.

VIA CAMPESINA BRASIL: DEFENSA DA VIDA, SOLIDARIEDADE, ORGANIZAÇÃO E LUTA

 

                 

EM TEMPOS DE CRISE:

Defesa da vida, solidariedade, organização e luta

O mundo enfrenta uma combinação de crises jamais vivenciadas na era moderna: uma vasta crise sanitária, de saúde pública, ocasionada pela pandemia do COVID-19; uma crise estrutural nos padrões de acumulação de capital sob predomínio do capital financeiro e fictício, afetando cadeias globais de produção como petróleo e o mercado de capitais; e uma crise geopolítica derivada da emergência da China e outros países da Eurásia como potências econômicas e políticas depois de décadas de supremacia estadunidense.

Estas crises combinadas ao aquecimento global e mudanças climáticas, agora menos evidente, denunciam a grave crise civilizatória que a ordem do capital produziu e os desafios históricos colocados para as sociedades humanas.  É possível estarmos diante de uma crise que vai redefinir o mundo com profundas repercussões na reorganização econômica, política e ideológica impactando Estados, territórios e os povos.

No Brasil se soma uma crise política-institucional marcada pela ascensão neofascista do governo Bolsonaro, que baseia sua política a partir do conflito constante contra as instituições, a ciência, a cultura e promove sistemático desmonte dos direitos das classes populares e da soberania nacional.

Diante da grave crise de saúde pública, a reiterada postura irresponsável do governo Bolsonaro frente as medidas sanitárias, bem como as medidas econômicas com exclusivo conteúdo de proteger bancos e grandes empresas em completo detrimento de políticas de Estado que protejam trabalhadores formais e informais, assim como setores vulneráveis, tende a agravar ainda mais a crise, produzindo quadro simultâneo de pandemia aguda, fome e violência social.

Nós defendemos a vida em primeiro lugar e, vivos, vamos recuperar a economia, pois não queremos o genocídio do povo brasileiro. E nem admitiremos que mais uma vez os mais ricos se apoderem  dos recursos  públicos para não contabilizarem qualquer tipo de prejuízo individual, em especial o capital financeiro. Os recursos do Estado devem ser para salvar o povo da pandemia e da crise econômica.

Uma crise de proporções catastróficas no Brasil deverá ser responsabilizada ao governo Bolsonaro e seus aliados que, ao invés de coordenar com estados e municípios, gerar ambiente de unidade e cooperação nacional, tomar medidas sanitárias e econômicas adequadas com base nas experiências exitosas de combate a pandemia, insiste em realizar ajuste fiscal em meio a crise e se abstém da

condição de presidente concentrando seu esforço em produzir polêmicas para animar sua base eleitoral alimentada pela maquinaria de notícias falsas – Fake News – nas redes sociais.

Defesa da Vida e Solidariedade

Diante do quadro, duas grandes questões se colocam na ordem de prioridade frente às demais: a defesa intransigente da vida e a solidariedade como valores centrais para a superação da crise. Neste contexto, a Via Campesina Brasil conclama movimentos populares do campo e da cidade, igrejas, artistas, intelectuais, estudantes, governos estaduais e municipais a defender a vida e a solidariedade como base para gerar um ambiente sem pânico e exigir medidas sanitárias e econômicas adequadas do governo com objetivo de criar as condições materiais e psicosociais para convocação da sociedade brasileira a responsabilidade e cooperação social para vencer a pandemia.

A Via Campesina, presente em todo o território nacional, se compromete através de suas organizações a impulsionar as seguintes ações:

  1. Reforçarmos as medidas de autocuidado, de não aglomeração social e tomada de medidas sanitárias orientadas pelos profissionais e organismos de saúde com objetivo de evitar a disseminação da doença.
  2. Estimular a produção de alimentos agroecológicos, de modo especial os imunoestimulantes como gengibre, açafrão, própolis, limão e alho -, manter a oferta de alimentos a preços acessíveis e desenvolver ações voltadas ao abastecimento popular de alimentos às populações urbanas.
  3. Estimular a disputa política e ideológica via redes sociais, difundindo informações verídicas e combatendo as notícias falsas. Engajar-se nas campanhas organizadas pela Via Campesina e suas organizações.
  4. Aproveitar o período para estimular a criação artística e cultural, fazer exercícios, avançar nos estudos e fortalecimento ideológico, acumulando energias para a continuidade da luta.
  5. Promover o diálogo e o trabalho com amplitude junto as organizações engajadas no enfrentamento da crise, agindo de maneira coletiva e fortalecendo nossas organizações, preparando-nos para ações de solidariedade, cooperação e acolhimento com agravamento da crise e retomada da luta de massas assim que as condições sanitárias permitirem.
  6. Fazer o enfrentamento a todas as formas de violência sofrida pelas mulheres, que neste período de isolamento social tem aumentado, entendendo que é preciso construir novas relações entre homens e mulheres e destes com a natureza, para constuirmos uma sociedade sem violência, sem discriminação, sem destruição e sem morte.

Contudo, compreendemos que todo o esforço das organizações populares e da sociedade civil não substitui o papel determinante e estrutural do Estado para o enfrentamento da crise, assim exigimos as seguintes medidas do governo federal 

  1. Saúde: estímulo a quarentena; destinação de recursos para a plena operação do Sistema Único de Saúde com foco na prevenção, detecção e ampliação da oferta de leitos de UTI com equipamentos apropriados para o tratamento do Coronavírus; reativação do programa Mais Médicos.
  2. Medidas econômicas de proteção dos/as trabalhadores/as: taxação de grandes fortunas, moratória da dívida pública e imediata suspensão da EC 95. Suspensão das tarifas de energia, água e distribuição gratuita de gás de cozinha em botijão para famílias de baixa renda, isenção do pagamento de aluguel; aprovação no Senado e Presidência da República do programa Renda Básica de um salário mínimo por mês.
  3. Produção e abastecimento popular de alimentos:
  1. Programa específico – plano safra – para produção e abastecimento de alimentos agroecológicos; ampliação do fornecimento de alimentos via PNAE com utilização das escolas para entrega de cestas de alimentos para famílias dos alunos matriculados; manter em funcionamento restaurantes populares, bancos de alimentos e outros equipamentos de Segurança Alimentar e Nutricional adequando rotinas e protocolos para garantir a segurança dos trabalhadores/as e consumidores/as; fornecer cestas básicas à população das periferias atingidas diretamente pelas políticas de contenção, sendo os alimentos adquiridos através do PAA; apoiar e estimular fornecimento de alimentos pela agricultura familiar diretamente aos consumidores/as – delivery; manter feiras livres em funcionamento readequando horários e disposição de bancas com sistemática de orientação da vigilância sanitária.
  2. Manutenção da produção e abastecimento dos alimentos através da garantia de fornecimento de insumos básicos para produção agrícola e pecuária, sobretudo ração animal para as criações sob coordenação da CONAB; disponibilização e desburocratização do crédito agrícola (fomento, custeio e investimento) a juro zero; formação de estoques nas cooperativas e micro e pequenas empresas: capital de giro e estrutura de armazenagem como silos, conteineres e galpões); aquisição dos excedentes não comercializados em função da epidemia: especial atenção aos produtos hortifrútis concentrados nos CEASAS e  à cadeia do leite, ampliando o programa PAA Leite, dando apoio para indústrias processarem e estocarem produtos lácteos como leite em pó. Organização e Luta

A profunda crise de saúde pública que enfrentamos, obriga o conjunto das forças sociais a atuar de maneira coordenada, estimulando valores como a defesa da vida e a solidariedade com o objetivo de produzir unidade e cooperação nacional para sua superação. Sabemos que vencida a crise sanitária

 
 
Recife – PE, E-mail: viacampesinabrasil@gmail.com
ABEEF – ADERE – APIB – CIMI – CONAQ – CPT – ENEBio – FEAB – MAB – MAM — MMC – MPA – MPP – MST – PJR

 

 

Región Caribe Demanda Garantía en los Derechos De La Mujer.

Región Caribe Demanda Garantía en los Derechos De La Mujer.

En el marco del Día Internacional de la Mujer Trabajadora, las mujeres de la región caribe se levantaron en una serie de actividades demandando la garantía de los derechos de la mujer.

«Ni la tierra ni las mujeres somos territorio de conquista»

Como un reconocimiento a las luchas que han librado las mujeres en diferentes momentos históricos a favor de la igualdad y el respeto de los derechos sociales, políticos y culturales e identidad  de todas las mujeres en el mundo.

Planteamos este 8 de marzo seguir unificando nuestras agendas como mujeres campesinas, mujeres feministas, mujeres sindicalistas, mujeres jóvenes que han un rol protagónico que han han ser el relevo de las que históricamente han sido vanguardia de lucha y de «ventana de este continente latinoamericano». Seguimos planteando que nuestra bandera del reconocimiento de la soberanía alimentaria como una propuesta política que unifique al sector campesino, donde nuestras políticas y nuestras propuestas deben ser bandera a defender no importa el contexto a donde nos corresponden.

Como mujeres que entendido que tenemos que defender los derechos campesinos, que fue una gran batalla de este movimiento y que hoy son yoconos, ¡unamos nuestras agendas, unamos nuestras propuestas, levante nuestras banderas y seguir diciendo diciendo que SOMOS MUJERES y EXIGIMOS y que si tocan una respondemos, que las MUJERES UNIDAS JAMREMOSAS SE VENCIDAS! Seguiremos luchando con nuestras campañas para que se minimie el tema de la violencia en nuestro continente.

República Dominicana demandará una ley integral contra la violencia de género, la despenalización del aborto en las tres causales, la cierre de brechas salariales y parar, iguales oportunidades y garantía de la plena igualdad a las mujeres.

Haití hace un llamado de solidaridad para las mujeres haitianas que viven un momento muy difícil contra la violencia política del gobierno del país. Queremos lograr la autonomía de las mujeres del mundo particularmente las mujeres de Haití.

Cuba fue anfitrión en la reunión de la articulación de mujeres CLOC.

Agenda la agenda trabajada estos días fue de cuatro puntos:

1. Escuela de formación

2. Escuela Internacional mujeres LVC.

3. FORO Feministas

4. Entre otros temas.

Las compañeras de la articulación también participaron en el taller -Cuidados y reproducción de la vida: Estrategia desde la Economía Feminista y el Feminismo Campesino y Popular.

Palabras de la mujer:

“Mi nombre es Arianna Garcés Ferrer. Tengo 14 años y soy una militante de la Confederación Nacional de Mujeres del Campo CONAMUCA y participante de la campaña Resetéate.

Vengo como un ejemplo joven para hoy 8 de marzo, retomar voz y seguir luchando por el reconocimiento y el disfrute de los derechos de las mujeres y niñas.

Claramente los derechos de las mujeres y niñas son derechos humanos, es decir, que son inalienables e inviolables.

Abarca todos los aspectos de la vida y fundamentalmente el de no ser objeto de violencia, así como muchos más.

Mujeres y niñas tenemos el derecho del disfrute de los mismos en condiciones de igualdad y a vivir libres de todas formas de discriminación y maltrato, que es algo fundamental para el logro de la paz, la seguridad y el desarrollo sostenible de una nación.

La igualdad de género tiene mucho que ver con los derechos humanos, pero actualmente existe desigualdad hacia los derechos de las mujeres y niñas, no solo en el marco social, sino también en el político. Enfrentan estas situaciones en las áreas de trabajo y en el acceso de bienes y servicios.

También a las niñas se le violenta sus derechos, donde la obligan a contraer un matrimonio a temprana edad y muchas veces forzado que le traerá consecuencias para su futuro, disminuyendo sus oportunidades de estudiar y aumentando los niveles de pobreza cuando eso no es realmente lo que se busca. Es necesario desmontar los estereotipos de género, a través de un cambio de mentalidad.

La protección de los derechos de las mujeres y niñas debe estar considerada en leyes y políticas nacionales en colaboración con las normas internacionales. Las mujeres y niñas debemos de reconocer nuestros derechos para tener la capacidad de reclamarlos en todos los ámbitos y en todas las circunstancias”.

Región Caribe

Marzo 2020

#8Marzo2020: ¡Campesinas despiertas y organizadas por la Soberanía Alimentaria y una vida digna!

#8Marzo2020: ¡Campesinas despiertas y organizadas por la Soberanía Alimentaria y una vida digna!

                   

   

 

 

 

 

 

 

Este 8 de Marzo de 2020, Día Internacional de la Mujer Trabajadora, La Vía Campesina se une en solidaridad y lucha al movimiento feminista, campesinas, obreras, migrantes, indígenas, pescadoras, pastoras, asalariadas agrícolas, amas de casa, y toda la diversidad de la clase trabajadora, de los campos y las ciudades, así como a otros sectores organizados, para denunciar al sistema capitalista y patriarcal, que cotidianamente oprime a nosotras mujeres, y a nuestros pueblos,  y que muestra su cara más perversa con un sistema neoliberal conservador y autoritario  que avanza en el mundo y  que precariza el trabajo, que disminuye derechos, que elimina políticas públicas y  que además criminaliza y mata por resistir.

LEER MAS:

https://viacampesina.org/es/8marzo2020-campesinas-despiertas-y-organizadas-por-la-soberania-alimentaria-y-una-vida-digna/

VOZ

VOZ CAMPESINA 69 Primer programa de la Temporada 2020. Producción: CLOC-La Vía Campesina y Radio Mundo Real

En este primer programa del año hablamos en el primer bloque con Fausto Torrez (Secretaría Operativa CLOC) sobre las proyecciones de la Coordinadora Latinoamericana de Organizaciones del Campo (CLOC- La Vía Campesina) para 2020 y Mariana Toscana (ATC) nos brinda un informe sobre el II Foro Mesomericano Alba Movimientos, que tuvo lugar el 18, 19 y 20 de enero en San Cristóbal de las Casas, Chiapas (México). En el segundo bloque, Charlys Lovera (CRBZ) y José Elosegui (RMR) nos dan detalles de la Misión Internacional de Solidaridad de La Vía Campesina en Venezuela.

Proyecciones de la Cloc -Vía Campesina para este año 2020 

Fausto Torrez, integrante de la Asociación de Trabajadores del Campo (ATC) Nicaragua y de la Secretaría Operativa de la CLOC-Vía Campesina, indicó en Voz Campesina que las principales proyecciones serán: trabajar en el Decenio de la Agricultura Familiar (pueden saber más sobre este decenio en Voz Campesina 67), en Declaración de los Derechos Campesinos (aquí un reporte sobre su aprobación en noviembre de 2018 en la ONU) y abordar la problemática migratoria en la frontera sur de México.

Sobre la cuestión migratoria, desde la CLOC están preocupados por el desplazamiento de comunidades campesinas hacia el supuesto “sueño americano”, dejando sus territorios «por la represión, por la crisis, por la falta de apoyo”, explicó Torrez.

El dirigente de ATC también valoró las movilizaciones en la región, especialmente la que sostiene el pueblo chileno desde octubre pasado y el pueblo colombiano con Paro Nacional. La CLOC seguirá acompañando la movilización del pueblo boliviano, la defensa de la revolución cubana y del gobierno venezolano.

Torrez destacó que la FAO realizará una conferencia internacional en Nicaragua, además de las acciones de promoción y formación de futuros/as agroecólogos/as en los IALAS, como abordamos en la última edición del Voz Campesina de 2019.

Informe sobre el II Foro Mesomericano Alba Movimientos

Para saber de qué se trató el foro, quiénes participaron, cuáles fueron los objetivos y principales acuerdos hablamos con Mariana Toscana, de la Asociación de Trabajadores del Campo de Nicaragua.

Los ejes abordados fueron: caracterización de Mesoamérica, neoliberalismo y ocupación neocoolonial, despojos de las comunidades, megaproyectos, crisis socioambiental, desplazamientos forzados, violencia contra las mujeres, sujetos de transformación (movimientos sociales, partidos políticos, sindicatos, mujeres y juventudes).

Se planteó crear una campaña contra el genocidio migrante: un tribunal para juzgar al imperialismo y sus agentes locales y acompañar los procesos migratorios; trazar un plan de resistencia ante la militarización de la región, un camino estratégico para un tratado de integración de Mesoamérica, y armar un protocolo para tratar los casos de acoso en las organizaciones, entre otros planes.

Algunas de las futuras acciones a seguir son: 22 de marzo, movilización mesoamericana por la defensa del agua; del 25 al 30 de mayo: fortalecer y replicar la jornada mundial antimperialista; y jornadas de solidaridad con los pueblos de la región, por la defensa de la educación.

Enviamos nuestra solidaridad al compañero guatemalteco del Comité de Unidad Campesina (CUC), Daniel Pascual. El II Foro contó con manifestaciones de solidaridad contra la criminalización que sufre el defensor de derechos humanos.

Misión Internacional de la Vía Campesina en Venezuela: una misión por la solidaridad y la fraternidad

Con José Elosegui, coordinador de Radio Mundo Real (RMR)-Amigos de la Tierra Internacional que participó de la cobertura colaborativa) y Charlys Lovera de la Corriente Revolucionaria Bolívar y Zamora (CRBZ) nos acercamos al recorrido que esta misión realizó en Venezuela para conocer cómo el pueblo venezolano se sobrepone al bloqueo internacional y mostrar la capacidad productiva del país.

Conducción: Karla Oporta (ATC-CLOC) y Azul Cordo (RMR). Edición: Edgardo Mattioli (RMR)

Música: Madera / Alegría que hace llorar (Pino Europeo, Chango Spasiuk, Chancha Vía Circuito feat. Miss Bolivia)

(CC) 2020 Radio Mundo Real

 

ESCUCHAR Y DESCARGAR:

 

Latin American Coordination of Rural Organizations (CLOC), members of La Via Campesina, sends a message of solidarity to the people of El Salvador, and we condemn the violation of the constitutional order and the attempt to build a new dictatorship in this country that for many years has built social stability. We have observed with concern that the government of El Salvador through President Nayib Bukele presents an authoritarian and anti-democratic machinery in a brother country that suffered many years of violence and war, which affects social stability and tramples on freedom of expression by moving towards a dictatorship. The attempted coup to the legislative power carried out this Sunday, February 9, 2020 in the end did not advance but left an order, that in one week the legislative power make an authoritative, military-controlled decision. We call on the international community to show solidarity with the people's struggle against a misogynist and manipulative government with a dictatorial and neo-fascist tendency, making use of its millennial conduct on social networks. It is repugnant in a country that is still emerging from the impacts of the war of the 80s to hear the president call for insurrection accompanied by the Armed Forces from the blue room of the legislative branch. This is an act that violates the constitutional order, social peace and harmony of any country. As a peasant movement, we demand respect for constitutional order and we ask the President of the Republic to resume public policies that improve the living conditions of those who produce food in the country and to guarantee that there is stability in the countryside to prevent human migration to other countries. This gradually-built regime does not deserve to lower its guard with social mobilization. It is time to return to the dialogue between the powers of the state and to solve the problems of better tax legislation; to solve the water problem, the basic problems consigned and approved by the United Nations called the Susta

Statement: No to Coup d’état Adventures

Latin American Coordination of Rural Organizations (CLOC), members of La Via Campesina, sends a message of solidarity to the people of El Salvador, and we condemn the violation of the constitutional order and the attempt to build a new dictatorship in this country that for many years has built social stability.   We have observed with concern that the government of El Salvador through President Nayib Bukele presents an authoritarian and anti-democratic machinery in a brother country that suffered many years of violence and war, which affects social stability and tramples on freedom of expression by moving towards a dictatorship.  The attempted coup to the legislative power carried out this Sunday, February 9, 2020 in the end did not advance but left an order, that in one week the legislative power make an authoritative, military-controlled decision.   We call on the international community to show solidarity with the people's struggle against a misogynist and manipulative government with a dictatorial and neo-fascist tendency, making use of its millennial conduct on social networks.  It is repugnant in a country that is still emerging from the impacts of the war of the 80s to hear the president call for insurrection accompanied by the Armed Forces from the blue room of the legislative branch. This is an act that violates the constitutional order, social peace and harmony of any country.  As a peasant movement, we demand respect for constitutional order and we ask the President of the Republic to resume public policies that improve the living conditions of those who produce food in the country and to guarantee that there is stability in the countryside to prevent human migration to other countries.  This gradually-built regime does not deserve to lower its guard with social mobilization. It is time to return to the dialogue between the powers of the state and to solve the problems of better tax legislation; to solve the water problem, the basic problems consigned and approved by the United Nations called the Susta

 

Latin American Coordination of Rural Organizations (CLOC), members of La Via Campesina, sends a message of solidarity to the people of El Salvador, and we condemn the violation of the constitutional order and the attempt to build a new dictatorship in this country that for many years has built social stability.

 

We have observed with concern that the government of El Salvador through President Nayib Bukele presents an authoritarian and anti-democratic machinery in a brother country that suffered many years of violence and war, which affects social stability and tramples on freedom of expression by moving towards a dictatorship.

 

The attempted coup to the legislative power carried out this Sunday, February 9, 2020 in the end did not advance but left an order, that in one week the legislative power make an authoritative, military-controlled decision.

 

We call on the international community to show solidarity with the people’s struggle against a misogynist and manipulative government with a dictatorial and neo-fascist tendency, making use of its millennial conduct on social networks.

 

It is repugnant in a country that is still emerging from the impacts of the war of the 80s to hear the president call for insurrection accompanied by the Armed Forces from the blue room of the legislative branch. This is an act that violates the constitutional order, social peace and harmony of any country.

 

As a peasant movement, we demand respect for constitutional order and we ask the President of the Republic to resume public policies that improve the living conditions of those who produce food in the country and to guarantee that there is stability in the countryside to prevent human migration to other countries.

 

This gradually-built regime does not deserve to lower its guard with social mobilization. It is time to return to the dialogue between the powers of the state and to solve the problems of better tax legislation; to solve the water problem, the basic problems consigned and approved by the United Nations called the Sustainable Development Goals to eliminate extreme poverty in the country.

 

MANAGUA, NICARAGUA 10 FEBRUARY 2020.

 

Operating Secretariat

 

CLOC- Via Campesina

via

COMUNICADO: NO A LAS AVENTURAS GOLPISTAS

                                       

La Coordinadora Latinoamericana de Organizaciones del Campo (CLOC), miembros de La Vía Campesina, envía un mensaje de solidaridad al pueblo de El Salvador y condenamos violentar el orden constitucional y el intento por construir una nueva dictadura en este pueblo que durante muchos años ha construido una estabilidad social. 

                                                                                                cloc                      

                         

 

 

 

 

                                                                                             NO A LAS AVENTURAS GOLPISTAS
           

Hemos observado con preocupación que el gobierno de El Salvador a través de su presidente Nayib Bukele presenta toda un maquinaria autoritaria y antidemocrática en un país hermano que sufrió muchos años de violencia y guerra lo que afecta la estabilidad social y atropella la libertad de expresión avanzando hacia una dictadura.

El intento de golpe al poder legislativo realizado este domingo 9 de febrero de 2020 al final no avanzó y dejó una orden, que en una semana el poder legislativo se sume a una decisión no consultada y mantenida bajo control militar. 

Llamamos a la comunidad internacional a solidarizarnos con la lucha del pueblo de un gobierno impositivo y manipulador misógino con tendencia dictatorial y neofascista haciendo uso de su conducta milenial en las redes sociales.

Es repudiable en un país que aún está saliendo de los impactos de la guerra de la década de los 80s escuche de parte del presidente el llamado a la insurrección acompañado de las Fuerzas Armadas, desde el salón azul del poder legislativo, este es un acto que violenta el orden constitucional, la paz social y la armonía de cualquier país.

Desde el movimiento campesino exigimos respeto al orden constitucional y demandamos al señor Presidente de la Republica a retomar las políticas públicas para mejorar las condiciones de vida de quienes producen los alimentos en el país y garantizar que haya estabilidad en el campo para evitar la movilidad humana hacia otros países.

Este régimen que se construye gradualmente amerita no bajar la guardi

a con la movilización social, es el momento de volver al diálogo entre los poderes del estado y resolver los problemas de una mejor legislación tributaria; resolver el problema del agua, los problemas básicos consignados y aprobados por el gobierno en Naciones Unidas y que se denominan Objetivos de Desarrollo Sostenible para eliminar la pobreza extrema del país.

MANAGUA, NICARAGUA 10 FEBRERO 2020.

Secretaria Operativa

CLOC- Vía Campesina

                                                             

                                                                                          Globalicemos La Lucha, Globalicemos la Esperanza

Teodor Shanin and professors Bernardo, Cliff and Yamila at the 3rd International Symposium on Agricultural Geography (SINGA), held at the State University of Londrina, in October 2007.

La Via Campesina loses a friend and supporter of the peasant struggle

Gerson Antonio Barbosa Barbosa Borges1 

Bernardo Mançano Fernandes2

Marcelo Leal Teles da Silva3

 

“It is common to say that philosophizing does not solve problems, that philosophy is only for philosophers. This is not true for me. While there is a real need to mobilize at the economic, political level, in short, at the most diverse levels, it is also necessary to mobilize at the level of knowledge. As a great English philosopher said, «knowing is power». And power is always necessary if we want a better world, even when we want to implement the old slogan “EARTH AND FREEDOM”.

Theodor Shanin, 3rd International Symposium on Agrarian Geography

Theodor Shanin, a scientist with a Marxian tradition, was the main scholar of Alexander Chayanov, one of the classics of peasant studies. He graduated in 1951 from the Faculty of Social Service at the University of Jerusalem, in Israel, and until 1964 he was a social worker, in parallel to work, later a doctorate at the University of Birmingham, in the United Kingdom, where he also worked as a professor. at the University of Sheffield and the University of Manchester. In the 1990s, he led an agricultural research program in Russia, later being elected a member of the Russian Academy of Agricultural Sciences (RAAS). In 1995, he founded the Moscow Higher School of Social and Economic Sciences («Shaninka»). 

Theodor Shanin used an investigative method that started from interdisciplinary praxis, building Intersections with sociology, history, geography, philosophy and political economy. Conducted relevant research in Iran, India, Mexico, Brazil, Tanzania, Hungary, Russia and the USA, studying mainly peasant issues in these countries. 

Shanin was one of the founders of the Journal of Peasant Studies, one of the world’s leading magazines on peasant studies. Theodor Shanin was in Brazil in October 2007 to participate in Singa and gave a lecture to researchers from the Center for Studies, Research and Projects of Agrarian Reform – NERA at Universidade Estadual Paulista – UNESP, Presidente Prudente campus. He visited occupations, settlements and peasant cooperatives in Pontal do Paranapanema. 

Theodor Shanin highlights the dialectical conception of history in Marx. In his «late Marx and the Russian way», he shows a revolutionary Marx, more committed to the realities of the theoretical political processes of transformation, than a theorist trying to fit reality into his infallible logic. Shanin helps to expose an open Marx, no less rigorous in theory, interested in the periphery of the world and in its concrete social formations. The reach of the Russian route is not only about the role of the peasantry in peripheral societies, but how the social classes that really exist on the periphery of capital can become subjects participating in the emancipatory struggle. The revolutions that shook the 20th century and the struggles that animate Latin America, Africa and Asia in the present demonstrate its validity and historical relevance.

Shanin’s thinking is the greatest legacy he leaves us to understand the peasantry in the world. 

To learn more about Teodor Shanin’s thinking in works published in Portuguese, see: 

Teodor Shanin. The definition of peasant: conceptualizations and deconceptualizations – the old and the new in a Marxist discussion. NERA Magazine – year 8, n. 7 – July / December 2005;

 Rural issues and peasantry: an interview with Teodor Shanin, an interview with Débora Assumpção and Lima and Vicente Eudes. NERA Magazine – year 20, n. 44 – September / December 2018; 

Teodor Shanin. Late Marx and the Russian way. São Paulo: Editora Expressão Popular, 2019.

 

1. Militant of the Small Farmers Movement and student of the Postgraduate Program in Territorial Development in Latin America and the Caribbean – Territorial of UNESP.

2. Professor of the Postgraduate Program in Territorial Development in Latin America and the Caribbean – Territorial and coordinator of the UNESCO Chair in Rural Education and Territorial Development.

3. Militant of the Small Farmers Movement.

 

Teodor Shanin y los profesores Bernardo, Cliff y Yamila en el 3er Simposio Internacional de Geografía Agraria (SINGA), celebrado en la Universidad Estatal de Londrina, en octubre de 2007.

Movimento dos Pequenos Agricultores perde um amigo e apoiador da luta camponesa

Gerson Antonio Barbosa Barbosa Borges1 

Bernardo Mançano Fernandes2

Marcelo Leal Teles da Silva3

 

“é comum dizer que filosofar não resolve os problemas, que a filosofia é só para filósofos. Para mim, isso não é verdadeiro. Enquanto é verdadeira a necessidade de nos mobilizarmos em nível econômico, político, enfim, nos mais diversos níveis, é necessário também a mobilização no nível do conhecimento. Como um grande filósofo inglês disse “saber é poder”. E o poder sempre é necessário se quisermos mundo para melhor, inclusive quando queremos pôr em execução o antigo slogan “TERRA E LIBERDADE”.

Theodor Shanin, 3o Simpósio Internacional de Geografia Agrária

 

Teodor Shanin e os professores Bernardo, Cliff e Yamila no 3o Simpósio Internacional de Geografia Agrária (SINGA), realizado na Universidade Estadual de Londrina, em outubro de 2007.

 

Theodor Shanin, cientista de tradição marxiana, foi o principal estudioso de Alexander Chayanov, um dos clássicos dos estudos camponeses.

 

Formou-se em 1951 na Faculdade de Serviço Social da Universidade de Jerusalém, em Israel, e até 1964 ele era um assistente social, paralelamente ao trabalho, mais tarde doutorou-se na Universidade de Birmingham, no Reino Unido, aonde também trabalhou como professor na Universidade de Sheffield  e na Universidade de Manchester. Nos anos 90 Liderou um programa de pesquisa agrícola na Rússia, sendo mais tarde eleito membro da Academia Russa de Ciências Agrícolas (RAAS). Em 1995, ele fundou a Escola Superior de Ciências Sociais e Econômicas de Moscou («Shaninka»). 

 

Theodor Shanin utilizava um método investigativo que partia da práxis interdisciplinar, construindo Interseções com a sociologia, história, geografia, filosofia e economia política. Realizou pesquisas relevantes no Irã, Índia, México, Brasil, Tanzânia, Hungria, Rússia e EUA, estudando principalmente as questões camponesas destes países. Shanin foi um dos fundadores do Journal of Peasant Studies, uma das principais revistas mundiais de estudos camponeses.

Theodor Shanin esteve no Brasil em outubro de 2007 para participar do Singa e ministrou uma palestra para os pesquisadores do Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária – NERA da Universidade Estadual Paulista – UNESP, campus de Presidente Prudente. Visitou ocupações, assentamentos e cooperativas camponesas no Pontal do Paranapanema.

Theodor Shanin dá relevo a concepção dialética da história em Marx. Evidência em seu “Marx tardio e a via russa” um Marx revolucionário, mais comprometido às realidades dos processos teóricos políticos de transformação, que um teórico tentando encaixar a realidade em sua infalível lógica. Shanin ajuda a desnudar um Marx aberto, não menos rigoroso teoricamente, interessado na periferia do mundo e em suas formações sociais concretas. O alcance da via russa não trata apenas do papel do campesinato nas sociedades periféricas, mas de como as classes sociais realmente existentes na periferia do capital podem tornar-se sujeitos participes da luta emancipatória. As revoluções que sacudiram o século XX e as lutas que animam Latino-america, África e Ásia no presente demonstram sua validade e atualidade histórica.

O pensamento de Shanin é o maior legado que ele nos deixa para compreender o campesinato no mundo.

Para conhecer um pouco do pensamento de Teodor Shanin em trabalhos publicados em português, veja:

Teodor Shanin. A definição de camponês: conceituações e desconceituações – o velho e o novo em uma discussão marxista. Revista NERA – ano 8, n. 7 – julho/dezembro de 2005;

Questões rurais e campesinato: uma entrevista com Teodor Shanin, entrevista a Débora Assumpção e Lima e Vicente Eudes. Revista NERA – ano 20, n. 44 – setembro/dezembro de 2018;

Teodor Shanin. Marx tardio e a via russa. São Paulo: Editora Expressão Popular, 2019.

 

  1. Militante do Movimento dos Pequenos Agricultores e estudante do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento territorial na América Latina e Caribe –TerritoriAL da UNESP.

  2. Professor do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento territorial na América Latina e Caribe – Territorial e coordenador da Cátedra da UNESCO de Educação do Campo e Desenvolvimento Territorial.

  3. Militante do Movimento dos Pequenos Agricultores.

​​​​Teodor Shanin y los profesores Bernardo, Cliff y Yamila en el 3er Simposio Internacional de Geografía Agraria (SINGA), celebrado en la Universidad Estatal de Londrina, en octubre de 2007.

La Via Campesina Pierde un Amigo y Partidario de la Lucha Campesina

Gerson Antonio Barbosa Barbosa Borges1 

Bernardo Mançano Fernandes2

Marcelo Leal Teles da Silva3

 

“Es común decir que filosofar no resuelve problemas, que la filosofía es solo para filósofos. Esto no es verdad para mí. Si bien existe una necesidad real de movilizarse a nivel económico, político, en resumen, a los niveles más diversos, también es necesario movilizarse a nivel de conocimiento. Como dijo un gran filósofo inglés, «saber es poder». Y el poder siempre es necesario si queremos un mundo mejor, incluso cuando queremos implementar el viejo eslogan «TIERRA Y LIBERTAD».

Theodor Shanin, un científico con una tradición marxista, fue el principal erudito de Alexander Chayanov, uno de los clásicos de los estudios campesinos.

Se graduó en 1951 de la Facultad de Servicio Social de la Universidad de Jerusalén, en Israel, y hasta 1964 fue trabajador social, además de trabajar, más tarde un doctorado en la Universidad de Birmingham, en el Reino Unido, donde también trabajó como profesor. en la Universidad de Sheffield y la Universidad de Manchester. En la década de 1990, dirigió un programa de investigación agrícol

a en Rusia, y luego fue elegido miembro de la Academia Rusa de Ciencias Agrícolas (RAAS). En 1995, fundó la Escuela Superior de Ciencias Sociales y Económicas de Moscú («Shaninka»). 

Theodor Shanin utilizó un método de investigación que comenzó a partir de la praxis interdisciplinaria, construyendo intersecciones con sociología, historia, geografía, filosofía y economía política. Realizó investigaciones relevantes en Irán, India, México, Brasil, Tanzania, Hungría, Rusia y los EE. UU., Estudiando principalmente problemas campesinos en estos países. 

Shanin fue uno de los fundadores del Journal of Peasant Studies, una de las revistas más importantes del mundo sobre estudios campesinos. Theodor Shanin estuvo en Brasil en octubre de 2007 para participar en Singa y dio una conferencia a investigadores del Centro de Estudios, Investigación y Proyectos de Reforma Agraria – NERA en la Universidad Estatal Paulista – UNESP, campus Presidente Prudente. Visitó ocupaciones, asentamientos y cooperativas campesinas en Pontal do Paranapanema. 

Theodor Shanin destaca la concepción dialéctica de la historia en Marx. En su «modo tardío de Marx y la via ruso», muestra a un Marx revolucionario, más comprometido con las realidades de los procesos políticos teóricos de transformación, que un teórico que intenta adaptar la realidad a su lógica infalible. Shanin ayuda a exponer a un Marx abierto, no menos riguroso en teoría, interesado en la periferia del mundo y en sus formaciones sociales concretas. El alcance de la ruta rusa no se trata solo del papel del campesinado en las sociedades periféricas, sino de cómo las clases sociales que realmente existen en la periferia del capital pueden convertirse en sujetos que participan en la lucha emancipadora. Las revoluciones que sacudieron el siglo XX y las luchas que animan América Latina, África y Asia en el presente demuestran su validez y relevancia histórica.

El pensamiento de Shanin es el mayor legado que nos deja para comprender el campesinado en el mundo.

 Para conocer más sobre el pensamiento de Teodor Shanin en trabajos publicados en portugués, ver: 

Teodor Shanin. La definición de campesino: conceptualizaciones y desconceptualizaciones: lo viejo y lo nuevo en una discusión marxista. Revista NERA – año 8, n. 7 – julio / diciembre de 2005; 

Asuntos rurales y campesinado: una entrevista con Teodor Shanin, una entrevista con Débora Assumpção y Lima y Vicente Eudes. Revista NERA – año 20, n. 44 – septiembre / diciembre de 2018; 

Teodor Shanin. Marx tardío y el camino ruso. São Paulo: Editora Expressão Popular, 2019. 

 

1. Militante del Movimiento de Pequeños Agricultores y estudiante del Programa de Posgrado en Desarrollo Territorial en América Latina y el Caribe – Territorial de UNESP.

 2. Profesor del Programa de Posgrado en Desarrollo Territorial en América Latina y el Caribe – Territorial y coordinador de la Cátedra UNESCO de Educación Rural y Desarrollo Territorial.

 3. Militante del Movimiento de Pequeños Agricultores.

Daniel

Solidaridad con Daniel Pascual, dirigente indigena de Guatemala

Desde la CLOC-VIA Campesina nos solidarizamos con el compañero Daniel Pascual, dirigente del Comité de Unidad Campesina (CUC) de Guatemala, quien actualmente como muchos otros luchadores sociales, es objeto de un proceso de criminalización como parte de la persecución contra el movimiento campesino e indígena en la región.

Daniel es acusado por supuesta injuria, difamación y calumnia. Lo acusa Ricardo Méndez Ruiz, ex militar y político de extrema derecha, quien desde la “Fundación contra el Terrorismo”, financiada por empresarios, realiza una férrea defensa a favor de militares acusados de crímenes de lesa humanidad y se dedica a actuar contra las organizaciones que accionan para lograr justicia por crímenes de guerra y contra el extractivismo.

Llamamos a las diversas organizaciones sociales, populares, amigas y amigos a unirse en solidaridad con el compañero Daniel, y enviar sus notas de apoyo al correo: mariana.ixil@gmail.com

 ¡NO A LA CRIMINALIZACIÓN DE LA LIBERTAD DE EXPRESIÓN!