Carta de los 6 dirigentes presos políticos en Paraguay a la CLOC LVC

Asuncion, 23/04/2017

Compañeros y compañeras de la CLOC

Los seis dirigente campesinos políticos nos dirigimos a ustedes desde el penal de tacumbu, nuestro rincón de lucha.

Saludamos la realización de esta Asamblea, les deseamos que puedan realizar un buen debate y que las reflexiones permitan definir un plan de confrontación contra el capitalismo en base al estudio, la movilización permanente y la organización.

Queremos agradecerles que desde las comisiones de trabajo en derechos humanos de la CLOC hayan decidido tomar nuestro caso y esperamos que esto contribuya a darle mayor visibilidad al interior de las organizaciones miembros y de la articulación continental.

Queremos contarles que nuestra defensa presentará el caso ante la CIDH por las innumerables violaciones procesales que se han cometido en el proceso en nuestra contra y sobre las cuales se nos ha condenado. Les pedimos para esta instancia su decisivo respaldo, que nos ayuden a luchar para lograr nuestra libertad y la de todos los presos por luchar. Esperamos contar con ustedes.

“Somos pequeños campesinos, humildes, soñadores, luchadores por una sociedad solidaria, equitativa y justo”.

les dejamos nuestro cariño, nuestros abrazo y toda nuestra ternura.

 

Agustín Acosta

Roque Rodríguez

Simeon Bordón 

Basilisco Cardozo

Gustavo Lescano

Arístides Vera

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Brasil: Camponeses Do MPA Participam Da IV Jornada Universitária Em Defesa Da Reforma Agrária No RJ

Os camponeses e camponesas dos Movimento dos Pequenos Agricultores tem participado da VI Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) campus Praia Vermelha – RJ, entre os dias 24 de abril e 11 de maio de 2017.

Com o lema Paz, Terra e Pão: Contra a Criminalização e a Retirada de Direitos, ao longo dos 18 dias da jornada serão realizadas diversas atividades com objetivo de discutir o tema que tem marcado a histórias e as lutas no Brasil. A programação contempla debates, exposições, rodas de conversas e atividades culturais que ajudarão a entender essa discussão.

Segundo Leile Teixeira, professora da Escola de Serviço Social da UFRJ, essa jornada acontece todos os anos na UFRJ, “esse ano o tema da Jornada é Pão, Terra e Paz, 100 Anos da Revolução Russa, a insígnia Pão, Terra e Paz é uma insígnia da Revolução Russa, bandeiras inclusive que as mulheres levantaram durante ao processo da Revolução, e para nós, é fundamental esse debate”.

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Debater sobre o tema é de suma importância para a UFRJ. Foto: Divulgação

Para a Universidade é fundamental esse debate porque consegue-se formar pessoas que percebam o tamanho do problema que hoje existe no Brasil tanto com a questão da Reforma Agrária especificamente, quanto o que a gente tem chamado de Questão Alimentar, que são os problemas vinculados a produção e circulação de alimentos, explica a professora.

Na tarde desta quinta-feira, 27 de abril, o MPA contribuiu com a temática “A Revolução Russa, a Reforma Agrária e os Movimentos Sociais”, juntamente com o professor da Escola de Serviço Social da UFRJ (ESS/UFRJ), Mauro Iasi e JoaquinPiñero, da direção nacional do MST. Na oportunidade se fizeram presentes camponeses, sem-terras, estudantes, professores e servidores da instituição.

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Um novo processo revolucionário, perpassar pela Aliança Camponesa e Operária. Foto: Divulgação

Para Beto, camponês e dirigente do MPA, destaca o tema abordado na jornada e sua importância: “participar da JURA [Jornada Universitária em defesa da Reforma Agrária] e debater sobre a Revolução Russa, no ano em que ela completa 100 anos, é debater a contribuição do Campesinato no processo revolucionário, como foi sua participação e entender esse processo”.

Leile fala da “importante de debater e discutir sobre a Revolução Russa, especificamente porque os problemas que estavam postos para a Classe Trabalhadora mundial em 1917 continuam postos para gente em 2017 de uma forma muito intensa. Então há para gente uma continuidade na agenda de lutas de debates que é necessário ser implementado ao longo do tempo, especialmente neste ano”. A atividade é realizada às vésperas de um Greve Geral.

“Talvez a síntese mais importante da mesa é que a Revolução Russa foi possível por uma Aliança entre Camponeses e Operários que fizeram o movimento para chegaram na Revolução. A síntese do professor Mauro é chamar atenção que havia uma aliança, com quantidade numérica grande de camponeses, mas que o protagonismo foi do Movimento Operário e os camponeses se formaram, ademais descer dentro de um processo histórico que existe avanços e retrocessos do detalhamento do processo de Revolução Russa”, aponta a professora.

Por sua vez, o dirigente camponês ainda faz uma reflexão e traz o debate da Revolução Russa para a atualidade, “atualizar a necessidade da Revolução é discutir o papel que o Campesinato ocupa na Revolução Brasileira, e aí a gente destaca quanto MPA, a centralidade no processo de produção de alimentos saudáveis e na criação de Sistemas de Abastecimento Popular”. Que ainda buscou fazer uma reflexão histórica de como o MPA incorpora esse debate da Revolução e do Campesinato, assim como, a forma como o MPA vê o Campesinato hoje na luta, e, qual seria a contribuição dos camponeses para Revolução, enfatiza Beto.

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Plenária cheia e atenta ao debate. Foto: Divulgação

A discussão que é feita hoje, e é o MPA quem traz essa discussão segundo Leile, “é que de novo, para que um processo revolucionário aconteça, e a gente entende que a Revolução é a própria transformação profunda da sociedade capaz de superar o Capitalismo para uma outra forma de organização da sociedade, que nós não nos encontramos hoje, uma Sociedade Socialista caminhando para o Comunismo e que ela, passa necessariamente por uma Aliança entre o Campo e a Cidade, uma Aliança Camponesa e Operária e a bandeira que hoje é levantada, e nós estamos na Universidade incorporando essa discussão é a Aliança Campo Cidade, uma Aliança Camponesa e Operária por Soberania Alimentar entendendo como estratégico a produção e circulação de alimentos e os conhecimentos sobre essa produção de alimentos”.

 É importante que destacar que, “entendemos que antes de qualquer outra energia que se movimente na sociedade,  seja ela em qualquer modo de produção, a comida é fundamental para que as pessoas se movimentem, é a energia vital que alimenta as pessoas e esse é o lugar talvez, segundo Berto, do Campesinato na Revolução, produzir comida que sustente um processo revolucionário com um desejo muito forte de que conseguindo avançar por um processo revolucionário, e que os camponeses estejam o ombro a ombro, lado a lado com os operários numa transformação dessa sociedade que leve para um lugar de Justiça, de Igualdade, de necessidades humanas satisfeitas com potencialidades para humanidade se desenvolver, não só uma parcela como a gente tem visto hoje”, conclui Leile.

Um pouquinho da história da Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária

Em 2013 na Escola Nacional Florestan Fernandes, quando do 2º Encontro Nacional dos Professores Universitários deliberou-se que as universidades que têm núcleos de apoio ao MST, centros de pesquisa, grupos de trabalho, ou outros instrumentos em defesa dos Movimentos Sociais do Campo, da Reforma Agrária e do Socialismo fariam ações simultâneas durante as jornadas de luta de abril, com o máximo de articulação possível entre elas.

Em 2014, formam mais de 40 Universidades e Institutos Federais realizando suas Jornadas Universitárias em defesa da Reforma Agrária. No anos seguinte, 2015, esse número aumentou para mais de 50 instituições. No ano passado, 2016, a Jornada Universitária em Defesa da Reforma Agrária ganhou mais corpo e 60 instituições distintas realizaram a jornada. Ao longo destes 4 anos foi-se contribuindo enraizamento do debate acerca da Reforma Agrária e da Luta pela Terra nas Instituições de Educação Superior.

Neste ano, 2017, a jornada está sendo realizado em um conjuntura diferente das demais, o Brasil vive um Golpe parlamentar-jurídico- midiático-empresarial. Por isso, mais do que nunca será necessário demonstrarmos grande capacidade de ação conjunta entre nossas universidades e institutos com o MST e demais movimentos sociais do campo, para manter o debate sobre a Reforma Agrária Popular e o Projeto Popular para o Brasil em evidência, afirmam os organizadores.

Como já dizia Fidel Castro: “No povo, nas massas, nos fatos, tomam corpo as ideias justas, toma forma tangível a verdade. E quando uma ideia nobre, uma aspiração legítima se faz carne no povo, nenhuma tirania sangrenta, nenhuma filosofia reacionária, nenhuma calúnia impedirão seu triunfo…”

Por Comunicação MPA com informações da IV JURA

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Comunicado CLOC LVC Honduras ante el aumento de la criminalización y la impunidad en el país

La impunidad en nuestro país es increíble

Resulta inaceptable que en 2017 aún haya campesinas y campesinos criminalizados por defender el principio básico de la vida.

La Cloc-Vía Campesina Honduras 1 de mayo del 2017.- El movimiento campesino hondureño, articulado en La Vía Campesina Honduras (LVCH) y a la Coordinadora Latinoamericana de las Organizaciones del Campo (CLOC); la Asociación Nacional de Campesinos Hondureños (ANACH), la Central Nacional de Trabajadores del Campo (CNTC), el Consejo para el Desarrollo Integral de la Mujer Campesina (CODIMCA), la Comisión de Mujeres Campesinas de Honduras, el Frente Nacional de la Juventud Campesina, Indígena y Afrodescendiente (FRENAJUC), la Unión Campesina e Indígena de Honduras (UCIH) y campesinos independientes; nos movilizamos este uno de mayo por la Reforma Agraria y la Soberanía Alimentaria, en la defensa y cuidado de la naturaleza, la tierra, las semillas y el agua; en contra de la persecución y criminalización de la lucha por la tierra.

El agro hondureño atraviesa por una profunda crisis, la peor en su historia política y productiva, desde hace más de 20 años el campo ha venido pagando las consecuencias de un modelo Neoliberal que vino a desarticular la institucionalidad pública, agrícola, debido a estas políticas hoy vivimos severas consecuencias tales como:

1.    Desarticulación y abandono de la pequeña producción campesina

2.    Extrema pobreza en el área rural (más de 3 millones de campesinos en situación de hambre)

3.    Desalojos violentos ordenados por los Tribunales de Justicia, Fiscalía y Policía Nacional

4.    Más de 5 mil campesinos han ido a parar a la cárcel incluyendo 1,700 mujeres y más de 140 campesinas y campesinos asesinados por conflictos de tierra

5.    Las sequias e inundaciones producto del Cambio Climático, tienen severos impactos negativos en la producción, productividad y soberanía alimentaria de nuestro pueblo, al grado que hoy tenemos que importar el maíz, frijoles, arroz, hortalizas, carne, huevos y otros, como nunca en la historia de Honduras.

6.    Total indiferencia del Poder Ejecutivo y Legislativo para aprobar un nuevo marco jurídico justo y equitativo, que resuelva sin violencia la problemática agraria en el país.

7.    Nos preocupa el grado de desarticulación de las instituciones del estado, como el Poder Ejecutivo, Poder Judicial y el Poder Legislativo y El Ministerio Público, todos señalados por actos de corrupción, estos entes gubernamentales han definido una política pública de represión abierta contra los campesinos y defensores de Derechos Humanos

Por estas y otras razones hoy lunes 1 de mayo el movimiento campesino progresista hondureño articulado en La Cloc- Vía Campesina Honduras, ha decidido protestar en todo el país demandando lo siguiente:

1.    La Aprobación inmediata de la Ley de Reforma Agraria Integral con Equidad de Género para la Soberanía Alimentaria y el Desarrollo Rural, introducida a la Cámara Legislativa desde el 9 de abril del 2014.

2.    Libertad inmediata y sin condiciones de más de 5 mil campesinos que están con procesos judiciales en todo el país.

3.    Solución inmediata a más de 500 expedientes de adjudicación de tierras en poder del Instituto Nacional Agrario (INA).

4.    Devolverle el presupuesto al INA previo a una investigación a los actos de corrupción en la administración pasada.

5.    Exigimos la captura inmediata de los actores intelectuales de los asesinatos de las compañeras Margarita Murillo y Berta Cáceres y demás compañeros/as que han ofrendado su vida por su lucha por la tierra y el ambiente. 

6.    Asimismo, el movimiento campesino hondureño se opone a las reformas que se introdujeron al Código Penal, en el Congreso Nacional; porque profundiza la criminalización de la lucha campesina, aumenta las penas por usurpación; denunciamos todas las formas de injusticia que afectan a la vida campesina, la cual constituye una importante herencia de las personas al servicio de la humanidad.

Quedamos a la espera de que nuestras demandas sean escuchadas

GLOBALICEMOS LA LUCHA, GLOBALICEMOS LA ESPERANZA

SOMOS UN PUEBLO QUE LUCHA, QUE SUFRE, QUE LLORA, QUE CANTA, QUE CELEBRA CON ALEGRÍA CADA PALMO DE TIERRA CONQUISTADA

DEMOSTRAMOS QUE LA REFORMA AGRARIA FUNCIONA Y QUE CON ELLA PODEMOS COMBATIR EL HAMBRE Y LA MISERIA

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2a Asamblea Continental CLOC LVC: Lanzamiento de la Jornada Continental por la Democracia y contra el Neoliberalismo

Colectivo de Comunicación CLOC LVC

En el marco de la 2a Asamblea Continental se lanzó la Jornada Continental contra el Neoliberalismo y  por la Democracia hacia el Encuentro de Montevideo del 16 al 18 de noviembre.

Ayer, en nuestro tercer día de Asamblea, diferentes movimientos continentales hicieron el lanzamiento oficial de la Jornada Continental contra el neoliberalismo y por la democracia. Estuvieron presente: Nalu Farías de la Marcha Mundial de Mujeres (MMM), Miguel Morantes de la Central de Trabajadores de Colombia (CTC), Ediogenes Orjuelo de la Central Unitaria de Trabajadores y de la Confederación Sindical de las Américas (CUT-CSA), Karin Nansen de Amigos de la Tierra de América Latina y el Caribe, Juan Francisco Santos ALBA de los Movimientos Capítulo Cuba y Diego Montón de la CLOC-Vía Campesina.

Lidera esta acción continental la Confederación Sindical de las Américas (CSA) la cual se conformó desde el movimiento sindical y la componen todas las centrales sindicales de todo el continente. La conformación del CSA ha sido un paso muy importante como primera medida para consolidar al movimiento sindical de las Américas desde donde se logró en el año 2005 la derrota del Área de Libre Comercio de las Américas (ALCA)  máxima aspiración de la potencia imperialista de tratar de  configurar  un área único de comercio en todo el continente para satisfacer las ansias de desarrollar a fondo la esencia del capitalismo.

La CSA desde su comienzo se ha propuesto no solo tratar de orientar al movimiento sindical en la lucha y consolidarlo en la unidad, sino que ha venido adelantando un proceso de búsqueda de consolidación de la mayor cantidad posible de todas las organizaciones que confluyan en la lucha y que entiendan cuáles son los principales enemigos y que es lo que se tiene que defender.

Como primer paso se pudo identificar los temas que unen a las y los trabajadores  del continente y bajo  un proceso amplio de discusión logro constituir, redactar y formular teóricamente la  plataforma de desarrollo  de  las Américas. Una plataforma política que sirve como instrumento en sus luchas  de sus naciones, de sus pueblos, por la educación pública, por la defensa de la salud pública, por la defensa de la tierra, el ambiente, el agua, la defensa de los trabajadores, de las mujeres.

Las mayorías que acompañan este evento convergen en la idea de conseguir y aglutinar la mayor cantidad de pueblos, de hombre y mujeres, de trabajadores, de fuerzas políticas y de sectores productivos que coincidan en varios  aspectos, primero, luchar contra el imperialismo norteamericano, el enemigo principal que lidera la derecha en nuestros países, que encarna el capitalismo monopolista, el deseo del control político económico y militar del planeta.

También se han propuesto como tema la unificación de todos los sectores para luchar por la soberanía, para comerciar complementariamente  y no bajo los abusivos tratados de libre comercio diseñados para facilitarles a las multinacionales el control de los mercados que somete a los países a entregar sus recursos naturales, a destruir sus tierras, a renunciar  a su soberanía alimentaria, a pretender que hay dueños de los alimentos en el mundo y que por lo tanto las y los campesinos no tienen derecho ni siquiera de seleccionar sus semillas.

En ese marco en diciembre del 2015, en una reunión que se realizó en la Habana se planteó de escoger un día o una semana  de cada año para movilizar al continente en contra del neoliberalismo, por la integración de los pueblos y esa jornada se realizó en ese noviembre la cual  se desarrollo con júbilo y mucho ánimo y demostró que si se puede. De aquí surge que los diferentes movimientos, como Jubileo Sur, la CLOC-Vía Campesina, la Marcha Mundial de Mujeres  y tantos otros realicen cada año  la Jornada Continental contra los agronegocios.

Este año la jornada continental será del 16 al 18 de noviembre, donde se espera que la expresión de todos los movimientos continentales  se concentren en  la ciudad de Montevideo –Uruguay  donde se realizará una gran movilización y se espera que sea acompañada con los lanzamientos que se realizan en los diferentes países.

Contra el capitalismo y Por la Soberanía Alimentaria de nuestros pueblos

América Unida Sigue en Lucha

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Colombia: Jornada Continental por la Democracia y contra el Neoliberalismo se revitaliza en 2a Asamblea de CLOC-Vía Campesina

por Radio Mundo Real

Este miércoles se realizó el lanzamiento oficial de la Jornada Continental por la Democracia y contra el Neoliberalismo 2017 en el Campamento Bochica del municipio colombiano de Santandercito, departamento de Cundinamarca, en el marco de la 2a Asamblea Continental de la Coordinadora Latinoamericana de Organizaciones del Campo (CLOC-Vía Campesina). Descargar audio

En el acto de la mañana colombiana hicieron uso de la palabra representantes de sindicatos de ese país y que son parte de la Confederación de Sindicatos de Trabajadores/as de las Américas (CSA), de Amigos de la Tierra América Latina y el Caribe y Amigos de la Tierra Internacional (ATALC), de CLOC-Vía Campesina, del capítulo cubano de los Movimientos Sociales hacia el ALBA y de la Marcha Mundial de las Mujeres, algunos de los movimientos sociales que empujan el proceso de la Jornada Continental desde fines de 2015.

Radio Mundo Real presenta un reporte realizado por nuestro corresponsal en Colombia, Danilo Urrea, integrante de CENSAT Agua Viva – Amigos de la Tierra Colombia y de ATALC, presente en el lanzamiento hoy de la Jornada y quien ha participado como invitado en la Asamblea de la CLOC, que tiene al menos cerca de 200 participantes.

Asimismo, numerosos representantes de ATALC empiezan este jueves en Bogotá, la capital del país y cercana a Santandercito, su asamblea regional, y hoy estuvieron en el lanzamiento de la Jornada Continental.

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2a Asamblea Continental CLOC LVC- Dia 2: El imperialismo genocida en contra de la paz 

Colectivo Comunicación CLOC-LVC

Todos y todas unidas por  la paz. Así lo mencionaron las distintas organizaciones de Colombia que se hicieron presente en la segunda Asamblea de la CLOC-LVC, quiénes también compartieron el trabajo que han venido desarrollando para lograr la paz en este país donde el conflicto armado es histórico.

A pesar de que el gobierno colombiano firmó los acuerdos de paz, la realidad es otra porque se profundiza en un modelo extractivista y funcional al  modelo capitalista. Eduardo León  de la Cumbre Agraria dijo que en Colombia se plantea una reforma a uno de los marcos legales que en su esencia establece que la tierra debe ser para las y los campesinos, sin embargo, insiste en entregárselas a las grandes corporaciones.

Edgar Mónica de la Mesa Social por la Paz nos comparte que en lo que va del año se han Asesinado a 35 dirigentes sociales en el país. Ha sido  creciente el asedio y acoso en los territorios por parte de los  paramilitares.

Ante esta coyuntura las organizaciones se plantean un diálogo nacional por la paz, ejercicio que debe ser amplio, plural y participativo. Un diálogo entre el movimiento social y popular con quiénes siempre han ostentado el poder-gobierno, empresarios y paramilitares.

La participación  de los movimientos en el proceso de paz debe tener un carácter directo y vinculante que permita generar los mecanismos necesarios para garantizar que lo que se acuerde se cumpla.

Hay que continuar con el pensamiento de que la la paz de Colombia es la paz de Latinoamérica y que es una inspiración para la lucha de nuestros pueblos.

No podía faltar en este espacio de reflexión la realidad venezolana porque su máximo dirigente el comandante Hugo Chávez fue uno de los principales precursores del proceso de paz en Colombia.

Actualmente Venezuela está sintiendo la intervención Imperialista más que nunca, sin embargo el pueblo se resiste y defiende el proyecto politico a favor de las mayorías.

Para los compañeros venezolanos El desafío es poner la política en función de la gente. Hay que convocar a los actores descontentos, afianzar los procesos de unidad en medio de la diversirsidad en el mismo chavismo, la politización del pueblo a través de los procesos formativos.

Para ellos se necesita del acompañamiento  concreto de los pueblos más allá de un pronunciamiento, sobretodo ahora que el presidente Nicolas Maduro hizo un llamado a realizar Asamblea Constituyente y que Estados Unidos ya público un comunicado planteado intensificar el hostigamiento al pueblo de Venezuela

Participaron por Colombia de este espacio por la paz: Eduardo León de la Cumbre Agraria, Edgar Mujica de la Mesa Social por la paz, Eduardo Martínez del Ejército de Liberación Nacional (ELN) y un saludo revolucionario de un miembro de las Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia (FARC).

Y por Venezuela: Zuleima Vergel y Roberto Viera del Frente Nacional Campesino Ezequiel Zamora.

Contra el capitalismo y Por la soberanía de nuestros pueblos

América Unida sigue en lucha

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2a Asamblea Continental CLOC LVC: Día 2: Los caminos para la construcción de la sociedad socialista

Colectivo Comunicación CLOC- LVC

Arrancamos el segundo día de la Asamblea con el panel: los caminos para la transformación de la sociedad  y procesos de unidad para la construcción de una sociedad Socialista.

Jaime Amorin del Movimiento de los trabajadores sin tierra (MST-Brasil) intervino diciendo que hoy hace 20 años fue la muerte de uno de los principales pedagogos latinoamericano como lo es Paulo Freire, precursor de la teología del oprimido.

Se refirió a la coyuntura actual en el continente. Dijo que vivimos un periodo de golpes contra el pueblo, la democracia y el estado democrático de derecho. Un periodo de deslegitimación de las luchas, de la dictadura mediática del Parlamento, quienes en su mayoría son representantes  de la burguesía. Estamos en un momento donde el imperio norteamericano busca el control total sobre el mundo.

Cuando se refirió a cual es ese camino que debe seguir la CLOC-LVC para la construcción de esa sociedad socialista expresó que en primer lugar se debe pensar en cómo transformar la lucha en revolucionaria. La construcción de la unidad es primordial.

Francisca Rodríguez de Anamuri- Chile, otra de las panelistas agrego que también se debe reconocer el aporte, trabajo y lucha de las Mujeres. De igual manera lograr que la reforma agraria sea tanto integral como popular. Hay que estudiar a los pensadores de Nuestra América. Hay que visualizar una sociedad socialista con sentido de convivencia armónica y solidaria.

Para Faustino Torrez, de la ATC- Nicaragua, el socialismo debe crearse desde el territorio. Para el la lucha se construye por lo tanto en esa construcción debemos reconocernos y aceptarnos desde nuestras diferencias. Fausto considera debemos seguir profundizando el contexto en que estamos, cómo se construye la unidad en nuestro movimiento, cuales son los problemas que dificultan la unidad.

Los tres panelistas coincidieron en que es importante recuperar el tema de alianzas. Debemos buscar a nuestros aliados para la construcción de este gran proyecto. También hay que continuar con la formación política en todos los niveles.

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América Unida sigue en lucha

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Colombia: Entrevista con Ricardo Herrera del Coordinador Nacional Agrario en apertura de la 2a Asamblea Continental de CLOC-LVC

por Radio Mundo Real

En el inicio de la segunda Asamblea Continental de la Coordinadora Latinoamericana de Organizaciones del Campo (CLOC-Vía Campesina) en Bogotá, el presidente del Coordinador Nacional Agrario (CNA) Ricardo Herrera dijo a Radio Mundo Real que el avance de la implementación de los acuerdos de paz mantienen al movimiento campesino y popular de ese país “esperanzados y alertas”. Escucha aqui la entrevista completa. Descargar audio

En particular, Herrera señaló que suman 150 los asesinatos de luchadores y luchadoras sociales, defensores y defensoras de la naturaleza colombianos desde la firma de los acuerdos en La Habana en octubre de 2016 hasta el presente.

El dirigente campesino señaló especialmente los contenidos en los acuerdos de paz referidos a la reforma agraria, el acceso a tierras de cultivo, financiación y mercados, como sendero de aproximación y construcción de la Soberanía Alimentaria..


Movilización de la CLOC-VC en Bogotá con motivo del Acto del 1° de Mayo en la capital colombiana

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