Argentina: Solidaridad con las comunidades Qom

26 de mayo de 2013

Repudiamos la Violencia y discriminación que acontece en el interior de la Argentina

Las campesinas y campesinos, indígenas trabajadores del campo y los barrios, organizados en el Movimiento Nacional Campesino Indígena, repudiamos las políticas discriminatorias y represivas que en varios gobiernos de provincias del “interior” vuelven a emerger como forma de cercenar y discriminar las expresiones y propuestas políticas que incomodan a los sectores de poder.

Nos solidarizamos con los hermanos y hermanas del pueblo Qom y todas las comunidades campesinas indígenas de las provincias, que están sometidos a una vieja política que busca subordinarlos y disciplinarlos a través de la violencia, la discriminación, y las dadivas.

Si a una comunidad campesina o indígena, le quitamos el derecho a la tierra, al territorio, esa comunidad pierde su capacidad de producir alimentos, de trabajar dignamente, de desarrollar su cultura, y esa comunidad queda expuesta a la miseria, la pobreza que no es solo material, es espiritual, es de autoestima, y ahí, bajo esas circunstancias, sobran relatos en la historia, donde los mercaderes del poder capitalista introducen con el alcohol y las dádivas, las divisiones y peleas entre los hermanos y hermanas.

El gobierno de Gildo Insfrán, no puede abusar de esa condición, exacerbarlo, si no que debe en todo lo posible contribuir a recomponer los tejidos sociales y comunitarios. Eso no será posible si se continúa negando el derecho a la tierra.

Su derecho al territorio, esta consagrado en la Constitución Nacional y en Leyes Nacionales y Provinciales, y en el caso de Formosa, su legítima lucha por la tierra los ha convertido en enemigos del poder local, en una provincia donde aun existen muchas situaciones que recuerdan a los feudos. Lo que ocurre en la comunidad de La Primavera es realmente inadmisible. El aparato estatal provincial, se pone a disposición de un puñado de empresarios no solo para apropiarse del territorio indígena, sino matar, golpear y amenazar a quienes hacen uso de su derecho a reclamar.

Los mecanismos los conocemos, porque son los mismos que utilizan varios gobernadores que se sienten “Señores Feudales”. ¿Cómo es posible que la “justicia” acuse a los hermanos/as Qom de “usurpación” en un territorio en el cual son legítimos poseedores, pero que además les pertenece por carácter constitucional?, ¿Cómo es posible que ante la golpiza de un joven Indígena, la respuesta del “Estado” o del “gobierno” sea que se trata de peleas entre vecinos? Nos preguntamos, ¿la violencia y el uso de la fuerza es legal cuando es entre “vecinos”?

En Formosa, no solo se niega ese derecho, sino que, se sigue apelando a estas formas con las que se consolidó el Colonialismo en el mundo.

Mientras que con una ejemplar iniciativa, la secretaria de DDHH de La nación junto a otros funcionarios nacionales avanzan en un protocolo de seguridad para la comunidad la Primavera, desde los poderes provinciales se acosa y avasalla violentamente.

Todas las conquistas de estos años en materia de DDHH, de integración Latinoamericana, de programas sociales que han sacado de la indigencia a miles de argentinos y argentinas, de Soberanía Nacional, se ven opacadas frente a las graves situaciones en el interior, reflejada en la entrega de los territorios y de los bienes naturales para las trasnacionales y para sostener a estos señores feudales, que amedrentan con violencia a quienes expresan diferencias

Llamamos a la reflexión y a la acción hacia un rumbo diferente, ese rumbo que nos mostraron San Martin, Artigas, Belgrano, Moreno, Juana Azurduy, Evita, entre tantas y tantos que dieron su vida a lo largo de nuestra historia.

En este contexto de gran crisis estructural y global, con un imperio que busca por todos los medios sostener su hegemonía y detener los procesos latinoamericanos y populares, y una derecha “nacional” que apela a la restauración conservadora y neoliberal en Argentina, deberemos, las organizaciones y el pueblo en general, seguir defendiendo y construyendo nuestra soberanía y liberación, en respeto a la diversidad y la vida.

Desde el MNCI se realizara una mision de solidaridad a las comunidades de los hermanos Qom con otras organizaciones sociales de nuestro pais y organizaciones de la Via Campesina Internacional.

Movimiento Nacional Campesino Indígena (MNCI)

Coordinadora Latinoamérica de Organizaciones del Campo (CLOC)

Vía Campesina Argentina

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Rumo a VI Conferencia da Vía Campesina

24 de mayo de 2013

Um olhar a partir da América Latina

Tradução: ADITAL

“A Vía Campesina Internacional caminhará para redobrar esforços na articulação e nas alianças com os trabalhadores, os movimentos urbanos, ecologistas e antineoliberais de todo o mundo para conseguir transcender as propostas setoriais e avançar na articulação de lutas comuns, a partir das quais se desenvolvam novos processos organizativos globais, regionais e nacionais que, além de enfrentar o capital, permita construir uma proposta estratégica a partir dos povos”.

Em junho, no marco da VI Conferência Internacional, A Vía Campesina celebrará 20 anos de luta e resistência camponesa global. Nesse contexto de celebração, a Coordenadora Latino-americana de Organizações do Campo (Cloc), movimento continental que representa a Vía Campesina na América Latina e Caribe, reconhece sua contribuição na construção histórica desse grande processo de articulação, ao mesmo tempo em que afirma seu compromisso de fortalecer as lutas do movimento camponês, em seu conjunto, ao redor do mundo.

Alguns antecedentes

Na América, na década dos 90, em pleno desenvolvimento da ofensiva neoliberal, acontece uma restauração colonizadora resultante das ditaduras cívico-militares que o imperialismo norte-americano alentou e coordenou como uma forma de deter e contrapor os processos de libertação que se gestavam a partir dos povos de toda a região.

No continente, comemoravam-se os 500 anos da chegada dos “conquistadores” a América e as direitas pretendiam fazer disso um “festejo”. No entanto, nesse cenário, vão ressurgindo com muita força as lutas camponesas, indígenas, sem terra e afrodescendentes, propondo a luta pela terra, pela cultura, pela defesa da natureza, pelo direito dos povos a escrever a própria história. Essas lutas foram desde o México até a Terra do Fogo e confluíram na “Campanha 500 anos de resistência indígenas, negra e popular”, processo de mobilização e de articulação do qual nasceu a Cloc, em 1992, e que continuará seu caminho junto com diversos processos globais que chegarão à conformação da Vía Campesina Internacional.

Assim, em uma década na qual as lutas operárias decresciam e o capital financeiro impunha suas regras, a Vía Campesina se levantou como uma forte Voz de resistência que cresceu e, com ação e reflexão, denunciou a Organização Mundial do Comércio (OMC) e as estratégias do capital para a agricultura com suas consequências de fome, crise climática, pobreza e perda das soberanias dos povos.

Em meio a uma “crise ideológica das esquerdas”, os camponeses/sãs trouxemos para o cenário lutas e teses políticas agrárias. Globalizar a luta e a esperança significou também que a Cloc-Vía Campesina aplique seus esforços à construção coletiva global.

A partir do aprofundamento da crise do capitalismo, a ofensiva do capital na agricultura e junto aos bens naturais toma características continentais. Após a luta contra a Alca, manifesta-se a necessidade de restabelecer uma dinâmica e uma articulação das lutas em âmbito continental, que acompanhe também o processo de integração que os governos e os povos da região vão desenvolvendo.

No início de 2009, em uma reunião continental realizada em Havana (Cuba), resolve-se conformar uma comissão política continental e se inicia um processo de construção do V Congresso da Cloc-Vía Campesina, que, começando por dinamizar as estruturas regionais e as organizações, concluiria em um ato massivo em Quito (Equador), em outubro de 2010.

Os eixos de discussão política: Reafirmar o caráter anticapitalista da Cloc; porém, gerando condições para debater o socialismo como alternativa para o continente. Ratificar a Cloc como a Vía Campesina na América e trabalhar para simplificar as estruturas regionais e nacionais, sob o princípio da mínima estrutura para máxima ação.

Essa mobilização continental foi muito importante, chegando ao V Congresso da Cloc-Vía Campesina com cerca de 1000 camponeses do continente, com maior participação política de mulheres e jovens e com a ratificação dos acordos propostos em Havana.

Esse processo fortaleceu nossa agenda regional e continental de formação e educação, multiplicando cursos e escolas de Agroecologia, formação política e ideológica, bem como uma comissão de comunicação que se fortalece na multiplicação de meios alternativos e comunitários e na disputa em âmbito de meios de massas.

Além disso, retomou-se as agendas de lutas continentais, fortalecendo a luta permanente contra as transnacionais e seus modelos de agronegócios, megamineração, megarrepresas, combatendo os desalojos e o monopólio de terras, o saqueio de nossos recursos e propondo e impulsionando a Soberania Alimentar, a Agroecologia e a Reforma Agrária. Impulsionamos a construção da Campanha Continental contra os Agrotóxicos, que vai se fortalecendo no continente.

Nossos Desafios

Em outubro de 2012, na Nicarágua, celebramos a I Assembleia Continental da Cloc-Vía Campesina. Entre seus principais objetivos estava impulsionar os processos de discussão e construção política rumo a VI Conferência Internacional, aprofundando debates, contribuindo para a agenda coletiva no plano de estratégias e ações, tomando como referência nossas lutas e boas experiências como continente.

Nesse sentido, acreditamos que A Vía Campesina Internacional caminhará para redobrar os esforços na articulação e nas alianças com os trabalhadores, os movimentos urbanos, ecologistas e antineoliberais de todo o mundo para tentar transcender as propostas setoriais e avançar na articulação de lutas comuns, a partir das quais se desenvolvam novos processos organizativos globais, regionais e nacionais que, além de enfrentar ao capital, permita construir uma proposta estratégica a partir dos povos, da justiça social, da igualdade e do respeito à natureza e à diversidade cultural.

Desde a Cloc-Vía Campesina, vemos que é fundamental propor o diálogo com as massas das cidades e a necessária “volta ao campo” da humanidade com uma perspectiva popular. É dessa forma que nossa Vía Campesina quer maximizar sua capacidade de mobilização e ação de massas, com a mínima estrutura possível, promovendo princípios de respeito, amor e solidariedade de classe permanente com os povos do mundo.

Hoje, mais do que nunca, as consequências das crises climática, alimentar, energética e econômica ressaltam a importância da Reforma Agrária Integral e da Soberania Alimentar, como eixos estratégicos da alternativa popular e pela vida; porém, isso somente será possível se esses princípios são assumidos pelos povos em seu conjunto. Também é fundamental fortalecer os processos de formação e educação bem como as estratégias de comunicação popular em todas as regiões da Vía Campesina.

Secretaria Operativa da Cloc-Vía Campesina

Rumo à VI Conferência da Vía Campesina, Indonésia, Junho 2013!

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Brasil: Declaración de la Primera Asamblea Continental de los Movimientos Sociales hacia el ALBA Hugo Chavez Frias

21 de mayo de 2013

Del 16 al 20 de mayo, en la Escuela Nacional Florestan Fernandes, municipio de Guararema, estado de São Paulo, Brasil; nos hemos encontrado más de 200 delegadas y delegados de movimientos de mujeres, campesinos, urbanos, indígenas, estudiantes, jóvenes, sindicatos y organizaciones agroecológicas de 22 países, para constituir la I Asamblea Continental de los Movimientos Sociales hacia el ALBA.

Hemos llegado aquí como parte de un proceso histórico que nos ha hecho encontrarnos en foros, campañas, redes internacionales, instancias sectoriales y diversas luchas dentro de cada uno de nuestros países, ondeando las mismas banderas de lucha y los mismos sueños por una verdadera transformación social.

Vivimos una nueva época en Nuestra América que se ha expresado en los últimos años a través de diversas movilizaciones y rebeliones populares, la búsqueda por la superación del neoliberalismo y la construcción de una sociedad alternativa que sea justa e inclusiva, porque ya es posible y necesaria.

La derrota del ALCA en 2005, evidenció la resistencia de los movimientos sociales y una nueva configuración geopolítica continental, caracterizada por el surgimiento de gobiernos populares que se atreven a enfrentar al imperio. La apuesta máxima en este sentido, lanzada en 2004 por Fidel Castro y Hugo Chávez, es lo que hoy se llama Alianza Bolivariana para los Pueblos de Nuestra América (ALBA).

ALBA es un proyecto esencialmente político, antineoliberal y antiimperialista, fundamentado en los principios de la cooperación, la complementariedad y la solidaridad, que busca acumular fuerzas populares e institucionales por una nueva gesta de independencia latinoamericana, de los pueblos y para los pueblos, por una integración popular, por la vida, por la justicia, por la paz, por la soberanía, por la identidad, por la igualdad, por la liberación de América Latina, por una auténtica emancipación que tenga su horizonte en el socialismo indo-afro-americano.

Sin embargo, el Imperio sigue movilizándose en contra de la reorganización de las fuerzas populares y el surgimiento de nuevos proyectos autónomos de integración de la Patria Grande. Luego de las primeras rebeliones antineoliberales, EEUU ha comenzado a reorientar su política exterior con el fin de recuperar su hegemonía sobre el proceso continental en varias dimensiones: económica, militar, normativa, cultural, mediática, política y territorial.

El estallido de la crisis capitalista en el seno de Wall Street en 2008, reforzó estos planes. Desde ese momento visibilizamos una contraofensiva imperialista aún mayor en el continente que se expresa en el aumento de la presencia transnacional en los territorios, el saqueo de nuestros bienes naturales y la privatización de los derechos sociales; la militarización del continente, la criminalización y represión de la protesta popular; la intervención estadounidense en los golpes de Estado en Honduras y Paraguay; la permanente desestabilización de gobiernos progresistas latinoamericanos; el intento de recuperar influencia política y económica a través de iniciativas como la Alianza del Pacífico y otros acuerdos internacionales.

En este contexto marcado por la avanzada imperialista, por una parte, pero también por la apertura de nuevas posibilidades con el horizonte que nos marca el proyecto lanzado por los gobiernos del ALBA, se hace más necesario que nunca la Articulación de los Movimientos Sociales del continente. Tenemos que asumir el desafío histórico de articular las resistencias y pasar a la ofensiva con un pensamiento original y nuevas propuestas de modelos civilizatorios, que recuperen las mejores tradiciones de nuestros pueblos.

Ratificamos los principios, lineamientos y objetivos de nuestra primera carta de los Movimientos Sociales de las Américas de construir la integración continental de los movimientos sociales desde abajo y a la izquierda, impulsando el ALBA y la solidaridad de los pueblos, frente al proyecto del imperialismo.

Afirmamos nuestro compromiso de aportar al proyecto de integración latinoamericano, seguir las batallas anticoloniales, anticapitalistas, antiimperialistas y antipatriarcales, bajo los principios de solidaridad permanente y activa entre los pueblos, a través de acciones concretas contra todas las formas de poder que oprimen y dominan.

Reafirmamos nuestra apuesta por lograr la autodeterminación de los pueblos, la soberanía popular en todos los órdenes: lo territorial, alimentario, energético, económico, político, cultural y social.

Defenderemos la soberanía de los pueblos a decidir sobre sus territorios, los bienes naturales y nos comprometemos a defender los derechos de la Madre Tierra.

Los movimientos sociales de nuestra América llamamos a:

Promover la unidad e integración regional basada en un modelo de vida alternativo, sostenible, sustentable y solidario, donde los modos de producción y reproducción estén al servicio de los pueblos.

Relanzar la lucha de masas y la lucha de clases, a nivel nacional, regional y continental, que nos permita poner freno y desmantelar programas y proyectos del capitalismo neoliberal.

Tejer redes y coordinaciones efectivas de comunicación popular, que nos permitan dar la batalla de ideas, y frenar la manipulación de la información por las corporaciones de los medios de comunicación.

Profundizar nuestros procesos de formación política e ideológica para fortalecer a nuestras organizaciones, así como avanzar en procesos de unidad conscientes y consecuentes con las transformaciones necesarias.

Asimismo,

-Manifestamos nuestro apoyo y solidaridad al pueblo de Colombia ante este momento crucial del proceso de diálogo y negociación para alcanzar la firma de acuerdo de paz con justicia social, que verdaderamente resuelvan las causas que dieron origen al conflicto armado. Estaremos atentos al desarrollo de este proceso, dispuestos a colaborar y acompañar en la manera que el pueblo colombiano lo necesite.

-Manifestamos nuestro apoyo al Gobierno Bolivariano de Venezuela encabezado por el Compañero Presidente Nicolás Maduro, expresión inequívoca de la voluntad popular del pueblo venezolano reflejada en las urnas el pasado 14 de abril, ante los intentos continuos de desestabilización por parte de la derecha que busca desconocer la decisión soberana del pueblo y conducir el país hacia una crisis política, institucional y económica.

Esta Articulación Continental de los Movimientos Sociales hacia el ALBA es parte de un proceso emancipador que desde la Revolución Haitiana hasta nuestros días, busca construir una sociedad más justa y profundamente humana. Nuestro compromiso es continuar el legado de millones de revolucionarias y revolucionarios como Bolívar, San Martín, Dolores Cacuango, Toussaint L’Overture, José María Morelos, Francisco Morazán, Bartolina Sisa y tantos otros que de manera solidaria y desprendida entregaron sus vidas por estos ideales.

Reafirmando nuestra historia, nuestra Asamblea lleva el nombre de uno de ellos, el de nuestro Comandante Hugo Chávez, a quién honramos retomando sus banderas de lucha por la unidad y la hermandad entre todos los pueblos de esta Patria grande, libre y soberana.

“‘La unidad e integración de Nuestra América está en nuestro horizonte y es nuestro camino!”

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Glifosato y enfermedad

20 de mayo de 2013

Caminos hacia enfermedades modernas

“Contrariamente a la idea errónea de la corriente generalizada de que el glifosato es relativamente inofensivo para los seres humanos, la evidencia disponible muestra que el glifosato puede más bien ser el factor más importante en el desarrollo de varias enfermedades y condiciones que se han convertido en crónicas en las sociedades occidentalizadas”, afirman los investigadores del Instituto de Tecnología de Massachusetts USA. Investigadores del Instituto de Tecnología de Massachusetts (MIT) concluyeron que el ingrediente activo del Roundup, el glifosato, interfiere con la digestión humana y la biosíntesis de nutrientes, pudiendo afectar el cuerpo humano.

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Para llegar a esta conclusión, el científico independiente y consultor Anthony Samsel y el investigador del MIT Stephanie Seneff evaluaron una gran cantidad de investigaciones científicas sobre el glifosato, incluyendo los datos que muestran que la toxina altera el equilibrio microbiano en el intestino; perjudica el transporte de sulfato y suprime la actividad normal de varios miembros de la familia de las enzimas del citocromo P450 (CYP) , que son utilizadas por el cuerpo para descomponer toxinas.

“La inhibición de las enzimas del citocromo P450 (CYP) que causa el glifosato es un componente de su toxicidad en los mamíferos que ha sido pasado por alto”, escriben los autores en su resumen. “Los residuos se encuentran en los principales alimentos de la dieta occidental, compuesta principalmente de azúcar, maíz, soja y trigo. Las consecuencias se traducen en la mayoría de las enfermedades y condiciones asociadas con una dieta occidental, incluidos los trastornos gastrointestinales, obesidad, diabetes, enfermedad del corazón, depresión, autismo, infertilidad, cáncer y la enfermedad de Alzheimer “.

El descubrimiento de que el glifosato inhibe directamente la actividad de la enzima CYP es digno de mención, ya que esta clase de enzimas son responsables de la regulación del metabolismo. Cuando las enzimas CYP se bloquean dejan de funcionar como se espera, pudiendo llegar a una condición conocida como disbiosis intestinal, que a su vez puede conducir a la enfermedad inflamatoria del intestino y a otros trastornos gastrointestinales crónicos.

Otro aspecto que los especialistas argumentan haber descubierto es que el glifosato interferiría directamente en la función reproductiva.

“Como glifosato es un conocido quelante (bloqueador), se ha demostrado que la pulverización del Roundup sobre los cultivos puede no sólo agotar los nutrientes de los mismos, sino también bloquear su absorción desde el suelo. Cuando nos contaminamos con glifosato y sus residuos estos pueden causar un daño similar en los seres humanos, ya que agota y disminuye la biodisponibilidad de importantes nutrientes reproductivos como magnesio y zinc. Además se ha demostrado que el glifosato atraviesa la barrera placentaria y daña el desarrollo de la vida humana en el vientre de las madres”, explican los norteamericanos.

“Contrariamente a la idea errónea de la corriente generalizada de que el glifosato es relativamente inofensivo para los seres humanos, la evidencia disponible muestra que el glifosato puede más bien ser el factor más importante en el desarrollo de varias enfermedades y condiciones que se han convertido en crónicas en las sociedades occidentalizadas”, afirman los autores en su discusión.

Para acceder al pdf completo del paper en ingles haga click aqui:

http://www.reduas.fcm.unc.edu.ar/glifosato-suprime-actividad-de-enzima-citocromo-p450-y-biosintesis-de-aminoacidos-por-microbios-de-flora-intestinal/
 
http://www.cba24n.com.ar/content/afirman-que-herbicida-de-monsanto-produce-enfermedades-fatales
 

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Indonesia: VI Conferencia Internacional de la Via Campesina

14 de mayo de 2013

Cerca de 500 Campesinas y campesinos, miembros de más de 150 organizaciones provenientes de 70 países de todo el mundo, se convocarán del 6 al 13 de junio en Yakarta, Indonesia, para celebrar la VI Conferencia Internacional de la Vía Campesina. La misma que será precedida por la Asamblea Internacional de Jóvenes y la Asamblea Internacional de Mujeres.

Estas Conferencias Internacionales se realizan cada cuatro años, y son el órgano máximo de toma de decisiones colectivas, de debates y de construcción de una agenda común de movilización del movimiento campesino.

Durante los 8 días que durará la VI Conferencia Internacional las y los campesinos del mundo analizarán la coyuntura internacional, en el marco de la lucha de los y las campesinas, también se analizará el impacto del acaparamiento de tierras, la economía verde, del agronegocio, transnacionales y políticas neoliberales en la Soberanía Alimentaria, la Tierra, el Agua, las Semillas, la Biodiversidad y en la reproducción de la Vida.

La ceremonia de apertura de la VI Conferencia tendrá lugar el 9 de junio, reuniendo a miles de participantes y personalidades nacionales e internacionales.

A lo largo de estos 20 años La Vía Campesina ha celebrado cinco conferencias mundiales: en Bélgica -1993, México -1996, India -2000, Brasil -2004 y Mozambique -2008, acompañando las luchas y resistencias de los pueblos de todos los continentes, y fortaleciendo al movimiento campesino a nivel mundial.

Contactos para la prensa

Durante la VI Conferencia también será posible organizar entrevistas con las y los delegados mediante Skype, teléfono u otros, en coordinación con nuestro equipo de medios de comunicación

Hadiedi Prasaja (en inglés e indonesio): prasaja@spi.or.id
Número Telefónico: +62853 6100 3040 o +62 8978 24 23 22

Viviana Rojas Flores (en Español y Portugués): viviana.rojasflores@gmail.com
Número Telefónico: + 55 6199742205

Boaventura Monjane, (en Español, portugués, inglés y francés): boa.monjane@viacampesina.com
Número Telefónico : +258822605010

Programación:

6-7 de Junio: Asamblea Internacional de Mujeres
8 -9 de Junio: Asamblea Internacional de Jóvenes
9 de Junio: Ceremonia de apertura de la VI Conferencia
10-12 de Junio: VI Conferencia Internacional de la Vía Campesina
13 de Junio: Visita una Aldea Campesina en Sukabumi.

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Tipo de agrotóxico suspeito de matar abelhas no mundo é usado no Brasil

14 de mayo de 2013

Brasil estuda impacto dos neonicotinoides na apicultura nacional.

Europa proibiu produtos por dois anos; EUA analisam impacto nos insetos.

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Apicultor durante colheita do mel em Vilhena, Rondônia. Brasil estuda impacto de agrotóxicos neonicotinoides na apicultura (Foto: Juarez Bruno/Divulgação)
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Está em discussão no Brasil a possível proibição de defensivos agrícolas neonicotinoides, produtos sob suspeita de serem nocivos para abelhas, insetos que têm registrado um aumento da taxa de mortalidade em diversas partes do mundo.

O governo alega que não há motivo para pânico no país, mesmo após a decisão da União Europeia em proibir por dois anos a comercialização desses agrotóxicos e receber notícias alarmantes de mortes de abelhas nos Estados Unidos.

No fim de abril, a UE votou por implantar uma moratória de dois anos, valendo a partir de julho, para este grupo químico de inseticidas, que emprega compostos como a clotianidina, a imidacloprida e o tiametoxam. A decisão foi tomada mesmo com manifestações contrárias do setor agrícola, que alega não haver dados suficientes sobre o impacto destes produtos nas populações de abelhas.

Já os Estados Unidos, que também analisam o emprego desses compostos, divulgaram no começo de maio que quase um terço das abelhas de colônias morreu no último inverno (2012-2013) e, nos últimos seis anos, as taxas de mortalidade atingiram 30,5%. A exposição a inseticidas é uma das hipóteses avaliadas pelo Departamento de Agricultura do país.

Investigações científicas sugerem que os neonicotinoides provocam uma intoxicação nas abelhas, um fenômeno chamado de “distúrbio do colapso das colônias”, que causa um “curto-circuito” no corpo devido à exposição aos agrotóxicos
Colônias em colapso

De acordo com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama), apesar de preocupante, a situação do Brasil não é alarmante.

Segundo Marcio Freitas, coordenador geral de avaliação de substâncias químicas do Ibama, a possível relação do uso dos neonicotinoides (que tem origem na molécula de nicotina) com as mortes de abelhas começou ser discutida internacionalmente partir de 2008.

Há três anos o instituto investiga o impacto de inseticidas na apicultura nacional. Entre 2010 e 2012, identificou mais de cem casos de mortes em massa de abelhas pelo país, e todas elas estariam relacionadas à pulverização de agrotóxicos.

Investigações científicas publicados em periódicos como a “Nature” sugerem que tais produtos provocam uma intoxicação nas abelhas, um fenômeno chamado de “distúrbio do colapso das colônias”, quando os insetos não retornam às colmeias e morrem fora dela, após o corpo sofrer um “curto-circuito” devido à excessiva exposição aos componentes químicos.

Prejuízo na economia

Em 19 de julho de 2012, uma portaria publicada no “Diário Oficial da União” proibiu temporariamente a pulverização de defensivos com clotianidina, imidacloprida e tiametoxam por via aérea, até que uma reavaliação dos produtos fosse feita.

Porém, explica Freitas, por ser prejudicado com a medida, o setor agrícola do país, incluindo o Ministério da Agricultura, se mobilizou contra a decisão, que foi alterada por uma nova portaria, desta vez publicada em janeiro deste ano. A regra também valia para o fipronil.

Com isso, as culturas de soja, trigo, arroz, algodão e cana-de-açúcar poderiam continuar a pulverização com agrotóxicos neonicotinoides na safra 2012/2013, exceto no período de floração, mas teriam que notificar apicultores ao menos 48 horas antes de as aplicações ocorrerem. “O setor agrícola elencou uma série de prejuízos econômicos se o uso desses produtos fosse interrompido”, disse Freitas.

Em termos globais, os serviços de polinização prestados pelas abelhas, no ecossistema ou nos sistemas agrícolas, são avaliados US$ 54 bilhões/ano.

Ainda segundo Freitas, apesar de o Brasil utilizar os mesmos tipos de agrotóxicos empregados na Europa e nos EUA, a decisão de seguir o caminho da União Europeia, vetando de vez os produtos, causaria um impacto muito maior na agricultura brasileira. Para ele, a Europa tem uma quantidade muito menor de insetos e, por isso, a percepção da redução ficou amplificada.

De acordo com o representante do Ibama, produtoras de defensivos já realizam testes adaptados à realidade brasileira, seguindo metodologias criadas na Europa. “Vamos saber se, de fato, o uso desses defensivos causa a toxicidade crônica das abelhas. Isso pode determinar a alteração na condição do registro desses produtos, levando à proibição ou limitação de uso para determinadas culturas”, explica Freitas.

Resultados sobre a reavaliação dos compostos químicos devem ser divulgados até o fim do ano, segundo o Ibama. Inicialmente, apenas a imidacloprida está em análise. Ao mesmo tempo, o Ministério da Agricultura pesquisa compostos alternativos para substituir defensivos agrícolas neonicotinoides.

Risco para a polinização

Segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês), estima-se que 73% das espécies vegetais cultivadas no mundo sejam polinizadas por alguma espécie de abelha.

Em termos globais, os serviços de polinização prestados por estes insetos – seja no ecossistema ou nos sistemas agrícolas — são avaliados em US$ 54 bilhões por ano.

De acordo com José Gomercindo Correa da Cunha, presidente da Câmara setorial do Mel no Ministério da Agricultura, a mortalidade de abelhas preocupa várias entidades e os produtores de mel, que são cerca de 350 mil.

“No Brasil temos as abelhas africanizadas (resultantes do cruzamento de abelhas africanas e europeias), além de 150 espécies nativas, que produzem polinização especializada e contribuem com a biodiversidade. Já existem defensivos menos agressivos ao meio ambiente. Essa sinalização da Europa certamente será acompanhada de perto”, disse Cunha.

Usa-se muito a informação de que o Brasil é o celeiro do mundo, mas a que preço estamos nisso” Ricardo Camargo, pesquisador da Embrapa Meio Ambiente

 

‘Celeiro do mundo’

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam um aumento no uso de agrotóxicos entre 2000 e 2009, quando a relação de quilos por hectare aumentou de 3 kg para mais de 3,5 kg. Em 2010, o país ultrapassou a marca de um milhão de toneladas, segundo dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Em 2008, o Brasil se destacou como o maior consumidor do produto no mundo, respondendo por 86% da quantidade de agrotóxico vendida na América Latina.

Entre os agrotóxicos mais usados no país destacam-se os herbicidas (71,1%), os inseticidas (66,4%) e os fungicidas (55,3%).

De acordo com Ricardo Camargo, pesquisador da Embrapa Meio Ambiente, a atual prática agrícola do Brasil oferece risco a todos os animais polinizadores (insetos, aves e mamíferos).

“Não há prática sustentável, mas sim aplicação massiva de defensivos, com muita gente usando doses acima dos limites permitidos e materiais que já foram banidos em outros países”, explica.
“Toda a biodiversidade está sendo prejudicada quando se passa um pesticida, que pode tentar matar um agente, mas pode impactar o seu redor. Usa-se muito a informação de que o Brasil é o celeiro do mundo, mas a que preço estamos nisso?”, complementa o pesquisador.

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Abelha poliniza flor do gênero Citrus. Estudos apontam que tipo de agrotóxicos pode matar insetos (Foto: Geraldine Wright/Science)

veja também

Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida.
Secretaria Operativa Nacional
fone:(61) 8145 – 7083
site: http://www.contraosagrotoxicos.org/

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Latinoamerica: VI Conferencia de la Via Campesina

18 de mayo de2013

Hacia la VI Conferencia de la Vía Campesina, una mirada desde América Latina

En junio, en el marco de la VI Conferencia Internacional, La Vía Campesina celebrará 20 años de lucha y resistencia campesina global. En este contexto de celebración, la Coordinadora Latinoamericana de Organizaciones del Campo, CLOC -Movimiento Continental que representa a la Vía Campesina en América Latina y Caribe- reconoce su contribución en la construcción histórica de ese gran proceso de articulación, a la vez que afirma su compromiso de fortalecer las luchas del movimiento campesino, en su conjunto, alrededor del mundo.

Algunos antecedentes

LOGO CLOC -VCEn América en la década de los años 90, en pleno desarrollo de la ofensiva Neoliberal, se desarrollaba una restauración colonizadora, que fue resultado de las dictaduras cívico-militares que el imperialismo Norteamericano alentó y coordinó como una forma de detener y contrarrestar los procesos de liberación que se gestaban desde los pueblos en toda la región.

 

En el continente se conmemoraba los 500 años desde la llegada de los “conquistadores” a América, y las derechas pretendían hacer de eso un “festejo”.

Sin embargo, en este escenario, van resurgiendo con mucha fuerza las luchas campesinas, indígenas, sin tierra y afro descendientes. Planteando la lucha por la tierra, por la cultura, por la defensa de la naturaleza, por el derecho de los pueblos a escribir la propia historia. Esas luchas, fueron desde México hasta Tierra del Fuego, y confluyeron en “La campaña 500 años de resistencia indígena, negra y popular”, proceso de movilización y articulación del cual nació la CLOC, en el año 1992, y que continuará su camino junto con diversos procesos globales que llegarán a la conformación de la Vía Campesina Internacional.

Así en una década en la cual las luchas obreras descendían y el capital financiero imponía sus reglas, La Vía Campesina se alzó como una fuerte Voz de resistencia, que creció año tras año, y con acción y reflexión denunció a la OMC y las estrategias del capital para la agricultura con sus consecuencias de hambre, crisis climática, pobreza y pérdida de las soberanías de los pueblos.

En medio de una “crisis ideológica de las izquierdas”, los campesinos y las campesinas aportamos luchas y tesis políticas agrarias. Globalizar la lucha y la esperanza, significó también que la CLOC- Vía Campesina apueste sus esfuerzos a la construcción colectiva global.

A partir de la agudización de la crisis del capitalismo, la ofensiva del capital en la agricultura y los bienes naturales, toma características continentales. Luego de la lucha contra el ALCA, se manifiesta la necesidad de restablecer una dinámica y articulación de las luchas a nivel continental, que acompañe también el proceso de integración que van desarrollando los gobiernos y los pueblos en la región.

A principios de 2009, en una reunión continental realizada en La Habana, Cuba, se resuelve conformar una comisión política continental y se inicia un proceso de construcción del V Congreso de la CLOC-Vía Campesina, que comenzando por dinamizar las estructuras regiones y las organizaciones nacionales, concluiría en un acto masivo en Quito, Ecuador, en octubre de 2010.

Los ejes de discusión política: Reafirmar el carácter anticapitalista de la CLOC, pero generando condiciones para debatir el socialismo como alternativa al continente. Ratificar a la CLOC como la Vía campesina en América y trabajar para simplificar las estructuras regionales y nacionales, bajo el principio de mínima estructura para máxima acción.

Esta movilización continental fue muy importante, llegando al V Congreso de la CLOC- Vía Campesina con cerca de 1000 campesinas y campesinos del continente, con mayor participación política de mujeres y jóvenes, y con la ratificación de los acuerdos planteados en La Habana.

Este proceso fortaleció, nuestra agenda regional y continental de formación y educación, multiplicando cursos y escuelas de Agroecología, formación política e ideológica, así como una comisión de comunicación que se fortalece en la multiplicación de medio alternativos y comunitarios, y en la disputa a nivel medios de masas.

Además se retomó, las agendas de luchas continentales, fortaleciendo la lucha permanente contra las transnacionales, y sus modelos de agronegocios, mega minería, mega represas. Combatiendo los desalojos y el acaparamiento de Tierras, el saqueo de nuestros recursos y proponiendo e impulsando la Soberanía Alimentaria, la Agroecología y la Reforma Agraria. Impulsamos, además, la construcción de la Campaña continental contra los Agrotóxicos, que se va fortaleciendo en el continente.

Nuestros Desafíos

El pasado octubre, celebramos en Nicaragua, la I Asamblea Continental de CLOC- Vía campesina, entre sus principales objetivos estaba a impulsar los procesos de discusión y construcción política hacia la VI Conferencia Internacional, profundizando debates, aportando a la agenda colectiva en el plano de estrategias y acciones, tomando como referencia nuestras luchas y buenas experiencias como continente.

En ese sentido, creemos que La Vía Campesina Internacional, caminará a redoblar los esfuerzos en la articulación y alianzas con los trabajadores, los movimientos urbanos, ecologistas y antineoliberales de todo el mundo, para lograr transcender las propuestas sectoriales y avanzar en articular luchas comunes, desde las cuales se desarrollen nuevos procesos organizativos globales, regionales y nacionales que además de enfrentar al capital permita construir una propuesta estratégica desde los pueblos, de justicia social, igualdad y respeto de la naturaleza y la diversidad cultural.

Desde la CLOC- Vía Campesina vemos que es fundamental plantear el dialogo con las masas de las ciudades y la necesaria “vuelta al campo” de la humanidad con una perspectiva popular. Es así que nuestra Vía Campesina, requiere maximizar su capacidad de movilización y acción de masas, con la mínima estructura posible, promoviendo principios de respeto, amor y solidaridad de clase permanente con los pueblos del mundo.

Las consecuencias de las crisis climática, alimentaria, energética y económica, ponen hoy más que nunca la importancia de la Reforma Agraria Integral y la Soberanía Alimentaria, como ejes estratégicos de la alternativa popular y por la vida, pero esto solo será posible si estos principios son asumidos por los pueblos en su conjunto. Asimismo, resulta fundamental fortalecer los procesos de formación y educación, así como las estrategias de comunicación popular en todas las regiones de la Vía campesina.

Secretaria Operativa de la CLOC – Vía Campesina

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Latinoamerica: Asamblea de los Movimientos hacia el ALBA

17 de mayo de 2013

Compañeras y compañeros de los Movimientos sociales de América, desde la Coordinadora Latinoamericana de Organizaciones del Campo, CLOC Vía Campesina, saludamos la apertura de la I Asamblea de los Movimientos hacia el ALBA.

En el marco de la feroz ofensiva del capital sobre nuestra en la región, que pretende no solo destruir las conquistas en cuanto a democracias, integración y solidaridad, así como las conquistas de derechos sociales en varios países de nuestra región, el imperio y las transnacionales avanzan con intensiones de subordinar la agricultura y profundizar el extractivismo en función de las lógicas especulativas del capital financiero convirtiendo a la tierra y los bienes naturales en simples mercancías y profundizando la explotación y exclusión de los trabajadores del campo y la ciudad.

Estamos convencidos que solo podremos avanzar en la construcción de un proyecto popular para los pueblos de américa, en tanto los movimientos sociales, logremos articular nuestras luchas a nivel continental en coherencia con las luchas locales y nacionales con el protagonismo de los humildes y los sectores populares.

Por esto saludamos la Realización de la I Asamblea de los Movimientos Sociales hacia el ALBA como una nueva herramienta que pueda aportar a la unidad y la lucha en resistencia al neoliberalismo y por la construcción de un proyecto popular en la hermosa diversidad de nuestro continente

Abrazo Fraterno

Por la tierra y la soberanía de nuestros pueblos
en solidaridad y lucha!

Secretaria operativa
Coordinadora Latinoamericana de Organizaciones del Campo
Vía Campesina

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Brasil: Un Tipo de agrotóxico sospechoso de matar abejas en el mundo es usado en ese país

14 de mayo de 2013

Brasil estudia el impacto de los neonicotinoides en la apicultura nacional.
Europa prohibió productos por 2 años; EEUU analiza impactos en los insectos

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Apicultor durante la cosecha de miel en Vilhena, Rondonia. Brasil estudia el impacto de agrotóxicos neonicotinoides en la apicultura (Foto: Juarez Bruno)

Está en discusión en Brasil la posible prohibición de plaguicidas agrícolas neonicotinoides, productos bajo sospecha de ser nocivos para las abejas, insectos que tienen registrado un aumento de la tasa de mortalidad en distintas partes del mundo.

El gobierno alega que no hay motivo de pánico en el país, incluso después de la decisión de la Union Europea de prohibir por 2 años la comercialización de esos agrotóxicos y recibir noticias alarmantes de muertes de abejas en los Estados Unidos.

A finales de abril, la UE votó a favor de aplicar una moratoria de 2 años, valida a partir de julio, para este grupo químico de insecticidas, que emplea compuestos como la clotianidina, la imidacloprida y el tiametoxan. La decisión fue tomada incluso con manifestaciones en contra de la medida por el sector agrícola, que alega no haber datos suficientes sobre el impacto de estos productos en las poblaciones de abejas.

Ya en los Estados Unidos, que también analizan el empleo de esos compuestos, divulgaron a comienzo de mayo que casi un tercio de de las abejas de la colonia murió en el último invierno (2012-2013) y, en los últimos 6 años, las tasa de mortalidad alcanzaron 30,5 %. La exposición a insecticidas es una de las hipótesis evaluadas por el Departamento de Agricultura del país.

Investigaciones científicas sugieren que los neonicotinoides provocan una intoxicación en las abejas, un fenómeno llamado “trastorno del colapso de colonias”, que causa un “cortocircuito” en el cuerpo debido a la exposición a los agrotóxicos

Colonias en Colapso

De acuerdo con el Instituto Brasilero de Medio Ambiente y de los Recursos Naturales (Ibama), aunque preocupante, la situación de Brasil no es alarmante.

Según Marcio Freitas, coordinador general de evaluación de sustancias químicas del Ibama, la posible relación del uso de los neonicotinoides (que tienen origen en la molécula de nicotina) con las muertes de abejas comenzó a ser discutida internacionalmente a partir del 2008.

Hace tres años el instituto investiga el impacto de los insecticidas en la apicultura nacional. Entre 2010 y 2012, identificó a más de un centenar de casos de muertes masivas de abejas en todo el país, y todos ellos están relacionados con la aplicación de agrotóxicos.

Investigaciones científicas publicadas en revistas como “Nature”, sugieren que tales productos causan el envenenamiento de las abejas, un fenómeno conocido como “trastorno del colapso de colonias”, cuando los insectos no regresan a la colmena y mueren fuera de ella, después que su cuerpo sufre un “cortocircuito” debido a la exposición excesiva a los compuestos químicos.

Pérdida en la economía

El 19 de julio de 2012, un decreto publicado en el “Boletín Oficial” prohibió temporalmente la aplicación de plaguicidas con clotianidina, imidacloprid y tiametoxam por el aire, hasta que una nueva evalución de los productos fuera hecha.

Sin embargo, explica Freitas, siendo perjudicado por la medida, el sector agrícola del país, entre ellos el Ministerio de Agricultura, se movilizó contra de la decisión, que fue modificada por un nuevo decreto, esta vez publicado en enero de este año. La norma también valía para el fipronil.

Con esto, los productores de la soja, el trigo, el arroz, el algodón y la caña de azúcar podrían continuar pulverizando pesticidas neonicotinoides en la cosecha 2012/2013, salvo en el período de floración, pero tendrían que notificar a los apicultores por lo menos 48 horas antes de que se producejeran aplicaciones. “El sector agrícola ha enumerado una serie de pérdidas económicas si el uso de estos productos se interrumpiera”, dijo Freitas.

A nivel mundial, los servicios de polinización proporcionados por las abejas en los sistemas ambientales o agrícolas, se evalúan en 54 mil millones de dólares al año.

Aun así, según Freitas, aunque Brasil utiliza los mismos tipos de plaguicidas que se utilizan en Europa y los EE.UU., la decisión de seguir el camino de la Unión Europea, vetando los productos, causaría un impacto mucho mayor en la agricultura brasileña. Para él, Europa tiene una cantidad mucho menor de insectos y por lo tanto, se amplificó la percepción de disminución.

De acuerdo con el representante de Ibama, productoras de plaguicidas ya realizan pruebas adaptadas a la realidad brasileña, siguiendo metodologías creadas en Europa. “Para ver si, de hecho, el uso de estos pesticidas causan la toxicidad crónica de las abejas. Esto puede determinar el cambio en el estado del registro de estos productos, llevando a la prohibición o restricción de su uso para ciertas culturas “, dice Freitas.

Resultados de la nueva evaluación de los productos químicos deben ser revelados a fin de año, según Ibama. Inicialmente, sólo imidacloprid se encuentra en revisión. Al mismo tiempo, el Ministerio de Agricultura investiga compuestos alternativos para sustituir a los plaguicidas neonicotinoides.

Riesgos para la polinización

Según las Naciones Unidas para la Alimentación y la Agricultura (FAO, por sus siglas en Inglés), se estima que el 73% de las especies vegetales cultivadas en todo el mundo son polinizadas por una especie de abeja.

A nivel mundial, los servicios de polinización que proporcionan estos insectos – es los sistemas ambientales o agrícolas – están valorados en $ 54 mil millones por año.

Según José Gomercindo Correa da Cunha, presidente de la cámara del sector Miel en el Ministerio de Agricultura, la mortalidad de las abejas preocupa a varias entidades y productores de miel, que son alrededor de 350 000.

“En Brasil tenemos las abejas africanizadas ( resultantes de cruzar abejas africanas y europeas), y 150 especies nativas, las cuales producen la polinización especializada y contribuyen a la biodiversidad. Ya hay pesticidas menos nocivos para el medio ambiente. Las señales de Europa sin duda serán acompañadas de cerca “, dijo Cunha.

“Granero del mundo”

Los datos del Instituto Brasileño de Geografía y Estadística (IBGE) muestran un aumento en el uso de pesticidas entre 2000 y 2009, cuando la proporción de kilogramos por hectárea aumentó de 3 kg a más de 3,5 kg. En 2010, el país superó el millón de toneladas, según datos de la Agencia Nacional de Vigilancia Sanitaria (Anvisa).

En 2008, Brasil se destacó como el mayor consumidor del producto en el mundo, representando el 86% de la cantidad de agrotóxicos vendidos en América Latina.

Entre los agrotóxicos más utilizados en el país se destacan los herbicidas (71,1%), los insecticidas (66,4%) y los fungicidas (55,3%).

Según Ricardo Camargo, investigador de Embrapa Medio Ambiente, la práctica actual de la agricultura en Brasil es riesgosa para todos los animales polinizadores (insectos, aves y mamíferos).

“No hay práctica sostenible, pero sí la aplicación masiva de agroquímicos, con muchas personas que utilizan dosis por encima de los límites permitidos y materiales que han sido prohibidos en otros países”, explica.

“Toda la biodiversidad está siendo perjudicada al aplicar un pesticida, que puede tratar de matar a un agente, pero puede afectar a su alrededor. Se dice mucho que Brasil es el granero del mundo, pero ¿a qué precio lo somos? “, añade el investigador.

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Abeja poliniza una flor del género Citrus. Estudios muestran que el tipo de agrotóxicos puede matar insectos
(Foto: Geraldine Wrigth/Science)

Vea también

Campaña Permanente Contra los Agrotóxicos y por la Vida
Secretaría Operativa Nacional
Tel: (61) 8145 – 7083
sitio: www.contraosagrotoxicos.org

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Chile: Un campesino demanda a Monsanto

13 de mayo de 2013

La Corte de Apelaciones de Chillán deberá fallar próximamente la causa del agricultor orgánico José Riquelme Vásquez contra la transnacional Monsanto Chile, que arruinó al productor vendiéndole semilla de melón “mejorado” que no correspondía a la variedad comprada. La demanda fue interpuesta en 2009 contra la transnacional semillera y la firma comercial Mahuida Ñuble, distribuidora de semillas Seminis/Monsanto.

En octubre de 2004, José Riquelme pagó tres millones de pesos por 50.000 semillas de la variedad híbrida de melón Braco en esa distribuidora, pero recibió –sin saberlo- semillas de otras variedades de melón. José Riquelme cosechó melones que no cumplían los requisitos necesarios para su exportación a Francia por ser más blandos y de poca durabilidad. Monsanto/Seminis asegura en www.seminis.com que sus híbridos “ofrecen mayor rendimiento, mejor calidad, uniformidad, sabor y nutrición…”

Argucias y fantasmas legales

En enero de 2013 la jueza Claudia Arenas, del segundo Juzgado de Letras de Chillán, falló la causa rol C-148-2009 a favor de Monsanto, salvando a la transnacional de indemnizar por el daño “por improcedencia de la acción de la manera que se planteó”, según dice la sentencia. Reconoció, sin embargo, que el productor tenía razones para litigar, eximiéndolo del pago de las costas.

http://www.rebelion.org/noticia.php?id=167986

Curiosamente Mahuida Ñuble, representada por Rodrigo Quezada Valdebenito, se convirtió en fantasma: Quezada nunca compareció en el juicio y la sentencia puntualiza que “la causa se tramitó en rebeldía de la demandada Sociedad Comercial Insumos y Productos Agropecuarios Mahuida Ltda”. Monsanto, que en enero de 2005 compró Semillas Seminis, sostuvo en la corte que no es parte del contrato firmado por Riquelme con esa distribuidora de su semilla, y desconoció todo vínculo con Mahuida.

Monsanto Chile es la continuadora legal – rut incluido- de la empresa Semillas Seminis. Desde 2005, Monsanto/Seminis sacó de su catálogo la variedad Braco, reconociendo implícitamente que el híbrido que patentó, no era homogéneo y estable, requisitos imprescindibles para registrar (patentar) una variedad y así poder cobrar por ella la millonaria suma.

La transnacional Monsanto tiene fama por arruinar a pequeños agricultores, llevándolos a juicio por producir sin pagarle royalties por sus semillas transgénicas. Es el ladrón detrás del juez, ya que sus cultivos han contaminado los cultivos convencionales, convirtiéndolos en transgénicos. Hasta el año 2007, había entablado demandas por no pago de patentes contra 57 agricultores por un monto total de US$21.583,431, según datos del Center for Food Safety de Estados Unidos.

Los monocultivos que promueve, con uso intensivo de plaguicidas venenosos como el Roundup, contaminan la tierra y el agua, causan malformaciones congénitas y enfermedades crónicas a las familias que viven cerca de las plantaciones, y terminan expulsando a los campesinos de sus territorios. En 2012 el Tribunal de los Pueblos que sesionó en India, enjuició y condenó a Monsanto por violaciones a los derechos humanos de los campesinos y campesinas. Sin embargo la corporación, que controla el mercado global de semillas híbridas y transgénicas, se ha jactado este año de alcanzar las mayores ganancias de su historia.

Alerta a los campesinos

El agricultor chillanejo José Riquelme expresó a PF: “Yo demandé a Monsanto pensando en todos los agricultores. Lo que ocurre hoy es que los campesinos hemos perdido nuestras semillas originales y estamos obligados a comprarle a Monsanto (Seminis). Yo sé que si siembro melón Cantalupo, que es una variedad de acá, nuestra, voy a cosechar melón cantalupo. En cambio si siembro un híbrido de Monsanto, no sé si la variedad va a ser la que dice el envase. La empresa no se responsabiliza por los resultados de las semillas que vende como certificadas”.

La dura experiencia vivida hace concluir a Riquelme: “Lo mejor sería que el campesino tuviera y reprodujera su propia semilla. Así se gastaría menos y tendría mejor salud, no dependeríamos de las empresas ni de los fármacos. Para tener buena salud hay que tener sobre todo una alimentación sana. Necesitamos un gobierno que apoye una agricultura libre de químicos y transgénicos. “

José Riquelme (52 años) es casado, y tiene una hija de nueve años. Es el tercero de diez hermanos, y su padre era hortalicero. En la familia sembraban cebolla, maíz y remolacha. Se convirtió a la agricultura orgánica en los años 90, después de ser hospitalizado por intoxicación con el insecticida clorpirifos, que aplicaba a sus cultivos. Se capacitó en producción agroecológica y participó en diversas giras tecnológicas a Holanda, Alemania y Cuba. El año 2004 vivió la experiencia de la Feria Orgánica de Tokio, BioFach y su futuro como exportador de productos sanos, parecía asegurado.

DICOM y un padre arruinado

Con su hija Florencia recién nacida, después de la fallida cosecha José Riquelme se vio de pronto en el registro de DICOM, con cheques protestados, e incapacitado de continuar trabajando como productor agrícola. Por eso en la demanda solicita indemnizaciones por daño emergente, lucro cesante y daño moral, por un total de $170 millones de pesos.

En años anteriores el agricultor había exportado cebolla y zapallo orgánicos. Se había comprometido a exportar 12 mil cajas de melones verdes Braco (piel de sapo) a Alroprim, una sociedad comercial de Perpignan, Francia. Pronto vio que la mayoría de los melones no eran Braco. En marzo de 2005 Rubén Albornoz, gerente comercial regional de Seminis, y José Miguel González, genetista de esa empresa, visitaron la plantación ubicada en Las Coles, cerca de Chillán, a pedido de Riquelme, constatando lo ocurrido.

El agricultor presentó como prueba al tribunal, el “acuerdo y finiquito” por 15 mil dólares presentado por Albornoz luego de la visita, que no fue firmado por el afectado por insuficiente. Seminis reconoció la oferta en un juicio criminal previo que se hizo en 2007 sólo para probar los hechos.

Además del gasto en las semillas, Riquelme había invertido en arriendo del predio y de un packing; en riego por goteo, mulch, guano rojo, control biológico de malezas y mano de obra. Un informe técnico cifra las pérdidas en 70 millones de pesos con 98% de falla de la variedad Braco. La empresa francesa le había notificado que la pérdida ocasionada por el no envío de los melones alcanzaba a 120 mil euros.

Lecciones aprendidas

“Chile debería ser orgánico 100%, y sacaría los mejores precios por su producción de alimentos. La agricultura tradicional no puede ser agricultura extensiva, no puede competir en ese terreno. Hay que producir alimentos de calidad, libres de químicos y transgénicos. Para salir de la pobreza, un pueblo debe dedicarse a resolver su alimentación. Si no lo tiene resuelto, no puede llegar a ser desarrollado”, sostiene Riquelme, que ha seguido autocapacitándose en métodos de producción agroecológicos que no dañan al medio ambiente.

Su desastre fue con semillas híbridas, pero él sabe que Monsanto vende además semillas transgénicas. Y destaca que el investigador francés Gilles Séralini ha hecho estudios que muestran lo que pasa con las semillas transgénicas que vende Monsanto: las ratas hembras alimentadas con maíz transgénico y Roundup mueren un año antes que las alimentadas con maíz convencional. Afirma: “Si hay dudas en estos productos, deberían abstenerse de autorizarlos.

El efecto tiene que ver tanto con la transgenia y los cambios de ADN que se producen en la planta, como con el herbicida Roundup. En los cultivos transgénicos los químicos siempre están de la mano con ellos, se vende el paquete completo”.

Monsanto y el control de nuestros alimentos

El negocio de Monsanto es redondo. La transnacional con base en St. Louis, Missouri, Estados Unidos, es la compañía semillera más grande del mundo, y la cuarta en la venta de plaguicidas indispensables para cultivar sus semillas híbridas y transgénicas. El último informe de sus ganancias publicado en el Wall Street Journal revela que sus ventas de semillas subieron el último trimestre de 2012 en un 14%, alcanzando a 1.76 billones de dólares, luego de triplicar las ventas de maíz transgénico en América Latina y Estados Unidos.

Entre 1996 y 2007, Monsanto compró más de una docena de compañías semilleras más pequeñas, entre ellas Seminis, uno de los más grandes distribuidores de semillas. A su vez Seminis había estado adquiriendo compañías semilleras desde mediados de los 90s.

La industria semillera estaba ligada a las universidades y entidades de investigación de los gobiernos. Pero ahora es patrimonio de los grandes “obtentores” entre los cuales también figuran Dupont/Pioneer y Syngenta, entre otros. En laboratorios, las transnacionales desarrollan nuevas variedades de semillas híbridas (“mejoradas”) y transgénicas (manipuladas genéticamente) para luego patentarlas y cobrar por esa semilla un valor que puede ser hasta mil por ciento mayor al de la semilla original.

Monsanto promovió el golpe en Paraguay, y está invadiendo suelo africano con semillas transgénicas. Con su dinero compra legisladores y gobiernos al tiempo que logra se dicten nuevas normas y leyes en Estados Unidos y el mundo para incrementar su poder. Financia en Estados Unidos la campaña para impedir el etiquetado de los alimentos transgénicos impulsado en los estados de California y Hawai, entre otros.

En México, Brasil, Costa Rica, Argentina, Paraguay y Chile, organizaciones campesinas, ambientales y de consumidores desarrollan creciente resistencia al avance de Monsanto y una decidida defensa de la semilla nativa y la producción agroecológica.

Lucía Sepúlveda Ruiz
Punto Final

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