Convocatória para o VI Congresso da CLOC

28 de abril de 2014

logo CLOC rojobA Coordenadora latinoamericana de Organizações do Campo CLOC-VC animada de acionar as forças organizadas e das grandes batalhas políticas que vêm se dando a mais de 20 anos, para construir uma nova sociedade desde nossas identidades de mulheres e homens do campo, convocamos a todas as organizações membras com força e mística, a dar início ao processo que nos conduzirá a realização do nosso VI Congresso Continental, que será precedido pela V Assembleia de Mulheres do Campo e pela IV Assembleia da Juventude Rural, atividades que se realizarão entre os dias 10 e 17 de Abril de 2015 na Argentina.

A Coordenadora latinoamericana de Organizações do Campo é uma das mais altas expressões dos grandes ideais e de lutas organizadas de milhões de camponeses e camponesas da América Latina e Caribe que impregnadas dos grandes legados de luta e resistência de nossos irmãos indígenas, das e dos trabalhadores da cidade, dos pecadores, das batalhas juvenis e as lutas estudantis, das resistências de nossos povos indo-afro-americanos realizaremos nosso VI Congresso avançando na elaboração política de nossa proposta rumo a nova sociedade, onde a Soberania Alimentar sustentada na concretização de Reformas Agrárias Integrais e Populares nos devolva a alegria e a convicção soberana de continuar trabalhando e cuidando a mãe terra para produzir os alimentos que nossos povos requerem e que a humanidade necessita para garantir seu desenvolvimento.

O VI Congresso impulsionará com força a unidade, construindo e fortalecendo alianças ao calor das lutas e das resistências dos movimentos sociais e das e dos camponeses e dos assalariados do campo contra o capitalismo e suas políticas neoliberais, resistindo aos sistemas produtivos em monocultivos, ao uso intensivo de tecnologia e agrotóxicos, que destroem nossa biodiversidade e acabam com a vida e a saúde do povo.

Assim também continuará estimulando através de centenas de formas criativas, a defesa incansável e a luta tenaz por terra e territórios, pelo nosso direito soberano de produzir, cuidar e desenvolver nossas sementes e agricultura camponesa que hoje está em perigo, porque o capitalismo e as transnacionais com sua política imperialista fomentam a demanda internacional como o principal mecanismo de desvinculação dos povos de sua soberania nacional e de sua soberania alimentar.

Nosso VI Congresso se fundamentará em um intenso debate desde as bases em torno da construção do nosso projeto político popular, ampliando nossos processos de formação e de geração de propostas para Políticas Públicas baseadas na Soberania Alimentar, nos direitos das e dos camponeses, em nossas práticas camponesas fundamentadas na agroecologia.

O VI Congresso chama as organizações a realizar múltiplas atividades para juntos fortalecer e ampliar a nossa articulação continental, no marco das novas expressões políticas e as alternativas dos setores populares. Nosso desafio neste ano de Congresso supõe um processo sustentado de organização e articulação em cada uma das regiões e países. Durante todo este período se realizarão jornadas de mobilização e de solidariedade. Reforçaremos as lutas contra a constante e progressiva criminalização dos movimentos sociais e das lideranças de nossas organizações.

Defenderemos a terra das indústrias depredadoras, protegeremos o meio ambiente, seguiremos combatendo e lutando contra o modelo neoliberal e os governos aliados do imperialismo yanqui e das empresas transnacionais, continuaremos combatendo as tentativas de militarizar nosso continente, cujo propósito é frear os processos de mudanças sociais.

O caráter do congresso será massivo, participativo, autônomo, propositivo a partir de um processo intenso de formação nas organizações do campo.

Frente a isto, teremos como desafios:

1 – Fortalecer a participação e organização em nossas bases,

2 – Aprofundar a formação sociopolítica de nossos dirigentes e militantes, com plena inclusão de mulheres e jovens, garantia de nosso presente e futuro de luta,

3 – Estabelecer alianças para os desafios desta etapa, tendo em conta que o modelo tem impactado fortemente nos e nas trabalhadoras do campo e da cidade, propiciando o momento oportuno então, para reafirmar nossa aliança de classe.

4 – Fortalecer os movimentos sociais do continente que no marco da ALBA, da CELAC e dos novos processos de integração, sejamos referencia e garantia de participação organizada do povo nas decisões e nas estratégias de integração e complementaridade entre nossas nações e povos.

5 – O desenvolvimento do VI Congresso tem que estar impregnado do impulso estabelecido em nossa VI Conferencia Internacional da Via Campesina: derrotar as transnacionais, lutar contra a OMC, manter as campanhas contra todo tipo de violência contra as mulheres no campo.

Ratificamos nossa solidariedade e compromisso com a Cuba Socialista, saudamos com emoção a heroica luta e resistência do povo e Governo da Venezuela às campanhas subversivas promovidas pelo império contra os governos progressistas. Saudamos as organizações membras da CLOC – Via Campesina e indígenas, que levantam as bandeiras de resistência e rebeldia na Guatemala e Bajo Aguan em Honduras e lutam por construir um país justo e livre. Saudamos as grandes mobilizações e os esforços de organizações da Colômbia que frente a enormes adversidades têm se levantado com força e dignidade para reivindicar a paz. Saudamos as lutas e manifestamos nossa ampla solidariedade aos camponeses de Curuguaty no Paraguai.

O VI Congresso Continental das Organizações do Campo está chamado a continuar intensificando as lutas pela reforma agrária e pela soberania alimentar, contra a apropriação e a privatização da água e da natureza e pela defesa de nossas terras, territórios e das sementes camponesas e indígenas, geradas numa relação de amor com a natureza, com a Mãe Terra, que nos indica os caminhos para o Bem Viver.

CONTRA EL SAQUEO DEL CAPITAL E DEL IMPÉRIO, AMÉRICA LUCHA!

POR LA TIERRA E LA SOBERANIA ALIMENTARIA DE NUESTROS PUEBLOS,

AMÉRICA LUCHA

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Colombia: Inicio la movilización y Paro Agrario, Campesino, Étnico y Popular

29 de abril de 2014

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Comunicado a la opinión pública

1. Las 11 organizaciones y movimientos que convergemos en la Cumbre Agraria: Campesina, Étnica y Popular aceptamos el mandato de nuestra reunión del pasado 15, 16 y 17 de marzo, de ir a jornadas de movilización y paro agrario motivada por el incumplimiento de los acuerdos por parte del gobierno, la mala política económica en el sector agropecuario y por la respuesta efectiva a los 8 puntos de nuestro pliego de exigencias.

2. Es de público conocimiento, que las organizaciones que estamos en la Cumbre Agraria tenemos mesas de negociación separadas con el gobierno nacional, y que llevamos 8 meses sentados sin que hasta el momento la parte gubernamental de respuesta satisfactoria a nuestras demandas. Por el contrario hemos asistido a una estrategia del gobierno de dilatación y desgaste, sin llegar a un solo acuerdo, como es el caso de la Mesa de la MIA, casi ningún acuerdo en la mesa del Catatumbo, y pocos avances en la mesa con la MINGA Indígena, además de las 13 mesas de negociación departamental que se instalaron en el Paro Agrario del 2013. Las mesas y organizaciones indígenas, negras, campesinas y populares que convergemos en la Cumbre Agraria le hemos propuesto al gobierno nacional que se instale una Mesa Única Nacional que aborde nuestras exigencias y que adelante el cumplimiento a unos acuerdos mínimos que permitan alcanzar las confianzas que no se han dado hasta la fecha.

3. Informamos que a partir del 28 de abril y de manera ascendente y escalonada se desarrollará esta jornada nacional de movilización y paro. Nuestro carácter es diverso: nos manifestamos los pueblos indígenas, comunidades negras, organizaciones campesinas y populares. En el marco de nuestra coordinación en la Cumbre Agraria, reportamos acciones de protesta en los departamentos del Cesar, Norte de Santander, Santander, Huila, Casanare y Arauca.

4. Enviamos desde el conjunto de la Cumbre Agraria nuestro saludo solidario y de moral para las comunidades que se siguen sumando a la jornada de movilización y paro, de igual forma llamamos a todas las organizaciones sociales y populares a coordinar las acciones de movilización y protesta por el buen vivir y la paz con justicia social, mayor anhelo del pueblo colombiano. Convocamos a sumarnos masivamente desde fábricas, empresas, barrios, universidades, colegios, parques y todos los rincones a llenar las calles el próximo 1 de mayo, en la jornada de movilización de los trabajadores.

5. Precisamos que la comisión de vocerías de Cumbre Agraria ha tenido a la fecha 2 encuentros y acercamientos con el gobierno nacional, la última el pasado 11 de abril, con presencia del presidente Juan Manuel Santos. La última comunicación para convocarnos una reunión, la recibimos mediante carta firmada por el Ministro del Interior, Aurelio Irragori, donde se nos propone que nos volvamos a encontrar el miércoles 30 de abril a las 10 am en las instalaciones de la entidad precedida por el citado ministro. De nuestra parte confirmamos la asistencia a dicho encuentro, y la voluntad para seguir desarrollando acercamientos y exploraciones con el gobierno nacional para llegar a acuerdos respecto a nuestras exigencias. Las jornadas de protesta, no obstante, continuarán hasta que no veamos avances y compromisos reales por parte del gobierno, como mencionamos en el punto 2.

6. Rechazamos tajantemente las acciones arbitrarias contras las organizaciones y comunidades que se vienen vinculando a nuestra convocatoria de movilización y paro, a la vez que exigimos a las entidades del Estado detener toda acción dirigida a criminalizar, estigmatizar y limitar el derecho legitimo de organización, movilización y protesta. Llamamos a las organizaciones de derechos humanos y comunidad internacional a tomar nota de cada acción contra los derechos humanos de las comunidades y organizaciones movilizadas donde el Estado es el único responsable.

Comisión Política
Cumbre Agraria: Campesina, Étnica y Popular
Colombia, 29 de abril de 2014

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Argentina: Solidaridad de la CLOC Vía Campesina con Fernando Esteche y Boli Lescano

29 de abril de 2014

quebracho.jpgDesde la Coordinadora Latinoamericana de Organizaciones del Campo, Vía Campesina, (CLOC-VC) expresamos nuestra solidaridad con los compañeros del Movimiento Quebracho injustamente condenados y nos sumamos a los pedidos de indulto y libertad. Sumando los esfuerzos de nuestra campaña Continental por la libertad de los presos políticos.

En el marco de las actividades por el lanzamiento del VI Congreso Continental de la CLOC-VC, que se llevaron a cabo en Buenos Aires desde el 22 al 25 de abril, una delegación de la Comisión Internacional de CLOC Vía Campesina visitó a Fernando Esteche y Boli Lescano en el Penal de Ezeiza.

En representación de la Comisión política Continental de la CLOC -VC, referentes del Movimiento de los trabajadores rurales Sin Tierra (MST) de Brasil, del Mouvman Peyizan Papay (MPP) de Haití, y del Movimiento Nacional Campesino Indígena (MNCI) de Argentina se reunieron con los compañeros de Quebracho para expresar su solidaridad e interiorizase sobre la situación.

Además de compartir miradas sobre la coyuntura nacional y latinoamericana y las perspectivas de los Movimientos Populares.

En abril de 2007 en el marco de un reclamo docente en la provincia Argentina de Neuquén, el gobierno provincial ordenó la represión en la que fue asesinado Carlos Fuentealba, docente y sindicalista. En todo el país se realizaron movilizaciones y escraches para exigir cárcel a los responsables políticos.

Por las acciones que se realizaron en Buenos Aires, frente al local de quien fuera Gobernador de Neuquen Jorge Sosbich, se montó una causa contra los compañeros Esteche y Lescano, el poder judicial mostró una vez más su carácter de clase y los condenó a prisión luego de varias irregularidades en el proceso, mientras que el Gobernador que dio órdenes de reprimir y asesinar a un docente continúa en Libertad.

Por la Tierra y la Soberanía de Nuestros Pueblos
América Lucha!

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Republica Dominicana: XII Encuentro Nacional de Jóvenes

29 de abril de 2014

ANC_-_BANDEROLA_24.jpgCon la participación de mas de 4oo jovenes de todo el pais de RD. se celebro este encuentro con el tema «Por la equidad de genero y el medio ambiente» la participacion de la juventud campesina fue reelevante en el mismo, es importante destacar que conto con la presencia y participacion de las embajadas de los paises del ALBA

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Chile: Comunicado de los presos políticos mapuche en huelga de hambre y Movilización en todos los territorios

29 de abril de 2014

mapuches29abr.jpg«Frente a la indolencia del gobierno y al llamado de los presos políticos mapuche en huelga de hambre a manifestarse en todos los territorios hacemos un llamado a participar de la jornada de movilización del martes 29 en las ciudades de Temuko, Concepción y Santiago. SANTIAGO: Frontis Biblioteca Nacional 18:00 hrs. TEMUKO: Plaza del Hospital Dagoberto Godoy 11:00 hrs. CONCEPCION: Plaza Tribunales 18:00 hrs. PUERTO MONTT: Plaza de Puerto Montt 12:00 hrs. SUECIA – ESTOCOLMO Plaza de la ciudad antigua de Estocolmo 18:00 hrs

Los presos políticos mapuche en huelga de hambre de la cárcel de Angol, (Chile) damos a conocer a la opinión pública local, nacional e internacional lo siguiente.

Kiñe: Señalar nuevamente que nuestra huelga seguirá firmemente hasta las últimas consecuencias ya que hasta el momento no existe la voluntad del gobierno de querer solucionar nuestro petitorio.

Epu: Anoche alrededor de 02:00 de la madrugada, tuvimos una descompensación en nuestro estado de salud, debiendo gendarmería de este penal llevarnos hasta el centro asistencial de Angol, Leonardo Quijón y Cristian Levinao, sufriendo dolores de cabeza, mareo, dolor de pecho, calambre de pierna, quedando en algún momento totalmente dormido por esta descompensación, momento después nuestro peñi Jose Mariano Llanca Tori también fue llevado hasta el hospital, debido a su enfermedad que le acompleja, esta vez por calculo a la vesícula. Recordando que hasta esta altura llevamos 19 días en huelga de hambre.
Küla: Debido a la indolencia de este gobierno, hacemos el llamado como presos políticos mapuche en huelga de hambre a manifestarse, ya sea, mañana acudiendo a la visita masiva desde las 10:00 hrs. en adelante en la cárcel de Angol y este martes 29 de abril en las marchas que se van a realizar en Santiago, Concepción y Temuco.

Meli: Decirle a este gobierno a que se haga responsable por nuestro petitorio, ya que fueron ellos quienes nos condenaron con su persecución, criminalización, hostigamiento y a la vez utilizando testigos protegidos y adhiriéndose a los montajes realizado por la fiscalía, en especial por el fiscal anti mapuche Luis Chamorro Días, vulnerando el derecho a una defensa justa y sobrepasando sus propios convenios realizados internacionalmente.

Kechu: Dejar en libertad de acción a las comunidades en resistencia y los movimientos sociales que sensibilizan con nuestra justa causa, realizando cualquier tipo de acción en apoyo a nuestra huelga de hambre.

Libertad a los presos políticos mapuche!!!!!!!!

No más montajes judiciales!!!!!

Desmilitarización de nuestro territorio!!!!!!
Marrichiwew!!!

La jornada de movilización por los presos políticos Mapuche en huelga de hambre es abierta así que los invitamos a hacer patente el llamado de los ppm y manifestarse en todos los territorios.
¡WEWAIÑ!

Fuente: Werkenk

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Brasil: En Paraná el MPA apoya la lucha por la reapertura de escuela del Campo

28 de abril de 2014

DSC060491En la mañana de hoy, el grupo de base del Movimiento de los Pequeños Agricultores del Asentamiento Silvérios, municipio de Pinhão –PR, se reunió para discutir la reapertura de la Escuela Municipal Rural Nuestra Señora de la Salette, en la Comunidad.

El asentamiento Silvérios es fruto de la lucha del Movimiento de los Trabajadores Rurales sin Tierra, que conquistó la tierra hace más de 20 años. En el asentamiento fue estructurada la Escuela que fue nucleada en el último año.

La escuela tenía más de 30 estudiantes del 1o a 5o año y además un grupo de alfabetización de adultos. El local también sirve de espacio para reuniones, celebraciones, encuentros, festividades y se configura como punto de referencia para la salud y centro de articulación del asentamiento.

Las familias campesinas que viven en la región presentan dificultades generadas por el cierre de la Escuela. En los días de lluvia los niños no pueden ir a la escuela por falta de transporte escolar; en la última semana hubo una campaña de vacunación en la región y el equipo de salud del municipio no fue hasta la comunidad. La gente percibió que el cierre de la escuela trajo algunas dificultades para la comunidad.

Para Rafael Vaz, miembro de la coordinación Estatal del MPA, “el cierre de la escuela trae muchos daños para la comunidad, no sólo en relación a la educación en las aulas sino en el conjunto de la vida orgánica de la comunidad. ¡La lucha por la reapertura de la escuela es muy importante y el MPA no medirá esfuerzos para colaborar con la comunidad!”, dijo el compañero.

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Perú: Pronunciamiento CLOC-PERU

28 de abril de 2014

En defensa de la agricultura sostenible, la alimentacion saludable, y la madre tierra

logoandina.jpgExigimos al presidente de la república no aprobar ley que permite importacion de plaguicidas

La Confederación Nacional Agraria, (CNA); la Federación Nacional de Mujeres Campesinas Artesanas Indígenas Nativas y Asalariadas del Perú (FENMUCARINAP); y la Confederación Campesina del Perú, (CCP), integrantes de la Coordinadora Latinoamericana de Organizaciones del Campo – VIA CAMPESINA, como organizaciones representativas de las familias campesinas indígenas en el Perú, nos dirigimos al Presidente de la República, Ollanta Humala Tasso; y a las autoridades públicas competentes en materia de agro, salud y ambiente, para expresar lo siguiente:

Mientras en otros países en pro de la salud pública y la naturaleza, las regulaciones para el uso de agrotóxicos son cada vez más severas, ya que está comprobado su nocividad en la vida humana por ser agentes de contaminación, nuestro país ha dado un salto atrás con la reciente aprobación en el Congreso de la República de la Ley que facilita la importación de plaguicidas.

La ley en mención, fue presentada por la Comisión Agraria, y propone la simplificación de los procedimientos así como la reducción de costos para que los agricultores puedan importar directamente plaguicidas genéricos de uso agrícola, con el sustento de que de que fortalecerá la competitividad en la producción agrícola, sin importar los efectos adversos de estos químicos en la salud de los propios agricultores, sus familias, los consumidores, así como afectación a los suelos agrícolas.

A esta preocupante medida se suma la demanda de la AGAP, asociación de agroexportadores que exige la suspensión de la Decisión 436 de la CAN, que era la norma que regulaba el uso y control de los plaguicidas químicos desde el año 2002. Con la suspensión de esta norma y la promulgación de la Ley, lo que estos agricultores pretenden es evadir las evaluaciones exigidas para su registro sin valorar los costos en la salud y en el ambiente y tener carta libre para el uso de los nocivos plaguicidas, sin una instancia que controle su uso.

La Decisión 436 es una norma de suma importancia, ya que luego de varios años de trabajo los cuatro países de la Comunidad Andina de Naciones la aprobaron con el fin de proteger la vida, la salud y el goce de un ambiente sano, justamente para darle a las autoridades en materia de salud, ambiente y sanidad vegetal un instrumento que permite evaluar los plaguicidas y restringir su uso.

Frente a lo expuesto, exigimos que al Presidente Ollanta Humala Tasso, en cumplimiento de su rol de salvaguarda de la salud de las familias, no apruebe la Ley que modifica la Ley de Sanidad Agraria (Ley 1059).

De aprobarse esta Ley, además de estar poniendo en riesgo la salud de millones de consumidores, se estará perjudicando a miles de familias campesinas que venimos luchando por una agricultura sostenible y una alimentación saludable; esta norma permitirá una intensificación del uso de plaguicidas tóxicos, perjudicando incluso a la tan apoyada agroexportación, que cada vez tiene controles de calidad que rechaza los productos en los que se encuentra restos de estos químicos.

El uso indiscriminado y excesivo de agrotóxicos es parte del sistema de producción a gran escala que se constata como insostenible, de alta contribución a los gases de efecto invernadero, fuente principal de causa del efecto invernadero y del Cambio Climático. Acercándose la Cumbre Mundial sobre Cambio Climático (COP20) que se celebra en Perú, no se puede pretender tener una política coherente e integral de lucha contra el Cambio Climático como país y obviar o no considerar todos los factores que influyen de forma importante en dicha problemática, entre ellos el modelo de producción agropecuario.

No es coherente destinar cantidades enormes de dinero a mitigar y adaptarse a las consecuencias del cambio climático, y no hacer los mismos esfuerzos en prevenirlo y proteger los modelos de producción sostenibles que ya tenemos en el país, vinculados con la agricultura familiar sostenible y los sistemas de producción campesina e indígena.

Por otra lado, desde la articulación nacional de la CLOC-VIA Campesina en el Perú, hacemos un llamado a todos los colectivos, organizaciones agrarias, productores ecológicos, y consumidores, ha hacer frente a esta iniciativa de Ley que ocasionara en el futuro irreversibles daños ambientales, sociales y económicos, y que además tendrán unos altísimos costos para el Estado derivados de ellos, que no se están valorando y que terminarán pagando los ciudadanos. (contaminación, enfermedades, etc.).

Cabe precisar las organizaciones campesinas unidas en la CLOC-Via Campesina, hemos iniciado una gran Campaña Mundial contra los agrotóxicos y por la vida, la cual busca denunciar la estrecha relación entre los agrotóxicos y las distintas consecuencias del modelo agroindustrial, en la salud, la contaminación y la dependencia económica.

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Paraguay: Comunicado de MCNOC a la opinión pública nacional e internacional

28 de abril de 2014

logomcnoc.jpgDenunciamos la detención y remisión en la cárcel de varios compañeros; Mariano Ayala, Roque Insfran Martínez, Antonio Duarte Legal y Daniel Pérez Gómez, son de Pte. Hayes del Asentamiento Remansito; desde el viernes están recluidos en la penitenciaría de Tacumbu y el compañero Milciades Atiensa del distrito de Alto Vera, Dpto. de Itapúa, actualmente se encuentra detenido en la comisaría de María Auxiliadora del Distrito de Tomas R. Pereira.

Lastimosamente continúa la persecución y la criminalización a los luchadores sociales porque todos estos compañeros, su apresamiento y encarcelamiento se encuadran dentro de una maniobra fiscal, judicial y policial. En total falta de razonabilidad e incorrecta interpretación, que transgrede los derechos fundamentales establecidos en nuestra carta magna.

Exigimos la libertad de los compañeros y el cese a la persecución política con atropellos y prepotencia por parte de varios fiscales, contra nuestros compañeros que luchan por la defensa de la vida y los intereses comunitarios

¡! Cese de la criminalización a la lucha social!!

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Convocatoria hacia el 6to Congreso de la CLOC

28 de Abril de 2014

Llogo CLOC rojoba Coordinadora Latinoamericana de Organizaciones del Campo CLOC-VC embebida del accionar de nuestras fuerzas organizadas y de las grandes batallas políticas que viene dando hace más de 20 años, por construir una nueva sociedad desde nuestras identidades de mujeres y hombres del campo, convocamos a todas las organizaciones miembros con fuerza y mística a dar inicio al proceso que nos conducirá a la realización de nuestro VI Congreso Continental, el que estará precedido de la Vº Asamblea de las Mujeres del campo y la IVº Asamblea de la Juventud Rural, actividades que se realizarán entre el 10 y el 17 de Abril de 2015 en Argentina.

La Coordinadora Latinoamericana de Organizaciones del Campo es una de las más altas expresiones de los grandes ideales y de las luchas organizadas de millones de  campesinos y campesinas de América Latina y el Caribe que impregnadas de los grandes legados de lucha y resistencia de nuestros hermanos indígenas, de las y los trabajadores de la ciudad, de los pescadores, de las batallas juveniles y las luchas estudiantiles, de las resistencias de nuestros pueblos indo-afro-americanos realizaremos nuestro VI Congreso avanzando en la elaboración política de nuestra propuesta hacia una nueva sociedad, donde la Soberanía Alimentaria sustentada en la concreción de Reformas Agrarias Integrales y Populares nos devuelva la alegría y la convicción soberana de continuar trabajando y cuidando la madre tierra para producir los alimentos que nuestros pueblos requieren y que la humanidad necesita para garantizar su desarrollo.

El VI Congreso impulsará con fuerza la unidad, construyendo y fortaleciendo alianzas al calor de las luchas y de las resistencias de los movimientos sociales y de las y los campesinos y de los asalariados del campo contra el capitalismo y sus políticas neoliberales, resistiendo los sistemas productivos de monocultivos, el uso intensivo de tecnología y de agrotóxicos, que destruyen nuestra biodiversidad y acaban con la vida y la salud del pueblo,

Así también continuará estimulando a través de cientos de formas creativas, la defensa incansable y la lucha tenaz por la tierra y los territorios, por nuestro derecho soberano a producir, cuidar y desarrollar nuestras semillas y la agricultura campesina que hoy está en peligro, porque el capitalismo y las trasnacionales con su política imperialista fomentan la demanda internacional como el principal mecanismo de despojo a los pueblos de su soberanía nacional y de su soberanía alimentaria.

Nuestro VI Congreso se fundamentará en un intenso debate desde las bases en torno a la construcción de nuestro proyecto político popular, ampliando nuestros procesos de formación y de generación de propuestas para Políticas Públicas basadas en la Soberanía Alimentaria, en los derechos de las y los campesinos, en nuestras prácticas campesinas fundamentadas en la agroecología.

El VI Congreso llama a las organizaciones a realizar múltiples actividades para juntos fortalecer y ampliar nuestra articulación continental, en el marco de las nuevas expresiones políticas y las alternativas desde los sectores populares. Nuestro desafío en este año de Congreso supone un proceso sostenido de organización y articulación en cada una de las regiones y los países. Durante todo este periodo se realizarán jornadas de movilización y de solidaridad. Reforzaremos las luchas contra la constante y progresiva criminalización de los movimientos sociales y de los líderes de nuestras organizaciones.

Defenderemos la tierra de las industrias depredadoras, protegeremos el medio ambiente, seguiremos combatiendo y luchando contra el modelo neoliberal y los gobiernos aliados del imperialismo yanqui y de las empresas transnacionales, continuaremos combatiendo los intentos de militarizar nuestro continente, cuyo propósito es frenar los procesos de cambio social.

El carácter del congreso será masivo, participativo, autónomo, propositivo a partir de un proceso intenso de formación en las organizaciones del campo.

Frente a esto, tenemos como desafíos:

  1. Fortalecer la participación y organización en nuestras bases,
  2. Profundizar la formación socio-política de nuestros dirigentes y militantes, con plena inclusión de las mujeres y jóvenes, garantía de nuestro presente y futuro de lucha
  3. Establecer alianzas para los desafíos de esta etapa, teniendo en cuenta que el modelo ha impactado fuertemente en los/as trabajadores/as del campo y la ciudad, propiciando el momento oportuno entonces para reafirmar nuestra alianza de clase.
  4. Fortalecer los movimientos sociales del continente, que en el marco del ALBA, de la CELAC y de los nuevos procesos de integración, seamos referencia y garantía de la participación organizada del pueblo en las decisiones y en las estrategias de integración y complementariedad entre nuestras naciones y pueblos.
  5. El desarrollo del VI Congreso tiene que estar impregnado del accionar establecido en nuestra VI conferencia Internacional de la Vía Campesina: derrotar a las transnacionales, luchar contra la OMC, mantener las campañas contra todo tipo de violencia a las mujeres en el campo.

Ratificamos nuestra solidaridad y compromiso con la Cuba Socialista, saludamos con emoción la heroica lucha y la resistencia del pueblo y el Gobierno de Venezuela a las campañas subversivas promovidas por el imperio contra los gobiernos progresistas. Saludamos a las organizaciones miembros de la CLOC- Vía campesina e indígenas, que levantan las banderas de resistencia y rebeldía en Guatemala y el Bajo Aguan en Honduras y luchan por construir un país justo y libre. Saludamos a las grandes movilizaciones y a los esfuerzos de las organizaciones en Colombia que frente a enormes adversidades se han levantado con fuerza y dignidad para reivindicar la paz. Saludamos las luchas y manifestamos nuestra amplia solidaridad con los campesinos de Curuguaty en Paraguay.

El VI Congreso Continental de las Organizaciones del Campo está llamado a continuar intensificando las luchas por la reforma agraria y la soberanía alimentaria, contra la apropiación y la privatización del agua y de la naturaleza y por la defensa de nuestras tierras, territorios y las semillas campesinas e indígenas, generadas en una relación de amor con la naturaleza, con la Madre Tierra, que nos indica los caminos para el Buen Vivir.

¡CONTRA EL SAQUEO DEL CAPITAL Y DEL IMPERIO, AMERICA LUCHA!,

¡POR LA TIERRA Y LA SOBERANÍA DE NUESTROS PUEBLOS,

AMERICA LUCHA!

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Perú: FEMUCARINAP en el día de la Madre Tierra

25 de Abril de 2014

pachamama peq 2014Federación Nacional de Mujeres Campesinas, Artesanas,  Indígenas, Nativas y Asalariadas del Perú – FENMUCARINAP, quiere este 22 de abril, designado por la Asamblea General de la Organización de las Naciones Unidas como Día Internacional de la Madre Tierra, de nuestra Pachamama, reflexionar sobre su importancia como fuente y sostén de vida para todas las mujeres y hombres que amorosamente acoge y las consecuencias de que a menudo esa bondad no sea correspondida.

La Organización de las Naciones Unidas, en abril de 2009, solicitó que sus Estados Miembros, así como los organismos internacionales, regionales y subregionales, las organizaciones no gubernamentales y la sociedad civil, celebren el Día Internacional de la Madre Tierra y creen conciencia de nuestra responsabilidad colectiva de cuidarla como a un ser vivo, de vivir en armonía con la naturaleza, en estos tiempos en que la explotación insostenible de los recursos naturales y la contaminación de las tierras y mares con productos químicos que ponen en peligro el único hogar que tenemos como seres humanos y originan, entre otras catástrofes un cambio climático global que amenaza el futuro de nuestra supervivencia, junto con la de muchas otras especies.

Celebremos a la Pachamama – la Madre Tierra- en éste su Día Internacional, renovando nuestra promesa de respetarla y luchar por hacerla respetar, reenfocando las economías hacia el aseguramiento del Buen Vivir para todas y todos, en vez de que siga dominada por el apetito comercial de grandes monopolios y oligopolios orientados a abastecer el consumismo desmesurado de una minoría que se hace cada vez más rica y poderosa a costa del aumento de la injusticia y la pobreza en el mundo, la profundización de las desigualdades en nuestro país y el sacrificio del bienestar de las futuras generaciones, de nuestros hijos y nietos.

Las mujeres de nuestra federación somos, como la Tierra, el Agua y la Semilla, fuente de vida; nos identificamos con la Pachamama como sus hijas, guardianas de sus ecosistemas y de la gran biodiversidad peruana que, respetuosamente aprovechada, asegura nuestro sustento y nos habrá de permitir adecuarnos a los retos del cambio climático.

Por ello, más que un homenaje simbólico a la Tierra, reclamamos a todos los hombres y las mujeres del Perú, en especial a sus gobernantes, promover, apoyar y defender una Política Agraria que priorice defensa de la Soberanía Alimentaria fortaleciendo la agricultura  familiar campesina, indígena; que rescate y respete la cultura de los pueblos originarios y aproveche su sabiduría para un verdadero desarrollo regional y local entendido como Buen Vivir; que conserve la vida megadiversa, limitando y condicionando las actividades extractivas, para conservar y dar uso prioritario al agua en la actividad agropecuaria y el consumo humano; que no mida el “progreso” por el lucro sino por los índices de desarrollo humano.

Exigimos, en ese sentido, una autocrítica y un cambio de rumbos a las autoridades del país, que escuchen principalmente la voz de los pueblos, en vez de mirar por los ojos de los grandes empresarios. Pedimos a nuestros y nuestras representantes en el Congreso, que  ratifiquen la aprobación de la Ley de Seguridad Alimentaria y Nutricional y comprendan que sin Soberanía Alimentaria no habrá seguridad verdadera ni duradera. Pedimos primero asegurar el consumo nacional de nuestros productos nativos, como la quinua, con precios al alcance del pueblo, antes que su exportación. Que siga el bloqueo a los transgénicos.

El Consejo Directivo

FENMUCARINAP

22 de abril 2014

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