Brasil: Fechamento de Escola do Campo em Cerejeiras compromete o acesso á educação de crianças e jovens em Rondonia

Nesta quinta-feira, 18, a população camponesa do município de Cerejeira no Estado de Rondônia realizou um protesto nas ruas e órgãos públicos da cidade. A ação foi em resposta ao ato antidemocrático do Prefeito do Município, Airton Gomes (PP), que contrariando toda comunidade decidiu junto com uma equipe o fim das 2 últimas Escola do Campo, ambas com em média 70 alunos, uma deles de 1ª a 4ª série foi fechada simplesmente para atender interesse do prefeito, denunciam os manifestantes.

Contrariando as normas da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) resolveu no início da semana extinguir a Escola Uni Campo localizada na Terceira (3ª) Eixo e a Escola Américo Vespúcio localizada na Quarta (4ª) Eixo.

Foto: MPA

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Durante a manhã foi realizado passeatas pelas ruas e avenidas da cidade, bem como foi realizado um protesto em frete o Ministério Público e na prefeitura. Segundo os participantes o protesto tem objetivo garantir a revogação da decisão do prefeito, decisão esta que tem recebido o apoio não oficial do Promotor de justiça de Colorado do Oeste (RO) que está atuando em Cerejeiras, “falo que ele apoia porque a ata de fechamento da escola foi lavrada no prédio do MP com a presença do promotor, o qual deveria estar a favor da comunidade e infelizmente neste caso não está”, denuncia Aparecido Dias.

Os manifestantes também protocolaram um abaixo-assinado com mais de trezentas 3000 assinaturas pedindo a continuidade das escolas porem o prefeito ignorou toda manifestação da comunidade. Inclusive o fato de que com esta mudança alguns alunos terão que percorrer até 70 km para chegar à escola no cetro da cidade, que para eles é lamentável e extremamente cansativo comprometendo inclusive a educação destas crianças e adolescentes.

Foto: MPA

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Os pais afirmam que não irão matricular as crianças, e fizeram um documento informando o Conselho Tutelar local. Os manifestantes ainda protocolaram na sexta-feira, 19, a denúncia ao Ministério Público Federal com o objetivo de que este órgão possa intervir no caso, assim como, denunciando a ação do poder público para que se faça cumprir a Lei de Diretriz de Base da Educação.

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