Avaliações, discussões de diferentes temas, formas de organização e visibilização das lutas, são parte do debate levantado pela Comissão Organizadora da Articulação de Mulheres da Coordenadoria de Organizações Latinoamericanas do Campo (CLOC), que se encontra atualmente em pleno trabalho para dar corpo à IV Assembleia de Mulheres, que tem início amanhã, 10 de outubro, dentro da programação do V Congresso da CLOC, na cidade de Quito, o Equador.
Dirigentas camponesas e indígenas de Cuba, da Colômbia, da República Dominicana, do Paraguai, do Brasil, do Chile e do Equador, tiveram várias reuniões nos último dias, para acertar os detalhes para a IV Assembleia de Mulheres, que se estende até o dia 11 de outubro, no campus da Universidade Central do Equador.
A definição de tarefas, tais como a responsabilidade de entregar um balanço histórico do que está sendo vivenciado pelas mulheres camponesas e indígenas da CLOC, e a reafirmação das estratégias que permitem dar visibilidade à participação das mulheres nas lutas de resistência, foram pontos discutidos para a pauta da Assembleia. Foram muitas as discussões para chegar, finalmente, a um programa que dê conta de toda esta experiência e remarque a unidade de posições políticas e metodologias aprendidas neste longo caminho de construção e de resistências.
Este grupo, munido de toda a experiência e energia que caracterizam as mulheres lutadoras da CLOC, segue avançando para dar visibilidade a sua participação nas duras lutas camponesas e indígenas da América Latina, marchando rumo a dar grandes passos na transformação da sociedade, junto de todas as delegadas que chegam pouco a pouco para debater e elaborar a proposta de trabalho, que direcionará suas mobilizações, até o próximo Congresso da CLOC, daqui a quatro anos.