Argentina: Liberaron a Ricardo Cuellar militante del MOCASE

Jueves 11 de Agosto de 2011

Luego de 7 días detenido injustamente, se liberó a Ricardo Cuellar, militante del MOCASE-VC. El Martes 9 de agosto, llegamos a las 11 hs las distintas columnas del monte, hicimos las pintadas de paredes con nuestros mensajes montaraces, frente a la comisaría y el juzgado, y a las 12:11 minutos lo sacamos de la comisaría a Ricardo Cuellar. Luego escrachamos la radio de un represor, Toni Villavicencio.

Cientos de delegados y delegadas de comunidades de varios departamentos fuimos a Monte Quemado, concentramos y nos expresamos frente al juzgado y a la comisaría.

Las pintadas eran positivas, salvo para el Intendente Carlos Hazan (un pez gordo del Juarismo que ha vuelto a encaramarse en la Intendencia), que había dicho la semana pasada por FM que él se iba a encargar de desmantelar al MOCASE VC, de hacerlo desaparecer.

http://www.h-debate.com/Spanish/historia%20inmediata/dargoltz/santiguenazo/4.htm

Las Pintadas, claro, eran en respuestas a eso, había muchísimos jóvenes que habíamos llegado en camionetas, camiones, y motos, cientos de motos, cuando el comisario principal le dijo a Ricardo, “vestite que te vas en libertad”, por favor decile a tus compañeros que no quemen nada”.

Los jóvenes del Monte Adentro, con mucha bronca por la impunidad con que actuan policias, jueces y terratenientes con sicarios contra familias campesinas indigenas, estaban dispuestos a todo ante esta hondonada de violencia; los y las campesinas seremos astutos para seguir defendiendo nuestros territorios. “En el territorio propio y con motivos” fue la respuesta de las mujeres sabias.

Se hizo el asado y olla popular en el patio de la comisaría y el juzgado. Comimos, asamblea. Nos fuimos casi sin que se dieran cuenta. Que se queden esperandonos. Llegaban ante nuestros ojos delegaciones de más policías de la provincia…y regresamos al monte, al mundo invisible al progreso y la civilización, continúa ese regreso.

Secretaría de Comunicación del MOCASE-Vía Campesina

Movimiento Nacional Campesino Indígena- CLOC- V.C Argentina

 

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350 famílias reivindicam terra para plantar em Americana

Martes 9 de Agosto de 2011

Nesta segunda-feira (8), 350 famílias do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) realizaram um ato político em defesa da reforma agrária em Americana, município de São Paulo.

A ação foi realizada no sítio Boa Vista, ocupado desde sábado (6). A resistência dos sem terra impediu a retirada das famílias pela polícia. De acordo com o movimento, a desocupação veio a mando da Usina Açucareira Ester, por meio de uma liminar vencida há dois anos.

Segundo Paulo Albuquerque, membro do MST, a Usina está situada em terra pública. O monocultivo da cana é implementado em cerca de 4 mil hectares dessas terras que pertencem ao governo. O MST ressalta que o empreendimento provoca a degradação da natureza com o esgotamento das riquezas minerais do solo pelo uso intensivo de agrotóxicos.

O sítio em Americana foi ocupada pelo movimento social no sábado (6). Outras ocupações já foram feitas na área, que pertence ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). Alguns acampamentos já esperam pelo assentamento há pelos menos três anos.

Em uma ocupação anterior a essa, as famílias sem terra sofreram despejo violento pela Polícia Militar de Americana. Paulo conta que o novo acampamento tem se ampliado e vai resistir. As famílias vão continuar acampadas até que se tenha uma decisão da Justiça. (pulsar/adital)

 

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Argentina: El Mocase reclama por un indígena

Martes 9 de Agosto de 2011

En Santiago del Estero otro conflicto por tierras se desarrolla de manera silenciosa y violenta. Un mes atrás, se libraron órdenes de detención a buena parte de los dirigentes del Mocase Vía Campesina. La medida fue congelada tras una fuerte movilización. Pero hace pocos días, detuvieron en Monte Quemado a Ricardo Cuellar, mientras hacía un programa de radio en la FM PajSachama. Cuellar es representante del Pueblo Originario Lule-Vilela y Mañana una movilización cortará la Ruta Internacional 16 para pedir su libertad.

A Cuellar lo detuvieron cerca de la localidad de San José de Boqueron. El grupo de policías, según los campesinos, no pudo mostrar que hubiera una orden judicial de detención. Pero fue acusado de amenazas agravadas y daños a la propiedad privada, en una causa vinculada por el intento de apropiación del campo de Saucioj por parte de empresarios tucumanos. Se trata de un campo de pastoreo usado por la comunidad campesina, que fue alambrado para ser vendido. El Mocase presentó las denuncias pero el juez Alejandro Fringes Sarria sólo atendió a los reclamos empresarios.

El Mocase denunció que “el accionar del juez penal de Monte Quemado es totalmente discriminatorio, ya que con la simple denuncia de la empresa, sin ningún tipo de prueba, ordena detener a varios campesinos indígenas”

 

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No Vietnã, agente laranja faz terceira geração de vítimas

Assolado por um confronto que durou cerca de 20 anos, o Vietnã ainda vê em sua população as marcas de uma das guerras mais impactantes do século passado. O conflito, travado pelos Estados Unidos, deixou 2 milhões de inválidos e 300 mil desaparecidos. Os 83 milhões de litros de agente laranja – herbicidas altamente tóxicos – despejados por Washington sobre milhares de hectares do Sudeste Asiático já faz a terceira geração de atingidos no país.

Por Fabíola Perez

Vinte anos após a Guerra do Vietnã, Estado tenta reconstruir o país marcado pelo confronto contra os EUA

Com o objetivo de debater as conseqüências do agente laranja deixadas ao longo de décadas na população do Vietnã, ocorrerá entre os próximos dias 7 e 10 de agosto, a 2ª Conferência Internacional das Vítimas do Agente Laranja, e o Brasil será representado pelo Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz) e pelo Conselho Mundial da Paz (CMP).

Segundo a presidente do Cebrapaz e do CMP, Socorro Gomes, movimentos de todo o mundo estarão reunidos para reivindicar que a ONU se manifeste a favor da indenização das vítimas. “Queremos uma reparação dos danos causados. Os responsáveis devem ser identificados e punidos pelo crime cometido durante a guerra e que se perpetura até hoje”, afirma ela.

De acordo com as estimativas, Washington lançou o produto em mais de 25 mil quilômetros do Sudeste Asiático. Conhecido como agente laranja, o líquido continha grandes quantidades de dioxina, substância cancerígena que causou doenças e incapacidades tanto em soldados quanto em civis. Atualmente, mais de dois milhões de vietnamitas sofrem os efeitos da contaminação em seu organismo.

Socorro lembra que “famílias inteiras foram afetadas”. “Foi uma atitude criminosa, um genocídio contra o povo vietnamita. Houve uma mutação genética que ocasionou diversos tipos de câncer, doenças de pele e de pulmão, incapacidades mentais, entre outras anomalias”, lembra. “Ainda hoje milhares de pessoas continuam sofrendo essas conseqüências. Filhos e netos das vítimas foram afetados pelas mutações”, recorda ela.

Sem responsabilidade

Movimentos e associações vietnamitas cobram dos Estados Unidos uma reparação e uma indenização pelos danos da guerra. A Casa Branca, no entanto, nega a responsabilidade no caso e atribui os malefícios aos fabricantes do produto. Em 2004, as associações de vítimas do Vietnã e dos Estados Unidos entraram com um processo na Justiça Federal de Nova York contra 36 empresas que forneceram o desfolhante. A petição foi negada, em primeira instância, pelo juiz Jack Weinstein.

Para a presidente do Cebrapaz, “o judiciário americano não deu ganho de causa porque daria precedentes para processos em outros países onde o produto também foi lançado”, com na ex-Iugoslávia, no Afeganistão e no Iraque. “A humanidade não pode se esquecer disso. Esse foi um dos crimes pelos quais os Estados Unidos nunca foram julgados, assim como a bomba em Hiroshima e Nagasaki. E os médicos consideram a atual indenização de US$ 18 oferecida pelos Estados Unidos absolutamente insuficiente para manter as vítimas”, enfatiza.

Muitas associações de vítimas sobrevivem, segundo Socorro, graças ao apoio do Estado. “As famílias não têm como se virar, por isso, as associações mantêm escolas, abrigos e hospitais para crianças”, conta. “O Estado está buscando a reconstrução do país e o grande desafio é atingir o desenvolvimento social e econômico, diminuindo a pobreza no campo”, afirma ela.

Além do debate em torno das conseqüências do produto ainda hoje presentes na vida da população do país, Socorro ressalta que o Cebrapaz deverá aproveitar a Conferência para debater a erradicação do uso de armas químicas em conflitos.

Campo minado até hoje

No último dia 1º de agosto, três pessoas morreram no Vietnã devido à explosão de uma bomba da época da guerra com os Estados Unidos no centro do país. O fato ocorreu no sábado em Binh Chau, na província de Quang Ngai, depois que três camponeses encontraram uma bomba de artilharia de 105 milímetros, disse o chefe local da Polícia, Tieu Viet Thanh.

A bomba explodiu quando os três homens, de entre 51 e 57 anos, tentavam desmantelar a bomba com uma serra para vender o ferro-velho. Dois deles morreram no ato e o terceiro pouco depois enquanto era levado para o hospital, segundo a Polícia.

Desde o final da guerra em 1975, por culpa das bombas abandonadas morreram cerca de 40 mil vietnamitas, uma terceira parte deles sucateiros que procuram e desativam bombas para vender o metal. Cerca de 15 milhões de toneladas de bombas foram jogadas durante a guerra, das quais, 10% falharam ao detonar, segundo a organização Renew, dedicada à desativação de explosivos.

Fonte: www.vermelho.org.br

 

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Usurpación de territorio en Animaná Argentina

Martes 9 de Agosto de 2011

usurComunidad Diaguita Calchaquí de Animaná denuncia usurpación de su territorio por parte de empresarios en complicidad con el estado provincial de Salta.A pesar de la existencia de la Comunidad Indígena Diaguita Calchaquí de Animaná, empresarios siguen usurpando territorios y destrozando nuestra biodiversidad con desmontes, plantaciones de viñedos y perforaciones, amparados por la policía y la Justicia provincial que archiva las denuncias de los miembros de la Comunidad y no hacen lugar a los amparos de nuestra comunidad.

A pesar de las reiteradas denuncias por usurpación presentadas con anterioridad por miembros de la Comunidad Indígena, la empresa Piattelli Vineyards / Artel INC, multinacional con sede en EEUU y Mendoza, en el mes de noviembre de 2010 ingresa al territorio de la comunidad con maquinara para realizar perforaciones de pozos de agua a cargo de la empresa Perforaciones Salta. A pesar de la solicitud de la comunidad a la Secretaría de Recursos Hídricos de que se frenen las perforaciones, éstas continuaron, y a partir del mes de marzo de 2011 comienzan con el intento de desmonte.

El 11 de Julio de este año dan inicio a los desmontes en la zona de Tres Cerritos, en la Ruta Nacional nro. 40 altura km 4.350. Al ver la presencia de la comunidad dispusieron la guardia de la policía en el predio en conflicto, para garantizar dicho desmonte. Inmediatamente se hicieron presentes miembros de la comunidad, reclamando se respetaran sus derechos reconocidos por el artículo 75 de la Constitución Nacional, el convenio 169 de la OIT y las Leyes Nacionales 26.160 y 26.331.En esta oportunidad la comunidad decide presentar un Amparo al Juez de Primera Instancia en lo Civil y Comercial Séptima Nominación, del cual no existe aun ninguna respuesta favorable.

Este caso es uno más en el contexto de intentos de usurpación y avance sobre territorios campesinos e indígenas por parte de empresarios locales y extranjeros, buscando aumentar sus negocios a partir de la explotación ambiciosa de nuestros bienes naturales. Todo esto está favorecido por las políticas públicas que promueven el modelo del progreso y los agronegocios, y por otro lado destruyen la naturaleza y persiguen nuestra cultura y forma de producción.

Las comunidades campesinas indígenas conservamos cientos de especies medicinales, frutos alimenticios de nuestros campos como la miel y la ganadería, cultivos como el maíz, la papa, la nuez, la algarroba, fuentes de vestimenta como la lana, fuentes de energía renovables. Estas políticas nos quitan el agua y la destinan a la producción de las empresas, nos decomisan nuestros productos, y nos quieren llevar a ser cada vez más dependientes de ellos. De esta forma cada vez habrá menos alimento para el pueblo.

Por un lado las políticas ambientales decomisan un charango por haber sido hecho con un quirquincho, y por otro lado permiten la destrucción de cientos de hectáreas de bosque nativo que es justamente el hábitat de la fauna que dicen proteger[1].

Así como las empresas multinacionales intentan avanzar con el agronegocio sobre nuestros territorios y los bienes naturales en todo el mundo, las organizaciones campesinas indígenas, que siempre respetamos y protegimos la naturaleza, estamos decididas a defender nuestros derechos, nuestros territorios y nuestra cultura, también en todo el mundo.

¡Globalicemos la lucha, globalicemos la esperanza!

Encuentro Calchaquí

Movimiento Nacional Campesino Indígena – Vía Campesina Argentina

encuentrocalchaqui@yahoo.com.ar – secretaria.mnci@gmail.com

Contacto de prensa: (03868) 15 402-067 / (03868) 15 459-867

 

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Campanha Contra Agrotóxicos é Lançada no Vale do São Francisco

Cerca de 130 pessoas de mais de 20 organizações, envolvedo movimentos sociais do campo e da cidade, sindicatos, entidades estudantis, ambientalistas, etc; se reuniram no último dia 29/07 no auditório da Universidade Federal do Vale do São Francisco – UNIVASF, para fazer o lançamento do Comitê Regional da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida.

O Vale do São Francisco é uma das regiões a nível nacional mais afetadas pelo uso de agrotóxicos, pois a atuação de empresas do agronegócio que cultivam grandes lavouras de frutas irrigadas na forma de monocultivos são extremamentes dependentes do uso de agrotóxicos.

Na abertura da atividade Elizete Carvalho Fagundes da Via Campesina, destacou que “O Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo, pois só ano de 2009 foram jogados cerca de 1 bilhão de litros de agrotóxicos nas lavouras, isso equivale a cerca de 5,2 litros de agrotóxico por pessoa por ano”

Durante a mesa de debate Cleber Folgado da coordenação nacional da campanha destacou o histórico dos agrotóxicos e a sua periculosidade “Os agrotóxicos são restos das armas químicas produzidos durante a segunda guerra mundial para matar pessoas e as florestas, e que com fim da guerra são adaptados para agricultura, de forma que não podemos ter dúvidas que agrotóxicos são venenos feitos para matar e que hoje são usados de forma absurda sobre a agricultura afetando diretamente a saúde daqueles que pela aplicação ou pelo consumo de alimentos contaminados entram em contato com os agrotóxicos”

O professor da Universidade do Estado da Bahia – UNEB, Paulo Augusto da Costa Pinto, doutor em solos e nutrição de plantas e pós-doutorado na Universidad de Santiago de Compostela – Espanha; destacou a necessidade do conjunto da sociedade em romper com a dependencia a uso de agrotóxicos “A sociedade está se envenenando e o pior de tudo que isso tem sido feito pela alimentação; necessitamos urgentemente romper com a dependência da produção com o uso de agrotóxicos, pois nos impuseram este modelo de morte, e hoje temos a necessidade juntar as forças do campo e da cidade para construir novo modelo de produção, por que agrotóxico matam”

A estudante de psicologia e presidente do DCE-UNIVASF, Sarah Fonseca, destacou a necessidade de colocar este debate para dentro da universidade “Precisamos qualificar e levar o debate sobre a problemática causada pelos agrotóxico para dentro da universidade, pois é um espaço de formação de opinião, e onde deve-se aproveitar do conhecimento cientifico para explicitar todo o mal causado pelos agrotóxicos à sociedade”

O lançamento também contou com o apoio da OAB na pessoa do Sr. Jaime Badeca que destacou o apoio da entidade nesta causa “podem contar com a OAB, pois já se torna inadmissível e inaceitável a utilização de agrotóxicos, e terão todo o nosso apoio para com essa causa”

Durante o debate várias foram os testemunhos de pessoas que já foram intoxicadas ou que conheceram pessoas que a partir da contaminação com agrotóxicos chegaram a morte.

Terminada a parte de debate e reflexão sobre a problemática, todas as pessoas presentes saíram as ruas do centro de Juazeiro – BA, onde fizeram uma longa marcha e um ato de encerramento com falas de protesto e denúncia; durante a caminhada foram distribuidos panfletos de conscietização a sociedade que em vários momentos aplaudiu a iniciativa.

O lançamento da campanha foi feito justamente no período em que esta ocorrendo a Feira Nacional de Agricultura Irrigada – FENAGRI, que é apoiada pelas empresas do agronegócio, como uma forma de protesto e alerta a sociedade, pois são essas empresas que descarregam quantidades exorbitantes de agrotóxicos nas lavouras e assim contaminam a terra, a água, o ar, as plantas e prejudicam de forma direta ou indireta as pessoas.

Segundo Aristóteles Cardona Júnior , médico e militante da Consulta Popular “são estas empresas as responsáveis pela contaminação das pessoas e do meio ambiente, no entanto é todo o conjunto da sociedade que paga os prejuízos, pois em especial a saúde das pessoas é prejudicada seja pelo consumo de alimentos contaminados, ou pelo contato direto com os venenos no processo de sua aplicação. Os agrotóxicos não são mais um problema dos camponeses e agricultores familiares, mas já se tornaram um problema de saúde pública”

Agora com o Comitê do Vale do São Francisco constituído, a ideia é potencializar o debate com a sociedade e juntar o máximo de pessoas e organizações para que se somem na construção da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, e assim dar passos rumo a proibição do uso de agortóxicos.

O e-mail para contato com a Secretaria Operativa do Comitê local é: contraosagrotoxicosdovale@gmail.com

 

 

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Es urgente reclasificar los agrotóxicos de uso masivo en Argentina

Lunes 8 de Agosto de 2011

La actual clasificación desconoce la información científica que demuestra su peligrosidad.

agrotoxicos_xlargeNuestro país consumió en el último año 340 millones de litros de agrotóxicos, según declararon las Cámaras del sector; cantidad que aumenta entre un 15 y un 20% de un año a otro. Estos venenos se aerolízan, fumigan, aplican, en una superficie que es habitada por más de 12 millones de persona. Desde hace un largo tiempo los habitantes de los pueblos fumigados vienen denunciando que sufren enfermedades graves a consecuencia de esta contaminación con pesticidas. Situación que fue confirmada por el 1º y el 2º Encuentro de Médicos de Pueblos Fumigados reunidos en la Facultad de Cs. Médicas de la Universidad Nacional de Córdoba1 y la misma Facultad de la Universidad Nacional de Rosario2 en el año 2010 y 2011 respectivamente.

Existe un reclamo público para reclasificar los agrotóxicos en la Argentina. Este reclamo no es insustancial: según como se clasifican los venenos las reglamentaciones provinciales y municipales determinan los márgenes de retiro entre las fumigaciones y las zonas habitadas.

Actualmente, la clasificación se toma en virtud de la cantidad de miligramos de veneno que contiene el alimento de las ratas que mata al 50% de las sometidas a prueba, es decir: la Dosis Letal 50; con menos gramos de venenos significa que es más toxico. Esta forma de medir la toxicidad deja de lado los efectos a mediano y largo plazo, como los oncogénicos, reproductivos, inmunitarios y endocrinos. En función de estas últimas consecuencias el Glifosato debería ser clasificado como de grado Ib (altamente peligroso para la salud), sobretodo por el cúmulo de datos científicos y epidemiológicos que lo sindican como vinculado a la generación de malformaciones congénitas y abortos espontáneos1,3.

Pero también la actual clasificación toxicológica de efectos agudos de los pesticidas desconoce un conjunto de nuevas informaciones y datos científicos que demuestran los daños agudos de estos venenos de uso agrícola en los humanos, señalando un patrón propio y diferente a los resultados observados en roedores.

Estos nuevos datos se están generando al estudiar las manifestaciones de los distintos venenos, en personas que los consumieron para auto infligirse un daño (suicidas); no tenemos otra manera de investigar los efectos de un tóxico en nuestra especie porque no es ético ensayar venenos en humanos. El suicidio es un problema de salud pública mundial, un tercio de los suicidios se realizan ingiriendo un pesticida y en Asia ese porcentaje llega al 50% de las personas que lo intentan.

Dawson y colaboradores4 publicaron recientemente (Oct 2010) una investigación donde estudiaron la evolución de cerca de 8.000 personas que ingresaron a dos hospitales en Sri Lanka por ingestión de agrotóxicos y pudieron determinar, muy fehacientemente, niveles de toxicidad aguda relativa a los distintos pesticidas. En esta cohorte 10% de los pacientes murieron, pero hubo una gran variación en la tasa de letalidad entre los plaguicidas.

Agrotóxicos de la misma clase química y/o de la misma clase toxicológica a veces presentaron efectos clínicos muy diferentes. Por ejemplo, dimetoato y malatión (ambos insecticidas organofosforados de clase II), tuvieron tasas de letalidad del 20,6% y 1,9%, respectivamente.

Este trabajo es único por dos razones: la cantidad importante de casos analizados y su carácter prospectivo de seguimiento del grupo específico de pacientes (Cohorte prospectiva). Los autores reconocen que “por desgracia, en la actualidad, las decisiones reglamentarias se basan en una clasificación de toxicidad de los plaguicidas asentada en DL50 oral en rata. La base científica para la extrapolación de esta clasificación a la intoxicación humana por plaguicidas es débil”.

También destacan que: “los roedores manejan los xenobióticos de manera diferente a los seres humanos, como un ejemplo, tienen mayor capacidad para la desintoxicación metabólica de los organofosforados. Y mientras los humanos intoxicados con estos agrotóxicos requieren cuidados intensivos, los roedores sobreviven sin ningún tratamiento en las investigaciones científicas. Por ello no es claro que un plaguicida de baja toxicidad en roedores debe ser seguro en los seres humanos y viceversa”.

Paraquat, dimetoato y fentión fueron responsables del 17,6% del total de ingresos, pero el 47% del total de muertes. Paraquat fue el más letal con 42.7% de casos fatales, Clorpirifos el más frecuente, con 1376 suicidas y una letalidad del 7.6%, Endosulfan menos utilizado (prohibido en Sri Lanka) tuvo una letalidad del 22.2%, Dimetoato fue muy usado como veneno para intentos de suicidios y genero 172 muertes: 20.6%. Glifosato genero 21 casos fatales con una tasa de letalidad del 2.4%. La Abamectina, clasificado clase IV por la OMS tuvo una letalidad del 11.1%. Los fungicidas tuvieron una tasa global de 6.1 muertes por 100 casos de autoingestión.

Estos resultados proporcionan un rango de toxicidad de los plaguicidas que permitiría organizar una clasificación de toxicidad en humanos de los agrotóxicos, que sea más fidedigna con nuestra fisiología y se apartará marcadamente de la clasificación de la toxicidad de la OMS basado en la fisiología de la rata.

En la actual clasificación Paraquat (tasa de letalidad de 47%), Endosulfan (22%) y Dimetoato (20.6%) están clasificados como toxicológicamente grado 2 por la OMS (moderadamente peligrosos) y esto demuestra la insuficiencia de esa clasificación basada en datos provenientes de ensayos en ratas. Deberían ser clase Ia (extremadamente peligroso) y restringidos en todo el mundo.

Estos datos aportados por Dawson se suman a los estudios retrospectivos en suicidas realizados en Taiwan5, India6 y Sri Lanka7 que conforman una base de análisis de más de 15.000 personas y llegan a similares conclusiones: la necesidad de adecuar la clasificación toxicológica de pesticidas según sus efectos en humanos.

En el mismo sentido se expresan otros expertos de Salud Publica a nivel mundial, como los de la Escuela de Salud Publica de Harvard, USA8, que reclaman a la OMS la urgente adecuación de la Clasificación Toxicóloga de Pesticidas.

Este problema, como vemos, no es solamente argentino; pero en nuestro país toma un nivel de urgencia y necesidad muy elevado en razón a la cantidad de agrotóxicos que se aerolízan sobre la población rural, y el acelerado crecimiento del consumo de pesticidas en la zona agraria, como expusimos al comienzo de este reporte.

Por todo lo aquí detallado, es que desde la Red Universitaria de Ambiente y Salud / Médicos de Pueblos Fumigados reclamamos la urgente reclasificación de los plaguicidas en la Argentina según sus efectos agudos y letales ya demostrados en humanos y los datos sobre daños y efectos de mediano y largo plazo: oncológicos, reproductivos, endocrinos e inmunitarios.

Creemos que seguir utilizando la vieja clasificación y autorizando la aerolización / fumigación de venenos de toxicidad humana demostrada no tiene ningún tipo de justificación hoy en día. También reconocemos que existe un inmenso interés económico en mantener prácticamente sin restricción el uso de estos venenos para, supuestamente, sostener la producción agraria, pero esto atenta contra el derecho a la salud de la población.-

1- Avila Vazquez M, Nota C. Informe 1º Encuentro Médicos de Pueblos Fumigados. UNC. Ag 2010 http://www.reduas.fcm.unc.edu.ar/wp-content/uploads/2011/04/primer-informe.pdf

2- Declaración del 2º Encuentro de Médicos de Pueblos Fumigados. UNR. Ab 2011 http://www.reduas.fcm.unc.edu.ar/declaracion-del-2-encuentro-de-medicos-de-pueblos-fumigados/

3- Antoniou M, Mostafa Habib M, Howard C, Jennings R, Leifert C, Onofre Nodari R , Robinson C, Fagan J. Roundup and birth defects: Is the public being kept in the dark? Earth Open Source, 2011 http://farmandranchfreedom.org/sff/RoundupandBirthDefects.pdf

4- Dawson AH, Eddleston M, Senarathna L, Mohamed F, Gawarammana I, Bowe SJ, Manuweera G, Buckley NA. Acute human lethal toxicity of agricultural pesticides: a prospective cohort study. PLoS Med. 2010 Oct 26;7(10):e1000357. South Asian Clinical Toxicology Research Collaboration, Faculty of Medicine, University of Peradeniya, Peradeniya, Sri Lanka

5- Lin TJ, Walter FG, Hung DZ, Tsai JL, Hu SC, Chang JS, Deng JF, Chase JS, Denninghoff K, Chan HM. Epidemiology of organophosphate pesticide poisoning in Taiwan Clin Toxicol (Phila). 2008 Nov;46(9):794-801. Department of Emergency, Kaohsiung Medical University Hospital, Taipei, Taiwan.

6- Srinivas Rao Ch, Venkateswarlu V, Surender T, Eddleston M, Buckley NA. Pesticide poisoning in south India: opportunities for prevention and improved medical management. Trop Med Int Health. 2005 Jun;10(6):581-8. University College of Pharmaceutical Sciences, Kakatiya University, Warangal, India.

7- Eddleston M, Eyer P, Worek F, Mohamed F, Senarathna L, von Meyer L, Juszczak E, Hittarage A, Azhar S, Dissanayake W, Sheriff MH, Szinicz L, Dawson AH, Buckley NA. Differences between organophosphorus insecticides in human self-poisoning: a prospective cohort study. Lancet. 2005 Oct 22-28;366(9495):1452-9. South Asian Clinical Toxicology Research Collaboration, Centre for Tropical Medicine, University of Oxford, Churchill Hospital, Oxford, UK.

8- Miller M, Bhalla K. An urgent need to restrict access to pesticides based on human lethality PLoS Med. 2010 Oct 26;7(10):e1000358. Department of Health Policy and Management, Harvard School of Public Health, Boston, Massachusetts, United States of America

 

 

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Chile: Declaración pública por represión en Temucuicui

Lunes 8 de Agosto de 2011

anamuri_1La Asociación Nacional de Mujeres Rurales e Indígenas, ANAMURI, manifestamos nuestro más profundo rechazo a represión que por más de quince días sufren mujeres, hombres y niños en la comunidad Mapuche Ignacio Queipul de Temucuicui de la comuna de Ercilla en la provincia de Malleco.

Denunciamos la represión y militarización que la comunidad mapuche ya que en estos días ha sido atacada con mayor crudeza por un alto contingente de fuerzas especiales de carabineros, dejando varios heridos entre los que también hay niños.

Denunciamos la falta de voluntad política del actual gobierno para escuchar y dar respuesta a la necesidad de restitución de tierra que esta comunidad mapuche, como muchas otras que pertenecen al territorio mapuche, han venido reclamando por siglos. Que sin embargo en lo puntual de la comunidad a pesar de haber establecido algunos acuerdos, durante el gobierno anterior, en el actual no se han respetado dichos acuerdos sobre la devolución de tierras.

Es tanto, le pedimos al actual gobierno de Chile que se encargue de dar soluciones a la brevedad sobre la reivindicación de tierras a la comunidad mapuche de Temucuicui y no tengamos que seguir lamentando más muertes a manos del estado, en nuestro hermano pueblo mapuche y exigimos que entregue soluciones y no balas a las necesidades y demandas de la sociedad civil.

Desde el directorio de ANAMURI vaya nuestra solidaridad con los hermanos Mapuche de Temucuicui que luchan por la tierra y el territorio libre de los intereses del capitalismo depredador de la naturaleza y los derechos humanos.

Por la vida en la tierra y el territorio. Luchando unidos venceremos.

Directorio ANAMURI

 

 

 

 

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CCJ aprova proibição de agrotóxico associado a suicídio

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Lunes 8 de Agosto de 2011

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou na última terça-feira (2) o Projeto de Lei 2691/97, do deputado Fernando Ferro (PT-PE), que proíbe a produção, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda comercial, a utilização, a importação e a exportação dos produtos agrotóxicos cujo princípio ativo seja o organofosforado (composto orgânico que contém fósforo em sua fórmula) Metamidophos. A proposta torna todas essas atividades crimes, passíveis da pena de detenção de seis meses a dois anos, além do pagamento de multa.

O Metamidophos é um insecticida utilizado principalmente nas culturas de amendoim, tabaco, pimenta e trigo. Seu uso tem sido discutido porque se suspeita ser a causa da morte de trabalhadores rurais por hemorragias e suicídios.

O relator, deputado Dilceu Sperafico (PP-PR), recomendou a aprovação da medida. Ele apresentou, porém, uma emenda para excluir o artigo do projeto que atribui ao Poder Executivo prazo para regulamentar a matéria. Segundo o relator, esse dispositivo contraria o princípio da separação dos poderes. “Quanto ao mérito, a proposta é oportuna e significa inequívoco progresso na legislação brasileira de agrotóxicos”, disse Sperafico.

 

De acordo com o autor do projeto, o exemplo mais famoso de agrotóxico com o princípio ativo Metamidophos é o Tamaron, que seria usado em larga escala na Região Sul em lavouras de fumo. Conforme Fernando Ferro, pesquisa que indica que o uso desse agrotóxico estaria associado ao elevado índice de suicídio na cidade de Venâncio Aires (RS). “Estudos experimentais e relatos de casos têm demonstrado que várias funções cerebrais superiores podem ser afetadas pelos organofosforados”, afirmou o deputado. Ele ressaltou que o Metamidophos já é proibido no Reino Unido e na China.

 

 

 

 

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Argentina: Basta de persecución-Libertad para Ricardo Cuellar del MOCASE

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Lunes 8 de Agosto de 2011

Continua detenido Ricardo Cuellar, miembro del MOCASE-VC hace 4 dias fue detenido, mientras hacia el programa radial en la FM PajSachama, Ricardo Cuellar, de la Central de Las Lomitas y representante del Pueblo Originario Lule-Vilela, acusado falsamente por defender los territorios indígenas campesinos.

En la noche del pasado martes 2 de agosto, mientras hacía su programa en la FM Pajsachama, una de las radios del MOCASE.VC, a 18km de San José del Boqueron, se presentó un nutrido grupo de policias y el juez que, sin mediar orden de detención alguna, detuvieron a Ricardo y lo trasladaron a Monte Quemado.

Ricardo, Juan Luna, Roque Gonzalez y otros, fueron acusados de Amenazas agravada y daños a la propiedad privada, en una causa vinculada por el intento de apropiación del campo de Saucioj por parte de empresarios tucumanos.

La empresa Servicios y Negocios, lleva a cabo el alambrado de un cuadro llamado Sacuioj, pegado a la localidad de Villa Matoque a pocos kilómetros del Rio Salado. El detalle es que los alambradores comenzaron el trabajo custodiados por un grupo armado al mando de un sicario apodado “El Paraguayo”, que también actua en otra apropiación ilegal de tierras a 10 km mas al norte en Rumy Pozo y Cruz Bajada.

Son 4 parajes afectados Villa Matoque, Ranchillos, Toro Pozo, Guayacán Pozo, donde tienen cercos de cultivo, el pastoreo de la comunidad y un canal que atraviesa el campo surtiendo agua desde el canal de dios.

Los parajes, algunos son de la comunidad Indígena Lule-Vilela Corral Quemado, denunicaron la situación ante la comisaria 22 de Monte Quemado, no hubo accionar por parte del juzgado hacia los apropiadores de tierras, pero si hacia las familias campesino indígenas que las poseen.

El accionar de Alejandro Fringes Sarria, juez penal de Monte Quemado es totalmente discriminatorio, ya que con la simple denuncia de la empresa, sin ningún tipo de prueba ordena detener a varios campesinos indígenas. El motivo, porque supuestamente amenazaron con una soga y un cuchillo a los alambradores.

El empresario claro, no debe dar explicación y el grupo armado con itacas escopetas a repetición y camionetas sin patente, tampoco, pero siguen actuando en la zona.

Si el juez hubiera investigado antes de detener injustamente a Ricardo Cuellar iba a constatar que el mismo estaba en Tucumán en reunion con otros representantes de Pueblo Originario del país.

Ésto muestra una vez mas, que para los jueces de santiago del estero, prima la presunción de culpabilidad contra los campesinos indígenas que defienden su territorio.

Una vez más, a pesar de las mesas y los comités, el gobierno provincial se lava las manos frente a una problemática de la cual es siempre complice por acción o por omisión. Y denunciamos la total impunidad del aparato judicial de la provincia para ponerse al servicio de los empresarios, ejecutar ordenes de detención sin prueba alguna, ordenar desalojos.

En estos últimos meses, donde se ha intesificado la campaña contra las comunidades organizadas, ninguna de las denuncias que hemos presentado contra empresarios, guardias privados, paramilitares, policias ha prosperado. Nunca un matón detenido, nunca un empresario interrogado, nunca un policia apartado de sus funciones, nunca un funcionario investigado. Y siempre nosotros y nosotras presos, golpeados, amenazados.

Pero también siempre nosotros y nosotras firmes en nuestros territorios, siempre volveremos a nuestra identidad, por nuestros derechos y el derecho de todos y todas a un bosque, semillas, cultura, a unos alimentos sanos de los que somos guardianes.

4 de agosto de 2011, a 21 años de nuestra conformación como MOCASE, exigimos la liberación de Ricardo, el fin de la persecución a los militantes sociales y la ejecución de los 7 puntos acordados con la provincia y el sector campesino para revertir la actual situación.

Somos Tierra para alimentar a los Pueblos!

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