Honduras: Amenaza de desalojo a empresa campesina asociativa en Santa Barbara

ALERTA en Naco, Quimistan, Santa Barbara.

La empresa asociativa campesina de produccion nuevos horizontes en estos momentos esta bajo amenaza de desalojo, alrededor de 300 policías y miembros del Ejército han llegado para proceder a ejecutarlo. 

Alertados a los organismos defensores de derechos humanos a estar al pendiente de lo que pueda pasar con este grupo campesino perteneciente a la Asociación Nacional de Campesinos de Honduras (ANACH), donde viven unas 30 familias.

Los miembros de la Empresa Asociativa Nuevos Horizontes tienen 17 años de poseer la tierra, cultivan frijoles, palma africana y Maíz 

Nota en desarrollo….

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Brasil: Direito para assentados e agricultores familiares: a desconstrução das cercas da universidade pública

Com temário sobre criminalização social, encontro nacional em Goiânia reunirá nos dias 26 a 29 um amplo espectro de defensores da formação jurídica para trabalhadores rurais

Por Lizely Borges
Da Página do MST

Nos dias 26 a 29 de abril será realizado em Goiânia-GO o Encontro dos direitos humanos contra a criminalização dos movimentos sociais. O encontro, uma construção coletiva por organizações e movimentos campesinos, conjuntamente com turmas de graduação em direito para assentados da reforma agrária e povos tradicionais, se inscreve em um contexto delicado de defesa dos direitos humanos, em especial os direitos à terra e à educação.

O rígido mecanismo de controle dos gastos públicos por 20 anos, com a imposição de limites aos gastos federais para políticas como educação e saúde, por exemplo, vinculados à variação da inflação anual (Emenda Constitucional 95 promulgada em dezembro) e ação articulada entre Estado, expoentes do agronegócio e setores privados da mídia em imputar aos movimentos sociais e lideranças a acusação de “organizações criminosas” está no centro da construção do debate sobre o papel da universidade em resistir na formação jurídica de trabalhadores rurais.

Ainda que a universidade, em especial a pública, resulte até o momento como expressão do poder econômico no qual pouco mais de 3 milhões de jovens estão matriculados no ensino superior, em um universo de 23 milhões (IBGE 2010/Inep 2011), as políticas educacionais de inclusão editadas nos últimos anos, vinha pouco a pouco, lançando experiências de alteração da universidade como espaço restrito à população urbana e de maiores rendimentos. Uma sensível mudança desta fotografia social da universidade é expressa pelo aumento da porcentagem de estudantes pertencentes ao quinto mais pobre da população, com renda per capita média de R$192, – em 2004 respondia por 1,4% dos estudantes na universidade pública brasileira. Em 2014, respondem por 7,6% (IBGE 2015). 

Neste contexto de mudança da cara da universidade se insere a efetivação da Lei 12.711/2012 que determina a reserva de 50% das vagas nas instituições e universidades federais para estudantes de escolas públicas e a criação de cursos de graduação voltados à beneficiários da reforma agrária, da agricultura familiar e remanescentes de quilombos. 

Para os defensores de direitos humanos estas ações e outros programas que resultaram no avanço dos direitos sociais estão em risco com o progressivo desmonte do Estado e dos direitos sociais pela gestão de Michel Temer (PMDB). “Claro que o golpe foi dado para acabar com toda iniciativa do Estado voltada para o povo. Basta agora seguir o corte dos gastos”, afirma o integrante do setor de direitos humanos do MST, Ney Strozake.

Acesso ao ensino superior

Em análise desenvolvida em 2013 sobre o perfil socioeconômico dos estudantes de graduação do Brasil, a Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais (FLACSO) revela que o curso de direito, ainda que tenha sofrido mudanças recentes a fim de democratizar as cadeiras universitárias, não contem a representatividade dos alunos oriundos da escola pública nos seus quadros discentes. “Mesmo que o curso de direito dobrasse o número de estudantes das escolas públicas, ainda assim não atingiria a paridade de representação”, aponta o estudo baseado em dados dos Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). Isto porque apenas 42% dos graduandos em direito nas universidades públicas advém da escola pública, porcentagem distante do número que jovens que concluem o ensino médio nesta instituição de ensino – 87%. 

Se a universidade pública ainda não é acessada pelo conjunto da população, ainda mais distante é para a população rural. Os gargalos iniciam antes mesmo do acesso à universidade – apenas 29,4% dos jovens de 19 anos no meio rural concluem o Ensino Médio (IBGE). Já a porcentagem para os jovens urbanos é de 52, 2%. 

É, dentro de um complexo contexto de fatores econômicos, sociais e culturais que resulta na exclusão da população rural do ensino superior, que os movimentos populares campesinos colocam a luta pelo ensino superior no âmbito dos direitos.

Experiências de graduação em direito

Criadas no âmbito do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera), em convênio com universidades federais e estaduais e parceria com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), o Ministério da Educação (MEC) e o extinto Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), cinco cursos de graduação em direito para beneficiários e assentados pela reforma agrária, pequenos agricultores e remanescentes de quilombos estão em andamento em universidades públicas brasileiras.

A experiência pioneira foi desenvolvida pela Universidade Federal de Goiás (UFG), no ano de 2007. Logo depois, tendo como exemplo esta última, foram criados os cursos na Universidade do Estado da Bahia (Uneb), na Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), Universidade Federal do Paraná (UFPR) e na Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA). 

Coordenadores dos cursos e professores que estiveram à frente na defesa de desenvolvimento do curso dirigido à estas populações apontam que a formação não destoa do curso regular – os cursos mantêm a mesma grade da graduação daquele voltado ao aluno que acessa à universidade pelo vestibular tradicional. As especificidades do curso dirigido aos trabalhadores rurais se fazem no regime de alternância – uma parte do ano letivo os universitários passam na universidade, outra parte nos seus territórios de origem. Neste último, os discentes são orientados a seguir um programa de estudos.  

De acordo com a professora da Universidade de Brasília (UnB), Maria do Socorro Silva, esse modelo educacional foi uma resposta da educação formal frente à realidade rural e “possibilita a frequência à escola também para quem vive fora dos centros urbanos”, aponta.  
A primeira turma da UFG, composta por 57 estudantes de 19 estados brasileiros, formou-se em 2012. No ano passado foi iniciada nova turma nesta universidade. Já outras quatro universidades ainda passam pela experiência da primeira turma.

Para permanência na universidade, os estudantes beneficiários da reforma agrária recebem auxílio financeiro do Pronera, já os da agricultura familiar são apoiados pelo MEC. Estes recursos são dirigidos às despesas com transporte, moradia, alimentação e parte do material de estudos. Cabe à universidade outras ações para assistir ao aluno que está distante de casa. Apoio à eventos e auxilio às questões de saúde se inscrevem nesta assistência. 

Dirigido também a remanescentes de quilombos, a turma de direito da UFPR composta por 60 alunos, terá, a princípio, uma edição única (período 2015-2018). De acordo com o então diretor do Setor de Ciências Jurídicas da UFPR no ano de implementação do curso na universidade, em 2014, e atual reitor da universidade, Ricardo Marcelo Fonseca, a realização de editais para desenvolvimento de novas turmas depende da avaliação interna. No entanto, ele identifica que a vinda desta turma pode proporcionar trocas necessárias à prática jurídica ao conjunto dos graduandos. “Desejamos que estes alunos se misturem a vida universitária, que dialoguem com mais cursos, que compartilhem suas histórias. Esta troca terá impacto para outros estudantes da universidade”, afirma Ricardo. 

Outra diretriz do curso é formar o grupo para atuação em qualquer espaço, não unicamente nos movimentos populares. “Queremos que eles tenham uma formação universal, o mesmo curso que é ofertado a outros alunos. Mas é certo que alguns conteúdos de suas realidades serão valorizados, como questões sobre propriedade privada, direito e cooperativismo, etc. Queremos que sejam juristas como qualquer outro aluno. É claro que devemos ter sensibilidade pedagógica e privilegiar conteúdos de ênfase ao mundo deles, mas não queremos que sejam apenas agentes de luta. Queremos que se qualifiquem para atuar em diversos espaços como Ministério Público”, comenta Ricardo.

Resistências

A realização de cursos de graduação voltados à assentados e agricultores familiares não foi livre de oposição, ainda que os universitários destes cursos representem uma parcela pequena em relação conjunto dos graduandos de direito nas universidades públicas. Em 2008, foi ajuizada pelo Ministério Público Federal de Goiás (MPF/GO) uma Ação Civil Pública (ACP) solicitando o encerramento do curso de Goiás. Já no Paraná o Ministério Público Federal do estado (MPF) recebeu questionamentos. Em ambos casos não houve a obstrução dos cursos pela justiça por compreender que a formação se inscreve dentro de uma política afirmativa dirigida à grupos historicamente excluídos. 

“Pensávamos que era apenas um “grão de mostarda”, mas o simbolismo dessa experiência provocou a ira e os ataques daqueles capitalistas que vivem na contramão do próprio capitalismo, pois, a concentração geral e irrestrita de todas as formas de riquezas, inclusive, a do saber e a do conhecimento científico, é irracional”, problematiza o professor de direito da UFG e coordenador institucional do Encontro, José do Carmo Siqueira. 

A base central da ACP e de outras ações de resistência à existência dos cursos de direito para trabalhadores rurais tem sustentação no argumento de violação do princípio de igualdade e isonomia no acesso ao ensino superior. Este argumento foi invalidado pela Sexta Turma do Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF 1ª), que julgou em 2012, por unanimidade, procedentes as apelações do Incra e da UFG referentes à ação civil. Na avaliação dos magistrados, os cursos integram um conjunto de políticas promotoras da reforma agrária e do desenvolvimento social e econômico dos beneficiários. 

Sobre o argumento da violação do princípio de isonomia, José do Carmo argumenta que tal afirmação serve para manter na universidade os grupos que sempre lá estiveram. “A qual isonomia ele estava se referindo? A “isonomia” que é empregada para buscar igualar os desiguais, ou seja, a que sempre sustentou a elitização dos melhores serviços públicos (como as Universidades Públicas brasileiras), os melhores cargos públicos preenchidos por concurso. A Ação Civil Pública, em suma, foi uma tentativa de reconstruir, rapidamente, a cerca de arame-farpado em torno da Educação Superior – com o simbolismo do Curso de Direito – que tinha acabado de ser rompida”, diz o professor. 

O cumprimento de garantia de formação profissional, mediante curso de graduação, em várias áreas do conhecimento é determinação do Pronera. O Programa foi instituído via Decreto 7.352 e é resultado da pressão de movimentos campesinos junto ao Estado para estruturação de política de educação formal para o campo.

Sobre o Encontro nacional

O Encontro dos direitos humanos contra a criminalização dos movimentos sociais deve reunir no Campus III da UFG, localizado em Goiânia, estudantes dos cinco cursos de direito voltado aos trabalhadores rurais, egressos, pesquisadores, docentes, advogados populares e juristas vinculados à luta pela terra e movimentos campesinos. A atividade é uma construção conjunta da UFG, Via Campesina, Movimento Camponês Popular (MCP) e Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag).

Com painéis que tratam da conjuntura nacional e internacional, o encontro prevê a realização de intercâmbio de experiências, um momento de partilha das vivências dos estudantes, com respeito à diversidade das regiões onde estão instalados os cursos de graduação.

A ação do Estado e das mídias privadas em ressignificar o trabalhador rural organizado de defensor do direito à terra e ao trabalho para criminoso e imputá-los crimes, com base na Lei de Organizações Criminosas (nº 12.850/2013), assim como o aumento da violência contra a vida do campesino também estão no horizonte de atenções do evento. “Um dos objetivos do Encontro é fortalecer a assessoria jurídica dos movimentos. Que os estudantes saiam [da graduação] engajados para defender a causa que resultou na entrada na universidade”, destaca a integrante da coordenação nacional do setor de direitos humanos do MST, Mara de Carvalho. 

“Esse encontro leva no seu nome a resistência a todas as formas de violações de direitos, com foco especial contra a criminalização de Movimentos Sociais, porque não aceitamos essa resposta, por parte do Estado e nem da parcela da sociedade que se sustenta na concentração das riquezas, para quem exerce o direito de lutar e pressionar pela democratização da terra, das águas, das florestas e da Educação”, complementa José do Carmo. 

De acordo com o Relatório Conflitos no Campo 2016, neste último ano houve um significativo incremento de crimes contra a vida de trabalhadores rurais. O número de assassinatos aumentou em 2016 em 22% em relação ao ano anterior. Em 2015, 50 trabalhadores rurais foram assassinados. Já em 2016, o número corresponde a 61 mortes. O ano de 2017 também já apresenta dados alarmantes – 20 assassinatos. O ano de 2016 também foi acompanhada pelo aumento de prisões: 185% de presos em 2016, totalizando 228 pessoas encarceradas em razão da luta pela água, terra e floresta.

No ano de 2015, o registro foi de 80 pessoas. Neste contexto, destacam-se as ações do poder judiciário do estado de Goiás e oligarquias locais em processo movido na Comarca de Santa Helena (GO) contra quatro integrantes do MST. Na área, 1500 famílias ligadas ao Movimento ocupam uma parte da Usina Santa Helena, em recuperação judicial.  

A programação completa pode ser acompanhada pelo site ou página do Encontro no facebook.

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Brasil: 10 coisas que você precisa saber sobre a reforma trabalhista

Anjuli Tostes Faria*
Hugo Cavalcanti Melo Filho**

São 200 artigos alterados da CLT, em 132 páginas. Muita coisa pra ler – apesar disso, o projeto será votado em regime de urgência, sem debate com a sociedade. Conheça 10 grandes mudanças trazidas pela reforma, em tempo de mobilizar seus familiares, amigos e vizinhos:

1) prevalência do negociado sobre o legislado. Essa prevalência já existe hoje, mas apenas para acordos que sejam benéficos e melhorem a situação do trabalhador. Com a reforma, valerão também os que diminuem e retiram direitos do trabalhador garantidos na CLT, que é o mínimo. 

2) introdução do contrato de trabalho de jornada intermitente, que permitirá a remuneração exclusivamente das horas efetivamente trabalhadas, independentemente do tempo em que o trabalhador esteve à disposição do empregador; 

3) a contratação a tempo parcial é alterada de 25 para 30 horas, admitindo-se horas-extras em jornadas de até 26 horas. Passa a ficar bem próxima da jornada integral, só que com salários inferiores e  benefícios menores;

4) ampliação do alcance da terceirização para além do disposto na Lei 13.429/17, recentemente editada, inclusive na atividade-fim empresarial; 

5) será permitido que a empregada gestante trabalhe em ambiente insalubre;

6) introdução da figura do trabalhador hipersuficiente, aquele que, tendo formação superior, ganhar salário igual ou maior do que o dobro do teto de benefícios da previdência social (algo, hoje, em torno de R$ 11.000,00), empregado que poderá negociar individualmente com o empregador, sem a necessidade de assistência sindical, presumindo-se, na hipótese, equilíbrio que absolutamente não pode existir entre as partes;

7) arbitragem sobre direitos indisponíveis;

8) eliminação da fonte de custeio das entidades sindicais, com o fim do imposto sindical;

9) o patrão vai poder obrigar o trabalhador a cumprir 12 horas de trabalho por dia, 28 horas a mais por mês; o empregado poderá ser obrigado a ter apenas 30 minutos de pausa para almoço, mesmo que trabalhe 12 horas por dia;

10) medidas para dificultar e impedir o acesso do trabalhador à Justiça do Trabalho: imposição de preparo recursal para o trabalhador sucumbente, fim do impulso de ofício, pelo juiz, na execução, limitação do papel interpretativo do TST.

A salvaguarda dos interesses empresariais é o princípio norteador da proposta, que ocupará posição mais relevante do que o princípio da proteção ao trabalhador, que sempre presidiu o Direito do Trabalho. Tudo isso sem discussão com a sociedade, em regime de urgência – aprovado na semana passada em descarada manobra na Câmara. 

Estamos à beira de um aumento vertiginoso da desigualdade econômica e social, como já houve em outros países quando adotaram medidas semelhantes, embora nunca com a mesma intensidade. A seriedade deste momento demanda coragem e luta. Não podemos nos omitir.

*Advogada Popular; Auditora Federal da Controladoria-Geral da União. 
**Juiz do Trabalho; Presidente da Associação Latino-americana de Juízes do Trabalho.

MOBILIZE! 28 de abril é dia de greve geral e protestos em todo o país.

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Venezuela: Comunicado CRBZ: Hay que ponerle nombre a la violencia

En Venezuela la falta de información veraz no es solo un juego de marketing. La derecha venezolana, punta de lanza en el laboratorio mundial del rumor como arma de destrucción masiva, utiliza la desinformación como un medio para lograr la desestabilización del país.

Varios muertos se han cobrado nuevamente en esta escalada de violencia. Varios de los cuales aún no sabemos a ciencia cierta cuál fue la situación que desencadenó su deceso. Pero en las redes sociales, anónimamente, e incluso en la voz de sus voceros públicamente, la derecha imputa, sin investigación, sin pruebas, al chavismo todas las muertes ocurridas.

En primer lugar, la CRBZ desea solidarizarse con los familiares de las víctimas. Para nosotros y nosotras, los y las revolucionarios(as), la muerte nunca es un daño colateral, sino el fin de una vida humana, con nombre y apellido, el fin de sueños y proyectos. Así esa muerte se dé, como decía Galeano, por razones políticas, por hampa o por hambre. Deseamos que aquellos que hoy sufren la pérdida de sus familiares puedan encontrar consuelo en la justicia de esta tierra.

Es por eso, que instamos a los organismos públicos competentes, el Ministerio Publico, la Defensoría del Pueblo, y el TSJ, a realizar las investigaciones correspondientes con la mayor celeridad posible. Y brindar información veraz y rápida sobre lo que se encuentra aconteciendo en nuestro país. Creemos que las muertes han tenido fuertes lazos con accionares de mercenarios pagados por la oposición, pero sólo la intervención y declaración de los poderes públicos podrán aclarar las dudas que puedan generarse en la población ya mareada de tanto rumor, de tanto mensaje de redes sociales.

El enemigo se aprovecha de estos “grises” no solo para desinformar, sino que continúa con su trabajo constante de descredito de las instituciones gubernamentales, lo que indefectiblemente  afecta la gobernabilidad. Un Estado está compuesto por la fusión del territorio, el pueblo y el gobierno. Desgastar las instituciones es acabar con el alma misma de la patria. La Democracia revolucionaria y chavista, la profundización de la participación del pueblo en las cuestiones del estado, es la fusión perfecta de estos elementos. Solo construiremos un país verdaderamente democrático cuando sea la gente la que defina el rumbo de la patria.

¡No hay paz posible sin verdad y justicia! 

¡Más democracia desde las bases! 

#ElPoderDeLaGente

 

Coordinación Nacional

CRBZ

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Brasil: O Pouco que Mudou, Nada Mudou – O andamento da Previdência Rural na Câmara dos Deputados – MPA

Frei Sérgio Antônio Görgen

O relator da Proposta de Emenda Constitucional sobre a Reforma da Previdência na Câmara dos Deputados, deputado Artur Maia, do PPS/Bahia, apresentou seu relatório para debate na Comissão Especial. Analiso aqui as questões referentes à Previdência Social Rural.

O relator fez uma jogada esperta para diminuir as resistências dos deputados da base do governo que estão sendo pressionados em suas bases pelo interiorzão Brasil afora. Fez aparentes recuos, que podem enganar, numa análise superficial: manter 60 anos para os homens e aumentar para 57 anos para as mulheres a idade mínima para aposentadoria; manter a pensão por viuvez para quem recebe menos que 2 salários mínimos.

Não mudou o mais grave e o principal: mantém a contribuição em dinheiro, mensal, para cada membro da família, pelo tempo mínimo de 180 meses, 15 anos. A proposta inicial do governo Temer era de 25 anos.

O tempo importa, mas o mais grave é a forma: pagamento mensal. É isto que excluirá da Previdência a esmagadora maioria da população camponesa pobre do país. Além da baixa monetização da economia camponesa (circula pouco dinheiro), grande parte da produção é sazonal, de época. E nos períodos de estiagem e outras intempéries, ou de baixos preços, não terão como contribuir com a Previdência de modo regular. E aí os 180 meses vão se prolongar por infinitos anos e não serão alcançados. Sobrará a Aposentadoria por Idade (Benefício de Prestação Continuada) que o relator esticou de 65 anos como é hoje, para 68 anos (a proposta Temer é de 70 anos). Na prática, a aposentadoria que restará para as maiorias pobres do será aos 68 anos, 8 anos a mais para homens e 13 anos a mais para.

O valor da contribuição será estabelecido em lei que o Governo fará após aprovada a reforma e não o fazendo em dois anos, será de 5% do salário mínimo para cada membro da família.

Para os trabalhadores rurais, os que trabalham de empregados nas fazendas, no corte da cana, de mato, na colheita do café, maçã, frutas, cacau, algodão, tratoristas, colheitadeiras, plantio, etc, terão que contribuir por 300 meses, ou seja, 25 anos. Cada mês que falhar, os anos se espicham. Como poucos trabalham com carteira assinada o ano todo, alcançar os 300 meses de contribuição para se aposentar será um verdadeiro calvário.

Porém, o pior disto tudo é a quebra da garantia constitucional de um direito conquistado a duras penas: reconhecimento do regime de economia familiar, a inclusão na seguridade social com a contribuição indireta através da produção (FUNRURAL, COFINS, CSLL) e a comprovação através da atividade na produção rural. Estas garantias continuam destroçadas no relatório do Artur Maia.

O que isto significa?

A partir desta aprovação, se por desgraça houver, qualquer lei com maioria simples na Câmara e no Senado poderá aumentar a idade, aumentar o tempo de contribuição, aumentar o valor da contribuição. Os princípios básicos e as garantias constitucionais caem. E é isto que não podemos aceitar, este é o núcleo duro de nossa luta.

Na verdade, na prática, o relatório do Artur Maia é tão perverso como o Projeto Temer: empurra a esmagadora maioria das famílias agricultoras e trabalhadoras rurais para se aposentar aos 68 anos e sem as garantias da Constituição.  

Por isto, a Luta é o caminho. Derrotar por inteiro este projeto. Dia 28 de abril, todos nas ruas e na semana de votação, Jejum Cívico.

Quem alimenta o Brasil exige respeito.

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Colombia: Declaración política Jóvenes CLOC LVC

Bogotá DC, Viernes 21 de abril de 2017

“¡Juventud del campo y la ciudad, luchando por unidad popular!”

Reunidos en Bogotá, delegados juveniles de diferentes organizaciones pertenecientes a la CLOC-Colombia, manifestamos nuestro compromiso y convicción por la unidad de los procesos campesinos, populares e indígenas en nuestros territorios y en el orden nacional. Le apostamos a superar los conflictos históricos que han fragmentado los procesos de lucha en nuestro país, dejando atrás los dogmas, sectarismos, prevenciones y desconfianzas que nos han limitado en nuestras justas luchas.

Rechazamos la guerra y la violencia de toda índole, que limita y acaba las esperanzas y proyecciones de las juventudes. Perseveramos en la construcción del poder popular y la configuración de una verdadera democracia que posibilite la diversidad de expresiones políticas y culturales que existen en nuestro país.

Manifestamos nuestra profunda preocupación por el crecimiento y expansión del paramilitarismo en nuestros territorios y rechazamos el silencio y complicidad del gobierno nacional en cabeza del presidente Juan Manuel Santos. Reafirmamos nuestra lucha contra la locomotora minero energética que favorece los interesestransnacionales y que va en contra vía de la autodeterminación de los pueblos. Seguimos construyendo formas de vida y resistencia en los territorios.

Le apostamos a ser una generación de jóvenes activos y protagónicos en los cambios que necesita el país. Valoramos los acuerdos de la Habana y exigimos su pronta y real implementación. Demandamos eficiencia y participación en los diálogos de Quito, los cuales también son necesarios para la construcción de la Paz completa.

Respaldamos las luchas que libran los países progresistas en la región y nos solidarizamos con el pueblo venezolano que sostiene una justa lucha contra la injerencia imperialista. Denunciamos la posición injerencista de Luis Almagro secretario general de OEA empecinado en desestabilizar políticamente a la hermana República de Venezuela y la paz en el continente.

Saludamos y aplaudimos la realización de la Asamblea continental, como escenarios claves para la construcción de políticas y mecanismos de resistencia, que a su vez dan paso a consolidar las reivindicaciones históricas de los pueblos. Exhortamos a la CLOC-LVC  a seguir generando escenarios de participación efectiva de los y las jóvenes como actores claves en la transformación de la sociedad. 

 

¡Globalicemos la lucha, Globalicemos la esperanza!

JUVENTUD CLOC-COLOMBIA

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Brasil: Militante do MST é executado no Vale do Rio Doce – Minas Gerais

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra de Minas Gerais (MST MG), vem denunciar mais um assassinato na luta pela terra. Desta vez foi no Assentamento Liberdade, município de Periquito. Por volta das 20 horas, o companheiro Silvino Nunes Gouveia, de 51 anos, dirigente regional do MST, foi brutalmente assassinado com dez tiros. De acordo com relatos de vizinhos, Silvino estava em sua casa quando alguém o chamou, ele saiu com a lanterna e foi recebido com os disparos. 

No Vale do Rio Doce os conflitos pela terra têm se intensificado por falta de medidas que agilizem o assentamento das famílias acampadas. Nessa região são mais de 1.200 famílias em cinco acampamentos.

Em julho de 2015, o acampamento do MST na fazenda Casa Branca, em Tumiritinga, sofreu vários ataques com tratores blindados e avião pelo suposto proprietário Genil Mata da Cruz, que na época era prefeito de Central de Minas pelo Partido Progressista (PP). Nesse ataque o avião caiu causando a morte do mesmo e de mais um tripulante. Após o acidente, a família de Genil fez várias ameaças às lideranças locais, entre elas Gouveia. 

Recentemente outro conflito se deu na fazenda Pedra Corrida, supostamente propriedade da CENIBRA, uma área com mais de 10.000 hectares com forte suspeita de grilagem. Atualmente mais de 600 famílias estão ocupando tal fazenda, no município de Periquito.

Minas Gerais tem um extenso histórico de conflitos agrários. Em 2004, no Vale do Jequitinhonha, cinco trabalhadores foram brutalmente assassinados pelo fazendeiro Adriano Chafick Luedy, réu confesso e condenado a mais de cem anos de prisão. Este, no entanto, continua em liberdade por decisão da justiça brasileira. 

O clima em Minas Gerais é de muita tensão. No dia 9 de abril desse ano, no município de Capitão Enéas, Norte de Minas, jagunços e o grileiro Leonardo Andrade fizeram uma emboscada contra as famílias acampadas na fazenda Norte América, ferindo a bala três pessoas. 

Atualmente existem quarenta e sete acampamentos com aproximadamente sete mil famílias acampadas do MST, em nove regiões do estado. A solução destes conflitos só será possível com medidas concretas do Estado: assentar nossas famílias e punir os responsáveis por estas atrocidades. A impunidade é uma das principais causas destes crimes, por isso exigimos a imediata apuração e prisão dos criminosos.

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Voz Campesina n° 55: Dia Internacional de la Lucha Campesina rumbo a la 2a Asamblea Continental CLOC LVC

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En el marco de las jornadas de movilización por el Día Internacional de las Luchas Campesinas y la semana de los pueblos originarios, ofrecemos una nueva edición del programa radial conjunto de la Coordinadora Latinoamericana de Organizaciones del Campo (CLOC-VC) y Amigos de la Tierra de América Latina y Caribe (ATALC) a través de Radio Mundo Real.

Temas: Discusiones hacia la Asamblea Intermedia de la CLOC-VC en Colombia; mensaje desde Panamá por una constituyente que reconozca los derechos de los pueblos originarios; Fiesta de la Semilla Criolla y la Producción Familiar en Uruguay; Censo y reconocimiento de pueblos indígenas en Perú.

Participan: Karla Patricia Oporta (Nicaragua), Nury Martínez (Colombia), Mabel Medina (Perú), María José Macz (indígena maya kekchí, Guatemala) y Celi Guerra (pueblo Ngabe Bugle de Panamá).

Conducción: Deolinda Carrizo (MNCI Argentina, CLOC) e Ignacio Cirio (RMR).