Argentina: Nuevo atentado a la FM PAJSACHAMA-MOCASE-VC

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Lunes 12 de Septiembre de 2011

A 2 años del atentado con bombas molotov, la FM Paj Sachama nuevamente fue atacada. Apuntaron con armas a los locutores, destrozaron los estudios, equipamiento e instalaciones de la radio.

El sabado 10 de septiembre a las 19:30 hs, cuando empezaba la transmisión de la tarde, la FM Pajsachama que funciona con paneles solares en la Comunidad Indigena de El Retiro a 80 KM de Nueva Esperanza, dos desconocidos llegaron diciendo que quieren enviar un mensaje. Cuando entran a los estudios de la FM le dicen a Victoria, Virginia y a los hermanos Cuellar, «metansen todos adentro y tirensen al piso”; los jóvenes, al no creer solo los miraron,  y entonces los sicarios sacaron un arma de grueso calibre y apuntándolos,  los encerraron en la sala de locución. Inmediatamente empiezaron a cortar los cables que van a la antena, tiraron el excitador, amplificador, caseteras, compacteras, consola, computadora, todo voltearon de los estantes al piso dejando inutilizada la FM.

En un momento, Viki pudo salir por la ventana de la sala de locución para avisar a los vecinos.  Cuando la vieron a la compañera, los sicarios salieron  para subirse en una camioneta F-100 doble cabina, color gris que los estaba esperando y huyeron.

La FM Paj Sachama, en las 6 hs de funcionamiento diario, permanentemente está denunciando los atropellos de empresarios, abusos policiales y fortaleciendo la lucha por el territorio, pasando mensajes de miles de familias campesinas indígenas que viven en territorios donde se escucha la FM.

A un mes de la liberación de Ricardo Cuellar en movilización, se han intensificado las presiones y los ataques de los empresarios y terratenientes, quienes no soportan ver al pueblo organizado y resistiendo a sus embates. Por ello, los comunicadores de nuestras FM son amenazados y perseguidos.

Son 2 años y un mes del anterior atentado provocado por Carlos Gustavo Miranda  a quien JAMAS la justicia lo ha citado siquiera a declarar. Y como a él, a ninguno de los que nos han atacado, quemado nuestras viviendas, muerto nuestros animales, destruidos nuestros bienes, volteado miles de hectáreas de monte, nunca son llamados a declarar, nunca detenidos.

Continúa la Impunidad.

No vamos a retroceder en nuestros logros y horizontes. Exigimos señales claras de parte del gobierno provincial en respuesta a la cadena de hechos violento que sistemáticamente vienen dandose a lo largo y ancho de la provincia en estos últimos 4 meses contra miembros de comunidades del MOCASE-VC, de lo contrario, comenzaremos una durísima campaña y ofensiva para que el parlamento nacional investigue el poder judicial y el poder ejecutivo provincial. Hoy estamos realizando las denuncias ante los relatores de NNUU en Ginebra. Hemos demostrado nuestra capacidad de diálogo y construcción de soluciones.

Seguiremos resistiendo y comunicando. No podrán  acallar la voz del pajaro que recorre el monte – Pajsachama

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Declaração da Comissão Política Continental da CLOC-Via Campesina

Viernes 9 de Septiembre de 2011

Desde Viotá, Colômbia, terra de heróicas lutadoras e lutadores do campo, como Juan da Cruz Varela, Víctor Julio Márchan e Raúl Valbuena, que doaram suas vidas pelas causa camponesas, sociais e populares, na contramão dos permanentes e selvagens ataques do capital e do império, as e os membros da Comissão Política Continental da Coordenadoria Latinoamericana de Organizações do Campo, CLOC- Via Campesina, nos juntamos nos dias 28, 29 e 30 de agosto último, para refletir e debater sobre a conjuntura de nosso continente.

Nesse contexto, o objetivo central de nosso encontro foi avaliar e dinamizar os acordos políticos e linhas de ação resultantes do V Congresso Continental da CLOC- Via Campesina, realizado no Equador em outubro de 2010. Assim como consolidar acordos em nível continental, que servirão de insumos para a reunião da Comissão Coordenadora Internacional da Via Campesina, que se desenvolverá em setembro, na Escola Nacional Florestan Fernandes, em São Paulo, Brasil.

Enquanto CLOC-VC vemos com preocupação como o capital adota novas e diversas formas para seguir se reproduzindo cinicamente, fortalecendo, assim, seu modo de dominação e exploração, mediante um novo modelo de acumulação, que favorece o extrativismo, a expansão do capital trasnacional, e que, em termos ideológicos, se expressa através da criminalização da luta social. Nesse sentido apresentamos algumas das principais reflexões e compromissos que assumimos como CLOC-VC:

– Continuamos fortalecendo os processos em torno Plano de Ação: articulando as ações e mobilizações locais e nacionais na luta pela terra, e contra as transnacionais e o agronegócio. Aprofundando as ações em torno da Campanha pela não violência contra as mulheres, Campanha Global por Reforma Agrária e a Campanha Continental contra os Agrotóxicos, que será lançada oficialmente no dia 3 de dezembro próximo, junto a uma grande mobilização continental;

– Estamos resolvendo os últimos detalhes para a realização do XII Acampamento Latinoamericano de Jovens da CLOC-VC, que se efetuará na Argentina em Outubro de 2011. Este espaço reunirá mais de 1.500 jovens do campo de todo o continente.

– Valorizamos o trabalho realizado nas áreas de formação e comunicação. Em formação, buscamos posicionar nossa linha de Soberania Alimentar, mediante os Institutos de Agroecología e os demais processos de formação das organizações no continente. Em Comunicação, nosso objetivo é consolidar a Articulação de Comunicação com militantes que façam frente à ditadura midiática imposta pelas classes dominantes. Os meios de massas são, no momento, os principais aparelhos ideológicos da globalização, cujo papel é o de reproduzir a dominação dos grandes interesses financeiros e oligárquicos mundiais. Convocaremos a nossa I Escola de Comunicação Popular no próximo mês de novembro, na Nicarágua.

– Refletimos sobre a nova ofensiva do capital global, agora encoberto por uma “economia verde”, com o que se pretende terminar de mercantilizar os bens naturais, aprofundar o saque, principalmente, exterminando, assim, o campesinado em nosso Continente. Como CLOC-VC consideramos queessas “alternativas” são as falsas soluções que o capital propõe frente à crise climática. Devido a isso, continuaremos desenvolvendo e potenciando nossa capacidade de mobilização e resistência, organizando lutas nas regiões e países, no marco da Rio 20. No Brasil, principalmente, concentraremos ações com o objetivo de desmascarar o circo criado em torno da Rio 20, onde o capital, tal como o fez há 20 anos por trás do conceito de “economia sustentável”, disfarça sua estratégia de acúmulo dos bens naturais atrás do nome de “mercado verde ou economia verdetentando, assim, mercantilizar a vida. Não há possibilidade de Soberania Alimentar dentro da “economia verde”.

– Analisamos e avaliamos consolidar o processo da ALBA dos Movimentos em nossas regiões, ratificando a necessidade de construir uma articulação continental dos movimentos sociais do campo e da cidade, de maneira a construir um Projeto Popular Continental Alternativo ao capitalismo e um plano de ação continental. Consideramos que é primário fortalecer, desenvolver e aprofundar a luta da classe oprimida para gerar as mudanças trascendentais no mundo, e, assim, consolidar um modelo socialista.

– Expressamos nossa preocupação frente ao encontro da União Européia e América Latina, que será realizado no Chile, e que é uma nova forma de colonialismo e uma amostra do avanço de tratados comerciais bilaterais entre a união européia e países americanos. Projetos econômicos que de fato repercutirão sobre nossos povos, saqueando nossos bens naturais, expulsando as e os camponeses de seus territórios, e provocando, assim, pobreza e miséria.

– Expressamos nossa solidariedade a todas e todos os jovens do Chile, Espanha e Oriente Médio, que estão se mobilizando, tomando praças, ruas, avenidas, desenvolvendo sua capacidade de indignação e rebeldia, frente ao atual modelo.

– Nesse sentido, também nos solidarizamos com as e os camponeses do Baixo Aguan, em Honduras, e das beiradas dos rios de Polochic, na Guatemala, que estão sendo continuamente perseguidos e assassinados. Apoiamos e respaldamos a luta incansável pela Reforma Agrária na Colômbia. Reiteramos nossa exigência para que a ONU ponha fim à ocupação militar do Haiti. Seguiremos exigindo a libertação dos 5 presos cubanos. Denunciamos as práticas da OTAN na Líbia, enquanto forças que buscam o extermínio dos povos.

– Manifestamos nossa solidariedade com o povo palestino, que enfrenta um genocídio liderado pelo imperialismo. Exigimos o reconhecimento da Palestina como uma nação livre e herdeira histórica de seu território. Como CLOC-VC seguiremos fomentando o internacionalismo, e vamos formar uma Brigada de Solidariedade para que possamos acompanhar a luta na Palestina. Vamos somar-nos à colheita das oliveiras, árvore sagrada da Paz e da Dignidade do povo palestino

– Finalmente, saímos com a tarefa de convocar a todos e todas para a I Assembleia Continental da CLOC- VC, que se realizará em outubro de 2012, e que será uma instância onde se avaliará e continuará a discussão e as linhas de ações do nosso V Congresso, e rumo à VI Conferência Internacional da Via Campesina. Desde já, esta atividade está cheia de muita mística, pois celebraremos os 20 anos da criação da CLOC e da Via Campesina. Neste momento de celebração, temos muito o que comemorar dentro de nossa unidade latinoamericana, como a solidariedade internacionalista, a luta e o confronto contra o neoliberalismo e a resistência dos povos latinoamericanos.

Viotá, Colômbia 2 de Setembro de 2011

Contra o saqueio do capital e do império

Pela terra e a soberania de nossos povos

América luta!

 

 

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Assassinado um dos símbolos da resistência hondurenha

Viernes 9 de Septiembre de 2011

Mahadeo Roopchano Sadloo Sodloo, o Emo, foi morto em frente à sua borracharia em Tegucigalpa; FNRP responsabiliza o Estado

 

Por  Sílvia Alvarez

emo_assembleiaAo ver o avião de Manuel Zelaya decolar rumo ao exílio, Mahadeo Roopchano Sadloo Sodloo, conhecido por todos como Emo, fez uma promessa: não cortaria a barba até que o presidente deposto por um golpe de Estado civil-militar voltasse a Honduras. E assim, durante os 16 meses em que Zelaya esteve na República Dominicana, a população em resistência acompanhava o crescimento da barba de Emo quando o encontrava em marchas, assembleias, reuniões – o que acontecia praticamente todos os dias. Quase onipresente, Emo por vezes surgia “do nada” nos palcos, balançando a bandeira da Frente Nacional de Resistência Popular (FNRP), dançando, cantando e gritando o clássico grito de ordem “o povo unido jamais será vencido”.

Animador nato, o senhor de 55 anos – cuja nacionalidade até sua morte era incerta – virou símbolo e personagem famoso da resistência popular desde o golpe de Estado. Também tornou-se “figurinha carimbada” da mídia, que promoveu verdadeiras campanhas contra o militante, a quem definiam como cidadão indiano e terrorista. O governo de Porfírio Lobo Sosa declarou várias vezes que ia deportar estrangeiros que incitavam à desordem, numa clara ameaça a Emo. Só agora se soube que ele era naturalizado hondurenho.

 

Na tarde desta quarta-feira, às 14h, um homem foi até sua borracharia, em Tegucigalpa, e disparou contra ele 5 tiros que o levaram à morte. Emo acabava de voltar de um protesto contra a prisão do ex-ministro de Zelaya, Enrique Flores Lanza, considerada uma violação do acordo de Cartagena, firmado com o atual governo e que permitiu o regresso de Zelaya e de todos os exilados. A FNRP condenou o assassinato, responsabilizou o Estado e afirmou ser o crime mais um desrespeito ao acordo. Zelaya considerou o assassinato como “uma declaração de guerra à resistência”.

No país fora de situação de guerra mais violento do mundo, é fácil contabilizar crimes políticos como de delinquência comum. Em coletiva de imprensa, o presidente Porfírio Lobo afirmou que usará “toda a força do Estado” para descobrir o autor do crime, que fugiu logo após os disparos.

No dia que Zelaya voltou ao país, lá estava Emo o esperando com uma barba farta e uma tesoura na mão. Teve sua barba cortada por Mel (apelido pelo qual Zelaya ficou conhecido), na frente de milhares de pessoas, em rede nacional e internacional. Pouco se sabia sobre sua vida pessoal até o momento, nem mesmo seu verdadeiro nome e sua nacionalidade. Se era indiano ou não, o que se escuta nas ruas é que era muito mais hondurenho do que os executores do golpe Roberto Micheletti e Romeo Vasquez Velásquez.

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La Via Campesina Internacional: llamamiento a Durban

Viernes 9 de Septiembre de 2011

¡Los pueblos indígenas y los campesinos tienen soluciones para enfrentarse al cambio climático! La Via Campesina hace un llamamiento a los movimientos sociales y a todos los pueblos para una movilización mundial

El movimiento Internacional Campesino La Vía Campesina y su miembro el Movimiento de los Sin Tierra de Sudáfrica (Landless Peoples Movement, LPM) se están movilizando para la XVII Conferencia de las Partes (COP17) de la Convención sobre el Cambio Climático de las Naciones Unidas, que tendrá lugar en Durban (Sudáfrica) del 28 de noviembre al 9 de diciembre de 2011

Muchos grupos de campesinos de Mozambique, Tanzania, Zimbabwe y otros países se desplazarán a Durban para reunirse con otros campesinos y movimientos sociales de todo el mundo y exigir justicia climática.

Campesinas africanas que forman parte de de La Via Campesina participarán en la II Asamblea de Mujeres Rurales del Sur de África, que se celebrará del 30 de noviembre al 2 de diciembre en Durban. Dicha asamblea está organizada de manera conjunta por La Via Campesina Africa 1 y organizaciones como, entre otras, el Fondo de Ayuda a la Comunidad y la Educación (Trust for Community Outreach and Education, TCOE), el Proyecto para las Mujeres Agricultoras (Womens on Farms Project), el Movimiento para el Acceso a la Tierra de Sudáfrica (Land Access Movement South Africa, LAMOSA), el Foro de los Agricultores del Este y el Sur de África (Eastern and Southern Africa Farmers’ Forum, ESAFF), la Unión Nacional de Campesinos de Mozambique (União Nacional de Camponeses) y la Unión Nacional de Agricultores de Namibia (Namibian National Farmers’ Union).

La Via Campesina también participará en el Día de Acción Global en el 3 de diciembre, junto con miles de activistas de otras organizaciones para exigir justicia climática.

La Via Campesina y otros grupos relacionados con la agricultura y la alimentación en África invitan a todos los movimientos, aliados y activistas a unirse a un Día especial por la Agroecología y la Soberanía Alimentaria que tendrá lugar el 5 de diciembre en Durban y en otros lugares del mundo y que organiza conjuntamente el ESAFF regional, ESAFF Uganda, ESAFF Zimbabwe, la ROPPA, TCOE, Surplus People Project, etc.

Las negociaciones sobre el clima en venta

En la COP16 celebrada en Cancún (México), la mayoría de los gobiernos del mundo, con la notoria excepción de Bolivia, no se reunieron para atajar seriamente los problemas relacionados con el clima, sino para hacer negocio con las multinacionales que trafican con falsas soluciones para el cambio climático como la Reducción de las Emisiones derivadas de la Deforestación y la Degradación Forestal (REDD) y otros mecanismos relacionados con el mercado del carbono, los agrocombustibles y los organismos genéticamente modificados (OGM). Han convertido las negociaciones sobre el clima en un gigantesco mercado.

Nuestros gobiernos han condenado conjuntamente (y en un contexto de mercado) a África y al sur de Asia a una incineración virtual, cuyas primeras víctimas son los campesinos de estos dos continentes, dado que las temperaturas crecientes crean un entorno incluso más hostil de lo habitual para los cultivos, el ganado y los seres humanos. La mayoría de los gobiernos ignoraron los Principios de Cochabamba, que establecen un marco de actuación claro para atajar el calentamiento global y proteger a la Madre Tierra.

En consonancia con lo acordado en Cancún, a los países desarrollados y las empresas contaminantes (que son históricamente responsables de la mayor parte de emisiones de gases de efecto invernadero) se les permiten todo tipo de artimañas para evitar reducir sus emisiones. Por ejemplo, el mercado del carbono y los mecanismos de compensación de las emisiones de carbono permiten a esos países y empresas que continúen contaminando y consumiendo de manera normal mientras pagan pequeñas sumas de dinero para ayudar a las personas pobres de los países en vías de desarrollo a que reduzcan sus emisiones. Pero lo que realmente sucede es que las empresas se benefician por partida doble: continúan contaminando y vendiendo falsas soluciones. Mientras tanto, con la Reducción de las Emisiones derivadas de la Deforestación y la Degradación Forestal (REDD), los más pobres son privados de muchos de sus derechos sobre el uso de bosques y tierras comunales, mientras que emergen usurpadores que se hacen con grandes extensiones de terreno desalojando a los campesinos para traficar con bonos de carbono.

Sabemos que las fuentes clave de las emisiones que alteran el clima son el sistema alimentario globalizado y corporativo basado en la agricultura industrial destinada a la exportación y los agrocombustibles, los sistemas de transporte basados en vehículos privados en lugar de los transportes públicos y las fábricas contaminantes de las multinacionales. Sin compromisos reales y ejecutables para transformar este sistema, no hay esperanza en la prevención de la incineración virtual de nuestras tierras de cultivo y la capacidad para alimentar al mundo.

Somos campesinos y campesinas y, actualmente, producimos la gran mayoría de alimentos que se consumen en este planeta. Nosotros, así como nuestra producción, estamos en peligro a causa del aumento de las temperaturas, los cambios que afectan de manera impredecible a los calendarios de siembra y los cada vez más frecuentes huracanes, sequías e inundaciones. Y, además, también ofrecemos las soluciones al cambio climático más importantes, claras y científicamente probadas mediante la producción agroecológica y localizada de alimentos por parte de campesinos y campesinas bajo el paradigma de la Soberanía Alimentaria.

El sistema alimentario mundial genera actualmente al menos el 44% de todas las emisiones de gases de efecto invernadero debido al transporte a larga distancia de alimentos que podrían haber sido producidos localmente, al uso excesivo del petróleo y de agroquímicos derivados del petróleo, a los monocultivos y a la tala de bosques para hacer sitio a plantaciones industriales, conocidas como «desiertos verdes».

Podemos reducir de manera drástica o incluso eliminar esas emisiones transformando el sistema alimentario en base a la soberanía alimentaria, o sea produciendo localmente para consumo local, una producción variada basada en las familias campesinas y mediante prácticas sustentables.

La agroecología no está en venta

Rechazamos cualquier intento de extender el mercado del carbono y los mecanismos para reducir las emisiones derivadas de la deforestación y la degradación de los bosques al carbono del suelo, incluso si estas medidas vienen disfrazadas por el Banco Mundial de apoyo para los pequeños productores agroecológicos o de «agricultura respetuosa con el clima» porque:

En el caso de la reducción de las emisiones derivadas de la deforestación y la degradación de los bosques, el carbono de nuestro suelo se convertirá, en esencia, en propiedad de las empresas contaminantes del norte. Eso vendría a ser lo mismo que la venta y privatización de nuestro carbono. ¡Nuestro carbono no se vende!

El mercado voluntario del carbono del suelo sería únicamente otro espacio para la especulación financiera y, mientras las campesinas y los campesinos recibirían las migajas, los especuladores se llevarían los beneficios reales.

Este sería solo otro modo de evadir las reducciones reales de emisiones para la industria contaminante y los países desarrollados.

Es también otra manera de desviar la atención de las enormes emisiones de carbono producidas por la agricultura industrial y los agronegocios (especialmente en el norte) y hacer que los campesinos del sur carguen con la tarea de reducir las emisiones mientras no se hace nada con respecto a las emisiones de carbono de la agricultura industrial.

Si nosotros, en calidad de campesinos firmamos un acuerdo sobre el carbono del suelo, perderemos autonomía y control sobre nuestros sistemas agrícolas. Algún burócrata de la otra punta del mundo (sin saber nada acerca de nuestro suelo, precipitaciones, pendientes, sistemas alimentarios locales, economía familiar, etc.) decidirá qué practicas debemos seguir o no.

La agroecología aporta muchos beneficios al medio ambiente y a la vida de los campesinos y de las campesinas. Sin embargo, reduciendo su valor al del carbono embargado, no sólo devaluamos esos beneficios, sino que se pueden llegar a crear incentivos malsanos para alterar las prácticas agroecológicas (y franquear el paso a tecnologías como la modificación genética de organismos) para simplemente potenciar al máximo el carbono en lugar del resto de beneficios de la agroecología.

Esto es inseparable de la tendencia neoliberal de convertirlo absolutamente todo (la tierra, el aire, la biodiversidad, la cultura, los genes, el carbono, etc.) en capital con valor en algún tipo de mercado especulativo.

Si el actualmente escaso valor del carbono del suelo ascendiese en el mercado especulativo podría generar nuevas oleadas de usurpación de la tierra para obtener bonos de carbono, ya que la consolidación de los terrenos es un requisito previo para obtener beneficios de los bonos de carbono del suelo.

¿Cómo debe apoyarse la agricultura campesina mediante las políticas públicas?

Mediante el fomento de programas de formación de campesino a campesino administrados por organizaciones de campesinos.

Mediante el fomento de la formación sobre la agroecología en las escuelas de las organizaciones campesinas.

Acabando con todas las subvenciones a la agricultura industrial, ya sean evidentes o encubiertas.

Mediante la prohibición de la modificación genética de organismos y los químicos agrícolas peligrosos.

Mediante la concesión de crédito de producción a las campesinas y los campesinos que producen de manera agroecológica.

Fomentando la compra directa por parte de los gobiernos de alimentos ecológicos a precios justos producidos por campesinos para los hospitales, escuelas, etc.

Mediante el fomento de los mercados donde los campesinos puedan vender sus productos sin intermediarios a los consumidores.

Mediante la transformación de los currículos de los estudios de agronomía para dar un mayor énfasis a la agroecología y a la metodología de campesino a campesino.

Mediante la creación de incentivos para conseguir precios justos para los alimentos ecológicos producidos localmente.Etc.

Compromisos de La Via Campesina

A pesar de que exigimos legítima y urgentemente a los gobiernos que tomen medidas serias para atajar el cambio climático, prometemos continuar fomentando la agroecología y la Soberanía Alimentaria desde la base. Prometemos realizar las siguientes acciones prácticas:

1. Continuaremos fortaleciendo el movimiento de la agroecología desde la base para adaptarla a los patrones del cambio climático.

2. Trabajaremos para «mantener el carbono en el suelo y los árboles» en las áreas bajo nuestro control mediante la promoción de la agrosilvicultura, el plantado de árboles, la agroecología, la conservación de energía y la lucha contra la usurpación de terrenos para dedicarlos a la minería y a plantaciones industriales.

3. Comprometeremos y presionaremos a los gobiernos en todos los niveles para que adopten la soberanía alimentaria como solución para el cambio climático.

4. Lucharemos contra la inclusión de la agricultura campesina en los mecanismos de financiación de carbono.

5. Continuaremos luchando por la reforma agraria y por que la tierra se distribuya a las familias campesinas y contra toda forma de usurpación de tierra.

6. Daremos voz a los pequeños propietarios de explotaciones agrícolas y campesinos para que estén presentes con otros sectores de la sociedad civil en la COP17 de Durban y en Río+20 en Brasil y muestren nuestra oposición a las falsas soluciones contra el cambio climático y pidan la adopción de los Principios de Cochabamba. Insistiremos en la Agricultura Sostenible llevada a cabo por Pequeños Productores y la Soberanía Alimentaria como las soluciones más importantes para el cambio climático.

¡No a la usurpación de tierras en nombre del clima!

¡Nuestro carbón no se vende!

¡La agricultura campesina no se vende!

¡La producción agroecológica llevada a cabo por campesinas y campesinos enfría el planeta!

 

 

 

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Declaración de la Comisión Política Continental de la CLOC-Vía Campesina

Viernes 9 de Septiembre de 2011

Desde Viotá, vereda Puerto Brasil, Colombia, tierra de heroicas luchadoras y luchadores agrarios como Juan de la Cruz Varela, Víctor Julio Márchan y Raúl Valbuena que ofrendaron sus vidas por las causas campesinas, sociales y populares en contra de los permanentes y salvajes ataques del capital y del imperio, las y los miembros de la Comisión Política Continental de la Coordinadora Latinoamericana de Organización del Campo, CLOC- Vía Campesina, nos juntamos los días 28, 29 y 30 para reflexionar y debatir en torno a la coyuntura de nuestro continente.

En ese contexto, el objetivo central de nuestro encuentro fue evaluar y dinamizar los acuerdos políticos y líneas de acción emanadas de nuestro V Congreso Continental de CLOC- Vía Campesina, realizado en Ecuador en Octubre de 2010. Asimismo, consolidar acuerdos a nivel continental que servirán de insumos para la reunión de la Comisión Coordinadora Internacional de la Vía campesina que se desarrollará en septiembre en la Escuela Nacional Florestán Fernández de Brasil.

Desde la CLOC-VC vemos con preocupación cómo el capital adopta nuevas y diversas formas para seguir reproduciéndose cínicamente, fortaleciendo así, su modo de dominación y explotación, mediante un nuevo modelo de acumulación que favorece la el extractivismo, expansión del capital trasnacional, y que en términos ideológicos se expresa a través de la criminalización de la lucha social.En ese sentido, presentamos algunas de las principales reflexiones y compromisos que asumimos como CLOC-VC:

– Continuamos fortaleciendo los procesos en torno Plan de Acción: articulando las acciones y movilizaciones locales y nacionales en lucha por la tierra y contra de las transnacionales y el agronegocio. Profundizando las acciones en torno a la Campaña por la no violencia contra las mujeres, Campaña Global por Reforma Agraria y la Campaña Continental contra los Agrotóxicos que será lanzada oficialmente el próximo 3 de diciembre junto a una gran movilización continental

– Afinamos detalles para la realización del XII Campamento Latinoamericano de Jóvenes de la CLOC-VC que se efectuará en Argentina en Octubre de 2011, este espacio reunirá a más de 1500 jóvenes del campo de todo el continente.

– Valoramos el trabajo realizado en las áreas de formación y comunicación. En formación, buscamos posicionar nuestra línea de Soberanía Alimentaria mediante los Institutos de Agroecología y los demás procesos de formación de las organizaciones en el continente. En Comunicación nuestro reto es consolidar la Articulación de Comunicación con militantes que hagan frente a la dictadura mediática de las clases dominantes. Los medios de masas son, al momento, los principales aparatos ideológicos de la globalización, cuyo papel es el de reproducir la dominación de los grandes intereses financieros y oligárquicos mundiales. Convocaremos a nuestra I Escuela de Comunicación Popular el próximo mes de noviembre en Nicaragua.

– Reflexionamos sobre la nueva ofensiva del capital global, ahora encubierto detrás de una economía verde con el que se pretende terminar de mercantilizar los bienes naturales, profundizar el saqueo, principalmente, exterminando así al campesinado en nuestro Continente. Desde la CLOC-VC consideramos que son las falsas soluciones que el capital propone frente a la crisis climática. Debido a eso, continuaremos desarrollando y potenciado nuestra capacidad de movilización y resistencia, organizando luchas en las regiones y países, en el marco de Rio +20. En Brasil, principalmente, concentraremos acciones con el objeto de desenmascarar el circo creado en torno a Rio +20 , donde el capital, tal como lo hizo hace 20 años detrás de la concepto de “economía sustentable” ahora disfraza su estrategia de acumulación de los bienes naturales detrás del nombre de “mercado verde o economía verde”, mediante las cuales intentan mercantilizar la vida. No hay posibilidad de Soberanía Alimentaria dentro de la “economía verde”.

– Analizamos y evaluamos consolidar el proceso del ALBA de los Movimientos en nuestras regiones ratificando la necesidad de construir una articulación continental de los movimientos sociales del campo y la ciudad de manera de poder construir un Proyecto Popular Continental Alternativo al capitalismo y un plan de acción continental. Consideramos que es primario fortalecer, desarrollar y profundizar la lucha de la clase oprimida para generar los cambios trascendentales en el mundo en vías de consolidar de un modelo socialista

– Expresamos nuestra preocupación frente al encuentro de la Unión Europea y América Latina que se llevará a cabo en Chile y que es una nueva forma de colonialismo y que es una muestra del avance de tratados comerciales bilaterales entre la unión europea y países americanos, estos proyectos económicos de hecho repercutirán sobre nuestros pueblos saqueando nuestros bienes naturales, expulsando a las y los campesinos de sus territorios, provocando así pobreza y miseria.

– Expresamos nuestro saludo y solidaridad a todas y todos los jóvenes de Chile, España y Medio Oriente que se están movilizando, tomando plazas, calles, avenidas, desarrollando su capacidad de indignación y rebeldía frente al modelo.

– En ese sentido, también nos solidarizamos con las y los campesinos del Bajo Aguan en Honduras y en las riveras del Polochic en Guatemala, quenes están siendo continuamente perseguidos y asesinados. Apoyamos y respaldamos la lucha incansable por la Reforma Agraria en Colombia. Reiteramos nuestra exigencia para que la ONU ponga fin a la ocupación militar de Haití. Seguiremos exigiendo la liberación de los 5 presos cubanos. Denunciamos las prácticas de la OTAN en Libia que son fuerzas que buscan el exterminio de los pueblos.

– Manifestamos nuestra solidaridad con el pueblo palestino que se enfrenta a un genocidio liderado desde el imperialismo. Exigimos el reconocimiento de Palestina como una nación libre y heredera histórica de su territorio. Como CLOC-VC seguiremos fomentando el internacionalismo por lo que conformaremos una Brigada de Solidaridad para que pueda acompañar la Lucha en Palestina. Vamos a sumarnos a la cosecha de los olivares, árbol sagrado de la Paz y de la Dignidad, del pueblo palestino

– Finalmente, salimos con la tarea de convocarnos a nuestra I Asamblea Continental de la CLOC- VC en octubre de 2012, instancia donde se evaluará y continuará la discusión y los lineamientos de nuestro V Congreso rumbo a la VI Conferencia Internacional de la Vía Campesina. Desde ya, esta actividad está llena de mucha mística pues celebraremos los 20 años de la creación de la CLOC y de la Vía Campesina. En este marco de celebración, tenemos mucho que conmemorar dentro de nuestra unidad latinoamericana, la solidaridad internacionalista, la lucha y el enfrentamiento contra el neoliberalismo y la resistencia de los pueblos latino-americanos.

Viotá, Colombia 2 de Septiembre  de 2011

Contra el saqueo del capital y del imperio

Por la tierra y la soberanía de nuestros pueblos

¡América lucha!

 

 

 

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Argentina: Agronegocios en la mira

Martes 6 de Septiembre de 2011

La expectativa de pequeños productores, agricultores familiares y campesinos indígenas es que el Plan Agroalimentario revierta el actual modelo agrario de desarraigo y exclusión.

Por Raúl Dellatorre

Desde que dio sus primeros pasos, el proyecto de plan estratégico agroalimentario y agroindustrial recibió tanto gestos de apoyo como de desconfianza. Apoyo de quienes consideraban que abría un debate necesario sobre temas de fondo, cuestiones estructurales que siguen condicionando las posibilidades de un desarrollo inclusivo en el sector agropecuario. Desconfianza de quienes lo consideraron una pantalla para tapar otros reclamos provenientes del sector rural. Pero el debate avanzó, la construcción colectiva del plan superó las instancias programadas y ahora llega el momento de plantear las conclusiones y discutir las políticas a aplicar para cumplir los fines previstos. La tarea más sesuda, la de planificación, le debería dejar paso ahora a la cuestión más caliente, la de combate en el terreno.

 Porque convertir un modelo sojero en otro modelo productivo que genere arraigo, inclusión y desarrollo local, que asegure la soberanía alimentaria y la preservación del medio ambiente en lugar de permitir que el libre juego de los mercados internacionales determinen qué y para quién se va a producir, requiere de políticas que, inevitablemente, provocan disputas de intereses. Como en la ley de medios o la recuperación del sistema público previsional, cuando las transformaciones van a fondo, afectan a grandes beneficiarios que no se resignan tranquilamente a entregar sus privilegios.Distintos analistas y estudiosos de la realidad social en áreas rurales y el desarrollo económico regional del país en las últimas décadas han coincidido en la condena a un modelo que convirtió la soja en el cultivo estrella, pero excluyente.

Entre otros impactos negativos, el modelo sojero conllevó a una integración vertical en la que quien controla el embarque de la soja (seis grandes exportadoras) dominan toda la cadena: la industrialización, el acopio, los insumos y el productor, por los precios que recibe y los productos que debe cultivar, dada la condición monopólica que le impone tener un único comprador.A estos condicionantes se espera que el plan estratégico le dé respuesta. Así lo expresaron en los distintos encuentros de discusión del plan los sectores que representan a campesinos y agricultores familiares. “El modelo agroexportador, tal como está dado hasta ahora, es excluyente, genera desigualdad, desarraigo y expulsión de las familias campesinas y de las comunidades indígenas. Tenemos que marcar un nuevo modelo productivo, con nuevas matrices industriales. Nuestra producción territorial tiene y debe hacerse fuerte” (Ariel Méndez, Movimiento Nacional Campesino Indígena, Jornada de Ferias Francas sobre Soberanía Alimentaria y Nueva Ruralidad).Y lo reafirman, desde una posición académica, “analistas críticos” que, sin embargo, observaron con expectativa el enunciado del Plan sobre bases “humanistas, nacionales y populares”, que hizo la presidenta de la Nación hace justamente un año. Decía al respecto Norma Giarracca (Instituto Gino Germani, UBA): “Se puede construir ese Plan Estratégico desde pensamientos nacionales y populares o, dicho de otra forma, desde opciones ‘decoloniales’. Para ello hay que desactivar los discursos que respaldan los modelos neoliberales agrícolas.

No se lo puede construir sosteniendo como política el modelo sojero, paradigma del agronegocio. No se puede generar sin tocar las corporaciones económicas y los actores hegemónicos exportadores, que cumplen con los mandatos de la geopolítica internacional en materia de recursos naturales, o a los monopolios de la semilla y a los capitales financieros al servicio de los pools de siembra…” (Suplemento Cash, 3 de octubre de 2010).“El modelo económico agrario existente no garantiza la alimentación de las personas, porque busca rentabilidad y ganancia individual. Todavía hay vulnerabilidades en la soberanía alimentaria que hay que saldar”, explicaba Roberto Cittadini, coordinador nacional de Pro-Huerta (INTA) en el encuentro de Ferias Francas ya citado. Superar esas vulnerabilidades implica atacar la actual administración del uso y tenencia de la tierra, regular el uso de patentes de semillas, dictar una ley de arraigo que dé condiciones al productor para permanecer y desarrollarse en su zona. Una serie de condiciones que el mercado no ofrece.Además de llegar a la producción de 160 millones de toneladas de granos y a los 100 mil millones de dólares exportados, se trata de ver quién tendrá el control de los mismos. Por ahí pasa el debate ahora, por cómo quedará repartido el manejo de este crecimiento.

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Colombia: Juan de la Cruz Varela y el desarrollo rural hoy

Martes 6 de Septiembre de 2011

Por Luis Eduardo Celis*

 OPINIÓN No exagero al afirmar que Juan de la Cruz Varela fue el principal dirigente campesino colombiano del siglo XX.

Juan de la Cruz Varela nació en 1902 en Ráquira, Boyacá. Sus padres fueron Dionisio Varela y Vicenta Aldana, quienes huyendo de la pobreza emigraron al Alto Sumapaz, en 1905, a lo que hoy se conoce como el municipio de Cabrera. La pobreza los acosaba, sin tierra y como arrendatarios. Juan de la Cruz escasamente asistió tres años a las escuela, trabajó desde niño y mostró a muy temprana edad un carácter independiente y concentrado; de su padre heredó una firme honestidad y de su madre una especial sensibilidad por el prójimo. Al morir ésta en 1918, su padre estableció una nueva relación con Manuela Buitrago, hogar en que el joven Juan de la Cruz no se sintió cómodo, así que optó por independizarse y hacerse cargo de sus hermanos menores, en medio de conflictos con su padre.

En 1928 conoció a Erasmo Valencia, quien habría de ejercer una influencia determinante en su vida. Valencia, político caldense, fundó ese mismo año el Partido Agrario Nacional, y encontró en Juan de la Cruz el líder nato y comprometido con el campesinado del Sumapaz y el oriente del Tolima, que exigía tierra y respeto en medio de un latifundismo que sometía al campesinado a unas relaciones desiguales y oprobiosas. Lucha ésta en la que se comprometió a fondo, y que lo llevó a liderar un amplio proceso de organización campesina que partió de la reivindicación por la tierra y le permitió ocupar cargos políticos en Icononzo, como concejal, y en la Asamblea del Tolima, de la que incluso fue presidente.

 

Conoce a Jorge Eliécer Gaitán y ante el declive del PAN se une a la UNIR, liderado por Gaitán, con quien continúa la lucha por las reivindicaciones del campesinado, recurriendo a la denuncia política y a las acciones legales. Al igual que con Erasmo Valencia, con Gaitán construye una relación franca y profunda, a ambos los reconoce como maestros y compañeros de lucha. Sus muertes en el 48 y el 49 lo dejan desolado. En 1950 solicitó su ingreso al Partido Comunista, donde fue recibido con beneplácito, en la medida en que reconocían a Juan de la Cruz como un líder agrario y político de respeto. Al recrudecerse la violencia tras el asesinato de Gaitán, la organización campesina en el Sumapaz y el oriente del Tolima se hace importante y sus logros meritorios. Ante la violencia optan por las formas de autodefensa y resisten hasta 1953, cuando la dictadura militar de Gustavo Rojas Pinilla lanzó una ofensiva militar sobre Villa Rica, en el 55. Es por ello que deben recurrir nuevamente a las armas, hasta la llegada del Frente Nacional, cuando pactan el desarme y exigen garantías para la acción social y política. En las elecciones de 1960, se presentó como suplente de Alfonso López Michelsen a la Cámara de Representantes, a pesar de su filiación comunista y de que su partido estaba ilegalizado; pero fue el camino que asumió para seguir vigente en la arena política. En los años sesenta, debió nuevamente resistir a la violencia de los latifundistas.

Se dice que en la década de los 70 veía con cierta distancia la acción de las FARC, y que no había una relación cordial entre Juan de la Cruz y Manuel Marulanda. Ya tres guerras eran suficientes, y su prioridad era consolidar los logros en el Sumapaz y el oriente del Tolima, pero para su desgracia la guerra volvió a arreciar en estos territorios. No exagero al afirmar que Juan de la Cruz Varela fue el principal dirigente campesino colombiano del siglo XX, que lideró una acción social y política triunfante y conquistó importantes reivindicaciones de tierra y respeto al campesinado: fueron miles los que se hicieron a un pedazo de tierra y lograron quitarse de encima el yugo de unas relaciones oprobiosas y de un latifundio que no dudó en recurrir a la violencia.

Hoy el país discute de nuevo cómo lograr un desarrollo rural que haga del campo un lugar digno, donde sea posible la vida lejos de la violencia y los autoritarismos. Los indicadores nos muestran un campo violento, desigual, pobre, muy poco productivo, casi el mismo contra el que se levantó Juan de la Cruz Varela ya hace nueve décadas, y que espera bajo el liderazgo de Juan Manuel Santos avanzar en equidad y democracia, dos asignaturas que permanecen pendientes. Aún falta ver si la ley de Desarrollo Rural que el gobierno presentará a consideración del Congreso es el instrumento idóneo para avanzar en la búsqueda de un agro más justo, que abra las posibilidades para cerrar de manera definitiva el conflicto armado con las FARC y el ELN, que por cierto nacieron con las reivindicaciones agrarias impresas en sus motivaciones fundacionales.

Para quienes deseen conocer en mayor detalle la vida de Varela, fallecido en 1984, recientemente fueron publicados dos muy buenos trabajos: el de Rocío Londoño –profesora de la Universidad Nacional- titulado “Juan de la Cruz Varela y la sociedad campesina de la provincia de Sumapaz, 1850-1980”; y el de su hija Laura María Varela en compañía de Deyanira Duque, “Juan de la Cruz Varela entre la historia y la memoria”.

* Luis Eduardo Celis es coordinador de la línea de Incidencia Política de la Corporación Nuevo Arco Iris.

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Colombia: Desaparición del líder campesino, defensor de derechos humanos y desplazado Juan Antonio Ariza Carrillo

Acción urgente: Ante la comunidad nacional e internacional, La Asociación Nacional de Desplazados de Colombia, Seccional Atlántico, La Coordinación Colombia Europa Estados Unidos Región Caribe, Agenda Caribe, y el Movice Atlántico, denuncian la desaparición del dirigente campesino Juan Antonio Ariza Carrillo. Hechos

El día Jueves 1º de Septiembre de 2011, Antonio Ariza Carrillo, presidente de la Asociación Nacional de Desplazados de Colombia, ANDESCOL Seccional Atlántico, Salió de su lugar de residencia hacia el municipio de Albania (La Guajira) a atender compromisos propios de la Asociación, en ejercicio de sus funciones como Fiscal de Andescol Nacional; hasta el momento se desconoce su paradero y la última noticia que se tuvo de él fue que iba de en un bus interdepartamental camino a La Guajira.

El día anterior a su salida, estuvo dirigiendo la asamblea anual de ANDESCOL NACIONAL, realizada en la ciudad de Barranquilla, durante los días 30 y 31 del mes de Agosto del presente, donde participó de manera activa en su realización.

Como antecedentes a este hecho se conoce que:

   1. Juan Antonio recibió amenazas, y por tanto, tuvo que desplazarse de ARACATA municipio del departamento del Magdalena, por el paramilitarismo en el año 2002.   2. En el 2003, Juan Antonio Ariza Carrillo y Gloria Ester Rudas Gutiérrez fundan, junto con otros compañeros la Asociación Nacional de Desplazados de Colombia – ANDESCOL, seccional Atlántico.   3. Desde su Fundación el señor Ariza y su compañera Gloria han sido objeto de numerosas amenazas por parte de grupos paramilitares, viéndose en la obligación de desplazarse nuevamente a la ciudad de Bogotá en el año 2007.   4. En el 2008 el señor Juan Ariza retornó junto a su familia al Departamento del Atlántico retomando la presidencia de ANDESCOL seccional Atlántico. Ingresaron como victimas a los procesos que se adelantan ante la Fiscalía de Justicia y Paz para encontrar los culpables que asesinaron al hermano de la señora Gloria en el municipio de Remolino – Magdalena.   5. En el 2008, después de su retorno, el señor Juan Antonio fue nuevamente amenazado. El caso fue documentado para solicitar protección al gobierno nacional pero no se obtuvo respuesta alguna.   6. El 10 de mayo de 2010, hombres a bordo de una motocicleta de alto cilindraje, cuyas placas estaban forradas con un papel para impedir su identificación, se acercaron a la señora Gloria, compañera permanente de Juan Ariza y le manifestaron textualmente: «que dejara de joder y de investigar» y le mostró el arma.   7. A mediados del mes de mayo de 2010 circuló una amenaza en contra de diversas organizaciones a nivel nacional, donde incluyeron a ANDESCOL, organización a la que pertenecen el señor Ariza y su compañera permanente.   8. El día 10 de diciembre de 2010, el señor Ariza se dirigía a la ciudad de Barranquilla para reunirse con organizaciones defensoras de derechos humanos y de esta manera realizar actividades concernientes al día internacional de los derechos humanos, cuando fue interceptado en la entrada del municipio de Santo Tomas por personas desconocidas que estaban a bordo de una motocicleta de alto cilindraje, quienes le manifestaron que «dejará de andar con esa parranda de guerrilleros que solo hacen estorbar», «que lo tenían visto», «que sabían de dónde venía» y «que la cogiera suave». Desde entonces salió desplazado, nuevamente, junto con su familia del municipio donde se encontraban y hoy se encuentran a la deriva sin el apoyo del gobierno para su protección.

   1. El día 12 de enero de 2011 recibió una llamada de un sujeto que se identificó como miembro de grupo paramilitar de las Águilas Negras, en el que le advertían que lo tenían ubicado.

 Igualmente Sseñalamos que:

Juan Antonio Ariza Carrillo, identificado con C.C. No. 5.004.714 de Ciénaga (Mag.), además de ser una destacado líder campesino y que actualmente se desempeña como Presidente de la Seccional de Andescol y Fiscal de la Junta Nacional de la misma Asociación, es defensor de derechos humanos, integrante de la Mesa Departamental de fortalecimiento a la población desplazada del Atlántico, integrante del Movimiento Nacional de Víctimas de Crímenes de Estado, capitulo Atlántico, Miembro de la Plataforma de Derechos Humanos Agenda Caribe y de la Coordinación Colombia Europa Estado Unidos Región Caribe.

Responzabilizamos

Al Estado colombiano en cabeza del presidente Juan Manuel Santos Calderón, a la Gobernación del Departamento del Atlántico, Al ministerio del Interior y de Justicia por no realizar las acciones pertinentes en el caso de protección del dirigente campesino.

Acciones solicitadas

    * Se realicen todas las acciones humanitarias, la entrega de carácter urgente con vida del señor Juan Ariza Carrillo y solicitar a los captores que respeten su vida en integridad, lo devuelven sano y salvo al seno de su familia y de la sociedad.

    * Que por intermedio de la Fiscalía General de la Nación se coordine el Mecanismo de búsqueda urgente, con la participación de la Alcaldía, Gobernación, organismos de seguridad del Estado, autoridades militares, policiales, organismos de control (Defensoría del Pueblo, Procuraduría, Personería) y a la Cruz Roja Internacional del Departamento de la Guajira, Magdalena y del Atlántico.

    * A la defensoría del Pueblo, activar, conforme a la ley 971 de 2005 el mecanismo de Acción de Búsqueda Urgente por la desaparición del defensor de derechos humanos Juan Antonio Ariza Carrillo.    * A las autoridades en el departamento del Atlántico, Magdalena y Guajira, dedicar todos los esfuerzos posibles para exigir a los captores que respeten la vida e integridad personal de Juan Antonio Ariza Carrillo, activando el mecanismo de acción urgente de búsqueda.

Exigimos 

A LA OFICINA DEL ALTO COMISIONADO DE LAS NACIONES UNIDAS PARA LOS DERECHOS HUMANOS (OACNUDH)

    * El cumplimiento de su mandato como veedores de que el Estado colombiano cumpla con sus obligaciones constitucionales y del Derecho Internacional de los Derechos Humanos.

A LA GOBERNACIÓN DEL ATLANTICO, MAGDALENA Y GUAJIRA

    * Adelantar las medidas necesarias para garantizar la ubicación del señor JUAN ARIZA CARILLO.

Instamos a las organismos de derechos humanos y organizaciones populares a mantenerse atentos y alerta ante la situación de desaparición del defensor de derechos humanos.

Instituciones a donde deben dirigirse:

JUAN MANUEL SANTOS CALDERÓN

Presidente de la República

Carrera 8 No. 7 -26 Palacio de Nariño Bogotá

Fax. 5662071

Fax: (+57 1) 566.20.71

E-mail: comunicacionesvp@presidencia.gov.co

 

ANGELINO GARZÓN

Vicepresidente de la República

Carrera 8 No.7-57 Bogotá D.C.

JUAN CARLOS PINZÓN

Ministro de la Defensa

Avenida El dorado con carrera 52 CAN Bogotá D.C.

siden@mindefensa.gov.co, infprotocol@mindefensa.gov.co, mdn@cable.net.co

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Paraguay: Declaración Foro de Soberanía Alimentaria

Martes 6 de Septiembre de 2011

saDECLARACIÓN DEL FORO POR LA SOBERANÍA ALIMENTARIA

Cerca de 200 delegadas y delegados de las organizaciones integrantes de la Coordinadora Latinoamericana de Organizaciones del Campo (CLOC) y La Vía Campesina, de Paraguay, nos reunimos en Asunción, desde 31 de agosto al 2 de setiembre, en el Foro por la Soberanía Alimentaria, co-organizada por Base Investigaciones Sociales.

Analizamos los alcances del término Soberanía Alimentaria desde la cotidianeidad hasta las altas esferas de decisiones internacionales que afectan nuestra alimentación, nuestra forma de ser y estar en el mundo. Entendimos que la Soberanía Alimentaria como una propuesta de campesinas, campesinos e indígenas es un concepto en permanente enriquecimiento por las reflexiones constantes del pueblo en lucha por la vida digna y se materializa en nuestras prácticas cotidianas, en políticas agrarias autónomas, en una relación armoniosa de seres humanos con la naturaleza.

Encontramos que nuestros bienes naturales, el agua, la tierra y el territorio, los bosques, las semillas, base de nuestro sustento, están en grave riesgo ante las amenazas que trae consigo el modelo productivo capitalista. Este modelo que, engañosamente, bajo la excusa de la productividad, y con las ansias de aumentar el lucro de unas pocas empresas transnacionales que concentran las riquezas generadas de la explotación de trabajadoras y trabajadores del campo y de la ciudad, está destruyendo el futuro de las generaciones venideras. No sólo se apropian [las empresas] de los bienes naturales, convirtiéndolos en mercancía, sino que nos desplazan con sañas y mañas engañosas, se apropian además de saberes ancestrales de nuestros padres y madres, que durante millares de años se han transmitido de generación en generación, nos despojan de nuestras costumbres imponiéndonos patrones culturales que nos homogeneízan, con lo cual se les facilita la dominación.

Por eso:

Repudiamos la extranjerización de nuestras tierras, la desaparición de nuestros bosques, las privatización de nuestro Acuífero Guaraní, la biopiratería o patentización de nuestras semillas nativas y criollas, la instalación de megaproyectos mineros, energéticos y el IIRSA (Iniciativa para la Integración de la Infraestructura Regional Suramericana) en nuestros territorios y en cualquier parte; la militarización de nuestra sociedad y de nuestros territorios y la expansión de los monocultivos, el uso intensivo de agrotóxicos. Asimismo, repudiamos el acelerado proceso de criminalización de nuestras luchas, la promulgación de leyes que violan nuestros derechos, el derroche de recursos públicos para la financiación del agronegocio. Haremos lo necesario por frenar estas amenazas a la Soberanía Alimentaria.

Denunciamos al Estado, cómplice de este modelo, que lejos de garantizar el derecho elemental de la población a la alimentación, sostiene y defiende el agronegocio, la agroexportación y la megaminería, dejando en manos del «mercado» las reglas de regulación, garantizando a las empresas el «respaldo» que necesitan para sus operaciones a costa del desalojo y despojo de campesinas, campesinos e indígenas de las comunidades, implementando políticas públicas recetadas y empaquetadas desde grandes centros de poder económico, rezagando las históricas reivindicaciones de pueblo.

Proponemos:

Formarnos, estudiar estas amenazas y los riesgos que supone el modelo capitalista para la Soberanía Alimentaria, ya que sólo conociendo los daños, las estrategias del capital y las consecuencias los podremos enfrentar.

Difundir ampliamente los riesgos que corren los bienes naturales que garantizan la soberanía alimentaria de nuestro país, empleando los medios necesarios para ello. Sin los bienes naturales en manos de quienes los saben cuidar, el compromiso de quienes tomamos prestados la tierra, el agua, los bosques, las semillas, se diluye en la medida en que no podamos asegurar la vida, tanto hoy como para las generaciones futuras.

Alertar a la ciudadanía en general los peligros y amenazas que acechan a nuestra alimentación, informando sobre las formas de producción, el modelo extractivista y de saqueo; las fuentes de financiación ligadas a empresas petroleras; las trampas del procesamiento y la comercialización, el consumismo y el supermercadismo.

Articularnos todos los sectores de la sociedad para defender la Soberanía Alimentaria. Unir los extremos de la cadena de producción de alimentos, que se inicia, en el campo con la siembra y termina con el consumo, en la ciudad. Necesitamos romper la intermediación impulsando la creación de mercados locales y potenciar los ya existentes.

Denunciar públicamente las situaciones de atropello a nuestros territorios, los despojos, la apropiación y destrucción de nuestros bienes naturales. Descubrir las amenazas e impulsar acciones para frenarlas desde la resistencia activa y propositiva.

Desarrollar la producción agroecológica en todos nuestros asentamientos y comunidades. Generar consciencia sobre el consumo de productos agroecológicos. Exigimos al Estado políticas que garanticen la producción alimentaria local con dotación presupuestaria suficiente.

Impulsar la valoración de saberes ancestrales de los pueblos indígenas y buscar su incorporación a nuestros procesos de aprendizajes, de prácticas productivas y de relacionamiento.

Potenciar el Instituto Agroecológico Latinoamericano (IALA) Guaraní como un proyecto estratégico de la CLOC/Vía Campesina que apunta a la formación técnico-política de jóvenes, hombres y mujeres, en un proceso de construcción participativa en todas sus dimensiones. Consolidar el equipo permanente de educadores y educadoras del IALA Guaraní. Potenciar el compromiso de las organizaciones integrantes ante el mismo.

Construir nuevas formas de comunicación popular, especialmente las radios comunitarias, para contrarrestar las propagandas y desinformación interesada de los medios comerciales, aliados a los sectores empresariales del agronegocio.

Convocar a las organizaciones, movimientos, profesionales, mujeres, hombres, jóvenes del campo y la ciudad para sumarse a una gran:

Campaña por la Soberanía Alimentaria

Para contrarrestar las amenazas a nuestra Soberanía Alimentaria, la CLOC/Vía Campesina Paraguay con el apoyo comprometido de Base Investigaciones Sociales, bajo el lema “Alimento sano, pueblo soberano”, impulsa la Campaña por la Soberanía Alimentaria, que busca defender y rescatar la Soberanía Alimentaria, entendida esta como el derecho de nuestro país y de nuestro pueblo a definir su política agraria y alimentaria; el derecho de los campesinos, campesinas e indígenas a producir alimentos y el derecho de los consumidores y consumidoras a decidir lo que quieren consumir, cómo y quién se lo produce.

Los objetivos de la Campaña son:

Construir alianzas entre el campo y la ciudad y lograr que se reconozca la problemática como algo íntegro que afecta a todas y todos los paraguayos.

Conscienciar a la ciudadanía sobre los riesgos y las amenazas contra la soberanía alimentaria del país.

Incidir en la elaboración de las políticas públicas y normativas que apunten a la soberanía alimentaria.

Promover la producción agroecológica, el consumo de alimentos sanos y la instalación de mercados locales.

Las acciones de la Campaña son:

Movilización como una medida de presión para que las autoridades legislen a favor de las poblaciones que sufren los efectos de los monocultivos y los agrotóxicos.

Observatorio de riesgos y amenazas a la Soberanía Alimentaria, que recoja las denuncias de la población rural y urbana contra el modelo agroexportador.

Difusión: teatro callejero, paneles de debate, cuñas radiales, afiches, volanteadas, cines-debate, programas radiales, televisivos, etc.

Formación: cartillas de estudio, encuentros, conversatorios.

Interacción virtual: web, redes sociales.

Diálogos con el Estado, con movimientos sociales, universidades, ONG’s.

“Alimento sano, pueblo soberano”

-Coordinadora Nacional de Organizaciones de Mujeres Trabajadoras Rurales e Indígenas – CONAMURI

-Movimiento Agrario y Popular – MAP

-Mesa Coordinadora Nacional de Organizaciones Campesinas – MCNOC

-Movimiento Campesino Paraguayo – MCP

-Organización de Lucha por la Tierra – OLT

-Organización Nacional de Aborígenes Independientes – ONAI

-Base Investigaciones Sociales – BASE IS

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CLOC- VC Continental se convoca en Colombia

LUCHA

Sábado 27 de Agosto de 2011

Por cerca de una semana se convocan en Bogotá, Colombia, la Comisión Política Coordinadora de la CLOC-VC, y varios delegados y delegadas de todo el Continente con el objetivo de discutir los lineamientos de acción del movimiento luego del V Congreso de la CLOC-VC realizado en octubre pasado en Quito, Ecuador. Asimismo, se busca dar continuidad a los compromisos adquiridos en la Campaña Continental contra los Agrotóxicos y Reforma Agraria. Este espacio de debate y construcción se inaugura oficialmente mañana con una atmósfera esperanzadora y revitalizante, fruto de la resistencia y anhelos de las y los militantes de las organizaciones.

De acuerdo a las agendas, las Jornadas Internacionales de discusión de la CLOC-VC serán intensas, y concentrarán a aproximadamente a 50 compañeros y compañeras del Caribe, Centroamérica, Cono Sur, México y Andina. Luis Andrango, Secretario Operativa de la CLOC-VC, señaló que este espacio es muy importante para la CLOC luego del  V Congreso pues existen un sin número de retos que concretar y operativizar, enfocados a la indicencia poltica.

Por otro lado, para la dirigenta del MST, organización miembra de la COC-VC, Itelvina Massioli este encuentro es una conquista, pues  se tiene  el desafío de potenciar nuestra incidencia política mediante  el desarrollo de nuestra capacidad de propuestas, de lucha y movilización. “Estamos felices. Sabemos que a lucha es fuerte, pero continuará.”

En Colombia las organizaciones que forman parte de la CLOC- VC son Fensuagro, CNA y FENACOA, organizaciones con una larga lucha histórica a nivel tanto regional como a nivel nacional.

Estas Jornadas Internacionales de debate y discusión concluirán el próximo 2 de septiembre con el Foro Latinoamericano de Políticas Agrarias donde se espera congregar más de 200 personas, a partir de las 10h00 . Este Foro  Latinoamericano se realizará en el Sindicato de Trabajadores del Instituto de Seguridad Social ubicado en el centro de Bogotá. Finalmente, en el marco de este evento también se tiene previsto hacer un plantón  frente a las instalaciones del Ministerio de Agricultura a partir de las 15h00 con el objetivo de exigir  que se respeten los derechos de las y los campesinos.

 

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