Panamá: Comunicado de la Coordinadora Panameña de Solidaridad en Repudio a las amenazas militares de EEUU contra Venezuela

COMUNICADO DE REPUDIO A LAS AMENAZAS MILITARES DE ESTADOS UNIDOS CONTRA VENEZUELA Y EN SEÑAL DE ADVERTENCIA PATRIÓTICA AL GOBIERNO DE JUAN CARLOS VARELA

Las organizaciones aglutinadas en la Coordinadora Panameña de Solidaridad con la República Bolivariana de Venezuela, fieles a nuestro compromiso con el entendimiento entre las naciones, la lucha antiimperialista y el derecho de los pueblos de América Latina y del mundo a la autodeterminación y la paz; rechazamos enérgicamente las declaraciones del Presidente de Estados Unidos de Norteamérica, Donald Trump, quien en una muestra de soberbia imperialista amenazó con el uso de la fuerza militar para derrocar al gobierno bolivariano de Venezuela, lo cual tendría por objetivo erradicar la experiencia emancipadora del pueblo venezolano inspirada en el legado del Comandante Hugo Chávez y reimponer a la oligarquía venezolana en el poder para asegurarse como potencia el control del petróleo y el resto de riquezas de la hermana nación.

Exigimos al Gobierno de Estados Unidos el completo respeto a la soberanía e independencia de la República Bolivariana de Venezuela, y llamamos a la comunidad internacional, a los organismos regionales y mundiales, gobiernos, organizaciones políticas, movimientos sociales y personas creyentes en la paz y la justicia social, a que nos pronunciemos contra esta nueva amenaza a la paz mundial y unamos esfuerzos para detener la escalada belicista del imperio norteamericano contra la República Bolivariana de Venezuela.

Advertimos al Gobierno de Juan Carlos Varela y la Canciller Isabel Saint Malo, que de no expresarse en repudio a las declaraciones del señor Trump contra Venezuela, y que lejos de eso prosigan embrollados con el intervencionismo gringo y la derecha racista venezolana; serán entonces considerados ante el juicio del pueblo panameño y de la historia como cómplices de todo acto de agresión contra el pueblo venezolano. En este sentido, la Coordinadora Panameña  de Solidaridad luchará en todos los escenarios necesarios, las calles incluido, para elevar la voz de protesta del Movimiento Popular  en respuesta a toda afrenta a nuestra soberanía nacional y ataque contra el hermano pueblo por parte del imperio norteamericano.

Exigimos como panameños al Gobierno Nacional el desarrollo de una política exterior consecuente con la postura histórica de paz de nuestro pueblo y que sea sujeta a los principios del Derecho Internacional Público. El Gobierno Nacional no debe doblegarse a las prácticas chantajistas de Estados Unidos y su afán expansionista que ya los panameños sufrimos en carne propia con la ilegal e ilegítima invasión norteamericana el 20 de diciembre de 1989, con su trágico saldo de miles de muertos, heridos, y pérdidas económicas cuyas consecuencias perduran en la sociedad panameña.  

SI A LA PAZ!   
NO A LA GUERRA IMPERIALISTA!

Panamá, 12 de agosto de 2017

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Brasil: Um Dia De Trocas E Partilhas De Saberes E Sabores entre os camponeses e camponesas catarinenses do MPA

Logo cedo a casa do seu Luís e da Dona Maria Sibeauer na comunidade São Donato, em Saltinho, se encheu de gentes, mais de 60 pessoas entre crianças e adultos. Iniciava mais uma dia de trabalhos, um pouco diferente dos outros, isso é verdade. Um dia de trocas, de partilha de conhecimento e alimentos saudáveis entre os camponeses e camponesas do MPA no Oeste catarinense.

Camponeses e camponesas que trocaram a lida na lavoura, ou roça e com o gado leiteiro para participar de duas Atividades Coletivas, organizada pelo Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), por meio do Projeto Ater Agroecologia. O objetivo, debater sobre Panificação Nutracêutica, Agroecologia, podas e a importância da Alimentação Saudável.

Foto: Adilvane Spezia/MPA

Foto: Adilvane Spezia/MPA

Após as apresentações, em poucos minutos as mulheres, alguns homens passavam por ali para uma olhada e outra, já estavam apostas de avental, tocas, receitas e ingredientes na mão, prontas para literalmente colocar as mãos na massa.

Como o grupo era um tanto grande, a facilitadora e militante do MPA, Alcione Seghetto, propôs o trabalho em quatro grupo. Cada grupo fez um receita, sempre regado de muita prosa e troca de conhecimento. Afinal, ali não eram apenas mulheres que buscavam aprender novas receitas, sobretudo, mulheres camponesas que trazem consigo o conhecimento e as técnicas passadas de geração em geração, adquiridas suas mães e avós, uma ancestralidade refletida nas mão ágeis e na prosar.

Almoço já com pão quentinho. Foto: Adilvane Spezia/MPA

Almoço já com pão quentinho. Foto: Adilvane Spezia/MPA

Com o panificados nas formas e fornos, uns em fase de crescimento, outros já assando. O almoço coletivo foi servido, desta vez, feito pelos companheiros entre um jogo e outro de cartas e uma moda de viola.

A galinha ou arroz com galinha, carne com mandioca, suco, verduras e frutas foram trazidos pelas famílias. Não demora, e os primeiros pães ficaram prontos, bem na hora, temos pão quentinho de mandioca para o almoço.

De tarde a lida nas cozinhas continua, uma não foi suficiente para tamanha experiência e troca de saberes, sabores e aprendizados. Os companheiros seguiram para o pomar, a fim de realizarem a atividade coletiva de podas em frutíferas.

Sobre a atividade de podas, o Tecnólogo em Agroecologia e militante do MPA, Leonel dos Santos Nascimento, explica:

Poda de pessegueiro na prática. Foto: Adilvane Spezia/MPA

Poda de pessegueiro na prática. Foto: Adilvane Spezia/MPA

“Para as famílias é importante ter o conhecimento da teoria e também da prática. Hoje conseguimos trazer esses elementos da prática no diálogo com os camponeses e camponesas e o porquê de estar fazendo as podas. Que eles [os camponeses] possam levar esse conhecimento das atividades coletivas para onde morram, melhorando a qualidade da planta, do fruto e também, dar um equilíbrio no Agroecosistema onde a família morra.”

Luana Carla Casagranda, Tecnóloga em Agroecologia e militante do MPA, destacou o trabalho desenvolvido por meio da Agroecologia. “A gente fez uma troca de conhecimento, ao mesmo tempo que levávamos algo para as famílias elas nos retornam com outros ensinamentos, a gente fica muito feliz de poder trabalhar nesse projeto. A Agroecologia eu vejo que é uma totalidade, tudo que envolve a vida está ligado a Agroecologia e por isso que ela é importante na nossa caminhada”.

Foto: Adilvane Spezia/MPA

Foto: Adilvane Spezia/MPA

Por sua vez, Alcione explica que a atividade coletiva não é apenas um curso ou atividade de panificados qualquer, trata-se da Panificação Nutracêutica que é a Ciência que utiliza nutrição para prevenção de doenças. Que segue na mesma linha da produção e consumo de alimentos saudáveis que o MPA tem debatido e construindo em todo país. Por isso sempre falamos, “que seu alimento seja seu remédio e seu remédio seja seu alimento”.

Chega a hora de compartilhar, degustar e avaliar as atividades do dia, entre uma proza e outra desatacou-se a facilidade e praticidade das receitas. “Bem produtivo, prático, fácil e saborosos. Queria fazer mais, mas não deu tempo, me senti em casa”, relata Janes Mazetto. “Eu observei que são muito práticas e que boa parte dos ingredientes temos em casa. Sem contar que o trabalho coletivo de mão em mão, vou levar a experiência e compartilhar com quem não pode vir”, comprometeu-se Dona Maria.

Alguns dos panificados. Foto: Adilvane Spezia/MPA

Alguns dos panificados. Foto: Adilvane Spezia/MPA

A mesa cheia de produtos, pães de abóbora e mandioca, pizza, esfihas, bolachas e cookies integrais, deixam evidente os trabalhos do dia. Servidos no porão da casa, entre uma bocada e outra é só escapar os olhos para fora e ver os pés de pêssegos, figos e nectarinas podados. E o companheiro Izair Magri, camponês e dirigente do MPA, avisa que a próxima Atividade Coletiva já está agendada para o próximo mês, e o tema abordado será aqueles que as famílias do Grupo de Base do Movimento definir.

Ao final das duas atividades coletivas as mais de 60 pessoas presentes puderam saborear os panificados. Como a produção foi farta, cada família camponesa presentes pode levar uma pouco para suas casas. E nós, pomos os pés na estrada de volta para São Miguel do Oeste.

 

Por Adilvane Spezia – Jornalista/MPA

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Guatemala: El CUC denuncia asesinato y amenazas de muerte en la Costa Sur

La coordinación regional del Comité de Unidad Campesina, CUC, de la Costa Sur (Fidel Asencio), denunció públicamente el asesinato del líder campesino José Aroldo Orozco, de la comunidad La Montañita del municipio Ayutla, San Marcos, miembro de dicha organización, el hecho ocurrió a eso de las ocho de la noche del 9 de agosto de 2017, cuando la víctima regresaba a su vivienda después de participar en un acto religioso.

Aparicio Pérez, dirigente regional del CUC en la costa Sur dijo a Voces de Iximulew que el posible móvil del asesinato podría ser la lucha que Orozco había emprendido para recuperar unas 700 cuerdas de terreno que terratenientes del lugar habían arrebatado con artimañas a sus familiares.

Personas cercanas a Orozco, afirmaron que ayer la víctima había recibido una notificación judicial que lo favorecía en el proceso y que horas después fue asesinado por desconocidos.

En conferencia de prensa, ofrecida este 10 de los corrientes, la dirigencia del CUC condenó el hecho y exige a las autoridades competentes que investiguen el hecho para que no quede en la impunidad.

Amenazado de muerte

Aparicio Pérez denunció que recientemente ha recibido amenazas de muerte por parte de sectores interesados en mantener poder económico y político en los municipios de Coatepeque, Quetzaltenango y La Blanca San Marcos.

Pérez expresó que tienen datos de las personas que están planificando su asesinato y que en las próximas horas pondrá las denuncias correspondientes, ante las autoridades competentes.

En los últimos meses se ha recrudecido la violencia y criminalización en contra de defensores de derechos humanos que trabajan en la región Fidel Asencio, cómo le denomina el CUC a la región de la costa Sur, donde tiene bases campesinas. Escúche la entrevista completa a Aparicio Pérez, aquí:https://mx.ivoox.com/es/20274840

Violencia y criminalización a miembros del CUC en un año

El 24 de agosto fue capturado por un contingente de la Policía Nacional Civil el líder comunitario Elmar López, acusado por personeros de la Finca San Gregorio Piedra Parada, Coatepeque, de cometer el delito de Usurpación entre otros. Esto se derivó de una manifestación pacífica que realizaron ex trabajadores de dicha finca para exigir al patrono el pago de cuotas laborales que se les descontó durante 30 años y que nunca se trasladó al Instituto Guatemalteco de Seguridad Social.

El 9 de septiembre de 2016, fueron capturados dos personas una mujer y un hombre durante un desalojo violento realizado en el municipio de Catarina San Marcos, un hombre más resulto herido de gravedad con bombas lacrimógenas.

El 24 de septiembre del mismo año fue capturada la coordinadora regional del CUC en la costa Sur, Dalila Mérida, acusada por personeros de la finca San Gregorio de cometer varios delitos entre ellos Usurpación. Por el mismo caso cuatro líderes comunitarios y ex trabajadores de la finca San Gregorio Piedra Parada quedaron con órdenes de captura.

El 25 de febrero de 2017 dos periodistas internacionales y delegados del CUC fueron retenidos ilegalmente por personeros de Palmas del Horizonte y personas allegadas a dicha empresa, cuando los comunicadores se encontraban documentando las condiciones de vida de las comunidades de Coatepeque.

El 23 de junio de 2017 fue asesinado Eugenio López López de 71 años de edad, ex trabajador de la Finca San Gregorio Piedra Parada. Dos personas más, un hombre y una mujer resultaron heridos de balas.

El 8 de agosto de 2017, Aparicio Pérez dirigente regional y el asesor jurídico del CUC en Coatepeque fueron retenidos ilegalmente dentro de la comuna de ese municipio por un grupo de personas quienes se oponen a dejar sus cargos en el Cocode de la comunidad Chuatuj.

https://mx.ivoox.com/es/20274840

Por: José Cubur
Fotos: Ricardo Pérez

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Brasil: Frei Sergio Lança Livro “Trincheiras Da Resistência Camponesa” Em Porto Alegre

Recentemente publicado, o novo livro do religioso e dirigente social Frei Sérgio Antônio Görgen, “Trincheiras da resistência camponesa sob o pacto de poder do agronegócio”, será lançado em Porto Alegre no próximo dia 16, quarta-feira, as 18h30min. A atividade contará com a presença do autor e será realizada na sede do Sindibancários (General Câmara, 424), contando ainda com coquetel servido aos participantes, formulado com produtos cultivados pela agricultura camponesa.

O autor é referencial na história dos movimentos sociais do campo, com especial aproximação ao Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) e ao MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). Frei Sergio Antônio Görgen, para além de uma rotina que se divide entre a espiritualidade da vida religiosa e o front de luta social, é uma voz respeitada e que, através de textos opinativos publicados nos mais diversos meios de comunicação ao longo dos anos, traz uma narrativa em primeira pessoa do tempo histórico que caracteriza a contemporaneidade no Brasil e América Latina. “Trincheiras da resistência camponesa sob o pacto de poder do agronegócio” foi apresentado pelo autor no lançamento coletivo de obras realizado durante a 13a Feira Latino Americana de Economia Solidária em Santa Maria (RS) e de lá pra cá vem sendo apresentado em atividades com a presença do autor em todo o estado.

“Este livro contempla um relato construído no calor dos acontecimentos em que narra e analisa a resistência e a persistência da agricultura camponesa e do campesinato, como sujeito histórico, na sociedade brasileira do século XXI”, analisa o autor na apresentação do livro. A publicação recupera textos dos últimos 16 anos em uma publicação que facilmente pode ser interpretada como testemunho crítico e histórico, onde as bandeiras de luta se mantém, mas os objetivos específicos foram se transformando. Publicado pela editora do Instituto Cultural Padre Josino, o livro estará a disposição para compra no local, mas também pode ser adquirido através do site http://padrejosimo.com.br/loja  ou solicitado pelos telefones (51) 32814820 ou (51) 32288107.

 

Por Marcos Antonio Corbari – Jornalista/MPA

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Guatemala: Saludo de CONAVIGUA en el día Internacional de los Pueblos Indígenas

Este 9 de agosto día Internacional de los Pueblos Indígenas del mundo, CONAVIGUA saluda anima y se solidariza con los pueblos en resistencia de las 12 comunidades de San Juan Sacatepéquez, La Puya,  San Rafael Las Minas, al gobierno plurinacional conformado  por los pueblos Chuj, Kanjobal, Popti, Akateco, las comunidades afectadas por los proyectos Oxec I Oxec II y todas las comunidades que defienden los ríos y bosques.
 
Nuestro saludo también a todos los pueblos de otras partes del  mundo  que permanecen en resistencia y defienden el derecho a la vida, los derechos de la madre tierra y el territorio y todas  los bienes naturales.
 
A lo largo de las 12 décadas desde que  la Asamblea de las Naciones  Unidas dedicó un día para los pueblos indígenas, todas los Estados miembros están obligados a tomar acciones positivas para garantizar todos los derechos adquiridos y contemplados en la legislación  nacional y los instrumentos internacionales ratificados por cada uno de los Estados.
 
Los pueblos indígenas, Maya, Xinca, y Garífunas  a través de la lucha ha defendido  los saberes ancestrales y el derecho a la resistencia frente a las amenazas  las destrucción y el despojo de nuestros bienes naturales, la imposición de políticas públicas y  megaproyectos  que ha socavado la esencia de la naturaleza sin consulta, información, respaldo y libre consentimiento de nuestro pueblos.
 
Estas prácticas han obligado a las distintas comunidades a rechazar estas formas que atentan contra nuestros derechos históricos, culturales, sociales políticas y económicas plasmados en la Constitución Política de la República de Guatemala.
 
CONAVIGUA  en el marco  de dia dedicado a los pueblos indígenas  de Guatemala y el mundo, rechazamos  de manera contundente la forma, el mecanismo y contenido del documento propuesto por el organismo Ejecutivo sobre la consulta a los pueblos indígenas. Este instrumento está apegado a interés de empresas que durante años con los distintos gobiernos se han enriquecido, adueñado y usurpado las tierras y lugares sagrados donde viven los pueblos indígenas.
 
Son cientos y miles de hectáreas de tierras y fincas comunales dejando sin techo, tierra para sembrar y obligando a  las familias a desplazarse a zonas urbanas o migrando a otros países.
 
Como CONAVIGUA  seguiremos defendiendo nuestros derechos individuales y colectivos, participando, apoyando, acompañando, defendiendo e impulsando el derecho a la autodeterminación, autonomía y la libre determinación de los pueblos.
 
Apoyamos plenamente las demandas de los pueblos en resistencia, las autoridades ancestrales, la educación bilingüe desde los pueblos, la defensa de la indumentaria indígena especialmente de las mujeres, las semillas ancestrales para la soberanía alimentaria, la espiritualidad indígena, nuestras prácticas en la medicina natural, los idiomas, los conocimientos de las comadronas y el profundo respeto a los ancianos y ancianas, herederos de la ciencia la cultura, la tecnología otros saberes de nuestros primeros padres, creadores y formadores del universo este día dedicado a los pueblos indígenas.
 
CONAVIGUA rinde homenaje a las abuelas, abuelos, mujeres, jóvenes, señoritas, niñas y niños que por defender la tierra y territorio ofrendaron su vida y su sangre en los últimos años después del genocidio, nuestros pueblos seguimos enfrentando el racismo, la exclusión las persecuciones y la criminalización contra nuestras lideresas y líderes, más de cien hermanas y hermanos tienes órdenes de captura otros han sido encarcelados injustamente.
 
CONAVIGUA con su participación respalda y defiende las más de cien consultas comunitarias realizadas por las comunidades indígenas. Somos más del 70% de los que habitamos en las tierras ancestrales y las decisiones de los pueblos, animamos a las hermanas y hermanos a defender nuestros derechos y a denunciar cualquier acto que violente nuestros derechos a la vida, la tierra y el territorio, estamos comprometidos y comprometida con la defensa de nuestro entorno natural en armonía con la madre naturaleza.
 
¡Que todos se levanten  que ninguno se quede atrás de los demás!
 
¡Que viva el día internacional de los pueblos indígenas del mundo!
 
 
 
Guatemala 9 de agosto de 2017
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Brasil: A tragédia 21 meses depois: nenhum tijolo em Bento Rodrigues e Paracatu de Baixo

Sucessão de erros, atrasos e enrolação é tática da Samarco para negar direitos em Mariana e gastar menos com os atingidos.

“Pelo direito a decidir sobre nossas vidas”. Este é o desejo dos atingidos pela lama da Samarco nos comunidades de Bento Rodrigues, Paracatu, Pedras, Ponte do Gama, Campinas. Um ano e nove meses depois do maior crime ambiental e social do mundo, os atingidos em Mariana estão na incerteza sobre a reconstrução de suas casas, de seus sonhos, da nova comunidade.

Os atingidos se dividem pela cidade histórica e na zona rural de Mariana morando em casas alugadas pela Fundação Renova. A promessa da Samarco de fazer o reassentamento ainda está só no belo discurso da mineradora. O processo de escolha dos terrenos de Bento Rodrigues e Paracatu de Baixo para a construção das novas comunidades esteve dividido entre apresentação dos terrenos pela Samarco e a escolha pelos atingidos.   

Depois de seis meses do rompimento da Barragem de Fundão, os atingidos de Bento Rodrigues deram um passo para o tão sonhado “novo Bento”, idealizado e prometido pela Samarco. Em maio de 2016, eles escolheram, por meio de votação, o terreno onde será construído o distrito que foi completamente tomado pela lama, naquela tarde do dia 5 de novembro de 2015.

A previsão da Fundação Renova era entregar as casas somente em 2019. No entanto, para a comunidade de Bento Rodrigues, a Samarco ainda não apresentou a escritura do terreno, necessária para proceder ao desmatamento da área e construção das casas. A mineradora apresenta somente o contrato de compra e venda que, segundo ela, está pago desde novembro de 2016.

Para dar agilidade no processo da construção das casas o Promotor de Mariana, Guilherme de Sá Meneghin, solicitou à Justiça a desapropriação de todos os terrenos das novas comunidades. O processo está em procedimento na Prefeitura de Mariana, pois a ação necessita de um decreto municipal.

“Para o promotor, a desapropriação é a saída jurídica para conseguir a documentação necessária e dar início às construções da nova comunidade de Bento Rodrigues”, explica Letícia Oliveira, militante do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB).

Diante dos tramites legais na elaboração do decreto municipal de desapropriação da área, a Fundação Renova enviou o projeto da nova comunidade para a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento (Semad). O órgão ambiental rejeitou o projeto de nova comunidade, pois ele prevê que algumas casas seriam construídas em uma área com mais de 47° de declividade, o que não é permitido pela legislação. Além disso, as casas que ficariam nessa região com alta declividade estariam muito próximas de um barranco de cerca de 18 metros de altura.

“Visitando as famílias atingidas, nós do MAB percebemos que as famílias que teriam suas casas construídas próximas ao barranco não se sentem seguras de morar nessas condições e preferem que tenham mudanças no projeto da nova comunidade” relata Valcileno Almeida, da coordenação estadual do MAB.

A enrolação continua em Paracatu de Baixo

Os atingidos da quarta comunidade devastada pela lama, o subdistrito de Paracatu de Baixo, escolheram em setembro de 2016 o terreno para reconstrução do distrito. Mas, a Samarco/Fundação Renova, em sua sequencia de desacertos e fragilidade nos estudos dos terrenos de reassentamento, errou no cálculo.

A Fundação Renova descobriu uma nascente no centro do terreno e por questões de preservação permanente do meio ambiente, as construções ficam limitadas. A mineradora Samarco reconheceu o erro e se comprometeu a comprar mais terrenos. Além disso, os atingidos acompanhados pela Assessoria Técnica perceberam que para comportar toda a comunidade o reassentamento precisaria de mais oito terrenos, além do escolhido.

Dessa forma, os atingidos em conjunto com o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), reivindicam a compra imediata de todos os nove terrenos.

A empresa disse que os terrenos estão em negociação e não trouxe uma resposta definitiva sobre quando serão comprados e quando iniciará a construção da nova comunidade.

“A ação de desapropriação amigável também está prevista para os terrenos da nova comunidade de Paracatu de Baixo, porém essa deve ser mais complexa, pois os terrenos apresentados pela Samarco e escolhidos pelos moradores, são de vários donos, o que dificulta a desapropriação” comenta Valcileno.

Os atingidos permanecem na angústia e na incerteza da efetivação da escolha do terreno e do reassentamento da comunidade de Paracatu de Baixo. 

“A Fundação Renova está enrolando para a reconstrução de Paracatu. Nossas esperanças e sonhos estão paralisados. Vivemos nesta angústia de saber que dia voltaremos para nossas casas. As crianças pedem todos os dias para voltar pra casa e ficamos sem resposta”, diz emocionada, Luzia Queiróz, atingida em Paracatu de Baixo.

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Brasil: Contra Os Assassinatos No Campo, ANA Divulga Manifesto

A Articulação Nacional de Agroecologia (ANA) divulgou, na manhã desta quinta-feira (03), o Manifesto sobre o Aumento da Violência no Campo, nas Florestas e nas Águas. O anúncio aconteceu durante a plenária da Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Cnapo), que ocorre no auditório do Anexo I do Palácio do Planalto, em Brasília.

Durante o ato, representantes da sociedade civil integrantes da Cnapo fizeram uma homenagem a todas e todos que tombaram na luta por direitos e justiça no campo, nas florestas e nas águas. “José Pantoja, presente! José Raimundo Mota de Souza Júnior, presente! João Pereira, presente! Alan Gildo, presente! Lindomar Fernandes, presente, presente, presente!”, eram as palavras emocionadas e indignadas que lembravam as pessoas assassinadas por conflitos no campo.

João Pereira, quilombola da Comunidade Santana, liderança do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), morador do município de Antônio Gonçalves, Bahia, foi assassinado em abril de 2016.  Alan Gildo, liderança do assentamento Terra Nossa, município de Ponto Novo, Bahia, militante do MPA, assassinado em abril deste ano.  José Pantoja, extrativista da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Rio Cautário, uma Unidade de Conservação (UC) no estado de Rondônia, assassinado em maio passado pelo gestor da UC.  José Raimundo Mota de Souza Junior, quilombola, dirigente do MPA no Quilombo Jiboia, município de Antônio Gonçalves, Bahia, e Lindomar Fernandes, quilombola, morador do município de Lençóis, na Chapada Diamantina, Bahia foram assassinados no mês passado.

Todas essas pessoas tinham coragem para lutar, apesar das ameaçadas que recebiam e da conivência do Estado, que fecha os olhos para os crimes que vitimizam os mais pobres e cujos assassinos seguem impunes. “Lemos os nomes de cada uma dessas vítimas e fizemos questão de colocar uma placa sobre a mesa, durante a plenária da Cnapo, em um ato simbólico de resistência. A luta deles não pode ter sido em vão. O vazio que vemos na composição dessa mesa deve ser uma imagem que nos motive a reagir”, explica Denis Monteiro, secretário-executivo da ANA e integrante da Cnapo.

Divulgação do Manifesto da ANA. Foto: Beth Cardoso e Luciano Marçal da Silveira

Divulgação do Manifesto da ANA. Foto: Beth Cardoso e Luciano Marçal da Silveira

O Manifesto divulgado pela ANA chama atenção para o aumento dos conflitos no campo. “No último ano tal contexto se acirrou brutalmente. Houve elevação expressiva do número de mortes no campo. No ano 2017 já se contabilizam 48 mortes, sendo mais que o dobro dos assassinatos do ano passado para o mesmo período”. O aumento dos conflitos e do número de mortes no campo se deu justamente no período do governo Temer. “Em 2016 foi diagnosticado pela Comissão Pastoral da Terra (CPT) o dobro de casos de assassinatos de trabalhadores rurais em relação à média dos últimos 10 anos – de 2005 a 2015. Também nesse período registrou-se o maior número de conflitos no campo dos últimos 32 anos, com 1.079 conflitos, uma média de quase três registros por dia no país”, denuncia o documento assinado pela ANA.

O ano 2017 parece que não será diferente e os crimes têm se tornado cada vez mais violentos, conforme esclarece o Manifesto: “Neste ano vimos a crueldade do assassinato de nove trabalhadores rurais em Colniza, no Mato Grosso; o ataque que decepou e feriu indígenas Gamela no Maranhão; a chacina de Pau D’Arco que assassinou dez trabalhadores sem-terra no Pará orquestrado pela polícia militar; em julho em menos de uma semana duas lideranças quilombolas foram assassinadas cruelmente na Bahia;  somente Rondônia apresenta 13 mortes em conflitos rurais e a Amazônia Legal caracteriza-se como o palco mais emblemático de chacinas e torturas do país”.

Também é evidenciada no texto a decisão do governo brasileiro de priorizar o modelo agroexportador concentrador de terras “com base em práticas ilícitas, conflitos fundiários e grilagem. O que implicou ciclo perene, estrutural e severo de violência, assassinatos aos povos do campo, das águas e florestas e impunidade aos grandes proprietários de terras e empresas violadoras de direitos humanos.”

O Manifesto vem a público um dia após a sessão na Câmara dos Deputados que barrou a abertura do processo contra Michel Temer por corrupção passiva resultante de relação ilícita estabelecida com uma grande empresa do agronegócio, o frigorífico JBS. Vale ressaltar que dos 263 deputados que votaram pelo fim da denúncia contra Temer, 129 foram da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), conforme apurou o repórter Alceu Castilho, do De Olho nos Ruralistas (Ler: Metade dos votos para Temer saiu da Frente Parlamentar da Agropecuária)

A denúncia, feita pelo procurador-geral da República Rodrigo Janot, aponta que o peemedebista Michel Temer – que assumiu a Presidência da República em 2016, após o golpe que destituiu do cargo a presidenta Dilma Rousseff, eleita em 2014 para o segundo mandato com 54% dos votos de brasileiras e brasileiros – teria beneficiado o dono do frigorífico JBS, Joesley Batista, em troca de favores.

02/08/2017- Brasília- DF, Brasil- Sessão da câmara durante votação da denúncia contra Temer. Foto: Lula Marques/AGPT

02/08/2017- Brasília- DF, Brasil- Sessão da câmara durante votação da denúncia contra Temer.
Foto: Lula Marques/AGPT

Na matéria JBS comprou gado da família do maior desmatador da Amazônia, de autoria de André Campo e publicada em março de 2015 pela Repórter Brasil, consta que a JBS – a mesma empresa que, segundo Janot, teria pago propina a Michel Temer – comprou gado da família de Ezequiel Antônio Castanha, preso pela Polícia Federal sob acusação de ser “o maior desmatador da Amazônia de todos os tempos”. Ezequiel e seu pai, Onério Castanha, diz a matéria, “são réus em ação penal movida pelo Ministério Público Federal do Pará (MPF-PA). A ação descreve Ezequiel como o chefe de uma quadrilha responsável por grilagem de terras, invasão de áreas públicas e desmatamento ilegal no entorno da BR-163, rodovia que atravessa milhares de quilômetros de floresta amazônica. O fazendeiro Onério Castanha é apontado como membro dessa quadrilha. Além de coautor de vários crimes ambientais para a implantação clandestina de pastagens, ele seria um dos principais “laranjas” do grupo visando esconder o patrimônio obtido por meio da atividade criminosa”. Onério também constava na “lista suja do trabalho escravo” até dezembro de 2014. Essa não é a única denúncia envolvendo a JBS, ainda segundo informações da Repórter Brasil, que aponta 17 casos em que o frigorífico é citado (Leia mais).

Esse casamento de interesses entre o agronegócio e o Estado está na base da criminalização dos movimentos sociais, especialmente os ligados à reforma agrária e aos direitos territoriais de indígenas e quilombolas. “A crescente criminalização das lideranças dos movimentos sociais, cuja instauração da CPI do INCRA/FUNAI é o exemplo máximo da tentativa de amedrontar e frear os defensores que lutam pela distribuição de terras no país. Além do desmonte da FUNAI, com o corte drástico de orçamento extinguindo cargos, principalmente das áreas e demarcação. Assim como parecer da Advocacia-Geral da União que aceita a ‘tese do marco temporal’ para a demarcação das terras indígenas, sem levar em consideração todas as expulsões e retiradas forçadas sofridas pelos povos indígenas antes da constituição de 1988”, esclarece o Manifesto.

Para a Articulação Nacional de Agroecologia, “o Estado Brasileiro acentua os conflitos e ações violentas de forma direta e institucionalizada pelos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário ao corroborar com a concentração e grilagem de terras, a exemplo da Lei 13.465/2017 que trata de regularização fundiária rural e urbana, indicando o aumento da grilagem e da especulação imobiliária, e do Projeto de Lei de nº 4.059/2012, o qual visa à venda de terras brasileiras a estrangeiros e teve tramitação acelerada neste período. Além da falta de orçamento para a titulação de territórios quilombolas, do reconhecimento do território de povos e comunidades tradicionais e da desapropriação de terras para reforma agrária, uma vez que o governo destinou em 2017 quase 64% menos recursos que em 2016. O julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade 3.239/2004 ajuizada pelo DEM, no STF, que questiona o Decreto 4.887/2003 que regulamenta a titulação das terras de quilombos também se insere no contexto de barrar o avanço nos direitos humanos às comunidades quilombolas no Brasil. Ainda, o Estado se apresenta cada vez mais omisso, inerte ou moroso na apuração, investigação e responsabilização dos patrocinadores e executores das violências perpetradas nos conflitos agrários. Tudo isso fere frontalmente os princípios e diretrizes da Política e do Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica que preza pela ampliação da reforma agrária, à democratização do acesso à terra e à garantia de direitos aos trabalhadores do campo”.

Por fim, a ANA e as entidades que a compõem concluem o Manifesto exigindo “postura ativa do Estado na responsabilização das violações perpetrados e na garantia de medidas efetivas de proteção aos defensores/as de direitos humanos, bem como a adoção de medidas estruturais de democratização da terra e da justiça no Brasil”.

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Panama: Marcha del Pueblo Honesto y Trabajador entrega demandas al presidente Varela

CARTA ABIERTA A JUAN CARLOS VARELA

Marcha del Pueblo Honesto y Trabajador

Hoy realizamos la Marcha del Pueblo Honesto y Trabajador.  La marcha de los panameños que pagamos impuestos, que nos sacrificamos todos para ganarnos honradamente el pan de cada día sorteando la inseguridad imperante, el pésimo servicio de transporte y que hacemos malabares ante la falta de oportunidades.

No es la primera marcha ni será la última. Ustedes se han negado a oír y atender el clamor popular. Viven en una burbuja a punto de estallar. Pero advertimos que la paciencia del pueblo se agota. Este pueblo se colmó de la impunidad y las arbitrariedades. El país se hunde en la corrupción que envuelve a los tres órganos del Estado.  La crisis es de tal magnitud que hay que barrer con la podredumbre que carcome las instituciones del Estado y eso solo es posible ya con una Asamblea Constituyente Originaria con plenos poderes. Otra cosa es más de lo mismo, porque con las reformas electorales aprobadas la Partidocracia cuenta ya con cuantiosos recursos para seguir su fiesta.

Este gobierno, entregado a Donald Trump, critica las elecciones de la Constituyente en Venezuela, pero no ofrece disculpas ni aclaración a nuestro pueblo acerca del porqué la Constituyente no se ha convocado en nuestro país, a pesar de ser una de sus principales promesas de campaña. Este gobierno viola el derecho internacional al apoyar sanciones de Estados Unidos contra un pueblo hermano como es el venezolano.  Advertimos que estamos vigilantes ante los pasos que den y que rechazamos cualquier injerencia del gobierno panameño en asuntos internos de otros países, incluyendo la posibilidad de que nuestro suelo sea usado como rampa de agresión contra oros pueblos.

Esta marcha se pronuncia enérgicamente por:

Castigo para los corruptos de todos los Gobiernos y partidos implicados en los escándalos de Odebrecht, Panama Papers, privatizaciones y demás.
Derogación inmediata del Decreto Ejecutivo 130 y protección a la vivienda de los panameños.
Alto al negociado en Migración y consulados que fomenta el tráfico de personas patrocinada por mafias y empresarios inescrupulosos apoyados por autoridades, lo cual atenta contra las fuentes de trabajo de los panameños, especialmente la juventud y la mujer, los más afectados, y que aún no conformes, presionan para que se aumente el porcentaje de trabajadores extranjeros en las empresas para así desmejorar los salarios e imponer condiciones de trabajo semejante a la esclavitud. Esta migración descontrolada es aupada por programas como Crisol de Razas (de CD y Panameñistas) y negociados en Migración en distintos gobiernos incluidos los del PRD.
Alto a los desalojos forzosos y a los despidos masivos. 
Contra la represión a los educadores, padres y estudiantes, especialmente en las áreas de difícil acceso, y el cumplimiento de los acuerdos suscritos con los gremios docentes.
Por un salario mínimo justo y aumento general de salarios.
Por el pago completo de las partidas adeudadas a los jubilados.
Contra el desabastecimiento de medicinas y la mala atención en salud.
Freno a los procesos de privatización disfrazada, vía tercerización, en educación,  salud, la Caja de Seguro Social, IDAAN y otros.
Atención a las necesidades de los productores y de las comunidades campesinas e indígenas.
Alto a toda política discriminatoria y de exclusión social.

Esperamos respuestas a estas demandas en tiempo perentorio, de lo contrario seguiremos haciendo uso de nuestro derecho a la protesta sin descartar toda acción legítima para hacer valer los derechos y reivindicaciones del pueblo panameño.

Dado en la ciudad de Panamá, a los 3 días del mes de agosto de 2017.

FRENADESO

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