Chile: ANAMURI Celebra 20 años de unidad y lucha de las mujeres del campo

Queridas compañeras y amigas;

Las mujeres campesinas y de pueblos originarios que nos agrupamos en ANAMURI, desde Arica a Coyhaique, celebramos un año más de existencia, de vida orgánica, de lucha por  nuestros derechos y contra la violencia del Estado y sus bases patriarcales; en defensa de las semillas nativas, la agroecología, por el derecho a la tierra y la soberanía alimentaria.

A casi dos décadas entrelazadas por nuestras aspiraciones en los múltiples caminos de lucha organizada desde el campo, nuestro mayor homenaje es a las valientes y revolucionarias mujeres que establecieron las bases de un proyecto de sociedad distinto para Chile en donde entráramos las mujeres del campo, con nuestros valores y fortalezas. A las que ya no están, las que han partido pero que dejaron siembras de esperanza y dignidad para seguir en la consecución de nuestros derechos.

Así como versan las décimas de nuestra constitución en 1998 “Allá en el pueblo de Buin, en junio en el día trece, con mucha fuerza florece, una asociación afín. Esta será el trampolín, pa’ buscar el bien común, de allá del norte hasta el sur, de las mujeres rurales, para mejorar sus males. Ahora nació ANAMURI”.

Hoy a dos décadas de aquel junio en el día trece, nuestra fuerza ha crecido junto a otras organizaciones de hombres y mujeres del campo en América Latina y el mundo que desde la Coordinadora Latinoamericana de Organizaciones del Campo y la Vía Campesina Internacional, nos planteamos en lucha contra el capitalismo y el patriarcado y por la defensa de la producción campesina que nos permita avanzar hacia una reforma agraria integral con soberanía alimentaria y popular.

En nuestro 20 aniversario como ANAMURI son múltiples nuestras alegrías pero con gran desconcierto y sentimientos encontrados, de cara al actual panorama político del país, por todas las amenazas que simboliza el programa de trabajo de la actual administración gubernamental frente a nuestras aspiraciones campesinas y populares.

Por ello animamos a todas a todas nuestras compañeras y amigas, a acompañar esta importante celebración y nos convocamos a que este nuevo aniversario sea un año de múltiples acciones que nos inviten a reflexionar y posicionarnos en todos los espacios de lucha por la defensa de nuestros territorios y derechos como mujeres campesinas y pueblos originarios.

Que la alegría que hoy nos invade sea la que nos impulse a seguir avanzando unidas y organizadas, construyendo y fortaleciendo nuestras alianzas de clase, junto a la construcción de nuestro feminismo campesino y popular. 

Para recordar y conocer más los caminos de los 20 años de la ANAMURI, junto a muchas de las constituyentes: Les esperamos el día miércoles 13 de Junio a partir de las 11:00 hrs en el Salón Auditorio de la Biblioteca de Santiago. Ubicada en Matucana #151, Santiago. Chile.

 

¡Contra el Capitalismo y el Patriarcado!

¡Resistencia y Rebeldía, las Mujeres por la Vida!

 

Directorio Nacional ANAMURI

Santiago 01 de Junio de 2018

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Brasil: Agroecologia, Agrobiodiversidade, Territórios, Lutas E Desafios: Camponeses Do MPA Na Construção E Realização Do IV ENA

Com o tema Agroecologia e Democracia unindo o campo e a cidade, entre os dias 31 de março a 3 de junho foi realizado o IV Encontro Nacional de Agroecologia (IV ENA) em Belo Horizonte, Minas Gerais, com a presença de delegações de todos os Estados brasileiros e de 14 países. Esta edição do evento representa o esforço coletivo de organizações, entidades, mulheres, jovens, crianças, agricultores/as, camponeses/as que com alegria, mística e poesia trouxeram sua diversidade de sementes, artesanato, saberes e saberes para construir esse grande momento.

Foram mais de 50 camponeses e camponesas do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) vindos de 13 Estados, embora esse número tenha sido bem maior na construção do ENA em cada uma de suas etapas, nas comunidades, na Estado e nas Regiões.

Foto: Ana Flávia Luck | MPA

Foto: Ana Flávia Luck | MPA

As feiras da Agrobiodiversidade e de Sabores e Saberes, além de um espaço de integração, revelou-se em um espaço de intercâmbio e trocas de experiências entre os povos que vivem em cada bioma. Quando se trata da Agrobiodiversidade, Sabores e Saberes as mulheres e todas as etnias se destacaram pela atuação enquanto guardiãs e protagonistas no resgate, mantenimento e multiplicação da biodiversidade.

Na ocasião o MPA lançou a proposta da Campanha “Cada Família Adote uma Semente”. “A proposta da campanha é que cada família camponesa assuma o compromisso de adotar uma nova variedade de semente de qualquer cultura vegetal ou raça animal. Aquela que desperte maior interesse para cada família, por sua identidade, seu território, como parte da afirmação do modo de vida camponês. Após a adoção, a família passa a se tornar uma guardiã dessa semente, garantindo sua reprodução, multiplicação e a distribuição dessa semente ou raça animal”, explica Gilberto Schneider, do MPA e integrante do Coletivo Internacional de Sementes Agroecologia e Biodiversidade da Via Campesina.

Foto: MPA

Foto: MPA

O MPA teve uma boa participação, não só em número de pessoas, em especial jovens e mulheres, mas também nos debates, nas feiras, na apresentação de experiências como do Programa Camponês e o Plano Camponês, na coordenação, construção, articulação e realização do evento. “Sem contar na Plenária do Jovens onde eles [a juventude camponesa do MPA] ajudaram a construir a partir de suas regiões os anúncios e denúncias, e, apresentando nossas experiências que a juventude tem protagonizado”, destaca Claudiano Souza, camponês e agroecólogo do Movimento.

Outro destaque foi a Plenária das Mulheres, “para MPA é de grande importância nós mulheres estarmos aqui, neste espaço tão rico e estar socializando o que a gente já vem fazendo como mulheres camponesas, negra no meu caso, e a construção do Feminismo Camponês e Popular. O ENA é um espaço que nos representa, onde podemos trazer, apresentar e debater o que nós estamos fazemos, desde a nossa labuta até a nossa luta, os avanços e os desafios deste feminismo que queremos construir, bem como o fortalecimento da nossa aliança entre o campo e a cidade”, explica Marinei Maria dos Santos, mais conhecida como Neinha.

Foto: MPA

Foto: MPA

A programação do IV ENA contou ainda com atos públicos e políticos, plenárias e vivências em experiências agroecológicas bem-sucedidas na grande em Belo Horizonte e um farto banquete. Durante todos o processo de construção do IV ENA o MPA afirmou, “que para promover a Agroecologia precisamos estar unidos nas lutas, na defesa dos territórios indígenas, quilombolas, povos e comunidade tradicionais, camponeses, pesqueiros, a luta e a defesa da Reforma Agrária, a defesa do Campesinato, das sementes crioulas como patrimônio dos povos a serviço da humanidade, da água comum um bem comum e como um direito, então a Agroecologia , a comida de verdade, o alimento saudável como um patrimônio também é parte da luta política do povos e trabalhadores do campo e da cidade”, relata Gilberto.

Claudiano faz uma breve avaliação da participação do Movimento nestes 4 dias do evento, bem como seu processo de construção:

Foto: IV ENA

Foto: IV ENA

“Foi um momento muito bom, que ajudou o MPA a colocar para fora suas experiências e o que o Movimento vem construindo em cada território, para aqueles e aqueles que ainda não conheciam nosso trabalho. Foi méga diverso em produção, agrobiodiversidade, cultura, trocas de experiências, teve muita participação dos povos tradicionais, juventude e mulheres, um momento de reafirmar e construir novas parcerias e alianças”.

As edições anteriores do ENA formam realizadas em 2002 no Rio de Janeiro, em 2006 no Recife e 2014 em Juazeiro, períodos em que o povo brasileiro usufruía de suas conquistas históricas e contribuíram para implementação de importantes políticas públicas, o IV ENA é o primeiro que realizado em um período de retrocessos e retirada de direitos. Diante disto, todas as entidades participantes do evento se unem para denunciar o Golpe e defender eleições livres e democráticas, garantindo ao ex-presidente Lula o direito de se candidatar.

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Brasil: MPA Denúncia Assassinato De Liderança Do Movimento No Pará

O Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) denuncia o assassinato do companheiro Katison de Souza, militante e líder camponês no Estado do Pará na manhã deste sábado, 2 de junho. Katison saia todos os dias por volta das 6h30 e ia para a casa de seu pai onde trabalhava, no caminho foi abordado e assassinado por vários golpes de facão. O líder camponês foi encontrado à beira da estrada já sem vida em Santa Izabel – PA. 

Katison vinha recebendo ameaças desde o ano passado. “É muito duro saber que a luta pela terra e pelos direitos do campo ainda é marcada com sangue, infelizmente a derrocada que sofremos de nossos direitos democráticos fez esse cenário aumentar”, denúncia Luiz do MPA.

Katison na construção do Mutirão da Esperança Camponesa do MPA, Foto: Arquivos do MPA

Katison na construção do Mutirão da Esperança Camponesa do MPA, Foto: Arquivos do MPA

Os assassinatos no campo em 2017 bateram novos recordes segundo a CPT [Comissão Pastoral da Terra], atingiu o maior número desde 2003, com 70 assassinatos, o que equivale a um aumento de 15% em relação ao número de 2016. Dentre essas mortes, destaco 4 massacres ocorridos nos Estados da Bahia, Mato Grosso, Pará e Rondônia. Os dados completos ponde ser acessados no site Massacre no Campo organizado pela CPT.

Confira a nota na integra:

Nota

O Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) vem expressar sua indignação com assassinato do companheiro Katison de Souza militante do Movimento no Estado do Pará.

Katison foi mais uma vítima da violência no campo uma pratica frequente dos “Senhores” que se apropriam das terras e usam como ferramenta para gerar lucro a qualquer custo, mesmo que para isto, tenha que tirar vidas para manter sua estratégia de lucro.

Katison pelo contrário lutava pela terra afim de trazer segurança para seus quatros filhos e companheira, assim como na busca da dignidade dos excluído desta sociedade que lutam pela terra para produzir o pão sagrado de cada dia, para alimentar a esperança daqueles e aquelas que tiram seu sustento.

Queremos justiça e punição aos assassinos e seus mandatários.

Nos roubaram sua presença física companheiro, mas segues vivo em nossos sonhos e lutas Katison. Segues vivo em cada sem-terra, em cada camponês que fazem de suas necessidades a luta legitima por um simples pedaço de chão.

Expressamos nossa solidariedade aos amigos e familiares, e ecoamos o nosso grito por justiça.

A violência e a arma dos ignorantes e dos opressores. Camaradas do Pará e familiares muita fora e solidariedade.

Por nossos mártires, nenhum minuto de silêncio por toda uma vida de luta!

Movimento dos Pequenos Agricultores- MPA 02 de junho de 2018.

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Haití: Movimientos populares contra las políticas neoliberales

En la mañana del 25 de Mayo, un amplio arco de organizaciones populares haitianas se movilizó en la capital, Puerto Príncipe, exigiendo al Estado y al presidente Jovenel Moïse el cumplimiento de una extensa agenda de reivindicaciones.

La movilización fue convocada por una articulación llamada “Movimiento 22 de enero”, que nuclea a sectores sindicales, campesinos, estudiantiles y de las periferias urbanas, así como también por organizaciones participantes de dos articulaciones de carácter continental y global: ALBA Movimientos y Vía Campesina.

La concentración tuvo lugar en la Avenida Chal Sounè, punto neurálgico de la ciudad, en dónde se emplazan los ministerios de Finanzas, Justicia y Asuntos Sociales, y también la Oficina de Seguros de Vehículos contra Terceros (OAVCT, por su sigla en francés). Los manifestantes exhibieron carteles de rechazo al Fondo Monetario Internacional y protestaron contra la tentativa gubernamental de aumentar el precio de los combustibles. Detrás de esta política se encuentra el pedido explícito de la entidad financiera, que desde hace años ejerce un carácter tutelar sobre la economía de la pequeña nación insular.

btyDurante la actividad, Rosnel Jean-Baptiste, principal dirigente del movimiento campesino Tèt Kole, denunció el intento del FMI y el Banco Mundial de liquidar la economía del país. Jean-Baptiste se pronunció también contra la continuidad de las políticas neoliberales -reimplantadas tras el golpe de Estado de 2004, que derrocó al gobierno democrático de Jean-Bertrand Aristide- y contra la tentativa de privatizar entidades públicas como la empresa Electricidad del Estado de Haití (EDH) y la Oficina Nacional de Seguros de la Vejez (ONA).

El dirigente campesino demandó además mayores inversiones en la agricultura y un plan integral de reforma agraria para desconcentrar y poner en las manos de los pequeños campesinos las escasas tierras cultivables del país. Asimismo señaló la continuidad de la ocupación extranjera de la mano de la Misión de las Naciones Unidas para la Justicia en Haití (MINUJUSTH). Por último, convocó a la solidaridad activa de todos los pueblos para acabar con la violación de la soberanía nacional haitiana y celebró y acompaño las recientes elecciones en Venezuela, favorables al candidato chavista Nicolás Maduro.

Oxygene David, secretario general de la organización MOLEGHAF, apuntó hacia la precaria situación de la economía haitiana, con la consecuente expansión de la miseria, el hambre y la falta de vivienda. El dirigente también se hizo eco del pedido de justicia por Jean John Rock Gourgieder, estudiante universitario atropellado e incapacitado por Jean Yves Blot, decano de la Facultad de Etnología de la Universidad Estatal de Haití. Esta agresión sucedió en el marco de las protestas estudiantiles por una reforma universitaria y en reclamo la precariedad de la infraestructura de la educación superior, colapsada desde el terremoto del 12 de enero de 2010.

Los manifestantes se movilizaron también para demandar el aumento del salario mínimo de los 335 goudes diarios actuales (equivalentes a 5,19 dólares, uno de los más bajos del continente) hasta los 1000 (15,50 dólares).

Dentro de la agenda de reivindicaciones de los movimientos figuró el pedido de reincorporación de los trabajadores despedidos de OAVCT y de la Central National de Obreros Haitianos (CNOHA), así como también el pedido de justicia por los casos de corrupción en torno a los fondos de Petrocaribe dilapidados por el Estado haitiano.

Lautaro Rivara, desde Puerto Príncipe

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Brasil: Com O Título “Os Dias Em Que Décadas Acontecem”, MPA Torna Público Sua Posição Em Relação À Conjuntura

Na tarde desta terça-feira, 29 de maio, o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) torna público sua posição em relação à atual conjuntura. Além de destacar pontos importantes deste momento histórico, o documento denuncia a atuação do Capital Rentista Estrangeiro que tem se apossados dos bens brasileiros como o pré-sal e a todo custo quer o desmonte da Petrobrás e da Eletrobras, assim como, denuncia a atuação do Agronegócio e seu modelo de desabastecimento que não planta alimentos e sim mercadorias visando o lucro. O documento aponta ainda que não existe nenhuma solução popular e verdadeira que venha da violência ou do autoritarismo, tão pouco com intervenção militar e convoca toda a militância do Movimento para somar-se de forma massiva à greve dos petroleiros e petroleiras.

Confira o Documento na integra:

“Os dias em que décadas acontecem”

Um bom jeito de entender o que estamos passando em nosso país nesses dois anos e principalmente nesses últimos dias, devem estar baseados nas seguintes ações centrais: o que vivemos tem culpa e tem culpados e claro, consequências. As saídas cabem ao povo, com unidade, assumindo a tarefa de fazer a luta e reescrever a história.

Para o Movimento dos Pequenos Agricultores – MPA os responsáveis têm: nome, documento e endereço, e se não fosse o bastante, uma turma que não fala português, representantes do chamado Capital Rentista Estrangeiro, também se apossou dos nossos bens, como o pré-sal e que a todo custo quer o desmonte da Petrobrás e da Eletrobras, tentando roubar do povo brasileiro as maiores empresas estatais construídas no nosso país pela luta do povo, roubando a nossa soberania nacional. No entanto, o serviço sujo é operado pelos mordomos e jagunços de Michel Temer: Pedro Parente, PSDB e MDB, estes ditos cujos estão no poder determinando e dando as ordens para que tudo aconteça contra o povo, se já não bastasse os apagões de 2002 voltamos a sofrer com uma crise elétrica e energética no país.

Também é bom lembrar, que não existe nenhuma solução popular e verdadeira que venha da violência ou do autoritarismo. Não iremos normalizar a situação de nossa pátria com ingerência estrangeira, tão pouco militar.

O Movimento também afirma que um grande responsável por essa crise de abastecimento, que se evidencia na greve dos caminhoneiros, mas que já sentíamos outrora é o Agronegócio, impondo um modelo de desabastecimento, sucateando políticas de distribuição, com isso lucrou com as rotas dos grãos, afastando quilometricamente as lavouras da população, ao querer colher lucro, não plantou alimento e sim mercadoria.

Para daqueles e daquelas que estão na boleia dos caminhões, que estacionam seus veículos para lutar, recebam nossa solidariedade. Caminhoneiros e caminhoneiras, todos e todas motoristas de transporte popular, que enfrentam uma jornada árdua, com poucos direitos e muitos até sem os seus direitos, como também é o nosso caso, que vivemos no campo e produzimos o alimento para a classe trabalhadora.  Esta paralisação está sendo feita por aqueles e aquelas que sentem nas costas o peso da carga que levam sobre suas vidas, sofrendo a exploração do patrão ou do rentismo.

No entanto alertamos para as falsas soluções apresentadas pelo governo, que não diminuem a carga do povo. O arrocho de outros impostos, e a evidente retirada ainda maior dos direitos como: saúde, educação e previdência, para pagar subsídios aos investidores da Petrobras, o que vai gerar outros problemas.

Objetivamente para resolver a alta dos preços do gás de cozinha, dos combustíveis e derivados do petróleo é retomar à condição de estatal da empresa, expulsar os abutres internacionais de nossas fontes de energia e construir uma política voltada ao bem-estar do povo não ao lucro estrangeiro.

Convocamos toda a nossa militância do MPA a se somar massivamente na greve dos petroleiros e petroleiras, aonde estejam e como estejam, estendam a solidariedade camponesa nas ruas, campos e comunidades nessa luta por soberania. Vamos intensificar esse momento!

Não podemos morrer de fome com os armazéns cheios, não podemos ficar no escuro com tanta energia gerada, não podemos vender petróleo para os EUA e ficar sem gasolina em nosso país. Só o povo organizado conquistará o direito de decidir sobre o uso de nossos bens.

Que o Capital tire as garras de nosso país

Pela redução do preço do diesel, da gasolina e do gás de cozinha!

Mudança imediata da política de preços dos combustíveis: Fora Parente!

Em defesa da Petrobrás estatal, não à privatização!

Fora Temer! Por eleições livres e democráticas!

Quem alimenta o Brasil exige respeito!

 

Movimento dos Pequenos Agricultores- MPA

29 de maio de 2018

 

Por Comunicação MPA

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Lula Livre – video musical

O povo vai permanecer em luta até que Lula seja livre! Musica e Letra: Marquinhos Monteiro Arranjos : Marcus Lussaray

«Só sairemos daqui com LulaLivre, te prenderam mas nunca vão te calar, não adianta que a luta não vai parar!

No dia em que sai mais uma pesquisa de opinião em que Lula lidera todos os cenários para as eleições de 2018, Marquinhos Monteiro lança a música Lula Livre! Reafirmando a vontade do povo brasileiro por justiça e democracia!

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Cuidado Com Os León Vilarín – Por Maister Da Silva

León Vilarín, o espectro que paira sobre o Brasil.

Aos desavisados, León Vilarín foi um notório agente da CIA que atuou fortemente nos desdobramentos políticos que levaram à derrubada do governo e ao assassinato do Presidente do Chile, Salvador Allende, em 1972.

Formado para atuar como “líder sindical”, Vilarín desempenhou papel determinante como a principal liderança dos caminhoneiros chilenos que deflagraram uma greve sem precedentes.

Com o apoio do setor industrial e logístico, da classe média irritada com a agenda progressista de Allende, e o sustentáculo de milhões de dólares dos EUA, os caminhoneiros cruzaram os braços, paralisaram a indústria – com seu consentimento – e causaram o desabastecimento do combustível, de gêneros alimentícios e de itens de primeira necessidade.

Foi a pá de cal necessária para os militares darem o golpe.

A breve citação histórica serve para ilustrar os próximos capítulos, que estão em aberto, da greve dos caminhoneiros no Brasil.

Sabendo que mais de 60% do transporte de cargas do país é feita por caminhões, nada mais justo que a categoria se organize e reivindique o controle dos preços dos combustíveis, hoje regulado conforme os sabores do mercado, diga-se de passagem atendendo indiretamente à reivindicação da mesma categoria que outrora, num passado não muito distante, protestou exigindo a retirada de um governo que controlava os preços dos combustíveis e criou inúmeras linhas de crédito para que muitos desses caminhões hoje possam cruzar as BR’s do país de norte a sul e leste a oeste.

O preço que os caminhoneiros pagam hoje, não é privilégio só deles, outras categorias estão pagando na mesma moeda, são os famosos patos amarelos.

O cenário enfrentado agora, não é o mesmo do Chile de 1972, tampouco o de 2015.

Não vivemos tempos áureos de políticas progressistas, no entanto a categoria caminhoneira, sem uma entidade de classe forte que possa impor aos patrões e aos interesses corporativos da classe média pautas que avancem além do preço do diesel – como direitos trabalhistas, melhoria da malha ferroviária causadora de mortes por acidentes – e, sabedores da força que tem temas de relevo que beneficiem a sociedade como um todo, possam ganhar o respaldo e encontrar acolhimento no seio da sociedade.

Sem isso, são centenas/milhares de trabalhadores parados, esperando o patronato ser atendido para voltar ao trabalho 12, 14, 16 horas diárias, com sensação de dever cumprido e a certeza infame de que foram vitoriosos.

León Vilarín foi um títere consciente nas mãos do departamento de estado norte-americano.

Aqui os interesses são outros, não há por que os patrocinadores e mandantes da greve exigirem a derrubada de um governo que até então lhes atende fraternalmente.

O “X” da questão é que em ano eleitoral, com os ânimos à flor da pele e a sociedade aberta a abraçar as pautas mais conservadoras como está, tudo é perigoso e deve ser observado com muito cuidado.

Relembremos como a greve enfrentada na gestão Dilma teve um conteúdo político, planejado para desestabilização do governo.

De lá para cá os problemas só pioraram.

É importante fazer esse contexto histórico e estar atentos aos próximos capítulos, para que não tenhamos mais nenhum León Vilarín caminhando pela nossa América Latina.

 

Por Maister F. da Silva – Militante do MPA

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Brasil: Posicionamento do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) sobre a greve dos caminhoneiros

-É inegável que essa greve rompe com o marasmo presente na sociedade brasileira.  Ela coloca na rua um problema de alto alcance popular: o aumento abusivo do preço dos combustíveis, do gás e da energia elétrica. Esses aumentos são consequências da atual política do governo golpista de Michel Temer, dirigido pelo setor especulativo e financeiro, que pretende privatizar empresas públicas como a Petrobras e a Eletrobrás, promovendo à lógica do mercado com a liberalização dos preços.

-A interrupção da distribuição de produtos pelos caminhoneiros atinge de maneira direta o atual governo e a sua equivocada política para o setor energético, explicitando as contradições do campo golpista. Se o governo ceder e diminuir os preços da gasolina, vai confrontar o setor especulativo e financeiro. Se se mantiver firme em sua política, a pauta não será atendida e a tendência é que a greve continue, levando o país a uma paralização geral que poderá tornar o governo insustentável.

-A ação dos caminhoneiros é complexa, não é uma luta onde o centro é a reivindicação trabalhista, nem uma simples relação de capital/trabalho. Uma parte da luta é a disputa entre os capitalistas que buscam a redução do preço do diesel contra os capitalistas que querem o aumento do preço do diesel, ambos buscam o aumento de seu lucro. É lógico que o aumento nas tarifas do diesel, do gás e da energia elétrica penaliza todo o povo brasileiro. E por tanto, se configura como uma contradição no ceio da sociedade.

-Por ser uma contradição na sociedade onde a disputa é feita entre os diversos setores sociais, é fundamental que as forças progressistas e de esquerda possam levar a sua mensagem e a sua contribuição. Em primeiro lugar, deve se abrir pontos de diálogo entre as reivindicações de caráter popular com setores do movimento grevista. O que certamente não se fará sem tensões.

-É de interesse da maioria da sociedade a diminuição das tarifas. Mas para isso, é fundamental garantir a soberania nacional e o controle dos preços dos serviços pelas empresas públicas. Evitando que os recursos estratégicos, como a energia e o petróleo, não caiam na mão de empresas privadas e estrangeiras que só querem aumentar suas taxas extraordinárias de lucro. 

-A greve explicitou um problema que dialoga com a sociedade, e nesse sentido, a pauta já é vitoriosa. E essa vitória, mesmo que pontual, pode animar outros setores a lutar.

-Ao observar esses pontos, entendemos que mesmo não sendo uma greve nem puxada nem dirigida por setores da esquerda, devemos estar ativos nessa situação. Devemos nos inserir de forma articulada com os setores progressistas e de esquerda procurando, além da reivindicação específica, fazer a defesa da Petrobrás e da Eletrobrás enquanto empresas públicas, o combate às ideias de liberalização total da economia e de entrega das nossas riquezas às empresas transnacionais e aos bancos, verdadeiros culpados pelos atuais preços da gasolina, da energia elétrica e do gás de cozinha.

– O MAB orienta a toda sua militância e atingidas (os) por barragens do Brasil a participar de forma ativa deste momento conjuntural em diálogo com os setores populares que aderiram à greve, no sentido de fazer com que a luta pela redução do preço dos combustíveis se amplie e se some a luta por democracia, soberania e na construção de um país mais justo e fraterno.

São Paulo, Brasil, 24 de maio de 2018

Água e energia com soberania, distribuição da riqueza e controle popular!

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Brasil: Comissão de Deputados visitará Lula na próxima semana

O Ministro Edson Fachin (STF) autorizou, nesta quarta-feira (23), que os parlamentares integrantes da Comissão Externa da Câmara dos Deputados visitem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Superintendência da Polícia Federal de Curitiba.

O Deputado Paulo Pimenta (PT-RS), em entrevista ao Brasil de Fato, informou que a visita acontecerá na próxima semana, com dia a ser confirmado.

“Essa decisão deveria ter saído na semana que fizemos o pedido, por ser um direito constitucional. Uma juíza da cidade de Curitiba com sua decisão desrespeitou as competência do Congresso Nacional”, protesta Pimenta.

Na decisão, Fachin determinou que a 12º Vara de Curitiba, juntamente com a Comissão, fixe dia, hora e condições de segurança para a realização da visita. Segundo Pimenta, os deputados também realizarão uma reunião para definir como as visitas se darão daqui em diante.

A juíza Carolina Moura Lebbos, no dia 23 de abril, vetou a visita dos deputados, sob o argumento de que não haveria motivação. À época, os deputados protestaram contra o que compreendem ser uma violação do princípio constitucional e do respeito à prerrogativa do Congresso Nacional.

Para o deputado, “a pressão vai continuar, a denúncia também. Essa chamada República de Curitiba instaurou um estado policial no país. Aos poucos, acredito que a normalidade democrática vai voltar».

«Nossa luta é para devolvermos o Estado Democrático de Direito”, concluiu Pimenta.

Edição: Diego Sartorato

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Brasil: Fruto Da Luta E Resistência, Escola Do Campo Maria Emília É Reaberta Na Paraíba

Depois de longos 4 meses com a Escola do Campo “Maria Emília Maracajá” fechada, os estudantes tendo aulas em estruturas de lona preta estendidas do lado de fora da escola, a comunidade se revezando no processo coletivo de ensino das crianças, várias audiências públicas e denúncias regadas por muita luta e resistência, na segunda-feira, 21 de abril, a Escola foi reaberta e suas atividades tomam seu curso fortalecidos pela unidade da comunidade, movimentos sociais, pais, professores e estudantes.

“Foram 4 meses de muita angústia, incertezas, medo, mas acima de tudo de muita resistência e fé”, relatam as mães e pais dos estudantes quando da reabertura da Escola do Campo na Comunidade.

A Escola do Campo Maria Emília Maracajá, está localizada no Sítio Engenho Cipó, município de Areia – PB, e conta com cerca de 50 estudantes matriculados do ensino infantil e fundamental, além de atender crianças de povos e comunidades tradicionais.

Foto: MPA

Foto: MPA

A luta foi longa e árdua a comunidade, movimento sociais, professores, pais e estudantes que tem seus filhos e filhas matriculados na escola realizaram diversas ações expondo ser contrários ao fechamento da escola, realizaram abaixo-assinado, reunião com prefeito, participaram da Audiência Pública da Ouvidoria do Ministério Público, das reuniões da Associação de Professores e do Conselho de Educação do Município, denunciaram nas rádios locais e abriram representação contra o prefeito no Ministério Público Federal, aprendizados que não serão ignorados com a reabertura da escola.

Sobre as lutas construídas e a reabertura da Escola, os pais que tem seus filhos e filhas matriculados expressam, “gostaríamos de agradecer a todos que direta ou indiretamente lutaram e nos apoiaram pela reabertura das nossas portas, que a justiça fez as leis serem cumpridas. E que hoje [21 de maio] a Escola Maria Emília está oficialmente e legalmente aberta. O segredo da Vitória é nunca desistir”.

Foto: MPA

Foto: MPA

Além da reabertura da Escola Maria Emília, as Escolas Severino Sérgio e Nossa Senhora de Fátima, nas comunidades próxima, também abrirão suas portas e retomarão as atividades escolares. lana Cecília, jovem camponesa do MPA, afirma, “o MPA está, e sempre esteve, em luta junto com as mães e pais quem tem seus filhos e filhas no Escola Maria Emília e nas outras Escolas do Campo, pois acreditamos que os camponeses e camponesas tem o direto a uma Educação do Campo, no Campo e para o Campo respeitando sua cultura local, a relação escola comunidade e os saberes tradicionais da comunidade”.

A reabertura da Escola Maria Emília causou comoção uma nas redes sociais que a escola construiu para denunciar o fechamento escola e também divulgar a luta e resistência. Como foi o caso do jovem Erifranklin Santos, que escreveu, “só a luta muda a vida! Que maravilha, tenho aprendido muito com todas e todos vocês que estavam juntos na resistência”. E da professora e vereadora, Ana Paula Gomes Pereira, que fez o seguinte relato, “a emoção tomou conta de todos. Lágrimas rolaram nos rostos das mães e professoras, a sensação era de paz. As crianças estavam alegres e felizes, foi um momento intenso e cheio de amor. A Escola Maria Emília Maracajá voltou a brilhar!”.

Foto: MPA

Foto: MPA

É importante comemorarmos essa vitória que é fruto de muitas mãos, mas não se pode esquecer que há outros passos a serem dados, “a luta agora é para manter as Escolas no Campo e com uma Educação de fato do e para o campo que ajude a criança, o jovem a manter sua identidade camponesa, nós queremos o direito de viver e estudar no campo, respeitando as leis vigentes que as garante aberta”, explica Matheus, da Coordenação Estadual do MPA.

Para saber mais como deu-se este processo de luta e resistência, é só acessar os links de algumas das matérias que produzimos até aqui: Fechar Escola no Campo é Crime: camponesas do Sítio do Engenho Cipó na Paraíba denunciam o fechamento da escola na ComunidadeAula Pública denúncia o fechamento de Escola do Campo em Areia na ParaíbaAudiência Pública na Paraíba denúncia o fechamento das Escolas do Campo no Estado.

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