La CLOC LVC se suma al Repudio por el asesinato de Marielle Franco, regidora por el Partido Socialismo y Libertad en Rio de Janeiro

Con gran dolor nos hemos enterado hoy de la muerte de la compañera Marielle y el conductor Anderson Pedro Gomes, quién acompañaba a la regidora .

Nos sumamos al Repudio Internacional y nos hacemos eco del reclamo del MST de Brasil y Exigimos una rápida investigación de este crimen y nos sumaremos a las movilizaciones para que la lucha de Marielle no quede impune

Marielle fue una militante destacada en la defensa de los derechos humanos y de la igualdad social, dejó un legado de luchas a favor de la clase trabajadora.

Actualmente, en su rol de regidora de la ciudad, denunciaba las violaciones por parte de la seguridad pública de Rio de Janeiro, que se agravó aún más con la Intervención Militar en la ciudad

Más información: www.mst.org.br

 

Publicada en Sin categoría

Brasil: Feminicídio No Piauí Alerta Para O Aumento Da Violência No Campo E Omissão Do Estado Brasileiro

Sem dispor de nenhum tipo de apoio como Delegacia da Mulher e Casa Abrigo as pequenas cidades no Brasil tem deixado cada vez mais as mulheres expostas as diversas formas de violência e inclusive assassinatos, aumentando ainda mais os casos de feminicídio em todo país. O Piauí é o sétimo Estado do Brasil em números de feminicídio, uma quantidade grande, sem contar que o Estado foi o que mais registrou casos de feminicídio no último período, situação que só tem piorado com a omissão do Estado Brasileiro.

No Brasil, a cada 2 minutos, 5 mulheres são espancadas. A cada 11 minutos, 1 mulher é estuprada. A cada 90 minutos, 1 mulher é vítima de feminicídio. A cada 24 horas são registrados 179 relatos de agressão e 13 homicídios femininos. Os dados do Dossiê Violência contra as Mulheres.

O Piauí é o sétimo Estado do Brasil em números de feminicídio aponta estudo do Núcleo de Estudos da Violência da USP e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que ainda revela, 12 mulheres são assassinadas todos os dias no país. Sem contar que o Estado foi o que mais registrou casos de feminicídio no último período, situação que só tem piorado com a omissão do Estado Brasileiro.

No Piauí as mulheres, vítimas de violência, que chegam até a delegacia para realizar a denúncia e pedir ajuda, encontram uma delegacia que não dispõe de nenhuma segurança e profissionais mal preparados para lidar com o casos, elas acabam voltando para casa e continuando a sofrer violência, agredidas por seus companheiros e muitas vezes assassinadas, como foi o caso da companheira Roseane Silva, mãe de dois filhos pequenos, assassinada brutalmente, pelo o seu ex-marido, neste domingo, 11 de março, no município de são Julião-PI. A jovem de 27 anos já havia feito registrado da violência que vinha sofrendo, mas infelizmente acabou sendo mais uma vítima.

Há quatro anos, Iones também foi vítima de violência em seu espaço de trabalho, no município de Santo Antônio de Lisboa-PI, e assim como tantas outras, seu agressor nunca foi preso o assassino. Iones era mãe de quatros filhos, uma mulher bem informada politicamente, militante das causas populares contribuiu muita na formação dos movimentos sociais no Estado do Piauí.

Nos rincões desse Brasil, onde não há delegacia especializada, centro de referências, casa abrigo como apoio as vítimas de violência, essas mulheres continuarão sendo agredidas e assassinadas. Mesmo que as denúncias sigam sendo realizadas pelos movimentos e organizações sociais, consciente de que a mulher é um ser humano e tem direitos iguais, no trabalho, em casa, na sociedade ou onde quer que ela deseje estar.

“Nós do MPA no PI, estamos muito tristes, depois do 8 de março, onde foram realizadas ações de enfrentamento a essa sociedade machista e patriarcal que vivemos, e então uma companheira, que estava chegando agora no Movimento, com toda força, garra, ser assassinada por seu próprio companheiro, é lamentável”, afirma Sônia Costa, coordenadora do Coletivo de Mulheres do Movimento no Estado do Piauí.

A nossa luta é permanente por consciência, igualdade, e por nenhuma mulher a menos. “O MPA repudia esse ato de violência contra a Roseane, contra a tantas mulheres, nenhum minuto de silêncio, mas toda uma vida de luta, por todas essas mulheres, por todas essas mães, essas camponesas”, completa Maria Kazé da coordenação nacional do Movimento.

 

Por Comunicação MPA

Publicada en Sin categoría

Brasil: Atingidos pela Samarco ocupam linha da Vale no Espiritu Santo

Na manhã desta terça-feira (13), cerca de cinquenta atingidos pela Samarco, Vale e BHP Biliton, organizados no Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB),  ocuparam a linha de trem da Vale, no município de Serra, na grande Vitória. O manifestantes são pescadores de alto mar, que viviam da pesca de camarão. 

Desde o rompimento da barragem de Fundão os atingidos, que estão proibidos de pescar, não têm suas demandas atendidas pela empresa. Os atingidos exigem o reconhecimento da colônia de pescadores, pagamento de indenizações e a assessoria técnica independente. 

As atividades do MAB fazem parte da luta do 14 de março, dia Internacional contra as Barragens, pela rios, pelos água e pela vida.

Publicada en Sin categoría

Brasil: Água Não Se Nega – Artigo Frei Sergio Görgen

Milhões de brasileiras e brasileiras foram educados no campo sob a força ética de uma frase: “água não se nega”.

Escondido nestas quatro palavras, o vigor de um conceito ético: água é de todos, água não tem dono, água não é um bem privado, água é um bem comum. E virou cultura incorporada com o leite materno e respeitada como doutrina Brasil afora em todos os cantões do país. Mesmo famílias inimizadas, uma precisasse de água, a outra cedia.

Inimaginável alguém considerar-se dono da água. Absurdos dos absurdos.

Esta visão camponesa da água como um bem público coletivo vigorou também quando a urbanização passou a exigir sistemas de armazenamento e abastecimento coletivo de água. O princípio permaneceu na nova forma de uso. A água gerida por empresas e sistemas públicos de abastecimento e o preço calculado tendo como base seu custo de obtenção, armazenamento, distribuição e projeção de ampliação, com tarifas básicas muito baratas e subsídios cruzados para equalização de custos. Assim a água poderia chegar a todos sem sacrificar os mais pobres. Sabedoria e capacidade pública de planejamento garantiram sistemas urbanos complexos e eficientes de abastecimento de água desde nossas pequenas aglomerações rururbanas até nossas megalópoles. Respeitando o princípio que água é de todos, para todos, com acesso a todos sem discriminação, bem comum que a ninguém se nega.

Hoje, em qualquer bar, meio litro de água sem gás custa mais que um litro de leite. E, sem dinheiro, sem água.  Alguém se adonou da fonte, engarrafou e vende caro. E nega se não acontecer troca da mercadoria por dinheiro. Água virou mercadoria.

Arte: Divulgação

Arte: Divulgação

Os anos 90 do século XX marcam o início da sanha privatista internacional sobre os bens da natureza e o Brasil virou alvo da cobiça internacional sobre as suas mais preciosas riquezas, entre elas, a água. Então as leis de aço do capitalismo, que tendem a tudo transformar em mercadoria – até amor e religião – lançou suas garras sobre um dos mais sagrados bens do povo, aquele que “a ninguém se nega”.  Petardos diários nas escolas, nas rádios, nas TVs, destroem a cultura popular dos bens comuns para asfaltar nas consciências a aceitação da privatização da água de beber, do abastecimento doméstico de água, da água de limpeza, da água de irrigação, da água de lazer, das barragens, dos rios, dos aquíferos. Propriedade privada e controle de poucas empresas sobre um dos mais sagrados bens do povo.

Nestlé e Coca Cola, para citar duas bem conhecidas, já são as donas de grande parte das águas do mundo e sua voracidade se alastra sobre o Brasil.

Hora de começar a contê-los com a força e os instrumentos da sabedoria e da soberania popular – com consciência, resistência e luta – para depois de contidos, expulsá-los para bem longe dos bens comuns do povo brasileiro.

As águas do Brasil são do povo brasileiro.

 

Por Frei Sérgio Antônio Görgen – Frei da Ordem Franciscana, militante do MPA e autor do livro “Trincheiras da Resistência Camponesa”.

Publicada en Sin categoría

Guatemala: Desalojo de comunidad Maya Q´eqchi´, Nevo Semuy Chacchila – video

Nuevo Semuy Chacchilá violación y “medidas de reparación de derechos fundamentales”

En este país en donde la mayoría de funcionarios públicos son corruptos y abusan de su autoridad, es difícil que se apliquen principios y directrices internacionales en materia de desalojos y desplazamientos forzados. Las instituciones creadas para velar estrictamente el cumplimiento y respeto de los derechos fundamentales de la población a desalojar, Procuraduría de los Derechos Humanos (PDH) y Comisión Presidencial de Derechos Humanos(Copredeh), en muchas ocasiones defienden el actuar violento e intimidatorio de la Policía Nacional Civil (PNC), el Ministerio Público (MP) y grupos armados que empresarios envían como apoyo a las fuerzas públicas, guardando un silencio cómplice de violación de derechos humanos y colectivos de las poblaciones indígenas y campesinas a desalojar. En ese sentido, las poblaciones y organizaciones campesinas han decidido acudir a instancias internacionales como la Comisión Interamericana de Derechos Humanos (CIDH), para que sus denuncias sean atendidas y el gobierno entienda que el Estado fue creado para garantizar la vida e integridad, sin ninguna distinción. En los últimos días, se supo que la CIDH otorgó medidas cautelares a favor de 19 familias que habitaban en la comunidad Nuevo Semuy Chacchila, Senahú, Alta Verapaz, días anteriores se otorgó Medidas a las familias de Chabilchoch, Livingstón, Izabal, sin embargo el gobierno de Jimmy Morales aún no ha tomado ninguna medida al respecto, en este sentido se espera que comunidades y organizaciones acompañantes presionen a los funcionarios para que la situación actual de las familias sean atendidas.El caso de Nuevo Semuy

Unos 300 policías de la PNC acompañados de personal de la finca Trece Aguas rodearon la pequeña comunidad Nuevo Semuy Chacchila, la mañana del 3 de noviembre de 2017. Don Abelardo Cuc, quién habitaba en el lugar, recuerda que las mujeres y niños empezaron a llorar, se asustaron al ver a las fuerzas policiales. Los hombres se reunieron y preguntaron a la policía ¿qué pasa? uno de los policías se acercó y dijo, “tienen 25 minutos para sacar lo que puedan, sino quemaremos todo lo que ustedes tengan aquí”.

Las 19 mujeres y 18 hombres que habitaban en el lugar, apresurados, empezaron a sacar sus pertenencias, pero el tiempo fue insuficiente para  librar todo. A los pocos minutos los trabajadores de la finca Trece Aguas empezaron a destruir y a quemar las casas. No sé, si fue miedo o rabia la que se apoderó de nosotros, pero solo con llorar pudimos sacar eso que sentíamos”, comentó una señora de 35 años.

En el lugar había presencia de la PDH y de la Copredeh, sin embargo, los ejecutores del desalojo actuaron sin respeto a los derechos de las familias, sin que dichas instituciones se pronunciara. Quemaron granos básicos, viviendas, ropa, utensilios de cocina y herramientas de trabajo; amenazaron, intimidaron y desplazaron forzosamente a 98 personas Maya Q´eqchi´, entre ellas a 38 niños y niñas.

Después del desalojo las familias campesinas, se instalaron en la calle, sin techo y sin alimentos. Por su parte, los supuestos propietarios de las tierras enviaron a un grupo de guardias de seguridad quienes estuvieron intimidando y amenazando permanentemente con sus armas a los campesinos y campesinas.

El actuar del Estado de Guatemala durante el desalojo en mención, constituye para el Comité de Unidad Campesina (CUC), una violación a los derechos fundamentales de toda persona humana e incumplimiento de los principios básicos y directrices internacionales sobre desalojos y desplazamientos forzados. De esa cuenta, el 16 de noviembre de 2017, el CUC envió una solicitud de Medidas Cautelares a la CIDH, a favor de 19 familias desalojadas en Nuevo Semuy Chacchila.

Las amenazas e intimidaciones de los guardias de seguridad, fueron consumadas el 20 de noviembre cuando a eso de las 18:00 horas dispararon en contra de las familias campesinas e intentaron secuestrar a Erwin Ché, no logrando su objetivo, aproximadamente a las 22:00 horas, regresó el grupo de guardias y cuadrilleros a disparar en contra de los comunitarios, lograron secuestrar a Emilio Toc Pop, quién apareció sin vida a primeras horas del 21 de noviembre, a escasos 500 metros de su humilde vivienda, su cuerpo presentaba señales de violencia (heridas provocadas con machete y balas). 

Medidas cautelares a favor de 19 familias

La CIDH notificó al CUC, el 12 de febrero del año en curso, que otorgó las Medidas Cautelares número 872-17 a favor de las familias campesinas de Nuevo Semuy Chacchilá conforme a lo dispuesto en el artículo 25 de su reglamento y que dicha resolución (No. 7/2018), fue remitida al Gobierno de Guatemala para su cumplimiento.

De acuerdo con el asesor jurídico del CUC, Ronaldo Galeano, la CIDH le dio al Gobierno un plazo de 15 días para que informe de las medidas que haya adoptado para que la comunidad Nuevo Semuy Chacchila, tenga acceso a la salud, alimentación y a servicios sanitarios, en especial para las mujeres, niños y niñas. “La vida e integridad de las familias preocupa a la CIDH por esa razón recomienda al Estado que adopte medidas en ese sentido”, señaló Galeano.

Las Medidas Cautelares deben abordarse de común acuerdo entre representantes del Gobierno y los peticionarios (CUC), en ese sentido, Galeanoindicó que estarán pendientes de que Copredeh los contacte, de lo contrario serán ellos quienes convoquen a una reunión a los funcionarios para que se adopten las Medidas lo más pronto posible.

Medidas cautelares según la CIDH

Debido a que Guatemala es parte de los estados que integran la Comisión Interamericana de Derechos Humanos, está sujeta al cumplimiento de medidas cautelares que este órgano del Sistema Interamericano de Derechos Humanos emita con relación a la violación y riesgo de derechos fundamentales de todo guatemalteco y guatemalteca.

De acuerdo con el reglamento de la CIDH, en situación de gravedad y urgencia que presenten un riesgo de daño irreparable a las personas u objeto de una petición ante los órganos del Sistema Interamericano,  la Comisión podrá, a iniciativa propia, o a solicitud de parte,  solicitar que un estado adopte medidas cautelares. Para el caso de la comunidad Nuevo Semuy Chacchila las medidas son de naturaleza colectiva, por pertenecer a una organización y un grupo de personas determinado.

De acuerdo con Galeano, la CIDH se refieren a que el Estado debe adoptar todas las medidas para mejorar las condiciones en las que se encuentra la comunidad, en ese sentido el CUC dará una interpretación amplia que favorezca a las familias afectadas.

Se recuerda que en junio de 2011, la CIDH otorgó Medidas Cautelares a favor de 800 familias desalojadas violentamente en el Valle del Polochic, en marzo de ese año, por el gobierno de Álvaro Colom Caballeros, atendiendo una solicitud de parte de Carlos y Walter Widdman, propietarios del ingenio Chabil Utzaj, en ese entonces. El expresidente, Álvaro Colom, está siendo procesado penalmente por cometer delitos de peculado y fraude en el caso Transurbano.

Como resultado de las Medidas otorgadas en 2011 el Estado de Guatemala ha otorgado tierra y reasentamiento digno a 210 familias de las 800 afectadas y se espera que este año sean beneficiadas unas 150 familias más. Para el CUC, el cumplimiento de Medidas Cautelares por parte del gobierno no ha sido fácil. Las familias campesinas han tenido que realizar manifestaciones públicas, debates con varios gobiernos y sobre todo aguantar condiciones inhumanas debido a que quedaron en condiciones paupérrimas, como están viviendo ahora las familias de Nuevo Semuy Chacchila.

Por: José G. Cubur

Publicada en Sin categoría

Brasil: A Anglo American e o novo crime da mineração na bacia do rio Doce

Na manhã desta segunda-feira (12) uma tubulação de mineroduto rompeu no município de Santo Antônio do Gama, na região da Zona da Mata de Minas Gerais. O rompimento atingiu o ribeirão Santo Antônio, que integra a Bacia do Rio Doce, já contaminada com a lama da Barragem de Fundão rompida em 5 de novembro de 2015 e que pertence a Samarco, Vale e BHP Billiton.

“O duto que rompeu tem menos de 6 anos de construção semelhante a situação da Samarco é uma obra recente que mostra como a aposta na expansão desmedida causa danos irreversíveis à sociedade”, declara Letícia Faria, da coordenação estadual do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB).

O duto de 529 quilômetros, pertence à mineradora Anglo-American e integra ao Sistema Minas-Rio, que transporta minério de ferro do município de Conceição do Mato Dentro (MG), ao porto de Açu, na cidade de São João da Barra (RJ). “O MAB já vem denunciando o descaso da Mineradora na região. A região já apresenta escassez de água e agora um manancial foi atingido com minério que contém materiais pesados”, denuncia a representante. 

A captação de água feita pela Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa),  foi interrompida na cidade de Santo Antônio do Gama.  O rio Santo Antônio é afluente do Rio Casca, que passa por doze municípios e deságua no rio Doce. Por fotos divulgadas por moradores, o Ribeirão apresenta cor avermelhada.

“Eis que mais uma vez está provada de uma maneira trágica e criminosa que a mineração da forma que está organizada será somente fonte de exploração desmedida, destruição da natureza e das condições de trabalho e saúde das populações”, afirma Leticia Faria.

Neste mês de luta internacional pelos direitos dos atingidos, devemos reafirmar na linha do Fórum Alternativo Internacional da Agua (FAMA) que é preciso questionar profundamente este modelo que coloca água em dutos misturados com amido unicamente para garantir lucros para uma grande empresa. E o resultado são tragédias como estas que devem ser denunciadas e estas empresas combatidas.

Publicada en Sin categoría

Paraguay: Un caso más de violencia fatal en el marco de la lucha por la tierra

Desde la Organización de Mujeres Campesinas e Indígenas Conamuri denunciamos un caso más de violencia contra las mujeres en el marco de la lucha por la tierra en Paraguay.

La víctima es María Esther Riveros, pobladora del distrito Francisco Caballero Álvarez-Puente Kyha (Canindeyú), quien el día sábado 10 de marzo sufrió tres impactos mortales de arma de fuego proferidos por dos sicarios en moto, frente a la improvisada casita perteneciente a su prima María Máxima Segovia, presidenta de la comisión sin tierra Mujeres del Paraguay San Juan Poty, y que se presume sería el blanco de las balas criminales.

Foto: Demoinfo

Repudiamos la violencia existente en la colonia San Juan de Puente Kyha cuyos pobladores están ocupando tierras disputadas a la suegra del intendente de Francisco Caballero Álvarez, acusada de llegar a la comunidad de San Juan con capangas que incendiaron las humildes chozas de los ocupantes apenas un día antes.

Manifestamos nuestra indignación ante este hecho y expresamos nuestra solidaridad con la lucha emprendida por las mujeres de esta comunidad y nos comprometemos a acompañarlas en su justo reclamo por tierras para la producción de alimentos y por justicia para María Esther Riveros, otra vida segada por la ambición.

Nuestra solidaridad también para María Máxima Segovia, quien por haber denunciado el atropello a las familias sin tierra hoy se encuentra expuesta a una situación de mucha vulnerabilidad y en riesgo de muerte.

Exigimos al Estado la actuación inmediata con una investigación idónea, y ante los responsables materiales y morales que actúe en consecuencia con todo el peso de la ley.

Publicada en Sin categoría

Brasil: Fomos Milhares De Mulheres Nas Ruas Neste 8 De Março Contra A Violência, Por Direitos, Democracia E Soberania Alimentar

Para a maioria das mulheres no Brasil e no mundo o 08 de março, dia Internacional da Mulher, é tido como um dia de luta internacional. Além disto, é visto também como uma data que tem inspirado os movimentos feministas mundo afora a se mobilizar e organizar-se entorno da luta das mulheres. No momento atual, a partir do massacre dos direitos da classe trabalhadora pelo capital, o 08 de março ressignifica sua simbologia, já que a palavra de ordem das mulheres do campo popular é lutar, insistentemente, pela permanência dos direitos, soberania e pela democracia.

Ato no PI. Foto: MPA

Ato no PI. Foto: MPA

Como dizia José Marti, “nada causa mais horror à ordem que mulheres que sonham e lutam”. No Brasil, o dia de ontem, foi marcado por intensas lutas das mulheres de diversos movimentos populares. As mulheres ocuparam às ruas, praças, rodovias, órgãos e espaços públicos, assim como representações do capital financeiro como agências bancárias do setor privado, Parque Gráfico do Jornal O Globo no Rio de janeiro e filiadas Globo nos Estados, tudo isto por entender que a emissora está entre os principais atores do golpe, operando, ativamente, na política para manter seus lucros e o monopólio da comunicação.

Com o tema Camponesas em Luta: Contra a Violência, por Direitos, Democracia e Soberania alimentar!”, milhares de mulheres camponesas do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) construíram ações em todo país como parte da Jornada de Lutas do 08 de Março. Como traz Leila Santana da DN/Coletivo de Gênero Nacional do MPA, “a presença das camponesas nas lutas unitárias trouxe a força, a mística e a simbologia do enfrentamento feminino camponês contra as forças conservadoras do golpe presentes na atual política brasileira e teve um papel crucial, que é o de reafirmar o projeto popular para o Brasil que queremos e a centralidade da democracia neste processo”.

No Rio de Janeiro, 800 mulheres de diversos movimentos populares ocuparam o parque gráfico do jornal impresso O Globo no Rio de Janeiro, que pertence ao grupo Globo Comunicação em defesa da Democracia. O objetivo da ação, iniciada às 5h30 da manhã, foi denunciar a atuação decisiva da empresa sobre a instabilidade política brasileira. As manifestantes destacam a articulação da Globo no processo do golpe, desde o impedimento da presidenta Dilma em 2016 até perseguição ao presidente Lula, para inviabiliza-lo como candidato em uma eleição democrática, e, a intervenção militar no Rio de Janeiro.

“Viemos dar este aviso à Globo porque ela é a maior atriz que promove o golpe no país. Por isso as mulheres do campo popular vieram dar um primeiro recado a esse grande alvo das lutadoras neste 08 de março”, explica Josineide da DN do MPA que ainda completa, “a Globo é contra o povo e promove a intervenção para dar golpe nas eleições deste ano”.

Ato em SC. Foto: Divulgação

Ato em SC. Foto: Divulgação

Em Santa Catarina as mulheres do campo e da cidade realizaram atos em Curitibanos no dia 6 e 8 de março, Lages e São Miguel do Oeste, no dia 8 de março denunciando os dados estrondosos da violência nos municípios do interior. “117 200 denúncias no meio urbano e 174 denúncias do campo, dados de 2017 referente as ocorrências recebidas pela delegacia da mulher em São Miguel do Oeste”, relata Alcione do MPA. Assim como, realizaram uma série de denúncias em frente à loja Havan, responsável por sonegar impostos e dever R$ 168 milhões ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

No Pará as mulheres do MPA trancaram por 5 horas a BR que liga Belém a Brasília, realizaram audiência com INCRA, marcha pelas principais ruas da cidade de Ulianópolis, onde na Delegacia Civil fizeram uma denúncia coletiva sobre a violência contra as mulheres e contra os assentamentos.

Ato no PA. Foto: MPA

Ato no PA. Foto: MPA

Na Paraíba a MPA participou da IX Macha pela Vida das Mulheres e pela Agroecologia realizado pelo Polo da Borborema. O ato aconteceu na cidade de São Sebastião de Lagoa de Roça e denunciou o golpe que acontece no país e a retirada dos direitos das mulheres, além da luta por igualdade e contra a violência sofrida diariamente pelas mulheres Paraibanas.

Em Rondônia, com o lema “Mulheres por Democracia, Soberania e Autonomia” as mulheres da Via Campesina (MAB, MST, MPA e CPT) trancaram a rodovia no Belmonte, região portuária de Porto Velho, por onde passam todos os dias a gasolina e gás que abastece a capital e ao redor. Cerca de 500 mulheres trancaram a estrada para denunciar as altas tarifas que a população vem pagando em decorrência do golpe, e da entrega do país. Após mais de 4 horas de trancamento, e uma fila imensa de caminhões parados a marcha seguiu rumo a avenida 7 de Setembro, onde formaram a Marca Unitária das Mulheres Rondonienses contra o retrocesso de direitos, organizado pela Frente Brasil Popular.

Ato em RO. Foto: MPA

Ato em RO. Foto: MPA

No Pernambuco na região do Araripe, as mulheres do Fórum de Mulheres do Araripe realizam um ato público em defesa dos direitos das mulheres, pela democracia, contra a reforma da previdência e contra o fechamento das escolas do campo. As manifestantes também denunciaram o aumento da violência contra mulher e exigem a implantação de uma delegacia especializada. O ato saiu de frente à Rádio Voluntários da Pátria, em Ouricuri (PE) e seguiu em caminhada pelas principais ruas da cidade.

Em Salvador – Bahia, as mulheres reuniram sindicatos, movimentos do campo, da cidade, de bairros e o movimento negro em um lindo ato. “Com a bandeira da democracia e contra o golpe, aos poucos a mulherada foi chegando e o ato cresceu bastante” relatam as mulheres do campo popular e os diversos movimentos de mulheres do campo e da cidade, revelando a grandeza e a diversidade das mulheres em luta.

Ato no ES. Foto: MPA

Ato no ES. Foto: MPA

Em Colatina- ES, mais de 500 mulheres do MPA, MAB, MST, pescadoras e sindicatos ainda bem cedinho trancaram a BR 259 e realizam atos de denuncia na prefeitura do município, nas agências da Caixa Econômica Federal e Bradesco e na agência do INSS. Denunciando a crescente violência contra as mulheres e comunidade LGBTs, denunciam os crimes ambientais da Samarco e da Vale, e, a retirada de direitos da Classe Trabalhadora.

Em Teresina – PI, as mulheres do MPA, MAB, MST, FETAG, SINESP e Levante Popular da Juventude iniciaram as atividades ainda na terça-feira, 6, com ocupação de órgão público e audiências no dia 7/03. No dia 8/03 somaram-se ao grupo que já estava em ação, as mulheres da Frente Brasil Popular, Movimento Negro e partidos que marcharam pelas principais ruas da cidade até a Praça da Liberdade, denunciando a retirada de direitos da Classe Trabalhadora, o aumento da violência conta as mulheres e comunidade LGBTs, bem como, Capital Financeiro, o monopólio dos veículos de comunicação e seu papel no golpe.

Ato no RS. Foto: MPA

Ato no RS. Foto: MPA

No Rio Grande do Sul, mais de 600 mulheres do MPA, MST, MAB, MTD e Levante Popular da Juventude iniciaram a jornada de lutas no dia 6, no Assentamento Capela em Nova Santa Rita com uma Plenário com a presença da ex-presidente Dilma Rousseff. No segundo dia de atividade as mulheres realizaram uma análise da conjuntura e um estudo sobre as Mulheres na Revolução Russa, pela parte da tarde ocuparam a CONAB exigindo a liberação imediata do orçamento, de cestas básicas para as famílias acampadas, compra direta e realizaram uma audiência com os responsáveis pelo órgão. No terceiro dia da Jornada, 8 de março, as mulheres do campo e da cidade realizam protesto no TRF-4, em Porto Alegre, contra a criminalização dos movimentos sociais, a seletividade da justiça brasileira e o auxílio-moradia dos juízes.

Ato em SE. Foto: MPA

Ato em SE. Foto: MPA

Com o lema “Mulheres com Rebeldia, por direitos e Democracia!” em Aracaju – SE, mulheres da Consulta Popular, Levante Popular da Juventude, MOTU, MST, MPA e MCP, realizaram intervenção na porta do poder judiciário, denunciando a omissão da justiça que mata mulheres todos dias, somam-se 15 casos de feminicídio entre os anos de 2016 a 2018 somente no Estado. Na ocasião a Brigada de Juventude do Grupo de teatro Raízes Nordestinas usou da peça “As Margaridas” para denunciar a violência contra as mulheres e comunidade LGBTs durante o ato.

Em Brasília -DF, cerca de 200 mulheres ocuparam a Superintendência Regional do INCRA, denunciando a violência contra as mulheres, o agronegócio e o avanço do governo Temer sobre os direitos da Classe Trabalhadora. O Grupo de Teatro Político do FAMA (Fórum Alternativo Mundial da Água) se somou na ocupação que teve como lema: “Quem não se movimenta não sente as correntes que as prendem”.

Ato em Brasília. Foto: Divulgação

Ato em Brasília. Foto: Divulgação

Em São Paulo a palavra de ordem que marcou do início ao fim o #8Mfala essencialmente sobre direitos, sintetizada assim: “Pela vida das mulheres!”. Na ocasião milhares de mulheres fortaleceram a resistência feminista e o recado final foi dado: seguiremos em marcha até que todas sejamos livres! Todos os dias serão 8 de março.

A diversidade dos atos e o alcance das ações realizadas de Norte a Sul do Brasil, mostram mais uma vez a força das mulheres do campo, das florestas, das águas e da cidade. Tornam-se a resistência e a vanguarda, neste momento de acirramento da luta de classes, denunciando este projeto posto que não as contempla, não as quer vivas, não as querem em processo permanente de luta. O desafio é grande e, por isso, as mulheres estão em luta como sujeitas na construção do processo, assumindo o comando até que todas sejam efetivamente livres.

“Mulheres contra a violência, mulheres contra o capital, mulheres contra o machismo e o capitalismo neoliberal”

 

Por Adilvane Spezia | Jornalista – MPA e Rede Soberania

Publicada en Sin categoría

Radio columna de Alicia Amarilla de CONAMURI Paraguay – Elegimos Poder Popular

Radio Mundo Real

Con motivo del Día Internacional de la Mujer, la referente campesina Alicia Amarilla, de la Coordinadora Nacional de Mujeres Rurales e Indígenas de Paraguay, reflexiona sobre la movilización mundial de mujeres y en especial de los desafíos del feminismo campesino y popular en su país. Descargar audio

Para este 8M, se prevén varias acciones en la capital de Paraguay, con una concentración precisamente en la “Plaza de las Mujeres” de Asunción y desde allí traslado y mlovilización frente a instituciones públicas referidas a la situación de la mujer.

En formato de una radio columna (6 minutos), Alicia reflexiona asimismo sobre la cercana coyuntura electoral en Paraguay, donde tendrán lugar elecciones presidenciales y legislativas este 22 de abril próximo.

Conamuri integra la Coordinadora Latinoamericana de Organizaciones del Campo (CLOC-VC).

Publicada en Sin categoría

Brasil: Exames apontam que atingidos pela Samarco estão contaminados por níquel e arsênio

Amostras coletadas no município de Barra Longa (MG) indicam contaminação no sangue de população atingida

A pequena Sofya tinha apenas 10 meses de vida quando a barragem da Samarco se rompeu em Mariana (MG) e atingiu Barra Longa (MG), em novembro de 2015. Desde então, Sofia vem sofrendo com alergias, manchas na pele, dificuldades respiratórias e dores nas pernas. A situação piorou a partir de julho de 2016, conforme atesta o registro de entradas e saídas em postos de saúde e hospitais, as receitas médicas e as datas de reclamação na Samarco. O principal motivo seria o fato da Prefeitura Municipal de Barra Longa, por meio de uma empreiteira contratada, ter utilizado rejeitos de minério para o calçamento de ruas, incluindo a Santa Terezinha, local onde mora Sofya e sua família.

Os sintomas de Sofya estão presentes em várias outras famílias ao longo da área atingida em Mariana e Barra Longa. O principal sintoma é alergia e coceira na pele. Ao longo da bacia do Rio Doce, as dores de barriga e a queda de cabelo são os principais sintomas.

Nesse contexto, houve um estudo em Barra Longa que comprova a contaminação por metais da população atingida. Foram realizados exames de sangue no primeiro semestre de 2017, para quantificação total de metais, em algumas pessoas da cidade. Os resultados mostram que todos os que se submeteram ao exame estão com níveis acima do considerado normal de Níquel no sangue. Alguns também apresentaram níveis elevados de Arsênio.

Sofya, que agora já tem 3 anos, também fez esses exames e o resultado mostrou baixo nível de Zinco (concentração de 1302ug/L, quando a referência é entre 3.518 a 12.294) e alta quantidade de Níquel (concentração de 12,78 ug/l, quando a referência é entre 0,12 e 2,9) em seu sangue.

Outro atingido, que preferiu não se identificar, também apresentou resultado alarmante. É a presença no sangue de maior quantidade de arsênio do que o indicado normal- 3,7 ug/L para uma referência entre 0,1 e 3,2.

De acordo com o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), “a família de Sofia e muitas outras não vão aceitar mais essa violação de direitos. Saúde é um direito que a Samarco precisa garantir, tratar e indenizar. O Estado também precisa atuar para garantir esse direito”.

As famílias querem saber quem arcará com os tratamentos. Além disso, exigem informações sobre possíveis contaminações ocasiados pelos rejeitos da Samarco na água, nos alimentos, no leite e no ar e sobre os possíveis riscos de continuarem expostas à lama.

Os atingidos cobram respostas dos governos, Ministério Público e empresas responsáveis (Samarco, Vale e BHP Billiton) para resolver mais essa violação de direito provocada pelo crime do rompimento da barragem de Fundão.

Publicada en Sin categoría