Panamá: Declaraciones de dirigentes de FRENADESO ante Golpe en Brasil

13 de mayo de 2016

Declaraciones de Dirigentes de FRENADESO Panamá, una vez perpetrado el golpe a la democracia en Brasil, golpe al proceso que lleva adelante la Presidenta electa democráticamente Dilma Rousseff, proceso que sigue lo legado por el compañero Ignacio Luiz Lula Da Silva.

Los compañeros Saúl Méndez y Erick Fernández de los sectores obrero y del campo expresan su solidaridad con el pueblo brasileño, quienes en las calles defienden al pueblo ante la llegada de nefastas figuras de la ultra derecha de ese país, quienes buscan entregar en manos de las transnacionales el país.

 ¡Sin luchas, no hay Victorias!

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Nota do MPA ao Povo Brasileiro: A burguesia assalta o poder para golpear a nação e o direito dos trabalhadores

13 de maio de 2016

mpa13may16.pngO Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) vem manifestar sua indignação com a admissão do processo de impeachment e o afastamento temporário da Presidenta Dilma Rousseff promovido pelo Senado Federal no dia ontem. A decisão fere a soberania popular e rompe com o pacto constitucional de 1988.

 É um Golpe!

O Golpe tem por objetivo fazer ascender forças políticas no Brasil – PSDB, PMDB, DEM entre outros – alinhadas aos interesses imperialistas dos Estados Unidos que busca recolonizar a América em vistas de desmontar as economias nacionais, subordinar os povos e saquear suas riquezas.

O Golpe é patrocinado pelo que há de elitista e conservador da sociedade brasileira: o agronegócio e as federações de indústria e suas respectivas lumpemburguesia. Operou via judiciário e se lastreou através do Partido da Imprensa Golpista: Rede Globo, Folha de São Paulo, Estadão e seus comparsas em nível estaduais e municipais.

É um Golpe ao maior símbolo da Soberania Nacional, a PETROBRAS, ao Pré-Sal e ao Fundo Soberano, passaporte para educação pública e de qualidade e a manutenção e melhoria do Sistema Único de Saúde – SUS.

É um Golpe nos BRICS e na política externa brasileira de formar um novo bloco econômico capaz de alavancar a economia dos países emergentes.

É um golpe aos direitos históricos dos trabalhadores, à sua soberania, e às políticas sociais conquistadas no último período.

Com o habitual cinismo dos traidores e desfaçatez dos usurpadores Michel Temer assumiu o governo e compôs seu ministério com homens brancos, e com trajetória vinculados às elites. Vários investigados na operação Lava-Jato. Extinguiu vários ministérios, entre eles o Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA, o Ministério das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, e o Ministério da Cultura, entre outros. Em seu primeiro e pálido discurso, afirmou a agenda política da reforma de previdência e trabalhista.

A lumpemburguesia brasileira demonstra que o pacto de conciliação de classes acabou e que quem vai pagar a conta da crise são os trabalhadores.

Estão dispostos a desmoralizar e criminalizar os que se opuserem.

Neste momento o MPA convoca todo o povo brasileiro a resistir em luta. Convoca sua militância a unidade e estar firme na construção da Frente Brasil Popular, lutar com todas as forças junto dos movimentos populares, centrais sindicais, partidos de esquerda e democráticos na luta cotidiana em todas frentes de luta contra o governo ilegítimo, antipopular e Golpista e Michel Temer.

É trincheiras nas roças, nas estradas, praças e fábricas na luta contra golpismo e pelo restabelecimento da soberania popular.

Nenhum passo atrás! Golpistas não passarão!!!

Brasília 13 de Maio de 2016.
Direção Nacional do MPA.

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Nota do MAB sobre o golpe no Brasil

13 de maio de 2016

mab13may16.jpgO golpe de estado no Brasil e os atingidos/as por Barragens.

Com o afastamento da Presidenta eleita do Brasil, Dilma Rousseff o Brasil e o povo Brasileiro está sendo vítima de um violento golpe. Denunciamos que no Brasil ocorre um golpe.

É um golpe contra a democracia, contra o Brasil e o povo brasileiro.

É um golpe que tentará retirar direitos conquistados pelos trabalhadores.

É um golpe dos ricos contra o povo que trabalha em especial os mais pobres.

É um golpe que deve ampliar as privatizações e a entrega das riquezas nacionais para as grandes empresas multinacionais.

É um golpe para realinhar o Brasil ao neoliberalismo e a subserviência ao império estadunidense.

É um golpe contra a Soberania do país.

Contra nossa Pátria.

Este golpe é conduzido pelo capital financeiro e transnacionais, banqueiros, industriais, por políticos financiados e comprometidos com os interesses dos grandes empresários, envolvidos em corrupção, e por uma parte da burocracia rica do Estado como judiciário e polícias e apoiado por setores mais conservadores da sociedade.

É fortemente influenciado por setores empresariais dos meios de comunicação, em especial a rede globo e suas filiais, que sempre se colocaram a serviço das elites e do capital internacional. O Povo brasileiro saberá e lutará para derrotar o golpe e os golpistas. Voltaremos e voltaremos como povo, como Pátria Livre.

Os atingidos e atingidas por barragens, que historicamente sofrem violações nos seus direitos frente a construção de grandes obras, e que tem na raiz o autoritarismo do golpe de 64, soube reagir e derrotar aquela brutalidade das elites. Agora teremos mais uma missão e devemos se preparar para ampliar sua força e sua resistência. Para ampliar a resistência deveremos.

1- Ampliar a força própria do Movimento em todo o Brasil.

2- Intensificar a luta legítima pelos direitos dos atingidos.

3- Qualificar a articulação com as organizações no setor da energia, em especial na Plataforma Operária e Camponesa da Energia.

4- Participar e construir com muita força a Frente Brasil Popular e sua articulação com outras Frentes, fóruns, redes e articulações que lutam pelo mesmo objetivo.

5- Ampliar a articulação internacional tanto com atingidos de outros países bem como com organizações e entidades parceiras. O momento vivido em nosso país é inédito e grave. Temos uma Presidenta eleita, afastada, e um presidente interino, ilegítimo e usurpador. Vivemos um período de muita tensão nacional.

Resistiremos e vamos construir a Pátria Livre dos nossos sonhos. Não ao Golpe. Fora Temer.

Movimento dos Atingidos por Barragens.

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Nicaragua: Presidente Daniel Ortega solidario con Dilma y Lula

13 de mayo de 2016

danielyrosario.jpgEl Presidente Daniel Ortega y Rosario Murillo, coordinadora del Consejo de Comunicación y Ciudadanía, enviaron un mensaje a la presidenta de Brasil, Dilma Rousseff, y el compañero Luiz Inácio «Lula» Da Silva.

Este mensaje es en solidaridad por el golpe a la democracia que sufrió Brasil este jueves, al separar el Senado a la compañera Rousseff de su cargo en busca de un juicio político en su contra.

Querida Compañera Presidenta Dilma Rousseff:

Querido Compañero y Hermano Luiz Inácio Lula da Silva:

Hemos seguido con indignación y rechazo, el impresentable y anti-democrático Proceso que ha ensombrecido la seriedad y fortaleza de las Instituciones en ese Hermano País, donde la Lucha de Ustedes y la Fuerza del Partido de l@s Trabajador@s, ha sido y sigue siendo fundamental, para asegurar las Libertades y la Justicia.

No nos asombran los argumentos y juegos políticos de las Derechas que, como siempre, apuntan a debilitar o decapitar Procesos Populares de Liberación de la Pobreza y de Transformación de la Cultura Opresora; y persiguen los Procesos que abren puertas a una Cultura y una Perspectiva de la Vida, donde las Mayorías, antes excluidas y discriminadas, protagonizan y asumen los Rumbos de Equidad y Bienestar que merecen.

Brasil, del Pueblo Brasileño, del Partido de l@s Trabajador@s, PT, de Lula, de Dilma, han sido, y son, Ejemplos de Cambio y de Fuerza Espiritual. Ese Pueblo inmenso, intenso, suma de Culturas, Tradiciones, Religiones, y Fé, és la esencia de todo lo que se ha vivido, procurando Derechos, y afianzando Conciencia de Posibilidad.

Esa Fortaleza y ese Carácter del Pueblo Brasileño, de sus Movimientos Sociales y Laborales, de su Bandera Nacional, y de su Bandera Roja, del Partido de l@s Trabajador@s; esa Fortaleza de Lula y de Dilma, de Dilma y de Lula, está allí, y hoy, frente al adefesio, se crece y llega cada vez más alto, en la inquebrantable Convicción de los Pueblos de que la Lucha continúa, y la Victoria és Cierta.

Un drama, una comedia, una tragedia, un mamarracho jurídico y político, y en el centro de todo los mismos actores : El Águila Imperial, los lacayos o chingastes locales, y en Caminos de Bien Común, la Fuerza invicta de los Pueblos, que siguen soñando, que siguen batallando, que siguen dispuestos a avanzar en Patria Libre, llena de Vida, Luz, Cariño y Verdad.

Dilma, Compañera… Lula, Hermano, Compañero, estamos allá, como siempre, unid@s en la Lucha y el Trabajo, a Paso de Porvenir.

Adelante Herman@s, Compañer@s, Camaradas, en la certeza de que Seguimos Cambiando Nuestramérica-Caribeña, y enfrentando con la Valentía y Altivez propios de nuestros Pueblos Guerreros, todos los desafíos, todos los retos, en ánimo inclaudicable de Victorias.

De pie, cantar

el Pueblo va a triunfar.

Millones ya,

imponen la verdad,

de acero son

ardiente batallón,

sus manos van

llevando la justicia y la razón.

Mujer,

con fuego y con valor,

ya estás aquí

junto al trabajador.

Y ahora el Pueblo

que se alza en la lucha

con voz de gigante

gritando: ¡adelante!

El Pueblo unido, jamás será vencido,

el Pueblo unido, jamás será vencido…

Daniel Ortega Saavedra – Rosario Murillo

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Venezuela: Comunicado CRBZ: Repudiamos el Golpe de Estado en Brasil

13 de mayo de 2016

DILMA.jpgLa Corriente Revolucionaria Bolívar y Zamora-Frente Patriótico Hugo Chávez (CRBZ- FPHCh) movimiento social, político, revolucionario, bolivariano y chavista, repudia de manera contundente el Golpe de Estado cometido contra el pueblo brasileño y expresa total solidaridad con la presidenta Rouseff, al compañero Lula Da Silva al PTT, a nuestros hermanos del MST y a todas las fuerzas políticas y sociales populares y democráticas que hoy resisten la arremetida de la derecha y del gran capital brasileño.

El Golpe suave fue la crónica de una muerte anunciada. Hemos denunciado reiteradas veces que desde hace ya más de cinco años, y ante las derrotas en Oriente Medio, el gobierno de los Estados Unidos recrudeció su ataque hacia nuestra región, luego de que viera mermada su influencia gracias a los procesos de emancipación nacional que emergieron desde principios de siglo, a partir de la llegada del comandante Chávez a Venezuela.

Lo ocurrido ayer en Brasil es una pieza más en el tablero del imperialismo para lograr recuperar su poderío, y hacerse con los recursos naturales del continente más rico en minerales, agua y recursos energéticos del mundo.

Brasil, por ejemplo, cuenta en su territorio con la mayor extensión de la Selva Amazónica, reservorio de la biodiversidad del mundo y pulmón del planeta. Luego de la derrota en Argentina, con la llegada de Macri a la presidencia; el no en el referéndum a Evo en Bolivia; y ahora con el Golpe de Estado en Brasil, queda claro algo más: la falsa democracia liberal que todavía perdura en nuestros países, no sirve a los intereses de los pueblos sino de las oligarquías, quienes la crearon a su imagen y semejanza. Los pueblos deben darse nuevas formas democráticas, donde sea la voz de la clase trabajadora la que pueda deliberar respecto al destino de la política nacional regional y local.

Es por eso que seguimos construyendo el modelo chavista de democracia: El Estado Comunal. Venezuela es la próxima en la lista. Los ataques reiterados, la guerra de cuarta generación, y los propios errores internos, son una coyuntura difícil de superar. El enemigo lo sabe, supo aprovechar nuestras debilidades y hoy presiona para que venza la contra o el reformismo. La revolución se encuentra ante uno de los momentos más difíciles, pero también sabemos que pase lo que pase venceremos. Los movimientos de la oposición política en nuestro país han sido cronometrados con los Golpes y derrotas en todo el continente.

El imperialismo ataca lo que más peligro le genera. La unidad de la región ha sido el mayor logro de nuestro Comandante Chávez y de los líderes que como Lula, Correa, Lugo, Evo, Néstor y Cristina, Pepe Mujica y otros, supieron construir y cuidar como el bien más preciado. Hoy la realidad es distinta y esa unidad es la que está en riesgo. Desde hace trescientos años, desde su constitución como nación, los Estados Unidos nos han visto como una unidad desatinada a servir a sus designios. La estrategia es la misma, las tácticas son distintas en cada país.

Las fronteras son circunstanciales. Desde la CRBZ lucharemos para que la geopolítica regional no cambie, para alzar nuestra voz, solidarizarnos con nuestros hermanos y hermanas en Brasil, Argentina o en cualquier lugar del mundo donde, como diría el Che, se cometa cualquier injustica, porque esa es la mejor cualidad de un revolucionario. Total solidaridad con el pueblo brasilero que sabemos emprenderá a partir de hoy la tarea de la resistencia con la altura que la historia le ha dado.

¡No al Golpe de Estado en Brasil!

¡NO a la vuelta del proyecto neoliberal para la Región!

¡Que Viva América Latina Unida!

¡Con Bolívar, Zamora y Chávez decimos Todo el Poder Para el Pueblo!

¡Organizar y movilizar la resistencia popular!

CRBZ-FPHCh

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El Salvador: La CNTC-CLOC La Vía Campesina exige la inmediata aprobación de Ley Soberanía Alimentaria

12 de mayo de 2016

elsalvador12may16comp.jpgEl 6 de marzo de 2008, en el marco del Foro Regional de Soberanía Alimentaria y Reforma Agraria, denominado «Soberanía Alimentaria, un futuro sin hambre», la CNTC-Vía Campesina El Salvador, en una movilización de más de 2,000 personas hacía la Asamblea Legislativa, PRESENTÓ en El Salvador, LA PRIMERA PROPUESTA DE LEY DE SOBERANÍA ALIMENTARIA.

A más de 8 años, y más de 12 propuestas presentadas en el mismo sentido, El Salvador sigue esperando un marco jurídico que garantice colocar al ser humano en el centro de las políticas públicas en materia de alimentación y agua, a lo que se le suma la no ratificación constitucional (desde hace más de 6 años) del derecho humano al agua y a la alimentación.

Esta espera ha sido provocada por anteponer; por parte de ARENA, PCN y PDC;los interesesdel gran poder económico del país al cual responden; hoy quitándose la máscara de la «empresarialidad neutral» al nombrar como presidente de la ANEP a Luis Cardenal, otrora ex ministro de ARENA en el gobierno de Saca, quiense vio obligado a renunciara su cargo al ser descubierto utilizando su posición privilegiada para ganar una licitación por medio de suASERRADERO con fondos estatales; además, a pocos días de asumir como presidente de la ANEP, Cardenal afirmó:

«Este gobierno quiere presentar leyes como Ley de Agua y Seguridad Alimentaria que atenta contra derechos de las empresas» .

Como campesinos y campesinas,base de la producción mundial y nacional de alimentos, HOY en solidaridad las personas trabajadoras de las ciudades, EXIGIMOS la inmediata APROBACIÓN de una LEY DE SOBERANÍA ALIMENTARIA y la Ley general del Agua,COLOCANDO LA VIDA como su prioridad principal, así como la ratificación constitucional del artículo 69, que garantice al pueblo salvadoreño el derecho humano al agua y a la alimentación.

La importancia de la producción familiar campesina

Según la FAO (2012): la agricultura familiar produce más del 70% de los alimentos de Centroamérica y representan entre el 80 y el 90% de los productores de maíz y frijol ( ), en El Salvador la producción campesina de granos básicos está ubicada el 92% de las parcelas productivas del país, y constituyen el 91 de las personas productoras de alimentos, en tan solo el 28% de la superficie cultivable. Es decir, que un importante porcentaje de la producción agropecuaria de El Salvador se concentra en pequeñas superficies de explotación (2012) (2).

(1) http://www.fao.org/americas/noticias/ver/es/c/229905/
(2) http://www.fao.org/3/a-as175s.pdf

Defender la Tierra y honrar la vida
Globalizando la Lucha, Globalizando la Esperanza

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Brasil: Declaración del MST sobre el Impedimento de la presidenta Dilma al pueblo brasilero

12 de mayo de 2016

mst12maio16.jpgEl Movimiento de los Trabajadores Rurales Sin Tierra (MST) manifiesta su repudio e inconformismo a la decisión del Senado federal de admitir el proceso de Impedimento contra la Presidenta Dilma Roussef y apartarla del cargo temporalmente. Tenemos la certeza, como está claro en el proceso, de que la Presidenta no cometió ningún crime. Y si los crímenes fueron tales, afectan también al vice que ahora asume, así como al senador Anastasia, ex-gobernador de Minas. Por lo tanto, se trata de un golpe institucional.

Un golpe institucional y anti-democrático, que no reconoce la voluntad de 54 millones de electores y que fue orquestado por los sectores más conservadores de la sociedad, en especial el empresariado neoliberal y subordinado a los intereses de las empresas estadounidenses. Un golpe sustentado por una campaña permanente de los grandes medios de comunicación – en especial, la Red Globo –, y por la acción selectiva y mediática de sectores del poder judicial.

El golpe refrendado por el Senado no sólo desconoce la opinión de la población sobre quién debe ser el Jefe de Estado, sino que como fue anunciado por el Vice usurpador, pretende aplicar un programa recesivo, neoliberal, que le traen el triste recuerdo al pueblo brasilero de los tiempos de los gobiernos de Collor-FHC.

Este será antipopular y un retroceso social que varias veces fue rechazado por la mayoria de la población en las urnas. Incapaces de convivir con la democracia y de someterse a la voluntad popular, las élites apartan a la Presidenta sin ninguna comprobación de crimen, tan solo para que su proyecto de cortes sociales, desempleo y privatización sea llevado a cabo.

El «Puente hacia la recesión» del golpista Michel Temer sólo llevará a la acentuación de la crisis social y económica y ampliará la inestabilidad política del país.

El nuevo gobierno que se anuncia, por su historia, tampoco representa ruptura con los métodos corruptos, que todos denunciamos en las calles.

Esperamos que el Senado se redima, cuando tuviera que juzgar el mérito. Y si así no procede, las fuerzas partidarias democráticas y contrarias al Golpe deben recurrir al Supremo Tribunal Federal.

La sociedad brasilera sabe que estamos enfrentando una crisis económica, política, social y ambiental. Esta crisis no se supera con golpes. Necesita un amplio debate en la sociedad que aglutine a la mayor parte de las fuerzas populares y sociales, para lograr construir un nuevo proyecto de país que enfrente las crisis.

En relación a la crisis política instaurada, defendemos como los demás movimientos populares, que solamente una reforma política profunda, que devuelva al pueblo el derecho de escoger a sus representantes legítimos, puede ser una verdadera salida. El actual congreso no tiene las condiciones ni las quiere.

De ahí la necesidad del senado de aprobar la realización de un plebiscito que dé al pueblo el derecho de convocar a una asamblea constituyente, una reforma política que realice elecciones generales en condiciones democráticas y no viciadas por el poder económico y oligárquico, como ocurre ahora.

El MST permanecerá movilizado en defensa de la democracia y de los derechos sociales, al lado del Frente Brasil Popular y de los miles de trabajadores y trabajadoras que no aceptaron el golpe. Seguiremos siempre en lucha, contra el latifundio y el agronegocio, por la reforma agraria popular y por el derecho constitucional de todos los trabajadores rurales de tener tierra y vida digna en el campo.

No al golpe! Fuera Temer!

Coordinación Nacional del MST
Brasilia, 12 de mayo 2016

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Brasil: Nota do MST sobre o impeachment da presidenta Dilma ao povo brasileiro

12 de maio de 2016

mst12maio16.jpgO Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) manifesta seu repúdio e inconformismo à decisão Senado federal em admissão do processo de Impeachment contra a Presidenta Dilma Roussef e afastá-la do cargo temporariamente. Temos certeza, como está no processo, que a Presidenta não cometeu nenhum crime. E se as pedaladas crimes fossem, atingem também o vice que ora assume, assim como o senador Anastasia, ex-governador de Minas. Por tanto, trata-se de um golpe institucional.

Um golpe institucional e anti-democrático, que desrespeitou a vontade de 54 milhões de eleitores e foi orquestrado pelos setores mais conservadores da sociedade, em especial o empresariado neoliberal e subserviente aos interesses das empresas Estadunidenses. Um golpe sustentado por uma campanha permanente dos grandes meios de comunicação – em especial, a Rede Globo –, e pela ação seletiva e midiática de setores do poder judiciário.

O golpe referendado pelo Senado não desrespeita apenas a opinião da população sobre quem deve ser o Chefe de Estado, mas como anunciado pelo Vice usurpador, pretende aplicar um programa recessivo, neoliberal, de triste lembranças para o povo brasileiro nos tempos dos governos Collor-FHC.

Ele será anti-popular e um retrocesso social que diversas vezes foi rejeitado pela maioria da população nas urnas. Incapazes de conviver com a democracia e de se submeterem a vontade popular, as elites afastam a Presidenta sem qualquer comprovação de crime, apenas para que seu projeto de cortes sociais, desemprego e privatização seja levado à cabo.

A «Ponte para a recessão» do golpista Michel Temer só levará a acentuação da crise social e econômica e ampliará a instabilidade política do país.

O novo governo que se anuncia, por seu histórico, tampouco representa ruptura com os métodos corruptos, que todos denunciamos nas ruas.

Esperamos que o Senado se redima, quando tiver que julgar o mérito. E se assim não proceder, as forças partidárias democráticas e contrárias ao Golpe devem recorrer ao STF.

A sociedade brasileira sabe que estamos enfrentando uma crise econômica, política, social e ambiental. Essa crise não se supera com golpes. Elas necessita um amplo debate na sociedade que aglutine a maior parte das forças populares e sociais, para buscarmos construir um novo projeto de país que enfrente as crises.

Em relação à crise política instaurada, defendemos com os demais movimentos populares, que somente uma reforma política profunda, que devolva ao povo o direito de escolher seus representantes legítimos, pode ser uma saída verdadeira. O atual congresso não tem condições e nem quer. Dai a necessidade do senado aprovar a realização do plebiscito que dê ao povo o direito de convocar uma assembleia constituinte, uma reforma política que realize eleições gerais em condições democráticas e não viciadas pelo poder econômico e oligárquico, como ocorre agora.

O MST permanecerá mobilizado em defesa da democracia e dos direitos sociais, ao lado da Frente Brasil Popular e dos milhares de trabalhadores e trabalhadoras que não aceitarão o golpe. Seguiremos sempre em luta, contra o latifúndio e o agronegócio, pela reforma agrária popular e pelo direito constitucional de todos os trabalhadores rurais terem terra e vida digna no campo.

Não ao golpe! Fora Temer!

Coordenação Nacional do MST
Brasilia, 12 de maio 2016

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Brasil: Comunicado del Frente Brasil Popular ante el golpe parlamentario contra Dilma

12 de mayo de 2016

brasil12may16.jpgLa mayoría del Senado Federal, al aprobar la admisión del proceso de juicio político contra la presidente de la República, ha capitulado frente al golpe de las oligarquías contra la Constitución, haciéndose cómplice de la flagrante ruptura del orden democrático.

El voto popular ha sido usurpado por parlamentares dispuestos a tomar por asalto el poder político. Actuando en rebeldía de las urnas, hacen parte de la coalición de fuerzas conservadoras que se ha formado para establecer un gobierno ilegítimo, al servicio de los grandes grupos económicos locales e internacionales.

La apertura del juicio contra la presidente Dilma Rousseff, responsable por su alejamiento provisorio, no pasa de una farsa: sin crimen de responsabilidad configurado, representa apenas un recurso arbitrario para imponer pesados retrocesos a los trabajadores y trabajadoras brasileras.

Las intenciones de los golpistas están declaradas a la vista de todos: rebajar salarios, acabar con la política de valorización del salario mínimo, cortar gastos con programas sociales, eliminar derechos civiles, privatizar empresas estatales, reducir inversiones públicas, anular gastos constitucionales obligatorios con salud y educación, abdicar de la soberanía nacional frente a los centros imperialistas.

Para cumplir este programa antipopular y antinacional, no han de dudar en ir más allá del golpe institucional en curso, adoptando medidas de criminalización y represión a la resistencia democrática, a los movimientos sociales y a los partidos progresistas.

El Frente Brasil Popular convoca a los trabajadores de la ciudad y del campo, a los intelectuales y artistas comprometidos con la libertad, a la juventud y a las mujeres a rechazar, en todos los lugares de estudio, trabajo y vivienda, este atentado contra la democracia.

Estaremos todos unidos bajo la palabra de orden «Fuera Temer»: sólo habrá paz cuando el gobierno le sea restituido a quien ha recibido el mandato constitucional consagrado por las urnas.

O golpe será derrotado en las calles y en las instituciones. Continuaremos presionando a los Senadores hasta el día de la votación final. Permaneceremos exigiendo que el STF (Suprema Corte de Justicia de Brasil) se manifieste sobre el mérito del juicio político. Al mismo tiempo defenderemos las conquistas sociales y reaccionaremos contra la agenda antipatriótica de los usurpadores.

Una vez más en nuestra historia el pueblo brasilero tiene la misión, con sus propias manos, de reconducir el país al Estado de Derecho y al régimen democrático.

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Honduras: Empresa Campesina la Montañuela exige al Estado devolver sus tierras

12 de mayo de 2016

hond12may16.jpgNosotros, en representación de la empresa campesina de Montañuela, ubicada en la aldea de Panuare, municipio de Juticalpa, en el departamento de Olancho, con personería jurídica número 66 y después de 36 años continuos de estar en posesión legal, desde 1980, de 187 manzanas que han sido otorgadas en legal y debida forma por el instituto nacional agrario, que entregó el título definitivo de propiedad por el cual se canceló al estado el valor de las tierras otorgadas.

primero: desde aquella fecha, nuestra empresa campesina ha incorporado trabajo en infraestructura y mejoras como destronque, mecanización, lagunas, drenajes, caminos, pozos, corrales, viviendas, galeras, pilas y siembra de pasto; pero, más importante es, aún, haber generado gran cantidad de mano de obra y producción para consumo interno y exportación.

segundo: actualmente producimos leche, carne bovina, carne porcina, granos básicos, yuca, sandía, maracuyá, jengibre, tabaco, berenjena, tomate, chile, repollo, ajonjolí y algodón con lo cual hemos contribuido a generar trabajo para un economía campesina generadora de ingresos y a favor del cambio climático; con lo cual apostamos a la economía local, departamental y nacional.

Tercero: no obstante lo anterior, en el año 2002 nuestra empresa fue sorprendida por un demanda interpuesta por el señor salvador Antonio Aguilar, pidiendo la nulidad absoluta de nuestro título de propiedad. Es importante mencionar que este demandante es padre de los comisarios de policía René Raúl y Luis salvador, ambos de apellidos Aguilar Masoni.

Cuarto: a partir de este momento empieza nuestro calvario en los tribunales de justicia señalando que en julio de 2014 la tercera corte emitió sentencia en contra de la empresa campesina y en octubre de 2015 la sala de la corte notifica la sentencia ratificando los términos de la tercera corte; la corte suprema remite el expediente al juzgado de Juticalpa para que le dé cumplimiento a la sentencia.

Que demandamos:

En consecuencia, estamos a las puertas de un desalojo de una propiedad que nos ha pertenecido de hecho y de derecho y hemos acudido a varias instancias tratando de resolver el conflicto, que después de 37 años de estar en posesión de la tierra, la cual hemos trabajo, con nuestras familias y producíamos nuestros alimentos y ahora, de la noche a la mañana, ya no tenemos nada.

Entre las soluciones que hemos manejado conjuntamente con el instituto nacional agraria hemos planteado tres alternativas:
A) pagar a la familia Aguilar Masoni, a un costo de 30 millones de lempiras las tierras que ya hemos pagado al INA

B) posibilidad de una revisión del expediente.

C) que la OABI responda por esta demanda, asegurándonos una propiedad de las que ha incautado, que sea equivalente a la posesión de la propiedad que tenemos en nuestro poder.

EMPRESA ASOCIATIVA CAMPESINA DE PRODUCCIÓN LA MONTAÑUELA, PANUARE, JUTICALPA, OLANCHO

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