17 de novembro de 2014
Por Mayrá Lima
Da Página do MST
Nesta segunda-feira (17), a Câmara dos Deputados, em Brasília, realizou uma sessão solene para homenagear os 30 anos do MST.
A iniciativa, proposta pelo deputado federal Valmir Assunção (PT-BA), comemorou o aniversário do Movimento e apresentou para a Casa a unidade dos diversos movimentos de luta pela terra, como a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e a Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetraf).
De acordo com Assunção, a organização política do Sem Terras trouxe conquistas importantes para o povo camponês. «Hoje, são quase 130 mil famílias acampadas. Assentamentos já organizaram mais de 100 cooperativas e mais de 1900 associações em todo o Brasil. Filhos de trabalhadores rurais puderam estudar e se formar em universidades públicas. O Movimento é o maior produtor de arroz orgânico do país e é reconhecido internacionalmente por sua ação na área dos Direitos Humanos» afirmou o parlamentar baiano que é oriundo do MST.
Durante as homenagens, militantes Sem Terra portaram bandeiras e produtos da Reforma Agrária.Uma projeção de fotos, que contava a história do MST, foi exibida para os participantes.
O integrante da coordenação nacional do Movimento, Alexandre Conceição, afirmou que a luta do MST não é fruto, apenas, de um desejo coletivo. «Somos frutos da história, das grandes lutas históricas, como a dos indígenas e das Ligas Camponesas».
Representando a juventude, o advogado e integrante do Movimento, Diego Vedovatto, destacou o simbolismo da sessão, justamente no momento em que um Senador da República, Eunício Oliveira (PMDB-CE), é questionado por uma ocupação de mais de três mil famílias por possuir um latifúndio de 21 mil hectares da região de Corumbá (GO).
Já para o deputado federal Marcon (PT-RS), assentado da Reforma Agrária, o embate com o latifúndio está no cotidiano da Câmara dos Deputados.
«Aqui a União Democrática Ruralista ainda é presente. Eles não conhecem que o MST se relaciona com diversos países latinoamericanos, da Europa, de todos os continentes», argumentou.
Unidade Camponesa
Representantes da Contag e da Fetraf estiveram presentes na comemoração da Câmara Federal. O Secretário de Política Agrária da Contag, Zenildo Xavier, mostrou a relevância da agricultura familiar para o país ao apresentar os dados da produção de alimentos no Brasil – 70% deles garantidos por este segmento.
O coordenador geral da Fetraf, Marcos Rochinski, por sua vez, ressaltou o protagonismo do MST na luta pela terra. «Inclusive quando o movimento sindical não estava articulado», pontuou.
Também presente na sessão, a deputada federal Érika Kokay (PT-DF) lembrou da importância das mulheres para as conquistas referentes à Reforma Agrária. Já segundo o deputado federal Fernando Ferro (PT-PE), «o MST é um pedaço da luta pela cidadania e democracia no país».
As eleições passaram e o Congresso Nacional não poderia ter ficado pior: mais da metade dos seus membros diz se identificar com a chamada Bancada Ruralista. Além de afrontarem os direitos de indígenas e quilombolas, este grupo suprapartidário é responsável pela aprovação de leis que facilitam o uso de mais agrotóxicos.
Video Vandana Shiva
El presidente de Bolivia, Evo Morales, participará en la Marcha Mundial en Defensa de la Madre Tierra que se realizará el 10 de diciembre en la ciudad de Lima, con motivo del Día internacional de los Derechos Humanos.
Documentación fraguada e incumplimiento de compromisos estaría vulnerando derecho al territorio comunal. Cabeceras
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Ya han pasado casi 2 meses de la Masacre del 26 de setiembre en Iguala, donde unos 100 estudiantes de la carrera de profesor de educación primaria de la Escuela Normal Rural de Ayotzinapa, Guerrero, fueron baleados por la policía municipal, que luego vestida de civil se dio a la caza de los estudiantes causándole la muerte a 6 de ellos, algunos incluso fueron desfigurados y desollados y provocando varios heridos, dos de ellos muy graves.
En conversación con Jarbas Viera del Movimiento Nacional por la Soberanía Popular Frente a la Minería de Brasil, MAM, organización que nació en el 2012 y que es parte de La Vía Campesina Brasil, nos habla sobre la necesidad de dar a conocer y denunciar la problemática de la minería que afecta a la mayoría de los pueblos latinoamericanos. Esta entrevista se realizó en el marco de la reunión orgánica de la CLOC- Vía Campesina Sudamérica efectuada del 5 al 8 de noviembre en Chile.
Las elecciones pasaron y el Congreso no podría haber quedado peor: más de la mitad de sus miembros, se identifican con la denominada bancada Ruralista. Además de afrontar los derechos de los indígenas y quilombolas, este grupo bipartidista es responsable de la aprobación de leyes que facilitan el uso de más agrotóxicos.