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COMUNICADO: NO A LAS AVENTURAS GOLPISTAS

                                       

La Coordinadora Latinoamericana de Organizaciones del Campo (CLOC), miembros de La Vía Campesina, envía un mensaje de solidaridad al pueblo de El Salvador y condenamos violentar el orden constitucional y el intento por construir una nueva dictadura en este pueblo que durante muchos años ha construido una estabilidad social. 

                                                                                                cloc                      

                         

 

 

 

 

                                                                                             NO A LAS AVENTURAS GOLPISTAS
           

Hemos observado con preocupación que el gobierno de El Salvador a través de su presidente Nayib Bukele presenta toda un maquinaria autoritaria y antidemocrática en un país hermano que sufrió muchos años de violencia y guerra lo que afecta la estabilidad social y atropella la libertad de expresión avanzando hacia una dictadura.

El intento de golpe al poder legislativo realizado este domingo 9 de febrero de 2020 al final no avanzó y dejó una orden, que en una semana el poder legislativo se sume a una decisión no consultada y mantenida bajo control militar. 

Llamamos a la comunidad internacional a solidarizarnos con la lucha del pueblo de un gobierno impositivo y manipulador misógino con tendencia dictatorial y neofascista haciendo uso de su conducta milenial en las redes sociales.

Es repudiable en un país que aún está saliendo de los impactos de la guerra de la década de los 80s escuche de parte del presidente el llamado a la insurrección acompañado de las Fuerzas Armadas, desde el salón azul del poder legislativo, este es un acto que violenta el orden constitucional, la paz social y la armonía de cualquier país.

Desde el movimiento campesino exigimos respeto al orden constitucional y demandamos al señor Presidente de la Republica a retomar las políticas públicas para mejorar las condiciones de vida de quienes producen los alimentos en el país y garantizar que haya estabilidad en el campo para evitar la movilidad humana hacia otros países.

Este régimen que se construye gradualmente amerita no bajar la guardi

a con la movilización social, es el momento de volver al diálogo entre los poderes del estado y resolver los problemas de una mejor legislación tributaria; resolver el problema del agua, los problemas básicos consignados y aprobados por el gobierno en Naciones Unidas y que se denominan Objetivos de Desarrollo Sostenible para eliminar la pobreza extrema del país.

MANAGUA, NICARAGUA 10 FEBRERO 2020.

Secretaria Operativa

CLOC- Vía Campesina

                                                             

                                                                                          Globalicemos La Lucha, Globalicemos la Esperanza

Teodor Shanin y los profesores Bernardo, Cliff y Yamila en el 3er Simposio Internacional de Geografía Agraria (SINGA), celebrado en la Universidad Estatal de Londrina, en octubre de 2007.

Movimento dos Pequenos Agricultores perde um amigo e apoiador da luta camponesa

Gerson Antonio Barbosa Barbosa Borges1 

Bernardo Mançano Fernandes2

Marcelo Leal Teles da Silva3

 

“é comum dizer que filosofar não resolve os problemas, que a filosofia é só para filósofos. Para mim, isso não é verdadeiro. Enquanto é verdadeira a necessidade de nos mobilizarmos em nível econômico, político, enfim, nos mais diversos níveis, é necessário também a mobilização no nível do conhecimento. Como um grande filósofo inglês disse “saber é poder”. E o poder sempre é necessário se quisermos mundo para melhor, inclusive quando queremos pôr em execução o antigo slogan “TERRA E LIBERDADE”.

Theodor Shanin, 3o Simpósio Internacional de Geografia Agrária

 

Teodor Shanin e os professores Bernardo, Cliff e Yamila no 3o Simpósio Internacional de Geografia Agrária (SINGA), realizado na Universidade Estadual de Londrina, em outubro de 2007.

 

Theodor Shanin, cientista de tradição marxiana, foi o principal estudioso de Alexander Chayanov, um dos clássicos dos estudos camponeses.

 

Formou-se em 1951 na Faculdade de Serviço Social da Universidade de Jerusalém, em Israel, e até 1964 ele era um assistente social, paralelamente ao trabalho, mais tarde doutorou-se na Universidade de Birmingham, no Reino Unido, aonde também trabalhou como professor na Universidade de Sheffield  e na Universidade de Manchester. Nos anos 90 Liderou um programa de pesquisa agrícola na Rússia, sendo mais tarde eleito membro da Academia Russa de Ciências Agrícolas (RAAS). Em 1995, ele fundou a Escola Superior de Ciências Sociais e Econômicas de Moscou («Shaninka»). 

 

Theodor Shanin utilizava um método investigativo que partia da práxis interdisciplinar, construindo Interseções com a sociologia, história, geografia, filosofia e economia política. Realizou pesquisas relevantes no Irã, Índia, México, Brasil, Tanzânia, Hungria, Rússia e EUA, estudando principalmente as questões camponesas destes países. Shanin foi um dos fundadores do Journal of Peasant Studies, uma das principais revistas mundiais de estudos camponeses.

Theodor Shanin esteve no Brasil em outubro de 2007 para participar do Singa e ministrou uma palestra para os pesquisadores do Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária – NERA da Universidade Estadual Paulista – UNESP, campus de Presidente Prudente. Visitou ocupações, assentamentos e cooperativas camponesas no Pontal do Paranapanema.

Theodor Shanin dá relevo a concepção dialética da história em Marx. Evidência em seu “Marx tardio e a via russa” um Marx revolucionário, mais comprometido às realidades dos processos teóricos políticos de transformação, que um teórico tentando encaixar a realidade em sua infalível lógica. Shanin ajuda a desnudar um Marx aberto, não menos rigoroso teoricamente, interessado na periferia do mundo e em suas formações sociais concretas. O alcance da via russa não trata apenas do papel do campesinato nas sociedades periféricas, mas de como as classes sociais realmente existentes na periferia do capital podem tornar-se sujeitos participes da luta emancipatória. As revoluções que sacudiram o século XX e as lutas que animam Latino-america, África e Ásia no presente demonstram sua validade e atualidade histórica.

O pensamento de Shanin é o maior legado que ele nos deixa para compreender o campesinato no mundo.

Para conhecer um pouco do pensamento de Teodor Shanin em trabalhos publicados em português, veja:

Teodor Shanin. A definição de camponês: conceituações e desconceituações – o velho e o novo em uma discussão marxista. Revista NERA – ano 8, n. 7 – julho/dezembro de 2005;

Questões rurais e campesinato: uma entrevista com Teodor Shanin, entrevista a Débora Assumpção e Lima e Vicente Eudes. Revista NERA – ano 20, n. 44 – setembro/dezembro de 2018;

Teodor Shanin. Marx tardio e a via russa. São Paulo: Editora Expressão Popular, 2019.

 

  1. Militante do Movimento dos Pequenos Agricultores e estudante do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento territorial na América Latina e Caribe –TerritoriAL da UNESP.

  2. Professor do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento territorial na América Latina e Caribe – Territorial e coordenador da Cátedra da UNESCO de Educação do Campo e Desenvolvimento Territorial.

  3. Militante do Movimento dos Pequenos Agricultores.

Teodor Shanin and professors Bernardo, Cliff and Yamila at the 3rd International Symposium on Agricultural Geography (SINGA), held at the State University of Londrina, in October 2007.

La Via Campesina loses a friend and supporter of the peasant struggle

Gerson Antonio Barbosa Barbosa Borges1 

Bernardo Mançano Fernandes2

Marcelo Leal Teles da Silva3

 

“It is common to say that philosophizing does not solve problems, that philosophy is only for philosophers. This is not true for me. While there is a real need to mobilize at the economic, political level, in short, at the most diverse levels, it is also necessary to mobilize at the level of knowledge. As a great English philosopher said, «knowing is power». And power is always necessary if we want a better world, even when we want to implement the old slogan “EARTH AND FREEDOM”.

Theodor Shanin, 3rd International Symposium on Agrarian Geography

Theodor Shanin, a scientist with a Marxian tradition, was the main scholar of Alexander Chayanov, one of the classics of peasant studies. He graduated in 1951 from the Faculty of Social Service at the University of Jerusalem, in Israel, and until 1964 he was a social worker, in parallel to work, later a doctorate at the University of Birmingham, in the United Kingdom, where he also worked as a professor. at the University of Sheffield and the University of Manchester. In the 1990s, he led an agricultural research program in Russia, later being elected a member of the Russian Academy of Agricultural Sciences (RAAS). In 1995, he founded the Moscow Higher School of Social and Economic Sciences («Shaninka»). 

Theodor Shanin used an investigative method that started from interdisciplinary praxis, building Intersections with sociology, history, geography, philosophy and political economy. Conducted relevant research in Iran, India, Mexico, Brazil, Tanzania, Hungary, Russia and the USA, studying mainly peasant issues in these countries. 

Shanin was one of the founders of the Journal of Peasant Studies, one of the world’s leading magazines on peasant studies. Theodor Shanin was in Brazil in October 2007 to participate in Singa and gave a lecture to researchers from the Center for Studies, Research and Projects of Agrarian Reform – NERA at Universidade Estadual Paulista – UNESP, Presidente Prudente campus. He visited occupations, settlements and peasant cooperatives in Pontal do Paranapanema. 

Theodor Shanin highlights the dialectical conception of history in Marx. In his «late Marx and the Russian way», he shows a revolutionary Marx, more committed to the realities of the theoretical political processes of transformation, than a theorist trying to fit reality into his infallible logic. Shanin helps to expose an open Marx, no less rigorous in theory, interested in the periphery of the world and in its concrete social formations. The reach of the Russian route is not only about the role of the peasantry in peripheral societies, but how the social classes that really exist on the periphery of capital can become subjects participating in the emancipatory struggle. The revolutions that shook the 20th century and the struggles that animate Latin America, Africa and Asia in the present demonstrate its validity and historical relevance.

Shanin’s thinking is the greatest legacy he leaves us to understand the peasantry in the world. 

To learn more about Teodor Shanin’s thinking in works published in Portuguese, see: 

Teodor Shanin. The definition of peasant: conceptualizations and deconceptualizations – the old and the new in a Marxist discussion. NERA Magazine – year 8, n. 7 – July / December 2005;

 Rural issues and peasantry: an interview with Teodor Shanin, an interview with Débora Assumpção and Lima and Vicente Eudes. NERA Magazine – year 20, n. 44 – September / December 2018; 

Teodor Shanin. Late Marx and the Russian way. São Paulo: Editora Expressão Popular, 2019.

 

1. Militant of the Small Farmers Movement and student of the Postgraduate Program in Territorial Development in Latin America and the Caribbean – Territorial of UNESP.

2. Professor of the Postgraduate Program in Territorial Development in Latin America and the Caribbean – Territorial and coordinator of the UNESCO Chair in Rural Education and Territorial Development.

3. Militant of the Small Farmers Movement.

 

Daniel

Solidaridad con Daniel Pascual, dirigente indigena de Guatemala

Desde la CLOC-VIA Campesina nos solidarizamos con el compañero Daniel Pascual, dirigente del Comité de Unidad Campesina (CUC) de Guatemala, quien actualmente como muchos otros luchadores sociales, es objeto de un proceso de criminalización como parte de la persecución contra el movimiento campesino e indígena en la región.

Daniel es acusado por supuesta injuria, difamación y calumnia. Lo acusa Ricardo Méndez Ruiz, ex militar y político de extrema derecha, quien desde la “Fundación contra el Terrorismo”, financiada por empresarios, realiza una férrea defensa a favor de militares acusados de crímenes de lesa humanidad y se dedica a actuar contra las organizaciones que accionan para lograr justicia por crímenes de guerra y contra el extractivismo.

Llamamos a las diversas organizaciones sociales, populares, amigas y amigos a unirse en solidaridad con el compañero Daniel, y enviar sus notas de apoyo al correo: mariana.ixil@gmail.com

 ¡NO A LA CRIMINALIZACIÓN DE LA LIBERTAD DE EXPRESIÓN!

Daniel Pascual

Daniel Pascual, dirigente Maya K’iche’ está siendo acusado penalmente por dar declaraciones a la prensa

Daniel Pascual, dirigente Maya K’iche’ está siendo acusado penalmente por dar declaraciones a la prensa

Antecedentes y situación actual

Enero 2020.

Daniel Pascual Hernández es Maya k’iche’, e integrante del Comité de Unidad Campesina -CUC- de Guatemala desde la edad de 10 años. En el año 2003 fue electo como Coordinador General del CUC. Algunas de sus responsabilidades como defensor de los derechos humanos han sido, en el año 2000 al 2006 fue copresidente de la Mesa Nacional Alimentaria donde representó a la Sociedad Civil de Guatemala en la elaboración de la Ley y Política de Seguridad Alimentaria y Nutricional; del 2004 al 2006 fue miembro del Consejo Nacional de los Acuerdos de Paz, donde participó en la elaboración y cabildeo de la Ley Marco de los Acuerdos de Paz en Guatemala; también fue parte de la comisión negociadora y de incidencia para la aprobación de la Ley del Registro de Información Catastral; del 2005 al 2007 fue Presidente Del Consejo Consultivo en Centroamérica de la Asociación Danesa Para La Cooperación Internacional (MS); participó en el 20013 en el comité de trabajo sobre los Derechos Campesinos que se reunió en Ginebra, Suiza, fue miembro de la delegación de representantes de organizaciones indígenas y campesinas que presentaron informe de criminalización en Guatemala ante la CIDH y en el año 2014 participó en el Encuentro Mundial de Movimientos Sociales con el Papa Francisco, realizado en el Vaticano.

A partir de su función como defensor de los derechos humanos ha sido atacado en los medios de comunicación conservadores, amenazado de muerte y criminalizado y acusado falsamente por parte de personas y entidades que promueven el odio.

Dentro de estas acusaciones se encuentra la acusación por difamación, calumnia e injuria, realizada el 10 de junio de 2013 por del presidente de la Fundación contra el Terrorismo, Ricardo Menéndez Ruiz, hijo del exgeneral y ministro de gobernación en tiempos del dictador Ríos Montt.

La acusación fue a partir de declaraciones públicas que Daniel Pascual realizó el 25 de enero de 2013 difundidas en un canal de televisión por cable.  En esa oportunidad se celebró una conferencia convocada por el CUC, ahí, Daniel Pascual como vocero organizativo dio a conocer un ataque en contra de su vida, ocurrido en San Juan Sacatepéquez en medio de conflictos generados a partir de la instalación de una planta cementera en ese municipio.

En esa conferencia, Daniel Pascual expuso detalles sobre las amenazas de muerte y el ataque que él sufrió, así como otros ataques dirigidos en contra de líderes indígenas de distintas regiones del país en donde existen proyectos extractivos; también se refirió a ataques mediante información tendenciosa e infundada promovida por distintos columnistas y “pseudo organizaciones clandestinas” como la Fundación contra el Terrorismo, que valga decir, en ese momento esta Fundación no existía legalmente pues nació a la vida jurídica el 2 de septiembre de 2013.

Esa conferencia es la que sirvió de sustento al señor Méndez Ruiz para plantear la querella penal y presentó como prueba un video editado en donde se descontextualizan las palabras emitidas por Daniel Pascual en la referida conferencia de prensa. La jueza a cargo del tribunal no realizó una confrontación de las declaraciones originales con el video presentado; lo que bastaría con verificar la veracidad de las acusaciones que se señalan.

A pesar de que existe una Ley Constitucional de Libre Emisión del Pensamiento que, en casos de agravios a alguna persona plantea que se diluciden en un tribunal específico denominado Tribunal de Imprenta,  la jueza aceptó desarrollar el proceso judicial dentro del marco penal, basándose en una ley de menor rango, aduciendo que Daniel Pascual Hernández, “no tiene u ostenta la calidad de comunicador social, periodista o columnista”; por ello, el 18 de junio de 2015 se presentó una solicitud  para pedir que la jueza se inhibiera de conocer el caso la que fue resuelta de forma negativa.  En marzo de 2016,  la Jueza presentó su “definitiva e irrevocable excusa para seguir conociendo en este juicio” debido a que “Daniel Pascual Hernández con el auxilio de sus abogados defensores no están litigando de acuerdo a las leyes, y respetando los medios de impugnación que les concede la ley”, aduciendo que por las noticia que se referían al caso se le había “perjudicado gravemente  porque pone en peligro mi integridad personal y la de mis familiares”;  sin embargo, el verdadero motivo para retirarse de seguir conociendo el caso fue que ella pasó a retiro por jubilación, no obstante, con la excusa que presentó, la jueza se sumó a la criminalización de Daniel Pascual.

Quien le dio continuidad al caso citó a Daniel Pascual Hernández, advirtiendo que si no se presentaba, “se declarará su rebeldía, se dictaría su inmediata detención y arraigo”, en una actitud claramente intimidatoria, pero injustificada, dado que el litigio se ha dado de buena fe, y no ha existido ninguna intención de obstaculizar la averiguación de la verdad o peligro de fuga, condiciones establecidas en la legislación penal para fundar una medida de privación de libertad, es decir, que la advertencia judicial estaba fuera de lugar.

El 22 de febrero de 2016, la Jueza Duodécima de Sentencia Penal, Narcoactividad y Delitos contra el Ambiente de la ciudad de Guatemala, ligó a proceso al defensor de derechos humanos Daniel Pascual Hernández, lo que motivó que se presentara un amparo ante el tribunal constitucional. El 7 de junio de 2016, la Corte de Constitucionalidad, suspendió temporalmente el proceso penal; sin embargo, el caso se reactivó en 2019 y, el tribunal correspondiente, fijó el inicio de debate para el 14 de enero de 2020.

Como puede verse a lo largo del proceso existe una clara intención de criminalizar a Daniel Pascual por su papel como dirigente indígena y campesino, utilizando de pretexto las declaraciones que dio a los medios de comunicación. La continuidad del proceso es una violación a la legislación nacional porque existe una vía no penal para abordar dichas acusaciones por medio de un Tribunal de Imprenta. Además, violaría una serie de instrumentos internacionales que velan por la libre emisión del pensamiento, firmados y ratificados por el Estado de Guatemala.

Pero este proceso penal, además de la criminalización específica, significa un retroceso en las libertades democráticas y sienta un peligroso y violatorio precedente que  implica graves consecuencias para la ciudadanía, en particular para los liderazgos sociales quienes estarán bajo una abierta persecución política ya que podrán ser procesados judicialmente y encarcelados, únicamente por lo que piensan y dan a conocer públicamente al expresarse en contra de medidas y políticas violatorias a sus derechos.

 

Solicitamos pronunciarse públicamente y enviar copia a :

 

Comité de Unidad Campesina

Guatemala, Centroamérica

cuc@cuc.org.gt

 

Corte Suprema de Justicia

Dirección: 21 calle 7-70 zona 1. Edificio Palacio de Justicia

Ciudad de Guatemala

comsocial@oj.gob.gt

 

Teléfono: + 502 2290 4444

 

Denuncia Pública ante la Persecución del Dirigente Campesino Hondureño

DENUNCIA PÚBLICA
ANTE LA PERSECUSION DEL DIRIGENTE CAMPESINO SEBASTIAN REYES, DIRIGENTE DE LA CNTC – LA PAZ

La Via Campesina Honduras, denuncia persecución del dirigente campesino Sebastián Reyes, de la Central Nacional de Trabajadores del Campo (CNTC) del departamento de La Paz, Honduras. Hacemos una denuncia pública:

1. Denunciamos y repudiamos la actitud criminal de los depredadores del bosque en su afán de destruir nuestros recursos forestales con cuantiosas riquezas económicas para ellos.

2. El compañero Sebastián Reyes Bardales inclaudicable luchador por la defensa de nuestros bienes naturales, ha sido objeto de amenazas de muerte y su casa de habitación ha sido sitiada por sicarios a sueldo, tomando fotografías.
Hacemos un llamado a las autoridades civiles y policiales exigimos una inmediata investigación de estas acciones criminales.

A las organizaciones de derechos humanos solicitamos su apoyo y protección al compañero Sebastián Reyes Bardales así como a todos los integrantes de la organización.

La Via Campesina hace una llamado a las organizaciones sociales a estar Alerta ante esta persecución de los líderes del departamento de La Paz.

Tegucigalpa, M.D.C, 27 de Diciembre del 2019.

EXIGIMOS EL RESPETO A LA VIDA DE LOS LIDERES CAMEPSINOS
NI UN ASESINATO MÁS, POR DEFENDER LOS BOSQUES

Political Declaration, CLOC-Vía Campesina South America

CLOC – La Via Campesina South America Organizations

Political Declaration

 

In a context of intense popular struggles in Chile and all of Latin America, peoples in movement heroic uprisings, we met as Political Coordination of the CLOC – VC South America, from November 17 to 20 on the Orilla del Auquinco, Chile. Once again we affirm that the neoliberal capitalist model imposed on humanity is a model of exclusion, destruction and death. The peoples have always resisted the imposition of capital; the history of the workers is the history of the class struggle, where we have always been, in these moments peoples and communities have risen in opposition to this model that does not serve us; That is why this popular struggle in Chile, the popular uprisings in Ecuador, the National Strike in Colombia, the heroic resistance in Venezuela, the recent electoral response in Argentina, the liberation of Lula in Brazil; it is the response of the peoples to the subjugation of capital in the territories and that in its response there was criminal coup d’état of the Plurinational Government of Bolivia. In the face of this, the organizations articulated in CLOC-VC say:

1. We reaffirm that capitalism was never capable of solving the great human needs. It is a system that has failed and therefore, it is time to replace it with new paradigms that are emancipatory in nature, that recover the historical roots of the struggles of our peoples, embracing diversity as an enriching element of experiences of resistance and the construction of futures. Capitalism has destroyed the material bases of our existence with extractivism, monocultures, hydroelectric plants, fishing business, mining, pushing communities into submission and expelling them from the fields and generating climate crises.

2. We stand in solidarity with the struggles of the peoples of Ecuador, Chile, Bolivia, Colombia and Haiti, calling on all organized forces to join the struggles, contributing to the processes of popular mobilizations that acquire the character of prolonged struggles sustained by organizations exercising coordinated self-organization and solidarity, with emphasis on participatory democracy.

3. All our solidarity with our comrade Evo Morales and with the Bolivian people, our recognition to the Government of López Obrador, which offers exile and protection to the indigenous and peasant president who was legitimately elected by the people and is being attacked today by the right wing and the U.S. empire for his struggle and commitment for the emancipation of his people.

4. We condemn the persecutions, selective assassinations and acts of violence perpetrated by the repressive forces of governments and other forces in alignment with the imperial mandate and coordinated by the US, against leaders, men, women and youth who lead and against those who show solidarity with the struggles of indignant peoples, we categorically reject the imprisonment of the leaders and social leaders who remain as political prisoners in different countries of Latin America. Free the prisoners in struggle! Struggle is not a crime!

5. We raise with more strength the flags of struggle of our articulation, Food Sovereignty, Integral and Popular Agrarian Reform, Peasant and Popular Feminism, the Collective Rights of Indigenous Peoples and Original Peoples, Palenques, Quilombolas, peasants, of women and the Defense of land and Territories, for Climate Justice, Agroecology, as proposals for the construction of a new society where men and women are protagonists of the profound changes we need for our emancipation.

6. We call for the permanent and un-renounceable struggle for the right to water, which is a natural good and for the use of the peoples, and which is currently being captured by large capital and multinational corporations.

7. We call on our militants to redouble their efforts to strengthen the organizations that make up our articulation with processes of mobilization for the realization of peasant rights, self-defense of our territories, of our common goods and of the environment, in the exercise of popular power.

8. We call ourselves to reinforce the processes of political and ideological formation, to study our classics and Latin American thinkers and to listen to the voices of our own wise men and women who come from the university of life, female and male peasants, indigenous and native peoples, afro-descendents, fishermen, women, youth, small-scale and community farmers.

9. We commit ourselves to contribute to the processes of unity that begin with practices of struggle, of production, of effective solidarity at the local, national and international levels.

10. We call on the people to the battle of ideas, to combat fake news by making revolutionary use of communication and technology.

11. We reaffirm our socialist horizon by expressing our solidarity with the Bolivarian revolution of our brothers and sisters in Venezuela. We reiterate our profound solidarity with the Cuban people, whose revolution is for us, the beacon that illuminates our horizon.

The unity and struggle of the peoples is a permanent task; let us multiply our efforts from our organizations and from the local territories, reinforcing national and international alliances.

Globalize struggle! Globalize hope!

clocvcsa

Declaración Política, CLOC-VC Sudamérica

Organizaciones de la CLOC – La Vía Campesina Sudamérica.

Declaración Política

 

En un contexto de luchas populares intensas en Chile y toda América Latina, convulsionadas con pueblos en levantamientos heroicos, nos reunimos como Coordinación Política de la CLOC – VC Sudamérica, del 17 al 20 de noviembre en Orilla del Auquinco, Chile. Una vez más afirmamos que el modelo capitalista neoliberal impuesto a la humanidad es un modelo de exclusión, de destrucción y de muerte. Los pueblos siempre hemos resistido las imposición del capital; la historia de los trabajadores y las trabajadoras es la historia de la lucha de clases, donde siempre hemos estado, en estos momento pueblos y comunidades se han levantado en oposición a este modelo que no nos sirve; por eso esta lucha popular en Chile,  los levantamientos populares en Ecuador, el Paro Nacional en Colombia, la resistencia heroica de Venezuela, la reciente respuesta electoral en Argentina, la liberación de Lula en Brasil; es la respuesta de los pueblos ante el avasallamiento del capital en los territorios y que en su respuesta asesta  el criminal golpe de Estado del gobierno Plurinacional de Bolivia. Ante esto, nosotros y nosotras articulados en la CLOC-VC:

  1. Reafirmamos que el capitalismo nunca fue capaz de resolver las grandes necesidades humanas. Es un sistema que ha fracasado y por tanto, es tiempo de reemplazarlo por nuevos paradigmas de carácter emancipatorio, que recupere las raíces históricas de las luchas de nuestros pueblos asumiendo la diversidad como un elemento enriquecedor de experiencias de resistencias y de construcción de futuros. El capitalismo ha destruido las bases materiales de nuestra existencia con el extractivismo, los monocultivos, las hidroeléctricas, pesca empresarial, las minerías, sometiendo y expulsando a las comunidades de los campos y generando crisis climáticas
  2. Nos solidarizamos con las luchas de los pueblos de Ecuador, Chile, Bolivia, Colombia y Haití, llamando a todas las fuerzas organizadas a sumarse a las luchas contribuyendo a que los procesos de movilizaciones populares vayan adquiriendo carácter de luchas prolongadas sostenidas por las organizaciones en un ejercicio de autoorganización coordinado y solidario, que ponga énfasis en la democracia participativa.
  3. Toda la solidaridad con nuestro  compañero Evo Morales y con el pueblo Boliviano,  nuestro reconocimiento al Gobierno de López Obrador, que brinda exilio y protección al presidente Indígena y campesino legítimamente elegido por el pueblo y hoy atacado por la derecha y el imperio estadounidense por su lucha y compromiso por la emancipación de su pueblo.
  4. Condenamos las persecuciones, asesinatos selectivos y los actos de violencias perpetrados por las fuerzas represivas de los gobiernos afines al mandato imperial de países y fuerzas coordinadas por EEUU, contra dirigentes, hombres, mujeres y jóvenes que lideran y de quienes se solidarizan con las luchas del pueblo indignado, rechazamos tajantemente el encarcelamiento de los dirigentes y líderes y lideresas sociales que se mantienen como presas y presos políticos en distintos países de América Latina. ¡¡Libertad a las presas y los presos por luchar!! ¡¡¡La lucha no es un delito!!!
  5. Levantamos con más fuerza las banderas de lucha de nuestra articulación, la Soberanía Alimentaria, la Reforma Agraria Integral y Popular, el Feminismo Campesino y Popular, los Derechos Colectivos de los Indígenas y Pueblos Originarios, Palenques, Quilombolas, Campesinos, de las mujeres y la Defensa de la tierra y los Territorios, por la Justicia Climática, la Agroecología, como propuestas de construcción de una sociedad nueva donde hombres y mujeres somos protagonistas de los cambios profundos que necesitamos para nuestra emancipación.
  6. Llamamos a la lucha permanente e irrenunciable  por derecho al agua, que es un bien  natural y de  uso de los pueblos, y que actualmente es capturada por grandes capitales y corporaciones multinacionales
  7. Convocamos a nuestras militancias a redoblar los esfuerzos en fortalecer las organizaciones integrantes de nuestra articulación con procesos de movilización por la concreción de los derechos campesinos, la autodefensa de nuestros territorios, de nuestros bienes comunes y del medio ambiente, en ejercicio del poder popular.
  8. Nos llamamos a reforzar los procesos de formación política ideológica, a estudiar nuestros pensadores clásicos, latinoamericanos y a escuchas las voces de nuestras sabias y sabios que viene de la universidad de la vida, campesinas y campesinos, de los pueblos indígenas y pueblos originarios, de los pueblos, negros, de los pescadores y pescadoras, de mujeres, de jóvenes, de agricultores de pequeña escala y comunitaria.
  9. Nos comprometemos a aportar a los procesos de unidad que parten de las prácticas de luchas, de producción, de solidaridad efectiva tanto a nivel local, nacional e internacional.
  10. Llamamos al pueblo a la batalla de las ideas, a combatir las falsas noticias haciendo uso revolucionario de la comunicación y las tecnologías.
  11. Reafirmamos nuestro horizonte socialista expresando nuestra solidaridad con la revolución bolivariana de nuestros hermanos, hermanas de Venezuela, reiteramos nuestra profunda solidaridad con el pueblo cubano, cuya revolución es para nosotras y nosotros, el faro que ilumina nuestro horizonte.

La unidad y la lucha de los pueblos es tarea permanente, multipliquemos nuestros esfuerzos desde nuestras organizaciones y a partir de los territorios locales reforzando a las alianzas nacionales e internacionales.

 

Globalicemos la lucha, globalicemos la esperanza

 

Comunicado de CLOC-VC Chile: Rechazamos el golpe de Estado en Bolivia

Rechazamos el golpe de Estado en Bolivia, Evo no está solo porque Evo es el pueblo.

Desde las organizaciones campesinas y de pueblos originarios que hacemos parte de la Coordinadora Latinoamericana de Organizaciones del Campo y La Vía Campesina en Chile; nos sumamos a las múltiples expresiones que en el mundo se van desplegando en solidaridad con el hermano pueblo de Bolivia y su presidente Evo Morales, referente de lucha y dignidad para nuestros pueblos latinoamericanos.

De este modo nos manifestamos contra el golpe de Estado en Bolivia, por transgredirla democracia que el pasado 20 de octubre por voluntad y mayoría popular con el 48% de los votos emitidos, Evo Morales fue reelecto democráticamente como presidente del Estado Plurinacional de Bolivia.

Sabemos que la derecha empresarial en el continente está aterrada por la idea de perder sus privilegios, o más bien las migajas con que el imperialismo los manipula y utiliza para conseguir su mayor acumulación capital. Sin embargo, los pueblos del Abya Yala pese a los golpes del imperio, la violencia y manipulación sistemática de la información, están escribiendo su propia historia y esto se expresa en sus persistentes luchas las que en estos último tiempo han sido marcadas por las revueltas en Haití, Ecuador, la Elección en Argentina que dijo fuera al neoliberalismo, el avance del progresismo en Colombia, el levantamiento popular que nos mantiene movilizados y en pie de lucha a la inmensa mayoría de los Chilenos/as y cuando en el mundo entero celebramos con alegría la libertad de Lula, en Bolivia el imperio pego su zarpazo.

Evo Morales, es y será siempre un referente en la lucha por el bienestar y la dignidad de su pueblo que durante estos años 15 años del gobierno del pueblo este ha transitado por la senda del respeto a los Derechos Humanos, la justicia social y el resguardo de los bienes naturales, la nacionalización de los recursos naturales como los hidrocarburos y el reconocimiento de los pueblos originarios en el territorio nacional marca una nueva era.

Repudiamos el golpe de Estado, este es un golpe a la soberanía de un país que ha demostrado que es posible garantizar dignidad y justicia social. Este golpe es sin duda una expresión fuerte de la reaparición de neofascismo en nuestros países, que ante la rebeldía y la ofensiva de los pueblos en lucha, la fuerza y los levantamientos populares, los avances electorales ven amenazado su sistema económico capitalista neoliberal.

Saludamos la integridad del presidente Evo Morales en la búsqueda de liberar al pueblo del fascismo que se desata con todas sus armas del odio y desprecio a las mujeres, los indígenas y sus organizaciones de la clase trabajadora y condenamos la violencia que hoy, así como en Chile por estos días se ensaña desde el aparato policial armado contra el pueblo que defiende su dignidad y la democracia.

Pese a la agresión del imperio contra la soberanía de los pueblos Evo no está solo porque Evo es el pueblo.

CLOC -LVC CHILE
Santiago 11 de noviembre de 2019

Comunicado: Un golpe de estado mas en la agenda antimperialista

Un Golpe de Estado más en la Agenda Imperialista

El Neofascismo se impuso en Bolivia

La Coordinadora Latinoamericana de Organizaciones del Campo (CLOC), miembros de la Via Campesina, envía su más enérgico llamado al mundo y a los pueblos de Nuestra America Latina y El Caribe a condenar el Golpe de Estado que la extrema derecha racista y neofascista desarrollaron en Bolivia.

Este ataque a la democracia, fue denunciada por el Presidente Evo Morales, la extrema derecha orquesto este golpe con el apoyo del imperio e incluyendo grupos manipulados por las redes sociales y con recursos económicos externos, todos unidos a un formato ya usado en otros países progresistas.

Nuevamente las fuerzas tenebrosas de la extrema derecha imperialista, racista y neofascista irrumpieron en la tranquilidad de un pueblo y su gobierno que llevo mucho desarrollo y libero a su país de la pobreza. Este Golpe de Estado uso el mismo formato de odio, crimen y violencia de los nuevos estilos golpistas, su objetivo es; poner ante las transnacionales y el imperio la riqueza natural que posee y que han cuidado los pueblos durante muchos años.

Exigimos respeto y seguridad ciudadana al Compañero Evo Morales Presidente Constitucionalmente electo en primeria vuelta, a su gabinete y a las autoridades del gobierno del estado Plurinacional y exigimos respeto esos pueblos originarios que vivieron sus mejores obras de progreso y que hoy están siendo atacados por una oligarquía criminal que se suma a más de 500 años de los despojos de los bienes comunes y a la persecución de los pueblos originarios que ahora viven en libertad.

Saludamos a miles de compañeros y compañeras que en las calles de Bolivia defienden a su pueblo y evitan que los oligarcas retomen el gobierno y repriman a su pueblo, que hoy exige la Paz y la estabilidad.

Condenamos las fuerzas e instituciones afines al gobierno de los Estados Unidos por   llevar al pueblo a su peor desastre económico y de intranquilidad para cumplir con sus cuotas de poder y volver al despojo de sus bienes comunes.

No a la guerra, si a la paz, Bolivia merece vivir en democracia, sin discriminación y no bajo la militarización y de las ambiciones de la extrema derecha.

Managua, Nicaragua a los diez días del mes de noviembre del dos mil diez y nueve.

Secretaria Operativa

CLOC- Via Campesina