Indonesia: VI Conferencia Internacional de la Via Campesina

14 de mayo de 2013

Cerca de 500 Campesinas y campesinos, miembros de más de 150 organizaciones provenientes de 70 países de todo el mundo, se convocarán del 6 al 13 de junio en Yakarta, Indonesia, para celebrar la VI Conferencia Internacional de la Vía Campesina. La misma que será precedida por la Asamblea Internacional de Jóvenes y la Asamblea Internacional de Mujeres.

Estas Conferencias Internacionales se realizan cada cuatro años, y son el órgano máximo de toma de decisiones colectivas, de debates y de construcción de una agenda común de movilización del movimiento campesino.

Durante los 8 días que durará la VI Conferencia Internacional las y los campesinos del mundo analizarán la coyuntura internacional, en el marco de la lucha de los y las campesinas, también se analizará el impacto del acaparamiento de tierras, la economía verde, del agronegocio, transnacionales y políticas neoliberales en la Soberanía Alimentaria, la Tierra, el Agua, las Semillas, la Biodiversidad y en la reproducción de la Vida.

La ceremonia de apertura de la VI Conferencia tendrá lugar el 9 de junio, reuniendo a miles de participantes y personalidades nacionales e internacionales.

A lo largo de estos 20 años La Vía Campesina ha celebrado cinco conferencias mundiales: en Bélgica -1993, México -1996, India -2000, Brasil -2004 y Mozambique -2008, acompañando las luchas y resistencias de los pueblos de todos los continentes, y fortaleciendo al movimiento campesino a nivel mundial.

Contactos para la prensa

Durante la VI Conferencia también será posible organizar entrevistas con las y los delegados mediante Skype, teléfono u otros, en coordinación con nuestro equipo de medios de comunicación

Hadiedi Prasaja (en inglés e indonesio): prasaja@spi.or.id
Número Telefónico: +62853 6100 3040 o +62 8978 24 23 22

Viviana Rojas Flores (en Español y Portugués): viviana.rojasflores@gmail.com
Número Telefónico: + 55 6199742205

Boaventura Monjane, (en Español, portugués, inglés y francés): boa.monjane@viacampesina.com
Número Telefónico : +258822605010

Programación:

6-7 de Junio: Asamblea Internacional de Mujeres
8 -9 de Junio: Asamblea Internacional de Jóvenes
9 de Junio: Ceremonia de apertura de la VI Conferencia
10-12 de Junio: VI Conferencia Internacional de la Vía Campesina
13 de Junio: Visita una Aldea Campesina en Sukabumi.

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Tipo de agrotóxico suspeito de matar abelhas no mundo é usado no Brasil

14 de mayo de 2013

Brasil estuda impacto dos neonicotinoides na apicultura nacional.

Europa proibiu produtos por dois anos; EUA analisam impacto nos insetos.

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Apicultor durante colheita do mel em Vilhena, Rondônia. Brasil estuda impacto de agrotóxicos neonicotinoides na apicultura (Foto: Juarez Bruno/Divulgação)
saiba mais

Está em discussão no Brasil a possível proibição de defensivos agrícolas neonicotinoides, produtos sob suspeita de serem nocivos para abelhas, insetos que têm registrado um aumento da taxa de mortalidade em diversas partes do mundo.

O governo alega que não há motivo para pânico no país, mesmo após a decisão da União Europeia em proibir por dois anos a comercialização desses agrotóxicos e receber notícias alarmantes de mortes de abelhas nos Estados Unidos.

No fim de abril, a UE votou por implantar uma moratória de dois anos, valendo a partir de julho, para este grupo químico de inseticidas, que emprega compostos como a clotianidina, a imidacloprida e o tiametoxam. A decisão foi tomada mesmo com manifestações contrárias do setor agrícola, que alega não haver dados suficientes sobre o impacto destes produtos nas populações de abelhas.

Já os Estados Unidos, que também analisam o emprego desses compostos, divulgaram no começo de maio que quase um terço das abelhas de colônias morreu no último inverno (2012-2013) e, nos últimos seis anos, as taxas de mortalidade atingiram 30,5%. A exposição a inseticidas é uma das hipóteses avaliadas pelo Departamento de Agricultura do país.

Investigações científicas sugerem que os neonicotinoides provocam uma intoxicação nas abelhas, um fenômeno chamado de «distúrbio do colapso das colônias», que causa um «curto-circuito» no corpo devido à exposição aos agrotóxicos
Colônias em colapso

De acordo com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama), apesar de preocupante, a situação do Brasil não é alarmante.

Segundo Marcio Freitas, coordenador geral de avaliação de substâncias químicas do Ibama, a possível relação do uso dos neonicotinoides (que tem origem na molécula de nicotina) com as mortes de abelhas começou ser discutida internacionalmente partir de 2008.

Há três anos o instituto investiga o impacto de inseticidas na apicultura nacional. Entre 2010 e 2012, identificou mais de cem casos de mortes em massa de abelhas pelo país, e todas elas estariam relacionadas à pulverização de agrotóxicos.

Investigações científicas publicados em periódicos como a «Nature» sugerem que tais produtos provocam uma intoxicação nas abelhas, um fenômeno chamado de «distúrbio do colapso das colônias», quando os insetos não retornam às colmeias e morrem fora dela, após o corpo sofrer um «curto-circuito» devido à excessiva exposição aos componentes químicos.

Prejuízo na economia

Em 19 de julho de 2012, uma portaria publicada no «Diário Oficial da União» proibiu temporariamente a pulverização de defensivos com clotianidina, imidacloprida e tiametoxam por via aérea, até que uma reavaliação dos produtos fosse feita.

Porém, explica Freitas, por ser prejudicado com a medida, o setor agrícola do país, incluindo o Ministério da Agricultura, se mobilizou contra a decisão, que foi alterada por uma nova portaria, desta vez publicada em janeiro deste ano. A regra também valia para o fipronil.

Com isso, as culturas de soja, trigo, arroz, algodão e cana-de-açúcar poderiam continuar a pulverização com agrotóxicos neonicotinoides na safra 2012/2013, exceto no período de floração, mas teriam que notificar apicultores ao menos 48 horas antes de as aplicações ocorrerem. «O setor agrícola elencou uma série de prejuízos econômicos se o uso desses produtos fosse interrompido», disse Freitas.

Em termos globais, os serviços de polinização prestados pelas abelhas, no ecossistema ou nos sistemas agrícolas, são avaliados US$ 54 bilhões/ano.

Ainda segundo Freitas, apesar de o Brasil utilizar os mesmos tipos de agrotóxicos empregados na Europa e nos EUA, a decisão de seguir o caminho da União Europeia, vetando de vez os produtos, causaria um impacto muito maior na agricultura brasileira. Para ele, a Europa tem uma quantidade muito menor de insetos e, por isso, a percepção da redução ficou amplificada.

De acordo com o representante do Ibama, produtoras de defensivos já realizam testes adaptados à realidade brasileira, seguindo metodologias criadas na Europa. «Vamos saber se, de fato, o uso desses defensivos causa a toxicidade crônica das abelhas. Isso pode determinar a alteração na condição do registro desses produtos, levando à proibição ou limitação de uso para determinadas culturas», explica Freitas.

Resultados sobre a reavaliação dos compostos químicos devem ser divulgados até o fim do ano, segundo o Ibama. Inicialmente, apenas a imidacloprida está em análise. Ao mesmo tempo, o Ministério da Agricultura pesquisa compostos alternativos para substituir defensivos agrícolas neonicotinoides.

Risco para a polinização

Segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês), estima-se que 73% das espécies vegetais cultivadas no mundo sejam polinizadas por alguma espécie de abelha.

Em termos globais, os serviços de polinização prestados por estes insetos – seja no ecossistema ou nos sistemas agrícolas — são avaliados em US$ 54 bilhões por ano.

De acordo com José Gomercindo Correa da Cunha, presidente da Câmara setorial do Mel no Ministério da Agricultura, a mortalidade de abelhas preocupa várias entidades e os produtores de mel, que são cerca de 350 mil.

«No Brasil temos as abelhas africanizadas (resultantes do cruzamento de abelhas africanas e europeias), além de 150 espécies nativas, que produzem polinização especializada e contribuem com a biodiversidade. Já existem defensivos menos agressivos ao meio ambiente. Essa sinalização da Europa certamente será acompanhada de perto», disse Cunha.

Usa-se muito a informação de que o Brasil é o celeiro do mundo, mas a que preço estamos nisso» Ricardo Camargo, pesquisador da Embrapa Meio Ambiente

 

‘Celeiro do mundo’

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam um aumento no uso de agrotóxicos entre 2000 e 2009, quando a relação de quilos por hectare aumentou de 3 kg para mais de 3,5 kg. Em 2010, o país ultrapassou a marca de um milhão de toneladas, segundo dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Em 2008, o Brasil se destacou como o maior consumidor do produto no mundo, respondendo por 86% da quantidade de agrotóxico vendida na América Latina.

Entre os agrotóxicos mais usados no país destacam-se os herbicidas (71,1%), os inseticidas (66,4%) e os fungicidas (55,3%).

De acordo com Ricardo Camargo, pesquisador da Embrapa Meio Ambiente, a atual prática agrícola do Brasil oferece risco a todos os animais polinizadores (insetos, aves e mamíferos).

«Não há prática sustentável, mas sim aplicação massiva de defensivos, com muita gente usando doses acima dos limites permitidos e materiais que já foram banidos em outros países», explica.
«Toda a biodiversidade está sendo prejudicada quando se passa um pesticida, que pode tentar matar um agente, mas pode impactar o seu redor. Usa-se muito a informação de que o Brasil é o celeiro do mundo, mas a que preço estamos nisso?», complementa o pesquisador.

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Abelha poliniza flor do gênero Citrus. Estudos apontam que tipo de agrotóxicos pode matar insetos (Foto: Geraldine Wright/Science)

veja também

Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida.
Secretaria Operativa Nacional
fone:(61) 8145 – 7083
site: http://www.contraosagrotoxicos.org/

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Latinoamerica: VI Conferencia de la Via Campesina

18 de mayo de2013

Hacia la VI Conferencia de la Vía Campesina, una mirada desde América Latina

En junio, en el marco de la VI Conferencia Internacional, La Vía Campesina celebrará 20 años de lucha y resistencia campesina global. En este contexto de celebración, la Coordinadora Latinoamericana de Organizaciones del Campo, CLOC -Movimiento Continental que representa a la Vía Campesina en América Latina y Caribe- reconoce su contribución en la construcción histórica de ese gran proceso de articulación, a la vez que afirma su compromiso de fortalecer las luchas del movimiento campesino, en su conjunto, alrededor del mundo.

Algunos antecedentes

LOGO CLOC -VCEn América en la década de los años 90, en pleno desarrollo de la ofensiva Neoliberal, se desarrollaba una restauración colonizadora, que fue resultado de las dictaduras cívico-militares que el imperialismo Norteamericano alentó y coordinó como una forma de detener y contrarrestar los procesos de liberación que se gestaban desde los pueblos en toda la región.

 

En el continente se conmemoraba los 500 años desde la llegada de los «conquistadores» a América, y las derechas pretendían hacer de eso un «festejo».

Sin embargo, en este escenario, van resurgiendo con mucha fuerza las luchas campesinas, indígenas, sin tierra y afro descendientes. Planteando la lucha por la tierra, por la cultura, por la defensa de la naturaleza, por el derecho de los pueblos a escribir la propia historia. Esas luchas, fueron desde México hasta Tierra del Fuego, y confluyeron en «La campaña 500 años de resistencia indígena, negra y popular», proceso de movilización y articulación del cual nació la CLOC, en el año 1992, y que continuará su camino junto con diversos procesos globales que llegarán a la conformación de la Vía Campesina Internacional.

Así en una década en la cual las luchas obreras descendían y el capital financiero imponía sus reglas, La Vía Campesina se alzó como una fuerte Voz de resistencia, que creció año tras año, y con acción y reflexión denunció a la OMC y las estrategias del capital para la agricultura con sus consecuencias de hambre, crisis climática, pobreza y pérdida de las soberanías de los pueblos.

En medio de una «crisis ideológica de las izquierdas», los campesinos y las campesinas aportamos luchas y tesis políticas agrarias. Globalizar la lucha y la esperanza, significó también que la CLOC- Vía Campesina apueste sus esfuerzos a la construcción colectiva global.

A partir de la agudización de la crisis del capitalismo, la ofensiva del capital en la agricultura y los bienes naturales, toma características continentales. Luego de la lucha contra el ALCA, se manifiesta la necesidad de restablecer una dinámica y articulación de las luchas a nivel continental, que acompañe también el proceso de integración que van desarrollando los gobiernos y los pueblos en la región.

A principios de 2009, en una reunión continental realizada en La Habana, Cuba, se resuelve conformar una comisión política continental y se inicia un proceso de construcción del V Congreso de la CLOC-Vía Campesina, que comenzando por dinamizar las estructuras regiones y las organizaciones nacionales, concluiría en un acto masivo en Quito, Ecuador, en octubre de 2010.

Los ejes de discusión política: Reafirmar el carácter anticapitalista de la CLOC, pero generando condiciones para debatir el socialismo como alternativa al continente. Ratificar a la CLOC como la Vía campesina en América y trabajar para simplificar las estructuras regionales y nacionales, bajo el principio de mínima estructura para máxima acción.

Esta movilización continental fue muy importante, llegando al V Congreso de la CLOC- Vía Campesina con cerca de 1000 campesinas y campesinos del continente, con mayor participación política de mujeres y jóvenes, y con la ratificación de los acuerdos planteados en La Habana.

Este proceso fortaleció, nuestra agenda regional y continental de formación y educación, multiplicando cursos y escuelas de Agroecología, formación política e ideológica, así como una comisión de comunicación que se fortalece en la multiplicación de medio alternativos y comunitarios, y en la disputa a nivel medios de masas.

Además se retomó, las agendas de luchas continentales, fortaleciendo la lucha permanente contra las transnacionales, y sus modelos de agronegocios, mega minería, mega represas. Combatiendo los desalojos y el acaparamiento de Tierras, el saqueo de nuestros recursos y proponiendo e impulsando la Soberanía Alimentaria, la Agroecología y la Reforma Agraria. Impulsamos, además, la construcción de la Campaña continental contra los Agrotóxicos, que se va fortaleciendo en el continente.

Nuestros Desafíos

El pasado octubre, celebramos en Nicaragua, la I Asamblea Continental de CLOC- Vía campesina, entre sus principales objetivos estaba a impulsar los procesos de discusión y construcción política hacia la VI Conferencia Internacional, profundizando debates, aportando a la agenda colectiva en el plano de estrategias y acciones, tomando como referencia nuestras luchas y buenas experiencias como continente.

En ese sentido, creemos que La Vía Campesina Internacional, caminará a redoblar los esfuerzos en la articulación y alianzas con los trabajadores, los movimientos urbanos, ecologistas y antineoliberales de todo el mundo, para lograr transcender las propuestas sectoriales y avanzar en articular luchas comunes, desde las cuales se desarrollen nuevos procesos organizativos globales, regionales y nacionales que además de enfrentar al capital permita construir una propuesta estratégica desde los pueblos, de justicia social, igualdad y respeto de la naturaleza y la diversidad cultural.

Desde la CLOC- Vía Campesina vemos que es fundamental plantear el dialogo con las masas de las ciudades y la necesaria «vuelta al campo» de la humanidad con una perspectiva popular. Es así que nuestra Vía Campesina, requiere maximizar su capacidad de movilización y acción de masas, con la mínima estructura posible, promoviendo principios de respeto, amor y solidaridad de clase permanente con los pueblos del mundo.

Las consecuencias de las crisis climática, alimentaria, energética y económica, ponen hoy más que nunca la importancia de la Reforma Agraria Integral y la Soberanía Alimentaria, como ejes estratégicos de la alternativa popular y por la vida, pero esto solo será posible si estos principios son asumidos por los pueblos en su conjunto. Asimismo, resulta fundamental fortalecer los procesos de formación y educación, así como las estrategias de comunicación popular en todas las regiones de la Vía campesina.

Secretaria Operativa de la CLOC – Vía Campesina

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Latinoamerica: Asamblea de los Movimientos hacia el ALBA

17 de mayo de 2013

Compañeras y compañeros de los Movimientos sociales de América, desde la Coordinadora Latinoamericana de Organizaciones del Campo, CLOC Vía Campesina, saludamos la apertura de la I Asamblea de los Movimientos hacia el ALBA.

En el marco de la feroz ofensiva del capital sobre nuestra en la región, que pretende no solo destruir las conquistas en cuanto a democracias, integración y solidaridad, así como las conquistas de derechos sociales en varios países de nuestra región, el imperio y las transnacionales avanzan con intensiones de subordinar la agricultura y profundizar el extractivismo en función de las lógicas especulativas del capital financiero convirtiendo a la tierra y los bienes naturales en simples mercancías y profundizando la explotación y exclusión de los trabajadores del campo y la ciudad.

Estamos convencidos que solo podremos avanzar en la construcción de un proyecto popular para los pueblos de américa, en tanto los movimientos sociales, logremos articular nuestras luchas a nivel continental en coherencia con las luchas locales y nacionales con el protagonismo de los humildes y los sectores populares.

Por esto saludamos la Realización de la I Asamblea de los Movimientos Sociales hacia el ALBA como una nueva herramienta que pueda aportar a la unidad y la lucha en resistencia al neoliberalismo y por la construcción de un proyecto popular en la hermosa diversidad de nuestro continente

Abrazo Fraterno

Por la tierra y la soberanía de nuestros pueblos
en solidaridad y lucha!

Secretaria operativa
Coordinadora Latinoamericana de Organizaciones del Campo
Vía Campesina

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Brasil: Un Tipo de agrotóxico sospechoso de matar abejas en el mundo es usado en ese país

14 de mayo de 2013

Brasil estudia el impacto de los neonicotinoides en la apicultura nacional.
Europa prohibió productos por 2 años; EEUU analiza impactos en los insectos

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Apicultor durante la cosecha de miel en Vilhena, Rondonia. Brasil estudia el impacto de agrotóxicos neonicotinoides en la apicultura (Foto: Juarez Bruno)

Está en discusión en Brasil la posible prohibición de plaguicidas agrícolas neonicotinoides, productos bajo sospecha de ser nocivos para las abejas, insectos que tienen registrado un aumento de la tasa de mortalidad en distintas partes del mundo.

El gobierno alega que no hay motivo de pánico en el país, incluso después de la decisión de la Union Europea de prohibir por 2 años la comercialización de esos agrotóxicos y recibir noticias alarmantes de muertes de abejas en los Estados Unidos.

A finales de abril, la UE votó a favor de aplicar una moratoria de 2 años, valida a partir de julio, para este grupo químico de insecticidas, que emplea compuestos como la clotianidina, la imidacloprida y el tiametoxan. La decisión fue tomada incluso con manifestaciones en contra de la medida por el sector agrícola, que alega no haber datos suficientes sobre el impacto de estos productos en las poblaciones de abejas.

Ya en los Estados Unidos, que también analizan el empleo de esos compuestos, divulgaron a comienzo de mayo que casi un tercio de de las abejas de la colonia murió en el último invierno (2012-2013) y, en los últimos 6 años, las tasa de mortalidad alcanzaron 30,5 %. La exposición a insecticidas es una de las hipótesis evaluadas por el Departamento de Agricultura del país.

Investigaciones científicas sugieren que los neonicotinoides provocan una intoxicación en las abejas, un fenómeno llamado «trastorno del colapso de colonias», que causa un «cortocircuito» en el cuerpo debido a la exposición a los agrotóxicos

Colonias en Colapso

De acuerdo con el Instituto Brasilero de Medio Ambiente y de los Recursos Naturales (Ibama), aunque preocupante, la situación de Brasil no es alarmante.

Según Marcio Freitas, coordinador general de evaluación de sustancias químicas del Ibama, la posible relación del uso de los neonicotinoides (que tienen origen en la molécula de nicotina) con las muertes de abejas comenzó a ser discutida internacionalmente a partir del 2008.

Hace tres años el instituto investiga el impacto de los insecticidas en la apicultura nacional. Entre 2010 y 2012, identificó a más de un centenar de casos de muertes masivas de abejas en todo el país, y todos ellos están relacionados con la aplicación de agrotóxicos.

Investigaciones científicas publicadas en revistas como «Nature», sugieren que tales productos causan el envenenamiento de las abejas, un fenómeno conocido como «trastorno del colapso de colonias», cuando los insectos no regresan a la colmena y mueren fuera de ella, después que su cuerpo sufre un «cortocircuito» debido a la exposición excesiva a los compuestos químicos.

Pérdida en la economía

El 19 de julio de 2012, un decreto publicado en el «Boletín Oficial» prohibió temporalmente la aplicación de plaguicidas con clotianidina, imidacloprid y tiametoxam por el aire, hasta que una nueva evalución de los productos fuera hecha.

Sin embargo, explica Freitas, siendo perjudicado por la medida, el sector agrícola del país, entre ellos el Ministerio de Agricultura, se movilizó contra de la decisión, que fue modificada por un nuevo decreto, esta vez publicado en enero de este año. La norma también valía para el fipronil.

Con esto, los productores de la soja, el trigo, el arroz, el algodón y la caña de azúcar podrían continuar pulverizando pesticidas neonicotinoides en la cosecha 2012/2013, salvo en el período de floración, pero tendrían que notificar a los apicultores por lo menos 48 horas antes de que se producejeran aplicaciones. «El sector agrícola ha enumerado una serie de pérdidas económicas si el uso de estos productos se interrumpiera», dijo Freitas.

A nivel mundial, los servicios de polinización proporcionados por las abejas en los sistemas ambientales o agrícolas, se evalúan en 54 mil millones de dólares al año.

Aun así, según Freitas, aunque Brasil utiliza los mismos tipos de plaguicidas que se utilizan en Europa y los EE.UU., la decisión de seguir el camino de la Unión Europea, vetando los productos, causaría un impacto mucho mayor en la agricultura brasileña. Para él, Europa tiene una cantidad mucho menor de insectos y por lo tanto, se amplificó la percepción de disminución.

De acuerdo con el representante de Ibama, productoras de plaguicidas ya realizan pruebas adaptadas a la realidad brasileña, siguiendo metodologías creadas en Europa. «Para ver si, de hecho, el uso de estos pesticidas causan la toxicidad crónica de las abejas. Esto puede determinar el cambio en el estado del registro de estos productos, llevando a la prohibición o restricción de su uso para ciertas culturas «, dice Freitas.

Resultados de la nueva evaluación de los productos químicos deben ser revelados a fin de año, según Ibama. Inicialmente, sólo imidacloprid se encuentra en revisión. Al mismo tiempo, el Ministerio de Agricultura investiga compuestos alternativos para sustituir a los plaguicidas neonicotinoides.

Riesgos para la polinización

Según las Naciones Unidas para la Alimentación y la Agricultura (FAO, por sus siglas en Inglés), se estima que el 73% de las especies vegetales cultivadas en todo el mundo son polinizadas por una especie de abeja.

A nivel mundial, los servicios de polinización que proporcionan estos insectos – es los sistemas ambientales o agrícolas – están valorados en $ 54 mil millones por año.

Según José Gomercindo Correa da Cunha, presidente de la cámara del sector Miel en el Ministerio de Agricultura, la mortalidad de las abejas preocupa a varias entidades y productores de miel, que son alrededor de 350 000.

«En Brasil tenemos las abejas africanizadas ( resultantes de cruzar abejas africanas y europeas), y 150 especies nativas, las cuales producen la polinización especializada y contribuyen a la biodiversidad. Ya hay pesticidas menos nocivos para el medio ambiente. Las señales de Europa sin duda serán acompañadas de cerca «, dijo Cunha.

«Granero del mundo»

Los datos del Instituto Brasileño de Geografía y Estadística (IBGE) muestran un aumento en el uso de pesticidas entre 2000 y 2009, cuando la proporción de kilogramos por hectárea aumentó de 3 kg a más de 3,5 kg. En 2010, el país superó el millón de toneladas, según datos de la Agencia Nacional de Vigilancia Sanitaria (Anvisa).

En 2008, Brasil se destacó como el mayor consumidor del producto en el mundo, representando el 86% de la cantidad de agrotóxicos vendidos en América Latina.

Entre los agrotóxicos más utilizados en el país se destacan los herbicidas (71,1%), los insecticidas (66,4%) y los fungicidas (55,3%).

Según Ricardo Camargo, investigador de Embrapa Medio Ambiente, la práctica actual de la agricultura en Brasil es riesgosa para todos los animales polinizadores (insectos, aves y mamíferos).

«No hay práctica sostenible, pero sí la aplicación masiva de agroquímicos, con muchas personas que utilizan dosis por encima de los límites permitidos y materiales que han sido prohibidos en otros países», explica.

«Toda la biodiversidad está siendo perjudicada al aplicar un pesticida, que puede tratar de matar a un agente, pero puede afectar a su alrededor. Se dice mucho que Brasil es el granero del mundo, pero ¿a qué precio lo somos? «, añade el investigador.

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Abeja poliniza una flor del género Citrus. Estudios muestran que el tipo de agrotóxicos puede matar insectos
(Foto: Geraldine Wrigth/Science)

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Campaña Permanente Contra los Agrotóxicos y por la Vida
Secretaría Operativa Nacional
Tel: (61) 8145 – 7083
sitio: www.contraosagrotoxicos.org

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Chile: Un campesino demanda a Monsanto

13 de mayo de 2013

La Corte de Apelaciones de Chillán deberá fallar próximamente la causa del agricultor orgánico José Riquelme Vásquez contra la transnacional Monsanto Chile, que arruinó al productor vendiéndole semilla de melón «mejorado» que no correspondía a la variedad comprada. La demanda fue interpuesta en 2009 contra la transnacional semillera y la firma comercial Mahuida Ñuble, distribuidora de semillas Seminis/Monsanto.

En octubre de 2004, José Riquelme pagó tres millones de pesos por 50.000 semillas de la variedad híbrida de melón Braco en esa distribuidora, pero recibió –sin saberlo- semillas de otras variedades de melón. José Riquelme cosechó melones que no cumplían los requisitos necesarios para su exportación a Francia por ser más blandos y de poca durabilidad. Monsanto/Seminis asegura en www.seminis.com que sus híbridos «ofrecen mayor rendimiento, mejor calidad, uniformidad, sabor y nutrición…»

Argucias y fantasmas legales

En enero de 2013 la jueza Claudia Arenas, del segundo Juzgado de Letras de Chillán, falló la causa rol C-148-2009 a favor de Monsanto, salvando a la transnacional de indemnizar por el daño «por improcedencia de la acción de la manera que se planteó», según dice la sentencia. Reconoció, sin embargo, que el productor tenía razones para litigar, eximiéndolo del pago de las costas.

http://www.rebelion.org/noticia.php?id=167986

Curiosamente Mahuida Ñuble, representada por Rodrigo Quezada Valdebenito, se convirtió en fantasma: Quezada nunca compareció en el juicio y la sentencia puntualiza que «la causa se tramitó en rebeldía de la demandada Sociedad Comercial Insumos y Productos Agropecuarios Mahuida Ltda». Monsanto, que en enero de 2005 compró Semillas Seminis, sostuvo en la corte que no es parte del contrato firmado por Riquelme con esa distribuidora de su semilla, y desconoció todo vínculo con Mahuida.

Monsanto Chile es la continuadora legal – rut incluido- de la empresa Semillas Seminis. Desde 2005, Monsanto/Seminis sacó de su catálogo la variedad Braco, reconociendo implícitamente que el híbrido que patentó, no era homogéneo y estable, requisitos imprescindibles para registrar (patentar) una variedad y así poder cobrar por ella la millonaria suma.

La transnacional Monsanto tiene fama por arruinar a pequeños agricultores, llevándolos a juicio por producir sin pagarle royalties por sus semillas transgénicas. Es el ladrón detrás del juez, ya que sus cultivos han contaminado los cultivos convencionales, convirtiéndolos en transgénicos. Hasta el año 2007, había entablado demandas por no pago de patentes contra 57 agricultores por un monto total de US$21.583,431, según datos del Center for Food Safety de Estados Unidos.

Los monocultivos que promueve, con uso intensivo de plaguicidas venenosos como el Roundup, contaminan la tierra y el agua, causan malformaciones congénitas y enfermedades crónicas a las familias que viven cerca de las plantaciones, y terminan expulsando a los campesinos de sus territorios. En 2012 el Tribunal de los Pueblos que sesionó en India, enjuició y condenó a Monsanto por violaciones a los derechos humanos de los campesinos y campesinas. Sin embargo la corporación, que controla el mercado global de semillas híbridas y transgénicas, se ha jactado este año de alcanzar las mayores ganancias de su historia.

Alerta a los campesinos

El agricultor chillanejo José Riquelme expresó a PF: «Yo demandé a Monsanto pensando en todos los agricultores. Lo que ocurre hoy es que los campesinos hemos perdido nuestras semillas originales y estamos obligados a comprarle a Monsanto (Seminis). Yo sé que si siembro melón Cantalupo, que es una variedad de acá, nuestra, voy a cosechar melón cantalupo. En cambio si siembro un híbrido de Monsanto, no sé si la variedad va a ser la que dice el envase. La empresa no se responsabiliza por los resultados de las semillas que vende como certificadas».

La dura experiencia vivida hace concluir a Riquelme: «Lo mejor sería que el campesino tuviera y reprodujera su propia semilla. Así se gastaría menos y tendría mejor salud, no dependeríamos de las empresas ni de los fármacos. Para tener buena salud hay que tener sobre todo una alimentación sana. Necesitamos un gobierno que apoye una agricultura libre de químicos y transgénicos. «

José Riquelme (52 años) es casado, y tiene una hija de nueve años. Es el tercero de diez hermanos, y su padre era hortalicero. En la familia sembraban cebolla, maíz y remolacha. Se convirtió a la agricultura orgánica en los años 90, después de ser hospitalizado por intoxicación con el insecticida clorpirifos, que aplicaba a sus cultivos. Se capacitó en producción agroecológica y participó en diversas giras tecnológicas a Holanda, Alemania y Cuba. El año 2004 vivió la experiencia de la Feria Orgánica de Tokio, BioFach y su futuro como exportador de productos sanos, parecía asegurado.

DICOM y un padre arruinado

Con su hija Florencia recién nacida, después de la fallida cosecha José Riquelme se vio de pronto en el registro de DICOM, con cheques protestados, e incapacitado de continuar trabajando como productor agrícola. Por eso en la demanda solicita indemnizaciones por daño emergente, lucro cesante y daño moral, por un total de $170 millones de pesos.

En años anteriores el agricultor había exportado cebolla y zapallo orgánicos. Se había comprometido a exportar 12 mil cajas de melones verdes Braco (piel de sapo) a Alroprim, una sociedad comercial de Perpignan, Francia. Pronto vio que la mayoría de los melones no eran Braco. En marzo de 2005 Rubén Albornoz, gerente comercial regional de Seminis, y José Miguel González, genetista de esa empresa, visitaron la plantación ubicada en Las Coles, cerca de Chillán, a pedido de Riquelme, constatando lo ocurrido.

El agricultor presentó como prueba al tribunal, el «acuerdo y finiquito» por 15 mil dólares presentado por Albornoz luego de la visita, que no fue firmado por el afectado por insuficiente. Seminis reconoció la oferta en un juicio criminal previo que se hizo en 2007 sólo para probar los hechos.

Además del gasto en las semillas, Riquelme había invertido en arriendo del predio y de un packing; en riego por goteo, mulch, guano rojo, control biológico de malezas y mano de obra. Un informe técnico cifra las pérdidas en 70 millones de pesos con 98% de falla de la variedad Braco. La empresa francesa le había notificado que la pérdida ocasionada por el no envío de los melones alcanzaba a 120 mil euros.

Lecciones aprendidas

«Chile debería ser orgánico 100%, y sacaría los mejores precios por su producción de alimentos. La agricultura tradicional no puede ser agricultura extensiva, no puede competir en ese terreno. Hay que producir alimentos de calidad, libres de químicos y transgénicos. Para salir de la pobreza, un pueblo debe dedicarse a resolver su alimentación. Si no lo tiene resuelto, no puede llegar a ser desarrollado», sostiene Riquelme, que ha seguido autocapacitándose en métodos de producción agroecológicos que no dañan al medio ambiente.

Su desastre fue con semillas híbridas, pero él sabe que Monsanto vende además semillas transgénicas. Y destaca que el investigador francés Gilles Séralini ha hecho estudios que muestran lo que pasa con las semillas transgénicas que vende Monsanto: las ratas hembras alimentadas con maíz transgénico y Roundup mueren un año antes que las alimentadas con maíz convencional. Afirma: «Si hay dudas en estos productos, deberían abstenerse de autorizarlos.

El efecto tiene que ver tanto con la transgenia y los cambios de ADN que se producen en la planta, como con el herbicida Roundup. En los cultivos transgénicos los químicos siempre están de la mano con ellos, se vende el paquete completo».

Monsanto y el control de nuestros alimentos

El negocio de Monsanto es redondo. La transnacional con base en St. Louis, Missouri, Estados Unidos, es la compañía semillera más grande del mundo, y la cuarta en la venta de plaguicidas indispensables para cultivar sus semillas híbridas y transgénicas. El último informe de sus ganancias publicado en el Wall Street Journal revela que sus ventas de semillas subieron el último trimestre de 2012 en un 14%, alcanzando a 1.76 billones de dólares, luego de triplicar las ventas de maíz transgénico en América Latina y Estados Unidos.

Entre 1996 y 2007, Monsanto compró más de una docena de compañías semilleras más pequeñas, entre ellas Seminis, uno de los más grandes distribuidores de semillas. A su vez Seminis había estado adquiriendo compañías semilleras desde mediados de los 90s.

La industria semillera estaba ligada a las universidades y entidades de investigación de los gobiernos. Pero ahora es patrimonio de los grandes «obtentores» entre los cuales también figuran Dupont/Pioneer y Syngenta, entre otros. En laboratorios, las transnacionales desarrollan nuevas variedades de semillas híbridas («mejoradas») y transgénicas (manipuladas genéticamente) para luego patentarlas y cobrar por esa semilla un valor que puede ser hasta mil por ciento mayor al de la semilla original.

Monsanto promovió el golpe en Paraguay, y está invadiendo suelo africano con semillas transgénicas. Con su dinero compra legisladores y gobiernos al tiempo que logra se dicten nuevas normas y leyes en Estados Unidos y el mundo para incrementar su poder. Financia en Estados Unidos la campaña para impedir el etiquetado de los alimentos transgénicos impulsado en los estados de California y Hawai, entre otros.

En México, Brasil, Costa Rica, Argentina, Paraguay y Chile, organizaciones campesinas, ambientales y de consumidores desarrollan creciente resistencia al avance de Monsanto y una decidida defensa de la semilla nativa y la producción agroecológica.

Lucía Sepúlveda Ruiz
Punto Final

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Argentina: Curso de Formación Política mlitantes de Base

13 de mayo de 2013

En la ciudad de Villa Ojo de Agua en Santiago del Estero, Argentina en la sede de la UNICAM- SURI se lleva a cabo el XV Curso de Formación Política para Militantes de Base «Raimundo Gómez» de la CLOC-Vía Campesina.

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Durante un mes, 19 organizaciones de diferentes países que integran la región: Brasil, Argentina, Paraguay, Chile y de la región Andina: Bolivia, Colombia y Ecuador nos reunimos no solo para enriquecer nuestros conocimientos, sino también intercambiar experiencias y formas de lucha y resistencia que se desarrollaron a lo largo de nuestras historias.

Tomamos conciencia para fortalecer los lazos internacionalistas ante el intento de imponernos el monocultivo –no solo en el campo de la producción, sino del estilo de vida de los pueblos– como modelo que el capitalismo, en su fase neoliberal, pretende, haciendo desaparecer técnicas de producción y formas de vida milenarias que nuestros pueblos originarios fueron desarrollando y transmitiendo de generación en generación.

 DSC5175Avanzamos en pos de la construcción de esa consciencia colectiva necesaria para defender los bosques, los territorios que conservan biodiversidad, la tierra, el agua y las semillas nativas y criollas.

Procuramos consolidar nuestra memoria histórica a fin de reconocernos y ubicarnos como sujetos y colectivos de transformación para realizar un cambio revolucionario hacia el socialismo latinoamericano.

Villa Ojo de Agua, 13 de mayo de 2013

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Contra el saqueo del capital y del Imperio
Por la tierra y la soberanía de nuestros pueblos:
¡América lucha!
¡Globalicemos la lucha! ¡Globalicemos la esperanza!

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Honduras: asesinan a campesino del MUCA

13 de mayo de 2013

Continúa corriendo la sangre campesina en el Aguán.

Tres hombres fuertemente armados asesinan a presidente de empresa los Laureles del asentamiento la Concepción que pertenece a Movimiento Unificado Campesino del Aguán (MUCA), a eso de las 9:30 de la noche, cuando regresaba de la casa de su suegra en compañía de su esposa en la colonia los Laureles de Tocoa Colón.

El mal logrado campesino es José Omar Pérez Menjivar de 37 años, quien fue asesinado a unos 100 metros de su casa, por hombres armados quienes le dispararon quitándole la vida de manera inmediata.

Esto ocurre bajo el decreto 117- 2012 de desarme selectivo en el departamento de Colón y una permanente militarización donde el control de las armas, está en manos de la policía nacional, el ejército y guardias de seguridad.

Es evidente la incapacidad e inoperancia de la operación Xatruch al mando del coronel Germán Alfaro Escalante, ya que con este asesinato del compañero Pérez suman 99 campesinos caídos por las balas asesinas de guardias de seguridad de los terratenientes y de grupos paramilitares que operan en la zona.

No Somos Pájaros para vivir en el Aire, No somos Peces para vivir en el Agua,

somos campesinos y campesinas que vivimos de la tierra.

Movimiento Unificado Campesino del Aguan (MUCA).

http://www.movimientomuca.blogspot.com/

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Guatemala: Violación a los Derechos Humanos

9 de mayo de 2013

Violación a los derechos humanos durante Estado de Sitio en Jalapa y Santa Rosa

Muertes como consecuencia del Estado de Sitio, abuso de autoridad, uso desmedido y desproporcionado de la fuerza, amenazas e intimidaciones, danos psicológicos a la población en especial a las mujeres y niñas, violación a los derechos de la niñez, son algunas violaciones que resalta el informe preliminar presentado por la delegación de verificación de la situación de los derechos humanos en los territorios de Jalapa y Santa Rosa bajo Estado de Sitio.

attachmentEl informe preliminar señala que según testimonios de vecinos en el lugar las autoridades que han realizado allanamientos han abusado del poder, entran alrededor de 50 elementos del ejército a registrar toda la vivienda, rompen vidrios intimidan a las niñas niños y mujeres que se encuentran en las viviendas.

La delegación de verificación pudo constatar que el derecho a la educación está siendo violado ya que en los municipios y comunidades visitadas las escuelas están cerradas por miedo al ejército y las posibles consecuencias de ir a estudiar esto a partir del Estado de Sitio.

Asimismo consecuencia del Estado de Sitio ya se reporta una muerte esto después de que una joven inició el proceso de parto, y era necesario trasladarla a un hospital pero por temor a la presencia miliar no fue trasladada y perdió a su bebé.

Los efectos psicosociales son evidentes en la región, el daño físico fue denunciado por la población debido a que en la piel de niños y niñas se registran granos y una especie de hongos que brotan en la piel sin ninguna revisión médica por parte del Estado y el Ministerio de Salud.

El daño emocional a la dignidad del pueblo Xinca ha sido evidenciado porque de forma constante están siendo señalados por parte del gobierno central de pertenecer a grupos terroristas.

Representación de los 48 cantones de Totonicapán, San Juan Sacatepequez, Parlamento Xinca, autoridades Ixiles, Marcha Indígena Campesina y Popular entre otros se presentaron al Congreso de la República para exigir a los diputados la no ratificación del Estado de Sitio implementado en municipios de Jalapa y Santa Rosa.

Aunque fue presentada una moción privilegiada para que se conociera sobre el Estado de Sitio, ante el riesgo de que no fuera aprobado; el partido de gobierno y el principal partido de oposición LIDER rompieron el quórum y suspendieron la sesión, con el fin de evitar un voto negativo.

Antecedentes:

El miércoles 1 de mayo el gobierno central decretó Estado de Sitio por treinta días en la cabecera de Jalapa, asimismo en Casillas y San Rafael Las Flores, Santa Rosa.

La población Xinca defiende su territorio y dicen no a los trabajos de la Minera San Rafael ubicada en San Rafael las Flores, líderes comunitarios que se oponen a la mina fueron arrestados y varios están siendo perseguidos señalándolos sin argumentos de pertenecer al crimen organizado.

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Honduras: Movilización del campesinado

2 de mayo de 2013

El Campesinado Hondureño se movilizó masivamente este 1ro de mayo

IMG 1191En el marco del día internacional de las y los trabajadores, el campesinado hondureño articulado en la vía campesina se movilizó junto a todos los sectores sociales, en todas la ciudades del país, donde se realizaron sendas movilizaciones en protesta contra el sistema capitalista y en contra de todas las medidas que ha adoptado el Estado hondureño en detrimento de las grandes mayorías y especialmente en contra de la clase trabajadora.

Cientos de campesinos y campesinas llegaron desde distintas comunidades cercanas a Tegucigalpa para exigirles al gobierno el cese a la represión, persecución y un alto a los asesinatos de campesinos y campesinas, así como también la aprobación de la ley de transformación agraria integral entre otras demandas , lo mismo ocurrió en las otras ciudades del país donde el campesinado se incorporó a la movilización de protesta que realizaron los diferentes movimientos sociales organizados en todo el país.

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Entre los planteamientos de los diferentes movimientos sociales se destacan:

*La condena a la extrema pobreza, la explotación, la desigualdad, la división de clases ya que estas han generado grandes males a la sociedad hondureña

*Honduras después del golpe de Estado en el 2009 está sumido en una gran crisis, el Estado ha venido perdiendo soberanía y la población actualmente un 70% está sumido en la pobreza.

*La concentración de la tierra en manos del capital monopólico han agudizado las luchas de clase en el agro y no se ha podido resolver el problema de la soberanía alimentaria por falta de una verdadera reforma agraria integral.

*El Estado hondureño ha violado el convenio 169 de la OTI violentando los derechos del os pueblos originarios.

*La masificación del desempleo en el país, los bajos salarios y el alto costo de la vida trae consigo la migración, el estancamiento económico, nos hace más dependientes de las supuestas ayudas y endeudamiento externo.

Entre tanto José Luis Baquedano secretario de La Confederación Unitaria de Trabajadores (CUT) expresó» el régimen actual ha aprobado una serie de leyes con las que pretende dar fundamento jurídico a la entrega de nuestros recursos naturales y a la liquidación de las conquistas sociales alcanzadas por los obreros hondureños en la gran huelga de 1954, algunos ejemplos de estas leyes son:

-las ciudades modelos, la ley de las escuchas telefónicas, ley de extradición , ley que criminaliza la protesta social , ley de la inversión pública privada , ley del empleo por hora, ley fundamental de educación que tiende a privatizar la educación , pero esto no es todo sino que también fueron eliminadas varias leyes que beneficiaban a las grandes mayorías tales como: la ley que permitía que participáramos en pretrocaribe y el ALBA, también se eliminó el decreto 18-2008 que beneficiaba a cientos de campesinos que están en las tierras desde hace varios años y que bajo este decreto les serian legalizadas , se canceló el decreto del régimen de pensión por invalidez , vejez y muerte del seguro social, han reformado la constitución de la república para eliminar derechos y garantías sociales entre otras leyes y derechos quitados a la clase trabajadora y las y los más desposeídos del país.

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