Brasil: Com saúde fragilizada, grevistas de fome passam a fazer uso de camas hospitalares e cadeiras de roda

Ao 19º dia em Greve de Fome por Justiça no STF, os sete grevistas – Frei Sérgio Görgen e Rafaela Alves (do Movimento dos Pequenos Agricultores – MPA), Luiz Gonzaga, o Gegê (da Central dos Movimentos Populares – CMP), Jaime Amorim, Zonália Santos e Vilmar Pacífico (do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST), Leonardo Soares (do Levante Popular da Juventude) – se encontram com a saúde bastante fragilizada e passam a fazer uso de camas hospitalares para seu repouso e de cadeiras de rodas nos deslocamentos.

Entre os grevistas há os que já perderam 10 kg nestes dezenove dias sem se alimentar. A glicemia, que é o açúcar no sangue tem tido alterações constante, assim como tem sido frequente quedas da pressão arterial e da temperatura corporal, fatores que tem deixado a Equipe de Saúde da Greve de Fome em alerta permanente. 

“Os sete grevistas estão cada vez mais debilitados, vulneráveis a qualquer tipo de infecção viral ou bacteriana, pois a imunidade em todos eles, está bastante baixa”, explica a Médica de Família e Comunidade, Maria da Paz Feitosa Sousa que integra a equipe de saúde da Greve de Fome. “Devido a estas fragilidades é que os manifestantes passam a fazer uso das cadeiras de rodas e das camas hospitalares”, completa a médica.  

“As dores musculares tem aumentado de forma constante, e aqui, é preciso lembrar que o coração, estomago e intestinos também são considerados músculos. Ontem mesmo, todo os grevistas receberam cuidados como a acupuntura, por conta destas dores”, relata o Dr. Ronald Wolff, integrante da equipe especializada que acompanha os grevistas. “Conseguimos reverter a questão da pressão e a partir de agora, mais ainda, a imunidade deles ficara mais baixa, então aumenta o risco de infecções, por esta questão estamos restringindo ainda mais o contato físico com muitas pessoas”, lembra a profissional. 

Conforme Wolff, “a fadiga, cansaço, cefaleia e a perda de peso continuam aumentando. Todos já apresentam quadros de hipotensão que é a diminuição da pressão arterial, e alguns, começam a apresentar sintomas de hipotermia, ou seja, começamos a senti-los mais frios, isso é um forte sinal dos 19 dias sem se alimentar”, alerta o médico que está acompanhando a quarta greve de fome em sua carreira profissional. 

A equipe saúde da Greve de Fome por Justiça no STF é composta por profissionais da Rede de Médicos e Médicas Populares, fitoterapeutas, psicólogos, massagistas, massoterapeutas, acupunturistas, fisioterapeutas e reikianos todos tem acompanhados os sete grevistas de forma voluntária. 

Por Adilvane Spezia | MPA e Rede Soberania 
Equipe de Comunicação da Greve de Fome   

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Declaración de la ONU sobre Derechos de lxs Campesinos en proceso de votación final y de adopción.

¡Al campo con derechos! ¡Nos movilizamos por una declaración en la ONU!

Después de diez largos años de negociaciones en Ginebra, actualmente, está a  punto de finalizarse la “Declaración de las Naciones Unidas sobre los derechos de lxs campesinxs y otras personas que trabajan en las zonas rurales”.

El borrador de la declaración fue debatido durante la quinta sesión del Grupo de trabajo intergubernamental de composición abierta (GTA) entre el 9 y el 13 de abril de 2018 en el Consejo de Derechos Humanos de la ONU (ACNUDH). Según el Presidente-Relator de la sesión, “los Estados se comprometen a la mayor relevancia y voluntad política para la rápida adopción del proyecto de Declaración de las Naciones Unidas sobre los derechos de lxs campesinxs y otras personas que trabajan en las zonas rurales”.

El Presidente también afirmó que “sobre la base de la labor realizada en la quinta sesión y las consultas oficiosas y bilaterales, el Presidente-Relator preparará una versión final del proyecto de declaración y [esta versión] se presentará al Consejo de Derechos Humanos para su adopción”.

En la sesión de septiembre de 2018  del Consejo de Derechos Humanos de la ONU, los países votarán la adopción del texto. Tras lo cual el texto se presentará para su votación final y su adopción en la Asamblea General de la ONU.

Llegó la hora: ¡Al campo con derechos!

Hoy, más de 1.200 millones de campesinxs y sus familias, los cuales representan un tercio de la población mundial, se enfrentan a una violación sistemática de sus derechos  bajo diferentes formas: desalojo de sus tierras y territorios, políticas de producción y de mercado desfavorables, malas condiciones de trabajo, así como criminalización y asesinatos constantes, entre otros. Esta es una situación muy inquietante, si tenemos en cuenta que lxs campesinxs y otras personas que trabajan en áreas rurales son la lave para alcanzar la seguridad alimentaria y la soberanía alimentaria, hacer realidad el derecho a la alimentación saludable, luchar contra el cambio climático, conservar la biodiversidad y revitalizar las zonas rurales.

La Declaración establecerá un nuevo estándar para los derechos humanos. La misma promueve la soberanía alimentaria y apoya el desarrollo y la implementación de políticas socioeconómicas que mejorarán el sistema alimentario y agrícola, como resultado allanará el camino para la creación de políticas públicas a favor de lxs campesinxs y lxs trabajadorxs rurales en países donde tales políticas no existen. La Declaración de la ONU se convertirá en una herramienta política para mejorar aún más las políticas existentes y dar una voz internacional a millones de comunidades campesinas y trabajadorxs rurales.

Es indispensable persuadir a nuestros gobiernos para que voten a favor del texto final de la declaración en la próxima sesión del Consejo de Derechos Humanos de la ONU en septiembre de 2018 y durante la Asamblea General de la ONU en Nueva York.

En ese sentido, como La Vía Campesina, organización que representa a campesinxs, indígenas, sin tierras, asalariadxs agrícolas, mujeres, jóvenes, hacemos un llamado global  a todos nuestros miembros y aliados para que se movilicen y lleguen a sus respectivos gobiernos, para exigir y convencer sobre la importancia de que voten a favor de esta iniciativa a favor de la humanidad. Alentamos a todxs a crear estrategias de acción descentralizadas a nivel territorial, local, regional, etc., para llevar el mensaje de la Declaración a las comunidades en el campo.

¡Globalicemos nuestra lucha!

Para visibilizar todas estas actividades, envíennos los detalles a lvcweb@viacampesina.org y también difunda el mensaje lo más ampliamente posible en su espacios de comunicación y en las redes sociales. ¡Esta es la oportunidad del campesinado de hacerse oír, alto y claro!

  • Descargue nuestro afiche y banners desde este link
  • Para redes sociales usa nuestro hashtag  #PeasantsRightsNow #LaViaCampesina #SoberaníaAlimentaria
  • Envien fotos/videos  de sus acciones: Email: lvcweb@viacampesina.org
  • Telegram/Whatsapp: Nyoni/Andres – +263 772 441 909 and +32 489 55 22 97

¡Derechos Campesinos, Ya!

Llegó la hora: ¡Al campo con derechos!

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Brasil: 17º Dia da Greve de Fome por Justiça no STF: grevistas seguem convictos em sua causa

Se o dia anterior foi de fortes emoções e muita atividade – com a visita de lideranças, artistas, delegações parlamentares e até um prêmio Nobel – o dia seguinte foi mais calmo para Jaime Amorin, Sérgio Görgen, Gegê Gonzaga, Zonália Santos, Rafaela Alves e Vilmar Pacífico (ambos há 17 dias sem alimentação) e Leonardo Soares (há 9 dias sem alimentação). A exceção foi o ato inter-religioso do dia, que passou a ser realizado no final da tarde, em frente ao Supremo Tribunal Federal.
Logo cedo a professora e presidenta licenciada da Central Única dos Trabalhadores (CUT) de Minas Gerais, Beatriz Serqueira, fez uma visita aos grevistas. “Estou aqui para trazer todo nosso apoio e afeto político aos grevistas de fome e à sua decisão de colocar a vida na pressão e na luta para que esse golpe de estado se interrompa”, afirmou. A dirigente, vinculada à Frente Brasil Popular, que acompanhou a audiência com a ministra presidenta do STF, Cármen Lúcia, dois dias antes, voltou a cobrar publicamente do poder judiciário uma postura de isenção, voltada ao seu real papel de resguardar a constituição e defender o povo: “Pedimos apenas que os ministros se pautem de forma justa, que o poder judiciário atue como precisa atuar e não como partícipe do golpe como tem feito desde 2016”, acrescentou.
Durante o dia foram intensificadas por parte da equipe de apoio os contatos com autoridades vinculadas ao poder judiciário, no sentido de reforçar os pedidos de audiência protocolados pelos grevistas junto à cada gabinete individualmente. Até o momento apenas o ministro Lewandowski recebeu o grupo todo e Cármen Lúcia recebeu uma delegação de lideranças na qual estava Frei Sérgio. Espera-se que outros dois ministros possam receber os grevistas nesta sexta-feira (17), mas ainda não há confirmação destas agendas. 
A mobilização popular tem crescido, assim como a vinculação de pessoas públicas, lideranças populares e artistas por todo o Brasil. O cantor Pero Munhoz – criador da “Canção da Terra” publicou um vídeo em que manifesta seu apoio e reforça as fileiras de trabalhadores e trabalhadoras que se sentem representados pelo ato de resistência praticado pelos sete. “Manifesto meu apoio aos grevistas de fome, reforço a posição destes guerreiros e guerreiras que pedem por justiça ao STF, pela defesa da soberania nacional, pelos direitos básicos como educação e saúde, bem como pela libertação do presidente Lula”, afirmou. Para Munhoz esse momento histórico requer engajamento de todos os setores populares: “Digo a todos e todas que neste momento nós não podemos nos omitir”.
O poeta e escritor Pedro Tierra também se manifestou, através de uma carta pública, onde afirma que “o Brasil tem a alma encarcerada” a partir das decisões que tem sido tomadas depois que se conduziu o processo de judicialização da política e politização do judiciário: “Nunca como nestes dias a infâmia vestiu a toga para iludir os olhos da gente comum e fazer-se passar por Justiça”, expressa no texto. Nunca um divórcio tão profundo separou o pesado aparato concebido para prestar o serviço judiciário, dessa noção elementar que nos diferencia dos animais e funda as sociedades humanas: a noção de Justiça”. 
No final da tarde os grevistas se deslocaram até a frente do STF onde realizaram ato inter-religioso celebrado pelo frei capuchinho Vilson Zanatta, encerrado à luz de velas, representando o início de uma espécie de vigília que deverá se repetir ao longo dos próximos dias, sempre às 18 horas, na Praça dos Três Poderes. A Polícia militar tentou impedir a realização do ato, alegando que a orientação que haviam recebido dos seus superiores indicava o impedimento da instalação de barracas no local. Depois de uma negociação entre representantes dos grevistas, acompanhados por uma advogada que estava à serviço no STF e somou-se aos esforços do grupo, se construiu um acordo para que o ato fosse realizado e os grevistas pudessem ficar abrigados sob duas tendas que já haviam sido instaladas ali.

Por Adilvane Spezia e Marcos Corbari | MPA e Rede Soberania 

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Brasil: Manifesto das comunicadoras populares da Marcha Nacional Lula Livre

Nos comprometemos em lutar para que a comunicação seja uma plataforma de luta em defesa da Reforma Agrária Popular, pela democracia e contra a violência, o racismo, o sexismo, a LGBTfobia e todo tipo de opressão no no campo e na cidade.16 de agosto de 2018 11h39

Nós, mais de 70 comunicadoras e comunicadores populares da Marcha Nacional Lula Livre, viemos por deste manifesto afirmar nosso compromisso na luta por democracia, liberdade e justiça social em nosso país.

Quando nos colocamos em marcha junto com as nossas organizações para caminhar por mais de 50 km em três colunas rumo à capital federal, Brasília, foi por entendermos que a comunicação deve estar a serviço do povo e para o povo, principalmente no atual cenário político.

Durante quatro dias de caminhada, fomos o coletivo que buscou comunicar para toda a sociedade como se materializa essa sede de justiça das trabalhadoras e trabalhadores em marcha. Ao ser parte desse momento, construímos a nossa própria versão das história. Aquela que não é contada pela burguesia e sim pela classe trabalhadora.

A mídia burguesa sempre cumpriu o papel de partido ideológico da classe dominante, que se aprofunda com o golpe de 2016 e com a prisão arbitrária de Lula, em abril deste ano. Nesse sentido, quando nos deparamos com esse ataque a nossa democracia, sentimos ainda mais a necessidade de afirmar que não é possível lutar por um país democrático sem colocar a democratização da comunicação também como pauta política.

Entendemos que no cotidiano da construção da comunicação popular essa luta já é uma prática diária, pois buscamos dar voz e protagonismo para a classe trabalhadora, historicamente excluída na sociedade, a partir dos nossos instrumentos de comunicação.

No entanto, nós sabemos que a liberdade de expressão, por si só, não basta. Comunicar é um direito humano fundamental dentro de uma sociedade democrática, que vai para além do acesso à informação. É preciso que o povo tenha as condições concretas e objetivas de construir sua própria comunicação, baseada em valores como a coletividade, a solidariedade, a fraternidade, a valorização do humano, da igualdade e do internacionalismo.

Assim, nos comprometemos em seguir fortalecendo os meios de comunicação popular já existentes de norte a sul do país, pois entendemos que estes são instrumentos de luta política na batalha das ideias colocada no atual cenário.

Nos comprometemos em lutar permanentemente para que a comunicação seja uma plataforma de luta direta em defesa da Reforma Agrária Popular, pela democracia e contra a violência, o racismo, o sexismo, a LGBTfobia e todo tipo de opressão no campo e na cidade.

Nos comprometemos também com a construção de um país soberano. Por isso, nos comprometemos com a construção da unidade, que é mais que uma aproximação entre os meios de comunicação populares. Precisamos garantir a unidade como um princípio político para que a luta popular se fortaleça nas diversas dimensões de produção e reprodução da vida. A nossa marcha é o primeiro passo para essa construção.

Lutar! Comunicar! Construir o Poder Popular!
Brasília, 15 de agosto de 2018

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Paraguay: La CLOC-Vía Campesina Sudamérica realiza en Asunción su reunión orgánica

La unidad de nuestros pueblos no es simple quimera de los hombres, sino inexorable decreto del destino. Simón Bolívar

Empezó en la siesta de hoy, 16 de agosto, y hasta el 19, la Reunión Orgánica de la CLOC-Vía Campesina Sudamérica, en Asunción. Esta es la máxima instancia política entre Congresos de la CLOC-VC, donde se encuentran representante de las organizaciones integrantes. Están presentes alrededor de 50 personas representantes de al menos 30 organizaciones provenientes de 9 países de la región: Argentina, Brasil, Bolivia, Uruguay, Chile, Perú, Ecuador, Venezuela, Colombia y Paraguay.

Después de una emotiva mística de apertura, a cargo del país anfitrión, se abrió un panel de debates y reflexiones sobre el momento político actual y cómo afecta al campo en los diferentes contextos. En esta parte contribuyeron los compañeros Ernesto Benítez (Partido Convergencia Socialista) y Najeeb Amado (Partido Comunista Paraguayo), además de la compañera Yolanda Areas (ATC, Nicaragua); la moderación estuvo a cargo de Perla Álvarez (Conamuri) y Silvestre Saisari Cruz (MST-SC, Bolivia).

Seguidamente, el debate giró en torno a determinar la articulación de nuestras luchas y cómo el proceso de formación contribuirá a fortalecer la unidad de nuestros pueblos. Esto, por supuesto, se irá profundizando en el correr de los días, con el aporte y las experiencias compartidas y el trabajo encaminado.

En el programa también figuran las reuniones de los colectivos de trabajo para continuar afinando el horizonte de emancipación que recorren las organizaciones integrantes de la CLOC-Vía Campesina.

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Brasil: Mais de 50 mil pessoas registram a candidatura de Lula e denunciam a retirada de direitos

Por Wesley Lima
Da Página do MST

 

O Brasil vive um momento histórico. Mais de 50 mil trabalhadores e trabalhadoras, organizados em diversos movimentos populares, sindicatos e partidos de esquerda se somaram à Marcha Nacional Lula Livre, organizada pelo MST, nesta quarta-feira (15), para realizar o registro coletivo da candidatura do ex-presidente Lula no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília.

Além disso, se posicionaram contra a retirada de direitos, as privatizações, o sucateamento dos órgãos públicos e as diversas investidas antipopulares do governo Temer. 

Uma multidão vestida de vermelho caminhou cerca de 5 km, saindo das imediações do Ginásio Nilson Nelson, localizado junto ao Eixo Monumental, em direção ao TSE. Gritos de ordem, faixas gigantes, bandeiras, camisas, mascaras do Lula, cartazes e as falas do trio elétrico, que conduziu a marcha, afirmaram que “Lula é inocente”, “Lula Presidente” e “Fora Temer”.

Já em frente ao TSE, um grande Ato Político reafirmou a candidatura de Lula. Gleisi Hoffmann, presidenta do Partido dos Trabalhadores (PT), disse que essa caminhada é pelos direitos do povo. “Lula é um preso político, a maior liderança política do país. O registro dessa candidatura é uma vitória para nós. Nós vamos entrar no TSE e vamos registrar Lula e quando saímos vamos festejar a vitória de ter Lula presidente do Brasil”, comemora. 

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Foto: Vangli Figueiredo

Gilmar Mauro, representante da Via Campesina, foi um dos marchantes da Marcha Lula Livre. Durante o ato ele afirma que essa manifestação é realizada não por ser bonita, mas sim para retomar a democracia no país, a partir do registro da candidatura do ex-presidente. 

“Em outros momentos da história marchamos pela Reforma Agrária e tenham a certeza que continuaremos marchando e ocupando latifúndio no Brasil para denunciar o golpe, a retirada de direitos. Compreendemos que a luta política faz parte desse processo de resistência […]. A campanha é importante. O registro é importante. Mas, é fundamental, após esse ato, continuarmos organizando nosso povo”, destacou.

Marcha Lula Livre em números

A Marcha Nacional Lula Livre percorreu cerca de 180 km e reuniu mais de 5 mil marchantes, divididos nas colunas Ligas Camponesas, Prestes e Tereza de Benguela.

Foram cinco dias de caminhada com a participação de trabalhadores e trabalhadoras de 22 estados mais do Distrito Federal e 1,2 mil estavam envolvidas em diversas equipes de trabalho, como saúde, cozinha, comunicação, infraestrutura, secretaria, transporte, ciranda infantil. 

Mais de 1,6 mil jovens participaram da marcha e tiveram como uma de suas tarefas utilizar a arte e a cultura como instrumentos de agitação e propaganda em defesa do Lula Livre. Além disso, distribuíram mais de 400 mil jornais, com o objetivo de dialogar com população por onde a marcha passou.

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Marcha Lula Livre chega em Brasília com mais de 5 mil pessoas de 22 estados e do DF.
Foto: Juliana Adriano

Diversas atividades também foram realizadas durante o percurso da marcha, entre elas a doação de 4 toneladas de alimentos e Atos Políticos Culturais.

Para João Paulo, da direção nacional do MST, a Marcha tem uma simbologia importante, pois aglutina movimentos do campo e da cidade a partir de uma causa política. “Essa marcha tem um conteúdo político que é o Lula Livre e os números do nosso balanço conseguem apontar os avanços que tivemos na organização do povo em luta”.

Diante disso, ele acredita que os próximos passos estão vinculados de maneira direta com os desafios colocados nas eleições de 2018. “Precisamos defender a candidatura de Lula, nas urnas, na política e na justiça. Vamos ter 60 dias de batalha até o dia 07”, enfatizou o dirigente Sem Terra.

 

*Editado por Gustavo Marinho

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Solidaridad de la CLOC – La Vía Campesina en Centroamérica ante asesinatos y criminalización de militantes del CUC Guatemala

Comunicado

Desde la Coordinadora Latinoamericana de Organizaciones de Campo CLOC – La Vía Campesina en Centro América enviamos nuestra solidaridad para nuestros hermanos y hermanas, compañeros y compañeras del Comité de Unidad Campesina CUC quienes, en su lucha diaria por librar de las cadenas opresoras, discriminativas y violadoras a un pueblo luchador y trabajador, están siendo criminalizados y hasta asesinados por la defensa de nuestra madre tierra.

CUC ahora lamenta la pérdida irreparable del compañero Alfredo Norberto Mazariegos Pinto, miembro histórico y destacado por la lucha por el pueblo, también integrante del Comité de Seguridad Ciudadana en Valle de Lirio quien fue asesinado por fuerzas sicariatas el día domingo del que no dudamos ser intereses de poderes económicos serviles al gran capital.

Como organizaciones luchadoras por la paz, el buen vivir y por una vida digna libre de esclavitud, defensoras de los derechos de los pueblos, los hombres, las mujeres y la juventud en desarrollo, rechazamos los constantes ataques que viven nuestros pueblos , nuestra gente y nuestras organizaciones en la región, especialmente donde las injerencias imperialistas son más fuertes por tener sus intereses económicos basados en producciones no solo capitalistas sino también políticas, que usan medios y fuerzas violentas para atacar y acabar con nuestros activistas sociales, dirigentes nacionales y regionales de nuestras organizaciones campesinas e indígenas.

Por ello exigimos a las autoridades correspondientes, defensoras de los derechos humanos las investigaciones profundas que esclarezcan estos hechos violentos contra nuestra gente y castigar a los actores intelectuales y materiales para que no queden impunes estos actos y siga cobrando más vidas luchadoras.

Desde CLOC – LVC de Centroamérica, estaremos denunciando estos hechos en las instituciones nacionales e internacionales defensoras de los derechos humanos ya que nuestras organizaciones están siendo blancos de estos tipos de ataques armados como se ha vivido estos días en Guatemala que están siendo amenazados, intimidados y reprimidos por políticas estatales que representan los intereses imperialistas que interponen las empresas nacionales e internacionales en dicho país.

No detienen nuestras luchas, pero nos dejan luto y dolor en nuestros espacios y en especial en las familias. No detener nuestras luchas, seguimos defendiendo nuestros derechos y denunciamos todo atropello contra nuestras bases.

 

Por nuestros muertos;

Por nuestros hermanos y hermanas caídas,

Continuamos en la lucha.

 

Comisión Política de la CLOC La Vía Campesina Centroamérica

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Brasil: Após marcha histórica, trabalhadores se reúnem em Brasília para registrar candidatura de Lula

Após cinco dias de caminhada e mais de 150 km percorridos em três colunas, a “Marcha Nacional Lula Livre” chegou à Brasília para reunir trabalhadores de diversas regiões do país em um ato unitário de registro da candidatura do presidente Lula.

Os mais de 5 mil camponeses da Via Campesina se juntaram aos mais de 50 mil trabalhadores presentes na capital federal neste dia que certamente entrará para a história como um dos grandes momentos de levante da classe trabalhadora brasileira.

Atingidos e atingidas por barragens também se somaram nesta grande mobilização. A estimativa é de que mais de 800 atingidos dos estados do Ceará, Pará, Bahia, Minas Gerais, Tocantins, Goiás e Santa Catarina tenham participado da marcha e do ato político deste dia 15 de agosto.

Segundo Fernanda Oliveira, da coordenação nacional do MAB (Movimento dos Atingidos Por Barragens) este dia marca uma confirmação do que para o povo já é uma certeza.

“Esse ato de hoje representa um marco para a classe trabalhadora. É um dia de registro da candidatura de Lula, não só oficial, mas com a participação do povo, porque para o povo, Lula já é candidato. E nossa luta não terminará no dia de hoje, ela vai continuar, porque esperamos que o povo brasileiro tenha sua condição de vida melhorada”, afirma.

Segundo ela, eleger Lula neste momento é de vital importância para a recuperação econômica da classe trabalhadora que vem sofrendo cada vez mais com a retirada de direitos e a exploração após o golpe.

“Nós temos sonhos, temos utopia e é na luta desse povo que trabalha, que nós vamos vencer, Eleger Lula é exercer a democracia, que vem sendo golpeada pela mídia, pelo jurídico. É mais do que necessário para recuperarmos a dignidade e a esperança do nosso povo. Por isso gritaremos para o mundo: Lula é canditado!”, completa.

Foto: Matheus Alves

Já em frente ao TSE, um grande Ato Político reafirmou a candidatura de Lula. Gleisi Hoffmann, presidenta do Partido dos Trabalhadores (PT), disse que essa caminhada é pelos direitos do povo. “Lula é um preso político, a maior liderança política do país. O registro dessa candidatura é uma vitória para nós. Nós vamos entrar no TSE e vamos registrar Lula e quando saímos vamos festejar a vitória de ter Lula presidente do Brasil”, comemora. 

Greve de Fome

Além do ato, movimentos populares organizaram a Greve de Fome por Justiça no STF (Supremo Tribunal Federal) contra a condenação e prisão de Lula, entendendo que as decisões são juridicamente infundadas e tem caráter político, servindo apenas para tentar tirá-lo da disputa eleitoral. Há mais de 16 dias sem ingerir nenhum alimento, os sete grevistas, Zonália Santos, Leonardo Soares, Vilmar Pacífico, Luiz Gonzaga (Gegê), Jaime Amorim, Frei Sérgio Görgen e Rafaela Alves seguem firmes na luta.

Hoje pela manhã, os grevistas receberam a visita de Fernando Haddad, Gleisi Hoffmann, Paulo Teixeira e Lindbergh Farias.

Em outros pontos do país, trabalhadores atingidos tem realizado “jejuns cívicos”, em apoio aos grevistas. Na foto, trabalhadores participam da ação em Salvador/BA

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Brasil: 12º Dia da Greve de Fome por Justiça no STF: um domingo diferente, em resistência! 

Ao mesmo tempo em que os grevistas de fome atingem o seu 12º dia sem alimentação, as primeiras notícias da Marcha Nacional Lula Livre chegam até o Centro Cultura de Brasília (CCB) onde estão alojados. As mensagens e palavras de apoio dos caminhantes ganham status de alimento simbólico para os grevistas, reforçando seu ânimo e resistência.

Duas personalidades se fizeram presentes: o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, e o dirigente do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra e Via Campesina, João Pedro Stédile. 
Pela manhã, Okamoto enalteceu o gesto público que está sendo praticado por Jaime Amorim, Vilmar Pacífico, Zonália Santos, Rafaela Alves, Frei Sergio Görgen, Luiz Gonzaga (Gegê) e Leonardo Soares. Para ele, a greve de fome – que está repercutindo em todo Brasil, especialmente através dos canais de mídia alternativa – assumiu um papel decisivo no momento histórico, representando um chamamento para que todos os trabalhadores e trabalhadoras assumam o protagonismo de sua história e façam valer seu direito de se manifestar, de defender as soberanias e preservar a Constituição brasileira.

Já Stédile passou dia todo junto com os grevistas e colaborou com as equipes de apoio. Entre outras atividades, apresentou aos grevistas um grupo de militantes que estão integrados à marcha, acompanhando a coluna “Tereza de Benguela”, uma das três que se aproxima de Brasília e traz no conjunto cerca de 15 mil militantes dos movimentos que compõem a Via Campesina e populares que vão se agregando ao longo do caminho. “Todo o peso da crise econômica, social, ambiental e política está sendo jogada nas costas da classe trabalhadora e nesse contexto os movimentos da Frente Brasil Popular e da Via Campesina tomaram em conjunto com seus dirigentes a opção de iniciar essa Greve de Fome”, explicou. “A forma como os sinais de repercussão da greve de fome, as informações que vem dos companheiros e companheiras que encontram-se em marcha e a grande mobilização popular que vai acontecer no dia 15 para o registro da candidatura de Lula a Presidente da república representam sinais que a população está despertando”, acrescentou.

Enquanto muitas pessoas aproveitavam o domingo para confraternizar com seus familiares e descansar para reiniciar a jornada de trabalho na segunda-feira, outros optaram por um programa diferente no final de semana ensolarado de Brasília: visitar os grevistas de fome, manifestar solidariedade e entregar doações para ajudar nas despesas e subsistência da marcha e das centenas de caravanas de todo o Brasil que já estão em deslocamento para a capital federal, para acompanhar o ato público de registro da candidatura de Lula. Os grevistas, cada vez em situação mais delicada de resistência e saúde fragilizada, não participaram de atividades externas, ficando concentrados para outra saída do recinto na segunda-feira, 11.

Por Marcos Corbari | MPA e Rede Soberania 

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Comunicado de la CLOC-Vía Campesina Paraguay: ¡Viva la libertad de los compañeros presos injustamente durante 6 años en Tacumbú!

Con la anulación de la sentencia en el caso de la masacre de Curuguaty (15/06/2012), donde fueron condenados 11 campesinas y campesinos y continuaban presos 4 de ellos –Arnaldo Quintana, Néstor Castro, Rubén Villalba y Luis Olmedo– ratificamos nuestra postura inicial y mantenida durante todo el proceso, de que se estaba cometiendo una tremenda injusticia contra las y los imputados, que venían históricamente siendo víctimas también de un sistema económico retorcido que no les permitía acceder a su legítimo derecho a la tierra.

Ante esto, la respuesta del Estado ha sido la revictimización, acusándolos de homicidas, de asociación ilícita para delinquir y otras perversidades. Después de 6 años de encierro, nadie recuperará para ellos las pérdidas afectivas y el tiempo transcurrido, por lo que, con énfasis, insistimos en la liberación inmediata también de Rubén Villalba, que sigue en la penitenciaría nacional.

La enunciación de la libertad no nos satisface ni nos llama al silencio sobre el caso porque siguen intactas las causas fundamentales que posibilitaron la masacre. Consideramos que la tierra de Marinakue debe ser garantizada para las campesinas y los campesinos víctimas y familiares de víctimas de la masacre. Por extensión, no descansaremos hasta que todas y todos los paraguayos tengamos derecho al disfrute de la tierra propia para la vivienda y para la producción.

Repudiamos el comportamiento de la Fiscalía General del Estado y el Ministerio Público, que tienen la intención de que se perpetre un doble juzgamiento en el Caso Curuguaty. Con la anulación de la sentencia por parte de los camaristas de la Corte Suprema de Justicia, el caso queda finiquitado. Pero es de orden natural en este sistema corrompido que la Fiscalía, en la persona de Sandra Quiñónez, actúe como lo hace, buscando arremeter de cualquier forma posible contra la decisión de la Corte que ha procedido a derecho y según el sano e independiente juicio de los camaristas involucrados. No nos sorprende esta reacción de la Fiscalía General del Estado, sobre todo conociendo los frondosos antecedentes de Sandra Quiñónez, su titular, que la retratan como una figura anti-campesina y de abierta persecución al movimiento popular organizado.

En el mismo sentido, exigimos una investigación integral de la actuación de las fiscalas y los fiscales intervinientes en el Caso Curuguaty por ocultar pruebas y por llevar adelante una farsa judicial que terminó condenando a campesinas y campesinos inocentes sin demostrar ni la mínima voluntad de esclarecer la muerte de los campesinos, al contrario: violando el principio de presunción de inocencia, la Fiscalía los consideró autores de los hechos desde siempre.

Lamentamos profundamente la tergiversación de la naturaleza y las funciones con que el Ministerio Público fue establecido en la Constitución Nacional de 1992 que la ungió como “representante de la sociedad ante los órganos jurisdiccionales”, pero que en la práctica resulta ser un organismo al servicio de una minoría bien identificada.

Continuaremos exigiendo además la libertad de todos los presos por luchar, presos de consciencia y presos de la Reforma Agraria que injustamente fueron acusados e imputados por un sistema judicial que debe ser saneado. Ante esta situación, bregamos porque en una futura reforma judicial lo primero a realizarse sea la reestructuración y cambio integral de las personas que detentan el cargo de fiscales, porque, así como lo vemos, el Ministerio Público es una institución que sirve para perseguir a los pobres, estén organizados o no.

La tierra, la justicia y la libertad de los presos políticos son reivindicaciones históricas del campesinado que solo serán posibles con una verdadera Reforma Agraria.

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