Brasil: MPA Denúncia Assassinato De Liderança Do Movimento No Pará

O Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) denuncia o assassinato do companheiro Katison de Souza, militante e líder camponês no Estado do Pará na manhã deste sábado, 2 de junho. Katison saia todos os dias por volta das 6h30 e ia para a casa de seu pai onde trabalhava, no caminho foi abordado e assassinado por vários golpes de facão. O líder camponês foi encontrado à beira da estrada já sem vida em Santa Izabel – PA. 

Katison vinha recebendo ameaças desde o ano passado. “É muito duro saber que a luta pela terra e pelos direitos do campo ainda é marcada com sangue, infelizmente a derrocada que sofremos de nossos direitos democráticos fez esse cenário aumentar”, denúncia Luiz do MPA.

Katison na construção do Mutirão da Esperança Camponesa do MPA, Foto: Arquivos do MPA

Katison na construção do Mutirão da Esperança Camponesa do MPA, Foto: Arquivos do MPA

Os assassinatos no campo em 2017 bateram novos recordes segundo a CPT [Comissão Pastoral da Terra], atingiu o maior número desde 2003, com 70 assassinatos, o que equivale a um aumento de 15% em relação ao número de 2016. Dentre essas mortes, destaco 4 massacres ocorridos nos Estados da Bahia, Mato Grosso, Pará e Rondônia. Os dados completos ponde ser acessados no site Massacre no Campo organizado pela CPT.

Confira a nota na integra:

Nota

O Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) vem expressar sua indignação com assassinato do companheiro Katison de Souza militante do Movimento no Estado do Pará.

Katison foi mais uma vítima da violência no campo uma pratica frequente dos “Senhores” que se apropriam das terras e usam como ferramenta para gerar lucro a qualquer custo, mesmo que para isto, tenha que tirar vidas para manter sua estratégia de lucro.

Katison pelo contrário lutava pela terra afim de trazer segurança para seus quatros filhos e companheira, assim como na busca da dignidade dos excluído desta sociedade que lutam pela terra para produzir o pão sagrado de cada dia, para alimentar a esperança daqueles e aquelas que tiram seu sustento.

Queremos justiça e punição aos assassinos e seus mandatários.

Nos roubaram sua presença física companheiro, mas segues vivo em nossos sonhos e lutas Katison. Segues vivo em cada sem-terra, em cada camponês que fazem de suas necessidades a luta legitima por um simples pedaço de chão.

Expressamos nossa solidariedade aos amigos e familiares, e ecoamos o nosso grito por justiça.

A violência e a arma dos ignorantes e dos opressores. Camaradas do Pará e familiares muita fora e solidariedade.

Por nossos mártires, nenhum minuto de silêncio por toda uma vida de luta!

Movimento dos Pequenos Agricultores- MPA 02 de junho de 2018.

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Haití: Movimientos populares contra las políticas neoliberales

En la mañana del 25 de Mayo, un amplio arco de organizaciones populares haitianas se movilizó en la capital, Puerto Príncipe, exigiendo al Estado y al presidente Jovenel Moïse el cumplimiento de una extensa agenda de reivindicaciones.

La movilización fue convocada por una articulación llamada “Movimiento 22 de enero”, que nuclea a sectores sindicales, campesinos, estudiantiles y de las periferias urbanas, así como también por organizaciones participantes de dos articulaciones de carácter continental y global: ALBA Movimientos y Vía Campesina.

La concentración tuvo lugar en la Avenida Chal Sounè, punto neurálgico de la ciudad, en dónde se emplazan los ministerios de Finanzas, Justicia y Asuntos Sociales, y también la Oficina de Seguros de Vehículos contra Terceros (OAVCT, por su sigla en francés). Los manifestantes exhibieron carteles de rechazo al Fondo Monetario Internacional y protestaron contra la tentativa gubernamental de aumentar el precio de los combustibles. Detrás de esta política se encuentra el pedido explícito de la entidad financiera, que desde hace años ejerce un carácter tutelar sobre la economía de la pequeña nación insular.

btyDurante la actividad, Rosnel Jean-Baptiste, principal dirigente del movimiento campesino Tèt Kole, denunció el intento del FMI y el Banco Mundial de liquidar la economía del país. Jean-Baptiste se pronunció también contra la continuidad de las políticas neoliberales -reimplantadas tras el golpe de Estado de 2004, que derrocó al gobierno democrático de Jean-Bertrand Aristide- y contra la tentativa de privatizar entidades públicas como la empresa Electricidad del Estado de Haití (EDH) y la Oficina Nacional de Seguros de la Vejez (ONA).

El dirigente campesino demandó además mayores inversiones en la agricultura y un plan integral de reforma agraria para desconcentrar y poner en las manos de los pequeños campesinos las escasas tierras cultivables del país. Asimismo señaló la continuidad de la ocupación extranjera de la mano de la Misión de las Naciones Unidas para la Justicia en Haití (MINUJUSTH). Por último, convocó a la solidaridad activa de todos los pueblos para acabar con la violación de la soberanía nacional haitiana y celebró y acompaño las recientes elecciones en Venezuela, favorables al candidato chavista Nicolás Maduro.

Oxygene David, secretario general de la organización MOLEGHAF, apuntó hacia la precaria situación de la economía haitiana, con la consecuente expansión de la miseria, el hambre y la falta de vivienda. El dirigente también se hizo eco del pedido de justicia por Jean John Rock Gourgieder, estudiante universitario atropellado e incapacitado por Jean Yves Blot, decano de la Facultad de Etnología de la Universidad Estatal de Haití. Esta agresión sucedió en el marco de las protestas estudiantiles por una reforma universitaria y en reclamo la precariedad de la infraestructura de la educación superior, colapsada desde el terremoto del 12 de enero de 2010.

Los manifestantes se movilizaron también para demandar el aumento del salario mínimo de los 335 goudes diarios actuales (equivalentes a 5,19 dólares, uno de los más bajos del continente) hasta los 1000 (15,50 dólares).

Dentro de la agenda de reivindicaciones de los movimientos figuró el pedido de reincorporación de los trabajadores despedidos de OAVCT y de la Central National de Obreros Haitianos (CNOHA), así como también el pedido de justicia por los casos de corrupción en torno a los fondos de Petrocaribe dilapidados por el Estado haitiano.

Lautaro Rivara, desde Puerto Príncipe

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Brasil: Com O Título “Os Dias Em Que Décadas Acontecem”, MPA Torna Público Sua Posição Em Relação À Conjuntura

Na tarde desta terça-feira, 29 de maio, o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) torna público sua posição em relação à atual conjuntura. Além de destacar pontos importantes deste momento histórico, o documento denuncia a atuação do Capital Rentista Estrangeiro que tem se apossados dos bens brasileiros como o pré-sal e a todo custo quer o desmonte da Petrobrás e da Eletrobras, assim como, denuncia a atuação do Agronegócio e seu modelo de desabastecimento que não planta alimentos e sim mercadorias visando o lucro. O documento aponta ainda que não existe nenhuma solução popular e verdadeira que venha da violência ou do autoritarismo, tão pouco com intervenção militar e convoca toda a militância do Movimento para somar-se de forma massiva à greve dos petroleiros e petroleiras.

Confira o Documento na integra:

“Os dias em que décadas acontecem”

Um bom jeito de entender o que estamos passando em nosso país nesses dois anos e principalmente nesses últimos dias, devem estar baseados nas seguintes ações centrais: o que vivemos tem culpa e tem culpados e claro, consequências. As saídas cabem ao povo, com unidade, assumindo a tarefa de fazer a luta e reescrever a história.

Para o Movimento dos Pequenos Agricultores – MPA os responsáveis têm: nome, documento e endereço, e se não fosse o bastante, uma turma que não fala português, representantes do chamado Capital Rentista Estrangeiro, também se apossou dos nossos bens, como o pré-sal e que a todo custo quer o desmonte da Petrobrás e da Eletrobras, tentando roubar do povo brasileiro as maiores empresas estatais construídas no nosso país pela luta do povo, roubando a nossa soberania nacional. No entanto, o serviço sujo é operado pelos mordomos e jagunços de Michel Temer: Pedro Parente, PSDB e MDB, estes ditos cujos estão no poder determinando e dando as ordens para que tudo aconteça contra o povo, se já não bastasse os apagões de 2002 voltamos a sofrer com uma crise elétrica e energética no país.

Também é bom lembrar, que não existe nenhuma solução popular e verdadeira que venha da violência ou do autoritarismo. Não iremos normalizar a situação de nossa pátria com ingerência estrangeira, tão pouco militar.

O Movimento também afirma que um grande responsável por essa crise de abastecimento, que se evidencia na greve dos caminhoneiros, mas que já sentíamos outrora é o Agronegócio, impondo um modelo de desabastecimento, sucateando políticas de distribuição, com isso lucrou com as rotas dos grãos, afastando quilometricamente as lavouras da população, ao querer colher lucro, não plantou alimento e sim mercadoria.

Para daqueles e daquelas que estão na boleia dos caminhões, que estacionam seus veículos para lutar, recebam nossa solidariedade. Caminhoneiros e caminhoneiras, todos e todas motoristas de transporte popular, que enfrentam uma jornada árdua, com poucos direitos e muitos até sem os seus direitos, como também é o nosso caso, que vivemos no campo e produzimos o alimento para a classe trabalhadora.  Esta paralisação está sendo feita por aqueles e aquelas que sentem nas costas o peso da carga que levam sobre suas vidas, sofrendo a exploração do patrão ou do rentismo.

No entanto alertamos para as falsas soluções apresentadas pelo governo, que não diminuem a carga do povo. O arrocho de outros impostos, e a evidente retirada ainda maior dos direitos como: saúde, educação e previdência, para pagar subsídios aos investidores da Petrobras, o que vai gerar outros problemas.

Objetivamente para resolver a alta dos preços do gás de cozinha, dos combustíveis e derivados do petróleo é retomar à condição de estatal da empresa, expulsar os abutres internacionais de nossas fontes de energia e construir uma política voltada ao bem-estar do povo não ao lucro estrangeiro.

Convocamos toda a nossa militância do MPA a se somar massivamente na greve dos petroleiros e petroleiras, aonde estejam e como estejam, estendam a solidariedade camponesa nas ruas, campos e comunidades nessa luta por soberania. Vamos intensificar esse momento!

Não podemos morrer de fome com os armazéns cheios, não podemos ficar no escuro com tanta energia gerada, não podemos vender petróleo para os EUA e ficar sem gasolina em nosso país. Só o povo organizado conquistará o direito de decidir sobre o uso de nossos bens.

Que o Capital tire as garras de nosso país

Pela redução do preço do diesel, da gasolina e do gás de cozinha!

Mudança imediata da política de preços dos combustíveis: Fora Parente!

Em defesa da Petrobrás estatal, não à privatização!

Fora Temer! Por eleições livres e democráticas!

Quem alimenta o Brasil exige respeito!

 

Movimento dos Pequenos Agricultores- MPA

29 de maio de 2018

 

Por Comunicação MPA

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Lula Livre – video musical

O povo vai permanecer em luta até que Lula seja livre! Musica e Letra: Marquinhos Monteiro Arranjos : Marcus Lussaray

«Só sairemos daqui com LulaLivre, te prenderam mas nunca vão te calar, não adianta que a luta não vai parar!

No dia em que sai mais uma pesquisa de opinião em que Lula lidera todos os cenários para as eleições de 2018, Marquinhos Monteiro lança a música Lula Livre! Reafirmando a vontade do povo brasileiro por justiça e democracia!

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Cuidado Com Os León Vilarín – Por Maister Da Silva

León Vilarín, o espectro que paira sobre o Brasil.

Aos desavisados, León Vilarín foi um notório agente da CIA que atuou fortemente nos desdobramentos políticos que levaram à derrubada do governo e ao assassinato do Presidente do Chile, Salvador Allende, em 1972.

Formado para atuar como “líder sindical”, Vilarín desempenhou papel determinante como a principal liderança dos caminhoneiros chilenos que deflagraram uma greve sem precedentes.

Com o apoio do setor industrial e logístico, da classe média irritada com a agenda progressista de Allende, e o sustentáculo de milhões de dólares dos EUA, os caminhoneiros cruzaram os braços, paralisaram a indústria – com seu consentimento – e causaram o desabastecimento do combustível, de gêneros alimentícios e de itens de primeira necessidade.

Foi a pá de cal necessária para os militares darem o golpe.

A breve citação histórica serve para ilustrar os próximos capítulos, que estão em aberto, da greve dos caminhoneiros no Brasil.

Sabendo que mais de 60% do transporte de cargas do país é feita por caminhões, nada mais justo que a categoria se organize e reivindique o controle dos preços dos combustíveis, hoje regulado conforme os sabores do mercado, diga-se de passagem atendendo indiretamente à reivindicação da mesma categoria que outrora, num passado não muito distante, protestou exigindo a retirada de um governo que controlava os preços dos combustíveis e criou inúmeras linhas de crédito para que muitos desses caminhões hoje possam cruzar as BR’s do país de norte a sul e leste a oeste.

O preço que os caminhoneiros pagam hoje, não é privilégio só deles, outras categorias estão pagando na mesma moeda, são os famosos patos amarelos.

O cenário enfrentado agora, não é o mesmo do Chile de 1972, tampouco o de 2015.

Não vivemos tempos áureos de políticas progressistas, no entanto a categoria caminhoneira, sem uma entidade de classe forte que possa impor aos patrões e aos interesses corporativos da classe média pautas que avancem além do preço do diesel – como direitos trabalhistas, melhoria da malha ferroviária causadora de mortes por acidentes – e, sabedores da força que tem temas de relevo que beneficiem a sociedade como um todo, possam ganhar o respaldo e encontrar acolhimento no seio da sociedade.

Sem isso, são centenas/milhares de trabalhadores parados, esperando o patronato ser atendido para voltar ao trabalho 12, 14, 16 horas diárias, com sensação de dever cumprido e a certeza infame de que foram vitoriosos.

León Vilarín foi um títere consciente nas mãos do departamento de estado norte-americano.

Aqui os interesses são outros, não há por que os patrocinadores e mandantes da greve exigirem a derrubada de um governo que até então lhes atende fraternalmente.

O “X” da questão é que em ano eleitoral, com os ânimos à flor da pele e a sociedade aberta a abraçar as pautas mais conservadoras como está, tudo é perigoso e deve ser observado com muito cuidado.

Relembremos como a greve enfrentada na gestão Dilma teve um conteúdo político, planejado para desestabilização do governo.

De lá para cá os problemas só pioraram.

É importante fazer esse contexto histórico e estar atentos aos próximos capítulos, para que não tenhamos mais nenhum León Vilarín caminhando pela nossa América Latina.

 

Por Maister F. da Silva – Militante do MPA

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Brasil: Posicionamento do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) sobre a greve dos caminhoneiros

-É inegável que essa greve rompe com o marasmo presente na sociedade brasileira.  Ela coloca na rua um problema de alto alcance popular: o aumento abusivo do preço dos combustíveis, do gás e da energia elétrica. Esses aumentos são consequências da atual política do governo golpista de Michel Temer, dirigido pelo setor especulativo e financeiro, que pretende privatizar empresas públicas como a Petrobras e a Eletrobrás, promovendo à lógica do mercado com a liberalização dos preços.

-A interrupção da distribuição de produtos pelos caminhoneiros atinge de maneira direta o atual governo e a sua equivocada política para o setor energético, explicitando as contradições do campo golpista. Se o governo ceder e diminuir os preços da gasolina, vai confrontar o setor especulativo e financeiro. Se se mantiver firme em sua política, a pauta não será atendida e a tendência é que a greve continue, levando o país a uma paralização geral que poderá tornar o governo insustentável.

-A ação dos caminhoneiros é complexa, não é uma luta onde o centro é a reivindicação trabalhista, nem uma simples relação de capital/trabalho. Uma parte da luta é a disputa entre os capitalistas que buscam a redução do preço do diesel contra os capitalistas que querem o aumento do preço do diesel, ambos buscam o aumento de seu lucro. É lógico que o aumento nas tarifas do diesel, do gás e da energia elétrica penaliza todo o povo brasileiro. E por tanto, se configura como uma contradição no ceio da sociedade.

-Por ser uma contradição na sociedade onde a disputa é feita entre os diversos setores sociais, é fundamental que as forças progressistas e de esquerda possam levar a sua mensagem e a sua contribuição. Em primeiro lugar, deve se abrir pontos de diálogo entre as reivindicações de caráter popular com setores do movimento grevista. O que certamente não se fará sem tensões.

-É de interesse da maioria da sociedade a diminuição das tarifas. Mas para isso, é fundamental garantir a soberania nacional e o controle dos preços dos serviços pelas empresas públicas. Evitando que os recursos estratégicos, como a energia e o petróleo, não caiam na mão de empresas privadas e estrangeiras que só querem aumentar suas taxas extraordinárias de lucro. 

-A greve explicitou um problema que dialoga com a sociedade, e nesse sentido, a pauta já é vitoriosa. E essa vitória, mesmo que pontual, pode animar outros setores a lutar.

-Ao observar esses pontos, entendemos que mesmo não sendo uma greve nem puxada nem dirigida por setores da esquerda, devemos estar ativos nessa situação. Devemos nos inserir de forma articulada com os setores progressistas e de esquerda procurando, além da reivindicação específica, fazer a defesa da Petrobrás e da Eletrobrás enquanto empresas públicas, o combate às ideias de liberalização total da economia e de entrega das nossas riquezas às empresas transnacionais e aos bancos, verdadeiros culpados pelos atuais preços da gasolina, da energia elétrica e do gás de cozinha.

– O MAB orienta a toda sua militância e atingidas (os) por barragens do Brasil a participar de forma ativa deste momento conjuntural em diálogo com os setores populares que aderiram à greve, no sentido de fazer com que a luta pela redução do preço dos combustíveis se amplie e se some a luta por democracia, soberania e na construção de um país mais justo e fraterno.

São Paulo, Brasil, 24 de maio de 2018

Água e energia com soberania, distribuição da riqueza e controle popular!

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Brasil: Comissão de Deputados visitará Lula na próxima semana

O Ministro Edson Fachin (STF) autorizou, nesta quarta-feira (23), que os parlamentares integrantes da Comissão Externa da Câmara dos Deputados visitem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Superintendência da Polícia Federal de Curitiba.

O Deputado Paulo Pimenta (PT-RS), em entrevista ao Brasil de Fato, informou que a visita acontecerá na próxima semana, com dia a ser confirmado.

“Essa decisão deveria ter saído na semana que fizemos o pedido, por ser um direito constitucional. Uma juíza da cidade de Curitiba com sua decisão desrespeitou as competência do Congresso Nacional”, protesta Pimenta.

Na decisão, Fachin determinou que a 12º Vara de Curitiba, juntamente com a Comissão, fixe dia, hora e condições de segurança para a realização da visita. Segundo Pimenta, os deputados também realizarão uma reunião para definir como as visitas se darão daqui em diante.

A juíza Carolina Moura Lebbos, no dia 23 de abril, vetou a visita dos deputados, sob o argumento de que não haveria motivação. À época, os deputados protestaram contra o que compreendem ser uma violação do princípio constitucional e do respeito à prerrogativa do Congresso Nacional.

Para o deputado, “a pressão vai continuar, a denúncia também. Essa chamada República de Curitiba instaurou um estado policial no país. Aos poucos, acredito que a normalidade democrática vai voltar».

«Nossa luta é para devolvermos o Estado Democrático de Direito”, concluiu Pimenta.

Edição: Diego Sartorato

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Brasil: Fruto Da Luta E Resistência, Escola Do Campo Maria Emília É Reaberta Na Paraíba

Depois de longos 4 meses com a Escola do Campo “Maria Emília Maracajá” fechada, os estudantes tendo aulas em estruturas de lona preta estendidas do lado de fora da escola, a comunidade se revezando no processo coletivo de ensino das crianças, várias audiências públicas e denúncias regadas por muita luta e resistência, na segunda-feira, 21 de abril, a Escola foi reaberta e suas atividades tomam seu curso fortalecidos pela unidade da comunidade, movimentos sociais, pais, professores e estudantes.

“Foram 4 meses de muita angústia, incertezas, medo, mas acima de tudo de muita resistência e fé”, relatam as mães e pais dos estudantes quando da reabertura da Escola do Campo na Comunidade.

A Escola do Campo Maria Emília Maracajá, está localizada no Sítio Engenho Cipó, município de Areia – PB, e conta com cerca de 50 estudantes matriculados do ensino infantil e fundamental, além de atender crianças de povos e comunidades tradicionais.

Foto: MPA

Foto: MPA

A luta foi longa e árdua a comunidade, movimento sociais, professores, pais e estudantes que tem seus filhos e filhas matriculados na escola realizaram diversas ações expondo ser contrários ao fechamento da escola, realizaram abaixo-assinado, reunião com prefeito, participaram da Audiência Pública da Ouvidoria do Ministério Público, das reuniões da Associação de Professores e do Conselho de Educação do Município, denunciaram nas rádios locais e abriram representação contra o prefeito no Ministério Público Federal, aprendizados que não serão ignorados com a reabertura da escola.

Sobre as lutas construídas e a reabertura da Escola, os pais que tem seus filhos e filhas matriculados expressam, “gostaríamos de agradecer a todos que direta ou indiretamente lutaram e nos apoiaram pela reabertura das nossas portas, que a justiça fez as leis serem cumpridas. E que hoje [21 de maio] a Escola Maria Emília está oficialmente e legalmente aberta. O segredo da Vitória é nunca desistir”.

Foto: MPA

Foto: MPA

Além da reabertura da Escola Maria Emília, as Escolas Severino Sérgio e Nossa Senhora de Fátima, nas comunidades próxima, também abrirão suas portas e retomarão as atividades escolares. lana Cecília, jovem camponesa do MPA, afirma, “o MPA está, e sempre esteve, em luta junto com as mães e pais quem tem seus filhos e filhas no Escola Maria Emília e nas outras Escolas do Campo, pois acreditamos que os camponeses e camponesas tem o direto a uma Educação do Campo, no Campo e para o Campo respeitando sua cultura local, a relação escola comunidade e os saberes tradicionais da comunidade”.

A reabertura da Escola Maria Emília causou comoção uma nas redes sociais que a escola construiu para denunciar o fechamento escola e também divulgar a luta e resistência. Como foi o caso do jovem Erifranklin Santos, que escreveu, “só a luta muda a vida! Que maravilha, tenho aprendido muito com todas e todos vocês que estavam juntos na resistência”. E da professora e vereadora, Ana Paula Gomes Pereira, que fez o seguinte relato, “a emoção tomou conta de todos. Lágrimas rolaram nos rostos das mães e professoras, a sensação era de paz. As crianças estavam alegres e felizes, foi um momento intenso e cheio de amor. A Escola Maria Emília Maracajá voltou a brilhar!”.

Foto: MPA

Foto: MPA

É importante comemorarmos essa vitória que é fruto de muitas mãos, mas não se pode esquecer que há outros passos a serem dados, “a luta agora é para manter as Escolas no Campo e com uma Educação de fato do e para o campo que ajude a criança, o jovem a manter sua identidade camponesa, nós queremos o direito de viver e estudar no campo, respeitando as leis vigentes que as garante aberta”, explica Matheus, da Coordenação Estadual do MPA.

Para saber mais como deu-se este processo de luta e resistência, é só acessar os links de algumas das matérias que produzimos até aqui: Fechar Escola no Campo é Crime: camponesas do Sítio do Engenho Cipó na Paraíba denunciam o fechamento da escola na ComunidadeAula Pública denúncia o fechamento de Escola do Campo em Areia na ParaíbaAudiência Pública na Paraíba denúncia o fechamento das Escolas do Campo no Estado.

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Nicaragüa: Comunicado de la Asociación de Trabajadores del Campo

Nicaragua debe vivir en paz

Informamos a la comunidad internacional y a nuestros amigos de la Coordinadora Latinoamericana de Organizaciones del Campo CLOC y La Vía Campesina la situación de Nicaragua. Es urgente exigir la paz. Que cese la violencia y la manipulación mediática de las clases dominantes con el apoyo de las fuerzas del imperio.

Desde la Asociación de Trabajadores del Campo (ATC) estamos presentes en el Dialogo Nacional como organización campesina y sindical. Ahí están, además, el gobierno, los partidos de derecha vestidos de sociedad civil y estudiantes opositores y otros grupos representando la economía social, sindicatos y estudiantes legítimamente electos como líderes de la Unión Nacional de Estudiantes de Nicaragua, todos contando con la mediación de la Conferencia Episcopal de la Iglesia Católica. Este dialogo tiene tres espacios importantes: la justicia, la seguridad social y la democracia. Sin embargo, desde el primer día relegaron la seguridad social a una mesa sectorial y se ha puesto la agenda de la oposición, la democratización, en primer lugar.

El día 22 de mayo se dio a conocer las recomendaciones de la misión de la Comisión Interamericana de Derechos Humanos (CIDH). El Diálogo Nacional votó con unanimidad a hacer suyas las 15 recomendaciones de la CIDH pero no hubo consenso con la propuesta del gobierno de levantar los tranques (bloqueos de vía) que mantienen los grupos armados de derecha a lo largo del país y condenar la violencia “venga de donde venga”. El día 23 de mayo el Diálogo se estancó, ya que la oposición aun no quiso debatir la propuesta del gobierno y demandó discutir una agenda que incluía reformas constituciones, no a la re-elección y elecciones adelantadas antes de levantar los tranques.

Se dio a conocer algunos de los daños que han causado estos tranques, que según el Banco Central ya han resultado en la pérdida de 58,000 empleos. El representante de la Unión de Productores Agropecuarios de Nicaragua (UPANIC), el sector del agronegocio, hizo claro la posición de su clase cuando dijo en respuesta a la delegada de la ATC que “las pérdidas económicas son un costo que estamos dispuestos a pagar para que Daniel se vaya”, mostrando así su desprecio hacia las clases populares que han sido fuertemente afectados por la incapacidad de sacar sus cosechas, el desabasto de alimentos y la imposibilidad de transportarse hacia sus trabajos.

En once años de gobierno democrático, al igual que algunos países de América Latina, se han logrado muchos avances sociales, culturales, cívicos y económicos. Sin embargo, las fuerzas reaccionarias intentan recuperar espacios políticos y de poder; tienen sed de revancha e intentan desplegar todos los medios posibles para destruir las conquistas y los procesos sociales que hasta ahora se han logrado.

Esa derecha mercenaria no duda incluso de utilizar métodos de violencia organizada para sembrar el caos y promover la desestabilización.

Nicaragua en once años salió de la pobreza, hubo mucha seguridad ciudadana y el país estaba en el proceso de tranquilidad y estabilidad. La crisis del sistema de seguridad social se produjo en parte por una presión que ejerció el Fondo Monetario Internacional (FMI), que exigió medidas extraordinarias de austeridad, las que rechazó el gobierno a favor de una reforma moderada que irónicamente fue utilizada para manipular a la gente diciendo que el gobierno estaba quitando sus pensiones. Ahora esos detalles pierden importancia, ya que las fuerzas de la derecha pro imperialista buscan imponer un cambio de gobierno y no les interesa debatir cómo salvar la seguridad social de los y las nicaragüenses. Su agenda en el diálogo nacional fue ampliamente descrita por el canciller como un -golpe de estado disfrazado de democratización-.

Nos parece importante las declaraciones del señor Luis Almagro, Secretario General de la Organizacion de Estados Americanos (OEA), el 21 de mayo respondió fuertemente a las presiones de la derecha, declarando que: “No vamos a avalar una salida antidemocrática de Daniel Ortega, es un camino que no vamos a avalar, lo siento mucho”. Después produjo un video refiriendo a la campaña de mentiras de “algún sector de la oposición”, sin duda el Movimiento Renovador Sandinista y su ala estudiantil, el M19A. Concluyó que en Nicaragua existe una polarización y es urgente devolverle la decisión al pueblo a través de un proceso electoral transparente, justo y adecuado, lo que es posible sumando sinergias y encontrando soluciones, apoyando un Dialogo Nacional, pero que no se preste al cuadro del golpe de estado blando.

Les informamos que algunas redes sociales, ONG internacionales e incluso analistas que se autodefinen como izquierda se hacen eco del llamado de las fuerzas reaccionarias en Nicaragua, mediante comunicación permanente desdicen la realidad del país, se abogan ser la mayoría del pueblo y los exponentes de la verdad absoluta, como parte de la manipulación mediática llegan hasta provocar que se hagan declaraciones sin tener precedentes de la veracidad de los hechos acaecidos y el sufrimiento del pueblo de Sandino que hoy vive una profunda crisis.

Miles de familias campesinas no pueden trasladar sus alimentos y productos debido a que los políticos extremistas y empresarios han colocado tranques, golpistas manipuladores que destruyen buses, bajan a pasajeros de taxis y siembran el terror con sus caminatas vestidos de azul y blanco impidiendo que más de 45,000 trabajadorxs de las maquilas puedan asistir a sus trabajos, tampoco miles de familias campesinas pueden bajar a la ciudad ni traer productos, ni pueden llevar mercancías para la producción y para el consumo de sus familias.

Un caso inaudito fue una mujer embarazada en Boaco al centro del país se murió porque no dejaron la ambulancia en que se transportaba pasar el tranque, aun cuando ella entró en convulsiones. De igual modo, van acumulando casos de abuso y violencia hacia el pueblo por esos tranques, que por lo general son dirigidos por criminales comunes pagados por los partidos tradicionales de derecha.

Este terror tiene una sola causa: acusar al gobierno de Nicaragua de ser el culpable de toda la crisis para que Daniel Ortega deba salir del país. Aunque en su inicio las protestas eran entendibles y no debieron ser reprimidas, activaron de inmediato una estrategia conspirativa acumulada desde hace varios años para derrocar al gobierno electo. Lo que se olvida es que hay miles de familias campesinas que no están de acuerdo y más bien consideran que debe utilizarse la institucionalidad, que se haga por la vía electoral.

Estamos convencidos que esa fobia por ser presidentes en los grupos reaccionarios de la derecha primero deben pasar por organizarse y realizar elecciones primarias y aun así el sandinismo se mantendrá como una realidad nacional y cuenta con una inmensa mayoría que reconoce el papel organizativo y de buen vivir del gobierno, independientemente que cayo en un error del cual hoy debe castigar a los culpables de la fuerza pública, paramilitares y grupos en conflicto, en especial a la extrema derecha pro imperialista. El dialogo debe llegar a promover que la institucionalidad llegue a un gobierno de mayor amplitud democrática y por supuesto volver a la estabilidad, “Nicaragua debe vivir en paz”.

¡Es urgente organizar la familia nicaragüense y ganar la paz!

¡No al intento golpista disfrazado en la agenda del dialogo nacional!

CLOC – La Vía Campesina.

Managua, Nicaragua 24 de mayo del 2018

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Paraguay: Declaración del X Congreso Nacional de la Organización de Lucha por la Tierra

Con los resultados de las elecciones del 22 de abril, el Poder Ejecutivo y el Poder Legislativo se consolidan con un proyecto económico, social, político y cultural excluyente, sobre todo para las familias campesinas, familias sin tierras, familias indígenas, que apuestan a la vida, la cultura y la agricultura en el campo.

La administración de Mario Abdo Benítez tiene en su propuesta de gobierno la continuidad de los proyectos de exclusión de la clase trabajadora, que Cartes ha impulsado en los últimos 5 años, consolidándolos a partir de políticas públicas para defender intereses de la oligarquía nacional, de empresas transnacionales, de ganaderos, sojeros, latifundistas, sectores mafiosos, entre otros.

Este panorama refleja el avance de un modelo de producción extractivista, depredador de los recursos naturales, de concentración de tierras, donde el “desarrollo” pasa por el exterminio de nuestros recursos naturales, la profundización de la pobreza, la extranjerización de las tierras, con consecuencias directas como la desigualdad, atropello permanente a derechos básicos y criminalización de las luchas sociales.

Ante ello, es fundamental que las organizaciones campesinas, organizaciones indígenas asuman las tareas de recuperación y defensa del territorio campesino e indígena, por lo cual hay que plantear y ejecutar la recuperación de las tierras malhabidas a partir de las ocupaciones directas, movilizaciones permanentes como una responsabilidad política e histórica de todas las fuerzas sociales, democráticas y populares de nuestro país.

Congreso_OLT

De esta manera, los delegados y delegadas del décimo Congreso Nacional de la OLT resuelven:

1. Profundizar la toma de tierra a partir de las ocupaciones, lucha permanente para la confrontación al agronegocio y el extrativismo.

2. Retomar las movilizaciones permanentes para enfrentar al modelo neoliberal, excluyente, depredador, instalado en el Estado.

3. Recuperar las derecheras usurpadas por los sojeros en los diferentes departamentos y distritos.

4. Organizar la producción de alimentos sanos y combatir los transgénicos en los asentamientos, comunidades campesinas.

5. Tomar como eje de lucha la defensa y fortalecimiento de la producción agroecológica en las comunidades campesinas.

6. Fomentar el procesamiento de la producción agropecuaria campesina desde el enfoque agroecológico.

7. Luchar contra las violaciones de los derechos ambientales y contra la legislación que promueva la degradación de los recursos naturales, ambientales que profundizan el cambio climático.

8. Consolidar los espacios de formación política, técnica y de educación popular que acompañen la lucha del campesinado en los diferentes departamentos y distritos.

Por último, saludamos la constitución de la Dirección Nacional con compañeros y compañeras electas en los departamentos, que durante los próximos dos años tendrá en la vocería a Gaspar Florenciano y Marta Figueredo, militantes jóvenes construidos desde las tareas de nuestras bases.

Eusebio Ayala, 23 de mayo de 2018

Por la Reforma Agraria Integral, la soberanía alimentaria, para un Paraguay con igualdad y justicia social

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