Brasil: É pela vida das mulheres: descriminalização do aborto é uma bandeira de luta de todas – MST

Não podemos aceitar que as mulheres sigam sendo injustamente presas e mortas por realizarem aborto28 de setembro de 2018 16h42

Por Setor de Gênero do MST 

Somos mulheres e homens que lutamos, cotidianamente, pela emancipação humana e é por isso que nos juntamos para ecoar o grito de liberdade! Hoje, 28 de setembro, é o Dia de Luta pela Descriminalização do Aborto na América Latina. A data foi instituída no 5° Encontro Feminista Latino-Americano e Caribenho, realizado em 1999. Desde então, o dia é marco para a luta em defesa do direito ao aborto legal e seguro.

A descriminalização do aborto é mais do que uma pauta feminista! É uma pauta de todas e todos lutadoras/es por justiça social e novas relações sociais, humanas, anticapitalistas. Porque é no capitalismo, com a sociedade patriarcal que as mulheres e seus corpos são explorados no trabalho, no sexo e na reprodução. As condições sociais de exploração, a violência a que vivem e os riscos que correm traduzem os números de abortos no país. 

A Pesquisa Nacional de Aborto (PNA) 2016 mostra que das 2.002 mulheres alfabetizadas, entre 18 e 39 anos, entrevistadas pela PNA 2016, 13% (251) já fez ao menos um aborto. Na faixa etária de 35 a 39 anos, aproximadamente 18% das mulheres já abortaram. Em outros períodos históricos, antecedentes ao modo de produção capitalista, as mulheres conheciam o seu corpo, os seus ciclos e como se cuidar da concepção ao nascimento, porém, o capitalismo também se baseia na alienação das mulheres no controle de suas vidas a partir de seus corpos e criminaliza assim ações que busquem romper com essa lógica opressora.  

Não podemos aceitar que as mulheres sigam sendo injustamente presas e mortas por realizarem aborto, até porquê sabemos que nesse processo há um recorte de classe. As mulheres com poder aquisitivos fazem abortos seguro, mesmo que seja fora do país. Esse não pode ser um assunto moralizado. 

A PNA ainda afirma que, aos 40 anos de idade, “quase uma em cada cinco mulheres já fez aborto (1 em cada 5,4)” e mostra, ainda, que metade das mulheres abortam usando medicamentos, como o Misoprostol, “recomendado pela Organização Mundial da Saúde para a realização de abortos seguros”. 

O estudo aponta ainda, que metade das mulheres precisaram ser internadas para finalizar o aborto, o que nos mostra como este é um tema de saúde pública e que deve ser enfrentado a partir do lugar onde ocorre. Ou seja, deve ser tratado como questão de saúde e não de polícia, como tem sido atualmente. 

Portanto,  afirmamos  seguimos a luta da América Latina e Caribe, pela libertação dos corpos, das mulheres e de nossa sociedade!

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Brasil: Mulheres Camponesas do MPA estarão nos Atos #EleNão Contra o Fascismo

Neste sábado (29) as mulheres do MPA estarão nas ruas, com as demais mulheres da Classe Trabalhadora, contra o fascismo!

Vivemos tempos de avanço do conservadorismo, evidente, também, no atual processo eleitoral, a partir das manifestações, posicionamentos ideológicos de extrema direita e atos públicos do candidato Jair Bolsonaro (PSL), que pauta sua candidatura à Presidência do país sustentada numa base machista, homofóbica, racista e sexista. 
No Brasil e em diversos países inúmeras mulheres vão as ruas nesta data, – são mulheres dos diversos setores, classes, profissões e orientação religiosa e política -, pois compreendem que, independentes de onde estejam, são alvo direto dos ataques de Bolsonaro. 

Neste sábado todas e todos na rua por #EleNão

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Venezuela: Cómo serán los próximos asaltos del imperialismo contra la patria bolivariana. Análisis de CRBZ

Asistimos en el marco de la asamblea general de la Organización de Naciones Unidas (ONU) a una escalada contra Venezuela que se desarrolla por varios carriles. Por un lado, las nuevas sanciones aplicadas por los Estados Unidos (EEUU) contra dirigentes de la revolución venezolana, ampliando así la lista de personas en una política que ha venido en escalada.

Por otro lado, hemos escuchado declaraciones de varios funcionarios norteamericanos, como el vicepresidente Mike Pence, quien afirmó, con Iván Duque a su lado, que Venezuela había movido tropas a la frontera colombiana, y que los EEUU apoyarían a Colombia en caso de conflicto armado. Se trata de un escenario que han venido construyendo en los últimos tiempos, el de una hipotética agresión de nuestro país a Colombia, algo que sabemos no tendrá lugar, pero que es utilizado por ellos como una posibilidad para desencadenar un conflicto mayor.

También el mismo Donald Trump, otra vez con el presidente Duque a su lado, afirmó que la situación en Venezuela podría resolverse de manera fácil si los militares venezolanos decidieran hacerlo. Esto debe ser interpretado de dos maneras: como una luz verde de acción a los sectores militares golpistas dentro del país, así como una presión para que se haga, porque en caso contrario serían los mismos EEUU quienes tomarían la ofensiva.

Estas declaraciones deben a su vez unirse con la denominada “Ley de ayuda humanitaria, reconstrucción y Estado de derecha en Venezuela 2018”, presentada en días recientes ante el Senado norteamericano por senadores demócratas y republicanos.

Este cuadro en desarrollo, donde Trump se reúne con presidentes del continente para lograr un consenso para elevar los niveles de agresión contra Venezuela, nos habla de una escalada creciente desde el frente internacional, que es el centro de gravedad del conflicto. A esto deben sumarse los movimientos en Colombia, donde, por ejemplo, Iván Duque aumentó 3 billones de pesos el presupuesto militar para el 2019, y el intento de varios países de que la Corte Penal Internacional investigue a Nicolás Maduro.

Ante eso decimos que están en preparación nuevas acciones, tanto de elevación de las que ya están en marcha, como de otras ligadas al sector que ve la salida al conflicto a través de la violencia directa. No podemos quedarnos de espectadores ante eso, debemos reafirmar la unidad del bloque patriota y chavista, y redoblar nuestro llamado a la incorporación a la Milicia Bolivariana, a la organización de la gente en sus territorios, lugares de trabajo.

Se equivocan Trump y sus aliados cuando creen que nuestro pueblo aplaudiría una intervención sea presentada de la manera que lo sea. Aquí se encontrarán con el legado de Chávez, con hombres y mujeres decididos a no dejarse aplastar por quien viene de afuera a traer muerte, hambre y dolor en nombre de la libertad.

Coordinación Nacional de la Corriente Revolucionaria Bolívar y Zamora

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Brasil: Juventude Camponesa Cria Brigadas Nos Estados Com O Objetivo De Contribuir Na Campanha Eleitoral Dos Candidatos Populares

Com músicas, teatro, e a divulgação dos projetos dos candidatos populares a juventude camponesa do MPA há algumas semanas tem se dedicado a dialogar com a população do campo e da cidade em pelo menos cinco Estados. Entre as palavras de ordem que tem ganhado ecos em todos os cantos é, “Valorize seu voto, ele é sua expressão; De alegria, tristeza ou indignação; Valorize o seu direito e vote consciente; Tire do poder os corruptos inconsequentes”, é a poesia como ferramenta de luta e denuncia.

No Rio de Janeiro a Brigada Nacional “Ação Camponesa”, tem subido e descido o morro dialogando com os moradores sobre o projeto dos candidatos do campo popular e suas propostas. A criação da brigada fortalece ainda a aliança entre o campo e a cidade em torno do Alimento Saudável e de um projeto popular e soberano para o país. “A Brigada Ação Camponesa, vem com tarefa de contribuir no processo de disputa com a sociedade para derrotar os golpistas nas próximas eleições em 7 de outubro”, explica Beto Palmeira da coordenação nacional do MPA.

Brigada de Juventude no Rio De Janeiro. Foto: Brigada de Juventude

Brigada de Juventude no Rio De Janeiro. Foto: Brigada de Juventude

Já em São Paulo, a capital financeira do país, a juventude camponesa do MPA se mistura à juventude do MAB e do Levante Popular da Juventude, juntos, animam e politizam o processo eleitoral, debatendo com a sociedade o que de fato está em jogo nestas eleições. “Há dois cenários em disputa, de um lado um processo de retomada da democracia e dos nossos direitos, e do outro lado um processo de aprofundamento do golpe, onde o povo não tem vez e nem voz”, esclarece Mateus Além integrante da Caravana Nacional de Luta Camponesa “Clodomir de Morais” do MPA.

No Piauí a Brigada de Juventude Camponesa homenageia Marisa Letícia e tem percorrido as comunidades do interior, bairros, as feiras livres e populares dialogando com a população, denunciando o golpe e seus atores, assim como, orientando a população a votar nos candidatos do campo popular. “Esse é um dos desafios que a juventude assumiu, pois, o resultado destas eleições irá influências as próximas gerações, por isso nós afirmamos que não é mais uma eleição tática e sim estratégia para nosso projeto”, explica Francisca, jovem camponesa e integrante do coletivo nacional de juventude do Movimento.

Brigada de Juventude no Piauí. Foto: Brigada de Juventude

Brigada de Juventude no Piauí. Foto: Brigada de Juventude

Da mesma forma, as ações da juventude se multiplicam também no Rio Grande do Sul e Rondônia. Nestes Estados as ações estão sendo realizadas tanto nas capitais, como nas cidades do interior, fazendo ações de agitação e propaganda, panfletagem – caso do RS do Jornal Brasil de Fato produzido no Estado -, bem como, denunciando os retrocessos que o golpe vem impondo aos trabalhadores e, busca dialogar com a população sobre os projetos dos candidatos do campo popular.

Leila Denise, camponesa e integrante da coordenação nacional do MPA, aponta o trabalho desenvolvido em RO, “aqui no Estado temos pela primeira vez candidato camponês, além de outro que é da Frente Popular. Encaramos essa campanha como uma forma de levar ao povo a esperança e a mensagem de que é possível recomeçar e retomar nossos direitos, mas precisamos além de votar se manter mobilizados e em luta”, afirma ela.

Brigada de Juventude no Rio Grande do Sul. Foto: Brigada de Juventude

Brigada de Juventude no Rio Grande do Sul. Foto: Brigada de Juventude

Em outros Estados os camponeses do MPA seguem o mesmo caminho, cumprindo um papel fundamental neste momento de disputa e polarização eleitoral, onde tem-se a possibilidade de derrotar o golpe pelas eleições elegendo um candidato que permita resgatar o Brasil de retrocessos nos direitos sociais e políticos, os trabalhadores estão disputando com projeto da Direita e Extrema direita que buscará seguir o aprofundamento do golpe, que é representado por candidatos como Jair Bolsonaro e Geraldo Alckmin.

“Na conjuntura política atual, onde nossa democracia sofre duros golpes por parte de uma burguesia antinacionalista, torna-se de grande importância a organização da juventude na construção do processo eleitoral de 2018. A juventude deve ser protagonista nas lutas em defesa da Soberania Nacional, da Democracia, contra o avanço fascista e na luta por uma transformação profunda da nossa sociedade”, afirma o jovem Jhonanta Maurilio, integrante da Brigada.

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Venezuela: Otro campesino sicariado: ¿hasta cuándo? Comunicado de CRBZ

Kender Adrián García Márquez tenía 15 años, era hijo de padre campesino y madre campesina en lucha por la tierra. Iba en su moto cuando le dispararon desde un vehículo con el único objetivo de asesinarlo. Un crimen por encargo. Los sicarios fueron contratados, así lo indica la experiencia, por quien se adjudica la propiedad de esa tierra, en este caso la terrateniente Mirella Sosa.

Adrián era parte junto a su familia del rescate del predio Montecarlo, situado en el municipio Alberto Adriani, estado Mérida, Sur del Lago. Su madre forma parte de la Alianza Nacional Productiva, el espacio de agrupamiento productivo que impulsamos como Corriente Revolucionaria Bolívar y Zamora junto a otros sectores campesinos y productores.

El asesinato de Kender nos golpea con violencia, por la temprana edad, por la injusticia nuevamente de quienes cometen crímenes para defender aquello que nos les pertenece, porque los muertos y la falta de justicia siempre es para quienes luchamos por la tierra, por nuestros derechos, por producir.

Se trata del quinto asesinato campesino desde el mes de mayo, demasiado. Se suma a los más de 300 campesinos asesinados en los años de revolución.

Lo sucedido evidencia la gravedad del conflicto por la tierra, la arremetida terrateniente que cuenta con complicidades institucionales en ministerios, tribunales, fiscalías, que viene atropellando, golpeando, y asesinando. Lo hemos visto durante todo este año y en vez de disminuir se ha incrementado. Lo hemos denunciado como Corriente, de igual forma lo han hecho otros sectores del movimiento campesino, y también quienes han sido amenazados.

Necesitamos una respuesta del Estado, la puesta en marcha de un ejercicio de la autoridad en zonas de conflicto por la tierra, de tribunales que reciban las denuncias de amenazas, que procesen a quienes intimidan y luego matan, una revisión de los cuerpos de seguridad que muchas veces son cómplices de los ataques, por omisión u acción.

Lo hemos dicho: el legado agrícola de Chávez está amenazado, los campesinos y campesinas que buscamos democratizar la tierra y ponerla a producir también lo estamos muchas veces. ¿Cuántos muertos son necesarios para actuar con un plan de acción y no de manera aislada? Es hora de escuchar al amplio movimiento campesino, de trabajar de manera conjunta, de dejar la política de cuenta gotas y lanzar una política real para dar respuesta a quienes día a día empujamos la producción de alimentos que tanto necesitamos como país.

Kender Adrián García Márquez quedará grabado en nuestra historia, por él y todos los caídos por la tierra y los derechos de la gente seguiremos más firmes que nunca.

 

Coordinación Nacional de la Corriente Revolucionaria Bolívar y Zamora

Alianza Nacional Productiva

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Argentina: Decenas de organizaciones y legisladores firman y adhieren pedido de adopción de la Declaración de Derechos Campesinos en el Consejo de derechos humanos de la ONU

Entre el 27 y 28 de setiembre se votara la Adopción en una histórica sesión del consejo de derechos humanos. La Declaración fue propuesta y promovida inicialmente por La Vía Campesina y luego acompañada por cientos de organizaciones de agricultores, pastores, pescadores artesanales y trabajadores agrícolas.

La carta y las firmas a continuación….

Secretariado del Grupo de trabajo intergubernamental de composición abierta encargado de la Declaración de las Naciones Unidas sobre los derechos de los campesinos y de otras personas que trabajan en las zonas rurales

Argentina, setiembre de 2018

Reciban un cordial saludo…

Las distintas organizaciones sociales, campesinas y defensoras de derechos humanos; así como Legisladores y referentes políticos y sociales  que firmamos esta carta, reconocemos como histórica esta sesión del Consejo de Derechos Humanos, en la que se adoptará el documento final de la Declaración y abrirá la puerta al reconocimiento oficial de derechos de Campesinos y Campesinas en todo el mundo en la Asamblea General de las Naciones Unidas.

Durante 6 años, el grupo de trabajo intergubernamental para una declaración de los derechos campesinos y otras personas que trabajan en el campo, ha desarrollado un proceso transparente y participativo, en el que los estados han podido contribuir con sugerencias y observaciones, además de contar con una fuerte participación de diversas expresiones de la sociedad civil que acompañó el proceso impulsado por Vía Campesina. En este proceso iniciado formalmente en 2012, en varias oportunidades, el estado Argentino, co-patrocinó las resoluciones del consejo que dieron mandato al Grupo de trabajo intergubernamental para avanzar en el texto de la declaración para su posterior adopción.

Además, queremos  reconocer y felicitar a los estados , organizaciones y personas que han contribuido con la elaboración de este proyecto de declaración, algo que sin duda dará un nuevo impulso a las organizaciones, comunidades y familias que todavía continúan luchando por sus derechos.

Estamos seguros y seguras que el reconocimiento del campesinado, así como sus derechos colectivos  e identidad son fundamentales para garantizar la seguridad  y soberanía alimentaria, la preservación de la Biodiversidad, el cuidado y sostenimiento del ambiente, del tejido social y comunitario, la generación de trabajo y la producción de alimentos para el mercado interno, entre muchos otros aspectos políticos, sociales, culturales y ambientales.

Este es un gran paso hacia políticas públicas que reconozcan no solamente las necesidades del campesinado sino también sus contribuciones al bienestar y calidad de vida de las sociedades que alimenta, que permitan la permanencia de esta población en sus sitios de vida en condiciones justas y dignas.

Sin duda, la Declaración puede ser un paso significativo en el reconocimiento del campesinado y sus contribuciones tangibles e intangibles a la humanidad, ratificando lo que familias, mujeres, jóvenes, comunidades y organizaciones han venido realizando desde hace mucho tiempo con muy poco apoyo, aún en situaciones fuertemente adversas. Por esto, nos alegra que este proceso no esté distante a las realidades que afrontan cada día familias y comunidades campesinas en sus territorios, en la lucha por el buen vivir y la permanencia en la tierra produciendo alimentos.

En Argentina,  La Agricultura Familiar y Campesina, es un sector  importante.  Se estima que  representan el 75% de los productores del país, ocupando  solo el 18 % de las tierras agricola-ganaderas, y produce  mas del 60% de las verduras, supera el 85% en el sector caprino, más del 50%  de porcinos, pollos parrilleros y explotaciones de tambo, y genera el 64% del trabajo permanente en el campo, contribuyendo con el 27% del valor de la producción agropecuaria del país.

Esperamos también que esta declaración pueda contribuir significativamente en el seguimiento a las acciones e implementación del Decenio de la Nutrición (2016 – 2025); Decenio de la Agricultura Familiar (2019 – 2028); la implementación de las Directrices voluntarias sobre la gobernanza responsable de la tenencia de la tierra, la pesca y los bosques en el contexto de la seguridad alimentaria nacional, las Directrices voluntarias para lograr la sostenibilidad de la pesca en pequeña escala en el contexto de la seguridad alimentaria y la erradicación de la pobreza; los Objetivos AICHI en Biodiversidad (2010 – 2020); La Agenda 2030 y los Objetivos de Desarrollo Sostenible (2015 – 2030), la Convención sobre la eliminación de todas las formas de discriminación contra la mujer y, el proceso iniciado por la organización de las Naciones Unidas para la Alimentación y la Agricultura FAO para ampliar la escala de la Agroecología. Las organizaciones, parlamentarios y movimientos sociales abajo firmantes respaldamos el trabajo encabezado por la Misión Permanente del Estado Plurinacional de Bolivia, con el apoyo persistente de la Vía Campesina, el Consejo Internacional de Tratados Indios y el Foro Mundial de Pescadores, La Unión Internacional de Trabajadores Agrícolas, y Organizaciones de Derechos Humanos con CETIM, FIAN y CELS entre otros. Nos comprometemos además a  generar los espacios de diálogo sobre la declaración y sus formas de implementación en Argentina.

Firman:

Parlamentarios del Mercosur

Jorge Taiana  Parlamentario del Mercosur, ex canciller de la República Argentina

Cecilia Merchan, Parlamentaria de Mercosur

Oscar Laborde, parlamentario de Mercosur, ex subsecretario de Relaciones con la las Organizaciones Sociales en Mercosur, Cancillería Argentina

Eduardo Valdés, parlamentario de Mercosur, ex embajador argentino en la Santa Sede

Milagro Sala parlamentaria del Mercosur

Senado Nacional

Anabel Fernández Sagasty  Senadora Nacional por Mendoza

María Ines Pilatti Vergara  Senadora Nacional por el Chaco

Diputados Nacionales

Guillermo Carmona , diputado Nacional por Mendoza

Axel Kicillof , Diputado Nacional por Buenos Aires

José Luis Gioja, diputado nacional por la provincia de San Juan, presidente del Consejo Nacional del Partido Justicialista y ex gobernador de la Provincia de San Juan

Gabriela Estévez, Diputada Nacional por Córdoba

Pablo Carro, Diputado Nacional por Córdoba

Miguel Angel Doñate – Diputado Nacional por Rio Negro

Luana Volnovich –  Diputada Nacional por Buenos Aires

Marcelo Santillan – Diputado Nacional por  Tucumán

Santiago Igon – Diputado Nacional por Chubut

Josefina Gonzalez –  Diputado Nacional por Santa Fe

Lucila De Ponti Diputada Nacional por Santa Fe

Juan Manuel Huss – Diputado Nacional por Entre Ríos

Laura Alonso – Diputada Nacional por Buenos Aires

Lucila Masin – Diputada Nacional por Chaco

Analía Rach Quiroga, diputada nacional por la Provincia de Chaco

Cristina Álvarez Rodríguez, diputada nacional por la Provincia de Buenos Aires

Sandra Daniela Castro, diputada nacional por la Provincia de San Juan

Verónica Mercado, diputada nacional por la Provincia de Catamarca

Martín Doñate, diputado nacional por la Provincia de Río Negro

Alicia Soraire, diputada nacional por la Provincia de Tucumán

Mónica Macha, diputada nacional por la Provincia de Buenos Aires

Alicia Castro, ex diputada nacional, ex embajadora de la República Argentina en Venezuela y en reino Unido de Gran Bretaña e Irlanda del Norte

Alberto Ciampini, diputado nacional por la Provincia de Neuquén

Julio Solanas, diputado nacional por la Provincia de Entre Ríos

Silvina Frana, diputada nacional por Santa Fe

Nilda Garré, diputada nacional por Ciudad Autónoma de Buenos Aires

Adrian Grana, diputado nacional por la Provincia de Buenos Aires

María Emilia Soria, diputada nacional por la Provincia de Río Negro

Fernanda Vallejos, diputada nacional por la Provincia de Buenos Aires

Legisladores Provinciales

Martin Fresneda, Legislador Provincial de Córdoba, Ex secretario de Derechos humanos de la Nación

Carmen Nebreda, Legisladora Provincia de Córdoba

Franco Saillen, Legislador Provincial , Córdoba

María Fernanda Lacoste, senadora provincial de la Provincia de Mendoza

Patricia Galván, diputada provincial de la Provincia de Mendoza

Helio Perviú Diputado provincial Mendoza

Lucas Ilardo diputado provincial Mendoza

Andrea Blandini Senadora Provincial Mendoza

Natalia Vicencio  Senadora Provincial Mendoza

Jorge Tanus Diputado Provincial Mendoza

Omar Parisi  Diputado Provincial Mendoza

Marcelo Aparicio Diputado Provincial Mendoza

Alejandro Abraham Senador provincial Mendoza

Alejandra Cejas Legisladora provincial de Jujuy

Juan Manuel Esquivel Diputado provincial de Jujuy

Martín Sereno, Diputado Provincial por Misiones

Cali Goring Diputada provincial por Misiones

Giuliana Perini diputada provincial por Misiones

Isaac Lenguaza Diputada provincial por Misiones

Referentes y Referentas Nacionales

Estela de Carloto Presidenta de Abuelas de Plaza de Mayo

Nora Cortiñas : Madres de Plaza de Mayo Linea Fundadora

Adolfo Perez Esquivel Premio Nobel de la Paz

Roberto Baradel. Secretario de Relaciones Internacionales de la CTA-Trabajadores y Secretario  general adjunto de CTERA

Juan Grabois Referente de la CTEP

Victorio Paulon Secretario de  DDHH CTA de los trabajadores

Cacho Bárbaro, presidente del Partido Agrario y Social de Misiones

María Reigada  Secretaria de Derechos Humanos CTA de los Trabajadores Buenos Aires

Adolfo Aguirre, Sec. de Relaciones Internacionales de la CTA Autónoma Nacional

Miriam Liempe, Sec. de Relación con los Pueblos Originarios de la CTA Autónoma Nacional

Ramiro Fresneda, miembro del MNCI y ex Subsecretario de Agricultura Familiar de la Nación

Diego Montón, MNCI – miembro del colectivo de Derechos Campesinos de Vía Campesina Internacional

Deo Carrizo , MNCI – Miembra de la Secretaria Operativa CLOC LVC

Emma René Ahualli Secretaria de DDHH de CTA de los Trabajadores-Tucumán.

Ana Jaramillo Rectora de la Universidad de Lanus

Itai hagman- Referente Nacional Patria Grande

Vicki Freire Referente Nacional Mala Junta

Gise Stamblum-  Referente Nacional Mala Junta-PG

Gustavo Correa , Secretario General de la CTA de los Trabajadores Mendoza

Oscar Arancibia, secretario general adjunto de la CGT Mendoza

Organizaciones Agrarias y campesinas

– MNCI Via Campesina  (Movimiento Nacional Campesino Indigena)

– FNC Federación Nacional Campesina de Argentina

– FNC : Frente Nacional Campesino

– MTE Rural – CTEP

– UTT : Unión de Trabajadores de la Tierra

– Frente Agrario Evita

– Frente Rural La Campora

– ACINA: Asamblea Campesina Indígena del Norte

– Red Agroforestal Chaco Argentina (REDAF)

– MNCI Jujuy: Red Puna y Quebrada, Cooperativa Productores Agrícolas El Pongo,  Casa Campesina,Organización Campesina Tierra Fértil;Organización Campesina San Marcos de Los Alisos; Organización Campesina de los Perilagos

– Unión de Trabajadores Rurales Sin Tierra de Mendoza

– Movimiento Campesino de Córdoba

– Mesa Campesina del Norte Neuquino

– Movimiento Campesino de Santiago Del Estero

– MOCAFOR Movimiento Campesino de Formosa

– COTRUM : Coordinadora de trabajadores rurales de Misiones

– Organización Territorial Mapuche Malalweche ( Organizacion Mapuche de Mendoza)

Asociación civil de pequeños productores de la región centro sur de santa fe.

Surcando desde la Memoria Campesina .

MoPProFe . Movimiento de pequeños productores de Santa Fe.

Mesa Nacional de trabajadorxs de ATE Subsecretaria de Agricultura Familiar

ATE Agroindustria

Asociación Zonal Campesinos Los Blancos . Salta

Asociación Civil Unión y Progreso de paraje la entrada, personería jurídica 262. Salta

Comunidad Aborigen CAIASTAS de la localidad de CAYASTA Provincia de Santa Fe

Organizaciones sociales , sindicales y políticas

CTEP Confederación de los Trabajadores de la Economía Popular

CELS Centro de Estudios Legales Y Sociales

ANDHES    (Abogados y Abogadas del NOA en Derechos Humanos y Estudios Sociales).

Partido Agrario Y Social

CTA de los trabajadores

CTA Autónoma Nacional

Asociación de Abogados Laboralistas (AAL). Matías Cremonte, Presidente

Abuelas de Plaza de Mayo

SERPAJ – Servicio de Paz Y Justicia

MEDH Nacional. Movimiento Ecuménico por los Derechos Humanos

MEDH regional cuyo

Comisión Provincial por la Memoria. Provincia de Buenos Aires.

CIAJ- Colectivo de Investigación y Acción Judicial- La Plata

Gajat- Grupo de Apoyo Jurídico por el Acceso a la Tierra del

Ceppas. Centro de Políticas Públicas para el Socialismo.

Cátedra Libre de Soberanía Alimentaria de la Escuela de Nutrición de la UBA

Seminario sobre el Derechos a la Alimentación Adecuada de la Facultad de Derechos de la UBA

Cátedra Libre de Soberanía Alimentaria de 9 de julio.

Centro de Atención Jurídica Gratuita para Productores Agropecuarios Familiares- FCJyS-UNLP.

Sindicato Artes Graficas Mendoza

Corriente Federal de los Trabajadores

Mujeres Sindicalistas

Frente Sindical para el Modelo Nacional

GRAIN

Acción Por la Biodiversidad

Patria Grande

La Colectiva

Organización Barrial Tupac Amaru Jujuy

Los Irrompibles

Corriente Pueblo Unido Jujuy

Jovenes al Frente

Organización para la Liberación de Argentina

Movimiento Evita Jujuy

Unidad Ciudadana Mendoza

La Campora Mendoza

Madres y Familiares de detenidos desaparecidos de Jujuy.

Liga Argentina por los derechos del hombre jujuy y MTL jujuy

Periodistas Unidos Autoconvocados de Jujuy

Coordinadora contra la violencia institucional Jujuy

Asamblea Feminista Jujuy

Fundación AMA (Acción integral en Género, justicia y Derechos Humanos)

Asociación Trabajadores del Estado (ATE).Jujuy

Confederación de Trabajadores de la Economía Popular (CTEP), Jujuy

SEHAS es Servicio Habitacional y de Acción Social

Colectivo nacional de visibilización contra el abuso sexual infantil córdoba

Colegio de profesionales en servicio social de la provincia de Córdoba

️Secasfpi trabajadores de ANSES

ATE  (Asociación de Trabajadores del Estado ) Cordoba

️La Bisagra Movimiento Universitario Independiente

️Secretaría general de la Federación universitaria de Córdoba

️Mesa de Trabajo por los Derechos Humanos de Córdoba

️Colectivo Más Democracia

CONAP del Partido Intransigente

️Ciudadanos por Más Derechos

️CGT Nacional y Popular, Juventud Sindical Peronista

️Federación Universitaria de Villa María

Sindicato de ️Luz y fuerza Córdoba

️Juventud MOK ( Mano de Obra K)

Concejales departamentales

Myrna Osorio, Concejala de General Alvear, Provincia de Mendoza

Ernesto Espeche – Ciudad de Mendoza

Martin Gómez – Las Heras Mendoza

Rafael Moyano – Guaymallen Mendoza

Pablo Gudiño – Guaymallen Mendoza

María Lourdes Sosa – Junín Mendoza

Debora Mussato – San Martín

Romina Barrera – La Paz

Juan Torres – San Carlos

Juan Manuel Perea – Tupungato

Paloma Scalco – Lujan de Cuyo

Martín González –  Godoy Cruz

Eduardo Quiroga – Ciudad de Mendoza

Alejandra González  – Las Heras

María Rodríguez – Lavalle

Andrea De Marco  – Junin

Flor Destefanis  – Santa Rosa

Alejandra Garcia – Tupungato

Jorge Rodriguez – Tupungato

Daniel González  – La paz

Marcelo Costa  – Godoy Cruz

Organizaciones Estudiantiles

CEPA Corriente Estudiantil Popular Antiimperialista UNJU

Secretaria a DDHH del Centro de Estudiantes FHYCS-Universidad Nacional de Jujuy

La Bisagra Movimiento Universitario Independiente

️Secretaría general de la Federación universitaria de Córdoba

Agrupación Estudiantil Martín Fierro Mendoza

FAEA Federación Argentina de Estudiantes de Agronomía.

CEFCA Centro de Estudiantes de la Facultad de Ciencias Agrarias de la UNCuyo

Centro de Estudiantes de la Facultad de Ciencias políticas de la UNCuyo

Corriente Universitaria Nacional Julio Antonio Mella

Agrupación Walsh

Agrupación Octubre Popular

Federación Universitaria de Villa Maria

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Nicaragua: Managua sede de la Reunión de la comisión política de la CLOC-Vía Campesina

Con el fin de continuar fortaleciendo el trabajo desde las organizaciones miembros de la Coordinadora Latinoamericana de Organizaciones del Campo (Cloc- Vía Campesina) se desarrolló del 18 al 21 de septiembre en Managua la reunión de la Comisión Política Continental con la presencia de alrededor de 30 dirigentes, hombres, mujeres y jóvenes de 11 países de Latinoamérica: Argentina, Colombia, Brazil, Bolivia, El Salvador, Guatemala, Haití, Republica Dominicana, Honduras y Nicaragua.

El encuentro tuvo dos momentos: primero, un análisis de coyuntura sobre la situación política, social y económica continental y por regiones, haciendo mayor énfasis en la crisis socio política que enfrenta la región centroamericana. Segundo,  pensar en las acciones a desarrollar para el VII Congreso de la Cloc-Vìa Campesina, la VI Asamblea de Mujeres y la V asamblea de Jóvenes  que tendrá lugar en cuba para junio del próximo año.

Conociendo sobre el intento fallido de Estado en Nicaragua

La comisión política de la Cloc-Vía Campesina para entender lo que verdaderamente sucedió durante tres meses en Nicaragua sostuvo un diálogo ameno con la comandante de la revolución Sandinista Dorys Tijerino, Hija de una mujer revolucionaria, en 1966, se integra al Frente Sandinista de Liberación Nacional. Durante la Revolución ocupa distintas responsabilidades, llegando a ser Jefa Nacional de la Policía Sandinista. En 1990 es Diputada por el FSLN ante la Asamblea Nacional.

En su intervención hizo un resumen detallado sobre las torturas, quemas a las instituciones públicas y asesinatos que hizo la derecha por sus ansias de poder y como desde las redes sociales se manipuló principalmente a la juventud y la comunidad internacional hasta el punto de convertir mentiras en verdades.

 

2La comandante también dijo que este plan no era de casualidad, ya se venía armando desde hace mucho tiempo, para ella, por suerte el frente sandinista es una fuerza organizada y disciplinada y que a pesar de manejarse que Nicaragua esta la borde del colapso, internamente se está recuperando y lo mejor es que el sandinismo como siempre después de cada crisis salió más fortalecido.

Rilma Román de la Asociación  Nacional de Agricultores Pequeños de Cuba (ANAP) compartió que para ellos la noticia sobre los acontecimientos en Nicaragua lo recibió con dolor y sorpresa porque Nicaragua estaba a la vanguardia de la izquierda en el continente y que toda la información que les llegaba fue gracias a la ATC. Dijo con firmeza que se debe trabajar mucho en la formación de la conciencia política, hay que formar cuadros para darle continuidad al proceso

Por su parte Rita Zanotto del Movimiento de los Trabajadores rurales Sin Tierra de Brazil (MST) expresó que ella veía los informes que la ATC enviaba y era el mismo modelo, donde la primera acción de la derecha brasilera fue el Facebook, se crio un odio nacional a quien portara el color rojo. Lo mismo ocurrió en la región occidental de Bolivia, sin embargo, Silvestre Saisari del Movimiento de Trabajadores Campesinos Sin Tierra de Bolivia (MST-Bolivia) compartió que ellos lograron neutralizar las acciones golpistas con la movilización y formación  permanente del pueblo.

Rumbo al VII Congreso de la Cloc-Vía Campesina

Durante este espacio se presentaron los avances del congreso continental, de la articulación de mujeres y la articulación de jóvenes.  Se habló sobre la metodología, el lema, todo lo referente a la logística como el lugar el alojamiento y la alimentación. Se definió la cantidad de participantes, en ese sentido, las cuotas por regiones.

Se presentaron diferentes informes sobre los diferentes espacios de incidencia de la Cloc, uno de ellos, el de la Comisión Coordinadora Internacional (CCI-Vía Campesina), la Carta sobre los derechos de las y los campesinos, seguimiento acuerdos de paz en Colombia, sobre el encuentro del G20 que se realizara próximamente en Argentina.

De igual forma se habló sobre la continuidad de la Secretaría Operativa Continental, cuya coordinación pasa de Argentina a Nicaragua.

¡Globalicemos la lucha, globalicemos la esperanza!

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Ginebra: Brasil junto a otros países buscan dilatar resolución sobre carta de Derechos Campesinos

El integrante de la Coordinadora Latinoamericana de Organizaciones del Campo (CLOC-Vía Campesina), Diego Montón, denunció a través de RMR desde Ginebra, Suiza, las maniobras dilatorias del gobierno ilegítimo de Michel Temer, secundado por otros gobiernos latinoamericanos, como es el caso de Uruguay, para postergar la adopción por parte del Consejo de Derechos Humanos de una resolución histórica sobre la Carta de Derechos Campesinos.

Tras seis años de trabajo formal en el marco del CDH, se concluyó un Documento que es el definitivo para su adopción por parte de este organismo en su 39va ronda de sesiones y elevación a la Asamblea General de las Naciones Unidas para su aprobación.

“No esperábamos la maniobra dilatoria que planteó el gobierno de Brasil, que históricamente acompañó este proceso del grupo de trabajo intergubernamental”, indicó Montón. La propuesta de Itamaraty implica la postergación de la adopción del Documento para 2019, algo que representa serios riesgos según el representante campesino, dada la extensa discusión ya realizada en torno al Documento y la posibilidad de cambios políticos en América Latina que puedan a la postre frustrar el proceso.

Esta sesión del CDH puede ser histórica precisamente por la adopción del documento final de la Declaración y abrirá la puerta al reconocimiento oficial de derechos de Campesinos y Campesinas en todo el mundo en la Asamblea General de las Naciones Unidas.

“El gobierno actual de Brasil propuso que no se trate ahora y pidió un año más de discusión. Cuando preguntamos por qué no pudieron especificarlo, lo cual dejó en evidencia que fue un claro movimiento dilatorio. Esto responde a orientaciones no técnicas, sino políticas que se deben a la orientación golpista y del agronegocio del gobierno de Brasil”, agregó en su declaración Montón.

El referente dijo que detrás de este argumento de Brasil se plegaron otros países como Chile, Costa Rica y Uruguay.

“Todos estos gobiernos sabían en qué momento estábamos y que no había elementos nuevos de debate, se había logrado un texto tras cinco borradores en seis años”, dijo Diego, resaltando especialmente la sorpresa por la adhesión del Uruguay. El derecho a la tierra y a la semilla, evaluó, son algunos de los contenidos de esta Declaración que preocupan a los estados con mayor incidencia de las corporaciones del agronegocio.

La Vía Campesina ha señalado en un documento que el texto final recoge aportaciones de todos los países participantes y reconoció y agradeció  la transparencia y la inclusividad de un proceso que llega a término tras seis años de negociaciones en el Consejo. Los delegados y delegadas de la VC son, por tanto, optimistas y esperan un resultado favorable en la votación de la Declaración. Según Ramona Duminicioiu, una de las líderesas de La Vía Campesina en Europa, citada en viacampesina.org  se espera “el voto favorable de todos los países europeos”, ya que “Europa ha tenido un rol muy activo”.

El informe sobre el 5º informe del grupo de trabajo intergubernamental de composición abierta (OEIWG, por su sigla en inglés), la revisión de la declaración y la resolución sobre los derechos de los campesinos, campesinas y otros trabajadores rurales será presentada por Bolivia este viernes 20 y puesta a votación, de no prosperar la propuesta dilatoria, el 27 de setiembre. Estaba prevista su consideración este miércoles, pero finalmente por razones de agenda se trasladó el tema para el viernes 21 en la mañana.

En la actual composición del CDH, desde Latinoamérica participan Chile, Brasil, Ecuador, Cuba Venezuela, Panamá, Bolivia, Costa Rica y México.

El Documento Final puede consultarse, en inglés, aquí.

(CC) 2018 Radio Mundo Real

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La Vía Campesina Brasil denuncia posición del país ante la Declaración de Derechos Campesinos en la ONU

En el 2012 el Consejo de Derechos Humanos de la ONU creó un grupo de trabajo intergubernamental para redactar y proponer una declaración sobre los derechos de los campesinos que sea adoptada por el Consejo y seguidamente aprobada por la ONU.

Este grupo de trabajo intergubernamental está siendo presidido por el Gobierno de Bolivia y, a lo largo de los últimos 6 años, ya se han llevado a cabo múltiples consultas e instancias participativas para que la sociedad civil y los estados pudiesen contribuir en el proceso. Hubo muchos debates y el texto original fue adaptado cada año, incorporando las sugerencias presentadas tanto por los países como por la sociedad civil.

Brasil fue uno de los estados protagonistas comprometidos con el proceso, con mucha participación, acompañamiento y contribuyendo con innumerables sugerencias que han sido incorporadas. El Estado Brasileño fue un amigo del Proceso de construcción de la Declaración de los Derechos Campesinos, entendiendo que esta es una importante herramienta para millones de campesinas y campesinos tanto de Brasil, como del mundo. Incluso algunas políticas del Gobierno Lula fueron ejemplos a ser considerados en la Declaración, ya que las políticas públicas para la agricultura campesina fueron tenidas en cuenta en la lucha contra el hambre.

En 2017 el Consejo de Derechos Humanos aprobó una resolución donde solicitó al Grupo de Trabajo Intergubernamental realizar la última sesión de trabajo participativo en 2018 y presentar la propuesta definitiva al Consejo en la sesión de septiembre de 2018.

En abril/mayo de 2018 hubo sesión del grupo de trabajo donde Brasil participó positivamente y no propuso nuevos cambios, tampoco modificaciones.

Sin embargo, en la consulta informal que realizó el grupo de trabajo, generó sorpresa que el delegado de la misión brasileña en Ginebra contradijo todo el histórico de participación de Brasil en la construcción de la Carta y propuso ampliar el plazo para la votación, solicitando un año más de debate sobre la declaración, sin presentar argumentos, ni criticas o aportes concretos.

La acción admite solo una lectura: la intención de retrasar la planificación y el proseguimiento de esta histórica declaración que determina, en el seno de las Naciones Unidas, los campesinos y campesinas como detentores de derechos y que será una guía para la discusión de políticas públicas en todos los países del mundo, buscando así asegurar los derechos de las familias campesinas y la producción de alimentos sanos para los pueblos.

Repudiamos y denunciamos esta actitud del Gobierno Brasileño e instamos a que Brasil vote afirmativamente en el Consejo por la adopción de la Declaración sobre los Derechos de los Campesinos, campesinas y otras personas que trabajan en áreas rurales.

Firma La Vía Campesina Brasil

Traducido por Amanda Verrone

Más información:Lxs campesinxs del mundo instan a los estados a adoptar la Declaración en defensa de sus derechos

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Brasil: Con mucha mística se desarrolló en Sao Paulo Curso Feminismo y Marxismo en Escuela Nacional Florestan Fernandez

“Nuestro coraje y nuestra osadía construirán un mundo donde todas nosotros podamos vivir”

Somos palabras, miradas, acciones, pero principalmente, mujeres que luchan con todo nuestro corazón y rebeldía en las cinco regiones de esta matria. Somos nuestros diálogos, vídeos, músicas, poesías, cuentos, teatros, danzas, pinturas y performances; somos mujeres de nuestro tiempo, que seguiremos trabajando por la unidad de la clase obrera y la construcción del feminismo en la lucha por la tierra

Durante cinco días, cerca de 70 mujeres Sin Tierra de todo el país se reunieron en el Curso Feminismo y Marxismo Nacional, realizado en la Escuela Nacional Florestan Fernandes en São Paulo, para discutir la lucha de las mujeres contra el capital y el patriarcado.

Cautivadas por la mística feminista y antipatriarcal, las mujeres que estuvieron presentes en el curso entre 10 y 15 de septiembre, más allá de asimilar la base teórica necesaria para dialogar con sus realidades, pudieron vivir las demás dimensiones que integran sus vidas.

Nos comprometemos a combatir las opresiones y construir estrategias y tácticas de lucha y enfrentamiento a las violencias promovidas por el capital en sus diversos ámbitos, confrontando el racismo, el patriarcado y la LGTBfobia.

Fue con ese tono de unidad que Atiliana Brunetto, de la dirección nacional del MST por el sector de Género, afirma que el análisis de coyuntura y el proceso histórico de lucha de las mujeres están integrados.

“Las mujeres somos parte de estas trincheras históricas de resistencia contra el capital y el patriarcado. Pues las Sin Tierra creamos y posibilitamos los espacio en nuestras áreas de campamento y asentamiento donde podamos reflexionar sobre nuestras tareas y condiciones para realizarlas, el debate de la planificación de acciones y realización de la formación enfrentando el desafío primordial que es la emancipación de las mujeres.”

En ese conjunto de acciones, las mujeres del MST organizaron el curso Feminismo y Marxismo como un espacio de formación teórica, de estudio y encuentro entre las mujeres que buscan compartir sus experiencias militantes y también proyectar acciones organizativas y de lucha para el próximo período.  

Llevamos adentro el fuego revolucionario que siempre nos iluminará cuando sintamos cuán dura es la lucha, la vida. Cuando sintamos miedo y nos sintamos inseguras, lo encenderemos en nuestros corazones y nos acordaremos que no estamos solas…

No estamos solas y nuestra boca grita una rebeldía colectiva. Así somos las mujeres Sin Tierra que construimos cotidianamente la lucha de forma colectiva y el curso también es uno de esos espacios.

A través de la dinámica de pensar la base teórica vinculada a una propuesta metodológica que posibilite el abordaje de las diversas dimensiones que forman parte de la mujer Sin Tierra, con la realización de talleres sobre la cuestión racial, sexualidad, reforma agraria, artes, comunicación, entre otras, se propuso un diálogo directo con la realidad discutiendo incluso formas más concretas como cómo actuar en ella. Además, la dimensión del cuidado en la búsqueda del equilibrio entre cuerpo y mente tan fundamental en la lucha cotidiana fue algo que marcó todos los días de la actividad.

Reavivadas por la mística militante, al final del curso las mujeres expresaron su compromiso con la lucha.

“Nos comprometemos a seguir vivas y en la lucha por la construcción de un país justo e igualitario. Esa es una condición humana y revolucionaria de todas y todos que se atreven a destruir las estructuras de poder que sostienen las sociedades de clase. Que buscan subvertir las reglas normalizantes. Y que siguen sin vacilar, con piedras y sueños, en la construcción de ese camino”, afirmaron.  

A continuación la carta completa escrita por las mujeres durante el curso

Carta compromiso de las mujeres Sin Tierra

“¡Somos mujeres, somos pueblo, somos historia, somos resistencia!”

Somos palabras, miradas, acciones, pero principalmente mujeres que luchan con todo nuestro corazón y rebeldía en las cinco regiones de esta matria.

Somos nuestros diálogos, vídeos, músicas, poesías, cuentos, teatros, danzas, pinturas y performances; somos mujeres de nuestro tiempo y seguiremos trabajando por la unidad de la clase obrera y la construcción del feminismo en la lucha por la tierra.

Nos comprometemos a combatir las opresiones y construir estrategias y tácticas de lucha y enfrentamiento a las violencias promovidas por el capital en sus diversos ámbitos, confrontando el racismo, el patriarcado y la LGTBfobia.

Nos comprometemos a mantener la continuidad del legado de aquellas que vinieron antes de nosotras, que cultivaron la semilla de la resistencia de los pueblos contra las opresiones. Y también lucharon incesantemente por la soberanía de los pueblos, cuidando las semillas y de la naturaleza como bienes patrimonios de la humanidad.

Acá, juntas, reafirmamos que seguiremos habitadas y fortalecidas por el aroma de la rebeldía y de los marzos que vendrán. Cultivamos el internacionalismo y seguiremos en la lucha con nuestras hermanas en Latinoamérica y todo el mundo.

Llevamos adentro el fuego revolucionario que siempre nos iluminará cuando sintamos cuán dura es la lucha, la vida. Cuando sintamos miedo y nos sintamos inseguras, lo encenderemos en nuestros corazones y nos acordaremos que no estamos solas y llevamos con nosotras todas las desaparecidas, asesinadas, presas, violadas, perseguidas y golpeadas, exploradas y muertas de todas formas.

No caminos solas, con ellas y por ellas luchamos por verdad y justicia. Para que la opresión y explotación no recaigan sobre nuestros cuerpos, no sea el dolor que vuelve a repetirse con tantas otras en cualquier lugar.

Nuestro coraje y nuestra osadía construirán un mundo donde todas nosotros podamos vivir sin miedo. Así, nos comprometemos a seguir vivas y en la lucha por la construcción de un país justo e igualitario. Esa es una condición humana y revolucionaria de todas y todos que se atreven a destruir las estructuras de poder que sostienen las sociedades de clase. Que buscan subvertir las reglas normalizantes. Y que siguen sin vacilar, con piedras y sueños, en la construcción de ese camino.

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