Pais Vasco: Declaração Política IV Assembleia da Juventude

Nós jovens da Via Campesina, nos encontramos em nossa IV Assembleia em Euskal Heeria para fortalecer nosso movimento pela Soberania Alimentar. Somos camponeses/as, pescadores/as, povos originários de diversas partes do mundo: África, Américas, Europa, Ásia, Oriente Médio, e representamos as organizações de 47 países. Nos reunimos para intercambiar ideias, desenvolver estratégias e alçar voz aos jovens.

As lutas da juventude são o reflexo do contexto político mundial que nos afeta diretamente. A crise mundial tem dimensões econômicas, sociais, políticas, culturais e ambientas. Nós enfrentamos um ataque crescente da democracia da mão do capitalismo. Experimentamos violência estrutural e a criminalização dos nossos movimentos sociais, assim como nossas lutas. Cada vez mais ativistas, ambientais e campesinos/as são perseguidos e assassinados. Sofremos migrações forçosas devido as guerras, a mudança climática e as condições opressivas econômicas e sociais. As industrias extrativistas, incluindo o agronegócio, as atividades minerados e o setor das energias renováveis (plantas hidroelétricas, parques solares, etc.) se apropriam dos nossos recursos (terra e territórios, sementes, recursos marinhos e água). O trabalho dos/as jovens e os migrantes está subvalorizado e brutalmente explorado.

O patriarcado e a descriminação pela razão de idade restringem nossa visibilidade e participação nos processos e espaços de tomada de decisões. Os meios de comunicação dominantemente capitalista continuam propagando a noção falsa de que não há futuro no campo e que a prosperidade somente se encontra no emprego formal e urbano.

A terra e os territórios agora são tratados como mercadoria, explorados pelo investimento especulativo e o acúmulo de terras, que provoca altos custos e disponibilidade limitada, isto restringe a capacidade da juventude de ter acesso à terra, especialmente para as mulheres jovens. Ao mesmo tempo, a crua realidade e os baixos ingressos na agricultura fazem com que seja mais difícil para os jovens prosperar na terra. Além de que, os efeitos severos da mudança climática fazem que a situação se agrave cada vez mais.

Tudo isso faz que estes processos obriga a juventude campesina a migrar e deixar as áreas rurais. A juventude está sendo despejada dos seus territórios e está perdendo sua oportunidade e responsabilidade de seguir tendo um papel importante no processo alimentar dos povos e de cuidar da Mãe Terra. O campo tem uma população envelhecida, o que provoca consequências diretas e urgentes no presente e no futuro da humanidade.

Lutamos pela democratização de nossas sociedades e a total participação dos/as jovens nos processos políticos e tomada de decisões. Devemos assegurar que em nossas organizações e movimentos, os/as jovens possam desenvolver suas capacidades de liderança. Exigimos políticas públicas fortes, incluindo uma Reforma Agrária Popular e Integral para garantir que os/as jovens tenham o direito de conservar e permanecer na terra.

Insistimos a ONU que adote a Declaração dos Direitos Camponeses, afirmando o direito dos jovens a terra, as sementes, a autodeterminação e a Soberania Alimentar.

Condenamos os assassinatos, injustiças e massacres do capitalismo patriarcal. Declaramos nossa solidariedade com todos os povos oprimidos que lutam pela paz e dignidade.

Baseando-nos em nossa experiência, desprezamos a afirmação de que o livre comércio aumenta o bem-estar de nossa sociedade. Solicitamos que a produção de alimentos e bens naturais se exclua dos acordos de comércio e exigimos que nossa voz de jovens camponeses/as seja reconhecida em todos os processos relacionados com a tomada de decisões.

A agroecologia camponesa é o único caminho para a Soberania Alimentar e a solução para a crise mundial em vários níveis. Nossa agroecologia é uma visão ideológica, uma forma de vida e uma fonte de conhecimento que provem de nossos ancestrais. Rejeitamos qualquer tipo de cooptação por parte do agronegócio. Temos criado em nosso movimento vários processos agroecológicos e escolas que estão crescendo em todo o mundo com uma grande variedade de experiencias positivas. Reafirmamos a formação agroecológica com um processo integral, fortalecendo as visões técnicas, políticas e ideológicas, incluindo as capacidades comunicativas chave e as ferramentas metodológicas. Valorizamos o método de camponês a camponês usando nossas escolas agroecológicas como um instrumento de êxito e importante para compartilhar conhecimentos e fortalecer a comunicação e processos de formação em nossos movimentos da Via Campesina. Reconhecemos que esta técnica respeita os conhecimentos tradicionais de nossos territórios e de nossos povos, para assim transformar essa experiência as outras gerações. Nos propormos a expandir e defender nossa metodologia de formação em agroecologia e coloca-la de maneira tal que seja acessível a todo o nosso movimento e em todo o mundo.

Estamos trabalhando para reduzir as diferenças entre a juventude rural e a urbana. Os desafios que estamos enfrentando, ainda podem parecer diferentes, mas são o resultado das mesmas forças opressoras do capital global e de poder. Devemos incluir em nosso movimento toda a juventude que participa na agricultura urbana, que tenta voltar a terra, que constrói Soberania Alimentar comunitária, e que trabalha pela justiça social.

Não há Soberania Alimentar ou justiça sem feminismo e igualdade para todos/as. Devemos reconhecer e respeitar a diversidade em todas as formas, incluindo raças, gênero, sexualidade e classe. Eliminaremos o patriarcado e a discriminação onde quer que exista. Nos comprometemos a difícil tarefa de autoavaliação e avaliação das maneiras que podemos eliminar o patriarcado e o racismo.

A luta da juventudo no mundo não é só nossa. Necessitamos continuar criando solidariedade e convergência entre nossas lutas mediante o intercambio de informação e a criação coletiva de conhecimento.

Nós, juventude da Via Campesina, através da luta constante e a mobilização ativa, devemos tirar nossa convicção da grande diversidade cultural, geográfica, de identidade e de idiomas para continuar fortalecendo-nos.

Reafirmamos nossa luta pela terra, os territórios e nosso direito coletivo aos recursos necessários para praticar a agroecologia camponesa como forma de vida. Reafirmamos nossa capacidade, compromisso e direto em cumprir com nossa função essencial na construção da Soberania Alimentar. As sementes que plantamos no presente nos alimentarão no futuro. A terra está pronta e fértil.

Investir na juventude campesina. Semear presente para colher futuro!

Publicada en Sin categoría

Brasil: Organizaciones sociales exigen esclarecimiento del asesinato de José Raimundo Mota de Souza Júnior y titulación comunidad quilombola

Salvador, 17 de julio del 2017

Oficio – 01/17

ASUNTO: Apuración del asesinato de José Raimundo Mota de Souza Júnior y celeridad en el proceso de titulación de la Comunidad Quilombola de Jiboia, municipio de Antônio Gonçalves – BA.

            Desde que el golpe parlamentario en curso en el país fue implementado, con la caída de la Presidenta legítimamente elegida Dilma Rousseff, las fuerzas ultraliberales del gobierno golpista de Michel Temer vienen pasando el rollo compresor en los derechos sociales arduamente conquistados. Como parte del golpe, el recrudecimiento de las violaciones de los derechos de los trabajadores y trabajadoras rurales se agiganta, aumentando los números de violencia y muertes en el campo.

            El Brasil, históricamente marcado por la concentración agraria, es también uno de los que más mata a líderes que luchan por la democratización del acceso a la tierra. Si fuéramos trazar, caso por caso, los disgustos y pérdidas humanas en el espacio rural, seguramente gastaríamos innumerables hojas como la que por vez relata una atrocidad más frente a un activista de las causas rurales y quilombola.

            ¡Nuestro compañero se ha caído!

            José Raimundo Mota de Souza Junior, joven (38 años), militante del Movimiento de los Pequeños Agricultores (MPA), conocido como Júnior del MPA, dedicado a la lucha por la construcción de una vida digna en las comunidades, fue constructor y defensor permanente del Plan Campesino, entregándose por la pedagogía del ejemplo.

            Negó la lógica destructiva, concentradora y enferma del agronegócio por su práctica campesina, la cual ejercía con mucha sabiduría y placer, guiándose por el valor de uso de la Tierra. Asumió el papel de guardián de las Semillas Criollas, las cuales cultivaba con mucha dedicación, y actuó en la defensa y lucha por la demarcación del territorio quilombola en la Comunidad de Jiboia, municipio de Antônio Gonçalves – BA. Júnior fue uno de los miembros de la comunidad que apoyó esa bandera con mucha responsabilidad, respeto y determinación.

            El silencio y temor de Júnior en los últimos 2 (dos) años inquietaba a los que le conocía, especialmente, después del 15 de abril de 2016, donde João Pereira (conocido por João Bigode), liderazgo del MPA desde el año 2002, el cual vivía en la comunidad de Santana a 12 km de allí, fue brutalmente asesinado dentro de su residencia ante su familia, hecho denunciado y que aún hoy sigue impune, para lo cual también exigimos respuesta de la justicia.

            Lamentablemente, el 13 de julio de 2017, final del día, cuando Junior se organizaba para regresar de la finca, ubicada cerca de 4 km de una de las áreas demarcadas para el quilombo y donde cultivaba a lo largo de los últimos años sin conflicto alguno, acompañado por un hermano y un sobrino, fue sorprendido por 4 (cuatro) hombres armados, sin máscaras, en un carro de color negro. Tres de los asesinos bajaron del vehículo y dispararon a quema ropa en Júnior, mientras uno de ellos mantenía al hermano acostado sobre el suelo pisando su cabeza, mientras que el sobrino logró escapar. Los asesinos, después del crimen, regresaron a velocidad normal, siempre con los rostros expuestos, pasando por la comunidad como si nada hubiera pasado. Según los populares, los criminales, minutos antes del crimen, solicitaron información sobre la ubicación de Junior en su comunidad.

            ¿Qué indica una barbaridad como ésta? ¿Delito de mando?

            Es con indignación y esperanza que nosotros, representantes de Entidades Populares, Pastorales y Movimientos Sociales reivindicamos a los órganos competentes la inmediata investigación y castigo a los mandantes y asesinos que, cruelmente, quitaron la joven vida del militante quilombola Júnior del MPA.

            Por Junior, João Bigode y tantos otras y otros mártires de la tierra que tuvieron sus vidas interrumpidas precozmente, es que asumimos el compromiso de clamar una vez más por justicia, y hasta que eso ocurra, no habrá ningún momento de silencio.

            Así, venimos por medio de éste, exigir rigurosa investigación y responsabilización por el crimen, así como la inmediata titulación de las tierras del Quilombo de Jiboia, como un instrumento de justicia y reparación de las pasadas, presentes y futuras generaciones.

            La lucha de los trabajadores y trabajadoras del campo permanecerá viva y resistente.

            Junior y João Bigode, SIEMPRE presentes!!

 

Firman:

Movimiento de los pequeños agricultores (MPA)

Comisión Pastoral de la Tierra (CPT)

Asociación de Abogados de Trabajadores Rurales (AATR)

Centro de Estudios y Acción Social (CEAS)

Instituto Regional de la Pequeña Agropecuaria Apropiada (IRPAA)

Movimiento Estadal de Trabajadores Asentados, Acampados y Quilombolas (CETA)

Movimiento de los Afectados por Represas (MAB)

Vía Campesina Brasil

Salvador, 17 de julio del 2017

Oficio – 01/17

ASUNTO: Apuración del asesinato de José Raimundo Mota de Souza Júnior y celeridad en el proceso de titulación de la Comunidad Quilombola de Jiboia, municipio de Antônio Gonçalves – BA.

            Desde que el golpe parlamentario en curso en el país fue implementado, con la caída de la Presidenta legítimamente elegida Dilma Rousseff, las fuerzas ultraliberales del gobierno golpista de Michel Temer vienen pasando el rollo compresor en los derechos sociales arduamente conquistados. Como parte del golpe, el recrudecimiento de las violaciones de los derechos de los trabajadores y trabajadoras rurales se agiganta, aumentando los números de violencia y muertes en el campo.

            El Brasil, históricamente marcado por la concentración agraria, es también uno de los que más mata a líderes que luchan por la democratización del acceso a la tierra. Si fuéramos trazar, caso por caso, los disgustos y pérdidas humanas en el espacio rural, seguramente gastaríamos innumerables hojas como la que por vez relata una atrocidad más frente a un activista de las causas rurales y quilombola.

            ¡Nuestro compañero se ha caído!

            José Raimundo Mota de Souza Junior, joven (38 años), militante del Movimiento de los Pequeños Agricultores (MPA), conocido como Júnior del MPA, dedicado a la lucha por la construcción de una vida digna en las comunidades, fue constructor y defensor permanente del Plan Campesino, entregándose por la pedagogía del ejemplo.

            Negó la lógica destructiva, concentradora y enferma del agronegócio por su práctica campesina, la cual ejercía con mucha sabiduría y placer, guiándose por el valor de uso de la Tierra. Asumió el papel de guardián de las Semillas Criollas, las cuales cultivaba con mucha dedicación, y actuó en la defensa y lucha por la demarcación del territorio quilombola en la Comunidad de Jiboia, municipio de Antônio Gonçalves – BA. Júnior fue uno de los miembros de la comunidad que apoyó esa bandera con mucha responsabilidad, respeto y determinación.

            El silencio y temor de Júnior en los últimos 2 (dos) años inquietaba a los que le conocía, especialmente, después del 15 de abril de 2016, donde João Pereira (conocido por João Bigode), liderazgo del MPA desde el año 2002, el cual vivía en la comunidad de Santana a 12 km de allí, fue brutalmente asesinado dentro de su residencia ante su familia, hecho denunciado y que aún hoy sigue impune, para lo cual también exigimos respuesta de la justicia.

            Lamentablemente, el 13 de julio de 2017, final del día, cuando Junior se organizaba para regresar de la finca, ubicada cerca de 4 km de una de las áreas demarcadas para el quilombo y donde cultivaba a lo largo de los últimos años sin conflicto alguno, acompañado por un hermano y un sobrino, fue sorprendido por 4 (cuatro) hombres armados, sin máscaras, en un carro de color negro. Tres de los asesinos bajaron del vehículo y dispararon a quema ropa en Júnior, mientras uno de ellos mantenía al hermano acostado sobre el suelo pisando su cabeza, mientras que el sobrino logró escapar. Los asesinos, después del crimen, regresaron a velocidad normal, siempre con los rostros expuestos, pasando por la comunidad como si nada hubiera pasado. Según los populares, los criminales, minutos antes del crimen, solicitaron información sobre la ubicación de Junior en su comunidad.

            ¿Qué indica una barbaridad como ésta? ¿Delito de mando?

            Es con indignación y esperanza que nosotros, representantes de Entidades Populares, Pastorales y Movimientos Sociales reivindicamos a los órganos competentes la inmediata investigación y castigo a los mandantes y asesinos que, cruelmente, quitaron la joven vida del militante quilombola Júnior del MPA.

            Por Junior, João Bigode y tantos otras y otros mártires de la tierra que tuvieron sus vidas interrumpidas precozmente, es que asumimos el compromiso de clamar una vez más por justicia, y hasta que eso ocurra, no habrá ningún momento de silencio.

            Así, venimos por medio de éste, exigir rigurosa investigación y responsabilización por el crimen, así como la inmediata titulación de las tierras del Quilombo de Jiboia, como un instrumento de justicia y reparación de las pasadas, presentes y futuras generaciones.

            La lucha de los trabajadores y trabajadoras del campo permanecerá viva y resistente.

            Junior y João Bigode, SIEMPRE presentes!!

 

Firman:

Movimiento de los pequeños agricultores (MPA)

Comisión Pastoral de la Tierra (CPT)

Asociación de Abogados de Trabajadores Rurales (AATR)

Centro de Estudios y Acción Social (CEAS)

Instituto Regional de la Pequeña Agropecuaria Apropiada (IRPAA)

Movimiento Estadal de Trabajadores Asentados, Acampados y Quilombolas (CETA)

Movimiento de los Afectados por Represas (MAB)

Vía Campesina Brasil

Publicada en Sin categoría

Venezuela: Comunicado CRBZ: Ni con mil sanciones diplomáticas y económicas

El ataque recrudece, como previsto, desde el frente exterior. Esto responde al efecto de la nuestra victoria del domingo en las urnas, la incapacidad de la derecha de volver a calentar las calles, la división dentro de sus filas, la inviabilidad a nivel nacional de su estrategia golpista. Están en crisis, y el frente internacional es en ese contexto el más fuerte para continuar con la escalada.

Por eso los Estados Unidos, a través del Departamento del Tesoro, avanzan con sanciones: la semana pasada fue contra 13 funcionarios, y ayer directamente contra el presidente Nicolás Maduro, a quien acusaron de dictador. Ya lo habían hecho en el mes de mayo contra los magistrados del Tribunal Supremo de Justicia. La lista de sancionados aumenta, y los resultados tampoco llegan.

A esto se le deben sumar las amenazas contra la economía, que podrían tener impactos en caso de llevarse adelante, en particular si atacan a Pdvsa. Estas podrían venir no solamente de Estados Unidos, sino de también de gobiernos aliados del imperio. La consecuencia sería una mayor dificultad para la economía del país, es decir para nuestro pueblo. Eso pide por ejemplo Julio Borges, en una nueva muestra de hasta dónde son capaces de llegar para avanzar en su plan anti-patria. Apelan a medidas anti-democráticas como es intentar someter a un pueblo a penurias económicas en un cuadro ya marcado por las dificultades. Y todavía apelan a que defienden los derechos humanos.

Nosotros rechazamos las sanciones contra el presidente, los funcionarios, y todas las amenazas de los Estados Unidos contra nuestro pueblo, que deja claro que la batalla en Venezuela es ante todo contra el imperialismo. Somos un país soberano, independiente, y no nos vamos a intimidar porque sancionen, presionen y amenacen. Lo hemos y dicho y lo repetimos: estamos dispuestos a pelear en todos los terrenos.

En ese contexto creemos necesario que se active la solidaridad de los gobiernos aliados, los movimientos populares del continente y el mundo, para evitar que se materialice el cerco que intenta aislar y demonizar a nuestro país, a nuestro presidente, y a toda la población. Hemos visto en estos días varias acciones en ese sentido, creemos que son necesarias, que ante la amenaza del imperio se deben activar todas las solidaridades activas de los pueblos. Debemos romper el cerco mediático, buscar los mecanismos económicos para romper el intento de asfixia que seguramente intentarán imponer.

Somos un pueblo soberano e independiente. No nos quebrarán ni con mil sanciones económicas y diplomáticas.

Coordinación Nacional de la Corriente Revolucionaria Bolívar y Zamora

Publicada en Sin categoría

Pais Vasco: Aprendiendo alternativas desde los territorios – Ecos de la VII Conferencia LVC n° 14

Una nueva producción radiofónica en clave de reflexión sobre lo que ha dejado para la Vía Campesina Internacional y sus organizaciones aliadas la reciente VII Conferencia realizada en País Vasco, en inmediaciones de la ciudad de Bilbao donde se hablaron 13 lenguas simultáneas y se encontró un millar de delegadas y delegados de los cinco continentes. Descargar MP3

En esta oportunidad dialogamos con:

Aitor Urquiola, quien es parte de la organización Grain; Federico Pacheco, Coordinadora Europea de Vía Campesina por los asalariados rurales y Eneko Gerrikabeitia de la organización Mundubat, del propio País Vasco.

Las experiencias de construcción de sociedades alternativas, la migración hacia una “Europa-Fortaleza” y el internacionalismo campesino son algunos de los temas abordados.

Conducción y producción: Elsa Sánchez (CLOC, República Dominicana) e Ignacio Cirio (RMR-ATI).

* Este programa es parte de la cobertura conjunta de la VII Conferencia Internacional. Conoce más a través de la web www.viacampesina.org y lascuentas de Twitter y Facebook

Publicada en Sin categoría

Ganó el pueblo venezolano en la Constituyente – Entrevista Radio Tierra Campesina Argentina a Zuleima Vergel FNCEZ

Este domingo más de 8 millones de venezolanas y venezolanos apoyaron la Revolución Bolivariana en la votación por la constituyente, más allá de las conspiraciones antidemocráticas de la derecha venezolana, el linchamiento mediatico y las intenciones del imperio. Radio Tierra Campesina conversó con Zuleima Vergel, militante del Frente Nacional Campesino Ezequiel Zamora, sobre la jornada del pasado domingo. Descargar MP3

Publicada en Sin categoría

Brasil: Mutirão Da Esperança Camponesa: “Tenho Orgulho De Participar, Estou Com Pessoas Que Querem Fazer O Bem Para Todos”

Assim define a camponesa rondoniense, Dona Salete, que fez questão de mostra sua identidade camponesa, “tenho orgulho de participar, estou com pessoas que querem fazer o bem pra todos”, quando neste fim de semana, 29 e 30/07/2017, os camponeses e camponesa do MPA em Rondônia realizavam mais uma rodada de visitas do Mutirão da Esperança Camponesa no município de Alto Paraíso, Região Norte do Estado.Dona Salete recebeu essa carteirinha em 2015 em um trabalho que o Movimento fez no processo de mobilização para o seu I Congresso. Onde todas as famílias que fazem parte da organização receberam o documento.

Reunião ao as visitas linha C 80, em Alto Paraíso. Foto: MPA

Reunião ao as visitas linha C 80, em Alto Paraíso. Foto: MPA

Nesta nova rodada do Mutirão da Esperança Camponesa na região, “foram 21 militantes realizando visita em duplas geralmente. Levando informação sobre retirada de direitos que a Classe Trabalhadora tem sofrido, em especial, sobre a Reforma da Previdência”, explica a camponesa e dirigente do MPA, Leila Denise.

Na avaliação dos companheiros e companheiras do Movimento do Pequenos Agricultores (MPA), existe uma boa aceitação e disposição das famílias em ouvir e querer fazer alguma coisa para melhorar a situação brasileira.

Entre uma visita e outra, a maioria das famílias camponesas visitadas não acreditam nas políticas adotadas pelo governo golpista de, Michel Temer.

Assim tem sido mais um fim de semana de Mutirão em RO. Foto: MPA

Assim tem sido mais um fim de semana de Mutirão em RO. Foto: MPA

“O que ele está fazendo não resolve o problema do emprego no Brasil, só vai fazer a gente trabalhar mais por menos”, comenda o senhor Adil, ele que é camponês e militante do MPA no município.

Que é seguindo da Dona Salete, cheia de esperança, “gente ainda não conseguiu fazer a nossa casa pelo movimento, mas agora deve dar certo, conseguirmos ter a nossa terrinha”, explica ela entusiasmada pela conquista adquirida com muita luta.

Por Comunicação MPA

Publicada en Sin categoría

Pais Vasco: Campesinos y campesinas, «artesanos y artesanas de la Paz» – Ecos de la VII Conferencia LVC n° 13

La Vía Campesina Internacional forma parte del conjunto de garantes del cumplimiento de los Acuerdos de Paz entre el estado colombiano y las Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia y en ese sentido la construcción de la paz más allá del silencio de los fusiles fue tema en la VII Conferencia Internacional de esta articulación global campesina. Descargar MP3

Colocando el foco en el país andino sudamericano, en la última jornada y tras la mística de cierre de la VII Conferencia realizada en País Vasco, hicimos radio nuevamente en torno al papel de los campesinos y campesinas como “artesanos y artesanas de la paz”.

Participan:

Nurys Martínez, (Fensuagro, Colombia); Rilma Román (ANAP, Cuba), Deolinda Carrizo(Coordinadora Latinoamericana de Organizaciones del Campo, CLOC, Argentina) y Lyda Forero (TNI, Colombia).

Conducción y realización: Viviana Catrileo (ANAMURI, Chile), Ignacio Cirio (Radio Mundo Real-Amigos de la Tierra)

Música: Alí Primera (Venezuela), “No basta rezar”.
 

* Este programa es parte de la cobertura conjunta de la VII Conferencia Internacional. Conoce más a través de la web www.viacampesina.org y las cuentas de Twitter y Facebook

Publicada en Sin categoría

Brasil: Brigada No Pará Põe Os Pés Na Estrada Na Construção Do Mutirão Da Esperança Camponesa No Estado

Os camponeses e camponesas do MPA no Pará formaram uma Brigada Estadual com mais de 20 militante para conduzir essa primeira fase do Mutirão da Esperança Camponesa no Estado, com a participação dos companheiros e companheiras das regiões de atuação do Movimento.

O Mutirão da Esperança Camponesa é a frente de luta do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) em defesa da produção de alimentos e o rumo para as conquistas da nova fase que se abre na história do Brasil. Portanto, entre as tarefas da Brigada é importante destacar o seguinte, explica o jovem camponês e dirigente do Movimento, Mateus Moises:

Camponeses e camponesa do MPA no Estado puseram os pés na estrada construindo o Mutirão. Foto: MPA

Camponeses e camponesa do MPA no Estado puseram os pés na estrada construindo o Mutirão. Foto: MPA

“Definimos por realizar uma agenda de atividades e diálogos em todos os Assentamentos do MPA no Estado; Organizar e Mobilizar nossas bases para a Grande Jornada de Luta em Agosto; e, Contribuir na processo do Mutirão da Esperança Camponesa que está sendo realizado em todo Brasil”.

Sobre as a importância da Brigada que homenageia o jovem Mártir da Terra, Oziel Alves que aos 17 anos foi assassinado pela Polícia Militar no Estado do Pará no dia 17 de abril de 1996, junto com outros 18 trabalhadores rurais sem terra no município de Eldorado dos Carajás-PA, enquanto participava de uma Marcha pedindo terra e justiça, Mateus destaca:

“A brigada é tida como um espaço de formação constante para nossos militantes e permite que os companheiros e companheiras de outras regiões conheçam uns aos outros e o próprio MPA no Estado.”

Não há idade definida, todos se envolvem na construção do Mutirão. Foto: MPA

Não há idade definida, todos se envolvem na construção do Mutirão. Foto: MPA

Desde o início das atividades da Brigada Oziel Alves Pereira, já forma realizadas atividades no Assentamento Margarida Alves, no município de Acará. No Assentamento Virgílio Serrão Sacramento, no município do Mojú. No Assentamento 13 Zé Agosto, em Santa Izabel do Pará e no município de Santo Antônio do Tauá, passando pelos Assentamento Monte Sião e Vitória do Livramento.

Para o MPA, o mutirão é mais que uma técnica de produção para os camponeses e camponesas. É uma expressão de solidariedade e confiança que surge nas situações mais difíceis da vida da comunidade camponesa. É com esse sentido que o Movimento está realizando em todo país durante o ano de 2017 uma mobilização e formação em todas as suas bases e junto com seus aliados, amigos e parceiros de luta, para analisar o momento histórico do país, debater os desafios que estes novos tempos nos apresentam, dialogar e conversar muito sobre o Brasil

 

Por Comunicação MPA

Publicada en Sin categoría

Pais Vasco: Agroecología Campesina, «nuestro derecho al futuro» – Ecos de la VII Conferencia LVC n° 12

La Agroecología Campesina como proyecto político capaz de alimentar al planeta y enfriarlo, distribuyendo justamente la riqueza y alcanzando la soberanía alimentaria es el tema central de este nuevo programa realizado en País Vasco. Descargar MP3

Además de definir el actual momento del concepto de agroecología campesina, también nos interesó la experiencia de escuelas de formación en Agroecología llevados adelante por varias regiones de la Vía Campesina Internacional, en especial en América Latina los denominados Institutos Latinoamericanos de Agroecología (IALA), que funcionan en Paraguay, Chile, Brasil, Venezuela, Cuba y Nicaragua.

Participan: Andrea Ferrante (Italia); José Oviedo (Costa Rica), Fátima Gomes Pego (Comisión Político Pedagógica IALA Guaraní, Paraguay) y Viviana Catrileo (Coordinadora IALA Sembradoras de esperanza, Chile).

Conducción y producción: Elsa Sánchez (CLOC, República Dominicana) e Ignacio Cirio (RMR-ATI).

* Este programa es parte de la cobertura conjunta de la VII Conferencia Internacional. Conoce más a través de la web www.viacampesina.org y las cuentas de twiter y Facebook

@radiomundoreal + FB @ehnebizkaia + FB @viacampesinaSP + FB

Publicada en Sin categoría

Brasil: Sem Terra seguem ocupando área de Eike Batista em São Joaquim de Bicas, Minas Gerais

Como parte da Jornada Nacional de Lutas pela Reforma Agrária que acontece desde segunda-feira (25), em todo país, explicitando a relação do agronegócio com a manutenção do governo golpista, o MST de Minas Gerais reafirma sua disposição de lutar por Reforma Agrária Popular nas terras da empresa falida MMX do empresário Eike Batista. 

Confira a nota oficial:

Na madrugada de ontem dia 26 de julho de 2017, ocupamos o complexo de fazendas da empresa MMX, em situação de falência, no municípios de São Joaquim de Bicas, na região metropolitana de Belo Horizonte. Após longo dia de luta, repressão da polícia militar e de muita solidariedade da sociedade e de negociações com estado, o MST reafirma a permanência da ocupação que já conta com mais de 200 famílias e exige a solução definitiva para o assentamento das famílias dessa nova área ocupada.

No dia 8 de março, foi realizada uma ocupação de outra fazenda de Eike, que hoje conta com mais de 800 famílias. A área está com mandado de despejo, exigimos a suspensão desse despejo e o assentamento de todas as famílias de Itatiaiuçu e de São Joaquim de Bicas. É impossível que a justiça feche os olhos para os crimes de Eike Batista e siga insistindo na imposição de despejos de famílias que lutam por direitos.  

Seguimos mobilizados em vigília pela democracia, em resistência contra o golpe e a retirada de direitos sociais, em Defesa das Diretas Já!

Nessa jornada demonstramos a força da luta pela Reforma Agrária Popular e convocamos todas as organizações e todo o povo brasileiro para somar-se a essa luta contra o governo golpistas.

Publicada en Sin categoría