Brasil: Um Estado Contestado – Por Maister Da Silva do MPA

Os fatos mais recentes envolvendo as forças políticas no Brasil, trazem à baila como o país é controlado por uma elite cuja principal função é atuar como ave de rapina. Mesmo com suas contradições, mais evidentes ao cabo de cada pleito eleitoral, onde se dividem previamente a condução de estatais e demais aparatos; mesmo pífia e contraditória, a burguesia brasileira, influenciada primeiro pelo capital inglês, logo após alinhada e subjugada ao capital norte-americano, fundou as bases econômica, ideológica e política do estado-república, sobre uma população analfabeta e super-regionalizada, sem identidade de povo-nação.

As bases fundantes do Estado brasileiro possibilitaram a burguesia o gerenciamento contínuo através das estruturas do capital e ocupação permanente de órgãos estatais como as federações empresariais, os meios de comunicação hegemônicos, Ministério Público Federal, Tribunais de Justiça Estaduais, Superior Tribunal de Justiça, o sistema jurídico configurado na Grande Família Jurídica do Brasil, controle do poder executivo e legislativo. Os partidos são controlados por castas e conjunções de interesses estranhos ao bem comum. A reforma no sistema de financiamento político-eleitoral traz mais uma armadilha dos donos do poder: o financiamento próprio, ou seja, brecha para alijar ainda mais as classes menos favorecidas do sistema político.

O controle político, econômico e jurídico do estado garante à burguesia a sustentação de leis e políticas que mantém os níveis de acumulação de riqueza, através do espólio legalizado e indiscriminado. Para citar alguns exemplos: mudança na legislação trabalhista para garantia de salários mais baixos, redução de impostos, política monetária que favorece o endividamento público e reduz a capacidade de investimento do estado, forçando a abertura de novas fontes de riqueza ao capital privado, como: a venda do nosso petróleo, concessão do uso de fontes de água, venda indireta de rios (através da venda de empresas públicas de energia elétrica), concessão de obras e serviços públicos, permissão para que nações estrangeiras patenteiem nossa biodiversidade, entre outras.

Trata-se de um aparato bem formado e aprimorado por anos, com atuação fora e dentro do meio estatal, formado pelos mesmos entes que atuam em consonância para benefício de sua classe, a classe dominante, a burguesia. Alguns dos casos mais recentes fazem notar como atuam em benefício próprio, legislando para reduzir ou suspender leis como a CLT, estabelecendo uma nova política de agrotóxicos, forçando o estrangulamento de programas sociais, congelando o orçamento público para dar vazão à fuga de capitais aos credores/saqueadores estrangeiros, restringindo a atuação da ciência e tecnologia ao patamar de nada, priorizando a compra de tecnologia estrangeira e o avanço sobre a previdência pública para beneficiar os grandes grupos empresariais através da carteira de previdência privada.

Assim, desde sempre a burguesia vem constituindo um estado de bem-estar próprio que dá prioridade a seus interesses econômicos, de captura da política e oposição à qualquer esboço de mudança programática que enseje um mínimo de democracia e inclusão social. Sufoca as demandas de justiça e bem comum de comunidades camponesas e periféricas, sufoca o grito incontido da juventude e da classe trabalhadora para que sejam ouvidas suas súplicas justas por mais direitos que lhes permitam sobreviver.

Pode-se concluir que a gestão Temer, mesmo fragilizada e incapaz, cumpre o papel à que está destinado o estado até então, os últimos acontecimentos explicam:

1 – Greve/locaute dos caminhoneiros. Após a greve/locaute nada mudou, as medidas do governo jogam a conta para a população pagar e os grandes beneficiados – os empresários – já não estão satisfeitos, rebelaram-se contra o preço mínimo de frete e o governo obediente que é recuou. Em entrevista ao Poder360, o Gerente-executivo da CNI Flávio Castelo Branco já demonstra que querem mais;

2 – Total incapacidade institucional, burocrática e orçamentária não possibilita ao governo responder nenhuma demanda social rapidamente, fato que está gerando uma insatisfação popular, elevando o golpista ao nível de presidente mais impopular da história e as campanhas publicitárias não estão conseguindo reverter o quadro;

3 – A grande quantidade de assassinatos de ativistas sociais e defensores dos direitos humanos traz a sensação de que o país voltou à 20 ou 30 anos atrás. As polícias civil, militar e federal agem com inação e cegueira diante desses, os algozes, latifundiários e pistoleiros agem com a certeza da impunidade;

4 – Criminalização da luta popular.

5 – Pacto de cavalheiros e corruptos para operar em conluio nas quatro esferas, midiática, jurídica, executiva e legislativa legislando em favor da impunidade, da venda do país e contra o povo.

Um estado completamente removido de preocupação com o bem comum, contestado historicamente e com crises recorrentes. Ou seja, a mudança de governo que se aproxima não irá resolver o problema fundamental. A solução que repousa no discurso e ação de alguns poucos – mas que é a única que trará mudança paradigmática e programática – é uma profunda transformação do estado brasileiro.

 

Por Maister F. da Silva – Militante do MPA

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Cuba: Declaración de Guira de Melena – I Encuentro Global de Escuelas y Procesos de Formación en Agroecología de La Vía Campesina

27 al 30 de Mayo de 2018 – Centro Integral “Niceto Pérez” de la Asociación Nacional de Agricultores Pequeños (ANAP)

Hermanados en este I Encuentro Global de Escuelas y Procesos de Formación en Agroecología de La Vía Campesina, reiteramos que nosotras y nosotros desde la amplia diversidad de la agricultura campesina que practicamos en el planeta, somos los  pueblos del campo, quienes producimos los alimentos y bienes necesarios para la humanidad.  Estamos reunidos en Cuba donde hemos podido conocer muchas fincas y cooperativas campesinas de la Asociación Nacional de Agricultores Pequeños de Cuba (ANAP), nuestra organización anfitriona.  De “organización campesina a organización campesina” hemos aprendido mucho sobre la metodología “de campesino a campesino,” que ha permitido al Movimiento Agroecológico de la ANAP alcanzar uno de los más importantes éxitos mundiales de la masificación y escalamiento de la agroecología campesina.

Somos campesinos y campesinas, pequeños agricultores, pueblos indígenas, pueblos sin tierras, mujeres del campo, juventud rural, pueblos pescadores, trabajadores agrícolas y rurales que representan organizaciones miembros de La Vía Campesina de 41 países de África, Asia, América, Europa y Oriente Medio.

Reunidos en torno del objetivo de potenciar el debate y la reflexión de la formación en agroecología como dimensión estratégica de La Vía Campesina, y socializar, actualizar y apuntar las líneas políticas y acciones comunes de formación política y técnica en agroecología para el próximo período, reafirmamos los principios de la agroecología de los pueblos del campo expresado en la Declaración de Nyéléni.   Reivindicamos nuestro derecho humano de seguir siendo pueblos campesinos, consagrado en la Carta de Derechos Campesinos, y afirmamos que la humanidad necesita de nosotras y nosotros, y nos recusamos a desaparecer a pesar de la persecución y criminalización de nuestras luchas.   Nosotras y nosotros luchamos, perseveramos y nos afirmamos como sembradoras y sembradores de esperanza.

Desde nuestra autonomía política nos organizamos y luchamos por garantizar nuestra existencia como los pueblos que somos, y cumplir con dignidad con nuestra responsabilidad histórica y social de avanzar en la construcción de la soberanía alimentaria expresando la agroecología como materialización de  nuestro modo de vida, generando abundancia en la producción de alimentos sanos y adquiribles para toda la humanidad – alimentos para la Vida! Denunciamos los intentos de cooptar la agroecología para fines capitalistas, y el robo y privatización de nuestros conocimientos y semillas mediante la “propiedad intelectual.”

Como creadoras y creadores de las agriculturas campesinas, la agricultura campesina agroecológica es expresión de nuestra ancestralidad, constituyente de nuestras múltiples cosmovisiones resultantes de nuestros procesos endógenos de diálogo de saberes en los encuentros de culturas que actualizamos en la dinámica histórica.

Frente a los urgentes desafíos contemporáneos venimos sembrando agroecología campesina por todos los continentes, en relaciones directas de Campesinas y Campesinos a Campesinas y Campesinos en nuestros territorios.  Con amor por nuestro modo de vida, hemos creado decenas y decenas de escuelas campesinas y procesos de formación en agroecología – tanto en la educación formal como informal – en todos los continentes.  Estas escuelas y procesos, que siempre combinan la formación técnica con la política de manera horizontal, basado en el dialogo de saberes e intercambio de experiencias, son una fuerza en los territorios, dotando a nuestras bases las herramientas para la transformación colectiva de nuestras realidades.  Nos reunimos ahora para estructurar un proceso de articulación horizontal entre ellos, para el fortalecimiento mutuo, rompiendo las cercas del latifundio del conocimiento en las ciencias agrarias. Realizamos el rescate de los saberes y formas de conocimientos  y realizamos procesos endógenos de educación y formación popular y formal en diálogo con los sistemas públicos institucionales de investigación y educación, proporcionando a jóvenes y adultos campesinas y campesinos las habilidades políticas y técnicas necesarias para facilitar procesos colectivos de producción, lucha, resistencia y transformación.

Trabajamos para la superación de todas las formas de opresión patriarcal y de manifestación del machismo con la afirmación del feminismo campesino y popular.  Las mujeres han sido protagonistas centrales de la agricultura campesina agroecológica, y la juventud tiene la capacidad, creatividad y energía para su masificación. El patriarcado frena tanto a mujeres como a jóvenes, así que el feminismo campesino abre el camino hacia otro futuro mas igual, mas humano, y mas ecológico.

En nuestro devenir de luchadoras y luchadores por la emancipación humana para mantener vivo al campesinado, reafirmamos:

  • la conquista de la reforma agraria integral y popular y defensa radical de nuestros territorios;
  • la superación de todas las formas de la explotación del trabajo humano y de opresión étnica, racial, cultural, política, de género y generacional, de espiritualidad y religiosa, y de clase;
  • la masificación la agricultura campesina agroecológica, llevándola a escala territorial;
  • las semillas como patrimonio de los pueblos al servicio de la humanidad;
  • la lucha a favor de políticas públicas de apoyo a nuestros propios procesos de formación y de producción, a través de la agricultura campesina agroecológica;
  • alianzas con sectores populares del campo y de la ciudad, y con académicos y investigadores, y consumidores;

En la actualidad, enfrentamos una batalla global por el campo, entre el “modelo de la muerte” del sistema capitalista con sus brazos financieros y de agronegocio y agricultura industrial, minería, los negocios del agua y de las semillas, etc., y el “modelo de la vida” de la agricultura campesina agroecológica. Frente a la devastación capitalista, estamos conscientes de que no hay solución humana, y consecuentemente ecológica, bajo el modelo de la muerte. El capital es una forma social necesariamente violenta que se estructura bajo la explotación del trabajo humano, la opresión de clase y el racismo, y la depredación de la naturaleza. El objetivo primero y último del sistema es garantizar la reproducción ampliada del capital, apropiándose privadamente de las fuerzas y capacidades humanas y de la naturaleza como mercancías.  La Vía Campesina lucha contra el capitalismo, por su superación, y forja experiencias germinales emancipadoras donde seamos cada vez más “socialmente iguales, humanamente diferentes y totalmente libres,” productoras y productores de bienes para la satisfacción de las necesidades humanas genuinas y universales, como seres humanos conscientes de nuestro pertenecer cósmico y sujetos históricos, políticos, y agri-culturales.

La agricultura campesina agroecológica es una herramienta fundamental en esta lucha y en la construcción de otra sociedad.  Es por eso que en este Encuentro hemos trabajado y construido los elementos necesarios para el fortalecimiento mutuo y horizontal entre nuestras escuelas y procesos de formación. Estamos construyendo un proceso de articulación global de todas nuestras escuelas y procesos de agroecología, en donde estamos trabajando líneas comunes de acción y formación, intercambios de personas, métodos pedagógicos, planes y materiales de estudio, el mapeo de nuestras experiencias formativas, una biblioteca virtual y cursos de formación, entre otras herramientas.  Todo con la finalidad de construir territorios campesinos agroecológicos como nuestra alternativa de la vida, en la batalla contra el modelo de la muerte.

Denunciamos el cruel e injusto bloqueo económico que los Estados Unidos ha impuesto a esta hermosa isla durante mas de medio siglo, y señalamos que Cuba con su Revolución es un faro que ilumina el camino para el mundo entero, hacía sociedades mas humanas y justas.

¡Globalicemos la lucha, globalicemos la esperanza!

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Brasil: Camponeses No Piauí Debatem Sobre As Consequências Desastrosas Do Golpe Para A Produção De Alimentos

Os camponeses e camponesas no Piauí entre os dias 18 a 21 deste mês debatem sobre as consequências desastrosas do golpe para a produção de alimentos durante o III Seminário de Produção Camponesa do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA). O evento está sendo realizado em Jaicós-PI, com a participação dos camponeses que fazem parte dos projetos Semiárido Produtivo, Viva Semiárido, e que integram, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) via convênio com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e Superintendência Desenvolvimento Rural (SDR).

Foto: MPA

Foto: MPA

O Seminário que está sendo realizado no semiárido piauiense, tem o objetivo discutir o efeito desastroso do pós-golpe no campo. A forma como tem afetado Políticas Públicas como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) que já teve 7 milhões de reais no Estado, hoje conta com 700 mil. O Minha Casa Minha Vida, já não traz mais esperança de uma moradia digna, milhares de famílias foram excluídas do bolsa família; as pessoas com deficiências, doenças são expulsas dos benefícios previdenciários de forma massiva, explica Maria Kazé, dirigente nacional do MPA.

“A miséria bate a nossa porta, mas não aceitaremos mais passar fome, conhecemos a cara da fome e repudiamos essa possibilidade. Nos preocupa mais os irmãos da cidade, por isso nos juntaremos nessa luta de sobrevivência. Nossos filhos não herdarão a fome”, descreve ela.

Foto: MPA

Foto: MPA

O seminário tem uma riqueza de alimentos que reporta a fartura da roça, com muita fruta, sementes, ervas medicinais, bolos, doces e artesanatos. É importante que se diga que toda a alimentação do Seminário é garantida pelas famílias presentes na atividade.

A abertura do evento foi realizada, ontem 18 de junho, com uma análise de conjuntura do atual momento político que o Brasil está vivendo, o Golpe de 2016, a crise econômica, social, ambiental e política, com a contribuição do companheiro João Luís, do MST em Teresina. “Um momento empolgante foi no debate do MPA sobre as eleições, quando todos lembraram os nomes dos deputados que votaram no golpe e asseguraram que quem votou não voltará”, revela Kazé.

Foto: MPA

Foto: MPA

Até o enceramento, o Seminário contará com a presença do deputado Estadual Francisco Lima, do coordenador do Projeto Viva o Semiárido, Francisco Ribeiro (Chicão), com o diretor do EMATER, Cleber Coutinho, e toda a equipe que irá acompanhar o Projeto Viva o Semiárido do governo do Estado.

Ao longo dos três dias o Seminário irá contemplar ainda uma Plenária de Juventude e outra de Mulheres encerrando com um Forró-Ato pela Democracia.

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Brasil: Juventude Camponesa Do MPA Na Paraíba Desenvolve Atividade Nas Comunidades

Um fazer aqui, outra fazer acolá e assim vai se dando a formação da Juventude Camponesa do MPA na Paraíba em meio ao trabalho de base que o Movimento tem realizado no Estado. Como já dizia Paulo Freire, “ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria”.

Ao longo destas últimas semanas a juventude camponesa que compõe a Brigada Estadual Zé Guilherme tem realizado diversas atividades pelo Estado, como na Comunidade Lagoa de Barro e no Assentamento Mãe Luiza, ambos no município de Areia, atividades realizadas no dia 9 de junho.

Foto: MPA

Foto: MPA

Na pauta dos encontros estão temas como a Conjuntura Local, Estadual e Nacional, realizadas sempre por meio de uma Roda de Diálogo com a comunidade, e, uma Oficina de reaproveitamento de óleo de cozinha para a fabricação artesanal de sabão em barra. As práticas envolvem e incentivam a participação dos presentes, avalia Tiago Aquino, da coordenação nacional do MPA.

As atividades são realizadas nos espaços coletivos que as comunidades apresentam. E, a proposta é que a Brigada siga pelo Estado realizando trabalho de base, debatendo com as comunidades sobre a conjuntura e também, dialogando sobre as demandas locais.

Por Comunicação MPA

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Brasil: MPA Em Alagoas Realiza Seu XII Encontro Estadual

Com o objetivo de fortalecer a resistência e protagonismo das mulheres na organização da produção camponesa, o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) em Alagoas realizou entre os dias 8 a 10 de junho seu XII Encontro Estadual, momento regado a muita mística e animação que marca a história e as lutas do Campesinato alagoano.

Realizado na Comunidade Lagoa da Coroa, município de Estrela de Alagoas o evento reuniu mais de 70 pessoas entre camponeses e camponesas, convidados, amigos, parceiros e aliados de luta do Movimento, entre eles, representantes do MST, Cáritas Brasileira, Associação de Agricultores Alternativos (AAGRA), Movimento Pró-Desenvolvimento Comunitário (MPDC), Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA), Conselho Indigenista Missionário (CIMI), Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL), Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada (IRPA), Instituto Federal de Alagoas (IFAL), e do Povo Xukuru-Kariri e os padres, José da Silva e Motinha.

Foto: MPA

Foto: MPA

A abertura do evento foi realizada com a mística que resgatou as lutas e resistência camponesa, seguida da Análise da Conjuntura, com os olhares para os municípios e comunidades, para o Estado, o país e também internacional, com a contribuição de Fernando Lima e José Hélio. Para completar a programação do dia, já no entardecer, os participantes assistiram e debateram sobre o filme brasileiro produzido em 2006, Tapete Vermelho, do gênero comédia, com roteiro de Rosa Nepomuceno e direção de Luiz Alberto Pereira a obra faz uma crítica a sociedade dá época, mas que muito se assemelha ao momento que o país vive hoje.

No segundo dia do Encontro debateu-se sobre a Produção, Mulheres e Campesinato e o desafio de como fazer para avançar na organização da produção camponesa nas comunidades?, debate conduzido pelas companheiras do Movimento, Vera Lúcia, Salete Barbosa e Grupos de Base de Palmeira dos Índios. Ainda neste dia “foram realizados relato de experiências concretas na base do MPA, como feiras, agroindústria, cisternas calçadão, quintais produtivos e cooperativas, um momento muito importante”, explica Vera Lúcia, da direção estadual do Movimento.

Foto: MPA

Foto: MPA

Como num piscar de olhos a XII edição do Encontro Estadual do MPA em Alagoas chega no seu último dia, momento em que debateu-se e elencou-se quais são os desafios da conjuntura e do MPA com a contribuição da Rafaela Alves, da coordenação nacional do Movimento. Quais são prioridades do MPA e também o planejamento destas ações, de onde foram tiradas as deliberações e encaminhamentos. Outro ponto debatido foram as Eleições de 2018, o Congresso do Povo que será realizado ainda este ano e a Assembleia Extraordinária da Cooperativa de Produção e Comercialização Camponesa do Estado de Alagoas (COOPCAM).

Antes mesmo que desse por encerado o Encontro, num momento de forte mística, foi apresentada e homologada a Coordenação Estadual do MPA, e a indicações das linhas de ações para atuação do MPA em Alagoas para o próximo período.

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El Salvador: ¿Porque el Pueblo salvadoreño esta en las calles?

Por: Jorge Martinez

El Salvador, con tan solo 21,000 kilometros cuadrados y casi seis millones de habitantes, considerado el mas pequeño de la region Centroamericana, se ha caracterizado por sus profundas inequidades de luchas de clases, historias que datan luchas entre ricos y pobres generado por conflictos sociales que han desembocado en guerras civiles desatada por doce años, guerra civil que se pone en fin con los Acuerdos de Paz en 1992 y da inicio a una guerra, la guerra psicologica; que desde esos años se han usado mecanismos institucionales y organizacionales para dominar las mentes de las personas.

Una vez mas la historia vuelve al pulgarcito de Centroamerica. En marzo del 2018 se desarrollaron elecciones para elegir a representantes a Alcaldes y Diputados. Los resultados obtenidos dieron mayoria favorable para el partido de derecha, Alianza Republicana Nacionalista (ARENA), quien logro obtener nuevamente mayoria en la bancada legislativa.

Este gane mayoritario favorece nuevamente a la bancada arenera para aprobar leyes y decretos que no logradon en periodos anteriores, como tambien pueden surgir la eliminacion de los mismos que no les favorezcan o moldearlos a su conveniencia.

Desde 1989 El Salvador estuvo gobernado por la derecha Neoliberal, el partido ARENA hasta el 2009. Su gobernanza se caracterizo por procesos de privatizaciones de activos del estado hacia inversionistas y accionistas extrangeros. Activos y servicios como la telefonia (antes ANTEL), pensiones (antes INPEP, ahora AFP), la distribucion de la energia electrica, bancos, entre otros.

Tambien en este mismo periodo de gobierno neoliberal, algunas instituciones fueron cerradas como es el caso del Instituto Regulador de Abastecimiento (IRA) y el Instituto de Vivienda Urbana (IVU) que hoy por hoy son los dueños algunos del partido arena, siendo los mas favorecidos por la importacion de los granos basicos y las construcciones de las urbanizaciones. En el periodo 2002 se trataron tambien de privatizar la salud, servicios del Instituto Salvadoreño del Seguro Social (ISSS).

Para el 2009, en marzo, se logra dar un cambio sircunstancial. Se inicia una serie de cambios en las políticas sociales, cambios que han tenido un impacto muy importante sobre todo a nivel rural, en comunidades por años olvidadas y sumergidas en condiciones de extrema pobreza. Este año gana los comisios electorales el Frente Farabundo Marti para la Liberacion Nacional (FMLN) quien gana por primera vez la silla presidencial, gane que afecta en cierta forma el programa privatizador de la derecha y lo detiene por un momento.

Con el Gobierno recien ganado, para el 2013 se programa una inversion publica del 61,3% del Presupuesto anual de la Nacion, la cual fue destinada a proyectos de desarrollo social, siendo las mas favorecidas las cartera de salud, educacion, agricultura, vivienda y las mejoras de atencion especializada hacia las mujeres que actualmente son beneficiadas con las llamadas Ciudad Mujer.

Hemos visto avances, lentos pero seguros que se han desarrollado desde el periodo del gobierno de la izquierda salvadoreña donde se han venido impulsando programas como; Educando para la Vida, donde cada año miles de personas adultas se graduan en conocimientos de educacion y se declaran municipios libre de analfabetismo, gracias a la participacion de alfabetizadoras y alfabetizadores voluntarios.

En temas de educacion podemos ver el gran aporte que se ha desarrollado. La desercion escolar se ha visto erradicada gracias a la entrega de los paquetes escolares, los cuales sirven para brindarles zapatos y uniformes a toda la juventud y niñez estudiantil, pero esto no solo ha beneficiado a las y los estudiantes; si no que tambien a las micro y pequeñas empresas y proveedores que a su vez tambien han generado empleos directos e indirecto cada año que contribuyen al desarrollo del pais y a las familias salvadoreñas.

Tambien es importante resaltar el vaso de leche que se les entrega a cada estudiante, niños, niñas y adolescentes, y que con este programa se impulsa la economia en las y los productores locales.

En temas de salud podemos ver los desarrollos impulsados desde el 2010 como un proceso de Reforma Integral de la Salud que ha respondido a las necesidades de la poblacion con medicamentos, vacunas y todo lo relacionado a este tema.

Con esta reforma se ha logrado acercar los servicios basicos a las comunidades mas necesitadas como son los Equipos Comunitarios de Salud Familiar (ECOS) entre ellos unos mas especializados. Estos ecos abarcan mas de 150 municipios dando prioridad a las comunidades o municipios mas pobres.

Durante el año 2002 el presidente en ese periodo Francisco Flores trato de privatizar este servicio, como lo es del ISSS lo cual no logro por la lucha de la poblacion, pero se impuso lo que se conoce como cuotas voluntarias que no son nada voluntarias porque tienen una exigencia minima, lo cual tiene una barrera para que personas de escasos recursos economicos no accedan a ello por no tener para esa cuota “voluntaria”.

Con respecto a la Banca; los bancos e instituciones financieras que operaban en el pais en 1993 eran; Banco Agricola Comercial, Banco de Comercio, Banco Cuscatlan, Banco de Desarrollo, Banco Salvadoreño y Banco Hipotecario; las Financieras: Ahorromet, Atlacatl, Construcción y Ahorro, S. A. (CASA) y CREDISA, bancos e instituciones financieras que existian para fomentar los creditos y el desarrollo del sector productivo del pais que en el transcurso del tiempo se fusionaron debido a la privatizacion aprovada.

Con esta ley de privatizacion de bancos y asociaciones de ahorro y prestamo que fue aprobada con el fin de vender total o parcial de las acciones de las instituciones pertenecientes al Estado como es el Banco Cuscatlan, Banco Agricola Comercial, Banco Salvadoreño, Banco de Desarrollo y Banco de Comercio y entre las asociaciones de ahorro y credito como Ahorromet, CASA, CREDISA y Atlacatl, se logro poner mas en crisis el sistema economico y financiero del pais donde el Banco Salvadoreño fue adquirido por el Hong Kong Shangai Banking Corporation – HSBC, y posteriormente el Banco de Comercio,  fue adquirido por Scotiabank, de origen canadiense. En 2007, el Banco Agrícola fue adquirido por  Bancolombia y los bancos Cuscatlán y Uno pasaron a ser parte del Citigroup de Estados Unidos, conociéndose este como Citibank de El Salvador. Toda una red especial privatizadora.

2018 que ha dejado nuevos comicios electorales y con ello asombros que favorecen al gran capital, el pueblo se levanta una vez mas con puño fuerte y mano alzada a las insinuaciones que la bancada derechista a demostrado en continuar su agenda privatizadora que en su momento no logro hacerlo pero que ahora apuesta en completar su concentracion privatizadora y por tanto profundizar la exclusion.

Mas claro aun, podemos observar que los programas sociales creados para favorecer a la poblacion salvadoreña mas necesitada se ven amenazados a desaparecer o en ciertos modos a cambiar o tomar un rumbo de una reforma que favorezca a la politica capitalista como lo mencionaba en varias ocasiones el entonces candidato presidencial y ahora presidente de la Asamblea Legislativa; Norman Quijano, como gastos innecesarios y que estos se deberian de focalizar y entre ellos era mejor entregarle a las y los beneficiados cuarenta dolares de los cuales ellos debian de hacer el uso respectivo.

Esto dejaba mas claro que arena, su fin no es la persona; si no que el fortalecimiento del gran imperio, el capital. Y que los programas sociales como el paquete escolar, el paquete agricola y la pension minima a los adultos de la tercera edad podrian ser o no un beneficio que se le entrega a la poblacion. Pero eso ahora no se habla, no resuena tanto en los banquillos legislativos porque estan a solo un reajuste o modificacion. Ahora es el seguimiento de una agenda que quedo pendiente y es el momento para continuar.

Con el apoyo de los medios de comunicacion y la Corte Suprema de Justicia a su favor en estos dias se giro una orden de captura al ex presidente Mauricio Funes, a su familia y mas de treinta personas que formaron parte de su gabinete presidencial por actos de corrupcion. Show en el que se vuelve complice el Fiscal General Douglas Melendez por actuar bajo intereses de arena y de la empresa privada.

Como ya lo dije antes, es un show mediatico ya que los medios de comunicacion estan desinformando a la poblacion con este tema dejando de lado la verdadera noticia que acontece para privatizar el agua, donde el exmandatario debe pagar con carcel la malversacion de fondos del estado, investigacion que de la noche a la mañana se dio dando como resultado el giro de la orden de captura, quedando impune y sin investigar los casos de los gobiernos de arena donde se dieron grandes actos de corrupcion.

Ante esta cortina de humo se da mas prioridad para que la bancada legislativa arenera apruebe la ley del agua que favorece a la Empresa Privada, ley que ellos mismos crearon para su conveniencia.

De ser aprobada la ley de agua presentada por el partido ARENA, la Empresa Privada y sus lacayos legislativos, el vital liquido sera administrado por las grandes corporaciones transnacionales que vendria a dañar el bolsillo del pueblo y encarecer mas la vida de todas y todos los salvadoreños.

Asi como con la lucha de la poblacion se logro frenar la privatizacion de la salud, asi mismo el pueblo debe lograr detener un beneficio social y basico como lo es el agua, que de ser privatizado pasara a manos de la empresa privada con un precio inaccesible para la poblacion.

Con mas fuerza resuenan las consignas; Solo el pueblo salva al pueblo, y las calles se inundan coloridas pidiendo justicia y que se respeten los derechos de todas y todos, porque los derechos no se privatizan como tampoco se privatizan los servicios basicos que nuestra madre tierra nos brinda; ella nos lo regala y no nos cobra.

¡NO A LA PRIVATIZACION DEL AGUA!

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Brasil: Atingidos pelo crime da Samarco celebram a luta e organização popular por direitos em Vitória Espiritu Santo

Esperança e organização marcam o 1º Encontro Nacional do MAB Espírito Santo. Os atingidos pelo crime da Samarco/Vale/BHP, de todo o estado compartilham experiências, conquistas e dificuldades, construindo juntos a luta por direitos.

Foram oito municípios presentes no Encontro, com 150 participantes, entre aliados e alguns militantes de Minas Gerais. Nos dois dias de estudo e debates, os temas soberania, organização e desafios dos atingidos no Espírito Santo foram centrais.

“Quando o povo senta e se organiza, participando do processo, com o que cada um pensa, a gente vai se afinando e se conhecendo, e o povo vai se fortalecendo nas suas bases. Aí vamos criando nossos próprios projetos, próprias ideias pra gente formatar essa organização. Com o povo unido a gente consegue nossa força diante do crime da Samarco”, anima-se Marcia Maria, atingida do município de Colatina.

 

As mulheres, homens jovens e crianças presentes no encontro participaram ativamente de sua construção que iniciou com a mobilização nas comunidades e municípios, a arrecadação dos mais de 100 kg de alimento e o seu preparo para as refeições, e todo o cuidado com on local como limpeza e organização das plenárias.

“Esse Encontro lança o MAB para o estado, buscamos dialogar o máximo possível com a sociedade para denunciar e fortalecer a lutas dos atingidos pelo crime da Samarco. Junto com nossos parceiros vamos recuperar nossos direitos”, afirma Heider Boza, militante do MAB .

Prestigiaram o Encontro diversas entidades aliadas ao MAB no estado. O Sindicato dos Eletricitários, Sindicato dos Bancários, Sindipetro, FUP, Sindaema, Fetaes, Contag, Fórum do Rio Doce e Movimento Negro participaram dos debates. Também se fizeram presentes o deputado petista Helder Salomão, e Givaldo Vieira do PC do B,  e a ex-Ministra das Mulheres Iriny Lopes.

Samarco: Reconhecer é preciso

Após quase três anos do crime, os moradores dos municípios atingidos ainda convivem com as consequências deixadas pela lama de rejeitos da mineradora Samarco, que se espalhou por toda a Bacia do Rio Doce deixando um rastro de destruição e morte.

Segundo Heider, além de estarem convivendo com questões como falta de água de qualidade, impedimento de pesca e produção agrícola, problemas de saúde e outros, os atingidos ainda sofrem com o não reconhecimento.

São cerca de 1,5 milhão de atingidos pelo crime, mas até agora recebem auxílio emergencial apenas 8.900 pessoas. Ou seja, a grande maioria ainda não foram reconhecidas.

Atingidos relatam enormes dificuldades para a agricultura familiar, já que a água do Rio Doce segue contaminada, assim como o solo. Uma agricultora explica que as cheias naturais do rio, antes motivo de comemoração, hoje levam água e deixam a lama na terra, impedindo o plantio. Ainda assim, os agricultores ainda não tiveram direito ao reconhecimento como atingidos pelo crime.

Somente em abril deste ano um grupo de mais de 500 pescadores camaroeiros da Praia de Suá, foram aceitos pela Fundação Renova, empresa criada pela Samarco para a relação com os atingidos e proposição de soluções. O grupo está proibido desde o crime a fazer a retirada de camarões na Foz do Rio Doce, habitat natural do tipo ‘sete barbas’.

Os atingidos se preocupam ainda com a questão da saúde e a contaminação pelos metais pesados e outros tóxicos presentes na lama de rejeito de minério. Em Barra Longa, já foram identificadas 11 pessoas com comprovação de contaminação por níquel e arsênio em altas taxas.

“A questão da saúde já estourou em Barra Longa. Aqui é uma caixa-preta, nem se fala disso. Mas todos sentimos sintomas na pele, respiração e outros problemas”, preocupa-se Heider. Ele explica que os metais pesados circulam na corrente sanguínea durante quatro anos, para depois iniciarem os sintomas clássicos de contaminação. 

Ainda sobre o reconhecimento, o caso mais emblemático tem acontecido com as mulheres atingidas, que segundo dados da própria Renova estão em mesmo número que os homens, ainda assim elas representam apenas 30% daquelas que já foram reconhecidas e estão recebendo auxílio. “Em alguns casos, as mulheres não são reconhecidas nem mesmo como sujeitos porque não recebem nem mesmo o auxílio para dependente”, indigna-se Tchena Maso, também militante do MAB.

Seguir é preciso, mas tá difícil Renova!

Atingidos organizados no Espírito Santo relatam amadorismo e falta de compromisso por parte da Fundação Renova, o que tem atrasado as soluções e apoio aos atingidos. “A única coisa que têm andado são as indenizações e cadastro, ainda estamos nas questões emergenciais quase três anos depois do crime”, afirma Heider. Ainda assim, o atingido afirma que há pessoas que não receberam o auxilio emergencial. 

Atingidos relatam que a lentidão e falta de tato com que a Renova tem trabalhado na região acaba por desanimar e desestimular a participação. Aqueles que receberam alguma indenização estão saindo de suas comunidades por não ver perspectiva de futuro no local contaminado pela lama de rejeitos da Samarco.

A participação organizada dos atingidos, com o apoio do MAB e outras entidades, é fundamental, para que se pense em formas de apoio e proteção. “Estar organizado no movimento, participar das comissões e grupos de base ajuda muito para que a Renova não fique solta, sem orientar e apoiar os atingidos. A participação do Ministério Público e outros atores faz a atuação da Renova melhorar”, conclui Heider.

 

Atingidos: Com luta, se conquista!

Desde o crime da Samarco/Vale/BHP, o Espírito Santo se organiza e luta por direitos, mas foi somente esse ano que algumas conquistas foram obtidas. Entre as principais estão algumas mudanças no tratamento da Renova junto aos atingidos.

Foi instaurada a quitação parcial dos danos à um atingidos, deixando a possibilidade que a família venha a exigir indenização por problemas que ainda venham a aparecer. Outro importante ponto foi o reconhecimento de múltiplos impactos, que beneficia aquele que foi afetado por mais de uma questão, como água e agricultura, pesca e comércio.

Ainda no final do mês de junho, a maior conquista dos atingidos no Espírito Santo será efetivada, a contratação de uma Assessoria Técnica Independente, reconhecida pelas empresas causadoras do crime. Com a chegada os novos trabalhadores, espera-se que a relação entre atingidos e Renova melhore, fortalecendo assim os direitos dessa população.

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República Dominicana: Movimientos Sociales y políticos condenan el voto del pais en la OEA y defienden a la República Bolivariana de Venezuela

La Asamblea de los Comités de Solidaridad con la Revolución Bolivariana de Venezuela y las organizaciones políticas y sociales de apoyo, condenamos que la República Dominicana en la 48 Sesiones de la Asamblea General de la Organización de Estados Americanos,  haya votado junto al Grupo de Lima y otros gobiernos  latinoamericanos y caribeños, para aprobar  una resolución contra el gobierno constitucional del presidente Nicolás Maduro, electo democráticamente por más de seis millones de votos en las elecciones del 20 de mayo.

Este es un hecho bochornoso para la historia diplomática de la República Dominicana, que hace que nuestro país se haya alejado de la unidad y solidaridad de Nuestra América, tan necesaria en estos momentos, para ponerse al lado de los intereses del gobierno imperial de Estados Unidos.

Al gobierno del presidente Donald Trump y “su ministerio de colonias”, la Organización de Estados Americanos (OEA), que preside el secretario general Luis Almagro, le faltaron votos para “sancionar a Venezuela”, y no lo lograron ni con el chantaje, la presión y dádivas negociadas, pese a que el presidente de la República Dominicana, Danilo Medina, negociara y vendiera la autodeterminación e independencia de nuestro país por un puesto en el Consejo de Seguridad de las Naciones Unidas.

Es muy lamentable que se le pague de esta manera al gobierno de Venezuela, que lo único que ha hecho es ayudar solidariamente a nuestro país, como lo hace con el programa de Petrocaribe, por lo que le estamos agradecido.

Al pie de la estatua del inmenso Coronel Francisco Alberto Caamaño Deñó, líder de la Guerra de Abril de 1965, donde sufrimos la invasión de 42 mil soldados norteamericanos, apoyada precisamente   por   la   reaccionaria   e   inservible  Organización   de   Estados  Americanos,

llamamos  a  la solidaridad  dominicana  y  mundial  a  estar  alerta,  porque  en  el  fondo  lo  que pretende el imperialismo norteamericano, con su amenaza latente, es invadir militarmente a Venezuela, abortar su proceso revolucionario y adueñarse de sus  riquezas naturales, y eso debemos estar prestos a impedirlo, y si ocurriese, a defender la patria bolivariana y el legado del Comandante Eterno Hugo Chávez.

Asamblea de los Comités de Solidaridad con la Revolución Bolivariana de Venezuela y las organizaciones políticas y sociales de apoyo:

·         Comité Dominicano de Solidaridad con la Revolución Bolivariana de     Venezuela.  

·         Comité de Solidaridad con Venezuela de Baní.

·         Comité de Solidaridad con los Pueblos.

·         Comité de Solidaridad con Venezuela de Azua.    

·         Fundación Francisco Alberto Caamaño Deñó.

·         Confederación Nacional  de Unidad Sindical -CNUS- 

·         Articulación Nacional Campesina / CLOC-LVC – RD.

·         Federación Nacional de Transporte la Nueva Opción -FENATRANO-

·         Asociación Nacional de Enfermería -ASONAEM-

·         Campaña Dominicana de Solidaridad Con Cuba.

·         Movimiento Patria para tod@s –MPT-

·         Fuerza de la Revolución –FR-

·         Fuerza Juvenil Dominicana –FJD-

·         Frente Amplio.

·         Partido Comunista del Trabajo –PCT-

·         Corriente Magisterial Narciso González.

·         Comisión Nacional de los Derechos Humanos.

·         Sindicato Nacional de Trabajadores de Enfermería –SINATRAE-

·         Movimiento Caamañista.

·         Confederación Nacional de Mujeres del Campo –CONAMUCA-

·         Asociación Nacional Ambiental –ANA-

·         Movimiento de Trabajadores Independientes.

·         Capítulo Dominicano de la Federación Sindical Mundial.

·         Capítulo Dominicano de la Asamblea de los Pueblos del Caribe.

·         Asociación de Trabajadores Cañeros.

·         Fundación Jesús en Ti Confío.

·         Comité Dominicano de Derechos Humanos.

·         La Multitud.

·         Movimiento de Izquierda Revolucionaria -MIR-

·         Frente Amplio de Lucha Popular –FALPO-

·         Red Urbano Popular.

·         Corriente Magisterial Juan Pablo Duarte.

·         Movimiento de Campesinos Trabajadores Las Comunidades Unidas –MCCU-

·         Solidaridad.

 

Santo Domingo, D. N.,9 de junio de 2018.

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Venezuela: Ante las amenazas del sicariato, urge atender rescates de tierra inconclusos

Han pasado poco más de dos meses desde que el presidente Nicolás Maduro manifestara su respaldo a las luchas campesinas y se pronunciara en contra de la ola de desalojos, criminalización y ataques que han venido sufriendo, de manera creciente, las comunidades de los rescates de tierras en el último año y medio.

A raíz del llamado del Presidente a investigar los hechos y punir a responsables y cómplices, campesinas y campesinos han venido acudiendo a diferentes instituciones para poder poner fin a amenazas y atropellos y así dedicarse a la producción agrícola, crucial como nunca en el contexto de guerra económica que vive el país.

Las comunidades de los rescates han estado presentando sus casos ante el Instituto Nacional de Tierras (INTi), la Asamblea Nacional Constituyente (ANC) – en cuyo seno se activó una comisión especial para investigar el tema de los desalojos campesinos–, el Ministerio Público y, más recientemente, el Ministerio del Poder Popular para la Mujer y Equidad de Género.

A la base de todos los casos presentados los testimonios de las comunidades campesinas han puesto en evidencia la presencia de procedimientos de rescates de tierras ociosas aún “abiertos” después de años: es decir que no han sido llevados a cabo por completo, desde el punto de vista legal y administrativo, por parte de la institución responsable, el INTi. La dilación habría entonces abierto el camino a la arremetida de viejos y nuevos latifundistas.

Ante esta evidencia, el pasado 24 de abril, Luis Soteldo, presidente de la institución y viceministro de Tierras, se comprometió personalmente en el estudio de los casos presentados, planificando un cronograma de inspecciones en los predios para evaluar la procedencia o menos de la regularización de las tierras a favor de las comunidades campesinas.

¿Cómo sigue la situación de los rescates de tierras?

El INTi ha llevado a cabo casi en su totalidad el cronograma de inspecciones, y ha realizado diferentes actos públicos de entrega de títulos en algunos estados del país. Sin embargo, las organizaciones campesinas sostienen que en su mayoría la regularización de las tierras ha interesado lotes pequeños, y que los casos más conflictivos siguen sin solucionarse porque el procedimiento no se ha completado o porque no ha sido atendido.

Mientras, recordemos que se cumplió ayer 12 de junio, un mes del asesinato a manos de sicarios de los campesinos Jesús León y Guillermo Toledo, del rescate “Palo Quemao” (municipio Arismendi, Barinas), otro caso de rescate “en espera”. La comunidad señala al terrateniente Carlos Pardi, supuesto dueño del predio, como el autor intelectual. Hasta el momento “no ha habido un solo pronunciamiento público de autoridades municipales, regionales o nacionales al respecto de este caso. Ni autoridades del gobierno ni de los órganos de justicia o de derechos humanos han dicho nada. La dirigencia política tampoco ha dicho nada. La justicia, entonces, no se ve cerca”[1].

La demora de los procedimientos legales y administrativos es uno de los factores que genera las condiciones para los atropellos y la violencia por parte de viejos y nuevos latifundistas. Aquí presentamos algunos de los muchos casos que necesitan ser atendidos con prontitud para evitar ese desenlace.

1. Predio La Escondida: el falso dueño sigue allí

Se trata de un fundo de 860 hectáreas de propiedad del INTi, ubicado en el municipio Rojas del estado Barinas. Fueron denunciadas como tierras ociosas en 2014 por la comunidad campesina, y por ella puestas a producir desde 2017. Luego, un nuevo supuesto dueño, el terrateniente Ricardo Mora, se atribuyó la propiedad de las tierras y ocupó la finca, aunque las tierras del Estado no puedan ser vendidas ni enajenadas. Empezaron entonces el hostigamiento, las agresiones, las amenazas y la criminalización de la comunidad campesina, según relatan sus integrantes.

Hace tres semanas, el Consejo Campesino “Los Lanceros de la Pescalinera de Zamora” ha finalmente recibido de parte del INTi un título de Derecho de Garantía de Permanencia en las tierras y la Carta de Registro Agrario del predio La Escondida. El INTi debe encargarse también de desalojar al ocupante Mora, pero aún no lo ha hecho. La comunidad campesina alerta sobre las amenazas recibidas de parte de Mora, y sobre la presencia de 15 a 20 “campo volantes”, dotados de armas de alto calibre, dentro de la finca.

2. El Guayabo: amenazas y disparos contra las familias campesinas

Se trata de un predio de propiedad de la Nación, de 234 hectáreas, ubicado cerca del Caserío Los Chinos del municipio Páez, en el estado Portuguesa. Tiene por lo menos 5 años abandonado, según informan desde la comunidad.

A finales del año 2012 se le entregó un título de Garantía de Permanencia Agraria al ciudadano Deiby Calogero Curtopelle Jímenez, de Araure. Sin embargo, al seguir el fundo en estado improductivo, en el año 2016 la comunidad, organizada en el Consejo Campesino” Revolución Unida”, llevó a cabo la denuncia de tierras ociosas. El INTi revocó la Garantía de Permanencia a Curtopelle el 27 de mayo de 2017 y dio inicio a un procedimiento de rescate de las tierras.

Más de un año después, el procedimiento aún no ha sido concluido. Las tierras siguen ociosas. La comunidad campesina, integrada por 24 familias, no entra al fundo porque así está previsto por el procedimiento, y realizan una toma simbólica a orilla de carretera.

El pasado 16 de mayo se presentó Paolo Curtopelle, hermano de Deiby Curtopelle, amenazando y amedrentando la comunidad. “Llegó lanzándonos la camioneta encima, estando nosotros con nuestras niñas y nuestros niños. Nos amenazó manifestando que a él no le importaba pagar 200 sicarios y mandarnos a liquidar a todos. Dijo que nos estaba investigando la vida. Nos insultó, mostró su arma y la descargó. Gracias a Dios nadie salió herido”, relataron desde el consejo campesino “Revolución Unida”.

La familia Curtopelle nada tiene que hacer allí, puesto que ya se le ha revocado el derecho de Garantía de Permanencia. Deiby Curtopelle, a quien estaba intestada anteriormente la Garantía de Permanencia, resulta además estar residenciado en Florida, Estados Unidos, donde aparece como manager de la empresa Aleti LLC.

Por su cuenta el hermano, autor de la agresión a la comunidad campesina, figura al mismo tiempo como presidente, director y suscriptor en tres diferentes empresas registradas en Panamá: PACI8EOO S.A., PACI2800 S.A., PACI1400 S.A.. Ambos hermanos aparecen también con cargos en la corporación inmobiliaria Vipaca Real Estate, Inc, registrada en Miami, Florida, cuyo presidente es Vincenzo Curtopellle, su padre.

Según relata la comunidad, Paolo Curtopelle dijo “que era capaz de cualquier cosa para que no le quitaran las tierras” (que no son de su propiedad). Después de la agresión y las amenazas, el pasado lunes se presentó ante la comunidad el juez agrario Marcos Ordoñez, acompañado por la Guardia Nacional Bolivariana (GNB), “porque supuestamente Curtopelle nos demandó”.

Las campesinas y campesinos de El Guayabo piden a las autoridades competentes tomar cartas en el asunto, mientras esperan que el INTi termine de llevar a cabo los trámites legales y administrativos para que les adjudiquen las tierras.

3. Fundo La Victoria: echan para atrás la adjudicación y amenazan de muerte a campesinos

La entrega de este fundo de 642 hectáreas, ubicado en el municipio Francisco Javier Pulgar del estado Zulia, ya estaba pautada. Habían recibido la inspección del presidente del INTi, acompañado por las constituyentes Emma Ortega, vocera por el sector campesino, y María Alejandra Díaz, de la comisión de investigación sobre los casos de desalojo. Ya se estaba montando el acto de entrega de la titularidad, cuando, inexplicablemente, “una llamada echó todo para atrás” según cuentan campesinas y campesinos de la Cooperativa “El Capital”. “Desde el INTi se nos informó que el rescate La Victoria «no va», porque unos «chivos grandes» así lo piden, porque tienen intereses en este fundo”, afirmaron desde la Cooperativa.

El predio tiene años improductivo. Denunciado en 2013 como “tierra ociosa”, al inicio de 2014 se empezó el procedimiento de rescate. Sin embargo, pocos meses después, las familias campesinas del rescate son desalojadas, antes incluso de que el Tribunal Agrario decrete una medida de protección a la supuesta producción ganadera del fundo. La presunta dueña del predio para ese entonces es la señora Maria Auxiliadora Bracho de Muchacho, madre de Ramón Muchacho, ex alcalde del municipio de Chacao (Miranda) y actualmente prófugo de la justicia venezolana.

Al seguir el predio en estado improductivo, y no habiendo el INTi realizado las inspecciones necesarias para que fuera dictada tal medida, pocos meses después las familias desalojadas deciden regresar al fundo para ponerlo a producir, con cultivos de maíz, arroz y plátano.

Pero en 2016, a pesar del procedimiento de rescate aún abierto, el fundo es vendido, y aparece como propiedad de dos nuevos supuestos dueños, Adelso Acacio Guerrero Omaña y Beltrán José Contreras García.

El más conocido de los dos, Guerrero Omaña, es un ex-magistrado de la Corte Disciplinaria Judicial (2011-2013) y hombre de negocios. Figura como presidente, socio y administrador de dos empresas de “consultoría y asesoría financiera” registradas en Panamá: “GRHK Services, S. de R.L.” y “ROGUE GROUP, S. de R.L.”. También es administrador de la empresa de promoción inmobiliaria “KEMUEL 87 Inversiones S.L.” registrada en Madrid, España, siendo uno de los únicos dos gerentes de la empresa. Su hermano, Ricardo Guerrero Omaña, es constituyente territorial por el municipio Guaraque del estado Mérida en la ANC.

Con los nuevos supuestos dueños, la situación para las 200 familias campesinas de la cooperativa se ha hecho muy dura: en 2017, ocho integrantes de la cooperativa, entre hombres y mujeres, son detenidos por cuatro meses por orden de la Fiscalía 16 de la zona Sur del Lago, y aún se encuentran bajo régimen de presentación. Hay 34 procesados, inclusive dos menores de edad. En los desalojos, ejecutados por el destacamento 115 de la Guardia Nacional Bolivariana, son destruidas todas las siembras.

El cambio repentino en la decisión del INTi con respecto a la adjudicación de las tierras de este predio ha suscitado las protestas y denuncias de parte de las organizaciones campesinas. Existe “un poderoso lobby, para presionar y tumbar esa decisión autónoma del INTi, perjudicando a los campesinos que llevan cinco años luchando esas tierras”: así escribieron en un comunicado las y los integrantes de la cooperativa el Capital y de la Plataforma de Luchas Campesinas.

“Queremos que se haga público el nombre de ese “chivo grande” y que nos dé la cara, ya basta de la política de cogollos que desprecian al pueblo” han escrito, dirigiéndose al Presidente de la República, Nicolás Maduro, y a la ANC “para que intervengan, investiguen y con toda la soberanía popular hagan cumplir el mandato popular y la ley, y se expulse del gobierno a los responsables de estas prácticas contrarrevolucionarias”.

Mientras tanto, las campesinas y campesinos de la cooperativa están recibiendo amenazas de muerte contra sus familiares, como denunciaron ante la Fiscalía Superior del estado Zulia.

Tomado de AlbaTV: http://www.albatv.org/

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Paraguay: Se lanza la Campaña por la Reforma Agraria

Las organizaciones campesinas y sociales de Paraguay incorporaron en su calendario de acciones el 15 de junio como el Día Nacional de la Lucha por la Tierra, en conmemoración de la masacre de Curuguaty, ocurrida en 2012.

La Plaza de la Democracia, en Asunción, será el escenario donde se lanzará la “Campaña por la Reforma Agraria”, de 8 a 13 horas.

Bajo la consigna: “Tierra, Justicia y Libertad”, en un continuo proceso de al menos dos años de experiencia nacional, las organizaciones que integran la Coordinadora Latinoamericana de Organizaciones del Campo (CLOC) y La Vía Campesina, de Paraguay, convocan a los movimientos sociales, organizaciones campesinas e indígenas, estudiantes y a la ciudadanía en general, a participar del conversatorio y debate abiertos al público.

El objetivo del encuentro es volver a colocar en la agenda política y social una de las grandes demandas del pueblo paraguayo como lo es la urgencia de la Reforma Agraria, en un contexto de expansión incesante del modelo agroexportador.

El acceso a la tierra es un derecho básico y fundamental para la concreción de varios otros derechos humanos, siendo su democratización un factor fundamental para avanzar hacia la distribución equitativa de la riqueza en nuestro país. Pero las organizaciones que impulsan la Campaña por la Reforma Agraria entienden que hoy día no se trata solo de entregar tierras al campesinado o comunidades indígenas, sino que esto implica necesariamente la promoción de la agroecología para garantizar el buen vivir comunitario, una contribución importante en términos de lucha contra el cambio climático, el latifundio y, sobre todo, el combate a un modelo hegemónico de producción excluyente y extractivista.

Pese a lo estipulado por la Constitución Nacional y otras leyes vigentes, no se han efectivizado en lo concreto las disposiciones referentes a la Reforma Agraria que, en su amplio sentido, benefician no solo al campo, sino también a la ciudad.

Programa

Contactos de prensa:

Alicia Amarilla: (0982) 537-627

Del Rosario Denis: (0972) 254-617

Marta Figueredo: (0984) 347-212

Gaspar Florenciano: (0985) 508-615

Marcial Gómez: (0985) 316-913

Ojilvio González: (0986) 686-368

Beatriz Rivarola: (0982) 719-285

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