De Quito a Cancun, da mesma forma

bf22975c3de71adc510e2f433afa6f2bAlberto Gómez (México Via Campesina), no V Congresso CLOCDa Via Campesina tem-se uma chamado para  “acabar com este sistema de comércio, em  que tem- se tornado as negociações sobre mudança climática”, através de protestos e fóruns alternativos a serem realizados em Cancun, no México, em paralelo à COP 16.As organizações de agricultores, ambientalistas e de direitos humanos trabalham intensamente nas semanas antes de uma nova Cúpula Mundial sobre Mudança Climática (COP 16), que terá sua sede em Cancún, no México, em dezembro próximo.

Via Campesina e Amigos da Terra Internacional e outras organizações internacionais preparam uma agenda, onde serão denunciadas as “falsas soluções” para as alterações climáticas, como as monoculturas de árvores, disse à Rádio Mundo Real em video entrevista Alberto Gomes, membro da UNORCA, da Via Campesina México.

Gomes participa em Quito do V Congresso da Coordenadoria Latinoamericana de Organizações Rurais, e também participou de um painel no Fórum Social Mundial sobre Migrações, no qual desenvolveu o conceito de impacto dos Tratados de Livre Comêrcio sobre a vida dos camponeses e seu impacto sobre as Alterações Climáticas.”Cada vez mais têm mais afetados ambientais, afetados no México, e como Via Campesina estamos nos apoiando e em solidariedade com esta luta”, disse Alberto Gómez.

Na entrevista disse: “Nós já estamos atuando para Cancun. Propondo alternativas, porque a verdadeira maneira de esfriar o planeta é através da agricultura camponesa”.

No dia 30 de novembro haverá um evento comum no El Zócalo, um símbolo das lutas sociais na Cidade do México, onde estará se levantando críticas das ações das grandes potências e transnacionais, no que foi a COP 15 em Copenhague, e será estabelecida a plataforma para as organizações que participarão em Cancun, do Fórum Alternativo paralelo.”Precisamos acabar com este sistema de comerciantes em que se tornaram as negociações sobre mudança climática”, finalizou ele.