Sanchez, Directora Académica del IALA, expresó que la pandemia hacia difícil el momento, pero decidieron continuar con mucha responsabilidad sin bajar la guardia. «Cerramos un año más, con una delegación de aproximadamente 40 jóvenes nicaragüenses y para el próximo año se espera una delegación de 45 jóvenes internacionales de 26 organizaciones que hacen parte de la CLOC-Vía Centroamérica.» También reconoció al Instituto Nicaragüense Tecnológico – INATEC por su acreditación de los títulos que otorga a los egresados del IALA.

Durante la actividad se entregó reconocimiento a todas aquellas personas por su ardua labor de acompañar a fortalecer esta experiencia, incluyendo el equipo de docentes.

Dio las palabras de cierre el compañero Edgardo García, representate de Centroamérica en la Comisión de Coordinación Internacional – CCI de La Vía Campesina, quien en su intervención dijo que los desafíos siempre le permiten al pueblo organizado a defenderse. En el contexto de Nicaragua, no había tierra y se dio la reforma agraria; no había educación y se construyeron las escuelas y hoy tenemos tantos procesos de formación tanto en el gobierno Sandinista como las organizaciones populares.

El acto fue un importante intercambio y compartir después del año lleno de trabajo dedicado a la formación de jóvenes en la agroecología.

«Después del primer paso no paremos de andar jamas

-Ricardo Morales Aviles

A 31 años del genocidio norteamericano en Panamá

Hoy 20 de diciembre desde la Coordinadora Latinoamericana de Organizaciones del Campo – CLOC-Vía Campesina recordamos la invasión por tropas norteamericanas en  Panamá bajo el argumento de capturar al General Manuel Noriega, militar y político que mantenía en el país una dictadura instaurada desde de 1968.  Sin embargo,  el verdadero objetivo del imperio era  la liquidación de toda posibilidad de autodeterminación  nacional, es decir cambiar el mando panameño   por el mando estadunidense para apoderarse del Canal Interoceánico. Este hecho histórico que trajo consigo  aproximadamente 4000 mil muertos, muchos de ellos masacrados, torturados físicas y sicológicamente se dio un 20 de diciembre de 1989 con el nombre de “Operación Justa” que involucró a unos 25 mil soldados estadounidenses.

Dicha invasión a parte de ocasionar  pérdidas  humanas, también ocasionó  la destrucción  de gran parte de la infraestructura del país, dejando a miles de personas sin hogar, obligándolos  a desplazarse de sus domicilios para refugiarse en otros territorios.

Hoy pasado 31 años, las nuevas generaciones panameñas  tienen que conocer las causas de los índice de pobreza que exhibe el país, porque después de este suceso los Estados Unidos lograron su cometido y miles de empresas multinacionales se instalaron generando de esa manera la continuidad de la mala distribución de la riqueza y un pueblo que vive en extrema pobreza.

Hoy a 31 años la historia se repite, el imperio gringo sigue queriendo invadir a las naciones latinoamericanas para apoderarse de sus riquezas y lograr el control político, cultural, militar y económico en todo el mundo. Su mejor manera de actuar ha sido derrocar a numerosos gobiernos extranjeros percibidos como hostiles, valiéndose de la formación de grupos insurgentes, campañas falsas de propaganda, golpes de Estados o  la invasión militar como lo hizo en Panamá y en otros tanto pueblos.

Su mayor interés se centra en pueblos hermanos como Cuba, donde le ha impuesto un bloqueo genocida de 60 años de implementación, intentado estrangular la economía del país caribeño, sin embargo, la respuesta del pueblo cubano  ha sido de lucha, resistencia y emancipación. Lo mismo ocurre  en Venezuela, donde Estados Unidos por las ansias de adueñarse del petróleo venezolano ha querido invadir al pueblo sudamericano valiéndose de las mismas artimañas, pero Venezuela les dio un golpe fuerte al reelegir como presidente a Nicolás Maduro para darle continuidad al proyecto revolucionario de Bolívar y Chavéz.

Nicaragua no está ajena a esta intervención estadounidense, donde se han originado acciones que conllevan a un golpe de Estado, mismas que han sido fallidas porque el pueblo nicaragüense tiene claridad de lo que representa la segunda etapa de la Revolución Popular Sandinista. Tal y como sucedió en Bolivia, donde después de las recientes elecciones  recuperaron la democracia y la paz, las cuales habían sido secuestradas por unos cuantos serviles al imperio norteamericano.

Por eso, este día, hacemos un llamado a los pueblos del mundo, a que continuemos alertas porque el imperio gringo no parará hasta lograr sus objetivos de dominación. A que resistamos ante cualquier intento de desestabilización, a que defendamos lo que es nuestro. Porque nadie tiene derecho a intervenir en los asuntos internos de ningún país. A que sigamos respondiendo en las urnas, en las calles, porque la soberanía popular es más fuerte que cualquier acto de saqueó y opresión.

Como Coordinadora Latinoamericana  de Organizaciones del Campo – CLOC-Vía Campesina les invitamos a que seas parte de nuestra campaña “Pueblos Solidarios, Pueblos Soberanos”  porque la solidaridad entre los pueblos es clave para avanzar en la construcción de la patria grande.

Managua 20 de diciembre 2020

Détention arbitraire et coup monté judiciaire contre les dirigeants paysans membres de CNA

Communiqué de solidarité et dénonciation publique de détention arbitraire et coup monté judiciaire contre les dirigeants paysans membres de la coordination nationale agraire – cna – organisation membre de la cloc lvc colombie

16 décembre 2020

L’intensification de la violence et la stigmatisation du mouvement social en Amérique du Sud s’est profondément exacerbé. Malgré la pandémie, les actes de dépossession, la stigmatisation, la violence continuent dans des pays comme le Paraguay, le Brésil, le Chili, le Pérou et la Colombie et de mani’re générale dans les pays de la région. Des pays marqués par une logique d’éradication des mouvements de résistance de la paysannerie, des étudiants, des travailleurs et en général de l’organisation sociale.

Dans le contexte actuel, la Colombie est un des pays qui compte le plus d’assassinats, de massacres de violence et de stigmatisation généralisée contre les dirigeant.e.s sociaux. Même si un accord de paix, censé octroyer des temps de concertation et mettre un terme à la violence, a été signé il y 4 ans, le gouvernement actuel n’a pas eu la volonté politique d’appliquer et de développer les éléments négociés dans l’accord. Et aujourd’hui, une grande partie du pays se trouve de nouveau en proie à une violence perpétrée par des groupes illégaux et paramilitaires sur le territoire. À tout cela s’ajoute l’augmentation du nombre de persécutions à l’encontre de l’organisation de la paysannerie, le déplacement des communautés et l’accusation mesquine de la part d’entités judiciaires envers des dirigeants sociaux pour des « délits » qui au final ne font que grossir la liste de ce que l’on appelle les faux-positifs judiciaires.

C’est pour cette raison que nous nous permettons de dénoncer la détention arbitraire de trois dirigeants renommés de la Coordination Nationale Agraire (Coordinación Nacional Agraira – CNA Colombie), une organisation membre de la CLOC LVA International. Cette détention a été réalisée le 15 décembre 2020 par le Bureau du procureur général de Colombie. Les trois détenus sont : Adelso Gallo, célèbre dirigeant social et paysan de la région centre-ouest de Colombie. Teófilo Acuña, dirigeant paysan et porte-parole du processus organisationnel que réuni les communautés paysannes, dépossédées de leurs terres, les pêcheurs, les miniers et agriculteurs. Et Robert Daza, dirigeant paysan du nord de Nariño, ex-président de la CNA, et promoteur des Territoires Ruraux Agroalimentaires au niveau national.

La CLOC- Vía Campesina apporte toute sa solidarité à la CNA-Colombie et nous manifestons notre profond rejet contre toute les actions qui criminalisent le mouvement social et populaire colombien. Ainsi, nous exigeons que les autorités chargées de protéger les droits des citoyens colombiens prêtent une attention toute particulière à ces évènements. Nous appelons les organismes de droits humains et les organisations populaires à ne pas baisser la garde et à rester attentives face à la situation critique que subissent nos mouvements de la paysannerie dans le monde en matière de droits humains.

Construire la Solidarité, la Résistance et l’Espoir entre les peuples !

DETENCIÓN ARBITRARIA Y MONTAJE JURDICIAL A DIRIGENTES CAMPESINOS DE CNA

COMUNICADO DE SOLIDARIDAD Y DENUNCIA PÚBLICA DE DETENCIÓN ARBITRARIA Y MONTAJE JURDICIAL A DIRIGENTES CAMPESINOS INTEGRANTES DE LA COORDINACION NACIONAL AGRARIA – CNA- ORGANIZACIÓN DE LA CLOC LVC COLOMBIA

16 de diciembre del 2020


La intensificación de la violencia y la estigmatización del movimiento social en Suramérica se ha incrementado de manera abismal, la pandemia no ha sido obstáculo para que continúe el despojo, la estigmatización, la violencia en paises como Paraguay, Brasil, Chile, Perú, Colombia y en general la mayoría paises de la región bajo la lógica del exterminio de las resistencias del campesinado, de los estudiantes, de los trabajadores y en general de la organización social.


En esta ocasión Colombia es uno de los paises con mayor numero de asesinatos, masacres, violencia y estigmatización generalizada para los/as dirigentes y líderes sociales; a pesar de haber firmado hace 4 años un acuerdo de Paz donde se supondría tener tiempos de concertación y de cese de violencia, el actual gobierno no ha tenido la voluntad política de poder ejecutar y desarrollar los punto acordados y que hoy tienen a gran parte del país inmersos nuevamente en la violencia a cargo de grupos ilegales y de paramilitares en el territorio, estas acciones se suman al incremento de casos de persecución en contra de la organización campesina, el desplazamiento a comunidades y la acusación mezquina por parte de entes judiciales a dirigentes sociales de delitos que terminan siendo un número más de lo que es llamado falsos positivos judiciales.


Es por esta razón, que nos permitirnos denunciar la detención arbitraria por parte de la Fiscalía General de Nación de Colombia a tres (3) reconocidos dirigentes del Coordinador Nacional Agrario (CNA Colombia) organización miembro de la CLOC LVC Internacional el día 15 de diciembre del 2020. Estos son, Adelso Gallo reconocido líder campesino y social de la región centro oriente de Colombia, Teófilo Acuña líder campesino y vocero del proceso organizativo que reúne a comunidades campesinas, sin tierra, de pescadores, agro mineros y Robert Daza líder campesino del norte de Nariño, expresidente del CNA, impulsor de los Territorios Campesinos Agroalimentarios a nivel nacional.


Desde la CLOC- Vía Campesina brindamos toda nuestra solidaridad al CNA-Colombia y manifestamos nuestro más profundo rechazo a las acciones de criminalización del movimiento social y popular colombiano, así mismo exigimos a autoridades encargadas de proteger los derechos que estén atentas a estos hechos, e instamos a los organismos de derechos humanos y organizaciones populares a mantenerse atentos y alertas ante la crítica situación de derechos humanos que están afrontando nuestros movimientos campesinos a nivel internacional.


¡Construir Solidaridad, Resistencia y Esperanza entre los pueblos!

Continúa la persecución estatal y para-estatal contra CNA

Comunicado público: Continúa la persecución estatal y para-estatal contra el Coordinador Nacional Agrario

Bogotá, 16 de diciembre de 2020

Denunciamos y rechazamos la detención de los compañeros dirigentes campesinos Adelso Gallo, Teófilo Acuña y Robert Daza, quienes fueron capturados por el Estado colombiano en cabeza de la fiscalía en la ciudad de Villavicencio, el municipio de Barranco de Loba y la ciudad de Pasto respectivamente.


Adelso es un reconocido líder campesino y social de la región centro oriente de Colombia, siendo expresidente de la Asociación Nacional Campesina José Antonio Galán Zorro -ASONALCA- y en la actualidad hace parte de la Junta Nacional de nuestra organización.

Teófilo es un importante líder campesino y vocero de la Comisión de Interlocución del Sur de Bolívar, Centro y Sur del Cesar, proceso organizativo que hace parte del CNA y reúne a comunidades campesinas, sin tierra, de pescadores, agromineros y otras organizaciones sociales en Bolívar, Cesar, los Santanderes y el Magdalena, por mas de 20 años don Teófilo Acuña ha hecho parte del CNA en defensa de la vida y el Territorio.

Robert es un destacado líder campesino del norte de Nariño, expresidente del CNA, miembro del Comité de Integración del Macizo colombiano, impulsor de los Territorios Campesinos Agroalimentarios a nivel nacional, hace parte de la Junta Nacional y de la secretaría de Tierras, Territorios y Territorialidad del CNA, ha impulsado la defensa del agua y de la vida como parte de la junta de gobierno campesino del TECAM del norte de Nariño y sur del Cauca.


Los tres compañeros han sido voceros e interlocutores con el gobierno nacional a nivel local, regional y nacional y en el marco del decreto 870 de 2016 entre la Cumbre Agraria Campesina Étnica y Popular con el gobierno nacional.

Estas acciones persecutorias se suman a las acontecidas en los últimos meses y años contra nuestra organización campesina donde las fuerzas paramilitares, las disidencias de las FARC y el Estado colombiano, han asesinado a compañeros y compañeras en Cauca, Chocó y Putumayo, desplazado comunidades campesinas en el suroccidente colombiano y encarcelado líderes sociales, en Casanare, Arauca, Norte de Santander, Bolívar y Antioquia, en lo que se configura como terrorismo de Estado y guerra sucia contra las organizaciones sociales.

En este marco, se ha demostrado que el Estado colombiano en cabeza de la fiscalía y recibiendo dinero de empresas multinacionales usa las estructuras de apoyo de la fiscalía para perseguir al movimiento social y los liderazgos del país.

Exigimos que cese la persecución contra el Coordinador Nacional agrario, que sean puestos en libertad todos los líderes y lideresas sociales capturados injustamente y que son víctimas de falsos positivos judiciales.


Ser líder social no es delito.

Boletín Tierra Diciembre 2020

Desde la Coordinadora Latinoamericana de Organizaciones del Campo – CLOC-Vía Campesina te compartimos la edición diciembre 2020 de nuestra revista digital Boletín Tierra.

En esta edición hacemos un recuento de las acciones, retos, desafíos y logros de todas las organizaciones de la CLOC en este año 2020.

Además, también contiene noticias de las regiones que a pesar de las dificultades de este año los procesos de producción, formación y lucha no se han detenido.

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El Campesinado de la Región Caribe una Mirada Ante el Covid 19

El sector agropecuario tiene una gran importancia social y económica en el Caribe por lo que su impacto durante la pandemia ha quedado demostrado. A pesar de los desafíos que ha traído consigo el impacto del COVID 19, los campesinos, agricultores, trabajadores agrícolas, recolectores y pescadores han mantenido su gesta de ser trabajadores esenciales proveyendo alimentos sanos a los pueblos del Caribe. No obstante,  los gobiernos en vez de ofrecer beneficios y oportunidades de acompañamiento a quienes producen los alimentos en sus países, han preferido incrementar las importaciones de alimentos a favor del capital dejando a los trabajadores de la tierra aún más vulnerables.

Un conjunto de factores limita la agricultura campesina en países como República Dominicana, Puerto Rico y Haití ya que a pesar de la actividad constante de los campesinos, agricultores, y trabajadores agrícolas en alimentar al pueblo especialmente durante este momento de extrema necesidad, el Estado por otro lado se ha caracterizado históricamente por limitar el acceso a la tierra, el agua, las semillas, el crédito, la tecnología, el conocimiento y la vinculación con los mercados.

En los últimos años la capacidad productiva del sector agropecuario se ha visto amenazada por el desamparo de los gobiernos, el aumento de los costos de producción que se convierten en una baja rentabilidad de los cultivos, la falta de mercados y de financiamientos, todo ello resultado de la política económica de gobiernos que han privilegiado el libre comercio y como resultado se importan productos que campesinos producen localmente y que los obligan a competir, llevando a la quiebra a los pequeños y medianos productores que han sido abandonados a su suerte, lo cual nos plantea la necesidad de cambiar el modelo económico de uno que extrae de los bienes comunes naturales de los pueblos como si no hubieran límites mientras explota toda forma de vida por otro que ponga énfasis en el desarrollo rural, costero y urbano integral, que promueva justicia, equidad, participación ciudadana, transparencia, y priorice a las personas y al medioambiente por encima del capital.

A esto se suman las amenazas y vulnerabilidad a los efectos del cambio climático que desde el sector agropecuario lo sentimos muy de cerca con el impacto que dejan huracanes, tormentas tropicales, sequías, plagas, enfermedades epidemiológicas y hasta terremotos. Es por esto que la experiencia de Puerto Rico nos ha enseñado a trabajar desde el enfoque de la Recuperación Justa reconociendo que estos eventos extremos climáticos afectan a todos pero no a todos por igual y que además la recuperación por la que trabajamos es aquella que se realiza en apoyo mutuo, solidaridad, autogestión, organización e internacionalismo a través del esfuerzo propio, la colaboración y las alianzas.

La agricultura y la ganadería representan la fuerza laboral de más importancia en estos territorios teniendo más visibilización en Cuba por el aporte al país, sus campesinos, además de los aportes a los servicios ambientales fundamentalmente vinculados a la protección de los recursos hídricos: agua potable, agua para regadío y energía eléctrica.

La región caribeña con la excepción de Cuba se ha caracterizado en que a pesar de los aportes de los pequeños y medianos productores agropecuarios a la economía, la zona rural sigue siendo la que padece mayor exclusión manteniendo las desventajas en el acceso a los servicios públicos básicos como salud, educación, agua potable, comunicación terrestre y tecnológica y siguen siendo lo que produce un aumento en los niveles de pobreza. Ante este desafío, las organizaciones de la CLOC-Vía Campesina en la región se han mantenido activas construyendo poder, organizando iniciativas educativas, de apoyo y acompañamiento a familias campesinas.

Muchas de las áreas rurales en el Caribe han ido disminuyendo su población y actividad agrícola por el abandono del Estado a sus necesidades y los servicios esenciales que proveen. Los jóvenes, las mujeres, los envejecientes y las personas que no se conforman con una identidad de género binaria han sido de las personas más afectadas y muchos han tenido que emigrar a las periferias de ciudades teniendo que incursionar en trabajos informales de todo tipo para poder subsistir.

En Haití, República Dominicana y Puerto Rico, desde los cimientos de la familia ha sufrido una desgarradora desintegración y ha sucumbido víctima de la violencia intrafamiliar y de género, de las drogas y la inseguridad ciudadana, siendo las mujeres las que han llevado la peor parte de esta problemática con los maltratos, los femicidios, los embarazos en adolescentes, la doble carga de trabajo y el casamiento a temprana edad.

Con esto también se agrava la falta de oportunidades a la juventud, que viene perdiendo las esperanzas y solo aspiran a dejar su patria y emigrar hacia un futuro incierto en sociedades que están caracterizadas por la explotación, la xenofobia y el racismo que repudiamos y que tuvo su más reciente y desgarradora expresión con el asesinato del afrodescendiente George Floyd en Minneapolis, EEUU entre otros casos que ocurren a diario también en América, Europa y otras partes del mundo.

En Haití, un problema que enfrenta la población es la falta de agua potable y para el consumo humano. Esto se vuelve una dificultad más fuerte ante el contexto de la pandemia que acontece.

En los pueblos del Caribe la población carece de información veraz del verdadero número de infectados y quienes son para poder mantener el control personal y social oportuno para evitar ser afectada. Además, se han suministrado pruebas defectuosas que inducen a falsos resultados poniendo en un riesgo mayor a la población ya vulnerable. Actualmente el número de casos ha ido en alza y el número de contagiados y muertos en aumento.

Las medidas tomadas por los gobiernos no llegan a segmentos importantes de las poblaciones más vulnerables como son: sectores del campesinado, obreros agrícolas y de la construcción, y los trabajadores informales, entre otros.

Además, se agrega una situación económica a la población que tiene que invertir en la compra de materiales de protección lo que agrava su condición de escasez para poder obtener los artículos básicos de consumos. Debido a esta situación, las organizaciones de la CLOC-Vía Campesina del Caribe han distribuido equipo sanitario y de seguridad a sus bases, mantenido abiertos mercados campesinos, llevado a cabo orientaciones y talleres junto epidemiólogas y profesionales de la salud, y creado infográficas que orienten sobre las mejores prácticas en las fincas y parcelas de producción durante el contexto del COVID 19.

Los desafíos que hemos mencionado limitan en forma considerable las posibilidades de la población para QUEDARSE EN CASA PERO NO EN SILENCIO, así como también para una recuperación económica y social a mediano y largo plazo que sea equitativa y justa para las comunidades que han sido más golpeada. No obstante, a pesar de las necesidades que enfrentamos desde los pueblos del Caribe continuamos trabajando responsablemente y llevando a cabo las medidas sanitarias y salubristas necesarias para vivir con la pandemia.

Nuestras organizaciones estamos comprometidas a reaccionar y actuar responsablemente en procura de que nuestros países  den un salto hacia una verdadera Recuperación Justa, donde impere la justicia, los derechos ciudadanos y podamos construir una sociedad equitativa, democrática y libre, para lo cual debemos continuar convocándonos para profundizar el diálogo y las alianzas que permitan buscar caminos alternativos, recogiendo y demandando los planteamientos y necesidades de los distintos sectores populares y democráticos  de esta región.

Este momento es fundamental para fortalecer el internacionalismo y levantar nuestras banderas de lucha  las cuales implica  acciones tales como: a) campaña de acceso a tierras, suministro de semillas y beneficios agrícolas en coordinación con las organizaciones y las entidades responsables de la agricultura en los países caribeños, b) plan de reparación y construcción de caminos vecinales; infraestructuras de riego, incluyendo perforación de pozos, instalación y reparación de electrobombas; construir reservorios, canales de riego, orientado a mejorar la producción, elevar la productividad y eficientar el recurso agua, c) en el contexto del COVID 19 constituir espacios o comités de prevención y apoyo a nivel provincial y comunitario, incorporando a las organizaciones campesinas y otras de la sociedad civil, d) establecer un programa de compra de producción agropecuaria a pequeños y medianos productores para garantizar abastecer los mercados y vender a precios justos; suplir las compras públicas que demanden las instituciones y disminuir la especulación de intermediarios, e) velar por la puesta en ejecución de los Planes Nacionales de Agricultura Familiar donde se garantice la inversión y planificación de la producción nacional con la participación del campesinado, desde una propuesta agroecológica y de soberanía alimentaria, f) campaña de Recuperación Justa y apoyo mutuo entre los pueblos del Caribe ante los retos del cambio climático, g) mantener la coordinación de actividades alrededor de los días de acción de la CLOC y La Vía Campesina Internacional, h) mantener los esfuerzos educativos a través de las Brigadas Agroecológicas y de Apoyo Mutuo, las Escuelas Agroecológicas Campesinas, los Institutos Agroecológicos Latinoamericanos y la Metodología Campesino a Campesino, i) e Incentivar la producción en la población agrícola y pecuaria en las diferentes zonas que garanticen la soberanía alimentaria de las familias campesinas de las comunidades, pueblos y provincias.

Por último, desde la Región Caribe reafirmamos los siguientes puntos:

  1. Garantizar el respeto pleno a la igualdad de género, los derechos fundamentales de toda la población y de una vida libre de violencia y de inseguridades.
  2. Destinar mayores recursos para atender a la población más empobrecida y afectada por el COVID-19, organizando para garantizar un ingreso digno para la sobrevivencia.
  3. La implementación de presupuestos gubernamentales de forma participativa, con enfoque de género y de derechos.
  4. Garantizar los derechos universales a la salud y educación de calidad en forma gratuita.
  5. Que sea frenada la corrupción que impera en la administración pública.
  6. Apoyo con orientación sobre protocolo de prevención y tratamiento del virus COVID 19.
  7. Levantar informaciones del estado de salud y condiciones sociales y económicas de las familias en especial las más vulnerables en el contexto rural.
  8. Entregar informaciones a la población en lenguaje accesible en forma masiva tanto física como electrónica.
  9. Destinar en forma directa y sin trabas de intermediación mayores recursos a pequeños negocios locales para su recuperación, protección y generación de empleo para la comunidad.
  10. Rescindir los contratos de tierra con los consorcios internacionales del agronegocio pudiendo ser integrada a una reforma agraria con programa de beneficios y acompañamiento que vaya en beneficio de los campesinos y campesinas de los países caribeños.