Argentina: Se inicia o VI Congresso da CLOC LVC: América Latina segue em luta

14 de abril de 2015

Coletivo de Comunicação da CLOC-Via Campesina

17150666865_263bf3caa2_z.jpgApós dois anos de preparação e centenas de quilômetros percorridos, mais de 1200 delegados de 21 países da América Latina e Caribe se reuniram, nesta terça-feira (14), na abertura do 6º Congresso Continental da CLOC – Via Campesina, em Buenos Aireis, na Argentina.

Com o lema «Contra o capitalismo, por soberania dos nossos povos, América unida segue em luta», o congresso pretende discutir os principais desafios dos camponeses e traçar uma agenda conjunta de mobilização para os próximos anos.

Responsável pela Secretaria Operativa da CLOC, a argentina Deolinda Carrizo, do povoado tradicional indígena LuleVilela e dirigente do Movimento Nacional Campesino Indígena (MNCI), iniciou o congresso relembrando o processo de criação da Coordenação Latinoamericana e Caribenha das Organizações do Campo (CLOC).

«Iniciamos esse processo continental, no final dos anos 80, porque não íamos celebrar o descobrimento da América. Nos juntamos para dizer que havia resistência camponesa, indígena e popular», recordou Deolinda.

O surgimento de uma organização camponesa na América Latina foi impulsionada, em grande medida, pelas articulações em torno da «Campanha 500 anos de resistência indígena, negra e popular», que agrupou forças contrárias às comemorações do descobrimento da América pelos colonizadores europeus.

Com a criação da CLOC, em 1994, como resultado dessas mobilizações continentais, foram erguidas diversas bandeiras de luta relacionadas com a pauta do campo e da libertação dos povos latinos diante da ofensiva neoliberal.

«Nos unimos, caminhamos e hoje podemos dizer juntos que derrotamos a ALCA, o Tratado de Livre Comércio das Américas. Tratados que ainda tentam sepultar este fogo que segue andando», rememorou Deolinda.

Já a integrante histórica da CLOC, atualmente ministra boliviana de Desenvolvimento Rural e Terra, Nemesia Achacollo, refletiu sobre o atual processo de transformação social ocorrido depois da ascensão de governos progressistas na região.

«Nós estamos vivendo um processo de mudança. Um irmão que foi membro desde a construção da CLOC se tornou o presidente Evo Morales. Um companheiro camponês, indígena, em busca dos direitos humanos e com respeito à mãe terra. Hoje vivemos os frutos da revolução bolivariana. Apesar de não estar presente fisicamente, o presidente Chávez e a revolução bolivariana vive entre todos», afirmou Nemesia.

O inimigo

Apesar das memórias positivas da resistência camponesa, os povos estão cada dia mais expostos ao modelo de sociedade vigente no mundo. Para o integrante da MNCI e integrante da Secretaria Operativa da CLOC, Diego Montón, o capital financeiro é a principal ameaça à soberania dos povos.

«Apesar dos avanços, o capital financeiro e as corporações têm conseguido que nossas economias se concentrem e se centralizem. Atualmente, está ocorrendo uma enorme ofensiva das corporações transnacionais sobre nosso continente e em todo o mundo», assegurou Diego.

Segundo o dirigente, o principal objetivo do congresso é reiterar o combate ao modelo capitalista, romper com o sectarismo e construir unidade entre as forças progressistas.

«Viemos a esse congresso para fortalecer a articulação continental, superar as falhas para além de todas as conquistas, romper divergências, fortalecer nossos mecanismos de poder e estabelecer uma verdadeira agenda de luta continental contra esse projeto do capital financeiro», afirmou.

E esse processo não pode estar alijado da defesa da soberania alimentar, também ponderou Diego. «Se não recuperarmos a soberania alimentar não sustentaremos esse processo ascendente de lutas na América Latina. E não pode haver soberania alimentar sem agricultura camponesa, que por sinal só se concretizará com uma reforma agrária popular e integral que aconteça do Caribe até a Terra do Fogo».

O evento, que congrega as 88 organizações camponesas que compõe a Via Campesina no continente, continua até sexta-feira (17), quando se pretende elaborar apontamentos conjuntos dos camponeses para os próximos anos.

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Argentina: Amenazas y desafíos a la integración latinoamericana a 10 años de la derrota del ALCA; foro paralelo VI Congreso CLOC-LVC

14 de abril de 2015

Colectivo Comunicación CLOC La Vía Campesina

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taianaeberto.jpgDe no haberse abortado el proyecto de «subordinación de América Latina a estados Unidos» conocido como Área de Libre Comercio para las Américas (ALCA), varios de los procesos de transformación e integración sur-sur que se han experimentado en la región en la última década no hanrían sido posibles.

Así lo comentaron el dirigente de FENSUAGRO Colombia y de la Comisión Política de la Coordinadora Latinoamericana de Organizaciones del Campo (CLOC-Vía Campesina), Eberto Díaz y el ex canciller argentino Jorge Taiana.

Ambos participaron de un foro paralelo al VI Congreso de la CLOC-VC este lunes 13 de abril en momentos en que realizaba sus deliberaciones de cierre la asamblea de mujeres de esta organización campesina continental.

La integración desde las organizaciones sociales, la derrota del ALCA en Mar del Plata en 2005 y la reciente e histórica Cumbre de las Américas de Panamá, marcada por el rechazo de la resolución estadounidense declarando a Venezuela como una amenaza a su seguridad nacional y el retorno de Cuba a estas instancias luego de décadas de exclusión, dieron el contexto para las reflexiones del dirigente colombiano y el político argentino, integrante del Movimiento Evita de su país y precandidato presidencial para los comicios de octubre próximo.

Asimismo, ambos abordaron temas de la agenda campesina como el acaparamiento de tierras, el proceso de privatización de variedades de semillas criollas, la Soberanía Alimentaria y lo que Taiana definió como «financiarización de la producción de alimentos» para graficar la incidencia de los fondos financieros en la agricultura y en la concentración de mercados alimenticios.

En audio adjunto pueden escucharse pasajes de las intervenciones este lunes, en la zona de Eseiza donde se desarrolla el VI Congreso.

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Argentina: As Marias da CLOC-VC – Nota V Assembleia CLOC LVC

14 de abril de 2015

mariasclocc.jpgHoje, certamente é um marco histórico na luta das mulheres de toda América Latina, ao ritmo da canção de Milton Nascimento e Fernando Brant, composta ainda em 1978, Maria Maria, está sendo realizada a V Assembleia de Mulheres da CLOC – Via Campesina, são mais de 300 mulheres das mais diversas organizações camponesas e indígenas de 23 países. O evento faz parte da VI Congresso da CLOC – Via Campesina que está acontecendo em Buenos Aires (Argentina), depois de ter sido realizado em anos anteriores no Equador, na Guatemala, no México, no Brasil e no Peru.

Em algum momento do dia me peguei a pensar, quem são essas Marias! De onde elas vêm! O que fazem no seu dia a dia! Movida por esta energia que nos contagia, me largo nessa busca.

Natalia Landiva é ativista de Direitos Humanos e vem do Equador. Ela nos explica que em sua prática diária tem acompanhado os processos de resistência e luta pela terra e território, «acompanhamos casos de violação dos Direitos Humanos a Alimentação, os quais está muito ligado as questões como o acesso à Terra ao Território e a Água».

Já Anyelen do Movimento Nacional Campesino Indígena vem da região central da Argentina, onde tem se dedicado aos estudos em Agroecologia. Da mesma forma que Carmem Rodrigues vem do Uruguai, onde pertence a Rede de Mulheres Rurais. «Sou camponesa e em minha prática diária, trabalho com gado, fazendo parte da rede á três anos, onde sempre procuro participar de atividades assim como está», explica a camponesa uruguaia.

Yeniler Angélica Meireles é delegada da Associação Campesina Del Valle Del Rio Cimitarra, Rede Agroecológica Nacional de Colômbia, país de sua origem. «Em meu dia a dia cumpro o papel do que chamamos de Gestão de Alianças e Cooperação, e sou integrante da Comissão Internacional da Associação, nessas duas organizações, nosso trabalho é buscar aliados políticos e financeiros», explica Yeniler, que ainda destaca ser essa tarefa que vai dar condições para se fazer as mais diversas ações de sua organização. Katherine Cabrera por sua vez, vem da Republica Dominicana e faz parte da Confederação Nacional das Mulheres do Campo. «Em meu dia a dia tenho trabalhado com a juventude camponesa, principalmente com as jovens e atualmente estamos começando a articulação com a juventude a nível de Caribe, para que Cuba, República Dominicana e Haiti possam participar desse desafio» destaca a jovem dominicana.

Gloria Ajpí Jalja vem da Bolívia, onde é Diretora de Comunicação da Confederação Sindical Única dos Trabalhadores Campesinos de Bolívia. «Eu trabalho com o tema de comunicação, e agora estamos inaugurando nossa rádio, estamos fortalecendo nossa página na Web e também produzindo alguns vídeos sobre as atividades que realizamos» explica a comunicadora boliviana. E, Yuly Del Pilar Quispe Cusacani, vem do Peru e compões a delegação da Federação Nacional de Mulheres Camponesas, Artesãs, Indígenas, Nativas e Assalariadas do Peru. Em sua prática diária explica a jovens que, «em minha região temos vários espaços de jovens, os quais estamos articulando e por outro lado, também estudo, estou terminando a Escola de Antropologia, por outro lado, no lugar onde vivo tenho o cargo de presidenta, creio que sou a presidenta mais jovens de todas as zonas, de onde busco fazer a mudança por meio trabalho mesmo», explica a jovens peruana.

Rosiéle Cristiane Ludtke do Brasil começa assim, «sou camponesa, mãe, avó, estudante militante e dirigente do MPA, Movimento dos Pequenos Agricultores» destaca a camponesa brasileira. Ela divide seu dia a dia em várias atividades, parte na militância, onde desempenha diversas atividades desde a Assistência Técnica e Desenvolvimento Rural voltado para a Agroecologia, «onde o foco principal é a diversificação da produção e a produção de alimentos saudáveis, nesse trabalho a gente faz dias de campo, reuniões, visitas nas propriedades camponesas e a gente incentiva principalmente as mulheres a fazer o trabalho da diversificação, porque são elas as responsável pela produção de alimentos e de colocá-lo na mesa das famílias, assim como trabalhamos com Moradia Rural, crédito e também no coletivo de mulheres, onde fazemos um trabalho de estudo e formação política e mais ações prática», explica a camponesa do MPA, que faz questão de destacar que ainda exerce seu papel social quanto camponesa, produzir comida diversificada, onde tem deste a produção vegetal até pequenos animais e ainda está estudando, cursando mestrado em Agroecologia.

Por sua vez, Yazmin Lopes é de Honduras e representa o Conselho de Desenvolvimento Integral da Mulher Camponesa, que é articulado a CLOC – Via Campesina. «Meu trabalho é organizar as mulheres camponesas, porém temos também nossas áreas de trabalho que é as hortaliças e jardim botânico trabalhando desde a Soberania e a Agroecologia, assim como a medicina natural ou medicinas alternativas, assim como a formação política, para que as companheiras possam ir se apropriando de seus direitos, de sua realidade, de sua região e país», conta a jovem camponesa hondurenha.

Da mesma forma que Alice Froidevaux vem da Suíça e está fazendo uma tese de doutorado em Sociologia sobre o Movimentos Camponeses, sobretudo na América Central e trabalha com o tema Como se organizam as organizações camponesas, mais além das fronteiras nacionais, «é por isso que estou aqui, de visita, na Assembleia das Mulheres para ter essa experiência e conhecer mais o trabalho da CLOC – Via Campesina», explica a estudante do Centro Latino Americano Suíço.

E por fim, assim como disse uma companheira por meio de uma intervenção na planária: Ser mulher indígena, camponesa, pobre é sinônimo de ser revolucionária. Como na canção, ser mulher, ser Maria é um dom, uma certa magia, uma força que nos alerta, uma mulher que merece viver e amar como outra qualquer do planeta.

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Argentina: Las Marías de la CLOC-LVC – nota V Asamblea Mujeres

Las Marías de CLOC-LVC

14 de abril de 2015

Colectivo Comunicación CLOC La Vía Campesina

mariasclocc.jpgHoy, en un marco historico en la lucha de las mujeres de toda América Latina, al ritmo de la canción de Milton Nascimento y Fernando Brant, escrita en el lejano 1978, María María, se está realizando la V Asamblea de Mujeres de CLOC-Via Campesina. Son más de 300 mujeres de las más diversas organizaciones campesinas e indígenas de 23 países. El evento es parte del VI Congreso de CLOC-Via Campesina, que se celebra en Buenos Aires (Argentina), después de haberse realizado en años anteriores en Ecuador, Guatemala, México, Brasil y Perú.

En algún momento del día me puse a pensar, quienes son estas Marías. De dónde vienen. Qué hacen en su día a día. Motivada por esta energía que nos contagia, me marcho en esta búsqueda.

Natalia Landivar es activista de los Derechos Humanos y viene desde Ecuador. Ella nos explica que en su práctica diaria viene acompañando los procesos de resistencia y lucha por la tierra y el territorio, «acompañamos casos de violación a los Derechos Humanos a la Alimentación, los cuales están muy vinculados a cuestiones como acceso a la Tierra, al Território y al Água».

Anyelen Arenas, del Movimiento Nacional Campesino Indígena, viene de la región central de Argentina, donde se dedica a estudios en Agroecología. De la misma manera que Carmen Rodrigues que viene de Uruguay, donde pertenece a la Red de Mujeres Rurales. «Soy campesina y en mi práctica diaria trabajo con ganado, haciendo parte de la red hace tres años, donde siempre busco participar de actividades así como ésta», explica la campesina uruguaya.

Yeniler Angélica Meireles es delegada de la Asociación Campesina del Valle del Río Cimitarra, Red Agroecológica de Colombia, su país de origen. «En mí cotidiano cumplo el rol de lo que llamamos de Gestión de Alianzas y Cooperación, y soy integrante de la Comisión Internacional de la Asociación, en estas dos organizaciones, nuestro trabajo es buscar aliados políticos y financieros», explica Yeniler, que también destaca que esta tarea es que va a dar condiciones para hacerse las más diversas acciones de su organización. Katherine Cabrera a su vez, viene de República Dominicana y es integrante de la Confederación Nacional de Mujeres del Campo. «En mi día a día trabajo con la juventud campesina, especialmente con las jóvenes y actualmente estamos comenzando la articulación con la juventud a nível de Caribe, para que Cuba, Republica Dominicana y Haiti puedan participar de este desafío», destaca la jóven dominicana.

Gloria Ajpí Jalja viene de Bolívia, donde es Directora de Comunicación de la Confederación Sindical Única de los Trabajadores Campesinos de Bolívia. «Yo trabajo con el tema de comunicación, y ahora estamos inaugurando nuestra radio, estamos fortaleciendo nuestra página web y también produciendo algunos videos sobre las actividades que realizamos», explica la comunicadora boliviana. Y Yuly del Pilar Quispe Cusacani viene de Perú y compone la delegación de la Federación Nacional de Mujeres Campesinas, Artesanas, Indígenas, Nativas y Asalariadas del Perú. En su práctica diaria explica a jóvenes que «en mi región tenemos varios espacios de jóvenes, los cuales estamos articulando y por otro lado, también estudio, estoy terminando la Escuela de Antropología, por otro lado, en el lugar donde vivo tengo el cargo de presidenta, creo que soy la presidenta más jóven entre todas las zonas, de donde busco hacer el cambio por medio del trabajo mismo», explica la jóven peruana.

Rosiéle Cristiane Ludtke de Brasil comienza así: «soy campesina, madre, abuela, estudiante militante y dirigente del MPA, Movimiento de Pequeños Agricultores», destaca la campesina brasilera. Ella divide su cotidiano entre várias actividades, parte en la militancia en la que desempeña diversas actividades desde la Asistencia Técnica y Desarrollo Rural direccionado a la Agroecología, «donde el foco principal es la diversificación de la producción y la producción de alimentos saludables, en este trabajo la gente lleva días en el campo, reuniones, visitas a propriedades campesinas y nosotros incentivamos especialmente a las mujeres a hacer el trabajo de diversificación, porque son ellas las responsables por la producción de alimientos y de ponerlos en la mesa de las famílias, así como trabajamos con Vivienda Rural, crédito y también en el colectivo de mujeres, donde hacemos un trabajo de estudio y formación política y acciones más prácticas», explica la campesina del MPA, que resalta que aún ejerce su papel social como campesina, producir comida diversificada, desde producción vegetal hasta pequeños animales y aún está estudiando, cursando maestría en Agroecología.

A su vez, Yazmin Lopes es de Honduras y representa al Consejo de Desarrollo Integral de la Mujer Campesina, que es articulado a CLOC -Via Campesina. «Mi trabajo es organizar a las mujeres campesinas, pero tenemos también nuestras áreas de trabajo que son las hortalizas y el jardín botánico, trabajando desde la Soberanía y de la Agroecología, así como la medicina natural o medicinas alternativas, así como la formación política, para que las compañeras puedan ir apropriandose de sus derechos, de su realidad, de su región y país», comenta la jóven campesina hondureña. De la misma manera que Alice Froidevaux viene de Suíza y está haciendo su tesis de doctorado en Sociología sobre Movimientos Campesinos, sobretodo en América Central y trabaja con el tema sobre cómo se organizan las organizaciones campesinas, más allá de las fronteras nacionales, «es por esto que estoy aquí, de visita, en la Asamblea de Mujeres para tener esta experiencia de conocer más al trabajo de CLOC – Via Campesina», explica la estudiante del Centro Latinoamericano Suízo.

Y por fin, así como dijo una compañera por medio de una intervención en la plenaria: Ser mujer
indígena, campesina, pobre es sinónimo de ser revolucionária. Como en la canción, ser mujer, ser María, es un don, es el sueño, el dolor, una fuerza que nos alerta, una mujer que merece vivir y amar como otra cualquiera del planeta.

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Argentina: Voz Campesina Especial Cierre V Asamblea Mujeres – VI Congreso Continental CLOC-LVC

14 de abril de 2015

Colectivo Comunicación CLOC La Vía Campesina

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vozcampmujc.jpgPrograma especial en vivo desde Buenos Aires, Argentina en el cierre de la V Asmblea de Mujeres de la CLOC-Vía Campesina.

Participan Lourdes Huanca (Femucarinap, Perú), Jaquelines Arriagada Villegas (ANAMURI Chile) y María Canil (CONAVIGUA, Guatemala).

Conducen: Nadia López (CONAMURI, Paraguay), Ignacio Cirio (Radio Mundo Real) y Viviana Catrileo (ANAMURI, Chile).

Grabación: Santiago Elena (MNCI Argentina).

Argentina: El feminismo campesino popular y la lucha por la inclusión -Itelvina Massioli V Asamblea de Mujeres CLOC LVC

13 de abril de 2015

Colectivo Comunicación CLOC La Vía Campesina

_DSC1170c.jpgDurante la V Asamblea de Mujeres de la CLOC-Vía Campesina se está abordando la cuestión del feminismo campesino popular como alternativa al modelo patriarcal del capitalismo. ItelvinaMassioli, dirigenta nacional del Movimiento de los Sin Tierra de Brasil (MST), habló sobre la necesidad de ver la lucha de clases desde una perspectiva feminista, y así dar a entender que la construcción del socialismo no es posible sin antes acabar con la violencia de género y todas las demás formas de discriminación.

A lo largo de la historia las mujeres han sido obligadas a dejar de lado sulucha por la igualdad por otras reivindicaciones sociales que han sido consideradas como «más grandes e importantes». Muchos son losejemplos en los quelas mujeresdesempeñaron unpapel crucialen las luchas sociales, pero rara vez desde posiciones de mando y sin recibir el reconocimiento posterior en los libros de historia. Por consiguiente, esta exclusión histórica ha hechoque las problemáticas centrales de las mujeres hasta ahorano hayan sido resueltas.

– La lucha por el feminismo y la lucha por el socialismo constituyen una sola lucha que no solo busca un cambio de poderes sino cambiar la estructura de la sociedad. En la historia hemos visto que un cambio de poder no es suficiente para alcanzar el socialismo si no se tiene una perspectiva de género, que aborde todo tipo de discriminación, dice Itelvina.

Hoy en día, muchas organizaciones campesinas e indígenas son conscientes de la disparidad en la participación que es causada por las estructuras patriarcales de la sociedad. Muchas de estas organizaciones han problematizado esta cuestión y buscado estrategias para la participación igualitaria. Sin embargo, existen otras normas en la sociedad que también deben ser desafiadas para asegurar que todas las personas se sientan incluidas. Si no se tiene una política de inclusión abierta se corre el riesgo de contribuir a la discriminación estructural y perder a personas valiosas que simpatizan con la lucha, pero que no se sienten bienvenidas en la organización.

El feminismo campesino popular no solo busca la inclusión de las mujeres del campo, sino de todos los grupos de personas que son discriminadas. Es un hecho quela diversidad entodos los espacios políticos enriquececonmásperspectivas la construcción del poder popular.

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Argentina: Informe Previa I Congresito VI Congreso CLOC LVC

13 de abril de 2015

Colectivo Comunicación CLOC La Vía Campesina

El taller de murga realizado el día de ayer que forman parte de las actividades previas al I Congresito Continental de la CLOC- VC.relizamos algunas entrevistas donde nos cuentan las actividades realizadas en estos días

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Argentina: Culminó asamblea de mujeres campesinas con homenajes a Galeano y llamado a construir el socialismo

13 de abril de 2015

Alba Silva – Télam

_MG_0253comp.jpgLa V asamblea de mujeres del campo de Latinoamérica y el Caribe culminó hoy su segundo día de sesiones con un homenaje a Eduardo Galeano, «poeta y luchador de la clase trabajadora que iluminó desde su su pluma y su vida el camino de los pueblos por su liberación», fallecido hoy, un llamado a construir el socialismo y una reivindicación de feminismo «campesino y popular».

El encuentro, enmarcado en el VI Congreso de la Coordinadora Latinoamericana de Organizaciones del Campo-Vía Campesina (CLOC-VC), se desarrolla en el Centro Recreativo Nacional (CeReNa) de Ezeiza.

La reunión «termina con tantos deseos de hacer tantas cosas que nos falta tiempo y solidez en nuestras organizaciones para realizar el mundo que deseamos al que de todos modos construimos», dijo a Télam Francisca «Pancha» Ramírez, de la Asociación Nacional de Mujeres Rurales e Indígenas (Anamuri) de Chile, fundadora de la CLOC y vocera del encuentro.

«Con la tenacidad de la mujeres estoy segura que el 100 por ciento de lo que nos hemos planteado va salir. Nos fijamos retos importantes, por ejemplo teorizar, dar el debate teórico, a partir de nuestras realidades y nuestras identidades y construir propuestas para el debate socialista», señaló la dirigente.

La asamblea de mujeres de campo oriundas de los países que componen la CLOC sesionó bajo el lema «Sin feminismo no hay socialismo» y esta tarde, en una declaración final, definió el ese feminismo como «campesino y popular».

«Arranca de nuestra identidad, de nuestra visión, de la cosmovisión de los pueblos indígenas quienes defienden con fuerza la dualidad y la complementariedad (entre los dos sexos). Nosotros queremos eso pero queremos decir que los originarios también fueron penetrados porque no podríamos decir que la cosmovisión dual de los indígenas ha sido un freno para el patriarcado», aseguró Ramírez.

Y agregó que «el capitalismo no tiene distinción de identidades, da lo mismo que seas campesina, indígena, pobladora o dueña de casa».

Nemesia Achacollo Tola, ministra de Desarrollo Rural y Tierras de Bolivia, ex presidenta de la Confederación Nacional de Mujeres Campesinas Indígenas de Bolivia y enviada especial del presidente Evo Morales, detalló a Télam algunos avances del campesinado en el país vecino.

«En Bolivia 40 millones de hectáreas están en manos de comunidades campesino indígenas mientras que los empresarios tienen seis millones. Una diferencia abismal con cualquier otro país de la región y eso se hizo con una Reforma Agraria», afirmó.

La ministra sostuvo que en la agenda de las organizaciones continentales está claro que «el pueblo organizado es el pueblo que se puede defender y un esfuerzo conjunto lleva a una lucha conjunta. En Bolivia tomó una fuerza única y eso nos liberó del modelo neoliberal y el capitalismo», explicó.

Las campesinas, llegadas de Latinoamérica y el Caribe, sesionaron ayer y hoy con vistas a formular aportes para el documento final de la CLOC, que comenzará a deliberar mañana en Ezeiza.

«La declaración de las mujeres no tiene un título pero partimos diciendo que estuvimos en Cerena, recuperado para el disfrute del pueblo. Nos parece tremendamente importante haber compartido este espacio del pueblo, ojalá el pueblo lo entienda y la cuide, defienda y mantenga como un patrimonio» propio, dijo a esta agencia la chilena y referente continental Pancha Ramírez.

El documento afirma «el desafío de construcción de nuevas relaciones de género sumó procesos encaminados a replantear una posición política desde la perspectiva de un movimiento feminista de las trabajadoras, las campesinas e indígenas y por lo tanto un feminismo articulado con la clase trabajadora».

«Reconocemos que hay muchos feminismos y la contribución histórica de los mismos. Sin embargo, nos posicionamos como mujeres feministas, conscientes de que la igualdad sustantiva en las relaciones de género no puede lograrse plenamente en el marco del capitalismo», consigna el texto.

Y agrega: » Luchamos por la destrucción de todas las formas de dominación y explotación de este modelo nefasto. Del mismo modo, sostenemos que en la lucha por construir una nueva sociedad, más allá del capitalismo, es necesario abordar las desigualdades de género».

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