Fallece Dom Tomás Balduino, fundador da CPT

2 de maio de 2014

tomasbrasil.jpgÉ com grande pesar e muita tristeza que a Comissão Pastoral da Terra (CPT) comunica a todos e todas o falecimento de Dom Tomás Balduino. Fundador da CPT, bispo emérito da cidade de Goiás e frade dominicano, Dom Tomás lutou por toda sua vida pela defesa dos direitos dos pobres da terra, dos indígenas, das demais comunidades tradicionais, e por justiça social. Nem mesmo com a saúde debilitada e internado no hospital ele deixava de se preocupar com a questão da terra e pedia, em conversas, para saber o que estava acontecendo no mundo.

Aos 91 anos, completados em dezembro passado, Dom Tomás Balduino, o bispo da reforma agrária e dos indígenas, nos deixa seu exemplo de luta, esperança e crença no Deus dos pobres. Ficamos, hoje, todos e todas um pouco órfãos, mas seguimos na certeza de quem Dom Tomás está e estará presente sempre, nos pés que marcham por esse país e nas bandeiras que tremulam por esse mundo em busca de uma sociedade mais justa e igualitária.

Dom Tomás faleceu em decorrência de uma trombo embolia pulmonar, às 23h30 de ontem, 02 de maio de 2014. Ele permaneceu internado entre os dias 14 e 24 de abril último no hospital Anis Rassi, em Goiânia. Teve alta hospitalar dia 24, e no dia seguinte foi novamente internado, porém desta vez no Hospital Neurológico, também em Goiânia.

O Corpo será velado na Igreja São Judas Tadeu, no Setor Coimbra, em Goiânia, até às 10 horas do domingo, dia 4 de maio, momento em que será concelebrada a Eucaristia, e logo em seguida será transladado para a cidade de Goiás (GO), onde será velado na Catedral da cidade até às 9 horas da segunda-feira, 5 de maio, e logo em seguida será sepultado na própria Catedral.

Biografia de Dom Tomás Balduino

Dom Tomás Balduino nasceu em Posse, Goiás, no dia 31 de dezembro de 1922. Ele é filho de José Balduino de Sousa Décio, goiano, e de Felicidade de Sousa Ortiz, paulista. Seu nome de batismo é Paulo, Paulo Balduino de Sousa Décio. Foi o último filho homem de uma família de onze filhos, três homens e oito mulheres. Ao se tornar religioso dominicano recebeu o nome de Frei Tomás, como era costume.

Até os cinco anos de idade viveu em Posse. Depois a família migrou para Formosa, onde seu pai se tornou promotor público, depois juiz e se aposentou como tal.

Fez o Seminário Menor – Escola Apostólica Dominicana – em Juiz de Fora, MG. Fez os estudos secundários no Colégio Diocesano, dirigido pelos irmãos maristas, em Uberaba. Cursou filosofia em São Paulo e Teologia em Saint Maximin, na França, onde também fez mestrado em Teologia.

Em 1950, lecionou filosofia em Uberaba. Em 1951 foi transferido para Juiz de Fora como vice-reitor da então Escola Apostólica Dominicana e lecionou filosofia, na Faculdade de Filosofia da cidade.

Em 1957, foi nomeado superior da missão dos dominicanos da Prelazia de Conceição do Araguaia, estado do Pará, onde viveu de perto a realidade indígena e sertaneja. Na época a Pastoral da Prelazia acompanhava sete grupos indígenas. Para desenvolver um trabalho mais eficaz junto aos índios, fez mestrado em Antropologia e Linguística, na UNB, que concluiu em 1965. Estudou e aprendeu a língua dos índios Xicrin, do grupo Bacajá, e Kayapó.

Para melhor atender a enorme região da Prelazia que abrangia todo o Vale do Araguaia paraense e parte do baixo Araguaia mato-grossense, fez o curso de piloto de aviação. Amigos solidários da Itália o presentearam com um teco-teco com o qual prestou inestimável serviço, sobretudo no apoio e articulação dos povos indígenas. Também ajudou a salvar pessoas perseguidas pela Ditadura Militar.

Em 1965, ano em que terminou o Concílio Ecumênico Vaticano II, foi nomeado Prelado de Conceição do Araguaia. Lá viveu de maneira determinante e combativa os primeiros conflitos com as grandes empresas agropecuárias que se estabeleciam na região com os incentivos fiscais da então SUDAM, e que invadiam áreas indígenas, expulsavam famílias sertanejas, os posseiros, e traziam trabalhadores braçais de outros Estados, sobretudo do nordeste brasileiro, que eram submetidos, muitas vezes, a regimes análogos ao trabalho escravo.

Em 1967, foi nomeado bispo diocesano da Cidade de Goiás. Nesse mesmo ano foi ordenado bispo e assumiu o pastoreio da Diocese, onde permaneceu durante 31 anos, até 1999 quando, ao completar 75 anos, apresentou sua renúncia e mudou-se para Goiânia. Seu ministério episcopal coincidiu, a maior parte do tempo, com a Ditadura Militar (1964-1985).

Dom Tomás, junto à Diocese de Goiás, procurou adequar a Diocese ao novo espírito do Concílio Ecumênico Vaticano II e de Medellín (1968). Por isso sua atuação, ao lado dos pobres, no espírito da opção pelos pobres, marcou profundamente a Diocese e seu povo. Lavradores se reuniam no Centro de Treinamento onde Dom Tomás morava, para definir suas formas de organização e suas estratégias de luta. Esta atuação provocou a ira do governo militar e dos latifundiários que perseguiram e assassinaram algumas lideranças dos trabalhadores. Em julho de 1976, Dom Tomás foi ao sepultamento do Padre Rodolfo Lunkenbein e do índio Simão Bororo, assassinados pelos jagunços, na aldeia de Merure, Mato Grosso. Em sua agenda estava programada uma outra atividade. Soube depois, por um jornalista, que durante esta atividade programada, estava sendo preparada uma emboscada para eliminá-lo.

Alguns movimentos nacionais como o Movimento do Custo de Vida, a Campanha Nacional pela Reforma Agrária, encontraram apoio e guarida de Dom Tomás e nasceram na Diocese de Goiás.

Dom Tomás foi personagem fundamental no processo de criação do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), em 1972, e da Comissão Pastoral da Terra (CPT), em 1975. Nas duas instituições Dom Tomás sempre teve atuação destacada, tendo sido presidente do CIMI, de 1980 a 1984 e presidente da CPT de 1999 a2005. A Assembleia Geral da CPT, em 2005, o nomeou Conselheiro Permanente.

Depois de deixar a Diocese, além de ser presidente da CPT, desenvolveu uma extensa e longa pauta de conferências e palestras em Seminários, Simpósios e Congressos, tanto no Brasil quanto no exterior. Por sua atuação firme e corajosa recebeu diversas condecorações e homenagens Brasil afora. Em 2002, a Assembleia Legislativa do Estado de Goiás lhe concedeu a medalha do Mérito Legislativo Pedro Ludovico Teixeira. No mesmo ano recebeu o Título de Cidadão Goianiense, outorgado pela Câmara Municipal de Goiânia.

Foi designado, em 2003, membro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, CDES, do Governo Federal, cargo que deixou por sentir que pouco ou nada contribuía para as mudanças almejadas pela nação brasileira. Foi também nomeado membro do Conselho Nacional de Educação.

No dia 8 de novembro de 2006, Dom Tomás recebeu da Universidade Católica de Goiás (UCG) o título de Doutor Honoris Causa, devido ao comprometimento de Dom Tomás com a luta pelo povo pobre de Deus.

No dia 18 de abril de 2008 recebeu em Oklahoma City (EUA), da Oklahoma City National Memorial Foudation, o prêmio Reflections of Hope. A organização considerou que as ações de Dom Tomás são exemplos de esperança na solução das causas que levam a miséria de tantas pessoas em todo o mundo. A premiação Reflections of Hope foi criada em 2005 para lembrar o 10º aniversário do atentado terrorista de Oklahoma – quando um caminhão-bomba explodiu em frente a um edifício, matando 168 pessoas – e para homenagear aqueles que representam a esperança em meio à tragédia e dedicam suas vidas para melhorar a vida do próximo.

De 22 até 29 de março 2009 foi em Roma para participar das palestras em homenagem de Dom Oscar Romero e dos 29 anos do seu assassinato.

Em 2012 a Universidade Federal de Goiás (UFG) também lhe outorgou o título de Doutor Honoris Causa. Em dezembro do mesmo ano, durante as comemorações dos seus 90 anos, a CPT homenageou-o dando o seu nome ao Setor de Documentação da Secretaria Nacional, que passou a se chamar «Centro de Documentação Dom Tomás Balduino».

Maiores informações:

Assessoria de Comunicação CPT Nacional – Cristiane Passos (62) 4008-6406 / (62) 8111-2890 / (62) 9268-6837

www.cptnacional.org.br

@cptnacional

Publicada en Sin categoría

Argentina: Movilización de 20 mil personas de la CTEP, con mensaje del Papa

2 de mayo de 2014

ctep1myo.jpgEl papa Francisco exhortó a los integrantes de la Confederación de Trabajadores de la Economía Popular (CTEP) a «seguir adelante» en sus luchas, en un mensaje grabado que marcó el cierre del multitudinario acto con el que esa corriente conmemoró hoy el Día de los Trabajadores.

El acto frente al Ministerio de Trabajo convocó a miles de activistas, y el audio enviado por Francisco cerró una lista de oradores que incluyó a Nicolás Lista, de la Aníbal Verón; Deolinda Carrizo, del Movimiento Nacional Campesino Indígena (MNCI); Esteban «Gringo» Castro, secretario General de la CTEP; Sergio Sánchez, del Movimiento de Trabajadores Excluídos (MTE), cooperativistas, manteros, y Gastón Senra de los motoqueros.

En el palco, además de los oradores mencionados estuvieron el secretario General del Movimiento Evita, Emilio Pérsico (subsecretario de Agricultura Familiar); el legislador bonaerense Fernando «Chino» Navarro y el ex canciller y legislador porteño, Jorge Taiana.

La marcha compuesta por integrantes del Movimiento Evita, el Frente Darío Santillán, la corriente Aníbal Verón, la FUBA, cooperativistas y campesinos del MNCI se inició pasadas las 15 en el Obelisco, donde se encuentra la Carpa Villera, y se desplazó por la avenida Corrientes hasta la sede de la cartera laboral en Leandro Alem al 600.

Los oradores, que se dirigieron al público desde un camión ubicado frente a la sede de la cartera laboral hicieron hincapié en la constitución de la CTEP y en el reclamo de la personería gremial con la idea fundamental de «construir la unidad de la clase trabajadora» según dijo en un vibrante discurso el Gringo Castro.

«Nos quieren instalar la sensación de que vamos para atrás, que la clase trabajadora no quiere pelear. Qué «mierda» no vamos a querer pelear. Nosotros vamos a seguir, no veo a nadie cansado y a la conciencia ya la tenemos», agregó Castro en medio de una ovación.

Antes había resaltado que «sólo con nuestras organizaciones podemos profundizar este proceso. Así como dimos la lucha contra las corporaciones como Clarín, así también vamos contra las corporaciones de la alimentación que nos dicen qué tenemos que poner en nuestras mesas».

Previamente, Deolinda Carrizo, del MNCI, dijo que «estar acá es un hecho histórico» en referencia a la creciente articulación de los campesinos e indígenas con los movimientos sociales urbanos.

«Queremos regenerar y multiplicar nuestras semillas, las que están en peligro porque las multinacionales se las quieren apropiar. Igual que nuestras tierras a las que acaparan y envenenan. Queremos las tierras para quienes la trabajamos. La CTEP es campesina e indígena también», afirmó la santiagueña ante el silencio de los concurrentes.

Otros oradores, como Nahuel del Frente Darío Santillán, se pronunciaron en contra de la iniciativa para limitar la protesta social al resaltar que «nos quieren sacar de las calles pero nunca vamos a dejar la lucha ni el trabajo. Aguanten los negros, aguante la carpa villera y aguante la CTEP».

Francisco reflexionó, en el breve audio que se escuchó en la avenida Alem al 600, que el trabajo «es dignidad» para hombres y mujeres y que «es un deber de la sociedad ofrecerlo a hombres y mujeres»

Publicada en Sin categoría

Paraguay: MCNOC exige la libertad de varios compañeros recluidos en las distintas penitenciarias

2 de mayo de 2014

logomcnoc.jpgLastimosamente el día de los trabajadores no tuvimos nada que festejar, al contrario seguimos exigiendo la libertad de varios compañeros recluidos en las distintas penitenciarias, resultado de persecución política de varios fiscales contra nuestros compatriotas que luchan por las históricas reivindicaciones.

Hace 8 meses está recluido en la cárcel de Coronel Oviedo el compañero Jorge Daniel Torales de la Comunidad de Laterza kue Distrito de Mcal. López, acusado por el fiscal Troadio Galeano y más de 8 días están en la cárcel de emboscada, los compañeros Mariano Ayala, Roque Insfran Martinez, Blas Antonio Duarte Legal, Daniel Pérez Gómez de la Comunidad San Francisco, Distrito de Limpio; acusados por la fiscala Lissa Ruiz Díaz.

Así mismo, el compañero Milciades Atiensa del Distrito de Alto Vera, Dpto. de Itapúa, continua en la cárcel de Encarnación, acusado por el fiscal Oscar Fernando Delfino, todos estos compañeros forman parte de la larga lista de dirigentes campesinos criminalizados y perseguidos por los fiscales mencionados.

Exigimos la libertad de los compañeros encarcelados en las distintas penitenciarias, el cese de la persecución y criminalización de la lucha social. Así también, solicitamos la solidaridad de todos los sectores democráticos, progresistas, humanista y de derechos humanos.

¡! Basta de la Criminalización de la lucha social!!

¡! Libertad a los compañeros encarcelados!!

Publicada en Sin categoría

Honduras: Movilización por aprobación Ley Reforma Agraria

1 de mayo de 2014

hond1514La vía campesina Honduras se movilizó este jueves, exigiendo la aprobación de La Ley de Reforma Agraria Integral con Equidad de Género para la Soberanía Alimentaria y Desarrollo Rural, presentada al seno del Congreso Nacional, a través del diputado por el Partido Libertad Y Refundación (Libre) Rafael Alegría.

Esta propuesta de Ley ha sido socializada por las diferentes organizaciones campesinas del país, articuladas en la Alianza Campesina.

Dicha propuesta de Ley está encaminada a resolver el conflicto agrario en el país, la cual permita la solución a los grupos campesinos que están en posesión de la tierra desde hace varias décadas y aún enfrentan problemas legales al no tener sus títulos, el acoso constante de destrucción de sus cultivos, desalojos, persecución y hasta asesinatos por parte de los supuestos dueños con la venia de autoridades gubernamentales.

Según lo explicado por el Diputado y Coordinador General de La Vía Campesina Honduras Rafael Alegría, la propuesta de Ley que se introdujo en el Congreso Nacional, conlleva primero una justa distribución de los recursos naturales orientada al combate contra la pobreza en el campo, plena participación e igualdad de los campesinos y el pequeño y mediano productor con otros sectores, «los campesinos y pequeños agricultores tienen el derecho de ser empresarios del campo, producir la tierra, industrializar sus productos y comercializarlos tanto nacional como internacionalmente» dijo.

​El movimiento campesino se manifestó junto con los sindicatos afiliados a las Centrales Obreras, el Frente Nacional de Resistencia Popular (FNRP), diputados del Partido Libre, encabezados por el ex presidente y diputado José Manuel Zelaya, exigiendo la «desmilitarización» de las fuerzas de seguridad del país y apoyando un proceso de unificación de las centrales obreras, que aglutinan a 1,5 millones de trabajadores.

También se pronunciaron contra el alto costo de la canasta básica, combustibles, transporte, servicios públicos, la pobreza, el desempleo, la corrupción, la injusticia y otros problemas que afectan al país.

De igual manera exigieron «la refundación del Estado a través de una Constituyente» y el fortalecimiento de la lucha contra la impunidad y la corrupción en el país.

Por su parte los trabajadores exigieron el mejoramiento de las condiciones de vida del pueblo que incluya la elevación de los salarios y el fortalecimiento del sector social de la economía.

El secretario de la Central General de Trabajadores (CGT), Daniel Durón, dijo que las centrales «unificadas» brindarán al movimiento social una mayor capacidad de defensa y de propuesta.

Mientras que el Coordinador General del Frente Nacional de Resistencia Popular (FNRP) Juan Barahona exhortó a la clase trabajadora a luchar junto al resto del pueblo aglutinado en el Frente Nacional de Resistencia Popular.

La seguridad y la generación de empleo marcan las exigencias de los trabajadores, dijo Manuel Zelaya durante su participación en los actos conmemorativos al día del trabajador.

«Las condiciones de vida del pueblo se han desmejorado, viven una vida llena de angustias, de desesperación y de muerte», recalcó Zelaya.

Publicada en Sin categoría

Honduras: A 49 años de impunidad, recordamos a Zelaya pionero de la lucha por la emisión Ley Reforma Agraria

30 de abril de 2014

zelaya.jpgLorenzo Zelaya, Originario de Intibucá, desde joven laboró en la costa norte para la Tela Rail Road Company. A los 22 años participó como delegado de base en la huelga de 1954 y cinco años después fue despedido.

Fundó en Guaymas, el 11 de octubre de 1961, el Comité Central de Unificación Campesina CCUC o COCEUCA con delegados de aldeas de Yoro, Cortés y Atlántida.

A principios de 1962, impulsan la recuperación de tierras ociosas en manos de la Tela. Organizaron la primera marcha y concentración campesina en Honduras, el 4 de marzo de 1962, en El Progreso, para exigir la emisión de una Ley de Reforma Agraria. Fueron reprimidos y encarcelados.

El 4 de marzo fue declarado por el CCUC «El Día del Campesino Hondureño».

El 29 de agosto de 1962 el CCUC se transforma en la Federación Nacional de Campesinos de Honduras (FENACH). Lorenzo Zelaya fue presidente del CCUC y la FENACH.

La FENACH fue duramente reprimida por el gobierno de Ramón Villeda Morales, quien para contener la lucha promovió la creación de otra organización campesina y aprobó en 1962 una moderada Ley de Reforma Agraria. Para resistir a la represión desatada con el golpe de Estado del 3 de octubre de 1963 por Oswaldo López Arellano, se organizó el Frente de Acción Popular FAP que operó durante más de un año.

Lorenzo Zelaya se preparó políticamente dentro y fuera del país y murió asesinado junto a otros seis hombres, cuando se incorporaba a la guerrilla de resistencia, el 30 de abril de 1965 en la Montaña de El Jute, en las cercanías de El Progreso.

Objetivos del CCUC
• Organizar la totalidad de los campesinos de la Costa Norte ,
• Luchar porque las tierras que cultivaban y de las cuales se pretendía adueñar la Tela, les fueran entregadas gratuitamente.
• Luchar por la nacionalización de todas las tierras ociosas en manos de las compañías bananeras norteamericanas.

El 30 de Abril de 1965 fuerzas opresoras del ejército hondureño al mando del Militar Oswaldo López Orellana y dirigidos por el Coronel Aguilar invaden la Montaña del Jute, jurisdicción de El Progreso, Yoro, para emboscar, torturar y posteriormente asesinar a Lorenzo Zelaya y sus hermanos de lucha por el simple hecho de querer una mejor Honduras.

Lorenzo Zelaya fue pionero y líder del movimiento campesino y el iniciador de la lucha de una Ley de Reforma Agraria.

Por sus luchas, su valor y su espíritu humanitario, a 49 años de impunidad de este crimen, recordamos a estos héroes de verdad, personas de carne y hueso que dieron su vida para brindarnos un mejor futuro.

Lorenzo Zelaya
Benito Díaz
Rufino López
Hermelindo Villalobos
Benedicto López
Aquilio Izaguirre
José María Izaguirre

Martires_del_jute.jpg

«Mártires del Jute», siempre estarán en nuestras mentes corazones.

¡Nunca morirán!

¡Sangre de Mártires, Semilla de Libertad!.

Publicada en Sin categoría

Convocatória para o VI Congresso da CLOC

28 de abril de 2014

logo CLOC rojobA Coordenadora latinoamericana de Organizações do Campo CLOC-VC animada de acionar as forças organizadas e das grandes batalhas políticas que vêm se dando a mais de 20 anos, para construir uma nova sociedade desde nossas identidades de mulheres e homens do campo, convocamos a todas as organizações membras com força e mística, a dar início ao processo que nos conduzirá a realização do nosso VI Congresso Continental, que será precedido pela V Assembleia de Mulheres do Campo e pela IV Assembleia da Juventude Rural, atividades que se realizarão entre os dias 10 e 17 de Abril de 2015 na Argentina.

A Coordenadora latinoamericana de Organizações do Campo é uma das mais altas expressões dos grandes ideais e de lutas organizadas de milhões de camponeses e camponesas da América Latina e Caribe que impregnadas dos grandes legados de luta e resistência de nossos irmãos indígenas, das e dos trabalhadores da cidade, dos pecadores, das batalhas juvenis e as lutas estudantis, das resistências de nossos povos indo-afro-americanos realizaremos nosso VI Congresso avançando na elaboração política de nossa proposta rumo a nova sociedade, onde a Soberania Alimentar sustentada na concretização de Reformas Agrárias Integrais e Populares nos devolva a alegria e a convicção soberana de continuar trabalhando e cuidando a mãe terra para produzir os alimentos que nossos povos requerem e que a humanidade necessita para garantir seu desenvolvimento.

O VI Congresso impulsionará com força a unidade, construindo e fortalecendo alianças ao calor das lutas e das resistências dos movimentos sociais e das e dos camponeses e dos assalariados do campo contra o capitalismo e suas políticas neoliberais, resistindo aos sistemas produtivos em monocultivos, ao uso intensivo de tecnologia e agrotóxicos, que destroem nossa biodiversidade e acabam com a vida e a saúde do povo.

Assim também continuará estimulando através de centenas de formas criativas, a defesa incansável e a luta tenaz por terra e territórios, pelo nosso direito soberano de produzir, cuidar e desenvolver nossas sementes e agricultura camponesa que hoje está em perigo, porque o capitalismo e as transnacionais com sua política imperialista fomentam a demanda internacional como o principal mecanismo de desvinculação dos povos de sua soberania nacional e de sua soberania alimentar.

Nosso VI Congresso se fundamentará em um intenso debate desde as bases em torno da construção do nosso projeto político popular, ampliando nossos processos de formação e de geração de propostas para Políticas Públicas baseadas na Soberania Alimentar, nos direitos das e dos camponeses, em nossas práticas camponesas fundamentadas na agroecologia.

O VI Congresso chama as organizações a realizar múltiplas atividades para juntos fortalecer e ampliar a nossa articulação continental, no marco das novas expressões políticas e as alternativas dos setores populares. Nosso desafio neste ano de Congresso supõe um processo sustentado de organização e articulação em cada uma das regiões e países. Durante todo este período se realizarão jornadas de mobilização e de solidariedade. Reforçaremos as lutas contra a constante e progressiva criminalização dos movimentos sociais e das lideranças de nossas organizações.

Defenderemos a terra das indústrias depredadoras, protegeremos o meio ambiente, seguiremos combatendo e lutando contra o modelo neoliberal e os governos aliados do imperialismo yanqui e das empresas transnacionais, continuaremos combatendo as tentativas de militarizar nosso continente, cujo propósito é frear os processos de mudanças sociais.

O caráter do congresso será massivo, participativo, autônomo, propositivo a partir de um processo intenso de formação nas organizações do campo.

Frente a isto, teremos como desafios:

1 – Fortalecer a participação e organização em nossas bases,

2 – Aprofundar a formação sociopolítica de nossos dirigentes e militantes, com plena inclusão de mulheres e jovens, garantia de nosso presente e futuro de luta,

3 – Estabelecer alianças para os desafios desta etapa, tendo em conta que o modelo tem impactado fortemente nos e nas trabalhadoras do campo e da cidade, propiciando o momento oportuno então, para reafirmar nossa aliança de classe.

4 – Fortalecer os movimentos sociais do continente que no marco da ALBA, da CELAC e dos novos processos de integração, sejamos referencia e garantia de participação organizada do povo nas decisões e nas estratégias de integração e complementaridade entre nossas nações e povos.

5 – O desenvolvimento do VI Congresso tem que estar impregnado do impulso estabelecido em nossa VI Conferencia Internacional da Via Campesina: derrotar as transnacionais, lutar contra a OMC, manter as campanhas contra todo tipo de violência contra as mulheres no campo.

Ratificamos nossa solidariedade e compromisso com a Cuba Socialista, saudamos com emoção a heroica luta e resistência do povo e Governo da Venezuela às campanhas subversivas promovidas pelo império contra os governos progressistas. Saudamos as organizações membras da CLOC – Via Campesina e indígenas, que levantam as bandeiras de resistência e rebeldia na Guatemala e Bajo Aguan em Honduras e lutam por construir um país justo e livre. Saudamos as grandes mobilizações e os esforços de organizações da Colômbia que frente a enormes adversidades têm se levantado com força e dignidade para reivindicar a paz. Saudamos as lutas e manifestamos nossa ampla solidariedade aos camponeses de Curuguaty no Paraguai.

O VI Congresso Continental das Organizações do Campo está chamado a continuar intensificando as lutas pela reforma agrária e pela soberania alimentar, contra a apropriação e a privatização da água e da natureza e pela defesa de nossas terras, territórios e das sementes camponesas e indígenas, geradas numa relação de amor com a natureza, com a Mãe Terra, que nos indica os caminhos para o Bem Viver.

CONTRA EL SAQUEO DEL CAPITAL E DEL IMPÉRIO, AMÉRICA LUCHA!

POR LA TIERRA E LA SOBERANIA ALIMENTARIA DE NUESTROS PUEBLOS,

AMÉRICA LUCHA

Publicada en Sin categoría

Colombia: Inicio la movilización y Paro Agrario, Campesino, Étnico y Popular

29 de abril de 2014

cbreagra.jpg

Comunicado a la opinión pública

1. Las 11 organizaciones y movimientos que convergemos en la Cumbre Agraria: Campesina, Étnica y Popular aceptamos el mandato de nuestra reunión del pasado 15, 16 y 17 de marzo, de ir a jornadas de movilización y paro agrario motivada por el incumplimiento de los acuerdos por parte del gobierno, la mala política económica en el sector agropecuario y por la respuesta efectiva a los 8 puntos de nuestro pliego de exigencias.

2. Es de público conocimiento, que las organizaciones que estamos en la Cumbre Agraria tenemos mesas de negociación separadas con el gobierno nacional, y que llevamos 8 meses sentados sin que hasta el momento la parte gubernamental de respuesta satisfactoria a nuestras demandas. Por el contrario hemos asistido a una estrategia del gobierno de dilatación y desgaste, sin llegar a un solo acuerdo, como es el caso de la Mesa de la MIA, casi ningún acuerdo en la mesa del Catatumbo, y pocos avances en la mesa con la MINGA Indígena, además de las 13 mesas de negociación departamental que se instalaron en el Paro Agrario del 2013. Las mesas y organizaciones indígenas, negras, campesinas y populares que convergemos en la Cumbre Agraria le hemos propuesto al gobierno nacional que se instale una Mesa Única Nacional que aborde nuestras exigencias y que adelante el cumplimiento a unos acuerdos mínimos que permitan alcanzar las confianzas que no se han dado hasta la fecha.

3. Informamos que a partir del 28 de abril y de manera ascendente y escalonada se desarrollará esta jornada nacional de movilización y paro. Nuestro carácter es diverso: nos manifestamos los pueblos indígenas, comunidades negras, organizaciones campesinas y populares. En el marco de nuestra coordinación en la Cumbre Agraria, reportamos acciones de protesta en los departamentos del Cesar, Norte de Santander, Santander, Huila, Casanare y Arauca.

4. Enviamos desde el conjunto de la Cumbre Agraria nuestro saludo solidario y de moral para las comunidades que se siguen sumando a la jornada de movilización y paro, de igual forma llamamos a todas las organizaciones sociales y populares a coordinar las acciones de movilización y protesta por el buen vivir y la paz con justicia social, mayor anhelo del pueblo colombiano. Convocamos a sumarnos masivamente desde fábricas, empresas, barrios, universidades, colegios, parques y todos los rincones a llenar las calles el próximo 1 de mayo, en la jornada de movilización de los trabajadores.

5. Precisamos que la comisión de vocerías de Cumbre Agraria ha tenido a la fecha 2 encuentros y acercamientos con el gobierno nacional, la última el pasado 11 de abril, con presencia del presidente Juan Manuel Santos. La última comunicación para convocarnos una reunión, la recibimos mediante carta firmada por el Ministro del Interior, Aurelio Irragori, donde se nos propone que nos volvamos a encontrar el miércoles 30 de abril a las 10 am en las instalaciones de la entidad precedida por el citado ministro. De nuestra parte confirmamos la asistencia a dicho encuentro, y la voluntad para seguir desarrollando acercamientos y exploraciones con el gobierno nacional para llegar a acuerdos respecto a nuestras exigencias. Las jornadas de protesta, no obstante, continuarán hasta que no veamos avances y compromisos reales por parte del gobierno, como mencionamos en el punto 2.

6. Rechazamos tajantemente las acciones arbitrarias contras las organizaciones y comunidades que se vienen vinculando a nuestra convocatoria de movilización y paro, a la vez que exigimos a las entidades del Estado detener toda acción dirigida a criminalizar, estigmatizar y limitar el derecho legitimo de organización, movilización y protesta. Llamamos a las organizaciones de derechos humanos y comunidad internacional a tomar nota de cada acción contra los derechos humanos de las comunidades y organizaciones movilizadas donde el Estado es el único responsable.

Comisión Política
Cumbre Agraria: Campesina, Étnica y Popular
Colombia, 29 de abril de 2014

Publicada en Sin categoría

Argentina: Solidaridad de la CLOC Vía Campesina con Fernando Esteche y Boli Lescano

29 de abril de 2014

quebracho.jpgDesde la Coordinadora Latinoamericana de Organizaciones del Campo, Vía Campesina, (CLOC-VC) expresamos nuestra solidaridad con los compañeros del Movimiento Quebracho injustamente condenados y nos sumamos a los pedidos de indulto y libertad. Sumando los esfuerzos de nuestra campaña Continental por la libertad de los presos políticos.

En el marco de las actividades por el lanzamiento del VI Congreso Continental de la CLOC-VC, que se llevaron a cabo en Buenos Aires desde el 22 al 25 de abril, una delegación de la Comisión Internacional de CLOC Vía Campesina visitó a Fernando Esteche y Boli Lescano en el Penal de Ezeiza.

En representación de la Comisión política Continental de la CLOC -VC, referentes del Movimiento de los trabajadores rurales Sin Tierra (MST) de Brasil, del Mouvman Peyizan Papay (MPP) de Haití, y del Movimiento Nacional Campesino Indígena (MNCI) de Argentina se reunieron con los compañeros de Quebracho para expresar su solidaridad e interiorizase sobre la situación.

Además de compartir miradas sobre la coyuntura nacional y latinoamericana y las perspectivas de los Movimientos Populares.

En abril de 2007 en el marco de un reclamo docente en la provincia Argentina de Neuquén, el gobierno provincial ordenó la represión en la que fue asesinado Carlos Fuentealba, docente y sindicalista. En todo el país se realizaron movilizaciones y escraches para exigir cárcel a los responsables políticos.

Por las acciones que se realizaron en Buenos Aires, frente al local de quien fuera Gobernador de Neuquen Jorge Sosbich, se montó una causa contra los compañeros Esteche y Lescano, el poder judicial mostró una vez más su carácter de clase y los condenó a prisión luego de varias irregularidades en el proceso, mientras que el Gobernador que dio órdenes de reprimir y asesinar a un docente continúa en Libertad.

Por la Tierra y la Soberanía de Nuestros Pueblos
América Lucha!

Publicada en Sin categoría

Republica Dominicana: XII Encuentro Nacional de Jóvenes

29 de abril de 2014

ANC_-_BANDEROLA_24.jpgCon la participación de mas de 4oo jovenes de todo el pais de RD. se celebro este encuentro con el tema «Por la equidad de genero y el medio ambiente» la participacion de la juventud campesina fue reelevante en el mismo, es importante destacar que conto con la presencia y participacion de las embajadas de los paises del ALBA

Publicada en Sin categoría

Chile: Comunicado de los presos políticos mapuche en huelga de hambre y Movilización en todos los territorios

29 de abril de 2014

mapuches29abr.jpg«Frente a la indolencia del gobierno y al llamado de los presos políticos mapuche en huelga de hambre a manifestarse en todos los territorios hacemos un llamado a participar de la jornada de movilización del martes 29 en las ciudades de Temuko, Concepción y Santiago. SANTIAGO: Frontis Biblioteca Nacional 18:00 hrs. TEMUKO: Plaza del Hospital Dagoberto Godoy 11:00 hrs. CONCEPCION: Plaza Tribunales 18:00 hrs. PUERTO MONTT: Plaza de Puerto Montt 12:00 hrs. SUECIA – ESTOCOLMO Plaza de la ciudad antigua de Estocolmo 18:00 hrs

Los presos políticos mapuche en huelga de hambre de la cárcel de Angol, (Chile) damos a conocer a la opinión pública local, nacional e internacional lo siguiente.

Kiñe: Señalar nuevamente que nuestra huelga seguirá firmemente hasta las últimas consecuencias ya que hasta el momento no existe la voluntad del gobierno de querer solucionar nuestro petitorio.

Epu: Anoche alrededor de 02:00 de la madrugada, tuvimos una descompensación en nuestro estado de salud, debiendo gendarmería de este penal llevarnos hasta el centro asistencial de Angol, Leonardo Quijón y Cristian Levinao, sufriendo dolores de cabeza, mareo, dolor de pecho, calambre de pierna, quedando en algún momento totalmente dormido por esta descompensación, momento después nuestro peñi Jose Mariano Llanca Tori también fue llevado hasta el hospital, debido a su enfermedad que le acompleja, esta vez por calculo a la vesícula. Recordando que hasta esta altura llevamos 19 días en huelga de hambre.
Küla: Debido a la indolencia de este gobierno, hacemos el llamado como presos políticos mapuche en huelga de hambre a manifestarse, ya sea, mañana acudiendo a la visita masiva desde las 10:00 hrs. en adelante en la cárcel de Angol y este martes 29 de abril en las marchas que se van a realizar en Santiago, Concepción y Temuco.

Meli: Decirle a este gobierno a que se haga responsable por nuestro petitorio, ya que fueron ellos quienes nos condenaron con su persecución, criminalización, hostigamiento y a la vez utilizando testigos protegidos y adhiriéndose a los montajes realizado por la fiscalía, en especial por el fiscal anti mapuche Luis Chamorro Días, vulnerando el derecho a una defensa justa y sobrepasando sus propios convenios realizados internacionalmente.

Kechu: Dejar en libertad de acción a las comunidades en resistencia y los movimientos sociales que sensibilizan con nuestra justa causa, realizando cualquier tipo de acción en apoyo a nuestra huelga de hambre.

Libertad a los presos políticos mapuche!!!!!!!!

No más montajes judiciales!!!!!

Desmilitarización de nuestro territorio!!!!!!
Marrichiwew!!!

La jornada de movilización por los presos políticos Mapuche en huelga de hambre es abierta así que los invitamos a hacer patente el llamado de los ppm y manifestarse en todos los territorios.
¡WEWAIÑ!

Fuente: Werkenk

Publicada en Sin categoría