Brasil: MPA Em Rondônia Realiza XIX Encontro Estadual

Mais de 150 camponeses e camponesas do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) em Rondônia, neste fim de semana, 6, 7 e 8 de julho de 2018, realizaram seu XIX Encontro Estadual do Movimento no Estado, o local escolhido foi a Escola José de Anchieta no município de Cabixi.

Um momento de muita mística e animação, mas também de discutir sobre a conjuntura nacional e estadual, dando ênfase para a discussão do projeto que o agronegócio tem para na Amazônia, aponta a camponesa e integrante da Direção Estadual do MPA, Sônia.

Foto: MPA

Foto: MPA

Outro tema que ganhou destaque durante os três dias do Encontro foi os desafios do Movimento e da esquerda brasileira diante da atual situação que destrói os nossos direitos e ameaça o Campesinato, e, a imposição do projeto das elites.

Durante a abertura desta XIX edição do Encontro a juventude camponesa do MPA em Rondônia e da Caravana Nacional da Juventude Camponesa do Movimento “Clodomir de Morais” recuperaram a história de ocupação do Estado, seu povo, sua diversidade, suas lutas e resistência. A programação contemplou ainda uma diversidade de atividades, animação e formação política, reunindo amigos e parceiros de luta do Movimento.

Foto: MPA

Foto: MPA

A Caravana está participando desta edição e nas semanas que antecederam o Encontro realizaram uma série de atividades nas escolas, universidades, feiras públicas e em outros espaços em vários municípios do Estado, também contribuíram nas discussões e na animação do evento a participação de todos companheiros e companheira e também os convidados está sendo um exemplo de comprometimento com as causas sociais, relata Sônia.

Publicada en Sin categoría

La CLOC La Via Campesina se solidariza con el Pueblo de Nicaragüa

Organizaciones de Pueblos indígenas, originarios, campesinos, afrodescendientes, quilombolas, mujeres y hombres en lucha y en defensa de los derechos humanos, económicos,culturales, sociales y políticos, de los pueblos en la defensa de la producción y vida campesina, la propiedad social, comunitaria de la tierra y los bienes naturales, seguimos en lucha.

Desde las regiones Sudamérica, Caribe y de Centroamérica de la CLOC-LVC estamos comprometidas desde nuestro carácter anticapitalista, antineoliberal, antipatriarcal y anti-imperialista, expresamos nuestra Solidaridad con el Pueblo de Nicaragua, repudiamos la ola de violencia que ha afectado vidas humanas y bienes materiales de la sociedad.

América Latina y Caribe, debe seguir siendo un territorio de Paz, construyamos la paz y exijamos la no violencia en Nicaragua, continuar el dialogo para reconstruir un país entre todos las y los nicaragüenses.

Llamamos a nuestras organizaciones, a amigos y aliados a estar activos para la denuncia que correspondan, ante un panorama donde la mentira se quiere convertir en verdad. Nicaragua no esta sola. 

#PazparaNicaragua #AméricaUnidaSigueenLucha 

Publicada en Sin categoría

Brasil: Agro É Violência – Nota opinion por MPA

Em todos os golpes de Estado até hoje praticados ao longo da história do Brasil, as primeiras vítimas foram os camponeses.

Assim foi em 1889, que resultou na negação do acesso à terra ao povo negro dito liberto pela lei áurea, nos Massacres de Canudos e Contestado e num grande assalto perpetrado pela classe latifundiária às terras públicas do Brasil.

Assim foi em 1930/37, apesar de todos os aspectos positivos do período getulista, a expansão da economia agrícola se deu roubando terras indígenas e expulsando posseiros. O Massacre do Fundão, no então município de Soledade, RS, em 1937, é um exemplo do que fazia a política do Estado Novo sobre o povo camponês.

Em 1954, a deposição de Getúlio forçando seu suicídio, resultou no massacre das revoltas de posseiros no Paraná, com intervenção militar e a criação dos primeiros grupos executivos de terra comandados pelo exército nacional.

O Golpe de 1964, além de reprimir e extinguir à força da violência as Ligas Camponesas, o Movimentos dos Agricultores Sem Terra do Sul do Brasil, de exterminar a experiência de gestão camponesa livre em Trombas e Formoso, tornou institucionalizada a violência contra os pobres do campo, matando posseiros, perseguindo padres, freiras e bispos, apoiando e protegendo a grilagem. Prendeu, exilou e matou lideranças e criminalizou qualquer tentativa popular de lutar por terra ou reforma agrária.

Parece que com o golpe de 2016 não é diferente.

A Comissão Pastoral da Terra, organismo da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil divulgou recentemente mais um duro relato da violência no Campo, os dados coletados em 2017 através do seu caderno de Conflitos no Campo que vêm sendo publicado anualmente a mais de 3 décadas nos mostra como o golpe institucionalizou a licença para a matar camponeses, indígenas e quilombolas em nosso país.

Os números são alarmantes e mostram a evidente escalada dos conflitos e assassinatos no campo brasileiro que ascendem quase que automaticamente ao momento que acontece o impeachment da presidenta eleita Dilma Rousseff. O agronegócio esteve ativamente envolvido no processo do golpe, e mais uma vez junto com o estado mancham de sangue inocente a história de nosso país.

O documento sistematizado pela CPT faz com que qualquer pessoa se arrepie, vivemos um silencioso massacre de lideranças no campo Brasileiro e o golpe aumentou ainda mais esse quadro. Isso fica evidente ao vermos os números, somente em 2017 foram 70 assassinatos confirmados, o que equivale a cerca de uma pessoa assassinada a cada cinco dias! Vale ressaltar que esse número saltou de 51 mortes em 2015 para 60 em 2016, e tememos que siga crescendo.

Quando observamos a questão dos massacres, os dados também mostram um crescimento substancial em 2017 foram 4 massacres entre eles lembramos os de Colniza em Mato Grosso e em de Pau D’Arco no estado do Pará, se isso já não bastasse os requintes de crueldade marcaram esses fatos, execuções a sangue frio, membros decepados e o aumento crescente das “agromilicias”. Tudo isso remonta a figura sanguinária dos bandeirantes e jagunços de outrora deixando à mostra a face mais arcaica e covarde do agronegócio desde suas origens em nosso país.

Enquanto a grande mídia infesta os meios de comunicação com modernas e falaciosas propagandas do agro, o   sangue inocente de indígenas, camponeses e quilombolas cai sobre o solo de nossa nação, os gritos e os sons dos disparos são silenciados pelo comercial global que informa que o agro é pop, tec que é TUDO. Só não esqueçam que neste “tudo” também devem incluir: violência e morte.

 

Por Frei Sérgio Antônio Görgen e Bruno Pilon – Militantes do MPA.

Publicada en Sin categoría

El Salvador: Comunicado de la Reunión de la Comisión Politica de la CLOC La Via Campesina Centromerica

Reunidos en San Salvador, El Salvador los días 03 y 04 de julio, con la presencia de 25 compañeros y compañeras representantes de Guatemala, El Salvador, Honduras, Nicaragua, Costa Rica y Panamá se realiza la reunión oficial y regional de la Comisión Política de la Coordinadora Latinoamericana de Organizaciones del Campo y La Vía Campesina CLOC/LVC- Centroamérica.

Con una agenda de reflexión y análisis de la coyuntura regional y continental en la cual se expone la situación actual que viven los Países de Centroamérica que se deriva de las políticas ofensivas que siguen latentes desde el capital transnacional y dirigidas por los Estados Unidos, reflejada en la implementación de proyectos extractivitas y políticas de injerencias que violan la autonomía, libertad y democracia, sembrando el terror y muerte en nuestros territorios.

En el apremio de la coyuntura de agresión imperialista en la región apoyamos al Gobierno que preside el Comandante Daniel Ortega y respaldamos una solución por la vía del diálogo y el cese inmediato a la violencia para que se reestablezca la Paz y la armonía del Pueblo Nicaragüense.

También condenamos las agresiones contra el Pueblo Hondureño expresadas en la criminalización de la lucha campesina con desalojos, asesinatos y persecución judicial. De igual modo, el Pueblo Guatemalteco víctima de ofensiva de las transnacionales con el desarrollo de los megaproyectos extractivistas que desplazan a las comunidades indígenas de sus territorios, la persecución judicial y asesinatos de sus principales dirigentes, en complicidad con instituciones del Estado.

Hoy más que nunca, reafirmamos nuestra lucha en contra de la privatización de nuestros bienes comunes, como principal el agua en el contexto de El Salvador, dar seguimiento a la Agricultura Familiar, la producción de alimentos, la lucha por la tierra y el territorio, el acompañamiento de las políticas públicas y el seguimiento a la Formación Campesina e Indígena con énfasis en la Agroecología, en el Instituto Agroecológico (IALA) y la Escuela Francisco Morazán los dos centros históricos de Formación en Nicaragua.

Animados en el ejemplo de nuestros héroes históricos Morazán, Sandino y Farabundo Martí, llamamos a nuestros pueblos a resistir al avance del imperialismo depredador de la naturaleza y que ataca a nuestros movimiento campesino y pueblos originarios que hoy luchan por mejorar las condiciones de vida y para que desde nuestra región existan gobiernos progresistas defendiendo los intereses de las grandes mayorías.

GLOBALICEMOS LA LUCHA,
GLOBALICEMOS LA ESPERANZA !

¡NO A LA VIOLENCIA, SI A LA PAZ Y SOBERANIA DE LOS PUEBLOS!

COMISIÓN POLITICA DE LA CLOC/VÍA CAMPESINA CENTROAMERICA

Publicada en Sin categoría

Brasil: Em Constante Conflito: Povo Kanela Do Araguaia Luta Para Defender Seu Território en Mato Grosso

O povo Kanela do Araguaia é descendente do povo Kanela Apãnjekra do Maranhão, e após o reconhecimento como povo indígena começaram a reivindicar uma área da união no município de Luciara Mato Grosso, a 1.188 km da capital Cuiabá, área em que vários de indígenas da etnia Kanela já viviam, na Aldeia Nova Pukanu, na Gleba São Pedro, em Luciara, Mato Grosso.

“Com muito trabalho, luta e organização passamos a usufruir da área com o objetivo de resgatarmos a cultura, termos aonde plantar nossos alimentos e vivermos novamente em família, mas fomos despejados por policiais militares a mando de fazendeiros, foram agressivos, embora não tenham machucado ninguém, foi muito horrível, pois fomos retirados no meio da noite, com chuva, tínhamos mulheres, crianças, idosos e tinha até uma bebê recém-nascida”, relata o jovem Rafael Kanela.

Caminhão gaiola transportou os índios para Canabrava do Norte em viagem que durou 7 horas. Foto: Divulgação/Web

Caminhão gaiola transportou os índios para Canabrava do Norte em viagem que durou 7 horas. Foto: Divulgação/Web

Situações como está tem sido bastante frequente com os Kanela do Araguaia. Depois do ocorrido, os indígenas ficaram acampados na cidade de Canabrava do Norte (MT) e após 11 meses retornaram para a Aldeia Nova Pukanu, onde estão há dois anos, porém os conflitos com fazendeiros e madeireiros não sessaram.

As investidas e ameaças por parte dos fazendeiros, por meio de pistoleiros e outras formas de amedrontamento, infelizmente, tem se tornado parte da rotina da aldeia. “Um certo dia recebemos a visita dos nossos parentes, alguns guerreiros da etnia Tapirapé que vieram até a divisa da nossa aldeia, que fica à beira do rio, eles estavam todos armados é diziam que essa área era deles é deram 30 dias pra gente sair, mas tudo se resolveu bem é depois de alguns tempos fiquemos sabendo que tinha fazendeiros por trás daquele movimento”, denuncia do jovem Kanela.

Fazendeiros passaram a aumentar sua área adentrando no território destinado aos Kanelas. Foto: Pedro Kanela/Arquivo Pessoal

Fazendeiros passaram a aumentar sua área adentrando no território destinado aos Kanelas. Foto: Pedro Kanela/Arquivo Pessoal

É comum aparecer alguns fazendeiros na aldeia exigindo a área, dizendo ter a escritura da área, como seu Manoel Feijó em novembro de 2015, que apareceu na aldeia, chegou levantando cercas pois dizia ter escrituras da terra. Porém, conforme estudo de qualificação de demanda da Fundação Nacional do Índio (Funai), há pelo menos 60 anos os Kanela do Araguaia, no Mato Grosso, vivem nas terras da aldeia Porto Velho, próxima ao município de Luciara. Seu Cândido e dona Julia Kanela deixam ao povo, todavia, relatos que chegam há 100 anos de ocupação. Tempo em que conviveram com grileiros e toda sorte de invasores, mas de um nunca se ouviu falar naquelas bandas: Manoel Botelho Feijó.

A reivindicação da área como Reserva dos Kanela do Araguaia já dura mais de dez anos, local em que os mais velhos foram expulsos em meados de 1954, relata Rafael. Casos como o ocorrido em 21 de maio de 2017, onde os Kanelas apreendem materiais usados por fazendeiros no desmatamento da área que se encontra em demanda judicial, mesmo após o pedido do procurador Wilson Rocha, da Procuradoria da República no Município de Anápolis, para que parasse o desmatamento, tem sido uma das formas que este povo tem de garantir que lhes reste um pedaço de chão, onde possam vivem com dignidade.

Aldeia Nova Pukanu, em Luciara. Foto: Pedro Kanela/Arquivo Pessoal

Aldeia Nova Pukanu, em Luciara. Foto: Pedro Kanela/Arquivo Pessoal

Na aldeia Nova Pukanu que significa terra da esperança, onde tudo se renova. Embora as ameaças tenham reduzido, as terras ainda não foram demarcadas, a luta e a resistência do povo Kanela do Araguaia tem assegurado a vida na aldeia. Órgãos como Conselho Indigenista Missionário (CIMI) e órgãos da igreja têm se somado a luta pela demarcação da área e também nas denúncias. A Funai e o Ministério Público também têm conhecimento do caso, porém agem de forma lenta, denunciam os indígenas.

 

Por Comunicação MPA com informações do CIMI

Publicada en Sin categoría

Boletín de Audios del Foro de Comunicación para la Integración de NuestrAmérica Nº1-Julio 2018 

Internacional 
Entrevista FCINA con María Fernanda Espinosa 

FCINA Presentamos la entrevista realiza por el Foro de Comunicación para la Integración de NuestrAmérica(FCINA) con colaboración de medios de comunicación populares y alternativos de la región a la presidenta electa de la Asamblea General de la ONU, María Fernanda Espinosa. 
Escuche la entrevista

Integración regional 
Entrevista FCINA con Rector Aldo Nelson Bona (ABRUEM): “La educación no puede ser tratada como mercancía” 
FCINA

Presentamos la entrevista del Foro de Comunicación para la Integración de NuestrAmérica (FCINA) al Dr. Aldo Nelson Bona, realizada en el marco de la III Conferencia Regional de Educación Superior (CRES 2018) en la ciudad de Córdoba, en coincidencia con el Centenario de la Refoma Universitaria. Aldo Bona es rector de la Universidad Estadual do Centro-Oeste do Paraná (Unicentro), presidente de la Asociación Brasileña de Universidades Estaduales y Municipales (ABRUEM) y miembro del Consejo de Gobierno de IESALC-UNESCO. 
Escuche la entrevista
Escuche el reporte

Comunicación 
Reporte sobre propuesta comunitaria a Reforma de la Ley Orgánica de Comunicación en Ecuador (CORAPE) 
CORAPE 

Escuche el reporte

Integración regional 
Sesionó en Asunción la II Cumbre de los Pueblos del Mercosur “Soberanía y Democracia”
FCINA 

El día 18 de Junio tuvo lugar en Asunción la II Cumbre de los Pueblos del Mercosur. Las deliberaciones contaron con la participación de delegaciones de Argentina, Bolivia, Brasil, Paraguay, Uruguay y la República Bolivariana de Venezuela. Esta cita coincide con la cumbre de Jefes de Estado del Mercosur, ocasión en la que Uruguay asumió la presidencia pro témpore del organismo subregional. Así lo manifestó Carlos Guppi, del grupo de solidaridad Venezuela Paraguay a la Red Chaqueña de Comunicaciones.

Aún cuando esta Cumbre de los Pueblos, al igual que en la anterior oportunidad no forma parte del programa oficial, el canciller Nin Novoa señaló como una de las prioridades de la flamante presidencia pro témpore de Uruguay, la realización de la Cumbre Social del Mercosur, cuya última edición se llevó a cabo precisamente en ese país en 2016. Por su parte, la II Cumbre de los Pueblos del Mercosur sesionó bajo el lema “Soberanía y Democracia” y finalizó con la entrega de una Declaración al vicepresidente de Bolivia, Álvaro García Linera, para que éste la transmita a los miembros de los gobiernos participantes en la cita de mandatarios. En el documento entregado por el senador paraguayo y presidente del Frente Guasú Carlos Filizzola, los delegados manifestaron su preocupación por la situación que atraviesa la región. Junto al enérgico rechazo a la asociación de Colombia a la OTAN, el texto señala a los gobiernos de Temer, Cartes y Macri como “autoritarios, ilegítimos y antidemocráticos”, haciéndolos además responsables de políticas de hambre contra los pueblos. El manifiesto finaliza con una serie de proclamas entre las que se encuentra el firme respaldo al gobierno recientemente reelecto de Nicolás Maduro Moros y la exigencia del cese del bloqueo económico y financiero por parte de EEUU a la República Bolivariana de Venezuela. En otro párrafo se expresa el apoyo al proceso de diálogo en Nicaragua, se insta a los Estados a cesar la persecución judicial contra los líderes políticos progresistas, solicitando la libertad del ex presidente Lula. Finalmente se exhorta a “trabajar con más fuerza por la consolidación de la Patria Grande para lograr definitivamente el histórico proyecto de la Gran Nación de unidad y liberación de los pueblos latinoamericanos”. 
Escuche el reporte

Movimientos Sociales 
El Salvador: En marchas simultáneas dicen ¡No a la privatización del agua! 
ARPAS 

En San Salvador, como en otros puntos del país, diversos sindicatos y organizaciones populares marcharon una vez más hacia la Asamblea Legislativa para rechazar la privatización del agua. Reiteraron que se mantendrán en las calles para dejar claro que no permitirán que este bien natural sea entregado a manos privadas. 
Escuchemos el reporte de la Asociación de Programas y Radios Participativas de El Salvador (ARPAS) 
Escuche el reporte

Agenda 
El XXIV Encuentro del Foro de Sao Paulo se realizará en la Habana en Julio 

Según se informó en conferencia de prensa, la XXIV edición del encuentro anual del Foro de Sao Paulo sesionará del 15 al 17 de julio próximo en Cuba, con la presencia de partidos de izquierda y movimientos progresistas de la región. Idalmis Brooks Beltrán, miembro del Departamento de Relaciones Internacionales del Comité Central del Partido Comunista de Cuba, indicó que “luego de la inauguración en el Palacio de Convenciones de la Habana, se dedicarán importantes espacios al debate en plenario sobre la lucha contra el colonialismo, por la solidaridad antiimperialista y la necesidad de la unidad y la integración latinoamericana y caribeña, así como una plenaria especial sobre el pensamiento del Comandante Fidel Castro y su relación con el Foro de Sao Paulo. La funcionaria señaló que se realizarán también encuentros de mujeres, de jóvenes y de parlamentarios, y dos talleres –estrechamente vinculados– sobre Arte y Cultura y Comunicación Política y Medios. Por su parte, Mónica Valente, secretaria ejecutiva del Foro de Sao Paulo invitó a asistir al próximo encuentro a través de un video, señalando la necesidad de definir estrategias para contrarrestar la ofensiva neoliberal que se abate sobre el continente, entre otras actividades. 

Conferencia de prensa XXIV Encuentro Foro Sao Paulo

El Foro de São Paulo aglutina a partidos, grupos de izquierda latinoamericanos y movimientos sociales y progresistas. Fue fundado por el Partido de los Trabajadores de Brasil y adoptó el nombre de la ciudad donde sesionó por primera vez, en Sao Paulo, en julio de 1990. 

Escuche el reporte

Nicaragua: El golpe blando o suave no existe, es lo mismo de siempre
FCINA

Desde Nicaragua el país que fue el más seguro y estable de Centroamérica, ahora en manos de la intolerancia, un golpe blando: estrategia de intervención silenciosa que Estados Unidos utiliza para derrocar a Gobiernos que no comparten alianzas con Washington en lo económico, político y militar, y bajo banderas de la democracia Escuchamos Fausto Torrez de relaciones internacionales de la Asociación de Trabajadores del Campo- ATC de Nicaragua. Audio- Fausto Torrez El campesinado hace un llamado a la familia progresista del mundo, a aliados para la construcción de la paz y exigir la no violencia en el país, diálogo para poder reconstruir el país entre todos las y los nicaragüenses. 
Escuche el reporte 

Un gran paso del poder popular
Movimiento Campesino inicia la carrera de comunicación popular y comunitaria

Organizaciones campesinas, indígenas y de barrios populares de diversas provincias de Argentina iniciaron la carrera de comunicación popular y comunitaria en la Universidad Campesina – Sistemas universitarios rurales indocampesinos UNICAM SURI. Ubicado en el centro del país. 
Escuche el reporte

Pueblos indígenas de 9 países suscriben documento estratégico para preservar la cuenca amazónica 
FCINA 

En Brasil, la coordinadora de Organizaciones Indígenas de la Cuenca Amazónica (COICA), culminó la cuarta cumbre amazónica bajo el lema «Amazonía viva, humanidad segura» adoptando el mandato de Macapá, Brasil, un documento estratégico de posicionamiento para un nuevo periodo. El mandato fue adoptado por las organizaciones indígenas nacionales de 9 países que comparten la cuenca amazónica; Bolivia, Brasil, Colombia, Ecuador, Guyana Francesa, Perú, Surinam y Venezuela. 
Escuche el reporte

Participaron además en la producción y realización de este boletín: Deolinda Carrizo (CLOC Comunicación-VC), Néstor Busso (FARCO), Walter Carriqueo (Radio Encuentro), Carla Zambrano (ALAI), Javier Tolcachier (Pressenza).

Foro de Comunicación para la Integración de NuestrAmérica
www.integracion-lac.info/es
www.facebook.com/comunicacion.para.la.integracion/
@IntegracionLAC

Publicada en Sin categoría

Nicaragüa: Nota de opinión de Fasutino Torrez de la Asociación de Trabajadores del Campo sobre la actualidad del país

LA SITUACION DE NICARAGUA

Llevamos muchos días de una asonada política en Nicaragua, el manual coincide con otros procesos “golpes de estado”, ahora refinados con el estilo de golpe blando tropical, pero con una carga de mucha violencia, odio y manipulación mediática, el libreto empieza con la desinformación en el ámbito nacional e internacional redes sociales que desencadenan noticias falsas y se convierten en verdades, además desde Washington se financian presiones de todo tipo para desestabilizar el país.

Llevamos diez años observando una oposición atacando al gobierno sandinista, sin reconocer los logros y el avance que logro el gobierno hasta abril del 2018, todos políticos de derecha y resentidos/as han promovido por debajo de la alfombra una constante vitalización hasta llegar a un golpe de estado con la etiqueta #SOS NICARAGUA, para bajar del gobierno a Daniel Ortega y subirse ellos/as, el caso es que hasta antiguos ex funcionarios Sandinistas, defienden este proceso creado por Gene Sharp un profesional contratado por la Central de Inteligencia Americana (CIA), para desarrollar un sutil golpe de estado, “no violento”.

Este método es tan efectivo que los hechos acaecidos al inicio de este conflicto, cuando nunca pasó nada  e incluso mientras sucedía y aun cuando no estaba sucediendo. No importaba… Es un acto de hipnosis brillante, incluso ingenioso y altamente exitoso «. Había que garantizar que los sectores no bien informados atacaran al gobierno dentro y fuera del país, para desestabilizar Nicaragua y borrar del mapa político a Daniel Ortega.

Este fenómeno tiene muchas similitudes con Venezuela, lo nuevo es que esta Guarimba 2.0, no ha logrado tener un liderazgo, adelantar elecciones es un tema difícil ya que los opositores derechistas no han podido construir su nuevo partido.

El movimiento opositor vendió al mundo la imagen de un combatiente con una herramienta cacera enfrentando a un militar con un arma de guerra, eso es pura ilusión manipulada en las redes sociales, en la práctica tienen, muchos recursos económicos que desde hace 10 años les ha enviado congresistas y agencias de Estados Unidos, han comprado armas, contrataron mercenarios y lograron colocarse con facilidad en la prensa internacional, el manual indica que ellos son las víctimas, tal y como reza el manual; Los 5 pasos para derrocar un gobierno.

Las noticias internacionales informan que congresistas de los Estados Unidos entregan recursos a los llamados “auto convocados”, se eleva la imagen del estudiante y al final observas a un tipo que no es estudiante; sino un delincuente marero con armas de guerra cobrando, secuestrando en las carreteras, destruyen instituciones del gobierno y por supuesto cuenta con el respaldo de algunos obispos de la iglesia católica, partidos políticos y el Movimiento Renovador Sandinista y algunos resentidos/as, aquí el manual deja de ser “golpe blando”, y se criminaliza, aquí se equivocan con Gene Sharp, cuando dice que “la Violencia ya no es efectiva”.

Una breve síntesis de lo pasa en Nicaragua.

  1. Hasta el 16 de abril el gobierno del Comandante Daniel Ortega llevo al país a un crecimiento estable por encima de la región, con seguridad ciudadana, avances en la agricultura y los beneficios sociales para las grandes mayorías, pero para llegar a esos números positivos tuvo que hacer acuerdos con un sector de la iglesia y los empresarios, no abrió las oportunidades para las aspiraciones políticas de la derecha y eso por algunos es considerado un grave error, pero ellos en 16 años de neoliberalismo no habían llegado a esos logros.
  2. El decreto que desencadeno este conflicto y fueron las reformas a la seguridad social, ya nadie lo menciona ni lo recuerda es mas no se habla más de eso y fue la gota que derramo el vaso, el gobierno suspendió el decreto, pero ahora los opositores no les interesa.
  3. Hay una manipulación de llamar estudiantes a los que iniciaron la protesta, pero que ahora los “estudiantes” son una agrupación delincuencial asesorada por mercenarios ya identificados algunos de las maras centroamericanas  (El Salvador y Honduras). Los políticos de derecha aprovechan esta crisis para obtener espacios en un nuevo gobierno al adelantar las elecciones, aunque ellos no se han puesto de acuerdo aún.
  4. Ya el denominado golpe suave, está bajando de categoría, hay mucha desesperación, por eso sus golpes son llenos de odio, violencia y para destruir las instituciones del gobierno.
  5. Esta crisis en Nicaragua es más urbana, debido a que los sectores de la producción campesina no están en la oposición a excepción de un sector de tres municipios que desde hace 5 años fueron activados por el movimiento renovador sandinista para luchar contra el canal, el resto de la producción campesina no está movilizada con este sector.
  6. Es un plan golpista no para democratizar el país es un movimiento que demanda un cambio de gobierno en circunstancias fuera de las contusiónales, y se reconocen como golpistas ya que han mencionado el libro del genocida Gene Sharp como una fuente de estudio para dominar el paso a paso de lo que él llamó “Revolución Pacífica”.
  7. Este movimiento no es auto convocado, sino un movimiento desde antes bien organizado, no surgió de forma espontánea producto de un estallido social los políticos tradicionales, la iglesia y los empresarios estaban a la caza de una protesta para lanzarse como depredadores en contra del gobierno y desde antes estaban en reuniones  con los congresista de Estados Unidos y habían creado redes de ONG pro derechos humanos, sociedad civil y partidos fantasmas, dirigido todo esto por resentidos/as y viejos políticos del país. En su mayoría, traidores del sandinismo y del liberalismo que nunca habían superado el 1% en la intencionalidad de voto en el país y ahora pretenden presentarse como voceros del pueblo de Nicaragua.
  8. Muchos de esos políticos tienen estrecha coordinación y apoyo financiero de actores políticos externos, en específico y ya documentado, la USAID y congresistas norteamericanos, desde hace tiempo realizaron gestiones con la congresista de origen cubano, Ileana Ros-Lethinen, y toda su jauría presentara en la Cámara de Representantes la controversial iniciativa legislativa conocida como Nica Act.
  9. Con el apoyo de la USAID iniciaron con protestas contra fraude electoral, protestas anti-canal, campaña por el abstencionismo, cabildeo de la NICA-ACT, protestas por feticidios y protestas por Indio Maíz. Hasta llegar al detonante que los llevo a completar el libreto.
  10. Con el apoyo parcializado de la CIDH, hay que recordar que el Secretario Ejecutivo de la CIDH, Paulo Abrão, de visita en Nicaragua, visito a una pandilla de oposición armada en Managua estos atacaron a partidarios sandinistas desarmados que regresaban de una marcha por la paz. Las redes sociales informaron de inmediato que los sandinistas estaban atacando a manifestantes estudiantiles pacíficos de la oposición. Paulo Abrão llegó a la escena, solo para despertar a los partidarios de la oposición diciendo: «Continúa la lucha, tienes razón, tu lucha es justa, ¡te apoyamos!”.
  11. En la actualidad el intento de golpe de estado de la oposición ha fracasado claramente y ahora están obligados a operar dentro del marco institucional legal actual definido por la Constitución de Nicaragua. Sin embargo, en el futuro previsible, la violencia de la oposición probablemente continuará, con el objetivo de crear un clima constante de temor y odio alimentado con la falsedad sistemática de los medios.
  12. La tareas central debe ser un retorno a la racionalidad entre la población en general que está atrapada en una especie de psicosis colectiva. Como dice Carlos Fonseca Terán, «sus mentes y almas están siendo atacadas por una maquinaria científicamente diseñada para lograr eso … como parte del Pueblo y defensores de los intereses del Pueblo, no podemos caer en el error de ver a las personas comunes que están atrapadas en esta guerra psicológica como culpables, o como nuestros enemigos. ¡Ellos no son! Por el contrario, son nuestra gente y tenemos que seguir defendiéndolos”. Y añade:» Es como cuando un partido de izquierda pierde elecciones, tampoco es culpa del pueblo, es que las fuerzas revolucionarias no estaban a la altura. logrando su objetivo. No es que la gente tenga que estar a la altura de nosotros. Somos nosotros quienes tenemos que estar a la altura del pueblo”.

Conclusiones:

Estamos atrapados en un sistema político internacional en donde la izquierda de nuestra América Latina, se queda perpleja ante los escenarios que no son más que viejos esquemas de agresión del gobierno de Estados Unidos, que ahora utilizan con más sutileza y con un enfoque ideológico de algunos líderes de izquierda resentidos/as, que manipulan buscando en los gobiernos progresistas la perfección cuando ellos jamás volvieron a la lucha de clases ni se desligaron de ser miembros de la alta clase media, curiosamente construyeron ONG de Derechos Humanos para continuar viviendo los privilegios de sus anteriores cargos en el Gobierno.

Atrás quedaron aquellos teóricos del socialismo real que hoy ni se inmutan cuando el imperialismo ha mejorado sus análisis políticos aprovechando la modernidad y las redes sociales para aplicar métodos que la CIA oriento en la década de los 70 para provocar en este nuevo siglo la denominada la Revolución de Colores, la Primavera Árabe y los Golpes Blandos.

Los que vivimos en Nicaragua, observamos que antiguos funcionarios ex sandinistas se unieron a la protesta para aprovechar privilegios de un nuevo gobierno de extrema derecha, una oposición que usa los símbolos de la revolución popular, con música testimonial, consignas de la lucha revolucionaria y con algunos participantes de la música testimonial ahora venidos al mejor postor, toda esa imagen que fue importante en la lucha de los años 70 y 80 de la Revolución Popular Sandinista, tienen similitud, a excepción de que en aquella época luchábamos por construir el socialismo, ahora es por promover un golpe de estado para destruir los logros del gobierno y vender su alma a la medida de los designios de Washington.

No tratamos de bendecir el gobierno del Comandante Daniel Ortega, sabemos que cometió errores, pero no era necesario destruir la economía del país, activar la delincuencia, acelerar el crecimiento del narcotráfico, quema de instituciones públicas, persecución y odio hacia los que Sandinistas que trabajan para el gobierno, destrucción de calles y carreteras y el desprestigio internacional del país, quien ya había construido una estabilidad social independientemente que concentrara mucho poder y no abriera espacios para viejos y actuales políticos del imperio, ahora debemos incluir al M19 de jóvenes auto convocados.

Finalmente, mi solidaridad con las víctimas de ambos lados, a sus familias, estamos de luto, me duele y quiero volver a mi Nicaragua de paz y amor. Ahora todos y todas tenemos que trabajar para el cese del odio y la violencia venga de donde venga, que no siga la inseguridad, muerte y destrucción de bienes públicos, instamos que el dialogo debe ser la solución que necesitamos, es urgente primero trabajar por el libre tránsito. La seguridad ciudadana y después por la constitucionalidad democrática, los derechos humanos, el estado de derecho de nuestro país, todos/as debemos construir en armonía la sociedad del futuro; a lo inmediato…Nicaragua merece vivir en paz.

Faustino Torrez, Relaciones Internacionales ATC, Nicaragua, Julio 2018.

Publicada en Sin categoría

Brasil: I Encontro Regional Na “Costa Do Rio Uruguai” De Troca De Sementes Crioulas Reúne Mais De 95 Variedades De Mudas, Raças E Sementes

Camponeses, camponesas e atingidos por barragens realizaram na tarde desta quinta-feira, 28 de junho, o I Encontro Regional na “Costa do Rio Uruguai” de Troca de Sementes Crioulas no município de Mondaí, no Extremo Oeste de Santa Catarina. O evento foi realizado pelos movimentos de pequenos agricultores (MPA), de atingidos por barragens (MAB) e de mulheres camponesas (MMC), envolvendo entorno de 80 famílias camponesas, somando mais de 100 participantes.

O encontrou que reuniu pessoas dos municípios São João do Oeste, Itapiranga, São Carlos, Palmitos, Caxambu do Sul e Mondaí além do intercâmbio de sementes e saberes tradicionais, teve como o objetivo intensificar e incentivar a produção de sementes, mudas e raças crioulas, bem como sua defesa e a distribuição.

Foto: MPA

Foto: MPA

Na ocasião debateu-se sobre a Campanha Internacional da Via Campesina, “Sementes Patrimônio dos Povos a Serviço da Humanidade”. “Foi apresentado o histórico da Campanha e também, debateu-se como podemos fortalece-la a partir da Campanha “Cada Família Adota uma Semente” organizada pelo MPA”, relata Gilberto Schneider, do MPA e integrante do Coletivo Internacional de Sementes Agroecologia e Biodiversidade da Via Campesina.

A estratégia da Campanha “Cada Família Adota uma Semente”, é que cada família camponesa assuma o compromisso de adotar uma nova variedade de semente de qualquer cultura vegetal ou raça animal. Aquela que desperte maior interesse para cada família, por sua identidade ou seu território, como parte da afirmação do modo de vida Camponês. A família passa a se tornar uma guardiã dessa semente, garantindo sua propagação. Depois de adotar a família deve organizar a reprodução, multiplicação e a distribuição dessa semente ou raça animal.

Foto: MPA

Foto: MPA

Algumas famílias do MPA, guardiãs de sementes crioulas e da biodiversidade, já aderiram a Campanha e fizeram o relato de suas experiências no Encontro. Luana Rochemback de Itapiranga, destacou o quanto assumir o compromisso de adotar uma semente mudou a rotina e a vida de sua família que passou a olhar com mais cuidado para a biodiversidade que a unidade camponesa apresenta. Irineu Richter, de São João do Oeste, além de relatar quais variedades sua família tem se dedicado a cuidar e multiplicar também orgulha-se em dizer: “a muitos anos minha família é guardião de sementes crioulas e da biodiversidade, isso mudou completamente a nossa vida para melhor”.

Por sua vez a camponesa Clarinda Fritzen, de Mondaí, afirma, “as sementes, plantas ou animais crioulos, tem um valor incalculável, nos deu autonomia de insumos e de decidir quando e como plantar, sem elas não há Agricultura Camponesa, não a alimento nem vida saudável”. O jovem camponês, Paulo Langue de Palmitos que já viveu a experiência de trabalhar com o Guardiões de Sementes do MPA, aponta: “é impossível construirmos e fazermos agricultura sem sementes, raças ou mudas, cuidar, multiplicar e compartilhar é a melhor forma de garantir a Soberania dos camponeses e camponesas”.

Foto: MPA

Foto: MPA

Durante este primeiro encontro várias famílias assumiram o compromisso de adotar uma semente, planta ou raça. Porém, um dos momentos mais emocionantes do Encontro foi quando mais de 20 famílias receberam o certificado de adoção de sementes. Famílias estas que no ano passo adotaram as variedades e esse ano foram certificadas por terem conservado, cuidado, cultivados e agora trazem para ser compartilhadas na troca de sementes. Ao total mais de 95 variedades de sementes crioulas trazidas pelas famílias fizeram parte do intercâmbio.

“Foi um momento muito importante de intercâmbio de troca de sementes e da biodiversidade, mas principalmente de compromisso com a conservação e adoção de sementes a partir da Campanha do MPA e que a Via Campesina Internacional também assumiu em seu último Encontro, Cada Família Adote uma Semente”, relata Gilberto.

Antes mesmo de encerar o encontro, os participantes já marcaram a data para a realização do II Encontro Regional de Troca de Sementes, que será realizado em 2019, em São João do Oeste, na Comunidade da Linha Macuco, ainda não se definiu ao certo a data, porém afirmou-se o compromisso de fazer este segundo encontro de intercâmbio de sementes neste lugar, reconhecer as novas famílias que irão adotando as variedades neste ano e assim, dar sequência a este trabalho, finaliza Gilberto.

 

Por Adilvane Spezia – Jornalista e militante do MPA

Publicada en Sin categoría

Venezuela: Toma del INTI Barinas es punto de inicio de acciones del movimiento campesino

El movimiento campesino de Barinas realizó una toma pacífica del Instituto Nacional de Tierras (Inti) de Barinas el día lunes. Se trató de una acción unitaria donde participaron Consejos, Cooperativas y Colectivos de Campesinas y Campesinos en lucha de Barinas, movimientos como la Corriente Revolucionaria Bolívar y Zamora, la Coordinadora Agraria Ezequiel Zamora y el Movimiento Campesino Antiimperialista Combatientes de Zamora, el Movimiento Revolucionaria Tupamaro, la Plataforma de Luchas Campesinas.

“Se trató de una acción enmarcada en el plan de movilización y de lucha del movimiento campesino, una acción para presionar, iniciar un proceso de jornadas de lucha que se van a ir desarrollando en el estado Barinas. El movimiento va a seguir con las presiones por elementos de justicia, plan de urgencia productiva, por que se generen los procesos de rescates campesinos con seguridad jurídica para el campesino, y los elementos del documento”, afirmó Kevin Rangel, coordinador nacional de La Corriente.

Un elemento destacado de la jornada fue el carácter unitario, que logró golpear como un solo puño, para presionar por respuestas por parte del Inti, así como abrir canales de diálogo con la gobernación del estado. En el primer caso se acordó que el miércoles habrá una reunión entre los responsables de las cooperativas, consejos y colectivos y el Inti en el centro genético Florentino, en Barinas. En cuanto a la respuesta en la gobernación, ésta fue negativa: no recibieron a quienes se movilizaron, y buscaron hacer creer que se trató de una acción de la derecha para distorsionar los hechos y cerrar las puertas al diálogo.

 

“Tiene que haber espacios de reunión y discusión con el sector campesino, que ha estado, con todas las agresiones contra él y todos los abandonos que algunos sectores han hecho contra las zonas rurales, firme con la revolución. Vamos a seguir presionando para que se genere un proceso de encuentro con el gobierno nacional para la planificación directa de la producción, de la distribución de insumos, del rescate de las tierras, para defender la Ley de Tierras, construir un proceso de democratización de la tierra como lo establece el plan de la patria”, señaló Kevin Rangel.

Las demandas del movimiento campesino de Barinas son varias y pueden extenderse al resto del país. Entre ellas están, por ejemplo: justicia por los campesinos asesinados; respuestas concretas sobre predios en rescate; revisión de los certificados de finca productiva otorgados por el Inti; financiamiento directo del plan campesino de siembra de alimentos y distribución de insumos; restructuración del Inti con participación campesina; definición junto al movimiento campesino de un plan democratización de la tierra; cese de criminalización, amedrentamiento al movimiento y sus líderes y liderezas; plan concreto de financiamiento y dotación de maquinaria para el pequeño y mediano productor.

 

La realización de esta primera acción fue entonces un primer paso importante, una demostración de amplitud y unidad, abierta a quienes compartan las demandas planteadas. Se dio ante la necesidad de obtener respuestas en la lucha por la tierra y la producción, dentro de un contexto de guerra donde algunos sectores en puestos de dirección han decidido mirar en otro sentido que no es el del movimiento campesino, el legado histórico de Chávez. El país necesita alimentos, precios justos, y el movimiento campesino puede dar gran parte de esa respuesta. Necesita de un Estado, una dirección revolucionaria, que también apueste por esa capacidad productiva demostrada con el curso de los años.

 

Prensa Corriente Revolucionaria Bolívar y Zamora

Publicada en Sin categoría

Brasil: “O Brasil Voltará A Ser Dos Brasileiros” – Artigo De Luiz Inácio Lula Da Silva

Enquanto o país prestava atenção à Copa do Mundo, a Câmara dos Deputados aprovou, em regime de urgência, uma das leis mais vergonhosas de sua história. Por maioria simples de 217 votos, decidiram vender aos estrangeiros 70% dos imensos campos do pré-sal que a Petrobras recebeu diretamente do governo em 2010. Foi mais um passo do governo golpista e de seus aliados para entregar nossas riquezas e destruir a maior empresa do povo brasileiro.

O projeto de lei aprovado semana passada é um crime contra a pátria, que exige reação firme da sociedade para ser detido no Senado, antes que seja tarde demais. É uma decisão que entrega de mão beijada campos do pré-sal com potencial de conter cerca de 20 bilhões de barris de petróleo e gás, burlando a lei que garante o pré-sal para os brasileiros.

Para entender a gravidade desse crime, é preciso voltar ao ano de 2009, quando a Petrobras precisava investir para explorar o recém-descoberto pré-sal. Apresentamos então um projeto de lei em que a União (a quem pertencem as reservas de petróleo, não se esqueçam) vendeu à estatal, em troca de títulos, o direito de explorar até 5 bilhões de barris.

Assim, a empresa se valorizou, fez a maior operação de capitalização da história e tornou-se capaz de investir. O resultado é que, em tempo recorde, o pré-sal já produz 1,7 milhão de barris/dia, mais da metade da produção nacional. Como era uma operação especial, para defender interesses estratégicos do país, definimos na Lei 12.276/10, que a Cessão Onerosa “é intransferível”.

Fora dessa área, o pré-sal só pode ser explorado pelo regime de partilha, por meio de uma legislação que garante a soberania do país e direciona essa riqueza para investimentos em educação, saúde, ciência e tecnologia, o nosso passaporte para o futuro.

Já circulam estudos indicando que o petróleo dos campos de Cessão Onerosa será vendido a preços entre US$ 6 e US$ 8 o barril, que é o custo de exploração, quando o preço internacional do barril oscila entre U$ 70 e US$ 80. As chances de achar petróleo nesses campos são praticamente totais, porque nós, brasileiros, já mapeamos as áreas. Para as petroleiras, é como comprar um bilhete premiado da loteria. Para o Brasil, é como vender a galinha da fábula, que botava ovos de ouro.

De posse desses campos, os estrangeiros vão comprar sondas e plataformas lá fora, sem gerar um só emprego na indústria brasileira. Vão contratar engenheiros e técnicos lá fora; vão controlar diretamente toda a inteligência de pesquisa e exploração em nosso pré-sal, o que também é um ataque à nossa soberania.

Esse ataque vem acontecendo desde o início do governo golpista, quando aprovaram a chamada Lei Serra, que excluiu a participação obrigatória da Petrobras em todos os campos do pré-sal. Foi mais um golpe na indústria naval brasileira, que se somou à decisão de reduzir para 50% a obrigação de a Petrobras de comprar máquinas e equipamentos no Brasil, o chamado conteúdo local.

Na presidência da Petrobras, Pedro Parente, representante do PSDB, iniciou a privatização de atividades estratégicas, como a produção de biocombustíveis, distribuição de gás de cozinha, produção de fertilizantes e participações na petroquímica. Pôs à venda a Liquigás, a BR Distribuidora, a fábrica de nitrogenados de Três Lagoas e o gasoduto do Sudeste (NTS).

Em outra manobra criminosa, reduziu em até 30% a produção de combustíveis nas refinarias brasileiras. Deixamos de produzir aqui, em reais, para importar em dólares. Fez reajustes quase diários dos combustíveis, acima dos preços internacionais, o que aumentou os lucros dos estrangeiros. A importação de óleo diesel dos Estados Unidos mais que dobrou.

Não podemos esquecer que os primeiros a sofrer com a nova política de preços da Petrobras foram os mais pobres, que passaram a usar lenha e o perigosíssimo álcool para cozinhar, por causa do brutal aumento do botijão de gás.

Essa desastrosa política provocou, em maio, a paralisação dos transportes terrestres que tantos prejuízos provocou ao país. O Ipea acaba de informar que a produção industrial caiu 13,4% naquele mês. Não houve queda igual nem mesmo no primeiro mês da crise financeira global de 2008, quando o recuo foi de 11,2% (e cabe lembrar que superamos rapidamente aquela crise).

Em dois anos foram mais de 200 mil demissões de trabalhadores da Petrobras e de empresas contratadas por ela, além de mais de 60 mil demissões na indústria naval. A indústria de máquinas e equipamentos calcula uma perda de 1 milhão de empregos na cadeia de petróleo e gás, em decorrência dessa operação suicida.

A desvalorização do patrimônio da Petrobras, com a venda de empresas controladas, a perda de mercado no Brasil, a opção por se tornar mera exportadora de óleo cru, entre outras ações danosas de Parente, é dezenas de vezes maior que os alegados R$ 6 bilhões que teriam sido desviados nos casos investigados pela Lava Jato.

A votação da semana passada na Câmara, em regime de urgência, sem nenhum debate com a sociedade, mostrou que o governo golpista tem uma pressa desesperada para entregar o patrimônio nacional e destruir nossa maior empresa.

A verdade é que o tempo deles está acabando. Correm para entregar o que prometeram aos patrocinadores do golpe do impeachment em 2016: nosso petróleo, nossas riquezas, as empresas do povo, a Petrobras, a Eletrobras e os bancos públicos. Foi para isso, e para revogar direitos dos trabalhadores, que eles derrubaram a honesta presidenta Dilma Rousseff.

Ao longo de dois anos, os golpistas e os entreguistas do PSDB submeteram o Brasil aos interesses geopolíticos dos Estados Unidos e não apenas na Petrobras. A política externa dos chanceleres tucanos voltou a ser ditada pelo Departamento de Estado dos EUA, num retorno vergonhoso ao complexo de vira-latas que tínhamos superado em nosso governo.

Mas o tempo deles acaba em outubro, quando o Brasil vai eleger um governo democrático, com legitimidade para reverter a agenda do entreguismo, do ultraliberalismo, que só interessa ao mercado e não ao país ou ao nosso povo. Quando o Brasil eleger um governo que vai acabar com a farra das privatizações e da entrega do patrimônio nacional.

Podem ter certeza: voltando ao governo com a força do povo e a legitimidade do voto democrático, vamos reverter tudo que estão fazendo contra nossa gente, contra os trabalhadores e contra o país. E o Brasil vai voltar a ser dos brasileiros.

 

Por Luiz Inácio Lula da Silva – Ex-presidente e pré-candidato do PT à Presidência da República

Artigo publicado originalmente no Jornal do Brasil em 29 de junho de 2018.

Publicada en Sin categoría