6 de setiembre de 2016
Video con el aporte de las y los participantes VIII Escuela Andina de Formación de la CLOC LVC, luego de recibir la clase de Crisis Ambiental. Mundial
6 de setiembre de 2016
Video con el aporte de las y los participantes VIII Escuela Andina de Formación de la CLOC LVC, luego de recibir la clase de Crisis Ambiental. Mundial
6 de setembro de 2016
Acampados em Brasília, movimentos do campo, águas e florestas defendem em audiência a retomada e aprofundamento de políticas sociais
por Equipe de comunicação da Jornada Nacional
Os movimentos integrantes do campo unitário acampados em Brasília-DF, desde a madrugada desta segunda-feira (5) reivindicaram, em audiência com governo federal, um conjunto de pautas para retomada e aprofundamento das políticas para o campo, àgua e floresta, com priorização para a destinação de terras para a efetiva reforma agrária popular e titulação de terras para povos indígenas e quilombolas.
A agenda de reivindicação junto ao governo federal é sequente ao conjunto de mobilizações realizadas em todo o país pelos movimentos populares em defesa da democracia e respeito ao voto popular.
Mobilizados pela Jornada Nacional das Trabalhadoras e Trabalhadoras e Povos do Campo, das Águas e das Florestas, 2 mil militantes de todo o país ocuparam, na madrugada desta segunda-feira (05), o Ministério do Planejamento, em Brasília-DF, como estratégia política para dar visibilidade às lutas da população campesina e tradicional e pressionar o governo federal a dar resposta imediata às demandas. Em paralelo, estão sendo realizadas atividades em 11 estados pela Jornada Nacional.
A solicitação da agenda pelos movimentos populares com o governo federal, ainda que seja de gestão ascendida ao poder por uma destituição não legitimada da presidenta Dilma Rousseff, as realidades das e dos agricultores, povos indígenas e quilombolas, ainda mais precarizadas por medidas adotadas durante o governo interino de Michel Temer, colocou estes povos em situação emergencial. «O que nos unificou é acima de tudo neste momento, é a preocupação com a realidade no campo e com as políticas conquistadas a duras penas nos últimos anos, e recentemente ameaçadas», pontua o presidente da Contag, Alberto Broch.
«O que nos traz aqui são as 120 mil famílias acampadas, as 579 mil famílias com acesso bloqueado às políticas agrárias pelo Tribunal de Contas da União (TCU), produtores com acesso dificultado à assistência técnica. Precisamos extrair uma resposta do governo para dar ao povo sobre um orçamento que pertence ao povo», destaca o membro da coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Alexandre Conceição.
Retorno do MDA
Uma das pautas prioritárias defendida pelos movimentos populares é o retorno do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). Numa das primeiras ações do governo interino, pelo Decreto 8780, publicado no dia 30/05 no Diário Oficial da União (DOI), Temer extinguiu o MDA e transferiu para a Casa Civil a administração das cinco pastas ligadas à Reforma Agrária. A Casa Civil, sob administração de Eliseu Padilha (PMDB), também passa a responder pelo Incra.
Entendido como central para a operacionalização da política pública para a reforma agrária e agricultura familiar, o MDA foi fruto da pressão dos movimentos populares após a criação do Massacre de Eldorado de Carajás. «O MDA não é um órgão do governo e nem dos movimentos sociais. É um patrimônio da agricultura familiar e camponesa», defende Alberto.
Novas agendas
Como encaminhamento da audiência, o governo federal se comprometeu a escutar os movimentos populares e organizações do campo unitário nesta terça-feira, dia 06. Os movimentos devem apresentar neste dia sua pauta de reivindicação para Incra, Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e Ministérios das Cidades e do Desenvolvimento Social.
Neste momento devem pautar, com prioridade, a permanência do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), políticas de assistência técnica e extensão rural e a faixa rural para o Programa Minha Casa, Minha Vida.
Participantes da audiência
As organizações e movimentos populares que participaram da audiência pública foram os Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), Movimento Camponês Popular (MCP), Movimento das Mulheres Camponesas (MCP), Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) e as organizações Confederação Nacional dos Trabalhadores da Agricultura (Contag), Conselho Missionário Indígena (CIMI), Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (Fetraf).
Diante de responsáveis pelas pastas da política agraria, planejamento e cidades. Participaram da audiência o chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha; presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) Leonardo Goes, , o ministro do estado chefe da secretaria de governo, Geddel Vieira, o ministro de estado interior do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Dyogo Oliveira. Ao fim, por reivindicação dos movimentos populares para garantia da moradia popular para o campo, com o retorno do Programa Minha Casa Minha Vida Rural, se somou o ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB).
Jornada Nacional
A Jornada segue até dia 07 de setembro, culminando na participação dos movimentos populares na Grito dos Excluídos, realizado em contraposição ao Dia da Pátria.
6 de setiembre de 2016
Producido por: Minga Informativa de los Movimientos Sociales (América Latina)
En esta edición:
– El MST-Brasil sobre el golpe contra Dilma Rousseff.
– Pueblos indígenas en Guatemala resisten acuerdo que compromete sus territorios.
– La CLOC / VC presenta acciones de organizaciones en Paraguay, Venezuela, Argentina, Brasil.
– El encuentro latinoamericano de la Comisión de Comunicación de la REPAM.
La Minga Informativa de Movimientos Sociales es una iniciativa de comunicación impulsada por
diversas redes y coordinaciones sociales de América Latina y el Caribe, que se han planteado unir fuerzas y buscar respuestas conjuntas en este plano, entendiendo que la comunicación es estratégica para la acción social.
5 de setiembre de 2016
40 delegados y delegadas campesinos de 12 países del continente se despidieron de las montañas del estado de Táchira tras 20 días de formación. La Escuela Andina de Formación es un proyecto de educación popular y formación política de la Coordinadora Latinoamericana de Organizaciones del Campo –La Vía Campesina. Se realiza una vez al año en algún país miembro de la región y busca fortalecer a líderes y militantes de las organizaciones campesinas para la defensa de sus derechos y la contribución a los procesos emancipadores de los pueblos del campo de cada país y el movimiento campesino internacional.
En su octava edición, la escuela ha contemplado trascendentales materias como Historia de la CLOC – Vía Campesina, Economía Política, Filosofía, Teoría del Socialismo, Pensamiento Latinoamericano de Simón Bolívar, Emiliano Zapata, José Martí, José Carlos Mariátegui y Hugo Chávez, Reforma Agraria, Soberanía Alimentaria, Identidad y Cultura, Crisis Ambiental Mundial, Economía Campesina y Agricultura Campesina, Medios de comunicación y comunicación popular, Feminismo Campesino y Popular y Juventud del Campo.
Las temáticas fueron asimiladas por los educandos desde las clases impartidas, místicas conmemorativas y trabajos grupales que dinamizaron los aprendizajes y contribuyeron a la integración intercultural de los núcleos de base. Destacó el enorme valor testimonial y cultural que tienen los pueblos del campo para forjar sus propios procesos de cambio a partir del ejercicio de su soberanía.
La escuela también se desarrolló en medio de lazos de solidaridad e internacionalismo que los delegados tuvieron hacia el pueblo campesino de Venezuela, en estos momentos de crisis económica y política. Con esta idea se visitó a la comuna Babuquena, ubicada en el municipio San Francisco de Miranda, donde las delegaciones pudieron conocer como se viene construyendo soberanía a partir de prácticas agroecológicas. Las reflexiones y discusiones partieron desde la necesidad de conseguir soberanía alimentaria para que un derecho tan delicado como este no dependa de poderes transnacionales, que alineados con sectores poco progresistas, pueden desestabilizar a un país.
A continuación las palabras de cierre de la escuela, las mismas que también fueron expresadas en lengua quechua, aimara, guaraní y portugués:
Los militantes en formación que participamos de la VIII Escuela Andina de la CLOC – Vía Campesina saludamos a todas las niñas, niños, jóvenes y adultos que luchan día a día unificadamente contra todas las formas de violencia del sistema capitalista neoliberal. Queremos expresarles que apoyamos y respaldamos desde nuestros países las iniciativas de lucha y resistencia presentes en todos los rincones del planeta que construyen y fortalecen los ideales revolucionarios que nos permitirán soñar en un futuro de transformación social y lograr el buen vivir. Por la libertad de nuestros derechos, buscamos la emancipación ante el capitalismo y el neoliberalismo, sembrando semillas de consciencia en nuestros pueblos.
5 de setembro de 2016
Os Movimentos populares, sindicais e pastorais que atuam no campo brasileiro divulgam, nesta segunda-feira (05), um manifesto para a sociedade brasileira em que afirmam a unidade do campo em defesa da democracia, da soberania territorial e alimentar e para impedir qualquer retrocesso aos direitos conquistados pela classe trabalhadora.
O documento faz parte da Jornada de Lutas Unitária dos Trabalhadores e Trabalhadoras e Povos do Campo, das Águas e das Florestas, que ocorre de 05 a 07 de setembro, em todo o país.
As atividades da Jornada de Lutas Unitária estão concentradas em Brasília, onde já está sendo montado um acampamento que durará até quarta-feira (7), quando os manifestantes também se integrarão às ações do Grito dos Excluídos, cujo lema é: ‘Este sistema é insuportável: Exclui, degrada, mata’.
Confira abaixo o manifesto na íntegra.
nota relacionada: Jornada Unitária dos movimentos do campo mobiliza milhares de pessoas em todo país
MANIFESTO PARA A SOCIEDADE BRASILEIRA DOS MOVIMENTOS POPULARES DO CAMPO BRASILEIRO
Os Movimentos populares, sindicais e pastorais que atuam no campo brasileiro e organiza os trabalhadores rurais, quilombolas e povos indígenas realizam, entre os dias 05 a 07 de setembro, a Jornada de Lutas Unitária dos Trabalhadores e Trabalhadoras e Povos do Campo, das Águas e das Florestas. Estamos mobilizados para defender a democracia, a soberania territorial e alimentar e para impedir qualquer retrocesso aos direitos conquistados pela classe trabalhadora. Exigimos que o estado brasileiro respeite nossos direitos e os interesses do povo brasileiro.
1. Em defesa da Soberania Nacional
Não aceitamos as medidas que ferem a soberania nacional e os interesses de todo povo brasileiro.
Uma delas é a ação deliberada da bancada ruralista em conluio com o governo golpista para aprovar leis que flexibilizam completamente a venda de terras brasileiras para o capital estrangeiro. A outra é a entrega do patrimônio mineral do Brasil, abrindo a exploração do pré-sal para empresas de capital internacional, sem contar as graves violações ambientais e sociais das grandes empresas, como ocorreu no caso da Vale do Rio Doce, em Mariana/MG.
2. Em defesa da recriação do Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA) e das políticas públicas para a agricultura familiar e reforma agrária
O fim do MDA representa um retrocesso nas políticas que, nos últimos anos, destacaram o papel da agricultura familiar e camponesa como produtora de alimentos e como o setor pode assegurar a reprodução da vida no campo. É fundamental que o MDA seja retomado e fortalecido, como um espaço governamental que promova a realização da reforma agrária ampla e a articulação e execução das políticas públicas essencial ao desenvolvimento da agricultura familiar e camponesa e do interior brasileiro.
3. Em defesa da Terra e do Território
a) Assentamento imediato das mais de 120 mil famílias acampadas, com desapropriação dos latifúndios e das terras que não cumprem a função socioambiental.
O governo faz afirmações de que o ponto central de seu programa agrário é realizar a titulação de todas as terras públicas, regularizando a grilagem e ampliando a oferta de terras no mercado. No entanto, fazem isso sob o falso argumento de ampliar a oferta de créditos e serviços para assentados e posseiros. Esse processo é bastante ameaçador para as organizações tradicionais do campo brasileiro, visto que a titulação vem com o pacote do individualismo onde a mediação para a conquista não é mais a organização e sim o mérito e a competitividade.
Neste sentido, exigimos a retomada e ampliação das desapropriações para assentar imediatamente as famílias acampadas e a implantação das políticas públicas que assegurem o desenvolvimento sustentável dos projetos de desenvolvimento.
O governo deveria entregar ao INCRA os recursos arrecadados no sistema agroindústria, e que hoje estão retidos no tesouro apenas para cobrir o déficit primário e pagamento de juros, violando fragorosamente a lei. Com esses recursos destinados constitucionalmente ao INCRA é possível fazer a reforma agraria e resolver os conflitos sociais no campo.
b) Demarcação de terras indígenas e quilombolas
Exigimos que se aplique a Constituição Federal, em seu artigo 231, que estabelece que os povos indígenas e quilombolas sejam detentores de direitos sobre as terras que tradicionalmente ocupam, e compete a União demarcá-las.
Entre os principais desafios enfrentados pelos índios brasileiros hoje está a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 2015 elaborada na Câmara dos Deputados que transfere do Executivo para o Legislativo a palavra final sobre a demarcação de terras, e que solapa os direitos dos povos indígenas.
4. Contra o Bloqueio da Reforma Agrária
O Tribunal de Contas da União (TCU) identificou uma serie de lotes de reforma agraria distribuídos de forma irregular, especialmente na região amazônica, atendendo interesses políticos, de dirigentes partidários que hoje estão no governo. E por conta disso, bloqueou o acesso de todas as famílias assentadas aos recursos de crédito e a sua condição de cidadãos. É como se o governo paralisasse o INSS, apenas por que encontrou algumas aposentadorias mal dadas.
Queremos que os lotes distribuídos politicamente para pessoas que não tem direito sejam revistos pelos órgãos competentes. Porém, avaliamos que enquanto isso ocorre não se pode penalizar a todas as famílias que em sua condição de cidadão tem esse direito.
Somos contra a titulação individual que estimula a venda de terras, fere o espírito da Reforma Agrária e promove a devolução dos lotes para os fazendeiros. Defendemos o direito de titulação em concessão de uso real, conquistado na constituição e que dá os mesmos direitos aos assentados, sem permitir a venda das terras da Reforma Agrária. Por trás do pretenso moralismo do TCU está na verdade a defesa de uma política de estímulo à venda dos lotes de Reforma Agrária, ferindo a lei e o princípio de justiça.
5. Em defesa das Políticas Públicas para agricultura familiar
Todos os programas públicos de atendimento a agricultura familiar estão suspensos, como convênios de assistência técnica, recursos para compra de alimentos, construção de moradias populares, etc.
É urgente a retomada e ampliação desses programas. Além da liberação de recursos suficientes para regularizar o acesso dos trabalhadores e trabalhadoras ao PRONERA, ATES, Terra forte, PAA, PNAE e Programa Minha Casa Minha Vida, pois esse conjunto de políticas possibilitou a valorização da presença do agricultor familiar no campo brasileiro e não podemos retroceder. A desvalorização dessas políticas pode estimular o êxodo rural, inchar os perímetros urbanos, gerando miséria e degradação humana, resgatando índices de exclusão do período assombrado do neoliberalismo no Brasil, associado a elevados índices de desemprego.
6. Contra a Reforma da Previdência
O governo Golpista propõe acabar com a condição de «Seguradas e segurados Especiais das trabalhadoras e trabalhadores do campo». Ao estabelecer uma idade única para a aposentadoria, entre 65 a 70 anos, elimina as diferenças entre trabalhadores rurais e urbanos e iguala a idade entre homens e mulheres. O mais grave é que propõe desvincular os benefícios da seguridade social do salário mínimo (aposentadorias por idade e invalidez, pensões, licença maternidade, auxílios em casos de desemprego, doença, morte e salário família), o que certamente os colocará em um valor inferior ao mesmo, isto é uma ameaça ao direito da classe trabalhadora e a vida digna que estes benefícios garantem a milhões de brasileiras e brasileiros.
A aposentadoria especial aos trabalhadores e trabalhadoras rurais é uma conquista de justiça social e que permite uma velhice mais digna. Além de ajudar a desenvolver os municípios do interior, pois fixa a população no campo. Não aceitaremos retrocesso. Lutaremos em defesa da aposentadoria rural especial.
7. Contra o retrocesso de direitos para as mulheres
Em momento de crise política e econômica como esta que vivenciamos, as mulheres são as mais atingidas. No que se refere aos direitos das trabalhadoras camponesas não aceitaremos o fim das políticas que visam o fortalecimento do trabalho das camponesas na produção de alimentos saudáveis. É necessário ampliar a ATER especifica para as mulheres e implementar urgentemente o programa de quintais produtivo.
8. Contra a Criminalização dos Movimentos Sociais
Em muitos estados, os governos conservadores têm utilizado o aparato de segurança policial militar e o poder judiciário local para desencadear um processo sistemático de perseguição e repressão aos militantes e base social que promova luta social para resolver seus problemas.
Já temos diversos casos de prisões e violações do direito à liberdade de expressão, organização e a liberdade de lutar. Em tempos de ruptura das instituições democráticas, denunciamos as repressões ocorridas em vários pontos do país e defendemos o legítimo direito de manifestação em praça pública.
9. O direito ao alimento sem veneno
A bancada ruralista em conluio com Ministério da agricultura e as empresas transnacionais que produzem os venenos, estão em uma ofensiva, para liberar com rapidez um número surpreendente de venenos agrícolas, que inclusive são proibidos nos países onde suas matrizes estão instaladas.
O Brasil é campeão mundial em consumo de venenos, tendo uma média de consumo anual de 5,2 litros per capita, e sua consequência para os alimentos e a saúde publica são graves. A cada dia surgem estudos, pesquisas e evidências de suas consequências com a proliferação de câncer, como denunciam médicos e cientistas.
Exigimos que a pulverização aérea seja barrada e os venenos sejam rigorosamente controlados, incluindo os impostos (hoje isentos) em sua comercialização. As empresas precisam ser responsabilizadas pelos danos que causam ao povo brasileiro.
Brasília, 05 de setembro de 2016
Conselho Indigenista Missionário (CIMI)
Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agicultura Familiar (FETRAF)
Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG)
Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB)
Movimento Camponês Popular (MCP)
Movimento de Mulheres Camponesas (MMC)
Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA)
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST)
5 de setiembre de 2016
{audio}http://radiomundoreal.fm/get.php?file=IMG/mp3/voz_campesina_no_51.mp3&type=audio/mpeg{/audio}
Nueva edición del programa mensual conjunto de la Coordinadora Latinoamericana de Organizaciones del Campo (CLOC-Vía Campesina) y AMigos de la Tierra Internacional a través de Radio Mundo Real.
Participan desde Honduras Wendy Cruz (VC Honduras), desde Venezuela Luz Dari y Mabel Medina, Nury Martínez desde Colombia y con un reporte las comunicadoras de Conamuri Paraguay. Pablo Galeano de Amigos de la Tierra, Uruguay invita al Seminario Regional 20 años de Transgénicos en Uruguay.
Conducción: Deolinda Carrizo e Ignacio Cirio
Música: A Simón Rodríguez (Larbanois/Carrero, Uruguay 2015)
Voz Campesina es una producción conjunta de la Coordinadora Latinoamericana de Organizaciones del Campo (CLOC)-Vía Campesina y Radio Mundo Real-Amigos de la Tierra Internacional donde se repasan los principales temas del movimiento campesino, indígena y social de América Latina a través de un enlace internacional entre Radio Mundo Real y las distintas regiones de la Coordinadora.
Se trata de un diálogo abierto sobre los desafíos, luchas y problemáticas que enfrenta el movimiento campesino continental. Escúchelo quincenalmente en las páginas de las organizaciones de CLOC-VC y en Radio Mundo Real.
3 de setiembre de 2016
Con mucha emoción a dado comienzo el V Curso Egidio Brunetto de la Cloc Via Campesina Sudamerica, en una de las sedes del MNCI, la UNICAM – Universidad Campesina en Villa Ojo de Agua – Santiago del Estero Argentina
Desde el 1 al 15 de septiembre mas de 50 militantes, dirigentes de 14 países compartiran este espacio estratégico de formación política.
A pesar del frío, todo el calor humano y la mística de las y los compañeros del colectivo de la Unicam y del MNCI, todas y todos predispuestos al trabajo colectivo y de formación.
En el primer día del Curso se ha compartido lecturas sobre la actual coyuntura política, la destitución de la legitima presidenta de Brasil y así como el avance de la derecha en la región y su afán de reconcentrar las riquezas poniendo freno a conquistas populares que han permitido redistribución de las riquezas en los pueblos.
Desde los movimientos campesinos, indígenas, populares de la región tenemos un rol importante para incidir con estrategias conjuntas, movilizados permanentemente y fortalecer la unidad de nuestra América para seguir la lucha, por tanto en este espacio de intercambio de experiencias y conocimientos, es un espacio para profundizar y reafirmar conceptos, para reflexionar sobre la práctica cotidiana, fortalecer la construcción y articulación de la Coordinadora Latinoamericana de Organizaciones del Campo-Vía Campesina a nivel continental, internacional, y particularmente en cada país y en la región SUDAMERICA.
#Cloc #ViaCampesina
5 de setiembre de 2016
Cerca de 2 mil pessoas ocuparam na madrugada de hoje (5) o Ministério do Planejamento, na Esplanada dos Ministérios, no Distrito Federal. A ação faz parte da Jornada de Lutas Unitária dos Trabalhadores e Trabalhadoras e Povos do Campo, das Águas e das Florestas, organizada por movimentos sociais e sindicais, que acontece em todos os estados do País, com grande concentração em Brasília.
As atividades da Jornada de Lutas Unitária estarão concentradas neste local, onde já está sendo montando um acampamento que durará até o dia 7, quando os manifestantes também se integrarão às ações do Grito dos Excluídos.
A questão agrária é a pauta principal da jornada, como a reivindicação de assentamento imediato das mais de 120 mil famílias acampadas em todo o País. A revogação da lei que permite a venda indiscriminada de terras para estrangeiros é outra pauta que ameaça a soberania nacional. Os movimentos não aceitam a revogação desta lei.
A defesa da produção de alimentos saudáveis e de políticas de transição para a agroeocologia são também alguns dos destaques da pauta de reivindicações. Outro ponto é relacionado ao desenvolvimento e infraestrutura no campo, como o fortalecimento de programas estruturantes, assistência técnica e demais programas que garantem a produção da agricultura familiar e camponesa.
A reforma da previdência, apresentada pelo governo ilegítimo de Michel Temer traz a perda de muitos direitos para trabalhadoras e trabalhadores, como a equiparação da idade de aposentadoria entre homens, mulheres e trabalhadores do campo e da cidade. A medida é contestada pelos movimentos que defendem uma Previdência garantidora de direitos. O enfrentamento à criminalização dos movimentos sociais e a defesa da demarcação de terras indígenas e quilombolas também serão debatidos.
Entre as pautas da Jornada Nacional de Lutas também está a defesa do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). As organizações exigem a restituição do Ministério extinto por Temer, mas sobretudo sua capacidade e condições de operacionalizar as políticas públicas de direito e fundamentais para a dignidade da vida no campo, nas águas e nas florestas.
A Jornada é realizada por organizações do campo unitário, como o MST – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, MPA – Movimento dos Pequenos Agricultores, MMC – Movimento de Mulheres Camponesas, MAB – Movimento dos Atingidos por Barragens, MAM – Movimento pela Soberania Popular na Mineração, Contag – Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura, Fetraf – Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar, MCP – Movimento Camponês Popular, coletivos, e comissões pastorais.
Serviço
Acampamento da Jornada Nacional de Lutas
5 a 7 de setembro de 2016
Brasília – DF
Assessoria de Imprensa
Contatos:
Verônica Tozzi (61) 99115-4444
Bruno Pilon (61) 99996-4093
Mayrá Lima (61) 99684-6534
Flávia Quirino(61) 983364399
1 de setiembre de 2016
GOLPE CONTRA AMÉRICA LATINA
Desde la Coordinadora latinoamericana de organizaciones del Campo- CLOC- Via Campesina; con la fuerza de las mujeres, hombres y juventud campesina que representa nuestro continente, alzamos nuestra voz de repudio a la decisión del parlamento Brasilero de destituir a la presidenta Dilma Rousseff, lo que se convierte en un precedente de los alcances y limites de la democracia burguesa.
Llamamos a nuestras bases organizadas y a los sectores populares de nuestro continente y del resto del mundo a sumarse a las diferentes acciones desde los movimientos sociales que expresen el rechazo a las políticas neoliberales e imperialistas que pretenden hechar por la borda los avances de las fuerzas progresistas representadas en los gobiernos populares que han demostrado que la construcción de la justicia social es posible, si se rompe con la hegemonia neoliberal, que ha empobrecido a la mayoría de los pueblos de América Latina.
1 de setiembre del 2016
Miembros de la policía detuvieron la mañana de ayer a José Aguilar Guevara miembro de la Empresa Campesina 10 de junio del Movimiento Campesino del Aguán (MCA), ubicada en la comunidad de Guadalupe Carney, en Trujillo Colón mientras tramitaba su licencia de vehicular en el departamento de transito de la posta policial de Tocoa.
La detención se dio a las 9:00 de la mañana por miembros de la policía justificando la misma con una supuesta orden de captura vigente del el año 2008, por el delito de homicidio en contra de un testigo protegido, al lugar llego la Coordinadora de Organizaciones Populares del Aguán (COPA), para dar acompañamiento mientras era trasladado a los juzgados de Trujillo para el proceso.
En el 2008 el gobierno de Honduras entrego al Movimiento Campesino 5, 700 hectáreas de tierra en el municipio de Trujillo, pero este no fue responsable para sanear la tierra que adquirieron las familias campesinas.
«Tras la inoperancia por parte del Estado se desato un conflicto con Corporación Dinant entonces propietario Miguel Facusse quien se adueñó de manera ilegal de una gran parte de las tierra que le pertenecen a las familias campesinas del Movimiento Campesino del Aguán.
Tras la defensa de sus tierras en el año 2010 las familias campesinas emprendieron un proceso de recuperación de las mismas, pero en ese intento fueron asesinados cinco campesinos miembros de la organización por guardias de seguridad de Corporación Dinant, esta tragedia que fue llamada «La masacre de tumbador» hecho que continua en total impunidad.
El 21 de octubre 2015 el líder campesino y preso político José Isabel Morales, conocido como Chabelo, declarado inocente de los cargos que se le imputaban fue puesto y posteriormente puesto en libertad luego de permanecer 6 años, 9 meses y 7 días en prisión por un delito que nunca cometió,.
Chabelo, que es parte del Movimiento Campesino del Aguán (MCA) de la comunidad Guadalupe Carney, fue detenido el 17 de octubre de 2008, criminalizado y condenado a 20 años de prisión en dos juicios anteriores, que posteriormente la Corte Suprema de Justicia anuló por violaciones al debido proceso.
Por este mismo caso hay unos 32 campesinos de la organización MCA enjuiciados por la defensa del derecho a la tierra con la clara intención de criminalizar a quienes defienden este derecho.