Confira como foi a homenagem que o MHuD (Movimento Humanos Direitos) prestou ao MAB durante a entrega do prêmio «João Canuto de Direitos Humanos 2017», que aconteceu na noite de ontem (11), no Rio de Janeiro.
Confira como foi a homenagem que o MHuD (Movimento Humanos Direitos) prestou ao MAB durante a entrega do prêmio «João Canuto de Direitos Humanos 2017», que aconteceu na noite de ontem (11), no Rio de Janeiro.
No 10º dia de Greve de Fome, com mais de 40 militantes sem se alimentar contra a Reforma da Previdência, a luta e resistência dos trabalhadores e trabalhadora do campo e da cidade em todo País derrotaram a Reforma da Previdência nesta quinta-feira, 14 de dezembro, dia em que o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, em coletiva de imprensa anuncia o adiamento da votação proposta para dia 5 e votação para 19 de fevereiro de 2018. Audio de Josi Costa
O MPA está convicto de que à Greve de Fome e as manifestações que convulsionaram o Brasil de Norte à Sul nestes últimos dias foram os grandes responsáveis por essa conquista dos trabalhados do campo e da cidade que juntos, cerraram fileiras e protagonizaram mais essa conquista popular.
Ao enerarem a greve de fome, os grevistas receberam uma cesta de produtos do Campesinato. Foto: Adilvane Spezia|MPA
A Unidade de Classe e o apoio da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), somados a visita do Cardeal Dom Sergio da Rocha aos grevistas na Câmara dos Deputados foram fundamentais para o processo de mobilização radical em defesa da vida. Pois como disse Dom Leonardo Steiner, secretário geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), “não se pode decidir sobre a vida do povo brasileiro ao redor de mesas de jantares é preciso ouvir o povo”.
Para Josi Costa, que fez greve de fome por 10 dias, aponta que: “a greve de fome é uma das formas de luta que se chega ao extremo, mas que fizemos com muita compreensão, com muita certeza que com essa luta e junto com demais íamos conseguir barrar essa votação, pelo menos agora em 2017, para que as famílias e o povo tivesse um natal feliz, um natal sem mais uma derrota”. Desde o golpe em 2016 a cada dia que passa a Classe Trabalhadora tem sido golpeada com a retirada de direitos, os camponeses e camponesas consideram a Reforma da Previdência um dos piores golpes desse governo golpista e ilegítimo de, Michel Temer, e sua base aliada.
Foto: Adilvane Spezia|MPA
“Foram 10 dias de muita esperança, fome, tristeza, agonia, convicções da luta e certeza que só a luta faz valer, que só a unidade do povo do campo e da cidade, a unidade da Classe Trabalhadora que conseguimos sim ter nossas conquistas e não deixar ter derrotas das conquistas que a gente teve ao longo da nossa história como a Previdência que é desde a Constituição de 88”, explica Josi.
Para o MPA e para o MMC esse foi um largo passo de uma grande vitória que será conquistada em fevereiro. A greve de fome contra Reforma da Previdência foi encerrada nesse ano, “mas não vamos cochilar, não vamos dormir, vamos estar erguidos de olhos bem aberto contra o Capital, contra esse governo e não vamos deixar, nem permitir, que se tenha mais retrocessos em nosso país, chega, basta tudo o que aconteceu e a partir de janeiro estaremos em vigília todos os dias no campo, nas cidades, nas nossas bases, não vamos deixar esse governo em paz até que essa reforma caia. Com fé no povo, com fé na luta vamos derrubar essa Reforma, seguimos firmes, de punho erguido com muita esperança e força para seguir a luta”, argumenta Josi Costa.
Foto: Adilvane Spezia|MPA
Por sua vez Bruno Pilon da coordenação nacional do MPA, afirma: “permaneceremos em luta constantes contra a retirada de direitos e iremos cerrar fileiras, em especial caso essa reforma torne a ser colocada em pauta para votação novamente”.
O desjejum foi realizado na sede da CNBB em Brasília onde os grevistas realizaram a primeira refeição após à greve de fome contra a Reforma da Previdência, seguindo as orientações médicas para que possam retornar à sua vida normalmente. Também foram realizados exames laboratoriais para assegurara que os grevistas estivessem bem.
Por Comunicação MPA
La acción policial se produjo el jueves (14), dejando a cerca de 300 familias desalojadas.
Hoy, bajo la lluvia y el frío, el Comando de Misiones Especiales (CME) llegó al Campamento Hugo Chávez para efectuar el desalojo de las 300 familias que viven allí. Este es otro desalojo entre los 20 programados en la región, todos emitidos por el juez Amarildo Mazzuti de la Corte Agraria de Marabá.
Con 10 días para Navidad, estas familias no tienen a dónde ir, y sus hijos no podrán terminar su año escolar, ya que su escuela, que estaba ubicada en el Campamento, también fue destruida.
El gobierno estatal, así como otras agencias públicas, no hicieron nada para evitar tales violaciones de derechos humanos y no propusieron ninguna solución alternativa al conflicto. Las familias resistieron hasta el último momento, al no poder seguir manejando la situación, decidieron comenzar el desmantelamiento del campamento.
En este momento, las familias están organizando un campamento temporal dentro de un asentamiento cercano de MST.
En los últimos días, pistoleros han atacado a los campesinos Sin Tierra, lo que ha resultado en una gran movilización de amigos y organizaciones que han dado su solidaridad y han abierto una vez más el debate sobre la situación de la tierra y la violencia en la región.
El MST y las familias del Campamento Hugo Chávez agradecen los cientos de gestos de solidaridad de Brasil y del exterior. Todas las cartas de apoyo y solidaridad fueron leídas a las familias ayer por la anoche y hoy por la mañana, mientras resistían la acción policial. Tus palabras les dieron fuerza y esperanza.
Nuestra respuesta a tan sorprendente solidaridad es nuestro compromiso con la lucha por la Reforma Agraria y la justicia social.
¡No nos rendiremos!
Mientras el latifundio quiere guerra, nosotros queremos tierra!
MST – Dirección del Estado de Pará
Al término de la Cumbre de los Pueblos – Fuera OMC, realizada en Buenos Aires, Argentinas con motivo de la reunión ministerial de la Organización Mundial de Comercio, voces del movimiento campesino América Latina y Corea del Sur transmiten las conclusiones y vivencias de las jornadas de movilización y construcción de alternativas. Descargar MP3
Participan en el programa los integrantes de la Coordinadora Latinoamericana de Organizaciones del Campo (CLOC-Vía Campesina): Itamara Almeida, Lourdes Huanca, Deolinda Carrizo, y Matheus Gringo de Assunção. En intervenciones grabadas durante la Cumbre de los Pueblos también incluimos a Nurys Martínez de Colombia y Fausto Torres de Nicaragua quienes se refirieron a la situación que incumplimiento de los acuerdos de paz, por un lado y el intento de detención contra la luchadora hondureña Bertha Zúñiga Cáceres, Bertita, coordinadora del COPINH.
También, traducción mediante, recibimos a un integrante de la Liga Campesina de Corea quien transmite las emotivas jornadas de intercambio con el campesinado latinoamericano así como las dos masivas marchas protagonizadas en la capital argentina por diversos movimientos que rechazaron la presencia de los ministros de la OMC y el paquete de reformas de corte neoliberal impulsado por el gobierno de Mauricio Macri.
Conducción: Elsa Sánchez (CLOC-VC) e Ignacio Cirio (RMR-ATALC).
Post producción y mezclas: Radio Mundo Real.
Imagen: viacampesina.org
No 10º dia de Greve de Fome, com mais de 40 militantes sem se alimentar contra a Reforma da Previdência, a luta e resistência dos trabalhadores e trabalhadora do campo e da cidade em todo País derrotaram a Reforma da Previdência nesta quinta-feira, 14 de dezembro, dia em que o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, em coletiva de imprensa anuncia o adiamento da votação proposta para dia 5 e votação para 19 de fevereiro de 2018.
Nós, os Movimentos e Organizações Sociais estamos convictos de que à Greve de Fome e as manifestações que convulsionaram o Brasil de Norte à Sul nestes últimos dias foram os grandes responsáveis por essa conquista dos trabalhados do campo e da cidade que juntos, cerraram fileiras e protagonizaram mais essa conquista popular.
A Unidade de Classe e o apoio da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), somados a visita do Cardeal Dom Sergio da Rocha aos grevistas na Câmara dos Deputados foram fundamentais para o processo de mobilização radical em defesa da vida. Pois como disse Dom Leonardo Steiner, secretário geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), “não se pode decidir sobre a vida do povo brasileiro ao redor de mesas de jantares é preciso ouvir o povo”.
Nós os Movimentos do Campo e Cidade permaneceremos em luta constantes contra a retirada de direitos e iremos cerrar fileiras, em especial a caso essa reforma torne a ser colocada em pauta para votação novamente.
Desde que la derecha y el gran capital internacional ejecutaron el golpe de Estado contra el gobierno democráticamente electo de Dilma Roussef, el país vive una feroz embestida contra los derechos fundamentales del pueblo trabajadores, campesino y pobre. En estos días, se está debatiendo el Proyecto de Enmienda Constitucional que buscar reformar la seguridad social que beneficia a millones de personas. Pero el pueblo brasileño y sus organizaciones decidieron no quedarse de brazos cruzados mientras le son expropiados sus derechos.
Desde el 4 de diciembre, se ha estado haciendo una huelga de hambre en defensa de los derechos sociales que hoy están bajo ataque. Hablamos con el compañero Bruno Pilon, miembro de la Coordinación Nacional del Movimiento de Pequeños Agricultores (MPA) de Brasil.
¿Cuáles son las razones que los llevaron a ejecutar esta huelga de hambre?
La huelga de hambre que estamos realizando aquí en Brasil responde en los hechos una situación extrema porque los trabajadores y las trabajadoras están poniendo su vida en riesgo para defender un derecho. Decidimos tomar esta medida en defensa de nuestra seguridad social, de las necesidades de nuestros pensionados, en defensa de campesinos y campesinas en riesgo. Por eso es que decidimos lanzar esta huelga de hambre, que hoy llega hoy a su décimo día, para lograr frenar ese proyecto de ley que hoy está circulando en la cámara del Senado.
¿Qué esperan lograr con esta protesta?
Tenemos mucha confianza en que esta huelga de hambre, que empezó en Brasilia pero que desde entonces ha sido respaldada desde distintas capitales del país, logre hacer frenar esta reforma o al menos posponer su discusión para el año que viene. Si logramos eso tendremos más tiempo para organizar otras luchas, movilizar a más personas en este momento de pérdida de derechos que vivimos con el golpe de Estado en Brasil.
¿Cuáles otras acciones tienen pensado realizar como parte de la lucha contra el gobierno de Temer?
Los movimientos sociales, y en especial los movimientos del campo, siempre estuvieron en lucha contra el gobierno de Temer, siempre. Pero en especial en los últimos días están dándose muchas movilizaciones en diversos Estados como Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Piauí, que recientemente llamaron a acompañar la huelga de hambre contra el proyecto de reforma de la ley de Seguridad Social. Otros Estados viven muchas movilizaciones contra los diputados golpistas para demostrar que esa reforma no trae ningún bien para la sociedad, es una reforma impopular. Estas distintas razones traen formas diversas de movilización.
Medidas como las que impone el gobierno de Temer obedecen siempre a intereses del capital y de las trasnacionales. En este caso específico, ¿cuáles son los intereses que están detrás de las medidas de Temer?
Estas medidas responden a las demandas del capital internacional que es uno de los grandes articuladores del golpe. A partir del golpe, una de las primeras cosas que empezaron a modificar fue la medida del gasto público en salud y educación. Por medio de un proyecto de ley la constitución brasilera los limitara por los próximos 20 años. Significa que durante todo ese periodo no podremos aumentar la inversión en esos sectores sino que solo se guiarán por el valor corregido de la inflación.
Luego fueron contra los derechos laborales. Se aprobó una reforma laboral que recorta los derechos que protegen a trabajadores y trabajadoras. Y otro pedido del capital internacional fue recortar la seguridad social, la cual representa la seguridad de nuestro futuro. Para poder tener más dinero que invertir en sus negocios, ellos buscan retirarlo de la inversión en la cobertura social y en los derechos del pueblo. Esa es la intención que el capital tiene.
¿Cuáles son las consecuencias directas de la reforma de Temer, tanto para los pequeños productores agrícolas como para el pueblo brasileño en general?
La seguridad social significa más autonomía para los más pobres porque representa acceso a alimento, educación, a medicamentos, a una casa mejor. Lo que buscan con esta reforma es retirar ese derecho de esas millones de personas para volcarlo en beneficio del gran capital, del agro negocio, del imperialismo.
¿Qué otras organizaciones están apoyando la huelga?
La huelga de hambre fue parte de una propuesta del movimiento los pequeños agricultores para enfrentar el golpe. Pero fue también tomada por diversos movimientos de la Vía Campesina, por movimiento urbanos, sindicatos que forman parte de este proceso. En todo Brasil, diversas organizaciones populares y sindicales comenzaron a pedir la huelga general. La idea de la huelga de hambre nace del seno del movimiento de pequeños agricultores y es asumida por la clase campesina, por el Frente Brasil Popular que congrega a distintas organizaciones, y por todos los movimientos que enfrentan al golpe. Esa es la fortaleza con la que contamos hoy: la unidad.
Tengo una cosa que me gustaría decir: la participación y sin duda, la importancia fundamental de las mujeres en este proceso. Si no fuera por la presencia de las compañeras, sin duda la huelga no tendría tanto apoyo ni tanto impacto. Hay cinco mujeres, cinco campesinas, que se dedicaron a asumir esta tarea tan difícil, a pasar hambre en defensa de los derechos de los trabajadores y de las trabajadoras.
Prensa Corriente Revolucionaria Bolívar y Zamora
No dia de hoje, sob chuva e frio, o Comando de Missões Especiais- CME chegou ao acampamento Hugo Chávez para efetuar o despejo das 300 famílias que ali moram. Esse é mais um despejo dentre os 20 programados na região, todos eles expedido pelo juiz Amarildo Mazzuti da Vara Agraria de Marabá.
Faltando 10 dias para o natal as famílias não têm para onde ir, e as crianças não terão como terminar o ano letivo. O governo do estado, assim como os demais órgãos públicos não se posicionaram sobre a situação de violação de direitos humanos e não propuseram nenhuma alternativa para solução do conflito. As famílias resistiram até o último momento, não podendo mais segurar a situação optaram por iniciar o desmonte dos barracos. Nesse momento, as famílias estão organizando um acampamento provisório, em uma área próxima que está localizada no assentamento do MST.
Nos últimos dias, os acampados sofreram ataques dos pistoleiros, o que gerou uma grande mobilização de amigos e organizações que prestaram solidariedade e abriram mais uma vez o debate sobre a situação fundiária e a violência na região.
O MST agradece a centena de gestos de solidariedade do Brasil e do exterior e reitera seu compromisso com as famílias sem terra na luta pela Reforma Agrária e pela justiça social, e que não vão desistir da área.
Enquanto o latifúndio quer guerra, nós queremos terra!
Direção Estadual do MST
La Cumbre de los Pueblos “Fuera OMC, construyendo soberanía” se reunió los días 11, 12 y 13 de diciembre en Buenos Aires, Argentina, frente a la realización de la XI Conferencia Ministerial de la Organización Mundial de Comercio en esta ciudad.
Las organizaciones sociales, sindicales, campesinas, de pueblos originarios, de mujeres, territoriales, anti-extractivistas, de derechos humanos, entre otras, de todo el planeta que conformamos la Cumbre de los Pueblos reafirmamos nuestro rechazo a las políticas de libre comercio de la Organización Mundial del Comercio (OMC). La OMC refleja los intereses del capital transnacional más concentrado que pretende eliminar barreras a la libre circulación de mercancías, servicios y capitales. Se trata de una organización que sólo toma en cuenta las necesidades del capital, ayudando a reproducir las relaciones capitalistas de explotación y saqueo. Estas políticas afectan derechos históricamente conquistados por la lucha de los pueblos del mundo.
Las transnacionales actúan bajo el amparo de la Arquitectura de la Impunidad, la cual incluye al sistema de la Deuda, los Tratados de Libre Comercio (TLC) y de protección de inversiones y organismos multilaterales como la OMC. Estos generan una globalización en función de su afán de lucro. En este contexto, la Deuda pública se ha configurado en una herramienta privilegiada de la expansión capitalista de concentración, desigualdad y opresión. Subordina el modelo productivo y de consumo a la necesidad de pagar los intereses cada vez mayores. Nos comprometemos a trabajar para develar las repercusiones que la Deuda conlleva en las múltiples resistencias, denunciando su carácter ilegítimo, evidenciando quién realmente debe a quién y construyendo un horizonte de transformación y esperanza, asumiéndonos como Pueblos Acreedores de deudas no únicamente económicas, sino también sociales, históricas, ecológicas, democráticas, de género, entre otras. Necesitamos seguir construyendo desde las luchas de los pueblos para avanzar en este proceso, incluyendo acciones como las auditorías integrales y ciudadanas de la Deuda, tribunales éticos y consultas populares, entre otras estrategias.
Frente al poder corporativo, que protagoniza el despojo por parte de las transnacionales en los territorios, nos comprometemos a globalizar las luchas y seguir fortaleciendo los lazos y articulaciones. Debemos seguir peleando por lograr un tratado internacional que vincule las empresas transnacionales al respeto de los derechos humanos. Debemos disputar el espacio legislativo y judicial, denunciando cómo las leyes se violan, se tuercen, se malinterpretan y adaptan ante el interés de las transnacionales. Debemos mantener la autonomía de los movimientos sociales en relación a los gobiernos, señalando nuestra solidaridad con Pueblos, comunidades y organizaciones perseguidas y reprimidas.
La liberalización de los flujos comerciales y financieros impacta en forma diferencial la vida cotidiana de las mujeres y profundiza las desigualdades y la pobreza, ampliando el desempleo, la informalidad y financierizando compulsivamente nuestras vidas, profundizando así todas las formas de violencias patriarcales. Las mujeres, lesbianas, trans, travestis, bisexuales, gays, no binaries, afroargentinas, afrodescendientes, migrantes, desplazadas, refugiadas, indígenas, negras, campesinas, trabajadoras autogestionadas reunidas en el foro y gran Asamblea Feminista frente al libre comercio estamos afirmando nuestra lucha antipatriarcal, antirracista y anticapitalista.
Por ello expresamos nuestro rechazo a la Declaración de la OMC sobre Libre Comercio y Empoderamiento Económico de las Mujeres, por estar basada en afirmaciones falsas y en una visión reduccionista del empoderamiento económico de las mujeres. La evidencia proporcionada desde la Economía Feminista muestra que los procesos de liberalización comercial han resultado perjudiciales para la mayoría de las mujeres. Las reglas comerciales que promueve la OMC amenazan los medios de vida de las mujeres urbanas, campesinas, indígenas, afro y quilombolas, favorecen la desposesión de sus territorios, restringen el acceso de las mujeres a políticas públicas de acceso al agua, salud, educación y un largo etcétera, limitan el acceso a bienes básicos esenciales como los medicamentos, y promueven formas productivas basadas en la carrera hacia la baja de todos los estándares laborales, salariales y de protección social, lo que nos afecta especialmente. Repudiamos el uso político de nuestras luchas y reivindicaciones para salvar una cumbre fracasada. ¡No en nuestro nombre!
Los acuerdos de la OMC impiden el acceso a los derechos de los y las migrantes trabajadoresy sus familias. La excluyente prioridad de valorizar el capital fomenta la explotación laboral de los y las migrantes. La búsqueda de más inversión extranjera da pie a la firma de tratados comerciales que impulsan la globalización y los flujos de capitales, mientras que se criminaliza y se pone en tela de juicio la movilidad de las personas en el mundo.
El reconocimiento de la migración como un derecho humano (nacional, regional y global), abre el espacio para debatir la libertad de transitar los territorios y la construcción de una ciudadanía universal. Para que este derecho se cumpla, es importante fomentar la participación política y de economías sustentables, solidarias e independientes que conlleven al desarrollo local y regional de las comunidades migrantes.
La OMC y los TLC avanzan en la conversión de nuestros alimentos en mercancías. Esto ha provocado la mayor crisis alimentaria que haya sufrido la humanidad. Actualmente más del 50% de los habitantes del mundo sufren hambre, malnutrición o son parte de la epidemia de obesidad y sobre peso que enfrentamos. Al mismo tiempo estas políticas apoyan la destrucción, acaparamiento y contaminación de nuestros territorios y expulsan a comunidades indígenas y campesinos de los mismos, poniendo en riesgo la continuidad cultural. El agronegocio, junto con la extracción indiscriminada de combustibles fósiles, son los principales responsables de las dos crisis socioambientales más importantes que vivimos hoy: la crisis climática y la extinción masiva de la biodiversidad.
Frente a esta situación, impulsamos la Soberanía Alimentaria que va de la mano de la producción agroecológica campesina, donde las semillas son entendidas como patrimonio de los pueblos al servicio de la humanidad. Proponemos reformas agrarias integrales y populares, mercados locales y fundamentalmente la voz de las campesinas y campesinos como protagonistas de las políticas que se impulsen.
La OMC y los TLC se esconden detrás de la máscara de “alternativas verdes”, pero en definitiva solo sostienen el modelo extractivista, con énfasis en la minería y en la extracción de combustibles fósiles. En esta lógica, el agua es considerada una mercancía y no un Derecho Humano. Sabemos que no hay alternativa para la vida en el planeta dentro del capitalismo, que no solo nos explota sino también contamina y mata. Para poder superar estas contradicciones promovemos las alternativas populares, como el “buen vivir” propuesto por distintos pueblos indígenas; el eco-feminismo; el eco-socialismo; y prácticas concretas como la soberanía energética, la agroecología y la permacultura que pueden transformarse en alternativas sistémicas al capitalismo si son aplicadas no de manera individual, sino como una política general.
Estas experiencias enmarcadas en la economía popular, la social y la autogestiva son manifestaciones de la supervivencia de los pueblos pero al mismo tiempo son resistencia a los designios de la racionalidad capitalista. Utilizando los medios de producción a disposición de los trabajadores y trabajadoras, y a su vez reclamando por nuestros derechos es que podemos pensar en construir espacios de poder para disputar el modelo hegemónico. Desde esta perspectiva es que entendemos el rol de las experiencias productivas sin patrones, desde la marginalidad y desde una profunda identificación de clase para construir las alternativas. Depende de nosotras y nosotros continuar en una economía capitalista de pobres o avanzar en la construcción de un proyecto alternativo. No solo se trata de luchar por el poder para conseguir la sociedad que queremos sino también de ir construyendo los caminos que nos acerquen a ella. Reclamando al Estado lo que es nuestro mientras que consolidamos un poder alternativo basado en una economía desde y para los pueblos.
El libre comercio atenta contra el derecho a la salud y precariza los sistemas de salud públicos, provocando graves consecuencias sobre la vida de las personas. La salud y los medicamentos no deberían ser materia regulada por la OMC, ya que la salud es un derecho humano, no un negocio; y los medicamentos son un bien social y no una mercancía. Los acuerdos comerciales de la OMC nunca responderán a las necesidades de salud pública. Este énfasis en los intereses del mercado y en detrimento de la salud pública favorece a los capitales trasnacionales, quienes a través de precios extorsivos e injustificados impuestos por las grandes compañías farmacéuticas desembocan en enfermedad, desesperanza y muerte para los pueblos.
Por ello la soberanía sanitaria implica sostener modelos de salud pública que garanticen la primacía del interés público y la justicia social. En ese sentido, exigimos la suspensión del Acuerdo sobre Derechos de Propiedad Intelectual relativos al Comercio (ADPIC) de la OMC para tecnologías de salud; rechazamos toda disposición de acuerdo comercial que afecte negativamente el acceso a medicamentos, como el Tratado entre Unión Europea-Mercosur; discutimos nuevos modelos de I+D (Investigación y Desarrollo) que promuevan tecnologías libres y accesibles para todos los pueblos, independientemente en qué país o región vivan, cuyos resultados (datos, procesos y productos) sean considerados bienes comunes.
El libre comercio y la OMC promueven un conjunto de iniciativas que intentan convertir a la educación en un bien comercializable, permeado por diferentes lógicas mercantiles y privatizadoras que presentan mayores o menores grados de visibilidad. Así, los derechos sociales y educativos son amenazados por la lógica del mercado, los derechos de propiedad y del capital y, de este modo, la educación pasa a constituirse en un servicio comercializable.
En cambio, la soberanía educativa constituye el derecho que tenemos como pueblos a la autodeterminación de cómo nos queremos educar, con qué valores, de qué manera. En medio de la crisis civilizatoria que atravesamos, proponemos formatos educativos alternativos, formas de participación más horizontales, contenidos y valores que expresan alternativas políticas y sociales.
Las políticas de libre comercio no serían posibles sin un fuerte aparato de seguridad y represión que acompaña la implementación de las políticas de austeridad. El aumento de bases militares a nivel global refleja esta situación, así como el uso de la fuerza policial al interior de los Estados nacionales. La militarización implica el genocidio y silenciamiento de pueblos enteros en pos de las necesidades del gran capital. Exigimos el retiro de las tropas de Haití. Exigimos la liberación y descolonización de Palestina, el fin del régimen de Apartheid, adherimos al Movimiento Boicot, Desinversión y Sanción y manifestamos nuestro más enérgico repudio ante la decisión unilateral de los EEUU de reconocer a Jerusalén como capital del Estado sionista de Israel.
La alternativa al militarismo y la guerra perpetua que es el imperialismo en todas sus formas, especialmente en su forma de sionismo, es la resistencia en creciente unidad de los pueblos y los Estados. El imperialismo es una de las principales causas de las guerras del mundo, de la carrera armamentista, del genocidio, la tortura, la mentira de masas, la acción psicológica terrorista, los asesinatos selectivos y las masacres de población civil, la formación y actuación de fuerzas paramilitares terroristas como ISIS.
Hacia el 2018, la Cumbre de los Pueblos hace un llamamiento a todos los pueblos del mundo a movilizase contra la Cumbre Presidencial del G-20 que tendrá lugar en Buenos Aires en 2018. El G-20, al igual que la OMC y todos los TLC, sólo refleja la sed de lucro de las empresas y no las necesidades de los pueblos. No es casual que tanto la OMC como el G-20 se realicen en Argentina: este país quiere mostrarse como un líder regional en la liberalización comercial. Por ello, la movilización de nuestros pueblos es crucial. Somos nosotras y nosotros quienes debemos alzar la voz y hacer que nuestras propuestas alternativas a la crisis climática y civilizatoria sean escuchadas.
Asimismo, llamamos a construir un paro internacional de mujeres para el próximo 8 de Marzodesde una visión amplia del trabajo que tenga en cuenta nuestras realidades heterogéneas. No habría capitalismo sin el trabajo de cuidado no remunerado de las mujeres.
Las organizaciones y movimientos de la Cumbre de los Pueblos Fuera OMC convocamos a la continuidad de las luchas de resistencia a la presente ofensiva del capital internacional contra los derechos de los pueblos, en la construcción colectiva de la edición del Foro Social Mundial 2018, en Salvador, Bahía, Brasil, del 13 al 17 de marzo. ¡Resistir es crear, resistir es transformar!
La resistencia global se ha hecho ver y escuchar en Buenos Aires. Una vez más, adonde vayan los grandes foros globales, los esperará la resistencia de los pueblos en pie y luchando por sus derechos.
¡FUERA OMC!
ASAMBLEA DE LOS PUEBLOS
12 y 13 de diciembre de 2017
Los participantes del Foro de Soberanía Alimentaria realizado en la ciudad de Buenos Aires los días 12 y 13 de diciembre del año 2017 queremos expresar nuestros acuerdos para la construcción de Territorios de Paz para los pueblos; las y los campesinas y campesinos del mundo y todos los pueblos que luchamos por permanecer en nuestros territorios ancestrales y por seguir alimentando a la humanidad como lo hemos hecho los últimos diez mil años; al mismo tiempo que posibilitar una vida digna en las ciudades con alimentos sanos producidos localmente.
Los mas de 300 participantes de este Foro de Soberanía Alimentaria, campesinas y campesinos, pueblos originarios, pescadores y productores de alimentos, provenientes de más de 30 países de 4 continentes denunciamos en primer lugar la violencia del Libre Comercio que en esta Cumbre Ministerial se ha expresado con claridad en la censura que el Gobierno Argentino ejerce, con la aceptación y connivencia de la OMC, impidiendo la participación de los muchos representantes de organizaciones sociales que querían llegar a la Argentina a expresar sus opiniones y posiciones sobre esta Cumbre. Así se demuestra que la “libertad” que proclaman desde esa Cumbre Ministerial es la libertad para imponer las voces de los poderosos mientras el 99 % de la humanidad queda fuera de ese espacio cerrado, secreto y amurallado en el que pretenden tomar las decisiones que afectarán a todos los pueblos del mundo, decisiones signadas por la violencia.
Y es Violencia la que se ejerce todos los días a través de los manejos del agronegocio y los intereses corporativos en nuestros territorios donde se nos expulsa, persigue, criminaliza y asesina, mientras incrementan en forma desmesurada sus ganancias y defienden sus intereses
Violencia es la que el 3 de marzo del 2016 asesinó a Berta Cáceres en Honduras y que hoy impide que el pueblo hondureño ejerza su derecho a elegir quién lo gobernará.
Violencia es la que en los 3 últimos meses se cobró la vida de Santiago Maldonado y de Rafael Nahuel en la Patagonia argentina; jóvenes que fueron asesinados por solidarizarse con la lucha por el derecho a la tierra del pueblo Mapuche.
Violencia que en todo el mundo tiene acorralados a campesinas y campesinos y pueblos originarios en apenas un cuarto de la tierra disponible mientras nosotras y nosotros seguimos siendo quienes proveemos la mayor parte de los alimentos para toda la humanidad.
Violencia es la que ejerce el agronegocio destruyendo las tres cuartas partes de la totalidad de las semillas agrícolas que nuestros ancestros nos han legado mientras busca apropiarse del resto a través de las Leyes de Semillas y las patentes.
Violencia con que las corporaciones buscan convertir a nuestros alimentos en mercancías produciendo la mayor crisis alimentaria que haya sufrido la humanidad con más de la mitad de la población malnutrida o malcomida sufriendo de hambrunas, múltiples carencias y enfermedades crónicas por sobrepeso y obesidad; sufrimiento que es mayor en los más vulnerables.
Violencia con la que se están imponiendo nuevas y cada vez más peligrosas tecnologías sin debate, consulta ni participación de los pueblos. Tecnologías como los transgénicos, los nuevos desarrollos biotecnológicos, la geoingeniería o las nuevas técnicas de edición genética que amenazan todos los sistemas de vida a nivel global.
Violencia con que se imponen falsas soluciones para las diversas crisis, climática, energética, alimentaria, que solo buscan continuar con la apropiación y acaparamiento de nuestros bienes comunes.
Violencia con que el capitalismo está destruyendo a la Madre Tierra, nuestra Pachamama, destruyendo el clima, nuestros bosques, nuestros suelos, nuestras plantas, nuestros animales, nuestros bienes comunes; contaminando nuestros ríos y mares y convirtiendo al planeta en un desierto en el que la misma posibilidad de vida futura se ve amenazada.
Violencia que se expresa en el sistema patriarcal y racista que mata y se expresa cotidianamente en todos los niveles de nuestras vidas.
Nosotras y nosotros decimos una vez más ¡BASTA de Violencia! Y seguiremos construyendo otro mundo posible, cuidando a nuestra Madre Tierra y alimentando a los pueblos del mundo a través de :
– Nuestro compromiso a seguir impulsando la Soberanía Alimentaria como plataforma, principio y base política de nuestro accionar para garantizar un mundo sin hambre y una tierra con campesinas y campesinos cuidándola, nutriéndola de manera consciente y amorosa.
– Nuestro compromiso a defender nuestro territorios como Territorios de Paz donde la tierra, el agua y la diversidad sean parte integral de una vida plena en armonía con todos los seres vivientes.
– Nuestro compromiso a seguir defendiendo esos territorios contra la violencia del capital, la mercantilización de la vida y la destrucción que provocan los megaproyectos en nombre del supuesto “progreso”.
– Nuestro compromiso a mantener vivos los conocimientos y saberes que nuestros ancestros nos legaron y que representan hoy en manos de las comunidades la principal esperanza para enfrentar la crisis a la que este capitalismo demencial nos está llevando.
– Nuestro compromiso a luchar contra el “Libre Comercio” en todos los ámbitos donde se quiera imponer, ya sea en la OMC, como a través de los Tratados de Libre Comercio bilaterales o multilaterales o en los espacios multilaterales como el FMI o el Banco Mundial; denunciando sus mentiras y mostrando el verdadero rostro de este saqueo planificado al que pretenden someternos.
-Nuestro compromiso a seguir produciendo alimentos sanos, libres y soberanos a través de la producción agroecológica campesina diversa y rica como lo son cada uno de nuestros pueblos.
-Nuestro compromiso a seguir trabajando en lo local fortaleciendo huertas comunitarias, rescate de saberes alimentarios locales y el uso de plantas medicinales y todas aquellas experiencias que desde la organización local y comunitaria fortalecen y son la base nuestro accionar colectivo.
– Nuestro compromiso para que todos los pueblos tengan el derecho a una alimentación digna, saludable y nutritiva y mucho más cuando la misma forme parte de cualquier tipo de ayuda alimentaria.
– Nuestro compromiso a seguir multiplicando, compartiendo y defendiendo nuestras semillas criollas y nativas como Patrimonio de los Pueblos al Servicio de la Humanidad, libres de transgénicos, agrotóxicos y derechos de propiedad intelectual.
– Nuestro compromiso a multiplicar nuestros principios, nuestra experiencia y nuestros saberes a través de todos los espacios educativos que venimos construyendo desde nuestros movimientos llamando a todas y todos aquellos que se sientan comprometidos desde sus propios ámbitos de acción a sumarse a esta cruzada por formación agroecológica campesina.
– Nuestro compromiso a avanzar en el fortalecimientos y la construcción de medios de comunicación para la libertad que logren superar el cerco mediático que los medios hegemónicos han creado y que ha logrado poner a buena parte de la humanidad en un estado de hipnosis colectiva.
– Nuestro compromiso a continuar construyendo con investigadoras e investigadores del todo el mundo otro modelo de ciencia basado en los nuevos paradigmas que asoman de la mano de la Ciencia Digna, la construcción colectiva y el diálogo de saberes y una visión integral y no fragmentada del mundo. Esta ciencia digna debe sostenerse en un sistema educativo que en todos sus niveles sea coherente con ese sentido de dignidad y debe tener a la Soberanía Alimentaria como eje central.
– Nuestro compromiso a luchar contra la violencia del neoliberalismo que una vez más busca imponerse como pensamiento único y fin de la historia. Sabemos que nuestra diversidad, nuestra historia y nuestras luchas anuncian el comienzo de un tiempo mejor.
– Nuestro compromiso a seguir honrando a quienes nos han precedido en este camino sembrando esperanzas, ideas y sueños de un mundo mejor continuando la construcción de un mundo solidario, libre y unido en la diversidad en el que la vida valga más que las leyes del mercado, la propiedad privada y la acumulación de capital.
– Nuestro compromiso en transformar nuestras relaciones dejando de lado y combatiendo todas las formas de dominación y opresión contra las mujeres, pueblos originarios, jóvenes y todos los que en esta sociedad son marginados y perseguidos.
– Nuestro compromiso a avanzar en la construcción de alianzas con todos los sectores sociales que han confluido en esta Cumbre de los Pueblos para decir bien fuerte:
– Somos una sola fuerza hermanada con los trabajadores urbanos, consumidores, desocupados, movimientos feministas, movimientos por la diversidad sexual, ecologistas, organizaciones de jóvenes, académicos y todas y todos los que llegamos aquí comprometidos en la construcción de otra sociedad.
Nos reconocemos en los principios anticapitalistas, antipatriarcales, internacionalistas y anticolonialistas y asumimos el compromiso con los mismos como desafío para nuestra vida cotidiana, al interior de nuestras organizaciones y en la búsqueda de construcción de una nueva sociedad que hemos asumido que es posible y necesaria.
Nos solidarizamos con todos los pueblos del mundo en resistencia y nos inspiramos en el ejemplo del valiente campesinado colombiano que hoy asume el desafío de la construcción de territorios de paz en un país que ha atravesado por décadas de violencia, nos declaramos comprometidos a hacer de todos nuestros territorios.
TERRITORIOS DE PAZ PARA LA SOBERANÍA ALIMENTARIA Y POLÍTICA Y LA VIDA DIGNA
FUERA OMC, FUERA LIBRE COMERCIO DE NUESTRAS TIERRAS, DE NUESTRA AGRICULTURA, DE NUESTROS PLATOS Y DE NUESTRO PLANETA
En el marco de las jornadas por los Derechos Humanos, la Campaña por la Libertad a los Seis Campesinos presenta el panel de discusión y debate “Criminalización de las luchas populares, presos políticos y el derecho a la justicia en el Paraguay”, que tendrá lugar el jueves 14 de diciembre a partir de las 19 horas en la calle Berlín Nº 1185 e/ Madrid y Juan León Mallorquín, local de Conamuri.
El objetivo de esta convocatoria abierta al público es dar mayor visibilidad a una realidad del Paraguay actual que es la existencia de presos políticos. Se plantea partir de la reflexión y el análisis de las formas en que operativizaba la criminalización de las luchas, la represión y la prisión política en los tiempos de la dictadura de Alfredo Stroessner (1954-1989), de manera a poder identificar los cambios que se produjeron en el patrón represivo desde el año 1989, pero también identificar las continuidades al analizar los roles, las características y la forma en que actúan el Poder Judicial y el Ministerio Público actualmente.
Analizar el derecho humano de acceso a la justicia, sus presupuestos básicos, las garantías mínimas para el respeto a las leyes y los derechos procesales, permitirá comprender el grado de violación del debido proceso en los casos emblemáticos de los presos políticos: los de Marinakue-Curuguaty, Los Seis Campesinos y Genaro Meza, específicamente.
También estará como invitado el profesor Pedro Espinoza, militante del Partido Comunista Paraguayo, quien estuvo privado de su libertad por un espacio de 7 meses al plantarse en su casa falsas evidencias incriminatorias que más tarde fueron desechadas por improcedentes, obteniendo sobreseimiento provisional.
Se pretende abrir un espacio de información y diálogo con los participantes, intercambiar visiones y perspectivas de manera a profundizar el debate para fortalecer acciones inmediatas y futuras.
El programa
El Caso Genaro Meza.