Evo Morales estará no V Congresso da CLOC

evomoralesprogramasocialO companheiro e militante da Coordenadoria Latinoamericana de Organizações do Campo (CLOC), e atual presidente da Bolívia, Evo Morales, confirmou por meio da Embaixada da Bolívia, no Equador, sua presença na abertura do V Congresso da CLOC, no dia 12 de outubro, em Quito, Equador.

Manuel Monroy, encarregado de Assuntos Culturais da Embaixada da Bolívia em Quito, indicou que a estada do companheiro Evo Morales no país será só por umas horas, já que nesse mesmo dia ele voltará a Bolívia.

Luis Andrango, secretário operativo da CLOC, indicou que o presidente da Bolívia inaugurará o V Congresso da CLOC. Ele destacou, ainda, que a presença de Morales no V Congresso é um compromisso de militante, já que o atual presidente boliviano é membro fundador da CLOC. Além disso, foi confirmada, também, a presença do presidente Rafael Correa neste espaço.

Luis ressaltou que a agenda de discussões do V Congreso tem como ênfase os temas da Reforma Agrária, Soberania Alimentar, Terras e Territórios, Integração e fortalecimento desta instância continental, entre outros. No marco do V Congresso se está realizando, também, a III Assembleia Latinoamericana de Jovens e a IV Assembleia Latinoamericana de Mulheres do Campo. No final do Congresso se fará uma declaração com propostas dos diferentes setores camponeses, indígenas e afrodescendentes do continente.

 

Jovens da CLOC na defesa e recuperação de seus direitos

Durante o dia de discussão e debate da III Assembleia de Jovens da Coordenadoria de Organizações do Campo (CLOC), a discussão ficou em torno dos problemas que afligem às e os jovens do continente, como, entre outros, migração forçada, constante violação a seus direitos humanos, discriminação e exclusão.

Em um debate apaixonado e apaixonante, com a participação de mais de 300 delegados e delegadas de diferentes regiões da América Latina, se colocou a necessidade de gerar alternativas para priorizar a formação constante como uma das tarefas mais importantes para o presente momento. Também se destacou o âmbito da comunicação, pois se compreende que o império utiliza esta ferramenta como a principal arma para a penetração ideológica, moldando e manipulando milhões de consciências através dos meios de comunicação em massa.

Sobre o tema da migração, se destacou que, de acordo as cifras oficiais, existem cerca de 200 milhões de pessoas no planeta que vivem o deslocamento de seus territórios. Acrescentou-se, também, que depois do 11 de setembro nos Estados Unidos, se formou toda uma campanha para criminalizar as migrações, que incluem políticas orientadas ao reforço policial e militar nas fronteiras contra dos migrantes.

A destruição do meio ambiente, a extração ilimitada dos recursos naturais, e as crises, tanto econômica como climática, são parte das causas que obrigam a diferentes setores da população iniciar um deslocamento para outros lugares. As guerras internas ou a militarização de seus territórios têm um papel central no fenômeno do deslocamento. Leonardo Navarro, dirigente da Central Independente de Operários Agrícolas e Camponeses (CIOAC), do México, assinalou que este tema, faz parte dos problemas que enfrentam os jovens rurais na presente conjuntura histórica.

Navarro analisou o contexto em que sucede este fenômeno colocando que, “não existem oportunidades de desenvolvimento; os jovens não temos acesso à terra, a migração para as cidades tem a ver com a perda de direitos. Não temos uma educação formal garantida e também não existem fontes trabalhistas dignas. No México, isto levou milhões de jovens entre 13 e 14 anos a deslocar-se aos Estados Unidos buscando fazer-se ricos, mesmo que a única coisa que encontravam ao chegar era trabalho escravo e a perda de sua identidade cultural. Sem dúvida este é um dos graves problemas que afetam aos jovens latino-americanos”.

Devido à crise econômica mundial, o fenômeno da migração torna-se mais complexo, na medida em que muitos migrantes estão voltando a seus países de origem, aos que chegam com novas condutas, desarraigados do território e espreitados novamente pela pobreza. Isto provocou uma espécie de culto ao narcotráfico e o aumento da delinquência, como consequência da impossibilidade de satisfazer desejos no marco das estreitas e desiguais economias legais.

Dutro dos temas que se debateram nesta jornada foi a aplicação dos Direitos Humanos no continente. Malitzin Chávez, do Conselho para o Desenvolvimento Integral das Mulheres Camponesas (CODIMCA), de Honduras, manifestou que uma das expectativas que circunda o debate da III Assembleia de Jovens, é que cada um e cada uma dos delegados possa dar conta da perda de seus direitos sob o atual modelo econômico.

Malitzin Chávez, enfatizou, ainda, que “como juventude latinoamericana, buscamos criar e potencializar estes espaços para poder discutir e fortalecer nossas aprendizagens e experiências, vemos como na América Latina perdemos nosso direito a manifestar-nos, a participar de forma ativa nos diferentes referentes e com isso, também perdemos nosso direito a ser reconhecidos, por isso, este encontro demonstra a força que tem o continente, estamos em marcha, há uma grande presença de jovens que sonham com uma sociedade diferente”.

 

Mujeres de la CLOC, luchando por la soberanía popular en su IV Asamblea Continental

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Tierra, semillas originarias, herramientas para la labranza, colorido, música, consignas y lágrimas en algunos rostros, se conjugaron para la inauguración IV Asamblea de mujeres de la Coordinadora Latinoamericana de Organizaciones del Campo CLOC Vía Campesina.

Cientos de delegadas  y delegados del continente así como invitados especiales de todos los continentes, participaron en la inauguración de la IV Asamblea de Mujeres de la CLOC. Durante la mística de apertura,  la madre tierra,  fue representada por las mujeres como señal de fertilidad y vida. El sometimiento,  la discriminación y la exclusión propios del racismo y el patriarcado también fueron representados por las mujeres a través de un simbolismo que mostraba mujeres encadenadas. Al final el mensaje instaba a reconocer los desafíos que enfrentan las mujeres latinoamericanas y a procurar ratificar la dosis de compromiso y entrega que se precisa para transformar esta realidad.

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La miseria, pobreza, violencia, invisibilización al trabajo productivo de las mujeres fueron algunas de las denuncias transmitidas a través de la música y las consignas. Las y los presentes en la Asamblea rindieron un homenaje a mujeres luchadoras de las diversas regiones del continente que representan icónicamente la brega de millones de mujeres.  Finalmente, al calor de la consigna “Sin feminismo, no hay socialismo”, quedó inaugurada de manera oficial la IV Asamblea de Mujeres de la CLOC Vía Campesina.

Las imágenes de las mujeres homenajeadas y de otras luchadoras de todas partes del mundo acompañarán a las delegadas en calidad de invitadas de honor a la IV Asamblea de Mujeres. Dolores, Clara, Alejandra, Gabriela, Vilma, Tania, Olga  son algunos de los nombres que representan la resistencia de la mujer a la dominación y formas de opresión impuestos a través de la explotación capitalista y las formas culturales derivadas del patriarcado, al tiempo simbolizan la persistencia de la lucha frente los intentos de silenciar  la memoria histórica, tan necesaria para la liberación.

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La apertura estuvo  marcada por un gran sentimiento de integración latinoamericana. Francisca Rodríguez, dirigente chilena encargada del proceso de articulación de mujeres,  estuvo a cargo del recuento histórico del proceso de participación de mujeres en la CLOC.  Francisca,  recordó que fue en Colombia, en 1988, que, previo a la constitución de la CLOC, las mujeres diseñaron la consigna bajo la cual trabajarían los procesos de articulación: “Por la vida, con soles de ternura y unidad abramos surcos de libertad”.

En esta primera intención de articular un movimiento latinoamericano, las mujeres demandaron la urgente necesidad de generar mayores espacios en las organizaciones para fortalecer la participación de las mujeres en el proceso organizativo y en la toma de decisiones. Hoy continúan  la lucha por las reformas agrarias integrales, gestadas en un contexto de lucha por la igualdad entre los géneros y la igualdad de derechos para todas las personas, sin discriminación.

Una vez instalado el evento, se revisó el programa de actividades que por dos días guiará el ímpetu y la profundidad con que se debatirán temas como la participación política de las mujeres en el continente, la convergencia entre patriarcado y capitalismo, las economías y las mujeres, Soberanía Alimentaria, Derechos Humanos, Migraciones y la manera de viabilizar en la praxis de las organizaciones y la sociedad  la consigna de “sin feminismo no hay socialismo”

Esta  IV Asamblea Continental de las mujeres del Campo,  está llamada a continuar fortaleciendo la participación de las mujeres y sus procesos de formación y construcción de autonomía, fortalecer  y ampliar el debate político e ideológico  sobre el socialismo con base en  una concepción anticapitalista y antipatriarcal que acopie del pensamiento  feminista, aquellos elementos políticos que den fuerza y coherencia a  los objetivos del proceso  CLOC-VC.

Los preparativos del V Congreso de la CLOC

Un pequeño resumen de los eventos preparativos al V Congreso de la CLOC.

Para la realización del V Congreso de la Coordinadora Latinoamericana de Organizaciones del Campo (CLOC) se crearon varias comisiones de trabajo con la finalidad de tener todo preparado.

Con mucho entusiasmo se instalaron las carpas del campamento campesino; la red de aguas; descarga de frutas y otra actividades que nos relata el compañero Freddy Congo de la Comisión de Infraestructura.

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Encontrarse es formarse

a5f5b301dd9c89bc9ec28068ef3e2868_1Testimonios de participantes del V Congreso de CLOC provenientes de Perú y el Ecuador costeño.

La segunda jornada de debates de los jóvenes latinoamericanos del campo sirvió para delinear rutas de acción y de reivindicaciones comunes sin por ello dejar de considerar la especificidad de cada zona, región y organización.

Radio Mundo Real recogió los testimonios de dos participantes de esta jornada momentos antes de realizarse el acto de cierre de la III Asamblea Continental de los Jóvenes del Campo.

Dialogamos con Stalin Alcívar, ecuatoriano costeño, quien se siente campesino pese a encontrarse viviendo cerca de la ciudad de Guayaquil y además está cursando capacitaciones con la Confederación Nacional de Organizaciones Campesinas, Indígenas y Negras (Fenocin).

Él nos comenta sobre los problemas de los jóvenes en su región, como la violencia contra las mujeres jóvenes y la campaña que llevan adelante a nivel nacional contra este problema endémico ecuatoriano.

También recogimos el testimonio de Brena, que ha venido desde el Perú a nombre de su organización Femucarinap(Federación Nacional de Mujeres Campesinas, Artesanas, Indígenas, Nativas y Asalariadas del Perú).

Brena nos explica la importancia de las semillas, protegidas en su mayoría por las propias mujeres campesinas y la resistencia a la incidencia de las grandes trasnacionales en el comercio de semillas a nivel de su país.

En la jornada del domingo 10 de octubre comenzarán las sesiones de la Articulación de Mujeres Campesinas de Latinoamérica que proseguirán el día lunes 11. Dirigentas campesinas, indígenas y afrodescendientes de Cuba, Colombia, República Dominicana, Paraguay, Brasil, Chile y Ecuador, llevan varios días de reuniones ultimando los detalles para esta IV Asamblea de Mujeres a realizarse en el campus de la Universidad Central del Ecuador.

Comunicación y formación para una transformación

Continuando con la agenda de la III Asamblea de Jóvenes de la CLOC – Vía Campesina las y los jóvenes reunidos analizaron la importancia que revisten los procesos de formación y comunicación para el desarrollo de las luchas campesinas y populares.

La formación política desde las bases es fundamental para la  lucha y resistencia, se señaló insistentemente en el seno de la Asamblea de Jóvenes. Las instituciones religiosas, los medios de comunicación y las ideologías de los gobiernos derechistas contribuyen a que la educación formal no posea carácter formativo, que este excenta de criticidad y que no reconozca los procesos de lucha social y resistencia de los diversos pueblos de América. Por si esto fuera poco, un alto porcentaje de niños, niñas, jóvenes y adultos de Latinoamérica se ven privados del acceso obligatorio a la educación como resultado de los procesos de exclusión social y subordinación de los intereses nacionales al estrecho marco de los beneficios para el capital mundial.

De ahí que la Asamblea haya señalado que, en la actualidad, la educación formal no resulta acorde a la realidad de nuestros países y no responde a las luchas de los pueblos. En este sentido, se ha concluido que es necesario fortalecer el proceso de formación emprendido en los distintos niveles regionales, nacionales y locales entre las organizaciones que forman parte de la CLOC, velar por su continuidad en el  corto, largo y mediano plazo y reforzar la perspectiva crítica, transformadora de la pedagogía empleada al tiempo que se ha planteado la necesidad de adecuar aún más los contenidos a los intereses políticos, ideológicos y culturales de los diferentes pueblos que luchan por su emancipación.

En la actualidad la CLOC – VC cuenta con tres procesos de escuelas campesinas a nivel regional y también un proceso sectorial; estos son:

– Escuela Andina de formación

– Escuela de formación de mujeres de Cono Sur

– Escuela de Formación política del Movimiento sin Tierra

– Escuela Campesina Centro América

Estos espacios permiten la educación de la militancia generando nuevos conocimientos, habilidades y destrezas que incrementan la capacidad de nuestros movimientos para ofrecer alternativas, respuestas y fortalecer las luchas que nacen de las necesidades de nuestra gente y en especial de los y las jóvenes. La formación debe insistir en su carácter crítico y buscar generar los elementos de conocimiento necesarios para transformar la realidad.

En lo que respecta al ámbito de la comunicación, la Asamblea se ha centrado en la importancia que reviste la construcción de herramientas comunicacionales adecuadas orientadas tanto al proceso de organización de las bases como al proceso de socialización de nuestras aspiraciones y demandas hacia el conjunto de la sociedad. Es indispensable contar con herramientas propias y un proceso autogestionario de comunicación para confrontar la creciente monopolización y control del gran capital sobre los medios de comunicación masivos.

La juventud de los diferentes países intercambió experiencias y resumió sintéticamente los diversos avances en la puesta en marcha de comunicación autogestionaria en las diferentes regiones que forman parte de CLOC. Las experiencias han dado cuenta de la existencia de revistas impresas, boletines electrónicos, boletines impresos, espacios en radios alternativas, páginas web, entre otros medios alternativos de comunicación.

Por su parte, el equipo de comunicación de CLOC – VC se encuentra en fase de consolidación, elemento que ha permitido algunos logros como la reapertura del Boletín Tierra y el funcionamiento de una página web propia de CLOC – VC. Otras iniciativas aluden a las experiencias de “minga informativa” que se han implementado en algunas regiones del territorio latinoamericano.

La gestación y consolidación de un tejido de comunicación de alcance continental es el reto que se ha trazado para el próximo periodo la Asamblea de Jóvenes, a fin de que, a través de la comunicación, se pueda hacer frente a las ofensivas ideológicas de la derecha a través de los medios masivos.

La III Asamblea de Jóvenes ha sido fundamental  para compartir experiencias en torno a la formación y procesos de comunicación en cada región, país y organización que forma parte de CLOC – VC. En el campo de la formación se ha orientado el intercambio a la búsqueda de un proceso continuo, con contenidos críticos y pensados para la liberación a fin de que respondan a las necesidades más profundas de cada una de nuestras organizaciones, atravesando de manera efectiva los niveles de lucha y organización y potenciando las posibilidades de transformación de la realidad.

Del mismo modo, la comunicación permite que estas experiencias se conozcan, socialicen y contagien unas a otras a fin de avanzar de manera cada vez más firme en el reto de  procurar el fortalecimiento definitivo de la Vía Campesina.

Jóvenes de la CLOC en la defensa y recuperación de sus derechos

Durante el segundo día de discusión y debate de la III Asamblea de Jóvenes de la Coordinadora de Organizaciones del Campo (CLOC), la discusión se ha centrado alrededor de los problemas que aquejan a las y los jóvenes del continente, entre otros, fenómenos como la migración forzada y la constante violación a sus derechos humanos, la discriminación y la exclusión.

En un debate apasionado, con la participación de más  delegados y delegadas de distintas regiones de América Latina, se ha planteado la necesidad de generar alternativas para priorizar la formación constante como una de las tareas más importantes para el presente momento. También se destacó el ámbito de la comunicación, pues se comprende que el imperio utiliza esta herramienta como la principal arma para la penetración ideológica, moldeando y manipulando millones de conciencias a través de los medios de comunicación masivos.

Sobre el tema de la migración, cabe destacar que de acuerdo a cifras oficiales existen alrededor de 200 millones de personas en el planeta que viven el desplazamiento de sus territorios. Cabe agregar que después del después del 11-S en Estados Unidos, se ha hecho patente toda una campaña para criminalizar las migraciones, que incluyen políticas orientadas al reforzamiento policial y militar en las fronteras en contra de los migrantes.

L a destrucción del medio ambiente, la extracción ilimitada de los recursos naturales, y las crisis tanto económica como climática, son parte de las causas que obligan a distintos sectores de la población a iniciar un desplazamiento hacia otros sitios. Las guerras internas o la militarización de sus territorios juegan un papel clave en el fenómeno del desplazamiento. Leonardo Navarro, dirigente de la Central Independiente de Obreros Agrícolas y Campesinos (CIOAC) de México, señaló que este tema, forma parte de los problemas que enfrentan los jóvenes rurales en la presente coyuntura histórica.

Navarro analizó el contexto en que sucede este fenómeno planteando que, “no existen oportunidades de desarrollo; los jóvenes no tenemos acceso a la tierra, la migración hacia las ciudades tiene que ver con la pérdida de derechos. No tenemos una educación formal garantizada y tampoco existen fuentes laborales dignas. En México esto lleva a millones de jóvenes entre 13 y 14 años a desplazarse a los Estados Unidos buscando hacerse ricos, aunque loúnico que encuentran es un trabajo esclavo y la pérdida de su identidad cultural. Sin duda este es uno de los graves problemas que afectan a los jóvenes latinoamericanos”.

Debido a la crisis económica mundial, e fenómeno de la migración se torna más complejo en la medida en que muchos migrantes están volviendo a sus países de origen, a los que llegan con nuevas conductas, desarraigados del territorio y acechados nuevamente por la pobreza. Esto ha provocado una especie de culto al narcotráfico y el aumento de la delincuencia como consecuencia de la imposibilidad de satisfacer deseos en el marco de las estrechas e inequitativas economías legales.

Otro de los temas que se han debatido en esta jornada es la aplicación de los Derechos Humanos en el continente. Al respecto Malitzin Chávez, del Consejo para el Desarrollo Integral de las Mujeres Campesinas (CODIMCA) de Honduras, manifestó que una de las expectativas que circunda el debate de la III Asamblea de Jóvenes, es que cada uno y cada una de los delegados pueda dar cuenta de la pérdida de sus derechos bajo el actual modelo económico.

Malitzin Chávez, enfatizó que “como juventud latinoamericana, buscamos crear y potenciar estos espacios para poder discutir y fortalecer nuestros aprendizajes y experiencias, vemos como en América Latina hemos perdido nuestro derecho a manifestarnos, a participar activamente en los distintos referentes y con ello, también perdemos nuestro derecho a ser reconocidos , por ello, este encuentro demuestra la fuerza que tiene el continente, estamos en marcha, hay una gran presencia de jóvenes que sueñan con una sociedad diferente”.

 

 

En el marco de la III Asamblea de jóvenes y del V Congreso de la CLOC-VC 10 y 11 se reúne la Comisión Internacional de Jóvenes de la Vía Campesina

nota_deo_1Con el fin de evaluar y dar seguimiento a los acuerdos sostenidos en la anterior Asamblea Internacional de jóvenes de la Vía Campesina realizada en Aragón- Estado español, una decena de delegados de Vía Campesina de Europa, India, Latinoamérica y el Caribe, se reunieron en el local de la Coordinadora Nacional Campesina – Eloy Alfaro (CNC – EA) de Ecuador.

Los delegados proyectaron la articulación internacional del trabajo de jóvenes dentro del movimiento campesino y compartieron de manera breve, sus percepciones respecto a la participación dentro de la III Asamblea continental de Jóvenes de la CLOC-VC.

Irene, delegada de UNITERRE (Tierra Unida) organización miembro de Vía Campesina en Europa, comentó: “para nosotros/as fue importante estar en la Asamblea, primero porque en Europa el movimiento de jóvenes campesinos recién está empezando; es interesante ver como se organiza aquí en América el movimiento, aunque existen importantes diferencias. Además, hay que decir que en Europa la población es más vieja que la de América latina, Existen muchos jóvenes aquí. Hace bien verlos unidos, luchando y gritando juntos” finalizó.

nota_deo_3Los delegados de la India, señalaron que los jóvenes latinoamericanos tienen mucha energía y ven esperanza para el futuro. La región América de VC tienen un formidable movimiento de juventud del cual lo que más aprecian es el consistente esfuerzo realizado para sostener procesos de formación de los y las jóvenes. Indicaron que esto puede ser un modelo para los espacios de formación de VC en otras regiones. De hecho, en el sur y el norte de la India se está iniciando un esfuerzo para sostener un proceso de formación de jóvenes que se materializará el próximo año bajo la figura de Escuelas de formación política y social en torno a los objetivos de VC.

Además, valoraron la importancia de este tipo de encuentros y asambleas para fortalecer la incorporación de los jóvenes a la defensa y sostenimiento de la agricultura

Por su parte la región del Caribe, valoró el apoyo de VC a las actividades planificadas y ejecutadas por los y las jóvenes de las organizaciones. Puntualmente se señaló el apoyo al fortalecimiento de los sistemas de producción agrícola, los procesos de formación en las Escuelas de Jóvenes y el impulso al liderazgo juvenil dentro de las organizaciones que luchan por la defensa de la agricultura, constituyendo un invaluable aporte a relevo generacional de las dirigencias en base a un involucramiento activo de la juventud en las responsabilidades organizacionales.

nota_deo2“Esta asamblea nos ha mostrado la diversidad que existe en la CLOC-VC, ha sido un trabajo de que, a través de distintos procesos nacionales y regionales, nos ha permitido llegar a esta IV Asamblea con un mayor nivel de discusión.

Vemos que los problemas son comunes por lo que tenemos que estar formados para hacerle frente, tirando ejes comunes de acciones” señalaron los delegados/as de Sudamérica.

Por su parte, Cynthia de CONAMURI organización de VC en Paraguay, señaló que aún queda mucho por aprender en el proceso de organización de los y las jóvenes. Valorando los logros alcanzados en lo referente a la participación juvenil y la lucha por la equidad de género en el seno de la Asamblea de Jóvenes, la delegada de Paraguay fue enfática al señalar los retos de un nuevo protagonismo de la juventud en las luchas campesinas. “Hay mucho trabajo que hacer como Sudamérica y cada subregión en cada países, aparece mas organización con el protagonismo de los jóvenes y esa es la muestra de que esta lucha no para, sigue”; concluyó.

En cuanto a los acuerdos del Campamento realizado en Aragón en el 2009, Sayra de Nicaragua adelantó que en Centroamérica los jóvenes han conformado una estructura organizativa regional en la que participan un hombre y una mujer de los distintos países de la región.

La agenda de trabajo continuará hasta este lunes a mediodía, para trabajar la propuesta de una Campaña Mundial de los Jóvenes Campesinos bajo la consigna “Juventud en lucha por la tierra contra el neoliberalismo y las transnacionales” La campaña pretende informar y socializar los derechos de la juventud, el fortalecimiento de la identidad y promover el afecto, cariño y cuidado a la tierra mediante la diversificación de cultivos y la agroecología. Políticamente se espera avanzar con esta campaña en el posicionamiento de la urgente necesidad de una Reforma Agraria Integral para conjurar los perniciosos efectos de la concentración de capitales en el campo.

La comisión internacional de la juventud de LVC está conformada por dos delegados por región quienes tienen la responsabilidad de articular el área juvenil de la misma.

 

El Che sigue siendo ejemplo

FOTO_ENTREVISTACon la III Asamblea de Jóvenes del Campo reivindicando el legado de Ernesto Guevara se inició Congreso de CLOC.

La Universidad Central de Quito se ha colmado de campesinas y campesinos, mujeres, indígenas, negritudes, luchadores por los derechos de la Madre Tierra, por la Soberanía Alimentaria, por el derecho a la tierra y por un planeta con alimento sano para todos y todas.

Es que este viernes 8 de octubre, coincidiendo con la efeméride de caída en combate de una figura inspiradora de todas esas luchas, que es la misma, Ernesto Che Guevara, dio inicio la III Asamblea Latinoamericana de los jóvenes del Campo.

La cita de la que participan dos centenares de jóvenes provenientes de organizaciones de todo el continente hace hincapié en la necesidad de formación de las nuevas generaciones militantes, tanto en la teoría como en la práctica de cambio de las sociedades latinoamericanas.

El encuentro juvenil es parte integral a la realización del V Congreso de la Coordinadora Latinoamericana de Organizaciones del Camo-Vía Campesina en la capital ecuatoriana que se desarrolla desde el 8 al 16 de octubre.

“Contra el saqueo del capital y del imperio” es el concepto central de estos nueve días de debates que comenzaron con actividades vinculadas a los más jóvenes y este domingo y lunes se continúan con la Asamblea de Mujeres del Campo.

La sede de los encuentros es la Universidad Central de Quito, un campus que literalmente ofrece una vista panorámica de la ciudad que es vigilada por el volcán Cotopaxi día y noche.

El martes 12, en el coliseo del campus universitario dirigentes campesinos, presidentes como el boliviano Evo Morales y el ecuatoriano Rafael Correa e integrantes de organizaciones acompañantes de los procesos de lucha darán inicio al V Congreso propiamente dicho.

La apertura consistirá asimismo en una movilización por el centro histórico de Quito, en conjunto entre las organizaciones de CLOC-Vía Campesina y el Foro Mundial de Migración que tiene lugar en esta capital.

En la ciudad, que el pasado 30 de setiembre fuera sede de un levantamiento violento del sector policial por reivindicaciones salariales, se vive una calma relativa y existe expectativa por la intervención de Rafael Correa en el acto público. Se esperan unos 1.500 delegados de todo el mundo a esta cita que delineará las líneas de acción estratégica de los movimientos sociales vinculados al campo, así como una evaluación y diagnóstico del estado de las luchas y de la ofensiva del capital y las trasnacionales en cuando al uso de la tierra, el agua y demás bienes comunes en la industrialización de la agricultura.

Radio Mundo Real entrevistó en la segunda jornada de sesiones de la Asamblea de Jóvenes a Clever Folgado, del Movimiento de Pequeños Agricultores (Vía Campesina)-Brasil. Él se refiere al papel de la formación y también a los conceptos que deben guiar dicha formación a nivel de las organizaciones juveniles y recordó la figura de Ernesto Guevara como un referente para la juventud latinoamericana.

A todo esto, evaluaciones, discusiones con distintos énfasis en los temas, formas de organizar y visibilizar las luchas, son parte del debate que sostiene la Comisión organizadora de la Articulación  de Mujeres de la Coordinadora de Organizaciones Latinoamericana del Campo ( CLOC)

 

El Che sigue siendo ejemplo from RMR on Vimeo.

 

 

Dirigentas camponesas e indígenas preparam a IV Assembléia de Mulheres da CLOC

img_6798Avaliações, discussões de diferentes temas, formas de organização e visibilização das lutas, são parte do debate levantado pela Comissão Organizadora da Articulação de Mulheres da Coordenadoria de Organizações Latinoamericanas do Campo (CLOC), que se encontra atualmente em pleno trabalho para dar corpo à IV Assembleia de Mulheres, que tem início amanhã, 10 de outubro, dentro da programação do V Congresso da CLOC, na cidade de Quito, o Equador.

Dirigentas camponesas e indígenas de Cuba, da Colômbia, da República Dominicana, do Paraguai, do Brasil, do Chile e do Equador, tiveram várias reuniões nos último dias, para acertar os detalhes para a IV Assembleia de Mulheres, que se estende até o dia 11 de outubro, no campus da Universidade Central do Equador.

A definição de tarefas, tais como a responsabilidade de entregar um balanço histórico do que está sendo vivenciado pelas mulheres camponesas e indígenas da CLOC, e a reafirmação das estratégias que permitem dar visibilidade à participação das mulheres nas lutas de resistência, foram pontos discutidos para a pauta da Assembleia. Foram muitas as discussões para chegar,  finalmente, a um programa que dê conta de toda esta experiência e remarque a unidade de posições políticas e metodologias aprendidas neste longo caminho de construção e de resistências.

Este grupo, munido de toda a experiência e energia que caracterizam as mulheres lutadoras da CLOC, segue avançando para dar visibilidade a sua participação nas duras lutas camponesas e indígenas da América Latina, marchando rumo a dar grandes passos na transformação da sociedade, junto de todas as delegadas que chegam pouco a pouco para debater e elaborar a proposta de trabalho, que direcionará suas mobilizações, até o próximo Congresso da CLOC, daqui a quatro anos.