El Salvador: Feminismo Campesino y Popular el centro del debate

Continúan los debates de este encuentro de la articulación de mujeres, que culmina el día de hoy con las conclusiones, un largo recorrido desde el Manifiesto Internacional de las Mujeres de la Vía Campesina en la IV Asamblea de Mujeres de Yakarta en junio del 2013, hasta los desafíos de esta VII conferencia, nuestras acciones para unir fuerzas frente a la Crisis estructural que vivimos en la actualidad.

Los debates de las compañeras también giraron alrededor de analizar el trabajo de la articulación de mujeres en diferentes niveles, dar un recorrido por el trabajo y las apuestas por el feminismo campesino y popular, camino a la VII conferencia de la Vía Campesina.

Abordaron hacia donde se perfilan su trabajo político, para poder impedir el despojo de las campesinas y campesinos de sus tierras. Propuesta por la soberanía alimentaria, no ha surgido otra propuesta política por la humanidad en conjunto.

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Venezuela: El Instituto de Agroecología Latinoamericano Paulo Freire se fortalece con la Comisión Política Pedagógica

El Instituto de Agroecología Paulo Freire (Iala) fue fundado en el año 2006 en Venezuela por la Coordinadora Latinoamericana de Organizaciones del Campo-Vía Campesina (Cloc-Vc) Sus principios fueron desde su inicio su rasgo distintivo: internacionalismo, vinculación comunitaria, educación popular liberadora, praxis, agroecología. De sus espacios de formación técnico-políticos egresaron centenares de estudiantes de más de doce países del continente.

El Iala es entonces una referencia en Venezuela, y el continente. Sin embargo, como todo espacio de construcción colectiva y participativa, había enfrentado algunas dificultades durante los últimos años. La principal era que la Comisión Política Pedagógica (CPP), espacio nodal para la decisión y participación de los movimientos sociales en el Iala, había dejado de funcionar.

Esa dificultad fue superada el pasado martes 7 de febrero, cuando, luego de cinco años, volvió a ser conformada la CPP. “Esto es una construcción histórica y colectiva, fruto del esfuerzo y la constancia”, afirmó Deiver Montaña, egresado de la segunda corte y ahora miembro de la CPP junto a cinco personas más.

En el acto de conformación estuvieron presentes los estudiantes del Iala, Roberto Viera, miembro de la comisión política de la Cloc-Vc y de vocero de la Corriente Revolucionaria Bolívar y Zamora (Crbz), la comisión de modernización y transformación, y Zuleima Vergel, también de la Cloc-Vc y Crbz, quien dio lectura al acta de instalación de la CPP.

Néstor Tovar, miembro de la instalada CPP y militante de la Crbz, se refirió a la importancia de que la organización popular de la cual es parte haya asumido la responsabilidad de reimpulsar y acompañar codo a codo el proceso de avance del Iala. “Que triunfe el proyecto del Iala va a depender del trabajo de las organizaciones con el estudiantado, ese proyecto es formar profesionales técnicos y políticos que contribuyan a proyectos sociales”.

Durante la jornada también tuvo lugar una donación de herramientas por parte de la Crbz, quien hizo entrega de machetes, mangueras, botas, guadañas, desmalezadoras, guantes, regaderas, una impresora, entre otras cosas. El compromiso de la organización -quien, a través de su herramienta campesina, el Frente Nacional Campesino Ezequiel Zamora, es parte de la Cloc-Vc- será total de aquí en adelante.

El Iala Paulo Freire toma así un nuevo y necesario impulso en este 2017. Se trata de continuar con un proyecto que se plantea formar los nuevos cuadros técnico-políticos que puedan impulsar y acompañar la agricultura necesaria para superar el modelo capitalista de desarrollo agrícola que destruye las tierras, el medio ambiente, a los mismos campesinos y campesinas. La tarea es entonces estratégica, el camino ya ha comenzado a recorrerse, queda mucho por andar.

Corriente Revolucionaria Bolívar y Zamora

Coordinadora Latinoamericana de Organizaciones del Campo-Vía Campesina

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Brasil: Ciranda do MAB se prepara para o 8º Encontro Nacional

Encontros Estaduais para formação de educadores da Ciranda acontecem desde agosto do ano passado

As crianças já estão em preparação para o Encontro Nacional do MAB que ocorre em outubro, no Rio de Janeiro. Desde o mês de agosto de 2016, a Ciranda do MAB promove “Encontros Estaduais de Educadores da Ciranda”.

 Os encontros têm o objetivo de discutir a importância do trabalho com as crianças atingidas por barragens e a necessidade da formação política e pedagógica de militantes que desempenham essa tarefa no movimento. Foram realizados encontros nos estados de Goiás, Paraná, Minas Gerais, São Paulo, Pará e Ceará, que formaram 52 educadores. A partir de março, esses educadores começam a realizar as cirandas nos estados em preparação para o Encontro Nacional.

Para Tais Pacheco, que é militante e mãe, “realizar os encontros estaduais faz parte de um processo nacional de qualificação do trabalho com as crianças na Ciranda, que é de fundamental importância para os pais e mães que participam das formações e lutas”.

As crianças também são sujeitos da luta dos atingidos por barragens e, por isso, a Ciranda também é um espaço de educação ampla e conscientização sobre a necessidade de transformação da sociedade. Os jovens atingidos discutem temas sobre a história do MAB, a infância atingida por barragem e a importância da Ciranda Infantil para a formação das crianças e para a participação dos pais, principalmente das mães nas atividades da organização.

A última Ciranda do MAB ocorreu em Mariana no encontro dos atingidos por barragens para denunciar 1 ano de impunidade do Crime da Samarco. A avaliação positiva da Ciranda foi unânime entre os pequenos participantes. Atingido pela lama da Samarco (Vale-BHP Billiton), Tiago Vieira, do Espírito Santo, tem 7 anos e conta que desenhar é sua atividade preferida. “Eu gostei de pintar a barragem no papel. Nós fizemos o rio antes e depois da lama. Antes era limpo, bonito. Depois ficou cheia de barro, tinha peixe morto e ninguém tomando banho”, conta, fazendo referência a uma atividade que abordou o tema da tragédia.

A ciranda é a energia do movimento! Rumo ao Encontro Nacional do MAB!

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Brasil: MAB realiza 8º Encontro Nacional no Rio de Janeiro em outubro de 2017

Entre os dias 1 e 5 de outubro, aproximadamente 4 mil atingidos e atingidas de todas regiões do Brasil se reunirão na capital carioca para celebrar e apontar os próximos passos do movimento

Durante os dias 1 a 5 de outubro de 2017, no aniversário de cem anos da Revolução Russa, o Rio de Janeiro receberá o 8º Encontro Nacional do Movimento dos Atingidos por Barragens. Com o lema “Água e energia com soberania, distribuição da riqueza e controle popular”, o evento reunirá cerca de 4 mil atingidos de todas as regiões do Brasil.

Desde o último Encontro Nacional do MAB, que ocorreu em Cotia (SP) em setembro de 2013 e reuniu aproximadamente 3 mil pessoas, o movimento expandiu sua área de atuação – de 17 para 19 estados -, conquistou diversas vitórias, mas também passou a enfrentar novos desafios. 

Como diria o líder revolucionário soviético Vladimir Ilitch Lenin, “há décadas em que nada acontece e há semanas em que décadas acontecem”. Nesse período de 4 anos que separa o último grande encontro dos atingidos por barragens, o Brasil sofreu um golpe e setores da burguesia iniciaram uma grande ofensiva sobre a classe trabalhadora.

Para a integrante da coordenação do MAB, Alexania Rossato, o atual momento político brasileiro e latino-americano é grave e necessita do fortalecimento e união da esquerda nacional. “Apesar de crescimento do nosso movimento, o campo popular e a democracia brasileira sofreu um duro golpe. Vivemos um momento de grandes retrocessos e apenas com muita união e força do povo conseguiremos reagir”, analisa.

Objetivos

Os três principais objetivos desse 8º Encontro são: 1) consolidar a união entre campo e cidade, com o estreitamento da relação entre atingidos por barragens e trabalhadores do setor elétrico; 2) reafirmar a necessidade da criação de um modelo energético popular para o Brasil; 3) realizar uma grande pressão popular pela aprovação da Política de Direitos para as Populações Atingidas por Barragens (PNAB).

Além disso, o Encontro pretende reunir os atingidos por barragens de todo Brasil para celebrar a vida, partilhar vitórias, ampliar as conquistas, trocar experiências, consolidar nossa força própria e organização, discutir temas que afetam a vida cotidiana, planejar e decidir as futuras lutas.

Outro ponto importante é fortalecer a unidade, alianças e a presença das organizações aliadas nacionais e internacionais, do campo e da cidade.

Também será um tópico central a denúncia do atual modelo energético, as violações de direitos, os crimes sociais e ambientais das empresas e toda exploração praticada sobre as populações atingidas e o povo brasileiro.

Além disso, o Encontro servirá como oportunidade para a realização de uma avaliação crítica sobre o legado histórico que a revolução Russa – que em 2017 completa 100 anos – trouxe para a humanidade.

A partir dessa experiência histórica, o MAB pretende debater conjuntamente os desafios para a construção de uma nova sociedade, que seja capaz de transformar pela raiz todas as estruturas injustas e construir um futuro melhor para todos e todas, onde o trabalho e a natureza sejam respeitados e cuidados para se atingir um alto grau de desenvolvimento humano com a adequada sustentabilidade ambiental.

Importância do Encontro

Realizar um encontro nacional de atingidos por barragens é sempre um motivo de alegria, responsabilidade e de grande importância. É o momento em que toda militância, jovens, mulheres, homens, crianças, amigos e aliados reúnem-se nacionalmente e são chamados a refletir e tomar decisões importantes sobre a vida e futuro da luta e organização dos atingidos.

Pelo seu método e processo organizativo, o MAB organiza o encontro nacional a cada quatro anos como uma forma de avaliar e decidir as linhas de ação para os anos futuros.

Local e data

A escolha da cidade do Rio de Janeiro como local para sediar o 8º Encontro Nacional do MAB foi definida devido a grande importância geopolítica e potencialidade energética da cidade. Dentro do seu perímetro está grande parte do pré-sal, uma das maiores reservas de petróleo do mundo, a Petrobrás, um dos maiores e mais importantes patrimônios do povo brasileiro, e a Eletrobrás, estatal de energia elétrica. Atualmente, toda esta riqueza e patrimônio do povo estão sendo privatizados e entregues às empresas internacionais.

Para o MAB, é dever do povo brasileiro lutar para que tudo isso esteja a serviço dos trabalhadores e trabalhadoras. É um local que simboliza a luta na energia por soberania, distribuição da riqueza e controle popular.

Representação do Encontro

O movimento deve garantir a presença de atingidos por barragens, com a participação plena de homens, mulheres, jovens e crianças, de toda militância e lideranças que coordenam os grupos de base, a organização e a luta dos atingidos, pertencentes de todos estados brasileiros.

Garantir a participação e solidariedade das organizações aliadas, parceiros, lideranças políticas, entidades e lideranças religiosas e amigos do MAB das diversas partes do Brasil e do mundo, como as organizações da Plataforma Operária e Camponesa de Energia, Via Campesina, Frente Brasil Popular, Movimento de Afetados por Represas (MAR) e entidades internacionais.

Todos lutadores e lutadoras no Brasil e no mundo, sintam-se convidados e acolhidos desde já!

Plantar a semente da resistência e da Esperança – Rumo ao 8º encontro nacional

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Brasil: MPA Realiza o Lançamento Nacional Do Mutirão Da Esperança Camponesa

Puxirão, Mutirão, Adjunto, Batalhão são as diversas formas de escrever e de falar dos camponeses nos mais distintos rincões desse país. Esses mesmos camponeses e camponesas organizados no Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), realizaram nesta terça-feira, 31 de janeiro o Lançamento Nacional do Mutirão da Esperança Camponesa, na Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF) em Guararema-SP.

Para o MPA o mutirão é mais que uma técnica de produção para os camponeses e camponesas. É uma expressão de solidariedade e confiança que surge nas situações mais difíceis da vida da comunidade camponesa. É com esse sentido que o Movimento está realizando em todo país durante o ano de 2017 uma mobilização e formação em todas as suas bases e junto com seus aliados, amigos e parceiros de luta, para analisar o momento histórico do país, debater os desafios que estes novos tempos nos apresentam, dialogar e conversar muito sobre o Brasil.

A Esperança para os camponeses e camponesas do movimento vai além de uma virtude, é uma forma de luta e afirmação. Acreditam numa sociedade digna e soberana, onde a vida e a esperança os move, que transforma, que faz crer em um novo modelo de produção e consumo para a sociedade.

O Mutirão da Esperança Camponesa é a frente de luta do MPA em defesa da produção de alimentos e o rumo para as conquistas da nova fase que se abre na história do Brasil.

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Raimundo da CMP durante o Lançamento Nacional do Mutirão da Esperança Camponesa. Foto: MPA

Sobre o Lançamento do Mutirão

Além da participação dos camponeses e camponesas do MPA, o Lançamento Nacional do Mutirão da Esperança Camponesa contou com a presença de amigos, parceiros de luta do Movimento de todo país.

Zé Maria da Federação Única dos Petroleiros (FUP), destaca o desmonte que o Estado brasileiro vive. “É muito bom que as organizações estão vendo e discutindo sobre. A gente precisa aproveitar esse momento para fazer e criar essa liga”, referindo-se a necessidade que as organizações do campo e da cidade estão visualizando para enfrentar a atual conjuntura. Destaca ainda a importância de “fortalecer o diálogo com aquela parcela da sociedade que ainda não entendeu o eu está acontecendo”.

A voz da juventude tomou forma nas palavras de Rodrigo, representante do Levante Popular da Juventude, que destacou a contribuição do MPA na construção do Movimento. “A gente entende que o golpe é fruto da crise política e econômica, e quando olhamos para a juventude, uma crise social, representada pelas rebeliões que nos levam a pensar quem são esses jovens, na sua maioria pobres, negros e da periferia”.

Rogério do MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens), destacou a ousadia do MPA em construir um mutirão nestas proporções. Destacando “o avanço de uma direita fascista com a retirada de direito ao extremo de negar o direito à vida. O avanço dos movimentos passa por esse mutirão e eu venho em nome do MAB dizer que podem contar com a gente neste mutirão em todos os Estados”. Destacando ainda o legado dos 100 anos da Revolução Russa.

Para a CUT-SP (Central Única dos Trabalhadores) há um avanço do fascismo não só no Brasil, mas também internacional e o papel da imprensa neste processo. “No Brasil temos que comemorar os 100 anos da primeira Greve Geral”, afirma João Cayres, referindo a necessidade de olharmos para os próprios trabalhadores e a importância de dialogar com a parcela da sociedade que ainda não sabe, ou não entendeu o que estamos vivendo um golpe.

João Paulo do Movimento dos Trabalhares Sem Terra (MST), deu destaque ao que se referiu “a criação da tempestade perfeita com a crise política, social, ambiental e econômica, onde as saídas não serão fáceis, e que exigem um planejamento de médio e longo prazo”. Ele ainda chama a atenção para o quanto a América Latina se mantém como referências de resistência apesar dos ataques sofridos. Assim como, destaca as facetas do golpe midiático e paramentar quem tem como uma de suas saídas o tripé “luta, formação e organização, e com o Mutirão o MPA traz isso” afirma João Paulo.

Para a Central dos Movimentos Populares (CMP) se o golpe tem sido duro para os trabalhadores do campo, para os trabalhadores urbanos tem sido mais forte. “Do ponto de vista urbano é muito grande e só aumenta a responsabilidade de organização e luta, pois muita gente ainda não entendeu, não caiu a ficha que sofremos um golpe”, destaca Raimundo da CMP.

A Consulta Popular destaca a importância de recupera-se o projeto que os trabalhadores querem para o Brasil. Bolero enfatiza o papel da Esperança, “uma das grandes perdas com certeza é a Esperança”, a qual o MPA busca recuperar por meio do Mutirão. Porém ainda destaca que, “sem largar as lutas é preciso estudar, compreender este momento e reafirmar o que queremos”.

Entre os desafios apontados pela Consulta Popular é preciso construir uma base, uma proposta para o novo período e o MPA com o Plano Camponês cumpriu muito bem este papel, com a construção de um Programa Camponês que conseguiu aglutinar as forças sociais”, afirma Bolero.

Beni Eduardo do Movimento Pela Soberania Popular na Mineração (MAM), destacou a importância do Mutirão que o MPA tem se proposto a construir neste momento histórico, “um desafio que tem sido de todas as organizações que é o trabalho de base”. E relatou como tem se dado este trabalho junto aos trabalhadores que vivem em conflito do Capital Mineral, que segundo ele, é diferente dos demais movimentos.

Por sua vez e em nome de todos os camponeses e camponesas do MPA, Frei Sérgio destacou a importância e o objetivo de fazer-se um Mutirão da Esperança Camponesa. “Fazer um mutirão para quê? Para discutir o país, para discutir o Programa Camponês, o Plano Camponês, para discutir o que fazer nesse momento, para esclarecer porque há muita confusão no meio do povo, para discutir lá o dia a dia de como produzir alimento para ter comida na nossa mesa e também, porque muita gente está desesperançado achando que não tem mais jeito, ao contrário, o camponês sempre foi portado de Esperança, a Classe Camponesa sempre foi portadora de Esperança”.

A previsão é nos próximos dias os Estados em que o MPA está organizado realizem os lançamentos estaduais do Mutirão da Esperança Camponesa, assim como os trabalhos com amigos, parceiros de luta do Movimento.

Por Comunicação MPA

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Uruguay: Inició reunión preparatoria para gran movilización continental en Montevideo

Sindicatos de trabajadores y trabajadoras, organizaciones y movimientos sociales de las Américas de campesinos, feministas, ecologistas, entre otros, están reunidos en Montevideo para dar seguimiento a la Jornada Continental por la Democracia y contra el Neoliberalismo, y preparar movilización continental en la capital uruguaya a fin de año.

(Montevideo, 2/2/17) Convocados por la Confederación Sindical de Trabajadores/as de las Américas (CSA), con el respaldo nacional de la Fundación Friedrich Ebert en Uruguay (FESUR), unas 50 personas de casi todos los países de las Américas participan de la reunión de este jueves y viernes en la capital uruguaya.

La central de trabajadores PIT-CNT y REDES – Amigos de la Tierra Uruguay se encuentran entre las organizaciones nacionales participantes. Asimismo, se espera este viernes la participación del intendente de Montevideo Daniel Martínez, en el marco del trabajo de organización de la movilización continental que tendrá como eje central a la capital uruguaya en noviembre.

La Jornada Continental por la Democracia y contra el Neoliberalismo es un proceso de trabajo, lucha y movilizaciones lanzado a fines de 2015 en La Habana, Cuba, al celebrar los diez años de la victoria contra el ALCA. Aglutinó a numerosísimas actividades y manifestaciones en todas las Américas a lo largo de 2016, y especialmente el 4 de noviembre.

Se trata de un proceso que agrupa a muy diversas agrupaciones y redes sociales, entre ellas los movimientos populares más representativos del continente americano, con tres ejes centrales: la lucha contra el libre comercio y las corporaciones transnacionales, la defensa de la democracia y la soberanía, y la promoción de la necesidad de la integración de los pueblos.

Uno de los puntos de partida para caminar en la construcción de este espacio ha sido la búsqueda de la unidad en la diversidad. Luego de una instancia de encuentro también en Montevideo en noviembre, en la que se evaluó el trabajo de 2016, la reunión de este jueves y viernes busca profundizar y actualizar el análisis de la coyuntura continental actual y dinamizar la agenda de trabajo para todo 2017.

Por más información:

José Elosegui
jelosegui@gmail.com
098 846 967

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Brasil: Comunicado MPA ante partida física da Marisa Leticia Rocco

Nós camponeses e camponesas do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) vindos de todos os grotões e rincões do Brasil reunidos em Guararema – São Paulo, recebemos com imenso pesar a notícia da partida física da companheira Marisa Letícia, que por mais de 40 anos esteve junto, lado a lado com cada trabalhadora e cada trabalhador nas lutas pelas liberdades democráticas no Brasil.

A companheira Marisa filha de imigrantes camponeses da Itália, como todas as filhas e filhos da Classe Trabalhadora, começou a trabalhar ainda na adolescência, forjando sua consciência nas lutas operárias de resistência à ditadura, quando contribui na mobilização e organização da Marcha das Mulheres pela Libertação dos sindicalistas presos pelos algozes da Ditadura Militar. Como operária esteve junto a sua classe, forjando, tecendo e costurando as bandeiras da Classe Trabalhadora. A Companheira Marisa NÃO foi uma MULHER RECATADA e do LAR, sua história é um exemplo de mulher guerreira, de mulher brasileira, de mulher operária que ousou enfrentar a casa grande e tornou a “Dona Marisa”, da mulher que fez do sonho de uma sociedade justa seu projeto de vida, de família, de mulher.

Nós do Movimento dos Pequenos Agricultores, não podemos deixar de relacionar a partida física da companheira Marisa aos últimos acontecimentos políticos no Brasil e responsabilizar todos os operadores do GOLPE que por meio da operação de Guerra Psicológica, que atinge o corpo e a mente, operada pela mídia, por setores da Polícia Federal, de setores da sociedade de orientação fascista, misóginos, que vem pregando o ódio e a intolerância como cultura contra a Classe Trabalhadora e todas as suas conquistas, e que nos últimos anos tem dirigido de forma cotidiana esse ódio e essa intolerância a família da companheira Marisa e do Ex-Presidente Lula. Aos responsáveis dessas operações, as camponesas e camponeses do MPA dizem NÃO ESQUECEREMOS!!!

Para os camponeses do MPA, sobretudo para as camponesas, Marisa Letícia será sempre um símbolo de luta e resistência, lembrada por legado e dedicação à Classe Trabalhadora. Para jovem camponesa e dirigente do MPA em SP, Josineide Costa, “a morte de Dona Marisa representa mais um golpe no nosso país e para a Classe Trabalhadora. Foi uma grande lutadora, mulher de fibra, forte, resistente, companheira, sempre lado a lado com ex-presidente Lula com todo seu histórico de luta.

O Lula tornou se um grande líder internacional com a força da Marisa também, que sempre assegurou toda a família, assim como nós mulheres camponesas e todas as mulheres que são mães, que são trabalhadoras, que cuidam da família, que protegem a família, assim foi Marisa. A mídia, mais uma vez usa o seu linguajar contra nós, a Classe Trabalhadora, até nos momentos difíceis, no momento em que nós perdemos nossa vida. A morte de Marisa é considerada, com tudo isso que vinha atingindo um assassinato. A mídia fala em morte, mas para nós ela não morreu, ela partiu desse vida, deixando seu legado, sua caminhada como exemplo para nós mulheres lutadoras seguir na mudança do nosso país construindo um projeto que a gente sonha. Casou com o presidente Lula e construiu toda essa história, ajudou fundar a CUT, a fundar o PT um dos principais partidos hoje para a esquerda brasileira, construindo com suas mão a primeira bandeira do PT. De um pedaço de pano vermelho ela colocou uma estrela, uma estrela que um dia iria brilhar, uma estrela que brilha no horizonte de cada um de nós, uma estrela que representa a esperança, esperança de uma mundo melhor de um futuro melhor”.

Aos familiares, aos filhos e ao ex-presidente Lula vai nosso abraço, nossa solidariedade e nosso pesar. Contém com nosso compromisso em manter vivos os ideais de liberdade e democracia da companheira Marisa.

 

Marisa Letícia! Presente!!! Presente !!! Presente!!!

Guararema-SP, 2 de Fevereiro DE 2017

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Guatemala: CONAVIGUA por la búsqueda de la Verdad con Justicia y la recuperación de la Memoria Histórica

La Coordinadora Nacional de Viudas de Guatemala- CONAVIGUA-dentro de sus aportes para el esclarecimiento Histórico y de la búsqueda de la verdad, la justicia, la justicia social,  de los hechos de violaciones en contra de los derechos humanos, derechos colectivos de los pueblos indígenas, especialmente de la mujeres Mayas, con acciones orientadas a exhumaciones e inhumaciones de víctimas del conflicto armado interno, y la aplicación de la justicia a los responsables intelectuales y materiales del GENOCIDIO y crímenes de lesa humanidad, ocurridos durante el conflicto interno en Guatemala, CONAVIGUA por más de 28 años ha venido contribuyendo su granito de maíz al cumplimiento de los Acuerdos de Paz y recomendaciones para el Esclarecimiento Histórico. 

HOY A LA OPINION PÚBLICA NACIONAL E INTERNACIONAL 

DAMOS A CONOCER:

Que durante los días 24 y 25 de enero del presente año 2017, se lleva a cabo la dignificación de 17 víctimas que lamentablemente no fueron identificadas a través del análisis de ADN, en el laboratorio de La Fundación de Antropología Forense de Guatemala-FAFG, dignificación que inicia con los actos de entrega, en el Ministerio Público de Santa Cruz del Quiché, posteriormente la velación e inhumación en el municipio de Zacualpa; como parte de los procesos de exhumaciones realizadas durante los años 2004 y 2005 por CONAVIGUA. 

Hechos ocurridos: Durante los años de 1980 en los Municipios del Departamento de El Quiché, en este caso particular en el municipio de Zacualpa del departamento del Quiché, el ejército de Guatemala llevó a cabo innumerables actos de violencia, aplicando una serie de estrategias de terror, intimidaciones, persecuciones, torturas y masacres en contra de la población civil, en el área rural, así en el área urbana el ejército de Guatemala,  ocupó las instalaciones de Iglesia Católica y el convento,  que se encuentran en el centro del área urbana del pueblo de Zacualpa. En este lugar el ejército llevo a cabo, todos los crímenes de tortura y desaparición forzada, en contra de la población civil. Los testimonios de los vecinos, que comentan la forma en que los soldados ingresaban a los campesinos en el destacamento militar-Iglesia católica de Zacualpa, y que ya nunca los volvieron a ver, así mismo por las noches se escuchaban los gritos desgarradores y llantos de las personas dentro del lugar. 

En los casos de las 17 víctimas, es lamentable no contar con la identificación por ADN. Las lideresas de Conavigua han asumido la responsabilidad de brindar a las víctimas una digna sepultura. Las desapariciones y secuestros se dieron en el año 1982 en diferentes fechas, en su mayoría fueron secuestrados en la plaza pública del Municipio de Zacualpa, momento en el que se encontraban realizando sus necesidades rutinarias durante los días de mercado, otros fueron secuestrados en sus casas, como lo mencionan las personas que los vieron, al momento de ser capturados por elementos del ejército de Guatemala e ingresados en las instalaciones del destacamento militar-Iglesia Católica de Zacualpa, lugar del cual ya nunca los volvieron a ver. 

A 36 años del Genocidio y de violaciones a los derechos humanos y crímenes de lesa humanidad, ocurridos en dicho Municipio en contra del pueblo Maya Quiché, familiares sobrevivientes manifiestan su agradecimiento a CONAVIGUA por el apoyo incondicional y acompañamiento en la realización de los trabajos de exhumación realizados y ahora del acompañamiento en el proceso de inhumación, de esta manera denunciando públicamente estos hechos de violaciones a los derechos humanos esenciales del ser humano, como lo es el derecho a la vida. 

Como CONAVIGUA, Reafirmamos, que este hecho histórico lamentable, es otra prueba más del Genocidio en Guatemala. Condenamos todas las formas de violaciones hacia los derechos humanos, derechos colectivos de los pueblos indígenas, cometidos durante la guerra interna en nuestro país. Exigimos al estado justicia y verdad, esclarecer los hechos ocurridos y la aplicación de la justicia a los autores intelectuales y materiales del Genocidio  en Guatemala, 

Por la búsqueda de la Verdad con Justicia y la recuperación de la Memoria Histórica.

Ciudad de Guatemala   febrero del 2017
GUATEMALA, NUNCA MAS

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Brasil: Declaración Política del Movimiento de Trabajadores Rurales Sin Tierra

Inspirados por las luchas campesinas “cearenses”[1], nosotras, coordinadoras y coordinadores nacionales del “Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra”, nos reunimos en Fortaleza revindicando la memoria y el ejemplo de Fidel Castro, del centenario de la Revolución Rusa y del cincuentenario del martirio de Che Guevara, para estudiar la coyuntura política y agraria de nuestro país y proyectar los desafíos y tareas para el próximo periodo.

Hay una crisis estructural del capitalismo, profundizada desde 2008, expresa por la crisis económica, política, social y ambiental y representada por las propuestas autoritarias y fascistas que amenazan los derechos humanos y laborales y los bienes de la naturaleza en todo el mundo. En este contexto, para que el Capital siga apropiándose de los recursos económicos de la sociedad, es necesaria la eliminación de los derechos históricos de la clase trabajadora para que esos recursos estén disponibles únicamente para el mercado financiero. El Golpe y los actos institucionales del gobierno ilegitimo en Brasil – como la reforma de la seguridad social, la reforma laboral, la PEC 55 y la entrega del Pre-Sal – son ejemplos de este movimiento.

Ante este escenario:

1.      Reafirmamos la necesidad de reformas estructurales y de una Reforma Agraria Popular que garantice la soberanía alimentaria, la soberanía nacional, contra la venta de tierras para el capital extranjero y que defienda los bienes de la naturaleza: el agua (en especial el acuífero Guaraní), la tierra, los minerales, el petróleo y la biodiversidad. Estamos en contra  y la combatiremos, de la Medida Provisional 759 del retroceso de la Reforma Agraria, que privatiza las tierras destinadas a reforma agraria (transformándolas en mercancía), legaliza a los usurpadores de tierras públicas y excluye a las trabajadoras y trabajadores, acampados en proceso de asentamiento.

2.      Lucharemos contra la privatización de las tierras (disfrazada de titulación) que pretende deshacerse de los asentados, como mecanismo de exclusión de las políticas de reforma agraria. Exigimos el registro de las parcelas y los asentamientos en forma de Concesión de Derecho Real de Uso de la Tierra (CDRU) y el impedimento de la venta de tierras de los asentamientos.

3.      Nos comprometemos a luchar con el conjunto de los trabajadores y trabajadoras en contra de la reforma de la seguridad social, de la reforma laboral y demás medidas que retiren los derechos históricamente conquistados. Nos comprometemos con la construcción del Frente Brasil Popular y de su enraizamiento en los municipios.

4.      Somos solidarios y solidarias a todas las formas de luchas y resistencia contra el Golpe y apoyaremos a todos los sectores de nuestro pueblo que se están movilizando en lucha, desde los pueblos indígenas y “quilombolas” a los estudiantes en escuelas ocupadas por la defensa de la educación pública. Por lo tanto, nos sumaremos a la jornada de luchas del 8 al 15 de marzo convocada por la “Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação” (CNTE).

5.      Denunciamos la criminalización de la lucha social con la utilización de obstáculos jurídicos que persiguen y condenan la lucha social, sin pruebas y a servicio de los intereses del Capital, fruto de la soberbia, arrogancia y autoritarismo de un Poder Judiciario cargado de privilegios, pero sin ningún compromiso social. Exigimos la libertad de los trabajadores presos y perseguidos.

6.      Convocamos a todas las mujeres, del campo y las urbanas, para una gran jornada de luchas en torno al 8 de Marzo. Las trabajadoras son las más afectadas por la reforma de la seguridad social, profundizando las desigualdades de género en una sociedad machista y patriarcal.

7.      Combatiremos la venta de tierras para el capital extranjero, el retroceso de la reforma agraria y el modelo de agronegocio, a través de una jornada de luchas y ocupaciones en el mes de Abril. Proponemos también la realización de una gran Marcha Nacional a Brasilia, en el segundo semestre, para denunciar las medidas del gobierno golpista.

8.      Defenderemos la convocatoria de elecciones generales para el Congreso y para la Presidencia de la República, para que sea devuelto al pueblo el derecho de elegir a sus representantes.

9.      Nos sumaremos al Frente Brasil Popular, y otras organizaciones de trabajadores y trabajadoras, para construir un Programa de Emergencias que combata el desempleo, la desigualdad de renta y la pérdida de derechos.  Convocamos a los trabajadores y trabajadoras para que en el próximo periodo podamos construir grandes movilizaciones de la clase en torno al derecho a la Tierra, a la Vivienda y al Trabajo.

10.  Afirmamos nuestro compromiso de solidaridad con la lucha de todos los pueblos del mundo, ante la ofensiva del capital, el autoritarismo de los gobiernos, la prepotencia del imperio estadounidense, las guerras insanas y en defensa de los derechos de todos los pueblos por justicia e igualdad.

Nos comprometemos como militantes, hombres, mujeres y jóvenes a asumir esas tareas en defensa del pueblo brasileño.

Fortaleza, 27 de Enero de 2017.

Luchar! Construir Reforma Agraria Popular!

*Traducción: Amanda Verrone

NOTAS DE LA TRADUCCIÓN 

[1]Referencia a las luchas campesinas de Ceará, provincia de Brasil.

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