Perú: Solidaridad con las mujeres y hombres de Islay – Paro Nacional de los pueblos frente al atropello del gobierno

7 de mayo de 2015

peru8may15.jpgMiles de campesinos y campesinas que viven del valle del Tambo en Arequipa vienen acatando un paro indefinido en protesta por la imposición del proyecto minero Tía María de la Empresa Southern Perú, transnacional que tiene un amplio prontuario por contaminación y acaparamiento del agua en regiones como Moquegua y Tacna.

Este pueblo lleva ya 06 años protestando contra este proyecto, cuya primera versión de su Estudio de Impacto Ambiental (EIA) planeaba utilizar el agua del subsuelo que alimentaba los sembríos de los campesinos. Advertidos por este abuso y sin respaldo del Gobierno peruano, la población una resistencia que en ya tiene en su haber 05 personas fallecidas y decenas de heridas, no conociéndose de ninguna sanción a los responsables de aquellas criminales represiones hasta el día de hoy.

Con el pleno respaldo del actual Gobierno y con un nuevo EIA aprobado discretamente en 2013, la Southern regresa para retomar la ejecución de su proyecto sin haber informado correcta y pertinentemente a la población y, peor aún, sin obtener su consentimiento, a pesar de que se trata de las mismas personas que serán perjudicadas y que vienen reclamando el respeto de su actividad económica y su medio ambiente. Una vez más, el argumento es que la gran inversión traerá desarrollo al valle y a todo el país, muy a pesar de lo claramente expresado por los campesinos y campesinas de la zona: ¡AGRO SÍ, MINA NO!

Tras esta evidente imposición, con un proceso de diálogo forjado por la misma población y que se ha frustrado tras una brutal represión efectuada por la policía y la irresponsable provocación de diversas autoridades del Gobierno nacional; la Confederación Nacional Agraria – CNA expresa lo siguiente:

1. EXIGIMOS que se reconozca el derecho de los campesinos, campesinas y demás pobladores del Valle de Tambo a decidir su propio modelo de desarrollo, y que se respete sin menoscabo alguno su decisión de realizar las actividades económicas que consideran más adecuadas para su bienestar y su medio ambiente.

2. RECHAZAMOS la política de represión brutal y persecución a los líderes y manifestantes de los movimientos sociales que sólo defienden su forma de vida, su medio ambiente y sus actividades económicas tradicionales, como es en esta oportunidad el caso de Tía María. Esta es una manifestación más de los múltiples conflictos socioambientales que sacuden hoy mismo nuestro país, y que pretenden ser reprimidos con el respaldo de normas como la Ley N.° 30151, que exime de responsabilidad penal a las fuerzas armadas y policías que actúen violentamente, con el pretexto de que así se debe enfrentar a los «delincuentes», «criminales» y «terroristas» que las lideran.

3. DENUNCIAMOS la actitud del Estado peruano de no respetar los derechos fundamentales de los pueblos del Perú, al tratar de imponer por la fuerza un nuevo proyecto minero que es tan sólo parte de una política nacional que promueve el saqueo de los territorios y recursos naturales de nuestro país. La Ley N.° 30230, el D.S. N.° 001-2015 EM y el Proyecto de Ley N.° 3941 son solo algunas muestras de este abuso, que busca favorecer a las grandes inversiones a costa de la vida, el desarrollo y el bienestar de nuestros pueblos.

4. DEMANDAMOS una mayor capacidad política, técnica y económica del Estado peruano para proponer otros modelos de desarrollo que favorezcan la agricultura nacional, regional y local; la conservación de los recursos naturales, y la preservación de los modos de vida de los pueblos del Perú. La pequeña agricultura familiar está empezando a padecer desde hace ya algunos años una de las peores crisis de la historia debido al cambio climático, la contaminación ambiental, la agroindustria y otros problemas que están convirtiendo al campesinado en uno de los sectores sociales más vulnerables de nuestro país y del mundo.

5. Llamamos a las fuerzas sociales del país a ser partícipe del PARO NACIONAL DE LOS PUEBLOS que estamos convocando para este 22 de junio. Esta jornada de lucha expresará nuestra voz como pueblos que venimos perjudicándonos por las políticas nacionales y regionales que atentan directamente con nuestro derecho a un bienestar social y soberano.

¡BASTA YA DE REPRESIÓN, NO MÁS BAGUAZOS! ¡DIÁLOGO RESPONSABLE AHORA!
¡AGRO SÍ, MINA NO!
¡POR LA DEFENSA DEL TERRITORIO Y LA SOBERANÍA ALIMENTARIA, PARA EL BUEN VIVIR DE LOS PUEBLOS!


Confederación Nacional Agraria CNA
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Brasil: MPA reúne Guardiões de Sementes Crioulas de Santa Catarina

7 de mayo de 2015

Foto_-_MPA_comp.jpgNesta última sexta-feira, 30 de abril de 2015, o Movimento dos Pequenos Agricultores – MPA, promoveu o Encontro dos Guardiões de Semente Crioulas no município de São Miguel do Oeste, extremo-oeste de Santa Catarina. O evento reuniu mais de 30 guardiões, homens e mulheres, que na oportunidade trouxeram amostras das sementes que estão mantendo, ou melhor, optaram por guardar para as futuras gerações, somando mais de 55 variedades, das espécies de milho, feijão, trigo, arroz epipoca, além de espécies de adubos verde e hortaliças.

O evento que reuniu camponeses do estado, também trouxe os professores da Universidades Federal de Santa Catarina – UFSC, Rubens Nodari e Paulo Lovato, porém, quem protagonizou o encontro foram os camponeses. Para começar, partiu-se de uma apresentação, pois a maior parte destes guardiões ainda não se conheciam. Cada qual, além de se apresentar, também expôs as sementes que estão cuidando, bem como, suas características sem deixar de dizer o porquê se tornaram guardiões de sementes crioulas.

Ao se apresentar o camponês de Anchieta, TercelinoGofi, fez questão de ressaltar, «sempre gostei de preservar essas sementes crioulas», afirma com sabedoria do camponês do MPA. Da mesma forma como Adolfo Seger, camponês do município de Princesa, «a gente quer viver na roça, a gente não quer sair da roça», revelando o desejo de muitos dos camponeses presentes. Seguidos pelo professor, RubensNodari, que atualmente coordena o Programa de Pós-graduação em Recursos Genéticos Vegetais da UFSC, «eu falo para osmeus alunos, que nós temos um Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, como se só os institutos de pesquisa, ou as universidades possam fazer inovação, eu digo para os meus alunos que, quem mais faz inovação são os agricultores, e as vezes eles não acreditam, porque a maior inovação da humanidade foi feita pelos agricultores, que é a domesticação das espécies, o domínio e melhoramento genético», explica o professor.

Ainda pela manhã criou-se uma linha do tempo, na qual foi marcadaos fatos históricos e as experiências de produção e conservação das sementes crioulas. A partir dessa metodologia,foi possível identificar qual o período de maior diversidade e quandopassou-se a dar mais valor estas sementes. Sendo assim, a amostra mais antiga está sendo mantida desde 1915 é uma variedade de tomate, identificado por Tomate Rosa, semente vinda do Sementário da Dona Salete. Outro fato interessante que a linha do tempo nos revelou é que até meados de 1975 e 1980, poucas espécies de sementes eram mantidas, indicador esse que está relacionado ao êxodo rural, a liberação das sementes geneticamente modificadas (transgênicas) e o uso massivo de venenos. Passando a intensificar, com maior ênfase, o resgate e a multiplicação a partir de 1995 e 2000, momento em que várias organizações sociais passaram a realizar atividades de regate, conservação e multiplicação das sementes crioulas junto com os agricultores, como é o caso do MPA.

O dirigente do MPA, Gilberto Afonso Schneider afirma que um dos motivadores dele estar no MPA foi pelo trabalho com as sementes, sua família ainda conserva algumas variedades e principalmente sua Soberania Alimentar. Gilberto destaca que,»com o surgimento do MPA no Estado o trabalho com as sementes crioulas foi intensificado, até chegar na experiência que hoje é a Unidade de Beneficiamento de Semente do MPA em São Miguel do Oeste». Ele lembra ainda que, «hoje os agricultores continuam cuidando das variedades, inclusive as cultivadas antes do surgimento do MPA», recorda Gilberto.

O dirigente do MPA lembra ainda que, «nossa experiência é reconhecida nacionalmente e internacionalmente, onde realizamos vários processos de cooperação internacional com a Venezuela, Moçambique (África), Paraguai e Argentina», destaca ele. A opção pelo resgate, conservação e multiplicação de sementes crioulas, buscando a Soberania Alimentar e Genética dos camponeses, «trouxe aresponsabilidade que o MPA tempela Via Campesina Internacional, de coordenar o Coletivo de Agroecologia, Sementes e Biodiversidade, com a temática das sementes e a campanha (Sementes: Patrimônio dos Povo a Serviços da Humanidade) da Via Campesina, que é o resultado desse trabalho quefazemos no dia a dia», lembra o dirigente do MPA.

A construção da Soberania Alimentar e Genética dos camponeses passa pelas sementes, por esta razão é que elas se tornaram alvo de disputas pelo agronegócio. Como lembra o camponês e militante do MPA, Gilmar Campanha, «muito em breve essas sementes crioulas irão ter o seu devido valor reconhecido, porque a Agricultura Camponesa nunca vai ser extinta por mais que a agricultura de larga escala e monocultura está se alastrando, mas ela nunca vai ter essa diversidade de produção que nós fizemos», reforça o camponês.

Para a camponesa de Romelândia, Fátima Maia Bikel, a importância das sementes crioulas está no seu potencial nutricional. «Eu passo para os meus filhos, meus pais não guardaram isso, mas eu gosto disso, gosto desse trabalho, acho maravilhoso e gosto de passar para as pessoas, falar para elas e mostrar que a gente pode criar e produzir desde o frango até a última semente que vai na panela», comenta a camponesa, que ainda destaca, «fiquei muito contente com esse encontro, pois a gente guarda essa semente a bastante anos, então é muito gratificante para mim», complementa Fátima.

A família e Dona Fátima tem cultivado a variedade de Milho Maia há 80 anos, como explica a camponesa, «essa semente vem da família do meu esposo, que trouxeram do Rio Grande do Sul e quando eles partiram, nós continuamos produzindo e vamos continuar a produzir também, esse milho Maia é originário do México, estudando pelos Índios Maia, mas o nomeoriginal dele é Zeca Maia», conta entusiasmada a camponesa que traz em seu nome, o nome do milho o qual cultiva como herança de família.

Durante a avaliação das atividades do dia, destacou-se a importância que os guardiões têm, a troca de experiências, as novas ações que o grupo irá se dedicar e, a construção constante do resgate, conservação e multiplicação das sementes crioulas na construção da Soberania Alimentar e Genética dos Camponeses. Assim como, com o objetivo de fortalecer o trabalho desenvolvido pelos guardiões de sementes crioulas, o MPA por meio da Cooperativa Oestebio lançou o desfaio aos guardiões de multiplicar suas sementes, para distribuir às 1.400 famílias que são beneficiadas pelo Projeto ATERAgroecologia (Projeto de Assistência Técnica e Extensão Rural em Agroecológica). Estas sementes serão adquiridas pela cooperativa do MPA e disponibilizadas de forma gratuita as famílias camponesas como contrapartida no projeto de ATER, da mesma forma que é importante destaca, a Oestebio mantém uma parceria com a UFSC para o fortalecimento das condições de produção e oferta de sementes de milho para a produção orgânica e agroecológica do Sul do Brasil.

Desafios que a linha do tempo construída pelos participantes ainda demonstra, mas também, deixa evidente que o Campesinato tem se mantido como classe, apesar das mudanças que o campo tem passado, como afirma Gilberto, «nós não podemos conservar as sementes só porque elas são bonitas, mas sim, porque elas são uma estratégia para a construção de um novo modelo de agricultura», finaliza o dirigente do MPA.

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Brasil: Declaración Final Encuentro Internacional de Movimientos Populares de Juventud

7 de mayo de 2015

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Somos expresión de la juventud de la clase trabajadora, la parte más atacada en el mundo, quienes en varios de los países somos numéricamente la mayoría poblacional que integramos cada una de nuestras naciones. Somos las y los jóvenes del mundo, queremos vivir dignamente, luchar y ser felices.

Somos quienes asumimos el compromiso de una completa transformación social, que como parte de la historia presente ha logrado rescatar la memoria de las luchas anteriores y que buscamos ser consecuentes para poder dejar futuro donde puedan vivir las generaciones que están por venir.

En este sentido, nos reunimos 36 movimientos populares de juventud, de 24 países, de 4 continentes (África, América, Asia y Europa) para encontramos el 3, 4 y 5 de mayo de 2015 en la Escuela Nacional Florestan Fernandes (ENFF) en Sao Paulo, Brasil; con la finalidad de hacer un esfuerzo por reconocernos como la parte mayormente golpeada, al tiempo de ubicar cuáles son nuestros enemigos y banderas de lucha comunes, además de plantear un piso de partida para continuar con este esfuerzo de construcción hacia una articulación internacionalista, antiimperialista, anti-colonialista, anti-neoliberal y anti-patriarcal.

Nuestros enemigos y nuestras luchas

Reafirmamos que el Imperialismo es el principal enemigo de la humanidad y de la vida en la tierra, porque sólo proporciona explotación, opresión, subordinación, dominación y devastación de la vida humana, de la naturaleza y del medio ambiente. Por eso, somos juventud anti-imperialista.

Entendemos que el Imperialismo es la expresión de la expansión del capitalismo y de su proyecto de guerras y muerte en el mundo, donde la ganancia económica siempre se pone por encima de la vida. Por eso, somos juventud anti-capitalista.

El Imperialismo no es un enemigo «fantasma», se expresa concreta y cotidianamente en la vida de la juventud a través de la acción de los Estados, de los Gobiernos, de los Organismos Internacionales –como el Banco Mundial (BM) y el Fondo Monetario Internacional (FMI), de los Bancos y Sistemas Financieros, de las empresas y corporaciones transnacionales – que saquean los recursos geoestratégicos y son responsables por el desplazamiento de comunidades, por la explotación de los trabajadores y de la crisis ambiental -; de sus representantes en la política institucional-electoral y en los medios de comunicación, que además de manipular la información sobre la realidad, nos imponen todos los días la ideología y valores de una vida egoísta, individualista y consumista.

El capitalismo vive una crisis estructural y profunda, donde sus representantes se articulan para imponer medidas de austeridad que retiran derechos de los trabajadores y trabajadoras. No aceptaremos que los trabajadores y trabajadoras paguen por la crisis! Por eso somos juventud anti-neoliberal!

Peleamos contra la injerencia, ocupación, neocolonialismo y militarización que sustentan el proyecto imperialista actual; contra el sistema patriarcal y hetero-normado que subordina a las mujeres y personas por su identidad y preferencia sexual; contra los modelos educativos impulsores del modelo neoliberal; contra grupos criminales, narcotráfico, paramilitares y otros que nos están exterminando; es decir, contra todas las formas de violencia del Estado, injusticia e impunidad. Por eso somos juventud anti-colonialista y anti-patriarcal.

Nuestro horizonte

Iniciamos por redefinir el concepto de juventud, pues no lo vemos como un simple rango etario como usualmente lo definen las leyes y organismos internacionales. Para nosotras y nosotros la juventud es parte del espectro político, económico, cultural, social, ambiental y sexual de nuestros pueblos; negamos ser objetos si no sujetos de derecho en resistencia, con propuesta, acción consiente y fuerza creadora, con potencial y capacidad de transformar nuestra actual realidad mundial para construir otro mundo, otra historia internacionalista de libertad, soberanía, amor, paz, justicia, dignidad y felicidad.

Estamos planteando la construcción de un proceso inacabado, de discusión constante, incluyente, organizado y en lucha por la vida de los pueblos y de la naturaleza; por libertad y soberanía popular; por la paz en nuestras tierras y territorios; por tener una vida libre de violencias; por nuevos valores para la liberación humana que sean reflejo y construcción colectiva; por la construcción de un nuevo paradigma de sociedad humana.

Internacionalismo y Solidaridad entre los Pueblos

Nos pronunciamos en solidaridad con las luchas propias de nuestra clase trabajadora en el mundo:

1. Cuba: Por el Fin del bloqueo económico- financiero por parte del gobierno de Estados Unidos de América (EUA), y el cierre de la ilegal base naval en Guantánamo ocupada por EUA.

2. Venezuela: Abajo el decreto del gobierno de EUA que les califica como una amenaza extrema y abre paso a una mayor agresión e intentos de golpe de Estado financiados por el imperialismo.

3. Palestina: «Palestina Libre!». Repudiamos los masacres en la Faja de Gaza y exigimos Reconocimiento y Libertad al Pueblo Palestino

4. EUA: Solidaridad con la Lucha Anti-racista en EUA y por Justicia a los jóvenes negros asesinados por la Policía.

5. Sudáfrica: Justicia para los trabajadores mineros muertos del Masacre de Maricana, el 16 de agosto de 2012.

6. Haití.- «FUERA MINUSTAH»: No a la dictadura ni fuerzas militares.

7. México.- «Somos todos Ayotzinapa!». Por la aparición con vida de los 43 estudiantes que desapareció el Estado criminal en 2013 y confiamos que México pueda construir su proceso de nueva constituyente ciudadana y popular.

8. Puerto Rico.- Exigimos la excarcelación de Oscar López Rivera y del resto de presos políticos por parte de la colonización estadounidense.

9. Curdistan: Toda nuestra solidaridad con la Resistencia del pueblo y de las mujeres Curdas.

10. Colombia. Exigimos continuidad de los diálogos de Paz con la guerrilla de las FARC-EP bajo condiciones de un cese bilateral del fuego; así mismo, la apertura del diálogo con las guerrillas del ELN y EPL.

11. Turquía: Por la memoria y el repudio a 100 años del genocidio armenio.

12. Bolivia: «Mar para Bolivia!» porque es parte de la paz regional, pero sobretodo es parte de la unidad de los pueblos.

13. Chile: Solidaridad con las comunidades mapuche en lucha por sus derechos políticos y territoriales.

14. Honduras: Libertad para 5000 campesinas y campesinos presos por la lucha agraria y Justicia por las y los 143 campesinos asesinados en los últimos 6 años.

15. Cataluña: Les apoyamos en su proceso de lucha por la autodeterminación.

16. India: No al desplazamiento de las comunidades pastoras, granjeras, campesinas e indígenas que luchan por sus tierras y están en oposición a proyectos mineros, presas y agro-empresas.

17. Guatemala: Solidaridad a la lucha indígena y campesina contra el desplazamiento y la violencia de los proyectos extractivos

18. Noruega.- Apoyamos a los sindicatos que luchan contra la política del neoliberalismo que busca afectar los derechos a la pensión de la clase trabajadora y poner en riesgo su futuro.

19. Nicaragua.- Por la continua lucha de Nicaragua contra las políticas imperialistas.

Nuestra organización y Articulación

Estamos seguros que una verdadera y profunda transformación de la sociedad solamente será posible con luchas de masas que enfrenten los grandes enemigos de la humanidad y de la juventud. Por lo tanto los retos y desafíos que tenemos como juventud son enormes, el desafío actual es continuar con la discusión de los puntos comunes que detectamos e ir vislumbrando los ejes específicos de lucha común y el rumbo que iremos construyendo.

Este es un espacio que apenas iniciamos, es una base de articulación que dé continuidad al trabajo de la juventud que se integró en este primer encuentro, pero buscando integrar a otras juventudes que aún no estuvieron presentes. De inicio, tendremos un equipo de Secretaría Provisional que tendrá la tarea de presentar una propuesta de plataforma de comunicación al interior y exterior de nuestros movimientos.

El reto también, es hacer de este espacio de articulación, un espacio horizontal donde no se centralice la toma de decisiones y se repartan las tareas, con el afán de generar una participación entre iguales y para lograr esto, partimos de conocer y respetar nuestras propias formas de lucha, al tiempo que no buscamos poner una lucha por encima de otra ni utilizar el espacio internacional para promocionar intereses que no sean reflejo de la discusión colectiva.

Las primeras acciones que construiremos serán bajo los principios del internacionalismo, de la solidaridad y de la unidad y con el objetivo de movilizar amplios sectores juveniles junto a otros sectores y organizaciones en dos fechas importantes:

1. Del 8-10 de julio, realizaremos una «Protesta y resistencia Internacional» en las diferentes regiones y países en contra del Foro Internacional de las Americas (The International Economic Forum of the Americas), que se realizará en Toronto, Canadá.

2. El 8 de octubre, convocaremos a una «Jornada Internacional de Lucha de la Juventud Popular y Anti-imperialista contra la violencia del capital», en el marco de la Caída de Ernesto «Che» Guevara, luchador internacionalista que inspira nuestra generación a seguir movilizada.

Con la esperanza, el coraje y la osadía de cambiar el mundo, convocamos a todos los jóvenes y las jóvenes, de todos los rincones del planeta, a sumarse a ese proceso de construcción amplio, colectivo y participativo. Y recordamos que solo empezamos pero que pretendemos avanzar a cada día en la organización y articulación de la juventud en luchas de masas que enfrenten nuestros enemigos y fortalezcan la unidad de los pueblos del mundo.

Guararema, São Paulo-Brasil, 05 de Mayo de 2015

Organizaciones Participantes

1. Sudáfrica – Botshabelo Rural Workers
2. Sudáfrica – CSAAWU – Farmworkers Union
3. Sudáfrica – National Union of Metalworkers of South Africa (NUMSA)
4. Sudáfrica – Rural People’s Movement
5. Argentina – Pátria Grande
6. Argentina – Seamos Libres
7. Bolivia – Columna Sur
8. Brasil – Levante Popular da Juventude
9. Brasil – Movimentos dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST)
10. Canadá – Natural Farmers Union
11. Canadá – No One Is Illegal – Toronto
12. Chile – Colectivo Andamios
13. Colombia – Asociación Nacional de Jóvenes y Estudiantes de Colombia
14. Colombia – Congreso de los Pueblos
15. Cuba – Unión de Juventud Comunista
16. Curdistan – Partiya Karkerên Kurdistanê (PKK)
17. Estado Español – En Lucha
18. EUA – Dream Defenders
19. EUA – Farmworkers Association of Florida
20. EUA – Hands Up United
21. Grecia – FARMA
22. Guatemala – Comité de Unidad Campesina (CUC)
23. Haití – Coordination Régional des Organizations du Sudest (CROSE)
24. Honduras – La Via Campesina
25. India – Food Sovereignty Alliance
26. India – Karnataka State Farmers Association (KRRS)
27. India – Koradwahu Gat – Dryland Famers Group
28. México – Movimento de Liberação Nacional (MLN) – Jovenes ante la emergencia nacional
29. Nicaragua – Asociación de Trabajadores del Campo (ATC)
30. Noruega – Sind. Industria y Energia
31. Perú – La Junta
32. Puerto Rico – Comuna Caribe
33. Turquía – Our Commons Network
34. Uruguay – Movimiento de Liberación Nacional Tupamaros
35. Venezuela – Partido Socialista Unido de Venezuela
36. Zimbabue – Zimbabwe Samllholder Organic Farmers Forum (ZIMSOFF)

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Brasil: De tijolo em tijolo, Sem Terra construíram a primeira escola do campo

7 de mayo de 2015 

Da Pagina Sem Terra

mst7may15.jpgA Escola Madre Cristina, a primeira escola do campo no Mato Grosso, traz a realidade do campo para dentro da sala de aula.

O assentamento Roseli Nunes pode ser visto como um símbolo de resistência da Reforma Agrária no Estado do Mato Grosso. Sua área de mais de 7 mil hectares, onde moram cerca de 325 famílias, está cercada por grandes latifúndios do agronegócio, que muitas vezes contaminam a produção dos assentados com agrotóxicos.

O Mato Grosso é um dos estados que mais concentra terras no Brasil. 69% das áreas rurais são latifúndios acima de 3.500 hectares, de acordo com a cartilha lançada pelo Fórum Nacional pela Reforma Agrária e Justiça no Campo, em 2010.

Mesmo assim, o assentamento resiste e produz uma diversidade de alimentos, proporcionando às famílias assentadas uma condição de vida digna. Cada núcleo do assentamento tem uma área social, onde se constroem escolas, igrejas, postos de saúde.

RoseliNunesA-Heriberto_Paredes-LR-43.jpg Damião, um dos assentados que participou da construção da escola.
Os agricultores produzem leite, milho, batata, mandioca, arroz, banana, abóbora, laranja, manga, melão, abacaxi, melancia, feijão, verduras e diversos tipos de legumes. O trabalho agroecológico da região começou no assentamento, em 2004. Hoje, 60 famílias assentadas produzem alimentos livres de agrotóxicos.

Além da produção, o assentamento Roseli Nunes é referência na área da educação. A escola Madre Cristina, primeira escola rural do estado, se localiza no centro do assentamento, e proporciona aos alunos, professores e assentados uma forma de ensinar no campo e se integrar com a comunidade raramente vista em outras escolas.

Atualmente, a escola conta com cerca de 360 alunos do ensino fundamental, médio e do programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA) do assentamento Roseli Nunes.

Na época de sua fundação, em 1997, uma lona era a sala de aula dos alunos. Após o assentamento ser criado, em 2002, cada assentado doou R$ 50 para a compra de materiais, e um mutirão construiu a escola.

RoseliNunes-Heriberto_Paredes-LR-49.jpg Cerca de 100 dos 360 alunos da escola são do EJA. Muitos nunca tinham entrado numa sala de aula.

Segundo Damião, assentado que participou da construção da Madre Cristina, «a importância da escola é que ela é diferenciada. Além de aprender as matérias normais, os alunos aprendem sobre produção, a respeitar a natureza, como nos proteger do veneno, que para nós é um grande problema».

Ao todo, a escola tem sete salas de aula em dois pavilhões. Quatro à direita, no pavilhão maior, e três à esquerda, no menor. Um jardim divide os dois pavilhões, e em frente a cada sala de aula, há uma planta diferente, plantada e cuidada pelos alunos daquela sala.

No pavilhão maior, ainda há um laboratório de informática com 19 computadores, uma sala de aula para alunos com necessidades especiais e o refeitório. Os alimentos adquiridos pela escola são todos agroecológicos, vindos tanto do Roseli Nunes como de outros assentamentos próximos.

A escola serve um café-da-manhã, almoço, lanche da tarde e janta aos alunos. Alunos, professores e funcionários comem juntos no refeitório. Merendas como sopa de legumes e carne, macarrão com carne e arroz com farofa são servidas regularmente.

RoseliNunes-Heriberto_Paredes-LR-19.jpg A merendeira e assentada Nadimar trabalha na escola desde 2001.
Arroz, feijão e carne

Nadimar trabalha como merendeira da escola desde 2001. É assentada do Roseli Nunes, e começou a contribuir na escola porque à época não havia como pagar uma merendeira. Quando a escola obteve o recurso, contratou-a.
Seu filho estudou até a quinta série na escola, e agora são seus netos que frequentam a Madre Cristina. Para Nadimar, trabalhar na escola é uma alegria.

«Chego às 10 horas e fico até às 17. Quando chego já cozinho o arroz, feijão, a carne moída. Os alunos adoram a comida. Adoro trabalhar aqui, se eu sair daqui me dá uma depressão, minha vida é vazia demais sem essa escola, sem os professores, as meninas da limpeza, parece uma família».

Ao lado do refeitório, há uma árvore cercada por um banco de madeira, onde os alunos sentam para conversar durante o intervalo. Seguindo pelo refeitório, há a sala da coordenação, dos professores e a pré escola. Há também uma grande sala reservada para a biblioteca, que tem um acervo de mil livros, que podem ser emprestados não só para os alunos, mas à comunidade.

A escola também tem duas quadras próximas à sua entrada: uma de esportes, e outra destinada ao projeto +Educação, que realiza oficinas de teatro, artesanato e dança com os alunos.

RoseliNunes-Heriberto_Paredes-LR-8.jpg A escola trabalha com o processo pedagógico da Educação do Campo.
Pedagogia do campo

A estrutura da escola é bem modesta, e não se diferencia em nada de outras. No entanto, a Madre Cristina é uma escola muito diferente quando se trata das aulas e da relação com a comunidade.

Ela só existe por conta da mobilização dos funcionários e assentados. «Sempre houve muito preconceito por sermos uma escola do campo. Tentaram fechá-la várias vezes, e para conseguirmos abrir novas turmas, sempre tínhamos de nos mobilizar», afirma a diretora Maria José de Souza Gomes.

Hoje, a escola é estatal, e não mais municipal, mudança que ajudou nas negociações para realizações de projetos, aquisição de equipamentos e seu funcionamento diário.

Para Maria de Lurdes Paixão, assessora pedagógica da Secretaria de Estado de Educação (SEDUC), a escola «dá condições do jovem continuar no campo, pois a vivência dela é muito relacionada à vivencia dos acampados. A história do assentamento e do Movimento vem para a sala de aula.»

Ainda há dificuldades a se superar, mas Maria de Lurdes acredita que com o tempo a equipe irá resolvê-las. «Aqui me dizem que essa escola é do campo e no campo. E a metodologia é realmente diferente. Trabalhar com a equipe é tranqüilo. Eles mesmos elaboram a linha e o método dos projetos, e cabe a nós acompanhar e assessorar».

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Da mesma forma, os professores têm a liberdade de criar projetos e suas próprias metodologias nas aulas, sendo que alguns realizam atividades em conjunto. Ronaldo de Queiróz, professor de matemática, notou que os alunos precisavam melhorar suas capacidades de raciocínio.

«Vamos cortar um tronco para fazer um tabuleiro, na aula de artes os alunos vão fazer peças de damas, e vamos começar um torneio de damas entre os alunos de todas as turmas. Isso vai incentivar o raciocínio de uma forma divertida».

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Renata Cristiane, professora de física, acredita que a forma de ensinar a disciplina nas escolas está errada. «O MEC (Ministério de Educação) divide a física em movimento no primeiro ano, calor no segundo e eletricidade no terceiro. Mas essas coisas estão interligadas, separar só torna o ensino muito difícil. Então muitas vezes eu chego na sala e começo a falar de física para os alunos, eles vão perguntando e vamos debatendo».

A professora também desafia seus alunos, que para se formar, precisam entregar uma monografia sobre um tema de sua aula. «Estudamos nas aulas as normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), e os trabalhos que saem costumam ser muito bons». Renata também leva livros das universidades para resolver os exercícios com os alunos.

«Faço isso para eles perceberem que são tão capazes quanto os alunos da cidade, porque às vezes eles tem essa impressão de que não são tão bons, e fazendo isso a gente tira essa ideia da cabeça deles».

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Da sala a horta

A escola iniciou neste ano um curso técnico de agroecologia para os alunos do ensino médio. O curso dura três anos, e os alunos vão estudar o funcionamento de agroindústrias, agropecuária de base ecológica, além das técnicas agroecológicas na prática, cuidando de uma horta na escola.

De acordo com Sidney Martins, engenheiro agrônomo e assentado do Roseli Nunes, que ministra o curso, esse «é um aprendizado importante, para levar para casa, porque além de ser uma forma de produzir alimentos saudáveis, abre uma nova porta de comércio para as famílias».

RoseliNunesA-Heriberto_Paredes-LR-36.jpg O assentado Sidney Martins é quem ministra o curso técnico de agroecologia.
A vivência cultural na escola também é forte. Ano passado, os estudantes do EJA realizaram um festival culinário, onde cada um levou um prato diferente. «Reservamos uma mesa no refeitório, mas como não parava de chegar comida, precisamos pegar mais», afirma Maria José, rindo.

A escola também realizou em maio uma noite cultural, onde foram apresentadas poesias e trabalhos artísticos dos alunos. Todos esses eventos não são restritos aos alunos e professores; pelo contrário, os assentados também participam.

«Os assentadados participam da rotina da escola. As assembleias principais do assentamento são aqui, eles acompanham o desempenho dos alunos e também avaliam os professores», diz Maria José.

EJA

Além do ensino fundamental e médio regular, a escola Madre Cristina dá grande atenção ao EJA. Cerca de 100 dos 360 alunos da escola são do EJA, e muitos destes alunos nunca tinham entrado numa sala de aula durante toda sua vida.

«Quando comecei a estudar, não sabia nada, agora até sei escrever uma cartinha. Ficamos felizes de estar nessa sala com as amigas e colegas, a gente se sente melhor. Nunca tinha vindo na escola. Tenho 73 anos e achava que não ia aprender nada mais por causa da idade. Mas os professores são bons, entendem as nossas dificuldades e ajudam muito. Esse tempo de estudar era pra ser na infância, como não tive…» diz a assentada Araci Lourinda.

Para as pessoas que não completaram os estudos, o EJA não é apenas uma oportunidade de aprender, como também de se emancipar por meio do conhecimento. O maior exemplo disso é a «sala das margaridas», composta apenas por mulheres que abandonaram os estudos por conta do casamento, e agora retornaram à sala de aula.

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«Minha vida parou na sétima série, quando me casei. Meu marido não vê importância de estudar, e eu fui proibida de realizar meus sonhos. Hoje tenho 37 anos e faço planos com muita segurança pro meu futuro. Se Deus quiser, ano que vem vou fazer meu curso de culinária para abrir meu restaurante», afirma Luciene Correia da Costa.

As margaridas brincam que «nessa turma não teve nenhum homem para encarar. Ninguém quis entrar. Entraram por algum tempo, mas já foram embora», dizem rindo.

Para a professora Iraci da Silva Pereira, lecionar para o EJA é uma experiência gratificante. «A experiência deles passa pra mim e a minha passa para eles. Essa troca de conhecimento é muito importante. Não existe isso de que ninguém sabe nada, todos sabem algo. É um processo bem lento de aprendizado, cinco dos meus alunos precisaram de aulas de alfabetização. Mas quando eles aprendem eu me emociono muito».

Segundo Maria José, é função da escola ir atrás e abrir as portas para que todos possam aprender. «Como eu tive oportunidade, quero que os outros tenham. Estamos de portas abertas para os alunos depois de se formarem.»

RoseliNunes-Heriberto_Paredes-LR-9.jpg A professora Marinalva Paula, que também leciona a quem mais precisa.
A todos que precisam e queiram

A filosofia da escola de chegar a todos que precisam e queiram aprender também se estende à educação especial. Uma sala ao lado do laboratório de informática, chamada de «sala educacional» é onde estes alunos tem suas aulas.

A professora Marinalva Paula da Silva trabalha na sala educacional há cinco anos. Além da formação em letras, ela fez cursos de braile e libras para lecionar para essas crianças. Atualmente há sete alunos na sala, com problemas que variam de paralisia cerebral, surdez e baixa visão.

As aulas são diferentes das tradicionais, focando em jogos no computador, artesanato, pintura, colagem e atividades de leitura. «Nos jogos como dama e dominó eles dão um banho em mim. Eu não trago nenhuma atividade pronta, instigo eles a fazer», afirma Marinalva.

Em relação ao progresso dos alunos, ela acredita que é pequeno, mas notável. «O Fábio, que tem paralisia cerebral, usava mamadeira até os 14 anos de idade. Hoje ele não faz mais isso, ensinamos a mastigação.Ele conhece a minha voz, meu cabelo é áspero, então quando chego passo a mão dele no meu rosto e no cabelo, e ele sorri porque me reconhece», diz a professora.

Em relação à forma como essas crianças muitas vezes são tratadas em outras escolas, que não tem o preparo para lidar com suas necessidades, Marinalva acredita que «muitos professores acham que isso não é papel da escola. Mas todos têm o direito de vir para a escola, e a escola tem de chegar às pessoas. As escolas têm de ir atrás, porque é um direito».

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Brasil: El MPA reúne Guardianes de Semilla del estado de Santa Catarina

7 de mayo de 2015

Foto_-_MPA_comp.jpgEn el último viernes, 30 de abril 2015, el Movimiento de Pequeños Agricultores, MPA, realizó el Encuentro de los Guardianes de Semilla Criollas en el municipio de São Miguel do Oeste, extremo-oeste del estado de Santa Catarina. El evento reunió más de 30 guardianes, hombres y mujeres, que en la oportunidad trajeron muestras de las semillas que están manteniendo, o mejor dicho, optaran por guardar para las futuras generaciones, las muestras suman más de 55 variedades, de las especies de Maíz, Frijol, Trigo, Arroz y Cotufa, además de especies de abonos verdes, hortalizas y fructíferas.

El evento que reunió campesinos de todo el estado, tuvo también la presencia de profesores de la Universidad Federal de Santa Catarina – UFSC, Rubens Nodari e Paulo Lovato, sin embargo, quienes protagonizaron el evento fueron los campesinos. Para empezar, se hizo una presentación, pues grande parte de los guardianes aun no se conocían. Cada quien, además de presentarse, expuso las semillas que están cuidando, además de sus características sin dejar de decir el porqué se tornaran guardianes de semillas criollas.

Al presentarse el campesino del municipio de Anchieta, Tercelino Goffi, hizo cuestión de resaltar – «siempre me gustó preservar las semillas criollas» – afirma con sabiduría de campesino del MPA. De la misma forma Adolfo Seger, campesino del municipio de Princesa, el cual afirmó: «nosotros queremos vivir en el campo, nosotros no queremos salir del campo», revelando el deseo de muchos campesinos presentes. Seguidos por el profesor Rubens Nodari, que actualmente coordina el Programa de Postgrado en Recursos Genéticos Vegetales de la UFSC, «hablo para todos mis alumnos, que nosotros tenemos un Ministerio de Ciencia, Tecnología e Innovación, como si fuera solamente los institutos de investigación o las universidades los que pueden hacer innovación, les digo que quienes más hacen innovaciones son los agricultores, y muchas veces ellos no creen, porque la mayor innovación de la humanidad fue hecha por los agricultores, que es la domesticación de las especies, el dominio y mejoramiento genético», explica el profesor.

Aun en la mañana se realizó una línea del tiempo, en la cual se marcaron los hechos históricos y las experiencias de producción y conservación de las semillas criollas. Con esta metodología fue posible identificar cual el periodo de mayor diversidad y cuando se dio mayor valor a estas semillas. Con eso, se identificó que la variedad más antigua se mantiene desde el año de 1915, la cual es una variedad de tomate, identificada como Tomate Rosado, semilla esta que está en posesión de Dueña Salete en su semillero. Otro hecho interesante que la línea del tiempo dos reveló, es que las décadas de 70 y 80, había muy bajo interés e incentivo hacia las semillas criollas, indicador ese que está relacionado al éxodo rural y la llegada de la llamada revolución verde.

A la vez que el rescate de y la multiplicación de las especies criollas vuelve a darse a partir de 1995 y 2000, momento en que varias organizaciones sociales del campo pasan a realizar actividades de rescate, conservación y multiplicación de las semillas criollas junto a los agricultores, como es el caso del MPA.

El dirigente del MPA, Gilberto Schneider afirma que una de las motivaciones de el estar en el MPA fue por el trabajo con las semillas, su familia aun conserva algunas variedades e principalmente su Soberanía Alimentar. Gilberto destaca que «con el surgimiento del MPA en el estado, el trabajo con las semillas criollas fue intensificado, hasta llegar en el punto de tener hoy la Unidad de Beneficiamiento de Semillas del MPA en São Miguel do Oeste».

Destaca también que «hoy los agricultores siguen cuidando de las variedades, incluso las cultivadas antes del surgimiento del MPA».

El dirigente del MPA cita aun que «nuestra experiencia es reconocida nacionalmente e internacionalmente, donde realizamos varios procesos de cooperación internacional, como es el caso de Venezuela, Moçambique (África), Paraguay y Argentina», destaca él. La opción por el rescate, conservación y multiplicación de semillas criollas, buscando la Soberanía Alimentar y Genética de los campesinos, conllevó al MPA tener la responsabilidad ante La Via Campesina Internacional de coordinar el colectivo de Agroecologia, Semillas y Biodiversidad. Recuerda también que «durante el Foro Social Mundial en 2003 se dio inicio a la campañaSemillas: Patrimonio de los Pueblos al Servicio de la Humanidad» asumida por La Via Campesina», agrega el dirigente del MPA.

La construcción de la Soberanía Alimentaria y Genética de los campesinos pasa por las semillas, por tal razón es que ellas volvieron blanco de disputas por el agronegócio. Como recuerda el campesino y militante del MPA, Gilmar Campana, «muy pronto, esas semillas criollas van a tener su debido valor reconocido, una vez que la Agricultura Campesina nunca será extinta por más que la agricultura de larga escala y el monocultivo están creciendo, pero nunca habrá esta diversidad de producción que nosotros hicimos», agrega el campesino.

Para la campesina de Romelandia, Fátima Maia Bikel, la importancia de las semillas criollas están en su potencial nutricional, «yo paso para mis hijos, mis padres no guardaron eso, pero a mí me gusta eso, me gusta de ese trabajo, es maravilloso y me gusta pasar a las personas, hablar para ellas y mostrar que nosotros podemos criar y producir desde gallina hasta la última semilla que va a la olla», comenta la campesina, que agrega: «me quedé muy contenta con ese encuentro, pues la gente guarda esa semillas a bastante años, entonces es muy gratificante para mí», complementa Fátima.

La familia de Dueña Fátima ha cultivado la variedad del Maíz Maia a 80 años, como explica la campesina, «esa semilla viene de la familia de mi esposo, que la trajeron del estado de Rio Grande do Sul, y cuando ellos partieron nosotros seguimos produciendo y vamos seguir cultivando», agrega la campesina que cultiva el maíz como herencia de la familia.

En la evaluación de las actividades del día, se destacó la importancia que los guardianes tienen, el intercambio de experiencias, las nuevas acciones que el grupo va a dedicarse y, la constante construcción del rescate, conservación y multiplicación de las semillas criollas en la construcción de la Soberanía Alimentar y Genética de los Campesinos. Bien como, con el objetivo de fortalecer el trabajo desarrollado por los guardianes de semillas criollas, el MPA con intermedio de la Cooperativa Oestebio lanzó el desafío a los guardianes de multiplicar sus semillas para distribuir a las 1400 familias que están siendo beneficiadas por el Proyecto ATER Agroecologia (Proyecto de Asistencia Técnica y Extensión Rural en Agroecologia). Estas semillas serán adquiridas por la cooperativa del MPA y entregadas de forma gratuita a las familias campesinas como contrapartida en el proyecto ATER. También se hace necesario destacar que la Cooperativa Oestebio mantiene un vínculo con la UFSC para el fortalecimiento de las condiciones de producción y oferta de semillas de Maíz para la producción orgánica y agroecológica del sur de Brasil.

Desafíos que la línea del tiempo, construida por los participantes aun nos deja en evidencia, es que el campesinado se ha mantenido como clase, a pesar de los cambios que el campo ha pasado, como afirma Gilberto,»nosotros no podemos conservar las semillas solo porque ellas son bonitas, sino, porque ellas son una estrategia para la construcción de un nuevo modelo de agricultura», finaliza el dirigente del MPA.

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Uruguay: Declaración Encuentro Nacional de Productores y Productoras de Semillas Nativas y Criollas y de la Fiesta de la Semilla Criolla y la Agricultura Familiar

5 de mayo de 2015

Afiche-6-Fiesta-Semilla.jpgLos días 25 y 26 de abril, en las Termas de Almirón, próximas a la ciudad de Guichón, se celebróel 7to Encuentro Nacional de Productores y Productoras de Semillas Criollas y la 6ta Fiesta Nacional de la Semilla Criolla y la Agricultura Familiar, bajo el lema «Las semillas criollas y la tierra, patrimonio de los pueblos al servicio de la Humanidad», convocando a más de 900 personas. Una vez más, las semillas criollas, la producción familiar, la biodiversidad, las mujeres, escuelas rurales y la agroecología tuvieron su fiesta.

La fiesta es un espacio bienal de encuentro, intercambio y articulación, organizado por la Red Nacional de Semillas Nativas y Criollas -que integra a unas 300 familias productoras de todo el país articuladas en 27 grupos locales.

En esta oportunidad,la organización estuvo a cargo de la Red de Semillas, el Colectivo de Vecinos de Guichón en Defensa de los Bienes Naturales, el Grupo Huerta Orgánica de Paysandú, REDES Amigos de la Tierra, el Programa Uruguay Sustentable, las Escuelas Melchora Cuenca (Paysandú) y Agraria de Guichón, y la Tecnicatura de Producción Agropecuaria Familiar.

La Red de Semillas es una iniciativa conjunta de los grupos de productores y productoras familiares locales, la Red de Ecología Social (REDES) – Amigos de la Tierra Uruguay y la Facultad de Agronomía de la Universidad de la República a través del Centro Regional Sur.

En el marco de la Fiesta se realizó una Feria de la Biodiversidad con intercambio de semillas nativas y criollas, que fue acompañada por la presentación de experiencias colectivas de huertas urbanas y escolares y la cooperativa harinera GRANECO. Dos mesas redondas centrales-sobre el Plan Nacional de Agroecología y los impactos de los cultivos transgénicos y los agrotóxicos en las poblaciones rurales, los territorios y las cuencas hidrográficas- abrieron un espacio para el análisis y el debate en profundidad sobre temas centrales fundamentales para el presente y futuro de nuestro país y nuestra soberanía alimentaria. Los talleres realizados abarcaron las posibles implicancias de la explotación de combustibles fósiles mediante fractura hidráulica, el concepto de privatización-financierización de la Naturaleza y la producción y conservación de semillas.

Declaración:

Los/as participantes del Encuentro Nacional de Productores y Productoras de Semillas Nativas y Criollas y de la Fiesta de la Semilla Criolla y la Agricultura Familiar:

• Reafirmamos nuestro compromiso con la defensa de nuestros bienes comunes y de nuestros derechos, identidad y cultura. Entre otros, el derecho a conservar, reproducir e intercambiar nuestras semillas y el derecho a acceder a las semillas que se encuentran guardadas en los bancos de germoplasma
• Reivindicamos los saberes de quienes vivimos en el territorio, al tiempo que nos comprometemos a compartirlos con la sociedad, especialmente con los/as jóvenes.
• Nos comprometemos a participar en la construcción de un Plan Nacional de Agroecología, que deberá partir de las necesidades de los propios productores/as y por lo tanto tener un fuerte énfasis territorial. Dicho plan deberá integrar diversos programas –Semillas criollas y Nativas; Conservación de suelos; Agua y gestión sustentable de cuencas; Mercados locales y compras públicas que prioricen a la producción agroecológica; Acceso a la tierra en particular para la gente joven; Apoyo a emprendimientos colectivos; Formación e investigación participativa en sistemas productivos agroecológicos , especialmente para jóvenes; Investigación y desarrollo que responda a las necesidades de los productores y esté adaptado a las condiciones locales. El programa deberá reconocer además el papel de las mujeres y jóvenes y promover el intercambio de experiencias y conocimientos entre las localidades y regiones, fomentando y apoyando encuentros, talleres y jornadas colectivas a nivel regional y nacional.

Asimismo, denunciamos y exigimos respuestas adecuadas del Estado
• ante la problemática de la contaminación transgénica de nuestras semillasque ya ha sido comprobaday que demuestra la inviabilidad de la coexistencia.
• frente a los impactosprovocados por el uso masivo de agrotóxicos en nuestros territorios que amenazan nuestra salud, fuentes de agua y biodiversidad, incluyendo las abejas cuya desaparición pone en riesgo la polinización y el sustento de los/as apicultores/as.

Hacemos también un llamado de alerta ante la posible aprobación de nuevos eventos transgénicos resistentes a 2,4D y Dicamba, herbicidas aún más tóxicos que el glifosato -cuya toxicidad, sobre la que hemos advertido desde hace mucho tiempo, fue ahora confirmada por la OMS, por lo que exigimos sea re-categorizado como corresponde.

Por último, la Red de Semillas Nativas y Criollas, como organización de alcance nacional afincada en el territorio, se propone estar alerta y denunciar todas las agresiones a la salud de la población y el ambiente –el agua, los suelos, la biodiversidad-provocadas por el modelo de desarrollo agrícola predominante y exigir al Estado que cumpla su rol como garante de los derechos de la población.

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Voz de los Movimientos n° 123 – Especial VI Congreso CLOC LVC

5 de mayo de 2015

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logomingalargo.jpgEspecial sobre el VI Congreso de la Coordinadora Latinoamericana de Organizaciones del Campo – La Vía Campesina, CLOC LVC, realizado del 10 al 17 de abril de 2015, en Buenos Aires – Argentina.

El Congreso arrancó con la IV Asamblea de Jóvenes, luego con la V de Mujeres, para dar paso al congreso general. Se destaca el Primer Congreso de Niños. Este informe incluye las líneas de trabajo y cronograma de acciones.

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Declaración de La Vía campesina sobre la migración y los trabajadores rurales

1 de Mayo de 2015

lavia1may15.jpgLa migración de los pueblos a través de barreras arbitrarias forma parte integral de la historia de la humanidad. Motivados por la búsqueda de unas mejores condiciones de vida, estos movimientos de población de un lugar a otro se han transformado más tarde en procesos sociales, económicos y políticos que han beneficiado ampliamente a las élites dirigentes – desde los vendedores de esclavos a las multinacionales actuales. Hoy en día, el capital exige unas libertades excepcionales para sí mismo, que se combinan con grandes restricciones para los pobres y que suponen el origen de guerras, exclusión social, injusticias económicas, crisis climática mundial y que fuerzan a miles de seres humanos a buscar refugio más allá de las fronteras internacionales impuestas.

El capital financiero y las agroempresas concentran sus poderes y sus bienes, disminuyendo así la capacidad de vida de las pequeñas granjas. Al general esta precariedad, obligan a un número cada vez mayor de la población rural a dejar sus granjas y emigrar a la ciudad. Las políticas liberales, los pactos de libre comercio, el desarrollo de la agricultura industrial, la concentración de zonas de producción poseen efectos destructivos sobre el medio ambiente, la biodiversidad, el clima y las economías locales, en particular las campesinas.

Las comunidades campesinas están particularmente afectadas por estas políticas agresivas que imponen un modelo de desarrollo basado en la explotación de recursos, la captación de bienes comunes, el robo de tierras agrícolas y la explotación de campesinas y campesinos, así como de trabajadoras y trabajadores de la tierra.

De esta manera existe un gran porcentaje de campesinos arruinados por estas políticas que se encuentran entre los cientos de miles de personas emigrantes en el mundo, y que están obligados a vender su fuerza de trabajo lejos de sus lugares de origen.

Una vez urbanizados, es imposible para nuestros pueblos encontrar oportunidades en nuestros países, convirtiéndonos de esta manera en los emigrantes de hoy en día, la mano de obra barata al servicio de las multinacionales. Los casos más reveladores son los de los campesinos que dejan sus granjas familiares para pasar a ser trabajadores lowcost de la agricultura de gigantes como Monsanto, Cargill o DuPont. Esto ocurre tanto de manera interna (en el interior de México o de Palestina, por ejemplo) que de manera externa. Atravesamos las fronteras para trabajar para aquellos que nos obligan a dejar nuestras tierras.

Nosotros La Vía Campesina, el movimiento social más grande, que cuenta con millones de campesinos y campesinas, de mujeres, de jóvenes, de pueblos indígenas, de descendientes africanos, pescadores y (a menudo a causa de desplazamientos involuntarios) de emigrantes y trabajadores rurales, denunciamos el hecho de que, aquellos y aquellas que sufren el cambio climático que provoca estragos catastróficos en nuestros territorios, son los más pobres de entre nosotros. El término «refugiado climático» se utiliza hoy en día para describir aquellas y aquellos de entre nosotros expulsados de sus tierras por las crisis climáticas mundiales, la industrialización de la alimentación y por un sistema social que culpabiliza a sus víctimas y perdona a sus autores.

Para conseguir que avance la lucha por la Soberanía Alimentaria et permitir poner fin al control de las multinacionales sobre el sistema alimenticio global, declaramos que es necesario:

1. Poner fin a la violencia y a la represión contra los emigrantes víctimas de la dicha lucha contra el terrorismo. La inmigración debe dejar de ser confundida con las amenazas contra la seguridad nacional (o doméstica), puesto que son dos cosas muy diferentes.

2. Que los emigrantes sin papeles dejen de ser separados de sus familias, ya que esto conlleva grandes consecuencias sobre la vida de sus hijos. Es necesario dejar de meter a los hijos de los emigrantes en centros de detención que les hacen vivir en unas condiciones inhumanas, insalubres y que violan sus derechos más elementales. Es necesario también parar la deportación de los niños más vulnerables.

3. Que los refugiados se beneficien de la protección de las grandes organizaciones internacionales, como la ONU y de las ONG cuyos valores morales son reconocidos, como Amnistía Internacional; que sus derechos sean garantizados y que los campamentos de refugiados estén mejor dirigidos.

4. Encauzar y revocar las acciones políticas que criminalizan a los emigrantes y que no hacen más que aumentar los casos de persecución, de detención, de expulsión y de ataques físicos contra los últimos. Es necesario obligar a los Estados a respetar las convenciones internacionales, a adherirse a la Convención por la protección de los derechos de los emigrantes y sus familias y a modificar sus políticas y sus intervenciones públicas para asegurar la buena ejecución de las convenciones mencionadas.

5. Legalizar la emigración clandestina para combatir la criminalización.

6. Permitir o garantizar a los emigrantes el acceso al mercado de trabajo en unas condiciones equivalentes a las de los trabajadores y trabajadoras nacionales.

7. Oponerse al trabajo temporal ya que este sistema no hace más que dividir la clase obrera y debilitar sus luchas y su organización interna. En el caso de los trabajadores agrícolas temporales (aquellos que se encuentran en programas como «bracero» y «guest workers» o contratados en sus países de origen) no están beneficiando a nadie salvo a la agricultura industrial, proporcionando una mano de obra dócil y barata.

8. Llevar a cabo recursos activos que permitan la organización y la defensa de los emigrantes, que refuercen el derecho a la negociación colectiva y el derecho a huelga, una solidaridad permanente y la adopción cerrada y definitiva del principio de «el ataque contra uno es el ataque contra todos».

9. Desmantelar las convenciones del libre comercio y sobre todo aquellas que tienen un impacto sobre los recursos comunes, las comunidades rurales y los pueblos autóctonos. Inscribir el principio de soberanía alimentaria en el derecho internacional para retirarle al capital corporativo el control del sistema alimenticio y reconstruir nuestras agriculturas de abastecimiento en nuestros respectivos países.

10. Combatir el sistema capitalista de crecimiento económico y su evolución «verde» que no toca para nada las causas de la crisis climática y que además exacerba la crisis de las migraciones. Entre las manifestaciones de caos climático, podemos destacar: las grandes sequías, las inundaciones, las avalanchas, los seísmos, los tsunamis, etc. Estas catástrofes son cada vez más frecuentes y son ya responsables de un cuarto de las migraciones no deseadas a escala mundial estimadas en 210 millones de personas (cifra de la Organización Internacional de las Migraciones, www.iom.int/cms/fr/sites.iom).

11. Reconocer las causas de la crisis climática mundial y forzar a las sociedades transnacionales y sus gobiernos en los países industriales a asumir su responsabilidad en la ola de refugiados climáticos. A nivel internacional, integrar a las víctimas de desplazamientos debidos a la degradación del medio ambiente en las estrategias de desarrollo social para ayudarles a organizarse.

12. Elaborar planes de acción con plazos precisos en las políticas nacionales de investigación y desarrollo, priorizando la agricultura campesina sostenible como una opción viable para luchar contra la crisis climática y reducir los impactos de los desplazamientos debidos a la degradación del medio ambiente.

13. Derribar todos los muros: Estados Unidos/México, Melilla, Ceuta, Palestina (Cisjordania), Sahara Occidental, etc., ya que no solo representan una bárbara agresión contra la humanidad y dividen los pueblos, sino que atentan contra la naturaleza. Las fronteras geográficas actuales contribuyen ya fuertemente a las catástrofes ecológicas y estos muros solo agravan la situación.

14. Poner fin a las guerras por la ocupación de territorios, la extracción de riquezas y el avasallamiento de los pueblos autóctonos.

Estamos aquí para hacer saber a todo el mundo que este es nuestro compromiso y que estamos preparados para unirnos con todos los movimientos sociales y populares con el fin de construir una alianza internacional de campesinos, de trabajadores emigrantes, de pueblos indígenas y de activistas para un mundo mejor, más digno y más humano.

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Paraguay: El Movimiento Campesino Paraguayo- MCP – realizó su XII Congreso Nacional

1 de mayo de 2015

xiicongresomcp.jpgEl jueves 30 de abril se llevó a cabo el XII Congreso Nacional Ordinario del Movimiento Campesino Paraguayo, con una participación de más de 300 delegados y delegadas provenientes de los departamentos de San Pedro, Alto Paraná, Caazapá, Paraguarí, Caaguazú, Cordillera, Itapúa, Pdte. Hayes, Misiones, Central, Guairá y Canindeyú.

Esta actividad convocó a los y las militantes bajo la consigna: «Por la Reforma Agraria, contra el Latifundio y el Agronegocio», y se realizó en homenaje al compañero Juan de Dios Salinas.

Declaración Política del XII Congreso Nacional MCP

En la ocasión se debatió sobre la situación nacional e internacional. Asimismo, la Mesa Coordinadora Saliente del MCP brindó un informe político sobre las actividades y acciones realizadas en estos últimos dos años.

Fueron adoptadas importantes resoluciones y un plan de lucha para hacer frente a la política neoliberal del gobierno de Horacio Cartes y la ofensiva del imperialismo norteamericano en nuestra región.

Se culminó con una marcha cuya primera parada fue frente a la Fiscalía General de la República, en repudio a la impunidad de los casos de desapariciones, asesinatos de los varios compañeros y compañeras en manos del aparato represivo del Estado paraguayo, el segundo acto sucedió frente al Ministerio del Interior y el cierre tuvo lugar frente al Panteón Nacional del Héroes.

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