Lula Livre – video musical

O povo vai permanecer em luta até que Lula seja livre! Musica e Letra: Marquinhos Monteiro Arranjos : Marcus Lussaray

«Só sairemos daqui com LulaLivre, te prenderam mas nunca vão te calar, não adianta que a luta não vai parar!

No dia em que sai mais uma pesquisa de opinião em que Lula lidera todos os cenários para as eleições de 2018, Marquinhos Monteiro lança a música Lula Livre! Reafirmando a vontade do povo brasileiro por justiça e democracia!

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Cuidado Com Os León Vilarín – Por Maister Da Silva

León Vilarín, o espectro que paira sobre o Brasil.

Aos desavisados, León Vilarín foi um notório agente da CIA que atuou fortemente nos desdobramentos políticos que levaram à derrubada do governo e ao assassinato do Presidente do Chile, Salvador Allende, em 1972.

Formado para atuar como “líder sindical”, Vilarín desempenhou papel determinante como a principal liderança dos caminhoneiros chilenos que deflagraram uma greve sem precedentes.

Com o apoio do setor industrial e logístico, da classe média irritada com a agenda progressista de Allende, e o sustentáculo de milhões de dólares dos EUA, os caminhoneiros cruzaram os braços, paralisaram a indústria – com seu consentimento – e causaram o desabastecimento do combustível, de gêneros alimentícios e de itens de primeira necessidade.

Foi a pá de cal necessária para os militares darem o golpe.

A breve citação histórica serve para ilustrar os próximos capítulos, que estão em aberto, da greve dos caminhoneiros no Brasil.

Sabendo que mais de 60% do transporte de cargas do país é feita por caminhões, nada mais justo que a categoria se organize e reivindique o controle dos preços dos combustíveis, hoje regulado conforme os sabores do mercado, diga-se de passagem atendendo indiretamente à reivindicação da mesma categoria que outrora, num passado não muito distante, protestou exigindo a retirada de um governo que controlava os preços dos combustíveis e criou inúmeras linhas de crédito para que muitos desses caminhões hoje possam cruzar as BR’s do país de norte a sul e leste a oeste.

O preço que os caminhoneiros pagam hoje, não é privilégio só deles, outras categorias estão pagando na mesma moeda, são os famosos patos amarelos.

O cenário enfrentado agora, não é o mesmo do Chile de 1972, tampouco o de 2015.

Não vivemos tempos áureos de políticas progressistas, no entanto a categoria caminhoneira, sem uma entidade de classe forte que possa impor aos patrões e aos interesses corporativos da classe média pautas que avancem além do preço do diesel – como direitos trabalhistas, melhoria da malha ferroviária causadora de mortes por acidentes – e, sabedores da força que tem temas de relevo que beneficiem a sociedade como um todo, possam ganhar o respaldo e encontrar acolhimento no seio da sociedade.

Sem isso, são centenas/milhares de trabalhadores parados, esperando o patronato ser atendido para voltar ao trabalho 12, 14, 16 horas diárias, com sensação de dever cumprido e a certeza infame de que foram vitoriosos.

León Vilarín foi um títere consciente nas mãos do departamento de estado norte-americano.

Aqui os interesses são outros, não há por que os patrocinadores e mandantes da greve exigirem a derrubada de um governo que até então lhes atende fraternalmente.

O “X” da questão é que em ano eleitoral, com os ânimos à flor da pele e a sociedade aberta a abraçar as pautas mais conservadoras como está, tudo é perigoso e deve ser observado com muito cuidado.

Relembremos como a greve enfrentada na gestão Dilma teve um conteúdo político, planejado para desestabilização do governo.

De lá para cá os problemas só pioraram.

É importante fazer esse contexto histórico e estar atentos aos próximos capítulos, para que não tenhamos mais nenhum León Vilarín caminhando pela nossa América Latina.

 

Por Maister F. da Silva – Militante do MPA

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Brasil: Posicionamento do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) sobre a greve dos caminhoneiros

-É inegável que essa greve rompe com o marasmo presente na sociedade brasileira.  Ela coloca na rua um problema de alto alcance popular: o aumento abusivo do preço dos combustíveis, do gás e da energia elétrica. Esses aumentos são consequências da atual política do governo golpista de Michel Temer, dirigido pelo setor especulativo e financeiro, que pretende privatizar empresas públicas como a Petrobras e a Eletrobrás, promovendo à lógica do mercado com a liberalização dos preços.

-A interrupção da distribuição de produtos pelos caminhoneiros atinge de maneira direta o atual governo e a sua equivocada política para o setor energético, explicitando as contradições do campo golpista. Se o governo ceder e diminuir os preços da gasolina, vai confrontar o setor especulativo e financeiro. Se se mantiver firme em sua política, a pauta não será atendida e a tendência é que a greve continue, levando o país a uma paralização geral que poderá tornar o governo insustentável.

-A ação dos caminhoneiros é complexa, não é uma luta onde o centro é a reivindicação trabalhista, nem uma simples relação de capital/trabalho. Uma parte da luta é a disputa entre os capitalistas que buscam a redução do preço do diesel contra os capitalistas que querem o aumento do preço do diesel, ambos buscam o aumento de seu lucro. É lógico que o aumento nas tarifas do diesel, do gás e da energia elétrica penaliza todo o povo brasileiro. E por tanto, se configura como uma contradição no ceio da sociedade.

-Por ser uma contradição na sociedade onde a disputa é feita entre os diversos setores sociais, é fundamental que as forças progressistas e de esquerda possam levar a sua mensagem e a sua contribuição. Em primeiro lugar, deve se abrir pontos de diálogo entre as reivindicações de caráter popular com setores do movimento grevista. O que certamente não se fará sem tensões.

-É de interesse da maioria da sociedade a diminuição das tarifas. Mas para isso, é fundamental garantir a soberania nacional e o controle dos preços dos serviços pelas empresas públicas. Evitando que os recursos estratégicos, como a energia e o petróleo, não caiam na mão de empresas privadas e estrangeiras que só querem aumentar suas taxas extraordinárias de lucro. 

-A greve explicitou um problema que dialoga com a sociedade, e nesse sentido, a pauta já é vitoriosa. E essa vitória, mesmo que pontual, pode animar outros setores a lutar.

-Ao observar esses pontos, entendemos que mesmo não sendo uma greve nem puxada nem dirigida por setores da esquerda, devemos estar ativos nessa situação. Devemos nos inserir de forma articulada com os setores progressistas e de esquerda procurando, além da reivindicação específica, fazer a defesa da Petrobrás e da Eletrobrás enquanto empresas públicas, o combate às ideias de liberalização total da economia e de entrega das nossas riquezas às empresas transnacionais e aos bancos, verdadeiros culpados pelos atuais preços da gasolina, da energia elétrica e do gás de cozinha.

– O MAB orienta a toda sua militância e atingidas (os) por barragens do Brasil a participar de forma ativa deste momento conjuntural em diálogo com os setores populares que aderiram à greve, no sentido de fazer com que a luta pela redução do preço dos combustíveis se amplie e se some a luta por democracia, soberania e na construção de um país mais justo e fraterno.

São Paulo, Brasil, 24 de maio de 2018

Água e energia com soberania, distribuição da riqueza e controle popular!

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Brasil: Comissão de Deputados visitará Lula na próxima semana

O Ministro Edson Fachin (STF) autorizou, nesta quarta-feira (23), que os parlamentares integrantes da Comissão Externa da Câmara dos Deputados visitem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Superintendência da Polícia Federal de Curitiba.

O Deputado Paulo Pimenta (PT-RS), em entrevista ao Brasil de Fato, informou que a visita acontecerá na próxima semana, com dia a ser confirmado.

“Essa decisão deveria ter saído na semana que fizemos o pedido, por ser um direito constitucional. Uma juíza da cidade de Curitiba com sua decisão desrespeitou as competência do Congresso Nacional”, protesta Pimenta.

Na decisão, Fachin determinou que a 12º Vara de Curitiba, juntamente com a Comissão, fixe dia, hora e condições de segurança para a realização da visita. Segundo Pimenta, os deputados também realizarão uma reunião para definir como as visitas se darão daqui em diante.

A juíza Carolina Moura Lebbos, no dia 23 de abril, vetou a visita dos deputados, sob o argumento de que não haveria motivação. À época, os deputados protestaram contra o que compreendem ser uma violação do princípio constitucional e do respeito à prerrogativa do Congresso Nacional.

Para o deputado, “a pressão vai continuar, a denúncia também. Essa chamada República de Curitiba instaurou um estado policial no país. Aos poucos, acredito que a normalidade democrática vai voltar».

«Nossa luta é para devolvermos o Estado Democrático de Direito”, concluiu Pimenta.

Edição: Diego Sartorato

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Brasil: Fruto Da Luta E Resistência, Escola Do Campo Maria Emília É Reaberta Na Paraíba

Depois de longos 4 meses com a Escola do Campo “Maria Emília Maracajá” fechada, os estudantes tendo aulas em estruturas de lona preta estendidas do lado de fora da escola, a comunidade se revezando no processo coletivo de ensino das crianças, várias audiências públicas e denúncias regadas por muita luta e resistência, na segunda-feira, 21 de abril, a Escola foi reaberta e suas atividades tomam seu curso fortalecidos pela unidade da comunidade, movimentos sociais, pais, professores e estudantes.

“Foram 4 meses de muita angústia, incertezas, medo, mas acima de tudo de muita resistência e fé”, relatam as mães e pais dos estudantes quando da reabertura da Escola do Campo na Comunidade.

A Escola do Campo Maria Emília Maracajá, está localizada no Sítio Engenho Cipó, município de Areia – PB, e conta com cerca de 50 estudantes matriculados do ensino infantil e fundamental, além de atender crianças de povos e comunidades tradicionais.

Foto: MPA

Foto: MPA

A luta foi longa e árdua a comunidade, movimento sociais, professores, pais e estudantes que tem seus filhos e filhas matriculados na escola realizaram diversas ações expondo ser contrários ao fechamento da escola, realizaram abaixo-assinado, reunião com prefeito, participaram da Audiência Pública da Ouvidoria do Ministério Público, das reuniões da Associação de Professores e do Conselho de Educação do Município, denunciaram nas rádios locais e abriram representação contra o prefeito no Ministério Público Federal, aprendizados que não serão ignorados com a reabertura da escola.

Sobre as lutas construídas e a reabertura da Escola, os pais que tem seus filhos e filhas matriculados expressam, “gostaríamos de agradecer a todos que direta ou indiretamente lutaram e nos apoiaram pela reabertura das nossas portas, que a justiça fez as leis serem cumpridas. E que hoje [21 de maio] a Escola Maria Emília está oficialmente e legalmente aberta. O segredo da Vitória é nunca desistir”.

Foto: MPA

Foto: MPA

Além da reabertura da Escola Maria Emília, as Escolas Severino Sérgio e Nossa Senhora de Fátima, nas comunidades próxima, também abrirão suas portas e retomarão as atividades escolares. lana Cecília, jovem camponesa do MPA, afirma, “o MPA está, e sempre esteve, em luta junto com as mães e pais quem tem seus filhos e filhas no Escola Maria Emília e nas outras Escolas do Campo, pois acreditamos que os camponeses e camponesas tem o direto a uma Educação do Campo, no Campo e para o Campo respeitando sua cultura local, a relação escola comunidade e os saberes tradicionais da comunidade”.

A reabertura da Escola Maria Emília causou comoção uma nas redes sociais que a escola construiu para denunciar o fechamento escola e também divulgar a luta e resistência. Como foi o caso do jovem Erifranklin Santos, que escreveu, “só a luta muda a vida! Que maravilha, tenho aprendido muito com todas e todos vocês que estavam juntos na resistência”. E da professora e vereadora, Ana Paula Gomes Pereira, que fez o seguinte relato, “a emoção tomou conta de todos. Lágrimas rolaram nos rostos das mães e professoras, a sensação era de paz. As crianças estavam alegres e felizes, foi um momento intenso e cheio de amor. A Escola Maria Emília Maracajá voltou a brilhar!”.

Foto: MPA

Foto: MPA

É importante comemorarmos essa vitória que é fruto de muitas mãos, mas não se pode esquecer que há outros passos a serem dados, “a luta agora é para manter as Escolas no Campo e com uma Educação de fato do e para o campo que ajude a criança, o jovem a manter sua identidade camponesa, nós queremos o direito de viver e estudar no campo, respeitando as leis vigentes que as garante aberta”, explica Matheus, da Coordenação Estadual do MPA.

Para saber mais como deu-se este processo de luta e resistência, é só acessar os links de algumas das matérias que produzimos até aqui: Fechar Escola no Campo é Crime: camponesas do Sítio do Engenho Cipó na Paraíba denunciam o fechamento da escola na ComunidadeAula Pública denúncia o fechamento de Escola do Campo em Areia na ParaíbaAudiência Pública na Paraíba denúncia o fechamento das Escolas do Campo no Estado.

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Nicaragüa: Comunicado de la Asociación de Trabajadores del Campo

Nicaragua debe vivir en paz

Informamos a la comunidad internacional y a nuestros amigos de la Coordinadora Latinoamericana de Organizaciones del Campo CLOC y La Vía Campesina la situación de Nicaragua. Es urgente exigir la paz. Que cese la violencia y la manipulación mediática de las clases dominantes con el apoyo de las fuerzas del imperio.

Desde la Asociación de Trabajadores del Campo (ATC) estamos presentes en el Dialogo Nacional como organización campesina y sindical. Ahí están, además, el gobierno, los partidos de derecha vestidos de sociedad civil y estudiantes opositores y otros grupos representando la economía social, sindicatos y estudiantes legítimamente electos como líderes de la Unión Nacional de Estudiantes de Nicaragua, todos contando con la mediación de la Conferencia Episcopal de la Iglesia Católica. Este dialogo tiene tres espacios importantes: la justicia, la seguridad social y la democracia. Sin embargo, desde el primer día relegaron la seguridad social a una mesa sectorial y se ha puesto la agenda de la oposición, la democratización, en primer lugar.

El día 22 de mayo se dio a conocer las recomendaciones de la misión de la Comisión Interamericana de Derechos Humanos (CIDH). El Diálogo Nacional votó con unanimidad a hacer suyas las 15 recomendaciones de la CIDH pero no hubo consenso con la propuesta del gobierno de levantar los tranques (bloqueos de vía) que mantienen los grupos armados de derecha a lo largo del país y condenar la violencia “venga de donde venga”. El día 23 de mayo el Diálogo se estancó, ya que la oposición aun no quiso debatir la propuesta del gobierno y demandó discutir una agenda que incluía reformas constituciones, no a la re-elección y elecciones adelantadas antes de levantar los tranques.

Se dio a conocer algunos de los daños que han causado estos tranques, que según el Banco Central ya han resultado en la pérdida de 58,000 empleos. El representante de la Unión de Productores Agropecuarios de Nicaragua (UPANIC), el sector del agronegocio, hizo claro la posición de su clase cuando dijo en respuesta a la delegada de la ATC que “las pérdidas económicas son un costo que estamos dispuestos a pagar para que Daniel se vaya”, mostrando así su desprecio hacia las clases populares que han sido fuertemente afectados por la incapacidad de sacar sus cosechas, el desabasto de alimentos y la imposibilidad de transportarse hacia sus trabajos.

En once años de gobierno democrático, al igual que algunos países de América Latina, se han logrado muchos avances sociales, culturales, cívicos y económicos. Sin embargo, las fuerzas reaccionarias intentan recuperar espacios políticos y de poder; tienen sed de revancha e intentan desplegar todos los medios posibles para destruir las conquistas y los procesos sociales que hasta ahora se han logrado.

Esa derecha mercenaria no duda incluso de utilizar métodos de violencia organizada para sembrar el caos y promover la desestabilización.

Nicaragua en once años salió de la pobreza, hubo mucha seguridad ciudadana y el país estaba en el proceso de tranquilidad y estabilidad. La crisis del sistema de seguridad social se produjo en parte por una presión que ejerció el Fondo Monetario Internacional (FMI), que exigió medidas extraordinarias de austeridad, las que rechazó el gobierno a favor de una reforma moderada que irónicamente fue utilizada para manipular a la gente diciendo que el gobierno estaba quitando sus pensiones. Ahora esos detalles pierden importancia, ya que las fuerzas de la derecha pro imperialista buscan imponer un cambio de gobierno y no les interesa debatir cómo salvar la seguridad social de los y las nicaragüenses. Su agenda en el diálogo nacional fue ampliamente descrita por el canciller como un -golpe de estado disfrazado de democratización-.

Nos parece importante las declaraciones del señor Luis Almagro, Secretario General de la Organizacion de Estados Americanos (OEA), el 21 de mayo respondió fuertemente a las presiones de la derecha, declarando que: “No vamos a avalar una salida antidemocrática de Daniel Ortega, es un camino que no vamos a avalar, lo siento mucho”. Después produjo un video refiriendo a la campaña de mentiras de “algún sector de la oposición”, sin duda el Movimiento Renovador Sandinista y su ala estudiantil, el M19A. Concluyó que en Nicaragua existe una polarización y es urgente devolverle la decisión al pueblo a través de un proceso electoral transparente, justo y adecuado, lo que es posible sumando sinergias y encontrando soluciones, apoyando un Dialogo Nacional, pero que no se preste al cuadro del golpe de estado blando.

Les informamos que algunas redes sociales, ONG internacionales e incluso analistas que se autodefinen como izquierda se hacen eco del llamado de las fuerzas reaccionarias en Nicaragua, mediante comunicación permanente desdicen la realidad del país, se abogan ser la mayoría del pueblo y los exponentes de la verdad absoluta, como parte de la manipulación mediática llegan hasta provocar que se hagan declaraciones sin tener precedentes de la veracidad de los hechos acaecidos y el sufrimiento del pueblo de Sandino que hoy vive una profunda crisis.

Miles de familias campesinas no pueden trasladar sus alimentos y productos debido a que los políticos extremistas y empresarios han colocado tranques, golpistas manipuladores que destruyen buses, bajan a pasajeros de taxis y siembran el terror con sus caminatas vestidos de azul y blanco impidiendo que más de 45,000 trabajadorxs de las maquilas puedan asistir a sus trabajos, tampoco miles de familias campesinas pueden bajar a la ciudad ni traer productos, ni pueden llevar mercancías para la producción y para el consumo de sus familias.

Un caso inaudito fue una mujer embarazada en Boaco al centro del país se murió porque no dejaron la ambulancia en que se transportaba pasar el tranque, aun cuando ella entró en convulsiones. De igual modo, van acumulando casos de abuso y violencia hacia el pueblo por esos tranques, que por lo general son dirigidos por criminales comunes pagados por los partidos tradicionales de derecha.

Este terror tiene una sola causa: acusar al gobierno de Nicaragua de ser el culpable de toda la crisis para que Daniel Ortega deba salir del país. Aunque en su inicio las protestas eran entendibles y no debieron ser reprimidas, activaron de inmediato una estrategia conspirativa acumulada desde hace varios años para derrocar al gobierno electo. Lo que se olvida es que hay miles de familias campesinas que no están de acuerdo y más bien consideran que debe utilizarse la institucionalidad, que se haga por la vía electoral.

Estamos convencidos que esa fobia por ser presidentes en los grupos reaccionarios de la derecha primero deben pasar por organizarse y realizar elecciones primarias y aun así el sandinismo se mantendrá como una realidad nacional y cuenta con una inmensa mayoría que reconoce el papel organizativo y de buen vivir del gobierno, independientemente que cayo en un error del cual hoy debe castigar a los culpables de la fuerza pública, paramilitares y grupos en conflicto, en especial a la extrema derecha pro imperialista. El dialogo debe llegar a promover que la institucionalidad llegue a un gobierno de mayor amplitud democrática y por supuesto volver a la estabilidad, “Nicaragua debe vivir en paz”.

¡Es urgente organizar la familia nicaragüense y ganar la paz!

¡No al intento golpista disfrazado en la agenda del dialogo nacional!

CLOC – La Vía Campesina.

Managua, Nicaragua 24 de mayo del 2018

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Paraguay: Declaración del X Congreso Nacional de la Organización de Lucha por la Tierra

Con los resultados de las elecciones del 22 de abril, el Poder Ejecutivo y el Poder Legislativo se consolidan con un proyecto económico, social, político y cultural excluyente, sobre todo para las familias campesinas, familias sin tierras, familias indígenas, que apuestan a la vida, la cultura y la agricultura en el campo.

La administración de Mario Abdo Benítez tiene en su propuesta de gobierno la continuidad de los proyectos de exclusión de la clase trabajadora, que Cartes ha impulsado en los últimos 5 años, consolidándolos a partir de políticas públicas para defender intereses de la oligarquía nacional, de empresas transnacionales, de ganaderos, sojeros, latifundistas, sectores mafiosos, entre otros.

Este panorama refleja el avance de un modelo de producción extractivista, depredador de los recursos naturales, de concentración de tierras, donde el “desarrollo” pasa por el exterminio de nuestros recursos naturales, la profundización de la pobreza, la extranjerización de las tierras, con consecuencias directas como la desigualdad, atropello permanente a derechos básicos y criminalización de las luchas sociales.

Ante ello, es fundamental que las organizaciones campesinas, organizaciones indígenas asuman las tareas de recuperación y defensa del territorio campesino e indígena, por lo cual hay que plantear y ejecutar la recuperación de las tierras malhabidas a partir de las ocupaciones directas, movilizaciones permanentes como una responsabilidad política e histórica de todas las fuerzas sociales, democráticas y populares de nuestro país.

Congreso_OLT

De esta manera, los delegados y delegadas del décimo Congreso Nacional de la OLT resuelven:

1. Profundizar la toma de tierra a partir de las ocupaciones, lucha permanente para la confrontación al agronegocio y el extrativismo.

2. Retomar las movilizaciones permanentes para enfrentar al modelo neoliberal, excluyente, depredador, instalado en el Estado.

3. Recuperar las derecheras usurpadas por los sojeros en los diferentes departamentos y distritos.

4. Organizar la producción de alimentos sanos y combatir los transgénicos en los asentamientos, comunidades campesinas.

5. Tomar como eje de lucha la defensa y fortalecimiento de la producción agroecológica en las comunidades campesinas.

6. Fomentar el procesamiento de la producción agropecuaria campesina desde el enfoque agroecológico.

7. Luchar contra las violaciones de los derechos ambientales y contra la legislación que promueva la degradación de los recursos naturales, ambientales que profundizan el cambio climático.

8. Consolidar los espacios de formación política, técnica y de educación popular que acompañen la lucha del campesinado en los diferentes departamentos y distritos.

Por último, saludamos la constitución de la Dirección Nacional con compañeros y compañeras electas en los departamentos, que durante los próximos dos años tendrá en la vocería a Gaspar Florenciano y Marta Figueredo, militantes jóvenes construidos desde las tareas de nuestras bases.

Eusebio Ayala, 23 de mayo de 2018

Por la Reforma Agraria Integral, la soberanía alimentaria, para un Paraguay con igualdad y justicia social

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Paraguay: Declaración del X Congreso Nacional de la Organización de Lucha por la Tierra

Con los resultados de las elecciones del 22 de abril, el Poder Ejecutivo y el Poder Legislativo se consolidan con un proyecto económico, social, político y cultural excluyente, sobre todo para las familias campesinas, familias sin tierras, familias indígenas, que apuestan a la vida, la cultura y la agricultura en el campo.

La administración de Mario Abdo Benítez tiene en su propuesta de gobierno la continuidad de los proyectos de exclusión de la clase trabajadora, que Cartes ha impulsado en los últimos 5 años, consolidándolos a partir de políticas públicas para defender intereses de la oligarquía nacional, de empresas transnacionales, de ganaderos, sojeros, latifundistas, sectores mafiosos, entre otros.

Este panorama refleja el avance de un modelo de producción extractivista, depredador de los recursos naturales, de concentración de tierras, donde el “desarrollo” pasa por el exterminio de nuestros recursos naturales, la profundización de la pobreza, la extranjerización de las tierras, con consecuencias directas como la desigualdad, atropello permanente a derechos básicos y criminalización de las luchas sociales.

Ante ello, es fundamental que las organizaciones campesinas, organizaciones indígenas asuman las tareas de recuperación y defensa del territorio campesino e indígena, por lo cual hay que plantear y ejecutar la recuperación de las tierras malhabidas a partir de las ocupaciones directas, movilizaciones permanentes como una responsabilidad política e histórica de todas las fuerzas sociales, democráticas y populares de nuestro país.

Congreso_OLT

De esta manera, los delegados y delegadas del décimo Congreso Nacional de la OLT resuelven:

1. Profundizar la toma de tierra a partir de las ocupaciones, lucha permanente para la confrontación al agronegocio y el extrativismo.

2. Retomar las movilizaciones permanentes para enfrentar al modelo neoliberal, excluyente, depredador, instalado en el Estado.

3. Recuperar las derecheras usurpadas por los sojeros en los diferentes departamentos y distritos.

4. Organizar la producción de alimentos sanos y combatir los transgénicos en los asentamientos, comunidades campesinas.

5. Tomar como eje de lucha la defensa y fortalecimiento de la producción agroecológica en las comunidades campesinas.

6. Fomentar el procesamiento de la producción agropecuaria campesina desde el enfoque agroecológico.

7. Luchar contra las violaciones de los derechos ambientales y contra la legislación que promueva la degradación de los recursos naturales, ambientales que profundizan el cambio climático.

8. Consolidar los espacios de formación política, técnica y de educación popular que acompañen la lucha del campesinado en los diferentes departamentos y distritos.

Por último, saludamos la constitución de la Dirección Nacional con compañeros y compañeras electas en los departamentos, que durante los próximos dos años tendrá en la vocería a Gaspar Florenciano y Marta Figueredo, militantes jóvenes construidos desde las tareas de nuestras bases.

Eusebio Ayala, 23 de mayo de 2018

Por la Reforma Agraria Integral, la soberanía alimentaria, para un Paraguay con igualdad y justicia social

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Voz Campesina 61: Nueva edición del programa conjunto de RMR y CLOC-VC nacido en 2011

En esta oportunidad unimos la lucha por la liberación de Lula en Brasil con el proceso de conflicto social en Colombia y analizamos la importancia geopolítica de Nicaragua a la luz de dos nuevos asesinatos de campesinos a manos de sicarios colombianos en Venezuela. Descargar audio

Participan: Iridiane Seibert (Movimiento de Mujeres Campesinas, Brasil), Elsa Nury Martínez (Fensuagro Colombia), Edgardo García (Asociación Trabajadores del Campo, Nicaragua), Orlando Zambrano (Corriente Ezequiel Zamora, Venezuela).

Conducción: Deolinda Carrizo (CLOC), Ignacio Cirio (RMR).

Momento musical: Atahualpa Yupanqui (Concierto “Desde la Cruz del Sur”, 1972).

* Ayuda a la difusión de las luchas campesinas, reproduciendo este programa en tu web, radio comunitaria, comunidad.

Chile:Gran Victoria Popular de Venezuela y triunfo para América Latina – Comunicado Anamuri

Desde la Asociación Nacional de Mujeres Rurales e Indígenas, ANAMURI. Chile:

Saludamos el triunfo del presidente Nicolás Maduro en elecciones democráticas de Venezuela, a su bravo y heroico pueblo, ejemplo de

valentía y democracia participativa.

La victoria alcanzada en la elecciones este 20 de mayo es un eslabón de esperanza para los pueblos de América Latina, en tanto representa la voluntad del pueblo Venezolano en

continuar su proceso revolucionario por la patria grande, Bolivariana y Chavista.

El pueblo Bolivariano y Chavista ha demostrado una vez más mediante proceso electoral que la soberanía reside en el pueblo, por la defensa de sus conquistas y por más derechos

y, que pese a todo el sabotaje económico y bloqueo internacional como dijo el presidente Maduro, en su discurso victorioso desde el Miraflores, «El pueblo dio hoy una lección

definitiva de Victoria popular permanente».

Hoy nuestro corazón más que nunca estuvo latiendo por Venezuela, junto a vuestro pueblo del cual sabemos que bajo una serie de condiciones adversas decidió seguir

avanzando en su proceso electoral, alcanzando una gesta histórica fruto de la campaña ysus protagonistas del socialismo Bolivariano.

 

!Que viva la victoria del pueblo revolucionario de Venezuela!

!!Con Nicolás Maduro, Chávez Vive y la lucha Sigue!!

CONTRA EL CAPITALISMO, POR LA SOBERANIA DE NUESTROS PUEBLOS, AMERICA UNIDA

SIGUE EN LUCHA

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