Brasil: Mulheres do MST ocupam os trilhos da Vale no Maranhão

7 de março de 2016

mst28mzo.jpgAção denuncia os impactos da Vale na região que vai desde a ameaça de territórios conquistados, até o aumento da violência, dos conflitos trabalhistas e fundiários, do número de acidentes e restrição do direito de ir e vir.

Da Página do MST

Na madrugada desta segunda-feira (7), cerca de 300 mulheres Sem Terra do Maranhão ocuparam os trilhos da Estrada de Ferro Carajás administrada e usada pela Mineradora Vale. As Mulheres Sem Terra denunciam os impactos provocados pela atuação da Mineradora na Região.

Com a manifestação os trens de que transportam minério, desde a mina de Carajás em Parauapebas Pará à São Luís no Maranhão, estão parados.

“A mineração é inimiga do povo brasileiro”, afirmam as mulheres Sem Terra

«As mulheres Sem Terra da Região Amazônica se somam à jornada de luta nacional, denunciando a forma de atuação destrutiva da empresa Vale ao longo dos 25 municípios atravessados pelo corredor Carajás, também conhecido como Corredor da Morte», afirmam Sem Terra em manifesto.

Além das denúncias, a atividade também reivindica ações específicas para amenizar o impacto da Vale no assentamento Diamante Negro Jutaí e outras comunidades do entorno, também afetadas pelas ações da mineradora.

Os impactos provocados pela Vale no Maranhão e Pará, por onde percorre os trilhos da Estrada de Ferro Carajás, são enormes e são dos mais variados possíveis. Entre os mais comuns estão atropelamentos de pessoas devido a falta de segurança na estrada de ferroa. A mineradora ainda vem causando grandes impactos ambientais e sociais com a duplicação da ferrovia.

A manifestação faz parte da Jornada Nacional de Lutas das Mulheres da Via Campesina, e no maranhão as trabalhadoras rurais ainda participaram de um encontro para estudo sobre gênero e feminismo e também sobre a expansão do capital na região amazônica.

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Brasil: Mulheres Camponesas em Luta: Por nenhum Direito a menos e Contra o Agronegócio

7 de março de 2016

mpaband.pngEstamos nos aproximando do dia Internacional da Mulher (8 de março), diante dos problemas colocados pela conjuntura do País, e, dos enfrentados pelas mulheres camponesas, o 08 de março nos chega com muitas perspectivas de lutas.

Por tanto, o Movimentos dos Pequenos Agricultores (MPA), reafirma sua presença e provoca a sociedade a somar-se em nossa Jornada Nacional de Lutas, de 5 a 11 de março que está acontecendo em nível nacional, com lema MULHERES CAMPONESAS EM LUTA! Por nenhum direito a menos e contra o agronegócio.

É importante destacar, que a construção da jornada é feita pelas camponesas do MPA, porém, não limita a participação dos companheiros/homens, bem como, de outras organizações. Com a clareza de que este processo não é pontual e não se encera na Jornada do 8 de março, mas sim, trata-se de um processo permanente de luta por nenhum direito a menos e contra o agronegócio.

O momento atual tem sido de agravamento da perca e redução de direitos e isto tem atingido, diretamente as conquistas dos/as camponeses/as. Tudo isto, alicerçado e alimentado pela Grande Mídia de que as percas de direito devem ocorrer sob a justificativa de enxugar os gastos, a partir de ações e manobras conservadoras, ações de criminalização dos Movimentos Sociais e a tentativa de privatização de setores públicos estratégicos para a população brasileira, como: Educação, Saúde e Previdência. Porém, o que está por traz deste discurso midiático e conservador é a privatização e a financeirização de tudo que é público e o desmantelamento da Democracia e do debate político.

Neste cenário de lutas, nós mulheres camponesas nos colocamos em Defesa dos Direitos conquistados. Por isso, declaramos enfrentamento permanente ao agronegócio, a mercantilização da Vida, como: terra, água, ar, biodiversidade, sementes… Assim, pautamos nessa nossa Jornada Nacional de Lutas a Defesa da Educação e da Saúde e do Programa Camponês. Somos Contra a Violência às Mulheres e a Criminalização da Produção de Alimentos da Agricultura Camponesa.

Afirmamos que não vai ter golpe, vai ter luta!

Confira Nossas Pautas!

PAUTA NACIONAL: JORNADA NACIONAL DAS MULHERES DO MOVIMENTO DOS PEQUENOS AGRICULTORES (MPA)

MULHERES CAMPONESAS EM LUTA!
Por nenhum direito a menos e contra o agronegócio.

I. VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES
1. Qualificação das políticas de enfrentamento a violência às mulheres, inclusive, com ações educativas nas escolas e campanhas publicitárias permanentes de enfrentamento a violência às mulheres.
2. Criação do Conselho do Direito das Mulheres em todos os municípios.
3. Centros de Referência em atendimento às mulheres com equipes de apoio psicológico e jurídico.
4. Casas de passagem para abrigar as mulheres vítimas de violência e garantia de auxílio financeiro por 1 (um) ano para as mulheres vítimas de violência.
5. Prioridade para acesso ao Programa Minha Casa Minha Vida às mulheres vítimas de violência doméstica.
6. Juizado especializado para os casos de violência doméstica.
7. Delegacias da Mulher com atendimento 24 horas.
8. Debater e criar ações que combatam a violência contra as crianças.

II. PREVIDÊNCIA SOCIAL
1. Nenhum direito a menos, assim reafirmamos a manutenção e ampliação da previdência rural pública, universal e solidária.
2. Humanização dos serviços da previdência, visto a negação de direitos, discriminação, humilhação das perícias, exigências de exames de alta complexidade desnecessários, assim como adoção de pesquisa de campo para todo caso que gere dúvidas, para atendimento do direito do/a beneficiário/a.
3. Simplificação do processo de reconhecimento da atividade rural e, em específico, a ampliação da lista de entidades representativas para repasse das Declarações (além dos sindicatos deve ser reconhecida toda e qualquer entidade representativa dos/as camponeses/as com o mesmo peso da Declaração Sindical).
4. Ampliação dos serviços de recursos humanos e eficiência no agendamento de entrevista com prazo máximo de 15 dias, com entrega da Carta do Benefício.
5. Ampliação da lista de enfermidades consideradas para auxílio doença para além da que é utilizada atualmente, tendo em vista que nos últimos anos, os trabalhadores têm sido acometidos por problemas de saúde relacionados ao uso de agrotóxicos.
6. Desburocratizar os serviços para acessar os benefícios, possibilitando a utilização do mecanismo da Atermação para recorrer ao benefício junto a Justiça Federal.
7. Ampliar o período do salário maternidade de 4 para 6 meses para as mulheres camponesas.
8. Queremos a manutenção da aposentadoria das mulheres camponesas aos 55 anos e dos homens camponeses aos 60 anos, com 01 salário mínimo e aumento deste valor em 8% a cada cinco anos após a aposentadoria.

III. EDUCAÇÃO
1. Somos contra o Fechamento das Escolas do Campo e pedimos, assim, a reabertura e o fortalecimento imediato das escolas em todas as comunidades camponesas, respeitando o quantitativo de alunos/as por sala de acordo com a legislação.
2. Assegurar o direito garantido na LDB e ECA em relação às crianças e adolescentes garantindo o estudo próximo ao local de moradia e criar mecanismos de fiscalização das leis estabelecidas para educação do campo.
3. Pedimos a interiorização geral das Universidades Públicas. Assim apoiamos a expansão da Universidade Federal Fronteira Sul para São Miguel do Oeste como espaço de identidade com a formação camponesa agregando as diversidades, inclusive, de países vizinhos e, também, apoiamos o campus da Universidade para os indígenas.
4. Somos contra a educação à distância até o ensino médio e provocamos a massificação da Pedagogia da Alternância como instrumento para formação e frear a expansão do ensino à distância.
5. Ampliação e Regionalização do Instituto Nacional do Semiárido (INSA).
6. Construção de creche escola em tempo integral nas comunidades camponesas.
7. Inserção do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) na Comissão Nacional de Educação do Campo (CONEC).
8. Reafirmar a necessidade de manter nas diretrizes e processos educacionais as orientações para a valorização e respeito à diversidade sexual e para a superação das desigualdades de gênero.
9. Fortalecimento das Escolas Famílias Agrícolas (EFAs).
10. Contratação de educadores/as populares na área da cultura para fortalecimento da identidade, cultura e educação camponesa (teatro, dança, música, poesia, entre outros), assim como a construção de uma política nacional junto as instituições de educação superior para formação de educadores/as em áreas específicas para atender às demandas do campo.
11. Revisão imediata da grade curricular e dos materiais pedagógicos das escolas, em todos os níveis da educação, na perspectiva de inclusão dos livros da história social do campesinato como referencial teórico e temas como agroecologia e questão agrária, além dos princípios da educação do campo, adequando-os as realidades regionais.
12. Ampliação das ações do Programa Pró Jovem Campo.
13. Ampliar a extensão e a pesquisa nos Institutos Federais e Universidades, com ampliação de cursos e qualificação da grade curricular ou do programa pedagógico, contemplando as regionalidades.
14. Criação de um programa de bolsa de estudo para jovens camponeses que ingressarem em universidades.
15. Qualificar a implementação do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), com maior transparência, diálogo e fiscalização.
16. Criar um programa para realização de cursos técnicos de ensino médio em áreas específicas para a realidade camponesa (Agroecologia, nutrição, homeopatia animal e humana, recursos humanos, gestão de agroindústrias, etc.).
17. Elaboração de um Plano de construção, reforma e ampliação de escolas, bem como a adaptação das estruturas físicas a fim de atender as crianças e jovens do campo, as pessoas com deficiências, além de bibliotecas, quadras esportivas, laboratórios, internet, entre outras. Garantia de transporte escolar intra-campo e de qualidade, para o deslocamento dos estudantes com segurança.
18. Solução imediata e massiva para o analfabetismo no campo, articulado a um processo de escolarização básica. Criar um programa específico de educação com turmas especiais e específicas para os camponeses.

IV. SAÚDE
1. Implantação da Política Nacional de Saúde Integral das Populações do Campo das Florestas e das Águas, assim como ampliação da rede de Centros de Referência em saúde do/a trabalhador/a no campo.
2. Inclusão da saúde alternativa e popular nas ações do Sistema Único de Saúde (SUS), assim como criação e fortalecimento dos Centros de Convivência e de promoção da saúde nas comunidades camponesas que possam funcionar como postos de saúde, espaços de lazer, salas de projeção, academias, local para hortas, massoterapias, transformando-os em elos vinculantes e agregadores da comunidade.
3. Permanência, ampliação e fortalecimento do Programa Mais Médico, permitindo que os/as profissionais atuem dentro de suas especialidades.
4. Formação profissional para as populações do campo, com cursos nas áreas de medicina, nutrição, enfermagem, psicologia e educação física, saúde ambiental, agentes de saúde comunitária.
5. Apoio à campanha nacional contra os agrotóxicos e pela vida, apoiando a formação e atuação dos comitês nos Estados.
6. Implementar o Programa Nacional de Redução de Agrotóxicos (PRONARA/PNAPO).
7. Criação de observatórios de estudos e monitoramento da contaminação das populações do campo das florestas e das águas, considerando imediatamente a região do vale do São Francisco no Nordeste.
8. Criação de uma campanha nacional de incentivo ao consumo de alimentos saudáveis, apresentando os malefícios do uso de agrotóxicos, veiculando-as em horários nobres de rádio e televisão, assim como Ampliação do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em alimentos.
9. Banir do Brasil os agrotóxicos banidos em muitos países do mundo, fim da pulverização aérea, fim do regime de isenção de impostos que prestigia as empresas importadoras de venenos.
10. Criação e implantação de política de prevenção à saúde e agilidade no agendamento e realização de exames.
11. Saneamento ecológico – com unidades de tratamento individual e coletivo para dejetos líquidos e sólidos, assim como a criação de uma política de coleta e seleção de lixo no campo com a necessária qualificação do Programa Nacional de Saneamento Rural.
12. Descentralização das especialidades médicas das capitais e/ou cidades de médio porte, provocando a interiorização das mesmas.
13. Fim do financiamento público para sistemas privados de saúde.
14. Revisão da legislação sanitária para facilitar a adoção de boas práticas para agroindustrialização dos produtos do campesinato.
15. Permanência e fortalecimento do atendimento prioritário e especifico às mulheres violentadas pelo SUS.

V. CRIMINALIZAÇÃO DA PRODUÇÃO DA AGRICULTURA CAMPONESA
1. Fim dos monopólios das grandes indústrias de «produtos ingeríveis parecidos com comida».
2. Construção de uma legislação adequada à realidade camponesa que tenha unidade nacional na ação e que não criminalize a produção de alimentos da agricultura camponesa, permitindo a produção, o beneficiamento e a comercialização de alimentos de origem animal e vegetal, garantindo a liberdade de produzir, industrializar e comercializar e fim da repressão estatal sobre a população camponesa.
3. Abaixo a ditadura dos fiscais e fim da repressão às pequenas e médias agroindústrias, acabar com os superpoderes dos fiscais agropecuários.
4. Mudança na legislação dos fiscais, criando a função de gestor e orientador agropecuário, para agir como orientador de boas práticas e não policial repressivo com se faz hoje, assim como a função de fiscal deve ser reordenada apenas para quando houver indício forte de fraude, crime ou outro tipo de prática ilícita.
5. Garantir um Programa federal «Um abatedouro por Município», à disposição da população camponesa.
6. Legalização da agro industrialização caseira, comunitária, cooperativa e de micro e pequenas empresas com reconhecimento de auto declaração.
7. Função de fiscalização das atividades e empreendimentos da Agricultura Camponesa passar para o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).
8. Fim da criminalização das tradições e das práticas camponesas de produção de alimentos. Moratória de cinco anos para a produção e comercialização livre de comida camponesa em microescala, até um ajustamento correto da legislação. «Deixa fazer, deixa vender».

VI. PROGRAMA CAMPONÊS

IMPLEMENTAÇÃO IMEDIATA DO PROGRAMA CAMPONÊS ALIMENTO SAUDÁVEL NA MESA DO POVO BRASILEIRO.
O MPA vem formulando uma proposta ampla e global para o desenvolvimento da agricultura camponesa e abastecimento popular com alimentos saudáveis, uma meta síntese e uma estratégia de transformação: O PLANO CAMPONÊS.
Deste Plano surgiu na Via Campesina Brasil uma proposta imediata, de transição, a ser implementada em conjunto com o Estado Brasileiro através da Coordenação do Ministério do Desenvolvimento Agrário e que se traduz nesta reivindicação concreta e prática e que terá, se aplicada, Ampla repercussão social, ambiental e econômica, um Programa Camponês como política de Estado, estruturante da produção e da vida camponesa.
Este Programa Camponês, entre outros elementos, consiste em:
Estimulo a cooperação e ao cooperativismo: em cada grande região os movimentos sociais selecionam cooperativas ou associações camponesas para operar o programa.
Crédito desbancarizado e desburocratizado: ou seja, sem as regras bancárias convencionais dos acordos de Basileia, garantido o direito dos agricultores acessar recursos para produzir alimentos saudáveis.
Transição agroecológica massiva: emprego de princípios, técnicas e métodos produtivos agroecológicas, compatíveis com a estratégia econômica, tecnológica e energética de autonomia camponesa.
Investimento nas Unidades de Produção Camponesas: criar condições de reestruturação produtiva para produzir alimentos, em especial, através de:
a) biomineralização do solo: recuperar a fertilidade dos solos com utilização de pó de rochas, adubos orgânicos, adubos verdes e biofertilizantes;
b) kit soberania alimentar: investimentos em diversificação da produção para abastecimento popular, como instalação de hortas, pomares de frutas, criação de pequenos animais e sementes;
c) introdução do Pastoreio Racional Voisin (PRV): viabilizar a introdução de pastagem permanente para ampliar a produção leiteira e de carnes;
d) resfriadores: qualificar a armazenagem do leite produzido através de resfriadores a granel;
e) fruticultura: formação de pomar familiar;
f) mudas: instalar viveiros de mudas florestais, frutícolas e de olerícolas;
g) sementes crioulas e varietais: autonomia na produção de sementes para o uso dos próprios agricultores;
h) máquinas e equipamentos agrícolas: proporcionar a mecanização das atividades agrícolas ampliando a produtividade do trabalho nas unidades camponesas;
i) irrigação: dispor de recursos para as famílias irrigarem suas roças, implicando em aquisição máquinas para construção de açudes, cisternas para produção e aquisição de equipamentos de irrigação.
Processamento e Agroindustrialização da Produção: formas de cooperação para a constituição de unidades agroindustriais cooperadas, de sucos, polpas, doces, conservas, carnes e pescado, embutidos, laticínios, beneficiamento de grãos, entre outras.
Unidades de Beneficiamento de Sementes: de porte pequeno e médio, distribuídas eM todo o território nacional, para produzir e beneficiar sementes visando a autonomia produtiva da agricultura camponesa e da produção agroecológica.
Biofábricas de insumos: com o objetivo de produção massiva de insumos agroecológicos como fertilizantes e biofertilizantes, bem como produção de agentes biocontroladores de pragas e doenças.
Armazenagem, logística e distribuição: construção de estruturas de secagem e armazenagem, aquisição de veículos para transporte dos alimentos. Instalação de centros logísticos de recolhimento e distribuição de alimentos em regiões estratégicas e centros urbanos.
Este é o Programa pelo qual lutamos e que terá a capacidade de unificar forças sociais camponesas e urbanas para seguir na luta pela construção de soberania alimentar, qualidade de vida e um Brasil democrático e justo.

MULHER CONSCIENTIZADA SEMENTE GERMINADA SOCIEDADE TRANSFORMADA!

Telefones para Contato:
Secretaria Nacional do MPA: (061) 3301 4211
Comunicação: (061) 9996 4391 Adi
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Zap e Cel: (027) 99766-8270 Bruno

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Brasil: En Jornada de Lucha, mujeres Sin Tierra denuncian al agronegocio

7 de marzo de 2016

8mzomst2.jpgDentro de las pautas generales tratadas este año están los agrotóxicos, la minería, la reforma de la previsión, la violencia contra la mujer y la impunidad en la Masacre de Eldorado dos Carajás.

Página del MST

La Jornada Nacional de Lucha de las Mujeres Campesinas este año tiene el lema: Mujeres en lucha en defensa de la naturaleza y la alimentación saludable, contra el agronegocio.

Con esto, miles de mujeres Sin Tierra se movilizarán en todo el país durante la primer quincena de marzo para denunciar al capital extranjero en la agricultura brasilera y a las empresas transnacionales, llamando la atención de la sociedad sobre el modelo destructivo del agronegocio para el medio ambiente, la amenaza a la soberanía alimentaria del país y a la vida de la población brasilera, afectando de forma directa la realidad de las mujeres.

Al mismo tiempo, las campesinas presentaran como alternativa el proyecto de agricultura basado en la agroecologia, y propondrán la lucha en defensa de la soberanía alimentaria.

En entrevista, Silva Reis Marques, del colectivo de mujeres del MST, habla sobre las perspectivas de la Jornada. Para ella: Sólo existe un camino: luchar para que el conjunto de la sociedad comprenda que están siendo retirados nuestros derechos y que no podemos aceptar eso. Necesitamos de la unidad de los trabajadores y de las trabajadoras.

Otro tema que será planteado por las mujeres Sin Tierra es la Masacre de Carajás, que en 2016 cumple 20 años.

Lea la entrevista:

¿Cúal es el objetivo de la Jornada de este año?

La Jornada Nacional de Lucha de las Mujeres Sin Tierra 2016 tiene el lema Mujeres en lucha en defensa de la naturaleza y la alimentación saludable, contra el agronegocio. Y nuestro objetivo general es hacer la lucha contra el capital y el agronegocio, y también denunciar las opresiones que sufre la clase trabajadora, en especial las mujeres.

¿Y cuáles serán los principales temas abordados? Hable sobre cada uno de ellos.

Las pautas generales de la lucha son los agrotóxicos, la minería, la reforma de la previsión, la violencia contra las mujeres, las semillas transgénicas, la Reforma Agraria y la impunidad en la Masacre de Eldorado dos Carajás.

La jornada también denuncia al capital extranjero en la agricultura brasilera por medio de las empresas transnacionales, llamando la atención de la sociedad sobre el modelo destructivo del agronegocio para el medio ambiente, la amenaza para la soberanía alimentaria del país y para la vida de la población brasilera, afectando de forma directa la realidad de las mujeres.

El modelo agro –hidro -minero exportador no puede continuar siendo la base de la economía de la sociedad brasilera. Más allá de eso, las luchas denuncian la impunidad en relación a la violencia contra las trabajadoras y los trabajadores campesinas/os.

También exigimos el castigo de la Vale/Samarco de forma inmediata. Es necesario que el poder público revea la actuación de estas mineras en nuestro territorio, en que situaciones de falta de respeto a los derechos de la población local son siempre denunciadas, pero casi siempre nada se hace al respecto.

¿Cuales continúan siendo las mayores dificultades de las mujeres en el campo?

Las mayores dificultades que tenemos son el respeto al acceso a la tierra, a las políticas públicas y créditos para las mujeres.

La tasa de violencia en el campo es extremamente elevada, en ese sentido, ¿que es lo que la mujer Sin Tierra hace para combatir esa estadística dentro y fuera del Movimiento?

Según el Mapa de la Violencia de 2015, divulgado en noviembre, Brasil presenta una tasa de 4,8 homicidios por cada 100 mil mujeres, la 5ª mayor del mundo, conforme datos de la Organización Mundial de la Salud que evaluaron un grupo de 83 países.

Vale resaltar que en más de la mitad de los casos (55,3%) el crimen ocurre en ambiente doméstico, siendo que 33,2% de los homicidas son parejas o ex-parejas de sus víctimas. Ante esto, hemos hecho varios procesos de formación y lucha, como todos los 25 de noviembre, cuando el tema es ampliamente discutido dentro del Movimiento.

Debatimos cuestiones de género con los compañeros y las compañeras y les orientamos para que hagan las denuncias y tomen precauciones. Pero es importante resaltar que aún precisamos de mucha lucha para conseguir condiciones para que las mujeres puedan además de denunciar, tener un amparo jurídico y legal. La ley Maria da Penha fue un importante paso, aunque aún existen muchas lagunas y mucho por hacer dentro y fuera del Movimiento.

Los derechos de la clase trabajadora, en especial de la mujer, están siendo constantemente amenazados por la actual configuración del Congreso Nacional. De qué manera las mujeres y la sociedad de forma general pueden refrenar esta amenaza?

Sólo existe un camino: luchar para que el conjunto de la sociedad comprenda que están siendo retirados nuestros derechos y que no podemos aceptar eso. Necesitamos de la unidad de los trabajadores y de las trabajadoras.

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Perú: Colores que se desvanecen sobre el Titicaca – Entrevista radial- 8 de marzo

7 de marzo de 2016

peri8mzo.jpgEn el marco del Día Internacional de la Mujer, CNA comparte las visiones de una joven Uro sobre su cultura.

Ataviada con 2 hermosas trenzas y ropa de color incandescente que contrasta el cielo y el agua, Mariluz Coila, una joven mujer del Pueblo originario Los Uros, se presta a subir a la embarcación que la adentrará al Lago Titicaca.

El lago ha sido y es para su pueblo su medio de vida. Hasta hace 15 años, la mayoría de los Uros vivían sobre las aguas del lago, habiendo desarrollado toda una cultura ancestral y hasta una propia lengua que ahora ya es extinta.

Hoy, este pueblo se sirve del turismo llevando visitantes a sus islas y comercializando sus artesanías.

Mariluz, quien es artesana, cuenta que su familia también se sirve del turismo. Con miradas insistentes sobre su vestimenta, ella nos lleva a una de las 97 islas flotantes, para contarnos sobre su riqueza cultural pero también de las amenazas que está recibiendo su pueblo

Brasil: Em Jornada de Luta, mulheres Sem Terra denunciam o agronegócio

7 de março de 2016

8mzomst.jpgDentre as pautas gerais tratadas esse ano estão os agrotóxicos, a mineração, a reforma da previdência, a violência contra a mulher e a impunidade no Massacre de Eldorado dos Carajás.

Da Página do MST

A Jornada Nacional de Luta das Mulheres Camponesas neste ano traz o lema: Mulheres na luta em defesa da natureza e alimentação saudável, contra o agronegócio.

Com isso, milhares de mulheres Sem Terra se mobilizarão em todo país durante a primeira quinzena de março para denunciar o capital estrangeiro na agricultura brasileira e as empresas transnacionais, chamando a atenção da sociedade do modelo destrutivo do agronegócio para o meio ambiente, a ameaça à soberania alimentar do país e a vida da população brasileira, afetando de forma direta a realidade das mulheres.

Ao mesmo tempo, as camponesas apresentarão como alternativa o projeto de agricultura baseado na agroecologia, e propõe a luta em defesa da soberania alimentar.

Em entrevista, Silva Reis Marques, do coletivo de mulheres do MST, fala sobre as perspectivas da Jornada. Para ela: Só existe um caminho: lutar para que o conjunto da sociedade compreenda que estão sendo retirados nossos direitos e que não podemos aceitar isso. Precisamos da unidade dos trabalhadores e das trabalhadoras.

Outro tema que será pautado pelas mulheres Sem Terra é o Massacre de Carajás, que em 2016 completa 20 anos.

Acompanhe a entrevista:

Qual o objetivo da Jornada deste ano?

A Jornada Nacional de Luta das Mulheres Sem Terra 2016 traz o lema Mulheres na luta em defesa da natureza e alimentação saudável, contra o agronegócio. E nosso objetivo geral é fazer a luta contra o capital e o agronegócio, e também denunciar as opressões que sofrem a classe trabalhadora, em especial as mulheres.

E quais serão os principais temas abordados? Fale sobre cada um deles.

As pautas gerais da luta são os agrotóxicos, a mineração, a reforma da previdência, a violência contra as mulheres, as sementes transgênicas, a Reforma Agrária e a impunidade no Massacre de Eldorado dos Carajás.

A jornada também denuncia o capital estrangeiro na agricultura brasileira por meio das empresas transnacionais, chamando a atenção da sociedade do modelo destrutivo do agronegócio para o meio ambiente, a ameaça à soberania alimentar do país e a vida da população brasileira, afetando de forma direta a realidade das mulheres.

O modelo agro –hidro -minero exportador não pode continuar sendo base da economia da sociedade brasileira. Além disso, as lutas denunciam a impunidade em relação à violência contra as trabalhadoras e os trabalhadores camponesas/es.

Também exigimos a punição da Vale/Samarco de forma imediata. É preciso que o poder público reveja a atuação destas mineradoras em nosso território, em que situações de desrespeito aos direitos da população local são sempre denunciados, mas quase sempre nada é feito.

Quais continuam sendo as maiores dificuldades das mulheres no campo?

As maiores dificuldades que temos dizem respeito ao acesso à terra, às políticas públicas e créditos para as mulheres.

A taxa de violência no campo é extremamente elevada, nesse sentido, o que a mulher Sem Terra faz para combater essa estatística dentro e fora do Movimento?

Segundo o Mapa da Violência de 2015, divulgado em novembro, o Brasil apresenta uma taxa de 4,8 homicídios por cada 100 mil mulheres, a 5ª maior do mundo, conforme dados da Organização Mundial de Saúde que avaliaram um grupo de 83 países.

Vale ressaltar que em mais da metade dos casos (55,3%) o crime ocorre em ambiente doméstico, sendo que 33,2% dos homicidas são parceiros ou ex-parceiros de suas vítimas. Diante disso, temos feito vários processos de formação e luta, como o 25 de novembro, quando o tema é amplamente discutido dentro do Movimento.

Debatemos questões de gênero com os companheiros e as companheiras e orientamos para que sejam feitas as denúncias e tomadas providências. Mas é importante ressaltar que ainda precisamos de muita luta para conseguir condições para que as mulheres possam além de denunciar, ter um amparo jurídico e legal. A lei Maria da Penha foi um importante passos, mas ainda existem muitas lacunas e muito a ser feito dentro e fora do Movimento.

Os direitos da classe trabalhadora, em especial da mulher, estão sendo constantemente ameaçados pela atual configuração do Congresso Nacional. De que maneira as mulheres e a sociedade de uma forma geral podem coibir essa ameaça?

Só existe um caminho: lutar para que o conjunto da sociedade compreenda que estão sendo retirados nossos direitos e que não podemos aceitar isso. Precisamos da unidade dos trabalhadores e das trabalhadoras.

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Paraguay: Mujeres organizadas lanzarán campaña contra la violencia

7 de marzo de 2016

parag8mzo.jpgEl #8Marzo2016 se conmemora en todo el mundo el día de lucha por las reivindicaciones de la mujer trabajadora.

En Paraguay, una articulación de mujeres organizadas del campo y la ciudad se concentrará frente al Panteón de los Héroes desde las 7 horas de este martes con una programación que incluye números artísticos y culturales.

Desde las 8, se debatirá acerca de las problemáticas que aquejan a las mujeres para entender cómo incide el machismo en sus vidas y sus organizaciones y cómo superar las imposiciones y limitantes del patriarcado.

En ese mismo acto político, se lanzará la Campaña «Por una Patria Nueva sin Violencia hacia las Mujeres y las Niñas», con la cual se pretende alcanzar un nivel de debates y acciones que ataquen las causas de la subordinación, la discriminación, la explotación y, especialmente, la violencia en todas sus formas que sufren las mujeres en el sistema capitalista y patriarcal.

Esta campaña incluirá ejes de reflexiones y tácticas de visibilización sobre la corresponsabilidad del trabajo de cuidados y la defensa de los territorios campesinos, indígenas y urbanos en riesgo de ser absorbidos por los intereses corporativos.

Estas acciones las llevan adelante mujeres de la Central de Cooperativas de Vivienda por Ayuda Mutua del Paraguay (CCVAMP), la Coordinadora de Organizaciones Sociales y Comunitarias de los Bañados de Asunción (Cobañados), la Organización de Mujeres Campesinas e Indígenas Conamuri, las Rebeldes del Sur de la Organización Desde Abajo, el Frente Recoleta, la Organización de Lucha por la Tierra (OLT), el Partido Comunista Paraguayo (PCP), el Departamento Mujer del Partido Paraguay Pyahurã (PPP) y el Partido de los Trabajadores.

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Brasil: Afectados por represas protestan contra empresa Vale en Rio de Janeiro

7 de marzo de 2016

20160303055729.jpgEl próximo martes 8, el Movimento de los Afectados por Represas (MAB), juntamente con el Movimiento de los Trabajadores Rurales Sin Tierra (MST) y otros movimientos sociales y sindicales realizarán un acto nacional contra la empresa Vale. La actividad tendrá inicio a las 10 de la mañana en frente a la oficina de la Vale en la calle Almirante Guilhem, 378, Leblon, Rio de Janeiro.

El objetivo de la acción es denunciar y responsabilizar a la empresa Vale por el crimen social y ambiental ocurrido en Mariana, donde cientos de personas aún están desalojadas, desempleadas y todavía hay muchas familias fuera del proceso de indemnización.

En esta semana otras movilizaciones estarán ocurriendo en diversas regiones del país. Para el MAB el mes de Marzo es el mes de luchas y el día 14 es considerado el Dia Internacional de Luchas contra las Represas, por los Rios, por el Agua y por la Vida. Asesor de prensa: (21)969505605- Neudi

Con las afectadas y afectados en marcha, la lucha sigue

Marzo es el mes de luchas del Movimento de los Afectados por Represas.

Las manifestaciones que haremos este año en todo el país serán para denunciar que el precio de la luz es un robo, que quien paga la cuenta son los trabajadores y quien se queda con las ganacias son las empresas, para denunciar que el desastre de la rotura de la represa en Mariana es un crimen contra el pueblo y que la Vale es culpable, y para exigir la Política Nacional de los Afectados por Represas y las demás reivindicaciones de los afectados de Mariana y de todo Brasil.

Por lo tanto, consideramos que esta jornada de movilización no es sólo de los afectados por los lagos, pues toda la población es afectada por la privatización del agua y de la energía, por las altas tarifas de la energía, por el dinero público invertido en obras que sólo aumentan el lucro de las empresas privadas y por desastres como el que aconteció en Mariana.

Este año nuestras luchas serán concentradas en los días 8 y 9 de marzo, visibilizando la lucha de las mujeres, y en Rio de Janeiro haremos actos junto con otros movimientos sociales para decir a la sociedad que la construcción de represas esta basada en una gran falta de respeto a los afectados, y la negligencia con sus derechos es, al mismo tiempo, incompetencia y excelencia del actual modelo del sector eléctrico, que cada año anuncia records de ganancia y envia miles de millones de reales para la sede de sus empresas privadas en Europa y Estados Unidos.

Y los brasileros? Queda el barro de Samarco, la cuenta exorbitante de la luz todos los meses, la negligencia para con quien es sacado de su tierra para dar lugar a un lago de represa!

Al mismo tiempo, el Estado brasilero, sus autarquías y estructuras, entre ellas el BNDES y la Eletrobras, no tienen en cuenta la compensación social y los derechos de los afectados, al contrario de lo que sucede en otros países y, al final, son responsables por esta situación al crear las condiciones jurídicas, económicas e institucionales para que las empresas del sector eléctrico tengan las mejores condiciones para las mayores ganancias.

Si, estamos pasando por un período decisivo de la historia de nuestro país. Y cabe a los trabajadores e trabajadoras la lucha conjunta para defendernos de la codicia privatista del patrimonio nacional y de las riquezas naturales estratégicas. Nos cabe también denunciar que la Vale es la culpable por el crimen contra el pueblo de Mariana y de toda la cuenca del Rio Doce. Por fin, nos cabe luchar por nuestra tierra, por nuestra vida, pues nuestros derechos, sólo la lucha los hace valer!

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Brasil: Atingidos por barragens protestam contra Vale, no Rio de Janeiro

7 de março de 2016

20160303055729.jpgNa próxima terça feira (08), o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), juntamente com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e demais movimentos sociais e sindicais estarão realizando um ato nacional contra a empresa Vale. A atividade terá inicio às 10 horas da manhã em frente ao escritório da Vale na Rua Almirante Guilhem, 378, Leblon, Rio de Janeiro.

O objetivo da ação é denunciar e responsabilizar a empresa Vale pelo crime social e ambiental ocorrido em Mariana, onde centenas de pessoas ainda estão desalojadas, desempregadas e ainda muitas famílias estão fora do processo de indenização.

Nesta semana outras mobilizações estarão ocorrendo em diversas regiões do país. Para o MAB o mês de Março é o mês de lutas e o dia 14 é considerado o Dia Internacional de Lutas contra as Barragens, pelos Rios, pela Água e pela Vida. Assessoria de imprensa: (21)969505605- Neudi

Com as atingidas e atingidos em marcha, a luta segue

Março é o mês de lutas do Movimento dos Atingidos por Barragens.

As manifestações que faremos neste ano em todo o país serão para denunciar que o preço da luz é um roubo, que quem paga a conta são os trabalhadores e quem fica com o lucro são as empresas, para denunciar que o desastre com o rompimento da barragem em Mariana é um crime contra o povo e que a Vale é culpada, e para exigir a Política Nacional dos Atingidos por Barragens e as demais reivindicações dos atingidos de Mariana e de todo o Brasil.

Portanto, consideramos que essa jornada de mobilização não é apenas dos atingidos pelos lagos, pois toda a população é afetada pela privatização da água e da energia, pelas altas tarifas da energia, pelo dinheiro público investido em obras que só aumentam o lucro das empresas privadas e por desastres como o que aconteceu em Mariana.

Neste ano nossas lutas serão nos dias 8 e 9 de março, trazendo a visibilidade da luta das mulheres, e no Rio de Janeiro faremos atos juntamente com outros movimentos sociais para dizer à sociedade que a construção de barragens é fundada no amplo desrespeito aos atingidos, e o descaso com seus direitos é, ao mesmo tempo, incompetência e excelência do atual modelo do setor elétrico, que a cada ano anuncia recordes de lucro e envia bilhões de reais para a sede de suas empresas privadas na Europa e Estados Unidos.

E aos brasileiros? Fica a lama de Samarco, a conta exorbitante da luz todo mês, o descaso com quem é tirado de sua terra para dar lugar a um lago de barragem!

Ao mesmo tempo, o Estado brasileiro, suas autarquias e estruturas, entre elas o BNDES e a Eletrobras, não atendem a compensação social e os direitos dos atingidos, ao contrário do que acontece em outros países e, ao final, são responsáveis por essa situação ao criar as condições jurídicas, econômicas e institucionais para que as empresas do setor elétrico tenham as melhores condições para os maiores lucros.

Sim, estamos passando por um período decisivo da história do nosso país. E cabe aos trabalhadores e trabalhadoras a luta conjunta para defendermos da ganância privatista o patrimônio nacional e as riquezas naturais estratégicas. Nos cabe também denunciar que a Vale é a culpada pelo crime contra o povo de Mariana e de toda a bacia do Rio Doce. Por fim, nos cabe lutar pela nossa terra, pela nossa vida, pois para nossos direitos, só a luta faz valer!

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Entrevista RMR – Por la liberación de Gustavo Castro, coordinador de Otros Mundos Chiapas – Amigos de la Tierra México

6 de marzo de 2016

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gustavorecortado.jpgExigencia urgente

«Gustavo todavía está en peligro y lo que queremos es que regrese a casa cuanto antes, sano y salvo»

Gustavo Castro Soto, coordinador de Otros Mundos Chiapas – Amigos de la Tierra México y quien estaba con la dirigente lenca Berta Cáceres el jueves en la madrugada cuando fue asesinada en Honduras, lleva «más de dos días sin dormir, está cansado, ha sido llevado de un lado para otro por la Fiscalía de ese país para prestar declaraciones una y otra vez, se siente mal y eso también lo están aprovechando las autoridades». En el asalto a la casa de Berta en la localidad de La Esperanza, departamento de Intibucá, el ambientalista fue herido de bala pero salvó su vida.

Así lo alertó a los micrófonos de Radio Mundo Real en entrevista este domingo el activista de Otros Mundos Chiapas Domingo Lechón. La organización ha estado en continuo contacto con Gustavo Castro, «casi a cada hora», quien aún no ha podido abandonar Honduras.

«Buscan algún tipo de contradicción, algún tipo de declaración, con el objetivo de inculpar a las luchas del Consejo Cívico de Organizaciones Populares e Indígenas de Honduras (COPINH)», que coordinaba Berta. «Pensamos que lo tienen detenido todavía porque buscan que señale a algún integrante del COPINH, o se contradiga en alguna declaración de tantas que está haciendo. Entonces es preocupante la situación. Ahora mismo se encuentra en la Embajada de México en Tegucigalpa (capital hondureña) pero le impiden salir del país», agregó Domingo. Gustavo está en la casa oficial desde ayer a la tarde.

Esta madrugada el coordinador de Otros Mundos Chiapas estaba en el aeropuerto de Tegucigalpa, acompañado de la embajadora y el cónsul de México en Honduras, presto a tomar un avión a las 5 am de retorno a su país. Pero integrantes de la Fiscalía de Honduras le impidieron la salida con el pretexto de que todavía tiene que seguir dando declaraciones en la investigación. Según nos contó Domingo, las autoridades oficiales mexicanas impidieron que los representantes de la Fiscalía se lo llevasen y se condujo a Gustavo nuevamente a la Embajada. Ese es «por ahora el lugar más seguro», dijo el activista, «teniendo en cuenta cómo está el país y las implicancias de las empresas con el gobierno, con el crimen organizado».» Por eso tememos mucho por la vida del compañero», enfatizó.

«La Embajadora y el Cónsul mexicanos tuvieron que resguardarlo en el carro oficial para llevarlo de regreso a la Embajada. Seguimos sin conocer con claridad cuál es su estatus (el de Gustavo) o bajo qué fundamentos sigue retenido por las autoridades hondureñas y cuáles serán los procedimientos a seguir», denunció hoy luego del hecho en Tegucigalpa un comunicado de prensa de Otros Mundos Chiapas.

La organización está llamando con carácter de urgencia a una conferencia de prensa este lunes a las 12:30 horas, en el Centro de Derechos Humanos Agustín Prodh (Serapio Rendón 52B), en Ciudad de México, capital del país.

La recomendación que le dan los abogados de confianza a Otros Mundos Chiapas y a Gustavo es que permaneza en la Embajada de su país, porque tiene derecho a prestar declaraciones ahí, aunque las autoridades hondureñas insisten en que salga. «Se tiene que negar, tiene que permanecer en la Embajada de México hasta que vuelva al país», nos aseguró Domingo, aunque en la casa oficial sea un trato casi exclusivamente diplomático el que le están brindando.

En este sentido, ni el gobierno de México ni el de Chiapas se han puesto en contacto con Otros Mundos Chiapas. Gustavo integra también la Red Mexicana de Afectados por la Minería (REMA) y el Movimiento Mesoamericano contra el Modelo Extractivo Minero (M4).

Domingo manifestó que su compañero «está profundamente triste, porque vio morir a su amiga, a la gran compañera, a la gran líder Berta Cáceres». «Él cuenta que no recibió muy buen trato, él es víctima, pero en muchas ocasiones lo han tratado casi como sospechoso, porque no le regresaron sus pertenencias, su maleta, estuvo tres días con la misma ropa ensangrentada de un lado para otro».

La lista de malos tratos y descuidos no termina ahí. «No le dejaban dormir, casi no le daban de comer, no tuvo asistencia médica a pesar de las heridas hasta mucho tiempo después. Entonces sí que él notaba que lo querían desgastar para que se debilitase psicológicamente», añadió Domingo. Nuestro entrevistado dijo que en Otros Mundos Chiapas piensan que las autoridades hondureñas buscan que Gustavo inculpe a alguien del COPINH o a la organización en sí, «y así deslindar otras posible vías de investigación que nosotros pensamos que son claves, como es investigar a las empresas con las que Berta peleaba». «Por lo que nos contó Gustavo le insistían en mostrarle fotos, por ejemplo, de compañeros del COPINH, le hacían preguntas sobre el movimiento una y otra vez, de una forma y otra para intentar ir por ahí. Gustavo enseguida nos dijo que el peligro es ése», explicó el ambientalista.

Otros Mundos espera que las organizaciones y movimientos sociales a nivel mundial sigan atentos, alertas, denunciando y presionando para la liberación de Gustavo y difundiendo información. Radio Mundo Real consultó a Domingo cuál es la demanda al gobierno y estado de Honduras. «Que garanticen la seguridad y dejen salir al compañero Gustavo Castro cuanto antes. Quiere regresar con su familia, con sus compañeros, descansar, recuperarse de las heridas para seguir con nuestra tarea que es por un mundo mejor, una vida digna, sana, justa, como ha luchado toda su vida Berta Cáceres también. Queremos seguir el legado de esa lucha y hacia adelante, junto a otros movimientos».

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Voz Campesina n° 44: desde Venezuela

6 de marzo de 2016

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Descargar MP3

vozcampe44.jpgEsta edición de Voz Campesina se realizó desde el Encuentro Continental de Comunicación de ALBA Movimientos, entre el 24 al 28 en el Centro de Formación Simón Rodriguez, San Antonio de los Altos, en el departamento venezolano de Miranda.

Conversamos con Carlos Barrientos del Comité de Unidad Campesina (CUC) de Guatemala sobre este encuentro.

Como un segundo tema abordamos lo que fue la reciente V Consulta Regional de los Pueblos, Movimientos Sociales y Organizaciones de la Sociedad Civil por la Soberanía Alimentaria y la Justicia Social en Panamá con Ronaldo Ortíz de FRENADESO de ese país.

Por último, compartimos un reporte de Deolinda Carrizo de la Secretaría Operativa de la CLOC La Via Campesina, sobre la Conferencia Intermedia de La Vía Campesina Internacional realizada en Seferihisar, Turquía.

Conducen: Nadia López, Ronaldo Ortíz, Mauro Ramos

Imagen: ALBA Movimientos