Brasil: Todo Mundo É Contra O Pacote Do Veneno – Menos Quem Lucra Com Agrotóxicos

Em poucos dias, diversas notas de repúdio ao Pacote do Veneno – PL6299/02 foram divulgadas por diversos órgãos públicos. O repúdio ao Pacote do Veneno é unanimidade.

  • Ministério Público Federal: “O projeto apresenta extenso rol de inconstitucionalidades (…). Aponta-se a violação aos arts. 23, 24, 170, 196, 220 e 225 da Constituição Federal.” nota completa aqui.
  • Ministério Público do Trabalho: “O Ministério Público do Trabalho manifesta-se contrário à aprovação do projeto de lei, reiterando a necessidade de fortalecimento das instâncias do Estado brasileiro voltadas ao aprimoramento das atividades de registro e de reavaliação de produtos tóxicos e obsoletos disponíveis no mercado brasileiro”  nota completa aqui.
  • Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária): “O PL não contribui com a melhoria, disponibilidade de alimentos mais seguros ou novas tecnologias para o agricultor e nem mesmo com o fortalecimento do sistema regulatório de agrotóxicos, não atendendo, dessa forma, a quem deveria ser o foco da legislação: a população brasileira. O PL delega ao Ministério da Agricultura uma série de ações que são competências estabelecidas, atualmente, para os setores de saúde e de meio ambiente.” nota completa aqui.
  • Ibama: “São propostas excessivas simplificações ao registro de agrotóxicos, sob a justificativa de que o sistema atual está ultrapassado e de que não estão sendo atendidas as necessidades do setor agrícola, mas que, se implantadas, reduzirão o controle desses produtos pelo Poder Público, especialmente por parte dos órgãos federais responsáveis pelos setores da saúde e do meio ambiente, inviáveis ou desprovidas de adequada fundamentação técnica e, até mesmo, que contrariam determinação  Constitucional (art. 225, §1°, V)” nota completa aqui.
  • Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador, do Ministério da Saúde (DSAST/MS): “o Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador se manifesta contrário ao PL No 6.299/2002, por este representar um retrocesso às conquistas legislativas com vistas à proteção da saúde humana frente à exposição aos agrotóxicos” nota completa aqui.
  • Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH): “O CNDH recomenda ao presidente da Câmara dos Deputados a imediata instalação da Comissão Especial Temporária, para dar seguimento à tramitação do Projeto de Lei nº 6.670/2016, o qual institui a Política Nacional de Redução de Agrotóxicos (PNARA).” nota completa aqui.
  • Fiocruz: “a Fiocruz se coloca contrária ao Projeto de Lei 6.299/2002 (…) que, se aprovado, irá fragilizar o registro e reavaliação de agrotóxicos no país, que hoje tem uma das leis mais avançadas no mundo no que se refere à proteção do ambiente e da saúde humana.” nota completa aqui. A Fiocruz também lançou uma nota técnica sobre o assunto.
  • INCA – Instituto Nacional do Câncer: “Para o Instituto, [o PL6299/02] colocará em risco trabalhadores da agricultura, residentes em áreas rurais ou consumidores de água ou alimentos contaminados, pois levará à possível liberação de agrotóxicos responsáveis por causar doenças crônicas extremamente graves e que revelem características mutagênicas e carcinogênicas.” nota completa aqui.
  • DPU – Defensoria Pública da União: “Percebe-se que as disposições contidas no Projeto de Lei n. 6922/02 e apensos padecem de máculas à Constituição da República Federativa do Brasil, pois violam a um só tempo normas fundamentais de proteção ao consumidor, à saúde, à alimentação adequada e ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, para as presentes e futuras gerações.” nota completa aqui.
  • Conselho Nacional de Saúde: “Considerando que o Projeto de Lei n.º6.299/2002 (…) tem por objetivo alterar o atual marco normativo afeto ao tema dos agrotóxicos, (…) o que representa grave afronta ao meio ambiente, e ao direito à alimentação saudável, pois flexibiliza a utilização de veneno agrícola e consequentemente, aumenta a utilização, recomenda (…) a rejeição do Projeto de Lei nº 6.299/2002 e seus apensados; ” nota completa aqui.
  • Fórum Baiano de Combate aos Impactos dos Agrotóxicos (Ministério Público): “É inadmissível a alteração da avaliação de perigo, atualmente prevista na Lei de Agrotóxicos, pela avaliação de risco, principalmente, tendo em vista que o novo texto possibilita o registro de agrotóxicos carcinogênicos, teratogênicos e mutagênicos, considerando ainda a possibilidade de riscos aceitáveis para a saúde e o meio ambiente.” nota completa aqui.

Além destes órgãos públicos, registramos as seguintes manifestações de organizações da sociedade civil:

  • Plataforma #ChegaDeAgrotóxicos: mais de 100.000 assinaturas.
  • Manifesto assinado por 320 organizações da sociedade civil: nota completa aqui.
  • ABA – Associação Brasileira de Agroecologia: “Defendemos e apoiamos o fortalecimento da Agroecologia como base produtiva livre de veneno. Não precisamos de agrotóxicos para produzir alimentos saudáveis. Isso já está comprovado cientificamente e popularmente em milhares de experiências no Brasil e no Mundo. A Associação Brasileira de Agroecologia – ABA tem POSIÇÃO CONTRÁRIA ao substitutivo do PL 6.299/2002.” nota completa aqui.
  • SERVIDORES DO SISTEMA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (SNVS): nota completa aqui.
  • Associação dos Professores de Direito Ambiental do Brasil: nota completa aqui.

 

Por Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida

Publicada en Sin categoría

Guatemala: En el marco de sus 40 años el CUC denuncia aumento de criminalización en el campo, coaptación, corrupción e impunidad del gobierno

Los días 15 y 16 de mayo de 2018, el Comité de Unidad Campesina –CUC- estará realizando su Asamblea Nacional Intermedia y en ese marco damos a conocer nuestra preocupación por el aumento de la criminalización en contra de dirigentes indígenas y campesinos. Durante nuestros 40 años de organización hemos visto como los distintos gobiernos se han empeñado en defender intereses empresariales pisoteando los derechos humanos y la vida misma de la población indígena y campesina, al realizar desplazamientos forzosos, asesinatos y capturas en nombre del derecho a la propiedad privada.

Nos preocupa también, que en pleno periodo democrático y de paz, grupos  armados asesinen a dirigentes indígenas y campesinos con total impunidad, sin que las autoridades hagan algo para identificarlos y castigarlos, el asesinato de los compañeros, Luis Arturo Marroquín del Comité de Desarrollo Campesino –CODECA-; Mateo Chamán Pau y José Can Xol del Comité Campesino del Altiplano registrados el 9 y  13 y 10 de mayo de 2018, es un ejemplo de lo que estamos denunciando.

En los últimos dos años el CUC también ha tenido que lamentar y exigir justicia por el asesinato de Eugenio López López, extrabajador de la finca San Gregorio Piedra Parada en Coatepeque, Quetzaltenango, hecho registrado el  23 de junio de 2017; José Aroldo Orozco, de la comunidad la Montañita, Ayutla, San Marcos, asesinado el 9 de agosto del año pasado; Francisca Aguilar, del municipio de Santiago Chimaltenango, Huehuetenango el 31 de octubre de 2017 y el asesinato de nuestro compañero Emilio Toc Pop, de la comunidad Nuevo Semuy del municipio de Senahú, Alta Verapaz. Todos ellos miembros de nuestra organización.

El año pasado se registraron 12 desalojos y desplazamientos forzados en igual número de comunidades indígenas y campesinas. En 2018 se ha registrado un desalojo, pero existen órdenes de desalojo contra varias comunidades indígenas y campesinas, principalmente de Alta Verapaz. Al asesinato y desalojos se suman las órdenes de captura por supuestos delitos de usurpación, un caso que nos parece insólito es que se ha solicitado órdenes de captura en contra de 64 padres de familia de la comunidad Río Cristalino, Cobán, Alta Verapaz. Significa que los niños y niñas de esos hombres y mujeres quedarán sin amparo de sus padres.

En este ambiente de impunidad y corrupción que impera en nuestro país, el CUC, rechaza las acciones que miembros del pacto de corruptos, instalados en los tres poderes del Estado, en las municipalidades, en el sector militar y en el sector privado, están haciendo para librarse de la justicia. Rechazamos la expulsión de los embajadores Anders Kompass de Suecia y Elena Salcedo de la república Bolivariana de Venezuela, ambos países han apoyado al pueblo de Guatemala y su expulsión busca debilitar a la CICIG y quedar bien con el gobierno de Estados Unidos para poder expulsar a Iván Velásquez. Esto último relacionado con el traslado de la embajada de guatemalteca a Jerusalén, acción que rechazamos y que es violatoria a la resoluciones 478 y ES-10/L.22 de las Naciones Unidas.

Rechazamos el plan de los diputados Felipe Alejos y Luis Hernández Azmitia para separar al procurador de los derechos humanos, Jordán Rodas de su cargo, derivado de sus actos en contra de la corrupción e impunidad. Manifestamos nuestra inconformidad con el paquete de leyes regresivas que pretende aprobar el Congreso de la República como; Ley  de ONGs, iniciativa 5239 conocida como Ley  Contra el Terrorismo,  iniciativa 5216 o “Ley Antimaras”, Ley de Túmulos. Asimismo rechazamos la reformas al Código Penal en lo que se refiere al antejuicio, reformas del delito de financiamiento ilícito, entre otras, que solo buscan beneficiar a los corruptos.

A Guatemala la tienen secuestrada grupos corruptos y criminales que no quieren el desarrollo de la población, al contrario quieren mantener cooptado a nuestro país para su propio beneficio y por eso a toda costa quieren recuperar al Ministerio Público, a la PDH, expulsar a Iván Velásquez y la CICIG para seguir operando con total impunidad.

En ese sentido hacemos un llamado a todos los sectores de la sociedad civil y a la comunidad internacional a estar vigilantes del actuar de esos grupos criminales y no permitirles que con total descaro recuperen sus privilegios.

Este contexto  será analizado detenidamente con nuestras bases durante la celebración de nuestra Asamblea Nacional Intermedia, que se estará llevando a cabo en el municipio de Palín, Escuintla, los días 15 y 16 de mayo de 2018.

Comité de Unidad Campesina –CUC-

Miembro de la Convergencia Nacional Maya Wakib Kiej, de la Asamblea Social y Popular, Asamblea Ciudadana Contra la Corrupción e Impunidad,  de la CLOC-Vía Campesina Centro América y de Albamovimientos

¡40 años trabajando con rebeldía, ejerciendo derechos, impulsando luchas, cosechando victorias y transformando vidas!

Publicada en Sin categoría

Brasil: Caravana Nacional da juventude: Mais Uma Vez, Bahia!

De passagem pela quinta vez na Bahia, Caravana da juventude chega à região Sudoeste.

Desde que retornou a terras baianas, no fim de abril, a Caravana Nacional de Luta Camponesa Clodomir de Morais, formada por jovens da base do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA),  já realizou atividades em cinco municípios no Sudoeste da Bahia. A região localizada em torno de Vitória da Conquista, a terceira maior cidade do estado, tem a agricultura com forte presença de pequenos produtores tradicionais. “É a quinta vez que visitamos a Bahia desde que nossa Caravana iniciou, é um estado muito grande e sempre traz muita mística com sua história e suas pessoas” conta Fernanda Luz, integrante do grupo. “Nosso trabalho nesta região foi voltado pra atividades com a juventude, com rodas de conversa e oficinas, e na ajuda da construção do Mutirão da Esperança Camponesa”, explica a jovem.

Candido Sales, na divisa com Minas Gerais, foi o primeiro município visitado. Durante os dias 28 e 29 de abril a Caravana e a militância local organizaram um seminário de formação para juventude na Comunidade de Agua Verde, localizado as margens da BR 116. “Quando o jovem assume o seu papel e sai da zona de conforto, ele tem nas mãos o poder de mudar uma realidade onde os demais ainda estão alienados por diversas situações do contexto atual”, quem fala é a jovem Daiane, de 25 anos, uma das participantes do seminário. O papel da juventude neste momento que o Brasil enfrenta foi o principal tema abordado pela formação, que contou com muita animação. O trabalho no município foi finalizado com intervenções teatrais na feira popular na segunda-feira, 30 de abril.

Presidente Jânio Quadros recebeu a Caravana nos três primeiros dias do mês de maio. No dia qual lembra os trabalhadores e as trabalhadoras, 1º de maio, os integrantes participaram de uma atividade para formadores sobre o Congresso do Povo, organizado pela Frente Brasil Popular. Uma linda noite cultural foi organizada na Praça Alípio Ferreira para lembrar a luta da classe trabalhadora, a Caravana apresentou a todos os presentes a peça de teatro “O massacre aos direitos sociais”, abordando o tema do desmonte dos direitos a partir das reformas propostas pelo governo Temer. A juventude seguiu sendo a pauta principal dos outros dois dias de formação. “Em Jânio Quadros a Caravana ajudou a dar uma animada na nossa juventude, em Candido Salles e Cordeiros a Caravana plantou uma semente, já em Aracatu ela ajudou a colocar o MPA pra fora, muitas pessoas ficaram sabendo o que é o Movimento” analisa Denilva Santos, da direção estadual.

Em Cordeiros, no sábado, 5 de maio, a Caravana participou de um evento literário e cultural de arrecadação de livros infanto-juvenis realizado pelo colégio Joaquim Gonçalves. E no domingo, 6, junto com jovens do município, realizaram na Biblioteca Pública David Apolônio da Silva um encontro de formação para a juventude rural. Durante a atividade foi oferecida uma oficina de teatro e apresentações no encerramento do dia. Além dos participantes, quem assistiu às peças criadas, foram os livros presente nas prateleiras da biblioteca. As obras de Jorge Amado, Cecília Meireles, Érico Veríssimo, entre tantos outros escritores assistiram duas peças de teatro criadas pelos jovens de Cordeiros. Ambas abordaram a situação do jovem no campo que, muitas vezes, sem incentivos, acaba saindo do interior para tentar melhorar de vida na cidade grande.

Não é a primeira vez que este tema aparece quando os integrantes da Caravana apresentam a pedagogia do teatro do oprimido aos jovens. “É uma realidade dos sertões nordestinos, o jovem, muitas vezes não tem oportunidades de trabalho, lazer e cultura em suas comunidades e acaba ouvindo a versão que as redes de TV tem sobre as cidades grandes, que é uma visão voltada para o consumo”, observa o jovem caravanista Jhonata Maurilio. “Nosso trabalho é despertar na juventude a vontade de fazer a sua comunidade um lugar com oportunidades” conclui. Para a jovem cordenrense, Allane Silva: “a passagem rápida da Caravana no nosso município, reacendeu o pavio de muitos jovens, para continuarem a lutar por direitos. Foram apenas dois dias, mas que ao decorrer podem se transformar em anos de aprendizagem”.

Durante o Mutirão da Esperança Camponesa em Serra Negra, Aracatu

Durante o Mutirão da Esperança Camponesa em Serra Negra, Aracatu. Foto: MPA

Aracatu, primeiro município a acolher o Movimento dos Pequenos Agricultores na Bahia, recebeu a Caravana durante o Mutirão da Esperança Camponesa nas comunidades da região da Serra Negra, localizada a 27km do centro da cidade. Durante os dias 7 e 8 de novembro as comunidades de Lagoa do Sal, Santo Antônio, Arrecife, Tabori, Caetanos, Adobe 1 e Adobe 2 foram visitadas pelos jovens e outros militantes da região. O Mutirão da Esperança é uma ação do MPA em todos os estados onde o Movimento está presente, para fortalecer o vinculo com os camponeses e as camponesas e ainda debater temas pertinentes da atual conjuntura do país. Nesta região o Mutirão teve um caráter especial, reavivar a autoestima de uma região marcada pelo esquecimento e desleixo de políticas públicas voltadas às comunidades tradicionais.

Segundo Dorival da Cruz, integrante da coordenação do MPA na região, a comunidade tem uma organização cultural muito semelhante às comunidades quilombolas. “Mas eles não se identificam quilombolas mesmo com evidencias intensas”, revela, “isto se dá por influência de uma cultura hegemônica onde predomina o racismo e por não ter espaços de discussão que relembre a história de como a comunidade se formou acabam não se identificando”. Durante conversas informais, a Caravana questionou o que motivou o nome da região ser Serra Negra. Foram duas histórias diferentes ouvidas, mas que mantem certa semelhança. Serra, em ambas, na verdade é cerra, do verbo cerrar – porque na época a região possuía muitas arvores – conjugado no modo imperativo, e Negra, é a escravizada, a mulher negra.

Apresentação nas escolas no município de Aracatu. Foto: MPA

Na primeira a história o nome vinha das ordens dos jagunços que chibatavam as mulheres negras escravizadas enquanto cerravam utilizando o cerrote com cabos em ambos os lados. Quem contou esta versão foi Jose Reinaldo, morador da comunidade de Caetanos. A outra versão é a história de uma mulher que não aceitava ser escrava e pelo desejo de liberdade fugiu. Quando encurralada pelos jagunços se escondeu dentro de um tronco de arvore. Estava viva quando a encontraram, o fazendeiro, dono das terras, e sem escrúpulos, mandou cerrar o tronco com a mulher dentro. Esta versão, ainda pior que a primeira, foi contada por seu Deuslindo da Cruz, pai de Dorival. “Nunca esqueceremos as historias deste lugar, é um lugar de resistência e os moradores precisam entender a importância disto, a escravidão no Brasil ainda é negligenciada por grande parte da população brasileira” comenta a jovem Nayra Menezes, também integrante da Caravana.

Já na cidade, durante os dias 9 e 10 aconteceram apresentações teatrais para crianças e adolescentes na Escola Maria da Gloria Rego Azevedo, no Centro Educacional de Aracatu, no Colégio Estadual Coronel Candido da Silveira Santos, no Centro Municipal de Educação Infantil São Pedro e no Centro Social Madre Maria Miguel. “Nosso trabalho foi apresentar temas como a desigualdade social, o desmonte dos direitos sociais desde que o golpe se instalou no Brasil, além do papel crucial que a juventude tem diante de tudo isto”, explica Nayra. “Para que os espectadores absorvam nossa mensagem é preciso que eles sejam mais que só espectadores, eles precisam se ver como agentes de transformação, no teatro é eles que entram em cena, e nos jogos é onde eles entendem os projetos que estão em disputa na sociedade”, acrescenta a jovem caravanista.

Malhada de Pedras recebeu a Caravana no período em que o MPA comemora 15 anos de atuação no município. Quem acolheu ao grupo foram as comunidades de Lagoa Comprida e Tanque da Onça. Durante os dias 11 e 12 os jovens integrantes da Caravana foram recebidos nas casas de moradores das duas comunidades. O motivo da visita: conversar sobre a conjuntura do país e fazer o convite para uma noite cultural. Na noite da sexta-feira, 11, os alunos da Escola Estadual de Malhada das Pedras receberam a Caravana. Evanio Oliveira, da coordenação municipal fala da importância da passagem da Caravana: “Conscientizar a juventude para a necessidade de se organizar para resistir qualquer forma de opressão e evitar a continuação das reformas do mau, como a reforma da previdência”.

Na manhã do último domingo, 13, a Caravana se reuniu com alguns jovens das duas comunidades na capelinha da Lagoa Comprida. O fechamento da escola de 1º a 4º ano que havia na localidade e o regate dos festejos de São João para incentivar a cultura local foram os temas mais debatidos. “A escola foi fechada sem consulta dos moradores, era uma escola multi-série, que ajudava muito os pais e mães, hoje as crianças precisam andar muitos quilômetros pra chegar à escola mais próxima, fora que traria empregos pra cá, pra professora, merendeira”, defende a jovem Paula, moradora local. “Se tivéssemos o retorno da escola aqui, a festa junina, organizada por ela, mobilizaria muitos moradores”. Durante a conversa os jovens relataram que a festa de São João há tempos não é organizada no vilarejo, levando muitos se deslocar ao centro urbano para participar dos festejos. “Uma pena porque as festas juninas tem origem camponesa, e ultimamente tem perdido este caráter”, finaliza Evanio.

A Caravana está desde segunda-feira 14 de maio, na região do Recôncavo Baiano, onde continuara os trabalhos junto ao povo.

 

Por Mateus Menezes | Jornalista – Comunicação Caravana Nacional

Publicada en Sin categoría

Venezuela: Sicarios paramilitares asesinan dos campesinos en Barinas

En la mañana del pasado sábado 12 aparecieron asesinados los campesinos Jesús León y Guillermo Toledo, quienes fueron secuestrados por paramilitares colombianos en la tarde de ayer. León y Toledo forman parte del grupo de familias campesinas que disputan el rescate de 336 hectáreas del Hato Palo Quemao, supuestamente propiedad del terrateniente Carlos Pardi, ubicado en el municipio Arismendi del estado Barinas.

En el predio, en el cual se encuentran apostadas aproximadamente 60 familias campesinas, se presentaron ayer a las 6 de la tarde cinco (05) hombres armados con fusiles AK-47, a bordo de una camioneta Hilux verde oscuro. Los paramilitares estaban uniformados con ropas militares y botas de caucho. Portaban una lista con nombres de campesinos, la cual fue leída en voz alta ante los campesinos y las campesinas. Toledo y León estaban en la lista y fueron esposados y llevados del sitio a bordo de la Hilux.

Este hecho evidencia que la escalada de amedrentamiento iniciada días atrás en los predios La Escondida y La Palmera, también ubicados en Barinas,  se convierte ahora en secuestro y asesinato por medio de la contratación de sicarios paramilitares por parte de los terratenientes. En ese sentido, hacemos un llamado a las autoridades nacionales y regionales a investigar a fondo la responsabilidad del señor Carlos Pardi como autor intelectual del asesinato de estos compañeros campesinos. Y hacemos, a la vez, un llamado a que los cuerpos de seguridad del Estado se avoquen con urgencia a la protección y resguardo de la integridad personal y la vida de los campesinos y las campesinas que actualmente se encuentran en lucha por su derecho histórico a la tierra, al trabajo y a una vida digna.

Asimismo, exigimos que se investigue la vinculación de funcionarios y funcionarias del INTI con terratenientes, y que se desmonten las mafias agrarias de las que estos(as) hacen parte en conjunto con  jueces y juezas, fiscales(as) y funcionarios(as) de los cuerpos de seguridad del Estado.

Es importante señalar que en el caso del predio Palo Quemao, en el año 2014 el INTI, en directorio nacional, aprobó el rescate conclusivo de las 336 hectáreas a cinco consejos campesinos y una cooperativa. Luego de eso, se asentaron en el predio 56 familias e iniciaron el trabajo de siembra en la tierra, a pesar de que el INTI no avanzó en el proceso de adjudicación y regularización. A mediados del año pasado, la funcionaria Ingrid Gil, quien estaba a cargo de la ORT del INTI de Barinas, en conjunto con María Mascarel del INTI Central, otorgaron una medida de finca mejorable a favor del terrateniente. Luego, el 27 de noviembre, se practicó allí un desalojo con más de cien policías y guardias nacionales. Durante el desalojo quemaron los ranchos y destruyeron entre 250 y 300 hectáreas de siembras de distintos rubros. Acabaron todo, enseres, herramientas, ropa, cultivos. La gente quedó a la intemperie.

Actualmente, en el marco del respaldo manifestado por el presidente Nicolás Maduro a la lucha del campesinado por la tierra, hace 15 días la gente se organizó y ocupó nuevamente el predio en disputa, para exigir que se concluya el rescate que el INTI autorizó e inició en su momento. En la tierra se encuentran hoy 60 familias aproximadamente. Es en el marco de este nuevo avance del campesinado en la lucha, que ocurre este asesinato y esta avanzada terrateniente recurriendo al paramilitarismo y al sicariato.

En función de detener esta nueva arremetida de la clase terrateniente en contra del pueblo campesino, es importante que las autoridades nacionales, el presidente Nicolás Maduro, la directiva de la Asamblea Nacional Constituyente, el Fiscal General de la República, los Ministros de Agricultura, Defensa y Justicia se avoquen a esta situación con urgencia y se nombre una comisión de actuación inmediata que, junto con la participación de los consejos campesinos que están en disputas de tierras, organice la defensa y protección de las familias, líderes y liderezas que se encuentran encabezando estas luchas en los territorios.

Prensa Corriente Revolucionaria Bolívar y Zamora

Publicada en Sin categoría

Brasil: Carta del Movimiento Sin Tierra al pueblo brasileño

(São Paulo, 12 de mayo de 2018) Brasil vive una profunda crisis económica, política, social y ambiental, resultado de la crisis internacional del capitalismo y de la propia incapacidad de este sistema de solucionar las contradicciones que genera. En este contexto, las salidas autoritarias, como los golpes y ataques a la democracia, han sido la fórmula adoptada para garantizar una violenta ofensiva neoliberal, que retira derechos a los trabajadores y trabajadoras, al mismo tiempo que secuestra y subordina el Estado a los intereses de grandes grupos empresariales

Es necesario tener claridad e identificar quiénes son los responsables por esta crisis y por la inestabilidad política en la cual vivimos para enfrentarlos: el capital financiero internacional; los medios de comunicación, en especial la Red Globo, que alimentaron e inflaron a los movimientos golpistas y fascistas; el Poder Judicial, que por un lado, coloca sus intereses y privilegios por encima de la Constitución, y por otro, premia con la impunidad toda represión y violencia contra los pobres.

Este momento exige de las fuerzas progresistas unidad de acción y esfuerzo en construir un Proyecto Popular para Brasil, capaz de enfrentar los problemas estructurales de nuestro país, combatiendo la miseria y el desempleo; retomando el desarrollo; enfrentando la cuestión de vivienda y la movilidad urbana en las ciudades; garantizando la salud y educación públicas y de calidad; llevando a cabo la reforma agraria en el campo; protegiendo los bienes comunes de la naturaleza e impidiendo su privatización; y recuperando la soberanía nacional.

Por eso, convocamos al conjunto de la sociedad para construir y participar del Congreso del Pueblo Brasileño, organizado por el Frente Brasil Popular, para que este sea el espacio de discusión y organización en torno a los problemas del país y de las medidas estructurales necesarias para superarlos.

También reafirmamos nuestra convicción de la inocencia del presidente Lula, defendemos su derecho de disputar las elecciones presidenciales y ante esta prisión política resultado de un proceso ilegal e ilegítimo, ¡exigimos su libertad!

Por todas estas razones, el Movimiento de Trabajadores Rurales Sin Tierra, declara públicamente su apoyo a la candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva, por entender que ella representa la lucha contra el golpe y los deseos del pueblo brasileño de cambios en este escenario de crisis que nos afecta a todos.

No dejaremos olvidar, ni pactaremos con la impunidad y por eso exigimos la solución y la justicia para el asesinato de nuestra compañera Marielle, así como el de tantos jóvenes pobres víctimas de la represión. Que su ejemplo en vida continúe inspirando a los jóvenes y a las mujeres y a los trabajadores y trabajadoras en estos tiempos de represión y autoritarismo. En su memoria, ¡ni un momento de silencio, sino el compromiso y la lucha de las trabajadoras y los trabajadores rurales Sin Tierra contra el golpe, contra el retiro de los derechos y de la libertad, por un país más justo, igualitario y soberano!

 

¡Lula Libre! ¡Marielle Vive!

¡Luchar, Construir Reforma Agraria Popular!

Dirección Nacional del Movimiento de Trabajadores Rurales Sin Tierra

Publicada en Sin categoría

Venezuela: No todo lo que está ocurriendo se debe a la agresión extranjera

Desde que Donald Trump asumió el liderazgo de las sanciones contra Venezuela, el discurso gubernamental de la guerra económica cobra un sentido mucho más tangible. Las políticas de Washington y sus aliados americanos y europeos, revelan una sofisticada forma de desestabilización basada en el ataque a la economía nacional. No se trata de un estreno de formas, pues la estrategia ya ha sido usada en la región contra la Cuba revolucionaria y la Chile de Allende, pero ante la resistencia demostrada en los últimos años, la presión solo parece ir en aumento.

En medio de este panorama adverso en lo internacional, se añaden problemas domésticos como la ineficiencia, la indiferencia, la corrupción y la falta de producción, que en sumatoria han llevado a buena parte de la población al espeso terreno de la desesperanza. Eduardo Viloria, responsable de las comunicaciones de la Corriente Revolucionaria Bolívar y Zamora (CRBZ), conversó con Supuesto Negado sobre las formas de salir de este atolladero.

¿Qué puede pasar en el país tras una agudización del cerco económico?

-Sin duda la gravedad ha ido aumentando, y en el escenario que está planteado, todo indica que se va a seguir agravando. Antes de hacer predicciones de lo que podría pasar, desde la CRBZ, donde apoyamos contundentemente al gobierno desde una perspectiva crítica y propositiva, hacemos el llamado a que se asuma esta situación de una manera más directa, encarando esos problemas de manera frontal. Por ejemplo, con el tema de los servicios, el discurso oficial se limita a hablar de sabotaje, cuando sabemos que hay otros componentes en el problema que tienen que ver con la falta de inversión para mantenimiento, falta de personal, acceso a nuevas tecnologías que garanticen la estabilidad de los sistemas y de eso no se habla. En consecuencia, no se actúa concretamente al respecto.

Al gobierno le toca hablar claro y dedicar esfuerzos a atenuar esos niveles de gravedad que están complicando no solo el tema de la distribución de alimentos, sino el de los servicios públicos. El gobierno viene atacando el desabastecimiento con los Clap (Comité Locales de Abastecimiento y Producción), pero lo demás no. Hay un componente que se deja de lado en todos esos aspectos que es el pueblo organizado: las comunas, los campesinos, la gente en las ciudades. No se viene trabajando seriamente en un plan para generar producción desde esos espacios.

Temas como el transporte, servicios públicos, como telefonía, gas, agua, electricidad, sufren un deterioro todavía mayor en las regiones del país. En occidente y los llanos, que es donde yo más he estado, la situación es bastante crítica.

Desde esa óptica ¿cree que hay una desmotivación en las filas del chavismo? Y si es así ¿qué debe hacer la clase política, sobre todo en plena campaña electoral, para recuperar la motivación?

-Lo primero que hay que hacer es asumir las responsabilidades con respecto a las causas de los problemas. Ahí tenemos que recordar el ejemplo que dio Chávez siempre, quien asumía la responsabilidad de las cosas y a partir de allí, avanzaba, proponía y convocaba. No todo lo que está ocurriendo se debe a la agresión extranjera. Hay mucha responsabilidad de la dirección del gobierno en todos los niveles, por razones que van desde la ineficiencia y la ineptitud, hasta la corrupción y la desidia. Hay que asumir lo que le corresponda.

Lo segundo es pelear junto a la gente en la cotidianidad, en donde están ocurriendo los problemas. Si queremos re-moralizar a la gente y re-politizar a la gente, es necesario que la dirigencia política esté al lado de la gente enfrentando los problemas y ayudando a que se solucionen. No podemos continuar con dirigentes que solo funcionan desde las oficinas, por teléfono, andan por allí en grandes carros ostentando riquezas, lo que hace que el pueblo en las regiones y en muchas ciudades perciba a la clase dirigente como una clase distante, alejada de la realidad, que incluso se ha enriquecido y que no está padeciendo los mismos sufrimientos de la gente.

Lo otro es que tiene que haber ejemplo de acciones concretas que evidencien que se está avanzando en la solución del conflicto. Nosotros en la CRBZ hemos estado hablando en los últimos días que debe haber una reconducción quirúrgica de todos los recursos que se utilizan en aspectos suntuarios, hacia la producción de alimentos. Todo el dinero que se gasta en escoltas, en partidas de ministros para comprar ropa, en viáticos, en camionetas de último modelo blindadas y destinar esos recursos a la producción.

Nadie dice que un ministro no deba tener algunas condiciones mínimas de seguridad, pero si utiliza una caravana de ocho camionetas, podría liberarse de cuatro y destinar esos recursos a la solución de los problemas. Hay ejemplos concretos, con acciones como esas, que la gente va a percibir como una acción directa que genera motivación y que convoca a la gente para la pelea. Tú no puedes llamar a un pueblo entero a la pelea, si tú no estás peleando y no estás resistiendo.

¿Considera que el pueblo sigue comprando el mensaje de la guerra económica?

-Sí. Sobre todo desde que el gobierno de Estados Unidos ha asumido frontalmente la conducción del ataque contra Venezuela. Era más difícil que la gente lo asumiera cuando no era así, pero luego de que se han hecho evidentes las sanciones económicas, las constantes declaraciones de altos funcionarios del gobierno estadounidense, eso ha ayudado a que la gente asuma la verdad del tema de la guerra económica.

Pero la gente está clara en que esa no es la única razón del problema, en que hay otras razones y sobre todo que hay responsabilidades que agravan, e incluso, contribuyen a este ataque dentro de las filas de la revolución. Pero también la gente tiene la convicción de que solo en el marco del gobierno bolivariano se pueden resolver es

tas contradicciones.

Con este panorama que plantea, donde el imperio se ha quitado la máscara y una dirigencia política que internamente no lo está haciendo del todo bien ¿Qué debe hacer el pueblo en esta situación?

-Cuando uno tiene la oportunidad de recorrer el país se da cuenta de que hay mucha gente que está peleando. No solo se ve gente pasando trabajo, no solo viven realidades complejas con respecto a la comida y los servicios, sino que están peleando y generando alternativas. Son personas que construyen desde lo cotidiano, desde lo popular, desde el consejo comunal, desde las comunas y otros espacios como los consejos campesinos, obreros, etc. Esa gente es mayoritariamente el núcleo duro del chavismo, un núcleo irreductible que va a estar allí firme y dispuesto a pelear, pero que de alguna manera siente que no está siendo acompañada por una dirigencia que muchas veces obstaculizan sus propuestas, bien sea por la burocracia o porque hay gente que tiene sus propios intereses.

¿Qué le toca a la gente? Primero estar claros en que hay que votar por Maduro para garantizar que el proceso político pueda continuar, pero al mismo tiempo seguir peleando por todas las conquistas alcanzadas durante estos años y seguir avanzando. Y el gobierno si no termina de acompañar a la gente en ese camino, va a terminar perdiendo cada vez más el apoyo de la gente.

Eso sería gravísimo, porque el gobierno debe tener claro que no se trata solo de ganar elecciones, la revolución bolivariana es un proyecto político, histórico, que busca construir una mayoría. Chávez logró construir una mayoría que respaldó un proyecto político contra los poderes hegemónicos. Hoy en día eso está en franco d

eterioro y esa es una de las preocupaciones centrales que debe tener la dirigencia no solo ganar elecciones, sino reconstruir la mayoría.

 

Ante la situación nacional e internacional que se cierne sobre Venezuela, si se agudiza el conflicto ¿de dónde vamos a sacar la comida?

-Hemos venido haciendo llamados y propuestas concretas que se basan en irnos todos a producir. Donde haya un pedazo de tierra, una platabanda, el mínimo espacio, hay que ir a producir. Eso es fundamental. Aunque se resuelva el tema monetario, aunque el tema del Petro dé resultado, aunque generemos ingresos por el Arco Minero, si aquí no nos vamos a sembrar, a criar y a procesar alimentos, estaríamos frente a un futuro incierto.

¿De dónde va a salir la comida? ¡Tenemos que ponernos a sembrar! Y la gente está dando el ejemplo. Lo que está ocurriendo en Barinas, Portuguesa y el sur del Lago de Maracaibo, es una muestra: el rescate de tierras ociosas y abandonadas por grupos organizados está buscando en principio resolver su propio problema en el acceso a los alimentos, pero también fortalecer la producción nacional. Tiene que ser así, no tenemos otra opción.

Todo esto sería mucho más potenciado si de la mano se tuviera todo ese poderío del aparataje institucional para fortalecer con maquinarias, insumos, semillas, financiamiento, apoyo técnico, etc. Pero lo que vemos es una contradicción bastante fuerte, porque a cambio vemos algunos sectores del gobierno que están favoreciendo a los grandes empresarios del agro, a los grandes terratenientes y a la agroindustria.

Ese pueblo organizado que menciona, que está resistiendo la guerra económica ¿puede parir algo más? Es decir, ¿estamos a las puertas de algo más?

-Yo creo que sí. Esta situación de austeridad, de ausencia de divisas, ha permitido que se produzca un quiebre que hace tomar la conciencia definitiva sobre cuál es el camino. El tema de la producción de alimentos, de desprenderse de algunas marcas, de desprenderse de algunos patrones de consumo, todo eso viene dándose allí. Y la gente está buscando opciones para salir de la crisis con organización y apoyo mutuo.

Muchas personas han entendido que es por nuestros propios medios que tenemos que superar esta situación y no esperando la intervención del Estado. Hay que generar alternativas para presentar propuestas desde la autogestión y el autogobierno, y todo eso está pasando hoy en día.

Si todo ese potencial que está allí en esa gente consciente es asumido como una estrategia por parte del Estado, allí habrá un salto importante, porque hay muchas personas convencidas que se debe asumir de forma compartida la solución de la crisis.

______________________

Por Randolph Borges

Tomado de Supuesto Negado

Publicada en Sin categoría

Brasil: Presidente Lula envia carta ao Movimento dos Atingidos por Barragens

Desde a injusta reclusão na Polícia Federal em Curitiba na que se encontra desde o dia 7 de abril, rodeado pelo seu povo, o ex presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou uma carta ao Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB)

Na mensagem,  o presidente recordou que quando começou a planejar as caravanas pelo Brasil, o MAB visitou ele e ajudou com informações e propostas. E escreveu: “A partir daí, estivemos cada vez mais unidos para lutar por um Brasil mais justo e soberano”.

O presidente também relembrou momentos da caravana e o 8º Encontro Nacional do MAB, realizado no Rio de Janeiro entre 1 e 5 de outubro de 2017. “Na caravana de Minas Gerais foi muito marcante a contribuição que vocês deram em Governador Valadares, na beira do Rio Doce”, apontou o presidente, em referencia a uma das cidades atingidas pelo crime da empresa Samarco (Vale/BHP) na bacia do Rio Doce. Ele disse ainda que “foi marcante o grande encontro do MAB que tive a felicidade de estar com vocês”.

Lula agradeceu também a presença dos companheiros e companheiras do MAB em São Bernardo, na missa da Dona Marisa, e “que se somam diariamente em todas as mobilizações contra minha prisão injusta por todo Brasil”.

Para finalizar, o presidente que o povo quer, escreveu: “A todos aqueles que acreditam na minha inocência e lutam por justiça, serei sempre grato. Tenho certeza de que sairemos maiores e mais fortes desse processo histórico”.

Leia a carta na íntegra:

Luiz Inácio Lula da Silva

Ex-Presidente da República Federativa do Brasil

Curitiba, 09 de maio de 2018.

Queridos companheiros do MAB, Quando eu resolvi realizar minhas caravanas pelo Brasil, vocês me fizeram uma visita para ajudar no planejamento com informações e propostas. A partir daí, estivemos cada vez mais unidos para lutar por um Brasil mais justo e soberano. Na caravana de Minas Gerais foi muito marcante a contribuição que vocês deram em Governador Valadares, na beira do Rio Doce. Como foi marcante também o grande encontro do MAB que tive a felicidade de estar com vocês no Rio de Janeiro, em outubro do ano passado. Queria agradecer muito pela presença dos companheiros e companheiras do Movimento dos Atingidos por Barragens em São Bernardo, na missa da Dona Marisa, e que se somam diariamente em todas as mobilizações contra minha prisão injusta por todo Brasil. A todos aqueles que acreditam na minha inocência e lutam por justiça, serei sempre grato. Tenho certeza de que sairemos maiores e mais fortes desse processo histórico.

Um abraço fraterno,

Luiz Inácio Lula da Silva

Publicada en Sin categoría

Colombia: Declaracion política II Escuela nacional de Mujeres Fensuagristas. “Sembrando rebeldia y resistencia en la lucha de los pueblos”

Estamos en un nido de fraternidades, tejiendo afectos, intercambiando saberes y construyendo patria.”

Estrella Guerrero

Las mujeres campesinas, las mujeres trabajadoras de la agroindustria, integrantes de las

organizaciones filiales de Fensuagro, responsables de los comités y o secretaria de mujer en

nuestras organizaciones, venidas desde los departamentos de Putumayo – Meta – Nariño –

Cauca – Valle del Cauca – Huila – Risaralda – Caldas – Tolima – Cundinamarca – Boyacá –

Sucre – Cesar – Bolívar – Antioquia;       reunidas durante los días      02 al 06 de mayo del

presente año, en el marco de la II ESCUELA NACIONAL DE FORMACIÓN DE

MUJERES FENSUAGRISTAS, realizada en las instalaciones del Centro Nacional de

producción y formación Campesina Raúl Valbuena de Fensuagro, en el municipio de Viota

Cundinamarca.

 

En un ejercicio de paneles y exposiciones sobre temas de actualidad, juntamos nuestras

experiencias y preocupaciones frente al desarrollo de la política agraria en el país, sus

impactos en nuestros territorios, donde las realidades de inseguridad – pobreza – e

incertidumbre por el sistemático incumplimiento del Gobierno Nacional a la implementación

de los acuerdos de paz, en términos de garantías para la participación política, el desarrollo

de una     legislación que va en contravía del impulso de la Reforma Rural Integral requerida

en los territorios para cerrar las brechas que originaron los conflictos históricos, las

modificaciones hechas por el gobierno a la implementación del punto 4 Sustitución de

cultivos de coca – amapola y marihuana que dejan sin garantías jurídicas y económicas a los

pequeños productores y productoras que se acogieron al acuerdo, las demoras en la

implementación y funcionamiento de las JEP;         aunado a esto el incumplimiento al punto de

reincorporación que genera gran incertidumbre      para el futuro de       la comunidad fariana,

sumamos a esta realidad las preocupaciones por la situación de inseguridad en el territorio

por la presencia de grupos armados – delincuencia común – grupos paramilitares que se

disputan por el control de las economías, los asesinatos de los lideres y las lideresas que

generan un estado de inestabilidad y zozobra permanente, a pesar de la militarización de los

territorios, y los puestos de policía se ha profundizado el conflicto social que históricamente

hemos enfrentado.

 

Las mujeres campesinas y trabajadoras presentes manifestamos nuestras disposición a

continuar aportando en la construcción de la paz con justicia social, a partir de la

cualificación, el crecimiento organizativo y la necesaria articulación para la unidad y la

lucha, porque estamos convencidas que la crisis social y humanitaria producto de la

sistematicidad de la guerra impuesta por el intereses del capital, que hoy ven en el desarme

de las insurgencias la oportunidad para la consolidación del proyecto de saqueo y desarraigo

en nuestros    territorios    donde     hemos      vivido históricamente, solo podrá ser resuelto

afianzando nuestra participación, lucha constante y resistencia por permanecer y defender el

territorio y la cultura.

 

DECLARAMOS.

 

Continuar y fortalecer nuestra lucha decidida como mujeres campesinas, trabajadoras y

populares a seguir aportando en la implementación de los acuerdos de paz como ruta para

superar la desigualdad social y la necesaria transformación de esta sociedad en una más justa

y equitativa.

 

Fortalecer nuestros procesos organizativos, con la participación de las mujeres, vinculando a

las comunidades en la construcción de las propuestas que den solución de manera colectiva a

las problemáticas que afrontamos continuamente, caminando hacia la construcción del poder

popular.

 

Nuestras apuestas como mujeres del campo, que buscamos caminar de la mano con nuestros

compañeros de lucha, con quienes hemos construido la soberanía alimentaria, firme

expresión de la resistencia y defensa del territorio frente al modelo económico globalizado e

intervencionista, ejercer el derecho        a la alimentación, desde el cultivo de nuestras semillas,

haciendo prácticos nuestros saber ancestrales – seguras de que la madre naturaleza nos

provee los elementos necesarios para garantizar la salud, la vida y el bienestar, siempre y

cuando garanticemos la armonía de los ecosistemas.

 

Empoderarnos de la lucha por la tierra hasta lograr que los gobiernos cumplan la

constitución Política Nacional y la legislación que favorezca a las mujeres en materia de

derechos económicos y sociales y exigir el cumplimiento del enfoque de género de los

acuerdos de paz; continuar con la construcción de zonas de reserva campesina como una

figura real de protección del territorio y la vida dentro de ellos.

 

Mantener y fortalecer la lucha en contra de la violencia hacia las mujeres, desarrollando

campañas, denuncias, estrechando los lasos de solidaridad y rechazo hacia todas las formas

de violencia que afecte la vida de las mujeres y sus entornos familiares y comunitarios.

Aportar en la construcción de las guardias campesinas como mecanismo propios de defensa

que garantizan la seguridad de la vida en las comunidades.

 

Nos proponemos continuar las huellas en el largo camino que han trazado las mujeres, por

romper las cadenas de opresión impuestas por la cultura machista, patriarcal del sistema

capitalista, liberar nuestra voz, liberar nuestros saberes, nuestras prácticas históricas para el

cuidado, para hacer posible una nueva sociedad, una nueva Colombia en paz con justicia

social.

Publicada en Sin categoría

Brasil: Resistência E Luta: Vigília Lula Livre Completa 30 Dias

Nesta segunda-feira, 7 de maio, completa-se 30 dias da prisão política do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta data também completa-se 30 dias, um mês da resistência e luta da Vigília Lula Livre em Curitiba organizada pelas centrais sindicais, movimentos populares e partidos de esquerda, a avaliação é positiva.

“Nós do Movimentos dos Pequenos Agricultores tivemos uma participação muito forte, bastante presente e atuantes junto com a Frente Brasil Popular, com os outros Movimentos Sociais, o Movimento Sindical, com as outras formas que compões a Frente Brasil Popular e a Frente Povo Sem Medo”, aponta Charles Reginatto, da coordenação nacional do MPA.

Foto: José Eduardo Bernardes | Brasil de Fato

Foto: José Eduardo Bernardes | Brasil de Fato

São 30 dias de resistência em frente à sede da Polícia Federal, onde o ex-presidente Lula encontra-se preso, no bairro Santa Cândida, em Curitiba. “É um mês de prisão ilegal, uma prisão sem provas, uma prisão que até agora não trouxe nenhuma prova. É um mês de injustiças”, denuncia o líder camponês, que ainda explica:

– “Nós soubemos da força política do ex-presidente, seja ele soltou ou ele na cadeira, mas a prisão é injustiça, nós queremos o Lula livre, pois acreditamos na sua inocência. Ele disse em seu discurso histórico há um mês atrás, no sindicato em São Bernardo do Campo, que ele falaria pela nossa boca, andaria pelas nossas pernas, mas nós queremos que ele saia da cadeia para se comunicar com o povo pois esse sempre foi o seu legado e o lugar do Lula é na presidência da república”.

Registro feito na Vigília Lula Livre em Curitiba. Foto: Divulgação

Registro feito na Vigília Lula Livre em Curitiba. Foto: Divulgação

A Vigília Lula Livre tem sido um movimento de luta, resistência e principalmente unidade entre a classe trabalhadora, já são mais de 500 ônibus de todo o Brasil que vieram ao local onde são realizados os atos e manifestações, espaço batizado de Praça Olga Benário. “Isso porque Lula é uma síntese da unidade da esquerda hoje no Brasil. A direita primeiro dizia que, se a Dilma saísse da presidência da república todos os problemas estariam resolvidos. No mês de abril completou dois anos do golpe, desde então, todos os índices pioraram, sejam eles econômicos ou sociais, as políticas públicas e programas sociais todas eles, sem exceção, sofreram corte e alguns, inclusive nem funcionam mais. O Lula também era um problema para a direita, ele preso, neste momento da história, deixou a direita sem narrativa, ficaram sem discurso. Sua prisão tem mostrado a solidariedade, a força, a unidade e síntese política que o Lula representa. Lula está preso, mas as forças que o apoiam estão soltas”, explica o Charles.

Registro feito pouco antes do teólogo Leonardo Boff visitar Lula. Foto: Comunicação da Vigília Lula Livre

Registro feito pouco antes do teólogo Leonardo Boff visitar Lula. Foto: Comunicação da Vigília Lula Livre

Todas as manhãs os militância e visitantes dão o já popular “Bom Dia Lula” e “Boa Noite Lula”, que segundo o teólogo Leonardo Boff, em coletiva de imprensa hoje, após visita a Lula afirma: “ele escuta vocês aqui, o bom dia o boa noite e isso dá força para ele”. Boff no mês passado foi impedido de visitar Lula e hoje, esteve com ele por 1 hora e meia.

A solidariedade tem sido outro destaque da vigília e tem se mostrado nas pequenas ações do dia a dia. Por exemplo, “já foram servidos em um único dia de 1200 a 1400 refeições que por meio de doações da população de Curitiba e das Caravanas, que vem de todo país, já são mais de 25 toneladas de alimentos doados”, explica ao Brasil de Fato, Marcia de Lima, integrante da coordenação de estrutura do acampamento.

Foto: José Eduardo Bernardes | Brasil de Fato

Registro feito em São Bernado do Campo, durante ato realizado pouco minutos antes da prisão de Lula. Foto: José Eduardo Bernardes | Brasil de Fato

Artistas também tem doado seu tempo e tem composto a programação cultural construída pela Vigília Lula Livre, vários tem entrado em contato com a coordenação para somar-se e contribui com a inicia. Já passaram pelo “Palco da Resistência” mais de 200 artistas segundo os organizadores, assim como uma Virada Cultural e uma Mostra de Cinema em defesa da democracia foram realizadas.

As mídias alternativas e coletivos de comunicação desde o primeiro dia tem se organizado em uma ampla rede de colaboração, com o objetivo de ampliar a divulgação do Acampamento, esta rede tem ido além das mídias brasileiras, conta com o envolvimento de jornalistas de mídias da Argentina, Espanha, entre outras localidades. O fruto deste processo, desta comunicação é a Casa da Democracia, um espaço nas próximo da sede da Polícia Federal, materializado a partir de financiamento coletivo conta com mais de 20 canais de comunicação e, é de onde todos os dias às 14hs entra no ar o Programa Democracia em Rede, uma iniciativa dos veículos de comunicação que estão cobrindo o cotidiano da Vigília Lula Livre.

Registro feito durante o Programa Democracia em Rede. Foto: Brasil de Fato

Registro feito durante o Programa Democracia em Rede. Foto: Brasil de Fato

Sobre o papel que a comunicação alternativa tem cumprido, Reginatto destaca, “acreditamos que brevemente o Lula será solto e vai poder se comunicar com o povo e vocês tem cumprido um papel fundamental da construção da narrativa deste momento histórico. Nós sabemos que a esperança do povo brasileiro hoje, se encontra o 4º andar da Polícia Federal em Curitiba, nós acreditamos que essa Esperança tem que estar junto com o povo brasileiro, conversando com o povo”.

O golpe foi tão perverso e nem os mais pessimistas acreditavam que o golpe seria tão cruel, o que eles estão fazendo hoje no país, nós não podemos aceitar essas injustiças nem com presidente Lula, nem com o povo brasileiro. São injustiças que acabam atingindo toda a população brasileiro e principalmente os mais pobres que precisam do Estado brasileiro. “Nós já dizíamos, tirar a Dilma da presidência da república era tirar os pobres do orçamento, e isso aconteceu, pois, os pobres para eles são custo e para os nossos governos [governos de esquerda] os pobres são a solução dos problemas, são a solução da economia”, afirma Reginatto, que ainda conclui:

Registro feito durante a visita de Lula à Cooperativa Oestebio do MPA em São Miguel do Oeste - SC. Foto: Ricardo Stuckert

Registro feito durante a visita de Lula à Cooperativa Oestebio do MPA em São Miguel do Oeste – SC. Foto: Ricardo Stuckert

– “Acreditamos na sua inocência, queremos a sua liberdade, queremos Lula Livre e Lula presidente. Esse é o recado dos brasileiros, dos Movimentos Sociais e também tem sido mostrada pela solidariedade internacional que é muito forte e muito importante neste momento”.

 

Por Adilvane Spezia | Jornalista e Militante do MPA

Com Informações do Brasil de Fato e Partido dos Trabalhares (PT)

Publicada en Sin categoría

Venezuela: Simulacro, recta final y pronósticos, análisis CRBZ

Quedan dos semanas para las elecciones presidenciales y a cargos legislativos en los estados. Fecha clave en la disputa por el gobierno en Venezuela, el poder político que el chavismo, contra muchos pronósticos, hemos logrado refrendar en los últimos meses.

Mirando hacia atrás vemos cómo en el último año hemos dado batalla tras batalla en las urnas y en las calles, en los territorios y los frentes internacionales. Es mucho lo que hemos logrado, en particular con este contexto de gran adversidad económica que enfrentamos, este andar contra golpes que nunca cesan.

Al observar la participación en el simulacro electoral ratificamos algunos análisis. Continuamos siendo como chavismo una fuerza política con capacidad de movilización, acción, despliegue a través de sus múltiples instrumentos, como Psuv, movimientos, y otros partidos políticos. La unidad que hemos mantenido nos da una fortaleza que la derecha no tiene, así como la coherencia discursiva en cuanto a las formas en que buscamos dirimir el conflicto político, las urnas y no la violencia. Llegamos en mejores condiciones al 20 de mayo.

Sabemos a su vez que la elección resuelve solamente un aspecto de la confrontación que ha desbordado lo electoral por razones de las estrategias de la derecha direccionada desde los Estados Unidos. El plan golpista no solamente no cesará ni antes ni después de las urnas, sino que se agudizará para así lograr por vías no democráticas no que lo logran por los votos. Estamos ante una guerra, no ante una oposición nacional democrática.

Debemos ganar el 20. Es imprescindible lograrlo además con la mayor cantidad de votos. Para eso enfrentamos tanto la táctica de un sector de la derecha que convoca a no ir a las urnas para intentar quitarle legitimidad al resultado, así como los mismos efectos de la situación económica que lleva a un sector de la población a centrar sus cotidianos en resolver los problemas básicos ligados al aumento de precios, desabastecimientos de productos claves, malos servicios en aspectos centrales como el gas o el agua. La situación económica desmoviliza, aleja, es parte de lo que busca generar el bloqueo económico que cuenta con la acción de grupos de poder económico local, mafias que operan desde bancos y espacios de poder.

Por eso subrayamos la necesidad de brindar respuestas concretas a las necesidades más urgentes, así como de trabajar en lo estratégico, que es construir un modelo nuevo económico, articulado a lo cultural y político. Ambos tiempos deben ir de la mano. Debemos, por ejemplo, construir un plan de emergencia en áreas claves como servicios, hacerlo convocando al protagonismo de la gente, y en ese movimiento golpear a quienes sabotean y roban dentro de las instituciones. Un paso sin el otro resultará insuficiente. Lo mismo ocurre en lo productivo, donde debemos poner en marcha un plan especial de producción, con apuesta al campesinado, pequeños y medianos productores. No son los grandes empresarios quienes van a resolver lo que nunca han hecho.

Es necesario abrir el diálogo en la sociedad, con todo el chavismo, con quienes se han alejado, para reconstruir mayoría política, hegemónica, y, como ha subrayado el presidente, golpear a las grandes mafias, las que están más arriba, en Banesco o instituciones. Sabemos que en la guerra a veces se debe ganar tiempo, y también que ese tiempo es oro. La historia no se detendrá luego del 20 de mayo, seguirá con más desafíos, urgencias para nuestro pueblo, desafíos para quienes seguimos con la apuesta del primer día: lograr una patria libre, justa, soberana.

Coordinación Nacional de la Corriente Revolucionaria Bolívar y Zamora

Publicada en Sin categoría