Há sessenta e quatro anos, o desejo de mudança e ousadia materializado em uma juventude aguerrida deflagrou um dos atos de maior rebeldia em nossa América. Foi essa data em 1953 escolhida pelos revolucionários cubanos para o assalto o Quartel de Moncada, em Santiago de Cuba, e Carlos Manuel de Céspedes, em Bayamo.
O objetivo dos jovens revolucionários era tomar o quartel, invadir o depósito de armas e munições, os distribuindo, pelas ruas para que a população juntar-se ao grupo e começasse a insurreição, que culminaria com a derrota do ditador Fulgêncio Batista.
Porém nem tudo deu certo, o assalto ao quartel não obteve o sucesso necessário, muitos companheiros tombaram nesse momento. Fidel, Raul e os companheiros sobreviventes do assalto o Quartel de Moncada, foram exilado no México em 1955, reorganizaram-se e com outros revolucionários, entre eles Ernesto “Che” Guevara, fundando o Movimento Revolucionário 26 de Julho, e organizando o retorno que viria a ser triunfante em Cuba.
Em 2 de dezembro de 1956 retomam a luta armada na forma de guerrilha, alcançando o triunfo em 1º de janeiro de 1959 triunfaria contra Batista.
Este é o primeiro aniversário do assalto ao Moncada sem a presença física de Fidel, que junto com guerrilheiros e guerrilheiras, traçou novos rumos para o povo cubano. A trajetória de Fidel o descreve como guerrilheiro, soldado das ideias agudas, afiadas, provocantes, como ele mesmo dizia, “trincheiras de ideias valem mais que trincheiras de pedra”. Inspirador de muitos outros processos revolucionários, no dia da Rebeldia Cubana impossível não recordar de quem doou cada dia de sua vida para que a Rebeldia se tornasse um valor cotidiano.
Por Comunicação MPA