Brasil: Líder Camponês É Assassinado Na Bahia

Mais um companheiro que tomba na luta pelos direitos dos trabalhadores. Na tarde desta quinta-feira, 13 de julho, o líder camponês e quilombola, José Raimundo Mota de Souza Júnior é assassinado.

Educador popular, grande defensor da Agroecologia, das cisternas de placa, um companheiro de luta e vivência. Júnior é militante do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) e morador da Comunidade Quilombola de Jiboia, município de Antônio Gonçalves-Bahia.

Júnior do MPA, como era conhecido, foi assassinado a tiros enquanto trabalhada no campo com um irmão e um sobrinho, ambos conseguiram escapar com vida. Vizinhos relataram que minutos antes de seu assassinato, “os caras” foram até a casa de Junior perguntando por ele, sem saberem da intensão, informaram que estava trabalhando na roça.

Júnior foi uma lutador incansável e defensor da Agroecologia. Foto: MPA

Júnior foi uma lutador incansável e defensor da Agroecologia. Foto: MPA

Por hora, o corpo foi conduzido ao Instituto Médico Legal (IML) em Juazeiro para exames de balística e amanhã, pela parte da tarde será velado. Lideranças locais e do MPA descrevem que foi uma repressão a luta e a organização que o companheiro assumiu no seu dia a dia.

Há pouco mais de um ano, um outro camponês militante do MPA e liderança da região foi assassinado a balas, conhecido como João Bigode era morador da Fazenda Santana. Depois do assassinato de João Bigode, Júnior temia que acontecesse o mesmo com ele.

Só neste primeiro semestre de 2017 já são 47 assassinatos no campo, um dos índices mais altos desses 32 anos que a Comissão Pastoral da Terra tem registrado os Conflitos no Campo.

Que Júnior permaneça presente em cada sopro de ousadia, em cada canto de esperança. Para que sua luta não sejam em vão, luta e resistência nestes tempos sombrios.

Por Comunicação MPA

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Brasil: Camponeses Da Base Do MPA Somam Apoio Ao PL Da Economia Solidária

Dirigentes do movimento no RS conversam com a relatora do PL da Economia Solidária, Maria do Rosário, e reafirmam compromisso do campesinato com o projeto 4685 de 2012.A deputada federal Maria do Rosário marcou presença na 13ª Feira Latino Americana de Economia Solidária e a 24ª Feira Internacional do Cooperativismo, no fim de semana de 7 a 9 de julho, em Santa Maria (RS). Relatora do projeto de Lei 4685/2012, o chamado PL da Economia Solidária, a parlamentar comentou sobre sua atuação junto à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), para que o projeto seja pautado e aprovado. Em conversa com o coletivo de comunicação do MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores), a parlamentar agradeceu o apoio que tem recebido dos representantes do campesinato e destacou que os laços que unem as pautas do campo com a economia solidária vão muito além da afinidade do discurso, mas entrelaçam-se de modo prático através de inciativas concretas que podem ser viabilizadas por “toda uma política nacional que não é definida pela questão de mercado, mas pelo interesse da vida, da cooperação, do associativismo, que se coloca como um mecanismo de enfrentamento à lógica capitalista”, explicou.

No seu relatório, Maria do Rosário afirma que “a Economia Solidária mais do que garantir emprego e sustento para milhares de brasileiros, também é uma atividade que estimula a cidadania ao fomentar valores como a solidariedade, cooperação, diálogo e democracia”. A parlamentar indica que a importância desse segmento para o país é indiscutível, como atestam inúmeras pesquisas acadêmicas, em especial os trabalhos assinados por Paul Singer, refletidos em empreendimentos em execução em todo o país. “É notório como este setor da economia é pródigo em garantir renda, trabalho, cidadania e dignidade para os seus trabalhadores”, acrescenta. No relatório está em destaque a integração de propostas, diretrizes, princípios e objetivos fundamentais da Política Nacional de Economia Solidária, junto às estratégias gerais de desenvolvimento sustentável e aos investimentos sociais, com o objetivo de promover atividades econômicas autogestionárias, incentivar empreendimentos econômicos solidários, por meio de redes de cooperação na produção, comercialização e consumo de bens e serviços.

Na conversa com a parlamentar, os dirigentes do MPA Sandy Xavier e Maister da Silva citaram aspectos de diálogo que aproximam o PL das pautas do campesinato, especialmente no que tange o trabalho de iniciativas de cooperação, organização de produtores camponeses, associações de mulheres e até mesmo grupos de jovens. “Nós acompanhamos todos os anos a feira e neste ano de modo especial estamos aqui trazendo a juventude para também se somar a esta luta, reforçando todas as ações políticas que apoiam e fortalecem esse espírito de coletividade, que representa nosso jeito de ser, nosso jeito de produzir, nossa cultura -, comentou Sandi, militante que atua junto ao coletivo de Juventude do movimento. “Esse projeto vem para fortalecer as cooperativas e associações que existem também no campo, para nós representa uma política de respeito a vida, de preservação, de resistência no campo e na cidade”, explicou Maister, que atualmente integra a secretaria estadual do MPA, que confirmou ainda o apoio do movimento para que o relatório seja aprovado pela Câmara e em um período breve ser confirmada como política de estado para todos os brasileiros e brasileiras.

Maria do Rosário finalizou a conversa gravando uma manifestação em vídeo que já foi veiculada pela fanpage do MPA no Facebook e apelando para todos que contatem com seus deputados e exijam deles posicionamento em favor do PL da Economia Solidária.

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Paraguay: Se cumplen 5 años de la condena a Los Seis Campesinos

El 11 de julio se cumplen los 5 años de la sentencia judicial y política contra los seis dirigentes campesinos que fueron privados de su libertad por 35 años, en el marco del caso de secuestro y muerte de Cecilia Cubas: Simeón Bordón, Agustín Acosta, Basiliano Cardozo, Roque Rodríguez, Arístides Vera y Gustavo Lezcano.

Ellos son los Seis Campesinos Presos Políticos, presos por sus ideas libertarias, por luchar y por pretender la emancipación social. Son dirigentes políticos pero antes que nada, son educadores populares.

Primero encarcelados en Marcos Paz, Buenos Aires, y finalmente en el Penal de Tacumbú, en Asunción, los Seis parecen desafiar las cadenas y los barrotes con entereza de espíritu merced a la serenidad de su conciencia. Reflexivos, estudiosos de la realidad y de la coyuntura política, apasionados por la tierra y la patria, los Seis aprenden y enseñan, se retroalimentan, debaten, construyen y crean senderos de libertad más allá de las paredes.

En la fecha de hoy, 11de julio a partir de las 18:30 horas, se realizará en la Manzana de la Rivera —sobre Ayolas 129— la presentación del libro “Desde nuestro rincón de lucha: Memorias de una década de injusta prisión”, testimonios y recopilación de cartas escritas por ellos y que les fueron enviadas por diversos activistas, camaradas, representantes de organismos de derechos humanos, etc.

Posteriormente, en el mismo lugar, se habilitará la exposición de los trabajos realizados por internos del Penal de Tacumbú en el Taller de Xilografía que fue acompañado por los artistas plásticos Luis Ocampos Pompa y César Chaparro Benítez.

En Buenos Aires

Así también, a las 17:30 en la ciudad de Buenos Aires se presentará el epistolario de Los Seis en el Bachillerato Popular El Cañón.

Estas actividades forman parte de la Campaña “Por la Libertad de los Seis Campesinos”.

11 de julio: fecha fúnebre para la justicia paraguaya

Dos condenas que marcaron hito se han dado un 11 de julio en la historia contemporánea del Paraguay. La primera data de 2012, cuando los Seis Campesinos procesados por el caso Cubas fueron condenados a 25 años de prisión más 10 años de “medidas de seguridad” en un caso viciado de nulidades y sin pruebas concretas en su contra. La sentencia se dio en plena conmoción social de lo que significó la masacre de Curuguaty.

La segunda, consecuencia de esta misma masacre, fue la que el año pasado (2016), en un juicio también pletórico de distorsiones, vicios y violencia institucionalizada, acabó con la condena de 11 campesinos a penas entre 4 y 35 años de prisión.

La justicia paraguaya tiene un pendiente con el movimiento campesino en lucha y resistencia por la defensa de los territorios y los bienes comunes. Hasta el año 2014, según el Informe Chokokue, suman 115 asesinatos de líderes y referentes en la lucha por la tierra en el país. Ninguno de estos casos ha sido resuelto y, en su gran mayoría, ni siquiera han sido investigados.

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Brasil: Frei Sergio Lança Livro “Trincheiras Da Resistência Camponesa”

O autor é referencial na história dos movimentos sociais do campo, com especial aproximação ao Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) e ao MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). Frei Sergio Antônio Görgen, para além de uma vida que se divide entre a espiritualidade da vida religiosa e o front de luta social, é uma voz respeitada e que, através de textos opinativos publicados nos mais diversos meios de comunicação ao longo dos anos, traz uma narrativa em primeira pessoa do tempo histórico que caracteriza a contemporaneidade no Brasil e América Latina. “Trincheiras da resistência camponesa sob o pacto de poder do agronegócio” foi apresentado pelo autor no lançamento coletivo de obras realizado durante a 13a Feira Latino Americana de Economia Solidária e a 24a Feira Internacional do Cooperativismo, em Santa Maria (RS).

“Este livro contempla um relato construído no calor dos acontecimentos em que narra e analisa a resistência e a persistência da agricultura camponesa e do campesinato, como sujeito histórico, na sociedade brasileira do século XXI”, analisa o autor na apresentação do livro. “Não há como pensar o futuro da nação brasileira – se a queremos justa e igualitária – sem a participação dos camponeses e camponesas, seus movimentos sociais e seus projetos de vida e de sociedade”, complementa. A luta de classes está representada ao longo da obra, caracterizada desde o título, simbolizada nas trincheiras em que os camponeses, como classe, lutaram e resistiram à classe capitalista, representada pelas teias do agronegócio.

Como não poderia deixar de ser, o alimento saudável e a defesa da produção livre do veneno e de outros aditivos químicos nocivos à vida humana e à natureza está em destaque na obra. A agricultura camponesa e a agroecologia estão no cerne da formação de um novo modelo social, pauta pela qual Frei Sergio não hesita em dedicar a vida e dividir a atenção ao longo de mais de 35 anos de militância social. A nova fase do capitalismo na agricultura, implantada no Brasil a partir da virada do século, está esmiuçada na obra, recuperando as mais variadas formas de resistência e enfrentamento dos coletivos sociais em defesa dos territórios camponeses e também indígenas.

O livro recupera textos dos últimos 16 anos em uma publicação que facilmente pode ser interpretada como testemunho crítico e histórico, onde as bandeiras de luta se mantém, mas os objetivos específicos foram se transformando. Publicado pela editora do Instituto Cultural Padre Josino, o livro está à venda pelo preço simbólico de R$ 30,00 e pode ser solicitado pelos telefones (51) 32814820 ou (51) 32288107. Em breve também estará disponível na loja online do Instituto através do site www.padrejosimo.com.br

Por Marcos Corbari – MPA

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De cara a la VII Conferencia Internacional La Via Campesina en País Vasco – audio

Mientras el poder mundial se acuartela en el G-20 en Hamburgo, Alemania, La Vía Campesina Internacional se prepara con un encuentro mundial de 500 campesinas y campesinos de todos los continentes para conmemorar una nueva Conferencia Internacional. Descargar MP3

Será en el País Vasco y desde Radio Mundo Real junto al equipo comunicador de LVC iniciamos una serie de especiales para ambientar lo que serán los debates, movilizaciones y resoluciones de esta organización en la cual se encuadran unos 200 millones de campesinos, campesinas, pastores, pescadores y pueblos originarios de todo el Planeta.

Participan: Paula Gioia (Comisión Política Internacional, desde Alemania); Alazne Intxauspe (Sindicato EHNE, País Vasco), Viviana Rojas (Comunicación LVC) e Ignacio Cirio (RMR-ATI).

El programa de 40 minutos de duración cuenta con tres bloques:

  1. 1 Preparación de la VII Conferencia, encuentros regionales, contexto
  1. 2 Organización, programa y algunos temas eje: derechos campesinos, construcción de procesos de paz, denuncia de las falsas soluciones al hambre y a la crisis climática.
  1. 3 Grandes desafíos para el movimiento social.

Música: Canción de la VII Conferencia, en base a letra del poeta vasco en el exilio, Joseba Sarrionaindia e interpretada por el grupo alavés “En tol Sarmiento” con la colaboración de Ines Osinaga (Gose).

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#SoberaniaAlimentaria #AlimentamosalMundo #7ConfLVC

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Paraguay: Comenzó el XIX Curso Cono Sur de la CLOC-Vía Campesina – Formar para Transformar

Se inauguró el miércoles 5 de julio el Curso de Formación Política para Militantes de Base del Cono Sur de la CLOC-Vía Campesina en su edición número 19.

Por segundo consecutivo se realiza en Paraguay para acompañar en solidaridad los procesos de lucha del pueblo paraguayo, «uno de los países más castigados por el capitalismo en la región», al decir de Alicia Amarilla, de la CLOC-VC Paraguay en la jornada de apertura, quien también expresó que el Cono Sur es el semillero de donde surgieron las y los grandes dirigentes de la Vía Campesina en la región. «Este curso marca nuestra vida, aquí aprendemos la lucha y la resistencia de nuestro pueblo, aprendemos la solidaridad, aprendemos a amarnos, a humanizarnos dejando de lado los vicios que el capitalismo nos ha implantando.»

«Un mes de trabajo duro, porque el estudio también es trabajo, es una tarea revolucionaria como bien lo dijo El Che como legado de su vida, sus prácticas y sus acciones», manifestó la compañera Itelvina Masioli, del Colectivo de Formación de la CLOC Sudamérica durante la apertura del espacio. El momento crítico que estamos atravesando como pueblo y como clase trabajadora, manifestó ella, nos obliga a estudiar y a entender el devenir de la historia para transformar la realidad. «Este tiempo que nos toca vivir y luchar es muy desafiante».

La región Sudamérica, y la de América Central como invitada, totalizando doce países, veintisiete organizaciones y alrededor de 60 militantes jóvenes distribuidos en siete núcleos de base, más la Coordinación del Curso, empezaron una experiencia que está enriquecida con casi dos décadas de un acervo que se fue acumulando con el paso de miles de compañeras y compañeros que han iniciado o consolidado su proceso de formación en esta instancia pedagógica de la CLOC-Vía Campesina, experiencia itinerante que recorre los caminos de lucha de nuestros pueblos enarbolando las banderas del internacionalismo y la solidaridad de clase.

El debate de la formación político-ideológica del socialismo y la necesidad de retomar la discusión sobre los instrumentos políticos, la reflexión sobre los errores y los aciertos y tener claridad de que la práctica y la teoría tienen que ser fuertes en nuestros procesos, servirán para contribuir a la hora de avanzar hacia el proyecto emancipador de la clase trabajadora toda.

En la batalla de ideas, la teoría y la práctica deben ir, indiscutiblemente, de la mano. Bien se consignó desde un principio: este curso forma una porción importante del crecimiento como militantes. Pero la formación de cuadros incluye no solo el estudio, también acciones como las marchas, los cortes de ruta, la ocupación de tierra, la complementariedad orgánica y otros retos colectivos que nos aproximan a la sociedad del hombre nuevo y la mujer nueva.

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Venezuela: Campesinado patriota vs terratenientes terroristas

I

Como muchas historias que arraigan y florecen en la Venezuela profunda, los hechos ocurridos en el hato Las Mercedes, Barinas, ya germinaban en la tierra meses antes de su trascendencia pública. El silencio y el anonimato que acompañan los procesos que a menudo son protagonizados por quienes menos tienen suelen tomarse  como muestras de resignación y desesperanza, debilidad y subordinación. Pero esta subestimación confunde y, aunque se tome su tiempo, el pueblo rompe ese silencio que se le busca imponer.

Un mito atraviesa a menudo a la imagen que se hacen del país las personas de dentro como de afuera. Que aquí no se produce, que Venezuela se ha condenado a sí misma a depender del exterior, por incapacidad, falta de visión o conformismo. Pero esta imagen deformada tiene su razón de ser y tiene intereses construidos a su alrededor. Estos son aquellos que se benefician de la improductividad de la tierra, de la especulación, del acaparamiento de hectáreas y de su producción.

Son los principales socios de la corrupción y la ineficiencia. Son individuos como Andrés Alvarado. Pese a adjudicarse el derecho a administrar Las Mercedes, hace 4 años que no pisa el suelo que reclama como dueño. Pese a los reclamos de las familias campesinas de gozar de los frutos de la tierra que trabajan, Alvarado a la lejanía priva de sus derechos más elementales. Con prepotencia ordena su desalojo, sirviéndose de la fuerza de 20 paracos a las órdenes de un tal Chinchilla, ex policía barinense. Los principales socios de la impunidad y la violencia.

Recién cuando la situación se vuelve insostenible, insoportable por el peso acumulado de atropellos e indignación, se llama la atención de las autoridades. El INTI finalmente se ha hecho cargo de dar comienzo a la inspección de las tierras para abrir paso a la resolución del conflicto. Pero, ¿cuánto tiempo y cuántos episodios más deberán soportarse para que se reconozca la raíz estructural del problema y se diseñe una estrategia de alcance nacional?

II

Es ésta una historia ya escuchada por aquí y por otras comunidades. Nombres como La Primavera, Los Jobitos, Orticero han sido escenario del mismo drama. Allí, los primeros en poner su cuerpo para volver productivas las tierras son los últimos en ser reconocidos. Pero no son los únicos afectados. Porque la red de influencias e intereses asociados vinculados al acaparamiento de tierras y la riqueza  robada es bien amplia. Y extiende sus ramas hasta algunos responsables causales de las dificultades que golpean al país en su totalidad.

Se trata de aquellos personajes cuyo status social y económico privilegiado fue alterado con el proceso de transformaciones que tiene al pueblo como protagonista desde hace 18 años. Terratenientes como Atilio Peñaloza extienden su sombra a diferentes rincones del país. Se trata  de un personaje central en el negocio de la madera en Socopó, dueño del Hato Peñalero en Apure y de 30 a 40 fincas tan solo en Barinas.

Peñaloza y otros de su tipo son conocidos por sus estrechos vínculos y simpatías con referentes locales de Voluntad Popular y Primero Justicia, principales promotores de la desestabilización política y la violencia callejera. Los intereses económicos concentrados de estos sectores contribuyen encabezando la guerra económica en sus diferentes expresiones como el contrabando, el sabotaje, el acaparamiento y el abandono de la tierra.

III

Tan solo en Barinas, unos 45 predios llevan 10 o 12 años esperando una respuesta que defina su status.

Entre estos conflictos que esperan respuesta está el del Hato Diamante Cajarito, en el Municipio Pedraza, parroquia Ciudad Bolivia. En sus 3600 hectáreas se encuentra el destino de unas 400 familias agrupadas en el Consejo Campesino 19 de abril. Su dueño figura como César Gracía Rondón, aunque se señala que es tan solo un personero de Peñaloza.

Los campesinos denuncian que con frecuencia las inspecciones arrojan como resultado finca improductiva y de Caracas vuelven certificados como productivas.

La última visita de la gerente general no trajo consigo la inspección que se reclamaba. Pero aquí el peso de la organización de la gente se hizo valer y, tras una asamblea, se acordó hacer inspección para el 3 de julio. Hoy, sabemos que ésta tampoco se realizó. Mientras tanto, el terrateniente mete ganado para lograr que en la inspección no salga la finca como improductiva. En anteriores casos eso ha funcionado, pero los campesinos tienen pruebas de que el ganado no es del hato: hay fotos del ganado marcado con hierro del Zulia, y evidencia del maltrato en sus cuerpos propio del traslado en camiones.

IV

En abril Socopó vio una oleada de violencia inusitada que conmocionó al pueblo. Fue un verdadero ensayo de sitio violento que pone en evidencia la alianza entre los dueños de la economía local y los promotores del terror destituyente.

Fue una retroexcavadora  prestada por César García la que fue utilizada por los guarimberos para asaltar y destruir la comisaría local. Más tarde la utilizaron para abrir una zanja en el puente y levantar una barricada que trancó la Carretera Nacional troncal 5 durante 3 días. Esta vía es una de las principales rutas de abastecimiento de hortalizas hacia Caracas y el centro del país. Igualmente se lo vio donando unas 40 reses para mantener a sus grupos de choque mientras extendían el caos en Socopó.

Junto a él se extiende una lista de hacendados que actuaron como contribuyentes económicos y logísticos de la violencia. Los Pijuo, dueños del hato Grano de Oro y una agencia de carros dentro de Socopó; los Febres Villalba, del hato La Primavera y Marisela Febres de Cartay del hato La Garza. Todos ellos integrantes de FEDENAGA.

También se cuenta Nano Díaz y su hermano, el ex alcalde de Pedraza Frenchi Díaz.  Junto con Alvarado fueron vistos pagando a una gente para que trancaran La Gabarra y evitar así  la salida del queso, la carne y la leche desde el otro lado del río. La Gabarra es el paso del río Anaro desde Maporal, Santa Marta, hacia Pedraza. 45 cajas de cerveza fue el precio para mantener a los guarimberos. Fueron los campesinos organizados quienes impidieron esa tranca.

Frenchi y Nano Díaz también financiaron a los motorizados encapuchados y armados que aterrorizaron Socopó. Testigos afirman haberlos visto en una camioneta rústica desde donde pasaban las pacas de billetes a los motorizados. Para reunirse acudían a la granja Grano de oro, de William Azuaje, diputado opositor actualmente detenido.

V

Estas son anécdotas de la extensa red de intereses tejida en torno a la desestabilización del país. La cuestión de la tierra, su posesión, distribución y aprovechamiento no atañe tan solo a un par de familias. Es la base del conflicto donde se asienta la provisión de alimentos para el país, factor elemental para el bienestar de la población. Y por ello se ha convertido en un objetivo de quienes están interesados en imponer una salida que acabe con las conquistas sociales de todos estos años. Para ellos, el hambre es una herramienta.

Frente a la sordera o la tardanza de las autoridades que deberían hacerse cargo primero, es la auto organización de las comunidades la que pudo enfrentar con mayor efectividad al accionar violento.  Esta es también la primera en poner en evidencia al corrupto, al ineficiente, al contrabandista, al acaparador y al criminal; a los beneficiarios y principales contribuyentes de la guerra económica contra el pueblo y de la obstrucción de una solución política a los desafíos que afronta el país.

Esta organización de las bases, esta semilla de poder popular es la mejor herramienta con la que cuenta el pueblo para contribuir a defender y fortalecer su revolución.

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Paraguay: Inicia la Escuela de Mujeres de Conamuri

La Escuela de Mujeres de Conamuri es un espacio feminista de formación política, discusión, intercambio y encuentro de mujeres campesinas e indígenas, militantes de Conamuri, donde también participan en calidad de invitadas otras mujeres de diversos sectores de la clase trabajadora en lucha contra el patriarcado. Es un espacio que forma parte de las acciones que emprende Conamuri en el marco de la Campaña “Basta de Violencia hacia las Mujeres”, que lleva adelante la CLOC-Vía Campesina.

La violencia es un factor común entre todas las mujeres, creemos que somos fuertes cuando estamos unidas y organizadas, por eso es muy necesario juntarnos y compartir diversas experiencias que nos permitan empoderarnos y seguir construyendo alternativas contra las múltiples formas de violencia que nos afectan tanto en el campo como en la ciudad.

Entendemos que es indispensable que las mujeres participemos de manera protagónica en la construcción de un proyecto popular, feminista y transformador, por esa misma razón en la Escuela de Mujeres participarán compañeras de diversas organizaciones políticas con quienes emprendemos una lucha activa contra todas las formas de opresión e injusticia.

Las organizaciones convocadas son: Federación Nacional Campesina, Partido Comunista Paraguayo, Movimiento Revolucionario Desde Abajo, Aireanas, Sindicato de Periodistas del Paraguay, Plataforma Universitarias Feministas, Colectivo Serafina Dávalos, Ternura Anti-Patriarcal, Cobañados, Serpaj y La Central de Cooperativas de Vivienda por Ayuda Mutua del Paraguay, CCVAMP. Como parte de una experiencia de pasantías universitarias, estudiantes de la Carrera Trabajo Social de la Universidad Nacional de Asunción también participarán y colaborarán en la Escuela.

Los encuentros tendrán lugar una vez por mes en la ciudad de Asunción. La Serafina Espacio Cultural Feminista, ubicado en Eligio Ayala 907 c/ Tacuarí, abrirá sus puertas para que mujeres provenientes de Concepción, Caaguazú, Guairá, San Pedro, Itapúa, Central, Amambay, Presidente Hayes, Asunción y Boquerón, participen de las diversas actividades que propone la Escuela.

El primer encuentro está previsto para el miércoles 12 de julio desde las 9 hasta las 17 hs. Esta primera jornada de trabajo prevé una presentación general del espacio, además de tres talleres: La historia de las mujeres, coordinado por el Equipo Pedagógico de la Escuela de Mujeres; un taller sobre la relación entre la sexualidad y el poder, a cargo de Rosa Posa; y finalmente un espacio lúdico-teatral a cargo de Selva Fox.

Nos volveremos a encontrar en las jornadas del 16 de agosto, 13 de septiembre y el 11 de octubre, para seguir construyendo nuestro camino feminista.

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Brasil: No PI Mutirão Da Esperança Camponesa Irá Construir Um Mapa Das Demandas

Animados e animadas pela certeza de que só um povo com consciência crítica da sua realidade pode efetivamente ser livre, é que o MPA no Piauí deu início ao Mutirão da Esperança Camponesa.

São mais de 20 coordenadores e coordenadoras de vários municípios que juntos põe a mão na construção de uma consciência crítica, juntos põe os pés nas estradas do Semiárido piauiense para debater temas como conjuntura política atual, violência contra as mulheres, papel da juventude camponesa, Programa Popular de emergência, além de dedicar um importante momento para construir o Mapa das Demandas de cada comunidade, a partir dos principais problemas enfrentados pelos camponeses e camponesas no Estado do Piauí.

Atividades com as crianças no Mutirão no PI. Foto: MPA

Atividades com as crianças no Mutirão no PI. Foto: MPA

As atividades com mulheres, jovens, crianças são realizadas ao longo de dois dias, incluindo atividades culturais como cinema na comunidade, peças teatrais onde os atores e atrizes são os próprios camponeses. No terceiro dia é apresentado o Mapa das Demandas ao Executivo e ao Legislativo em audiência pública.

“Tem sido gratificante ver que o povo está compreendendo o momento atual, que existe uma disputa na sociedade e que os pobres serão os mais prejudicados se não se organizarem e lutarem por seus direitos, claro que até esse sentimento ser transformado em ação concreta leva um tempo, mas a consciência crítica está formada. Há uma rejeição da Rede Globo, há uma condenação pública nas comunidades ao Michel Temer, pois ele representa a volta a um passado que ninguém quer viver”, explica a camponesa e dirigente do MPA, Maria Kazé.

Para a jovem camponesa e coordenadora do Coletivo de Juventude, Francisca Silva, “a pólvora que espalha o fogo da transformação é o povo, o Mutirão só está levando um pouquinho de fogo”.

Mutirão no Estado irá construir um mapa das demandas dos camponeses e camponesas do Movimento. Foto: MPA

Mutirão no Estado irá construir um mapa das demandas dos camponeses e camponesas do Movimento. Foto: MPA

Nos dois municípios visitados, Santa Cruz do Piauí e Itainópolis, foram visitadas aproximadamente 700 famílias camponesas de casa em casa, o que representa um total de mais ou menos 2500 pessoas.

Por Comunicação MPA

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Argentina: La Justicia falló a favor de comunidad campesina en Mendoza imputando a empresarios que buscaban desalojarla

La Justicia Imputó a los empresarios y los emplazó a sacar la casilla en 48 hs del campo de uso comunitario de las familias campesinas de La Estación, en Jocoli Lavalle

El pasado lunes 3 de julio, luego de mas de un mes de investigación, la unidad fiscal Las Heras Lavalle del tribunal de Justicia , imputó a Pablo y Maria Rodriguez Peña por los delitos de Usurpación y Coerción y los emplazó salir del campo y retirar la casilla en las próximas 48 horas. Además se reforzó la presencia policial para preservar la integridad de las familias campesinas que se encuentran en el lugar.

Se trata del caso que denunció la Asociación campesina de Cuyo, UST- MNCI, en el que la empresaria Rodriguez Peña ingresó violentamente al campo comunitario, junto con un grupo de personas, dos de las cuales estaban armadas, amenazando y apuntando a quienes estaban en el lugar, descargaron una “casilla conteiner” luego de violar la tranquera de ingreso al campo.

La comunidad campesina de La Estación es poseedora de ese campo desde hace mas de 50 años. Cuenta con pruebas y expedientes que lo acreditan. Los Rodriguez Peña, no cuentan con documentación que acredite titularidad, tampoco plano de mensura aprobado por catastro.

La situación es similar a lo que ocurre con la empresa Texone, que de diversas formas a intentado despojar, violentamente, a la comunidad de la posesión. Ninguno de estos actores ( Texone, Rodriguez Peña) a acudido a la justicia Civil, ni a las convocatorias de edicto para la mensura, lo que ratifica que conocen la debilidad jurídica de los documentos con los que operan. Sus maniobras han sido siempre ingresando al campo de manera clandestina o violenta.

Esperamos cumplan pacíficamente con la orden de la justicia de manera de que las familias campesinas puedan volver a vivir y trabajar con tranquilidad. Pues durante este mes la comunidad ha soportado las inclemencias del invierno en una carpa custodiando a esta gente y la casilla para evitar que cometan mayores daños y nuevos atropellos.

Mas Información:

Lavalle: Empresaria irrumpe con matones armados en campo comunitario La Estación, violentando y amenazando campesinos y trabajadores

contactos:

261 5 615062

2615898052

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