Brasil: Câmara Federal homenageia os 30 anos do MST em sessão solene

17 de novembro de 2014

mstdiput2.jpgPor Mayrá Lima
Da Página do MST

Nesta segunda-feira (17), a Câmara dos Deputados, em Brasília, realizou uma sessão solene para homenagear os 30 anos do MST.

A iniciativa, proposta pelo deputado federal Valmir Assunção (PT-BA), comemorou o aniversário do Movimento e apresentou para a Casa a unidade dos diversos movimentos de luta pela terra, como a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e a Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetraf).

De acordo com Assunção, a organização política do Sem Terras trouxe conquistas importantes para o povo camponês. “Hoje, são quase 130 mil famílias acampadas. Assentamentos já organizaram mais de 100 cooperativas e mais de 1900 associações em todo o Brasil. Filhos de trabalhadores rurais puderam estudar e se formar em universidades públicas. O Movimento é o maior produtor de arroz orgânico do país e é reconhecido internacionalmente por sua ação na área dos Direitos Humanos” afirmou o parlamentar baiano que é oriundo do MST.

Durante as homenagens, militantes Sem Terra portaram bandeiras e produtos da Reforma Agrária.Uma projeção de fotos, que contava a história do MST, foi exibida para os participantes.

O integrante da coordenação nacional do Movimento, Alexandre Conceição, afirmou que a luta do MST não é fruto, apenas, de um desejo coletivo. “Somos frutos da história, das grandes lutas históricas, como a dos indígenas e das Ligas Camponesas”.

Representando a juventude, o advogado e integrante do Movimento, Diego Vedovatto, destacou o simbolismo da sessão, justamente no momento em que um Senador da República, Eunício Oliveira (PMDB-CE), é questionado por uma ocupação de mais de três mil famílias por possuir um latifúndio de 21 mil hectares da região de Corumbá (GO).

Já para o deputado federal Marcon (PT-RS), assentado da Reforma Agrária, o embate com o latifúndio está no cotidiano da Câmara dos Deputados.

“Aqui a União Democrática Ruralista ainda é presente. Eles não conhecem que o MST se relaciona com diversos países latinoamericanos, da Europa, de todos os continentes”, argumentou.

Unidade Camponesa

Representantes da Contag e da Fetraf estiveram presentes na comemoração da Câmara Federal. O Secretário de Política Agrária da Contag, Zenildo Xavier, mostrou a relevância da agricultura familiar para o país ao apresentar os dados da produção de alimentos no Brasil – 70% deles garantidos por este segmento.

O coordenador geral da Fetraf, Marcos Rochinski, por sua vez, ressaltou o protagonismo do MST na luta pela terra. “Inclusive quando o movimento sindical não estava articulado”, pontuou.

Também presente na sessão, a deputada federal Érika Kokay (PT-DF) lembrou da importância das mulheres para as conquistas referentes à Reforma Agrária. Já segundo o deputado federal Fernando Ferro (PT-PE), “o MST é um pedaço da luta pela cidadania e democracia no país”.

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Brasil: Cámara Federal homenajea los 30 años del MST en sesión solemne

17 de noviembre de 2014

mstdiput2.jpgPor Mayrá Lima
de la Página del MST

Este lunes, la Cámara de Diputados, en Brasilia, realizó una sesión solemne para homenajear a los 30 años del MST.

La iniciativa, propuesta por el diputado federal Valmir Assunção (PT-BA), conmemoró el aniversario del Movimiento y presentó a la Cámara la unidad de los diversos movimientos de lucha por la tierra , como la Confederación Nacional de Trabajadores Agrícolas (CONTAG ) y la Federación de Trabajadores de la Agricultura Familiar ( Fetraf )

Según Assunção, la organización política de los Sin Tierra trajo conquistas importantes para el pueblo campesino. “Hoy, son casi 130 mil familias acampadas. Los asentamientos ya organizaron más de 100 cooperativas y más de 1900 asociaciones en todo Brasil. Hijos de trabajadores rurales pudieron estudiar y formarse en universidades públicas. El Movimiento es el mayor productor de arroz orgánico del país y es reconocido internacionalmente por su acción en el área de los Derechos Humanos” afirmó el parlamentario bahiano que es oriundo del MST.

Durante los homenajes, militantes Sin Tierra portaron banderas y productos de la Reforma Agraria. Una proyección de fotos, que contaba la historia del MST, fue exhibida para los participantes.

El integrante de la coordinación nacional del Movimiento, Alexandre Conceição, afirmó que la lucha del MST no es fruto, apenas, de un deseo colectivo. “Somos frutos de la historia, de las grandes luchas históricas, como la de los indígenas y la de las Ligas Campesinas”.

Representando a la juventud, el abogado e integrante del Movimiento, Diego Vedovatto, destacó el simbolismo de la sesión, justamente en el momento en que un Senador de la República, Eunício Oliveira (PMDB-CE), es cuestionado por una ocupación de más de tres mil familias por poseer un latifundio de 21 mil hectáreas en la región de Corumbá (GO).

Para el diputado federal Marcon (PT-RS), asentado de la Reforma Agraria, el embate con el latifundio está en el cotidiano de la Cámara de Diputados.

“Aquí la Unión Democrática Ruralista aún está presente. Ellos no saben que el MST se relaciona con diversos países latinoamericanos, de Europa, de todos los continentes”, argumentó.

Unidad Campesina

Representantes de la Contag y de la Fetraf estuvieron presentes en la conmemoración de la Cámara Federal. El Secretario de Política Agraria de la Contag, Zenildo Xavier, mostró la relevancia de la agricultura familiar para el país al presentar los datos de la producción de alimentos en Brasil – 70% de ellos garantizados por este segmento.

El coordinador general de la Fetraf, Marcos Rochinski, a su vez, resaltó el protagonismo del MST en la lucha por la tierra. “Inclusive cuando el movimiento sindical no estaba articulado”, apuntó.

También presente en la sesión, la diputada federal Érika Kokay (PT-DF) recordó la importancia de las mujeres para las conquistas referentes a la Reforma Agraria. Según el diputado federal Fernando Ferro (PT-PE), “el MST es un pedazo de la lucha por la ciudadanía y democracia en el país”.

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Campanha convoca população às ruas contra o uso de agrotóxicos

10 de novembro de 2014

afiche_3_de_dic.jpgAs eleições passaram e o Congresso Nacional não poderia ter ficado pior: mais da metade dos seus membros diz se identificar com a chamada Bancada Ruralista. Além de afrontarem os direitos de indígenas e quilombolas, este grupo suprapartidário é responsável pela aprovação de leis que facilitam o uso de mais agrotóxicos.

No próximo dia 3 de dezembro, data em que celebra-se o Dia Internacional do Não Uso dos Agrotóxicos, a Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida convoca os cidadãos brasileiros a se unir para exigirmos comida sem veneno. Para isso, é fundamental que o congresso defenda a saúde da população e a agricultura familiar, responsável pela produção de 70% dos alimentos que chegam à nossa mesa.

Além disso, a Campanha defende ainda o fim da pulverização aérea, prática utilizada pelo agronegócio, e a reforma política, de maneira a reduzir o peso dos interesses econômicos e viabilizar nossa representação na Câmara e Senado.

Os ruralistas defendem os interesses de cerca de 1% dos proprietários de terra do Brasil, que dominam 44% das áreas brasileiras agricultáveis. Esta é apenas mais uma mostra das distorções de representação do nosso legislativo.

Aulas públicas, panelaço, panfletagem, “feira dos envenenados”. Vale um pouco de tudo. A ideia principal da campanha é demarcar a data nacionalmente e ir às ruas mostrar que a luta contra os agrotóxicos se vincula a um governo progressista, e às ideias da reforma política e participação popular.

Atividades já estão confirmadas em diversos estados. Em breve a agenda será divulgada. Contate a Secretaria Operativa da Campanha (pelo e-mail contraosagrotoxicos@gmail.com) para saber mais sobre as mobilizações em seu estado e monte também alguma atividade em sua cidade.

A data

Bophal, Índia. Madrugada do dia 3 de dezembro de 1984. Em uma zona densamente povoada, de 27 a 40 toneladas dos gases tóxicos metil isocianato e hidrocianeto, químicos utilizado na elaboração de um praguicida da Corporación Union Carbide, vazam e se dissipam pela cidade, quando os seis sistemas de segurança não funcionam.

30 mil pessoas, oito mil nos três primeiros dias, morreram devido ao acidente e, ainda hoje, estimativas indicam que 150 mil sofrem de doenças crônico-degenerativas causadas pela exposição aos gases letais.

A Union Carbide, posteriormente adquirida pela Dow Química, ainda se nega a fornecer informações detalhadas sobre a natureza dos contaminantes, dificultando que o tratamento médico adequado fosse dado aos indivíduos expostos. A região nunca foi descontaminada e até hoje representa um perigo à população.

O desastre químico foi considerado o pior da história e a data foi estabelecida pela Pesticide Action Network (PAN) como o dia internacional do não uso de agrotóxicos. A Dow é hoje uma das 6 gigantes do mercado de venenos e sementes transgênicas, e em 2012 faturou U$ 60 bilhões.

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Perú: Lideresa mundial Vandana Shiva estará en la Cumbre de los Pueblos en Lima

15 de noviembre de 2014

vandanashiva.jpgVideo Vandana Shiva

Desde la multitudinaria marcha por el Cambio Climático que se realizó en New York en setiembre de este año, hasta la Cumbre de los Pueblos que se realizará en Lima del 8 al 11 de diciembre, crece la expectativa mundial, más aún porque el Gobierno de Perú tendrá la Presidencia de la COP20 y los ciudadanos peruanos estaremos presidiendo las Cumbre de los Pueblos, a la que esperamos asistan personalidades mundiales.

En la Marcha de New York participaron más de 300 mil ciudadanos del mundo y estuvo encabezada por funcionarios y personalidades mundiales como Ban Ki-moon, Secretario General de Naciones Unidas, Bill de Blasio, Alcalde de New York, Al Gore, Jane Goodal, además de la reconocida líder Vandana Shiva y el famoso actor Leonardo di Caprio, entre otros.

Los peruanos y peruanas seremos anfitriones tanto a nivel de gobierno como sociedad civil y entonces esta tremenda responsabilidad que nos toca cumplir será una evaluación que afrontaremos de cara al mundo.

Nuestro pasado, por el que nos sentimos orgullosos, nos pone la valla muy alta. Acordémonos que en Perú se formó la primera civilización de todo el continente, registrada en Caral, y que a diferencia de otras civilizaciones que se formaron para la guerra, aquí se formó la primera civilización para la paz, tremendo ejemplo que nos han dejado nuestros ancestros.
Ahora, nos toca liderar un proceso que implica profundos cambios a nivel planetario para dejar de maltratar a la Madre Tierra, esa Pachamama que era profundamente respetada y con la cual se vivía en armonía.

De Perú debe salir una propuesta para ser llevada a Paris, a fin que el 2015 se tomen ya medidas que comprometan directamente a todos los países a luchar frontalmente contra el Cambio Climático y poner fin a una era de destrucción del planeta, para dar paso a un nuevo mundo, donde los humanos vivamos en armonía con la naturaleza.

Esperamos que tanto el Gobierno Peruano como su ciudadanía estemos a la altura de esta tarea, ya sea desde la COP20 como de la Cumbre de los Pueblos frente al Cambio Climático y de la Marcha Mundial en Defensa de la Madre Tierra.

¿Quién es Vandana Shiva?

Es una científica y filósofa nacida en la India, recibió en 1993 el Premio Nobel Alternativo.

Es fundadora del movimiento Navdanya que promueve la agricultura orgánica, la seguridad alimentaria y la conservación de las semillas en contra de los cultivos transgénicos.

Ha escrito numerosos libros, algunos publicados en español como los siguientes:

– La biotecnología y sus consecuencias en el Tercer Mundo (1991),
Abrazar la vida: mujer, ecología y desarrollo (1995),
La praxis del ecofeminismo: biotecnología, consumo y reproducción (1998),
Manifiesto para una democracia de la tierra: justicia, sostenibilidad y paz (2006),
Las nuevas guerras de la globalización: semillas, agua y formas de vida (2007)
Monocultivos de la mente (2008).

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Perú: Evo Morales participará en la Marcha Mundial en Defensa de la Madre Tierra

13 de noviembre de 2014

evoenlima.jpgEl presidente de Bolivia, Evo Morales, participará en la Marcha Mundial en Defensa de la Madre Tierra que se realizará el 10 de diciembre en la ciudad de Lima, con motivo del Día internacional de los Derechos Humanos.

Desde hace algunos meses, el mandatario boliviano mostró un gran interés de estar presente en esta marcha climática mundial, convocada por la sociedad civil, centrales sindicales, organizaciones indígenas, campesinas, así como por movimientos sociales ambientalistas, de mujeres y jóvenes.
Se estima la presencia de más de 15 mil personas entre ciudadanos peruanos, extranjeros, y delegaciones internacionales que participaran en la marcha climática.

Esta sería la segunda vez que el presidente boliviano participa en una Cumbre Social en el Perú. El año 2008 participó en la Cumbre de los Pueblos “Enlazando Alternativas 3”, que se realizó de forma paralela a la V Cumbre de Presidentes y Jefes de Estado de América Latina y El Caribe y la Unión Europea (ALC-UE).

Como aquella vez, Morales será uno de los invitados principales, pues además de acompañar la Marcha Mundial en Defensa de la Madre Tierra, también estará en el gran mitin que se efectuará en la Plaza San Martín de Lima, que marcará el cierre de la movilización.

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Perú: Campesinos de Pillao inconformes con ejecución de hidroelectrica Chaglla en Huánuco

14 de noviembre de 2014

peru14nov14.jpgDocumentación fraguada e incumplimiento de compromisos estaría vulnerando derecho al territorio comunal. Cabeceras de cuenca y acceso a recursos naturales afectados por las obras.

Una delegación de campesinos de la comunidad San Pablo de Pillao de Huánuco visitó Lima para dar conocer el maltrato y posible fraude que viene cometiendo en su territorio la transnacional Odebrecht a través de la empresa ejecutora Generación Huallaga, por la construcción de la Central Hidroeléctrica Chaglla.

Los comuneros visitaron la sede de CNA para buscar asesoramiento legal ante la probable vulneración de sus derechos colectivos al territorio comunal. Ellos están denunciando ilegalidad en la transferencia de 340 hectáreas y la constitución de 106 hectáreas de su comunidad como área de servidumbre a favor de la empresa para la realización de dicha obra.

“El acta que la empresa pone como prueba está fraguada, han inventado nuestras firmas y hasta han puesto en ella datos de personas fallecidas. La misma Sunarp, ha observado 2 veces el acuerdo de transferencia”. Manifiesta el comunero Alipio Villar Mazgo, comisionado de fiscalización de la Comunidad Campesina de Pillao. El acta en cuestión hace referencia a una asamblea extraordinaria realizada en 2012, donde efectivamente participó la comunidad pero donde no hubo conformidad sobre la transferencia de sus tierras.

Por su parte Hernán Ambicho Bravo, presidente del Caserío Agua Nueva, cuyas tierras están en el área de embalse de la hidroeléctrica, manifiesta que le están coaccionando para que abandone sus parcelas. “Me han dicho que me tengo que retirar así no acepte el monto que me están ofreciendo. Si no hago trato con la empresa igual lo tendría que hacer con el Estado”

Como las obras ya se están ejecutando en su territorio, ellos alarman de otros problemas como el secado de las vertientes de agua que utilizan para regar los sembríos de café, cacao y frejol. Además, informaron sobre la desaparición de recursos naturales como las carachamas de los puquiales que aprovechaban para consumo interno.

Los comuneros regresaron a Huánuco y han dejado información relevante sobre su caso en las oficinas de CNA. Desde este gremio agrario se les brindará apoyo para análisis jurídico de su caso y vinculándolos con las autoridades nacionales pertinentes.


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Audio: Voz Movimientos n° 118

15 de noviembre de 2014

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Descargar MP3

Con el auspicio del Papa Francisco, del 27 al 29 de octubre se realizó en Roma el Encuentro Mundial de Movimientos Populares; allí se impulsó un espacio de diálogo permanente con el Vaticano y una articulación internacional autónoma de movimientos sociales.

En México se mantiene la tensión por el caso de los 43 estudiantes normalistas desaparecidos hace varias semanas.

En Panamá, jóvenes de distintas fuerzas sociales protestaron frente a la Embajada de México contra la muerte de los estudiantes mexicanos y la impunidad.

En Lima, se realizará la Conferencia de las Partes sobre Cambio Climático de la ONU; organizaciones sociales y el Estado peruano preparan el campo de negociaciones, tanto desde la cumbre oficial como la cumbre paralela.

En Guatemala organizaciones sociales se mantienen en jornada de movilización para exigir la aprobación de leyes de beneficio general y la derogatoria de leyes que atentan contra los derechos del pueblo.

 

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La CLOC Vía Campesina expresa su consternación y repudio ante los hechos ocurridos en México y exige la aparición de los 43 estudiantes campesinos de Ayotzinapa con vida

14 de noviembre de 2014

ayotzinapa.jpegYa han pasado casi 2 meses de la Masacre del 26 de setiembre en Iguala, donde unos 100 estudiantes de la carrera de profesor de educación primaria de la Escuela Normal Rural de Ayotzinapa, Guerrero, fueron baleados por la policía municipal, que luego vestida de civil se dio a la caza de los estudiantes causándole la muerte a 6 de ellos, algunos incluso fueron desfigurados y desollados y provocando varios heridos, dos de ellos muy graves.

Tras la masacre, la policía se llevó a 43 estudiantes que desde ese día no han sido presentados, lo que, según el derecho internacional, podemos calificar como desaparición forzada y crimen de lesa humanidad.

Los estudiantes asesinados y los desaparecidos, jóvenes campesinos e indígenas pobres que querían ser maestros rurales, se movilizaban en defensa de su derecho a la educación, en mayor riesgo a partir de la aprobación de las recientes reformas neoliberales.

Los dolorosos hechos de Ayotzinapa son parte de un contexto de violencia estructural presente en todas las regiones del país, donde a diario se ejecuta, asalta, extorsiona y ultraja a jóvenes, mujeres, migrantes, campesinos, indígenas y a la población en general.

El presidente Enrique Peña Nieto, el ejército mexicano, la policía federal, estatal y municipal, las agencias de espionaje, los partidos políticos aliados del régimen, los medios masivos de comunicación, el crimen organizado y los poderes ejecutivo, legislativo y judicial en todos sus niveles son parte activa u omisa de ese entramado.

Ante la presión popular, la respuesta del gobierno federal encabezado por Enrique Peña Nieto ha sido negligente y dolosa, dando clara evidencia de que asistimos a un crimen de estado.

Los hechos reflejan nítidamente la crisis de derechos humanos, de justicia, de descomposición del sistema político, de corrupción y de impunidad por la que atraviesa México, que la tragedia de Iguala, Guerrero, ha puesto en relieve ante la opinión pública mundial.

Jornadas intensas de protesta, que han incluido paros, marchas, tomas de puestos de peaje y bloqueos de rutas, entre otras acciones, expresan el ánimo social de que lo sucedido a los normalistas de Ayotzinapa no debe quedar impune.

Llamamos a todas las organizaciones y movimientos sociales de América y del Mundo a solidarizarse con las movilizaciones convocadas por los estudiantes universitarios y el pueblo de Guerrero y a gritar bien fuerte:

¡Exigimos la presentación con vida de los 43 estudiantes!
¡Demandamos justicia para todos los asesinados y desaparecidos y castigo a los responsables!

¡Globalicemos la lucha, Globalicemos la esperanza!

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La Problemática Minera en la Agenda Campesina Latinoamericana

12 de noviembre de 2014

mnbrasil.jpgEn conversación con Jarbas Viera del Movimiento Nacional por la Soberanía Popular Frente a la Minería de Brasil, MAM, organización que nació en el 2012 y que es parte de La Vía Campesina Brasil, nos habla sobre la necesidad de dar a conocer y denunciar la problemática de la minería que afecta a la mayoría de los pueblos latinoamericanos. Esta entrevista se realizó en el marco de la reunión orgánica de la CLOC- Vía Campesina Sudamérica efectuada del 5 al 8 de noviembre en Chile.

A decir de Jarbas, en los últimos diez años ha habido un crecimiento significativo en la demanda a nivel mundial por minerales metálicos, principalmente, de hierro, cobre, níquel y oro. Esta problemática afecta fuertemente a América Latina pues es una de las regiones con mayores reservas de minerales en el mundo. La minería está relacionada estrechamente con la soberanía de los estados y de las comunidades que han sido afectadas con el avance del capital, de las transnacionales y del imperialismo con problemas como la contaminación de las aguas, suelos y del aire.

Según investigaciones del MAM, los campesinos e indígenas han sido los más afectados porque son en estas regiones y territorios, donde la explotación ha sido más intensa, por eso la necesidad de una construcción en cada país que trate la problemática.

El proceso de minería no es de hoy, vino junto con el proceso de colonización, afirma Jarbas, pero es este periodo post crisis de 2008 se ha intensificado. Aproximadamente 12 empresas que monopolizan este sector y que controlan el 79% de mercado mundial, entre ellas Vale, Río Tinto, Angloamérica, Metorex, Barrick Gold, que son de países como Canadá, Australia, Suecia, Brasil e Inglaterra.

La minería en la CLOC- Vía Campesina

Nury Martínez de la Coordinación Política de la CLOC- Vía Campesina Sudamérica habla de la importancia de vincular las luchas contra la minería en la CLOC- Vía Campesina, resalta el rol del MAM como una buena experiencia que ha permitido conocer más de esta problemática.

“Es así que como CLOC- Vía Campesina creemos que hay que dar una lucha política en contra de las transnacionales y tratados de libre comercio que son herramientas que han posibilitado que los estados entreguen los territorios de los campesinos e indígenas para explotaciones mineras. La mayoría de las empresas mineras están en nuestros territorios, aunque en algunos casos cambian de nombres, son las mismas. Muchas de estas empresas entran a los países y territorios con marcos jurídicos similares y con el mismo modo operandis que tiene que ver con la expulsión de los territorios, daño del medio ambiente, y consecuencias sociales como la prostitución, la violación de derechos humanos y asesinatos, en ese sentido, creemos que tenemos que crear un frente muy amplio, hoy los pueblos tenemos que unirnos y globalizar la lucha para denunciar los daños que hace la minería a la madre tierra y a las personas”, afirma Nury.

En la reunión orgánica de la CLOC – Vía Campesina Sudamérica realizada, del 5 al 8 de noviembre en Chile, entre los principales acuerdos están: que el tema minería sea asumido como parte del trabajo del Colectivo de Tierras y Territorios, realizar un Encuentro Continental contra la Minería e incluirlo el tema minería en los debates y agenda del VI Congreso de la CLOC- Vía Campesina que se realiza en Abril de 2015.

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Brasil: Campaña convoca a la población a las calles contra el uso de agrotóxicos

12 de noviembre de 2014 

campagrtx12nov.jpgLas elecciones pasaron y el Congreso no podría haber quedado peor: más de la mitad de sus miembros, se identifican con la denominada bancada Ruralista. Además de afrontar los derechos de los indígenas y quilombolas, este grupo bipartidista es responsable de la aprobación de leyes que facilitan el uso de más agrotóxicos.

El próximo 3 de diciembre, fecha en que se celebra el Día Internacional del No uso de agrotóxicos, la Campaña Permanente contra los Agrotóxicos y por la Vida convoca a los ciudadanos brasileños a unirse a la demanda de alimentos saludables sin venenos. Es fundamental que el Congreso defienda la salud de la población y la agricultura familiar, responsable de la producción del 70% de los alimentos que llegan a nuestra mesa.

La campaña aboga por poner fin a la práctica de fumigación aérea utilizada por el agronegocio, y la reforma política, con el fin de reducir el peso de los intereses económicos y permitir que nuestra representación en la Cámara y el Senado. Los ruralistas defienden los intereses de alrededor de 1% de los propietarios de tierras en Brasil, que dominan el 44% de las áreas cultivables de Brasil. Esto es sólo una muestra de las distorsiones de representación de nuestro legislativo.

Conferencias públicas, debates, ollas, panfletos, ” Feria de los envenenados.” Vale la pena un poco de todo. La idea principal de la campaña es demarcar la fecha nacionalmente e ir a las calles para mostrar que la lucha contra los agrotóxicos está vinculada a un gobierno progresista, y las ideas de la reforma política y la participación popular.

Las actividades ya están confirmadas en Porto Alegre, Río de Janeiro y Cuiabá. También participe! Póngase en contacto con la Secretaría Operativa de la Campaña (por e-mail contraosagrotoxicos@gmail.com) para saber más sobre las movilizaciones en su estado, también organice alguna actividad en tu ciudad.

La fecha

Bhopal, India. En la madrugada del día 3 de diciembre de 1984. En una zona densamente poblada, de 27 a 40 toneladas de gases tóxicos socianato de metilo y hidrocianeto, químicos utilizados en la preparación de un pesticida de la Corporación Union Carbide, se fugan y se dispersan por la ciudad, cuando los seis sistemas de seguridad no funcionan.

30 000 personas, ocho mil en los primeros tres días, murieron a causa del accidente y, aún hoy las estimaciones indican que 150 000 sufren de enfermedades crónicas degenerativas causadas por la exposición a gases letales.

La Union Carbide, posteriormente adquirida por Dow Química, todavía se niega a proporcionar informaciones detalladas sobre la naturaleza de los contaminantes, dificultando un tratamiento médico adecuado para los individuos expuestos. La región nunca fue descontaminada y aún hasta hoy representa un peligro para la población.

El desastre químico fue considerado el peor en la historia y la fecha fue establecida por la Red de Acción en Plaguicidas (PAN) como el día internacional de la no utilización de agrotóxicos. El Dow ahora es uno de los seis gigantes del mercado de venenos y de semillas transgénicas, y en 2012 tuvo ingresos de $ 60 mil billones.

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