Brasil: Após ocupação na Suzano, outros 300 camponeses ocupam prédio da CTNBio

5 de março de 2015

Da Página do MST

nomastransg5mzo15.jpgCerca de 300 camponeses organizados pela Via Campesina ocupam, neste momento, a reunião da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio). Na pauta, a liberação de três novas variedades de plantas transgênicas no Brasil: o milho resistente ao 2,4-D e haloxifape além do eucalipto transgênico. A reunião foi interrompida e a votação passará para a primeira quinzena de abril.

Na manhã desta quinta, outras 1.000 mulheres do MST dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais ocuparam a empresa FuturaGene Brasil Tecnologia Ltda., da Suzano Papel e Celulose, no município de Itapetininga, em São Paulo.

O local da ocupação em Itapetininga é onde está sendo desenvolvido os testes com o eucalipto transgênico, conhecido como H421. Na ocasião, as Sem Terra destruíram as mudas dos eucaliptos transgênicos.

A ação, que faz parte da Jornada Nacional de Luta das Mulheres Camponesas, pretende denunciar os males que uma possível liberação de eucalipto transgênico, a ser votado na CTNBio, pode causar ao meio ambiente.

De acordo com Atiliana Brunetto, integrante da direção nacional do MST, o histórico das decisões da Comissão atenta à legislação brasileira e à Convenção da Biodiversidade do qual o Brasil é signatário.

«O princípio da precaução é sempre ignorado pela CTNBio. A grande maioria de seus integrantes se colocam em favor dos interesses empresariais das grandes multinacionais, em detrimento das consequências ambientais, sociais e de saúde pública», observa.

Para Brunetto, todo transgênico aprovado significa mais agrotóxicos na agricultura, já que os pacotes aprovados para comercialização sempre incluem um tipo de veneno agrícola.

«O Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo desde 2009. Uma pesquisa recente da Universidade de Brasília concluiu que, na hipótese mais otimista, 30% dos alimentos consumidos pelos brasileiros são impróprios para o consumo somente por conta de contaminação por agrotóxicos», completou.

No caso do eucalipto, o pedido de liberação do transgênico é da Suzano, empresa de papel e celulose.

«Se aprovado pela comissão esse pedido, o eucalipto reduziria sua rotação de seis/sete anos para, apenas, quatro anos. O gasto de água será maior que os 25 a 30 litros/dia de por cada eucalipto plantado que se utiliza hoje. Estamos, novamente, chamando atenção para o perigo dos desertos verdes», afirmou Catiane Cinelli, integrante do Movimento de Mulheres Camponesas.

Publicada en Sin categoría

Convocatoria MAB:Dia internacional de luta contra as barragens, pelos rios, pela água e pela vida

5 de março de 2015

mab5mzo15.jpgO Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) convoca e anima todas as organizações, pastorais, redes, ativistas e movimentos sociais a se somarem nas mobilizações que marcarão o Dia Internacional de Lutas Contra as Barragens, pelos Rios, pela Água e pela vida, na semana de lutas do 14 de março.

Esta data foi definida em 1997, durante o 1º Encontro Internacional dos Atingidos por Barragens que aconteceu no Brasil e, desde então, populações atingidas por barragens do mundo inteiro denunciam o setor elétrico que, historicamente, tem causado graves consequências sociais, econômicas, culturais e ambientais.

A energia se tornou um elemento central na retomada da produção e apropriação capitalista. E toda a cadeia produtiva da energia elétrica, desde a construção de hidrelétricas até a geração, transmissão e distribuição da energia, se transformou em fonte de elevada lucratividade e de intensa disputa, o que caracteriza um verdadeiro assaltando aos nossos recursos naturais de base produtiva abundante.

Cada vez mais nosso compromisso é de nos organizarmos e de nos inserirmos nas lutas contra as transnacionais que se apropriam de nossa riqueza, pelos direitos dos trabalhadores, na defesa dos rios, da água e da vida. As manifestações da semana do 14 de março serão realizadas para pedir solução para a enorme dívida social e ambiental deixada pelas usinas já construídas, para fortalecer a luta por outro modelo energético e para avançar nas ações conjuntas entre os trabalhadores do campo e da cidade.

Portanto, reforçamos a importância da unidade na luta entre os povos e as diversas organizações, fortalecendo o internacionalismo contra o projeto do capital, numa luta que não é apenas da população atingida pelos lagos, pois todo o povo é atingido pelas altas tarifas da energia, pela privatização da água e por um golpe reacionário da direita que quer derrubar as conquistas dos trabalhadores e se aprofundar no controle e domínio de nossas riquezas naturais estratégicas, como é o petróleo.

Por fim, reforçamos a convocação para que todos e todas participem de grandes jornadas de lutas no Brasil, na América Latina e no mundo neste 14 de março. Devemos, mais do que nunca, nos manter firmes e organizados para dar continuidade na luta local, nacional e internacional, organizando os atingidos por barragens, os trabalhadores da energia e toda a classe trabalhadora.

Porém, nossas lutas deverão ir para além desta data, elas devem ser permanentes, contra as empresas transnacionais privatistas e rentistas, contra os altos preços das tarifas de energia, onde a água e a energia não sejam mercadorias e a riqueza gerada esteja sobre o controle popular.

Água e energia não são mercadorias!

Publicada en Sin categoría

Brasil: Camponesas ocupam Suzano contra liberação de eucalipto transgênico

5 de março de 2015

Da Página do MST

mujeresbras5mazo.jpgCerca de 1.000 mulheres do MST e militantes de movimentos sociais do campo e da cidade dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais ocuparam, na manhã desta quinta-feira (5), a empresa FuturaGene Brasil Tecnologia Ltda., da Suzano Papel e Celulose, no município de Itapetininga, em São Paulo.

A ação, que faz parte da Jornada Nacional de Luta das Mulheres Camponesas, pretende denunciar os males que uma possível liberação de eucalipto transgênico, a ser votado na manhã desta quinta pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), pode causar ao meio ambiente. O local da ocupação é onde está sendo desenvolvido os testes com o eucalipto transgênico, conhecido como H421.

Nas últimas semanas, diversos especialistas vêm alertando que a liberação comercial dessa variedade interessa apenas à empresa beneficiada por esse processo, a FuturaGene/Suzano.

Segundo eles, o aumento da produtividade em torno de 20% decorrentes do plantio do eucalipto transgênico desconsidera os riscos de possíveis problemas ambientais e de saúde, além da relevância econômica e cultural da produção de mel nacional.

De acordo com o SEBRAE (2014), a produção de mel hoje no Brasil chega a mais de 40 mil ton/ano, envolvendo 500 mil apicultores, a maioria pequenos produtores da agricultura familiar. O país é o 10º maior produtor mundial de mel e 50% de toda a produção é para exportação.

Como o pólen proveniente dos eucaliptos transgênicos possui o gene inserido artificialmente, qualquer mel produzido em colméias cujas abelhas visitem flores de eucaliptos transgênicos também estará contaminado por material transgênico.

Com isso, a detecção dos transgenes no mel poderá gerar danos socioeconômicos aos apicultores, impedindo-os de rotularem suas produções como orgânicas ou agroecológicas e aumentando o risco de barreiras comerciais para exportação do produto, o que pode representar perdas econômicas significativas para o setor.

Aumento da crise hídrica

mujeresbras5mazo2.jpgOutro ponto ressaltado por diversos cientistas e acadêmicos é o alto consumo de água dessa espécie. O eucalipto, assim como outras espécies arbóreas, consome mais água durante os primeiros anos de crescimento, e a colheita da nova planta para uso industrial seria feita com cinco anos, e não a partir dos sete, como atualmente ocorre.

Assim, a alta taxa de crescimento da variedade transgênica faz com que o consumo de água dessa nova espécie seja maior, o que pode alterar o balanço hídrico da microbacia na região onde se realizar o plantio.

Se fosse possível fazer um ranking, o caso do eucalipto seria crítico, dada a crise hídrica que o país atravessa. A planta que normalmente já consome 30 litros de água por dia, e já provoca seca no norte do Espírito Santo e sul da Bahia, vai crescer mais rápido e utilizar mais água.

Intenso uso de agrotóxico

Não param por aí os problemas causados pelo evento chamado tecnicamente de H421. Além da destruição de toda uma biodiversidade com a substituição por uma única espécie, o eucalipto transgênico exige enormes quantidades de agrotóxicos, responsáveis pela extinção de insetos e animais benéficos como borboletas, besouros, joaninhas, abelhas, anfíbios, tatus, etc.

Um destes agrotóxicos mais utilizados nas plantações de eucaliptos é o sulfluramida, fortemente cancerígenos e proibido pela Convenção de Estocolmo, subscrita pelo Brasil e por mais de 152 países.

Além disso, os numerosos e graves conflitos existente na disputa pela terra e territórios tendem a se agravar. As comunidades cercadas pela Suzano nos diversos estados onde tem plantações foram destruídas, e estão lutando para garantir sua soberania alimentar e sua permanência em seus territórios.

Diante desses fatos, as mulheres camponesas pedem a retirada de qualquer pedido de liberação comercial do eucalipto transgênico protocolada junto à CTNBio.

Publicada en Sin categoría

República Dominicana: Mujeres campesinas llaman a fortalecer la lucha contra la violencia

5 de marzo de 2015 

dominicana8mzo15.jpgDe cara a la conmemoración este 8 de marzo del Día Internacional de la Mujer la Comisión de Mujeres de la Articulación Nacional Campesina (ANC) realizó un llamando a cambiar el enfoque con que se combatir la violencia contra la mujer, manifestaron que no solo se debe fortalecer los mecanismos de orden represivos y de castigo, sino que deben estar acompañados también de una visión integrar de la violencia y de un cambio del modelo social que la reproduce.

La Articulación Nacional Campesina (ANC) a partir del días 6, y hasta el domingo 8 de marzo estará realizando diversas jornadas para conmemorar el Día Internacional de la Mujer, en las provincias de Azua, Monte Plata, Higuey y Nagua, se llevaran a cabo encuentros y marchas regionales. Hicieron el llamando a que las organizaciones campesinas del país se sumen a la jornada mundial de la Coordinadora Latinoamericana de Organizaciones Campesinas y la Vía Campesina Internacional (CLOC/VC) a la lucha por la igualdad entre los géneros a fin de construir sociedades más humanas, justas y sustentable.

Exigieron que existan transversalidad de género en todos los programas establecidos para combatir la pobreza, que se asuma una agenda política de inclusión de género en la República Dominicana en temas como la Reforma Agraria y el financiamiento agropecuario. Que se apruebe a la mayor brevedad posible el Proyecto de Ley Orgánica Integral contra la Violencia hacia las Mujeres; y que se defina un presupuesto específico para la implementación de políticas públicas de prevención, sanción y atención a la violencia contra las mujeres y las niñas y adolescentes.

Otras de las medidas que plantearon es la creación de un plan nacional de educación coordinado con las organizaciones de mujeres y feministas contra la violencia de genero intrafamiliar. También la Comisión de Mujeres de la ANC manifestó su apoyo al llamando de las productoras de café a que se declare este sector agrícola en estado de emergencia por parte del Gobierno Central.

Publicada en Sin categoría

Brasil: CTNBio: Não queremos mais transgênicos!

5 de março de 2015

brasil5mzo.jpgCTNBio deve aprovar no próximo dia 5 de março mais sementes modificadas. Devem estar achando pouco: vem mais veneno por aí!

O Brasil já líder, junto com os EUA, no uso de agrotóxicos e sementes transgênicas que precisam de mais agrotóxico. Nossa soberania agrícola está nas mãos de 6 empresas, que se amanhã resolverem não vender mais sementes, comprometem todo o sistema agrícola nacional.

Como se não bastasse, no próximo dia 5 de março, a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança – CTNBio irá «votar» (veja a pauta) a liberação de três novas variedades de plantas transgênicas no Brasil: milho resistente ao 2,4-D e haloxifape, e o eucalipto transgênico. «Votar» é um eufemismo para não dizer diretamente que vão aprovar, já que, como é amplamente sabido, são pouquíssimas as vozes dissonantes dentro da comissão.

Uma delas é a de Rubens Nodari, professor titular da UFSC, agrônomo e doutor em genética vegetal. Ele pediu vistas ao processo do milhos transgênicos resistentes ao 2,4-D e ao haloxifope, ambos extremamente tóxicos. O 2,4-D, não custa lembrar, é um dos ingredientes do Agente Laranja, usado pelos EUA na guerra do Vietnã. Nodari argumenta que faltam no processo estudos básicos, inclusive alguns exigidos por lei. O relator do processo, Jesus Aparecido Ferro, elaborou um parecer consolidado sobre pareceres parciais que não existem, descumprindo a própria regra da CTNBio.

Outro ponto curioso é o Ministério Público Federal pediu que o agrotóxico 2,4-D fosse reavaliado. Se ele for suspenso, como ficam as pobres sementes «desprotegidas»? Argumentos para banir o 2,4-D não faltam.

Se fosse possível fazer um ranking, o caso do eucalipto seria ainda mais lunático, dada a crise hídrica que o país atravessa. A planta que normalmente já consome 30 litros de água por dia, e já provoca seca no norte do ES e sul da BA, vai crescer mais rápido e utilizar mais água. Além, é claro, de muito agrotóxico. Segundo Paulo Yoshio Kageyama, professor titular da USP, agrônomo e doutor em genética, o processo desse pedido não apresenta condições mínimas exigidas de análise de biossegurança para sua aprovação. Os problemas de impactos sobre o meio ambiente (água, biodiversidade, solos) e saúde humana (mel, pólen) são mais agravados ou são desconhecidos em relação às culturas agrícolas já aprovadas. Kageyama afirma que em relação aos impactos na água, a redução da rotação para 4/5 anos geraria um impacto nas microbacias nessas plantações, que agravaria drasticamente a atual crise hídrica.

Sobre os impactos no mel, ele afirma o potencial impacto na fauna de polinizadores (nativos e exóticos) também não foi devidamente estudado, levando em conta que o próprio estudo da empresa demonstra que o pólen do transgênico possui uma concentração muito maior do efeito da transgenia do que outros tecidos da planta, o que pode levar ao colapso das colmeias.

Leia aqui o parecer completo de Kageyama sobre o eucalipto, e outro de Leonardo Melgarejo sobre o 2,4-D.

Diga você também à CTNBio: Não queremos mais transgênicos!
Envie sua foto ou mensagem para ctnbio@mct.gov.br e secretariactnbio@mcti.gov.br,
e poste com a hashtag #NaoQueremosMaisTransgenicos no Facebook da Campanha

Publicada en Sin categoría

Venezuela: Lanzamiento Campaña “Los pueblos con Venezuela»

5 de marzo de 2014

Los_pueblos_con_Venezuela.jpgEl miércoles 4 de marzo, en la plaza Bolívar de Caracas, integrantes de movimientos populares de diversas partes del mundo ofrecieron una rueda de prensa para presentar la campaña «Los Pueblos con Venezuela». Durante la actividad, se informó que en esta semana se están realizando decenas de acciones en países de todo el mundo, en solidaridad con la Revolución Bolivariana.

«Los pueblos con Venezuela» es una iniciativa de solidaridad promovida por movimientos sociales, organizaciones políticas, colectivos, centros culturales, medios comunitarios, redes de articulación, intelectuales y artistas de todo el mundo. La campaña cuenta con la colaboración del ministerio del Poder Popular para la Cultura, quien pone a disposición una serie de producciones culturales –como películas y material informativo- para que las organizaciones que lo deseen puedan presentarlo en las actividades.

Como parte del lanzamiento, en la semana del 1º al 8 de marzo, los participantes realizarán actividades culturales y comunicacionales en homenaje al Comandante Hugo Chávez Frías y en apoyo a la Revolución Bolivariana, ante el ataque político y la campaña de desinformación que imponen los medios privados a escala internacional.

En la rueda de prensa tomaron la palabra Joao Pedro Stedile (Movimiento de trabajadores rurales Sin Tierra, Brasil), Manuel Bertoldi (Movimiento Popular Patria Grande, Argentina), Joel Suárez (Centro Martin Luther King, Cuba), Muaz Jamal Mussa (Frente Democrático para la Liberación de Palestina), Fabio Salvati (Red Italiana de Solidaridad con la Revolución Bolivariana «Caracas ChiAma») y Jonas Holler (Interbrigadas, Alemania).

Desde Venezuela les dieron la bienvenida Melitza Orellana -de la Corriente Revolucionaria Bolívar y Zamora (CRBZ) y de la plataforma continental de los Movimientos sociales hacia el ALBA capítulo Venezuela- y Ana Laura Pereira, Directora de Política Estratégica Internacional del Ministerio del Poder Popular para la Cultura.

Además, se encontraban presentes organizaciones y militantes de Euskal Herria, Catalunya, Galicia, Chile, Paraguay, Colombia, entre otros países.

«El espíritu de combate sigue vivo»
En nombre de los movimientos populares venezolanos, la CRBZ dio la bienvenida a las delegaciones internacionalistas y agradeció la solidaridad. «Hoy el pueblo de Venezuela está acechado por parte del imperio. Y esas mentiras, llenas de odio, es lo que nos trae hasta acá», dijo Melitza Orellana.

«Saludamos la diplomacia de los pueblos, saludamos a los movimientos que hoy se encuentran en solidaridad y que están asumiendo también ese compromiso, este espíritu de lucha. «Reconocemos, dentro de los procesos de integración, la hermandad y el amor. La batalla continúa. Este pueblo no se rendirá, va a seguir defendiendo la Revolución Bolivariana y va a consolidar la unidad de los pueblos de América Latina y el mundo», agregó.

Ana Laura Pereira, del ministerio de Cultura, informó que en estos días se están realizando actos, concentraciones, conversatorios, , pintas de murales cine-foros, radios abiertas y otras actividades político-culturales en casi todos los países de América Latina –entre ellos en Haití, México, Honduras, Brasil, Chile, Argentina- y en varios países de Europa, como Italia, Portugal, Gran Bretaña, Alemania, Bélgica, Serbia, Rusia y el Estado español. Además, también se realziarán varias actividades en Canadá y en EEUU. En este país, una de las actividades será en el mismo corazón del poder financiero: en Manhattan.

Desde la Europa agredida por el neoliberalismo, admiración y esperanza
El italiano Fabio Salvati, de Red Italiana de Solidaridad con la Revolución Bolivariana «Caracas ChiAma»,dijo que «queremos brindar apoyo, solidaridad y admiración. En Europa hoy estamos pasando una situación difícil, así que nosotros miramos a América Latina y aquí vemos esperanza, vemos países que buscan una vía diferente para salir del neliberalismo».

Jonas Holler, de Interbrigadas (Alemania), señaló que «en Europa está sucediendo algo parecido a lo que sucedió aquí fines del siglo XX. Hay fuerzas viejas que quieren mantener el modelo y fuerzas nuevas que quieren construir otro modelo que no sea capitalista. Hoy tenemos la esperanza de Syriza y Podemos que se referencian en Venezuela. Estamos aprendiendo de este proceso, estamos llevando a información a Europa para que allá se pueda dar ese cambio que necesitamos».

Palestina, con el corazón
Muaz Jamal Mussa, responsable de Relaciones Políticas en Venezuela del Frente Democrático para la Liberación de Palestina), transmitió «un saludo desde el alma del pueblo palestino, de todo combatiente palestino».

Mussa también recordó el envío de ayuda humanitaria ante los ataques de Israel a la Franja de Gaza en 2014 destacó el ejercicio de solidaridad que implica que vengan más de cien jóvenes palestinos a estudiar Medicina e informó que los niños de los campamentos de refugiados palestinos en Líbano van a pintar murales con los símbolos patrios de Venezuela y el rostro del comandante Chávez.

«Tenemos el deber de estar con Venezuela. La Revolución Bolivariana ha representado una mano de Dios, que sigue apoyando nuestra causa. Tenemos un enemigo en común, que es EEUU, Israel y todo el eje imperialista», expresó.

Nuestra América, por la unidad de los pueblos
Venimos a expresar nuevamente nuestra solidaridad y nustor compromiso con el pueblo venezolano y con la Revolución Bolivariana», expresó Manuel Bertoldi, del Movimiento Popular Patria Grande (Argentina) e integrante de la secretaría operativa de la Articulación continental de Movimientos Sociales hacia el ALBA.

Bertoldi recordó que en 1989 Venezuela fue el primero en rebelarse ante las políticas neoliberales y que luego, con el desarrollo del proyecto bolivariano, Fidel Castro y Hugo Chávez impulsaron la construcción de un proyecto alternativo, que es el ALBA. «Esto hoy nos posibilita a un conjunto de movimientos populares articularnos en un esfuerzo continental, para seguir abonando esa semilla que hizo surgir a la Revolución Bolivariana y ya se ha diseminado por el continente americano y por las resistencias del pueblo del mundo entero».

Con emotivas palabras, Joel Suárez, del Centro Memorial Martin Luther King (Cuba), pidió sacarse los zapatos para sentir la energía de la tierra. «Porque estamos en tierra santa, estamos en semana santa», explicó. Además, recordó que en 1994, en época de plena derrota, un grupo de cristianos venezolanos le hablaron de Chávez. «Hombres de fe, con certeza y en profecía, ellos me dijeron ‘aquí se levantó un hombre que va a redimir a Venezuela. Y eso en 1998 se cumplió».

«Tenemos la certeza de que esta es una revolución que va a seguir adelante», aseguró. «¿Por qué? Porque tiene su horizonte en el beneficio de la gente más humilde. Frente a la industria del odio de EEUU, está la obra amorosa de esta revolución, de la que pueden dar testimonio millones de personas en este continente y en este mundo».

Joao Pedro Stedile expresó la solidaridad del Movimiento de trabajadores rurales Sin Tierra (Brasil) y de la Vía Campesina. «Chávez nos enseñó muchas cosas: no sólo en discursos, sino que hemos logrado construir varios proyectos de integración en nuestro continente, que representaron un nuevo camino», señaló.

«Está en curso en América Latina la contraofensiva de la derecha, basado en el poder económico y el poder en los medios –agregó, destacando la manipulación mediática-. Tenemos un enemigo común, que es el imperio gringo. Tenemos problemas comunes y por lo tanto las soluciones tienen que ser comunes. Sólo la integración popular puede sacar adelante la situación».

Teléfono de Contacto:
(0426) 5206844 Ana Laura Pereira
(0426) 204 5176 (Brigada Eva Perón – Patria Grande, Argentina)

Más información:
Correo electrónico: lospueblosconvenezuela@gmail.com
Fb: Los pueblos con Venezuela
Twitter: @PueblosConVZLA

Publicada en Sin categoría

Argentina: La comisión política de la CLOC-VC ratificó su congreso en abril próximo en Buenos Aires

4 de marzo de 2014

Capital Federal-20150301-01898Por Eduardo Duchasky – Telam

La disputa con el agronegocio será uno de los temas centrales del VI Congreso de la Coordinadora Latinoamericana de Organizaciones del Campo (CLOC-Vía Campesina), que reunirá a más de 800 delegados de 18 países del 10 al 17 de abril próximo en Buenos Aires.

La disputa con el agronegocio será uno de los temas centrales del VI Congreso de la Coordinadora Latinoamericana de Organizaciones del Campo (CLOC-Vía Campesina), que reunirá a más de 800 delegados de 18 países del 10 al 17 de abril próximo en Buenos Aires.

«Los campesinos latinoamericanos y caribeños vivimos un momento muy parecido en todos los países, en la resistencia al modelo del agronegocio y las trasnacionales, por la soberanía alimentaria, lucha que debe interesar a la sociedad en su conjunto», dijo hoy a Télam Marina Dos Santos, dirigente del MST de Brasil.

En el tercer y último día de una reunión de la Comisión Política de la CLOC-VC en Buenos Aires, preparatoria del congreso, Dos Santos señaló que, «de un lado, están los agronegocios, los hidronegocios y la gran minería, que disputan el control de los bienes naturales para incrementar aún más sus ganancias».

«Del otro lado están los campesinos, indígenas, afrodescendientes, trabajadores rurales, pescadores y todos los trabajadores del campo, con el desafío de resistir este modelo del agronegocio y las trasnacionales», añadió.

La dirigente del MST subrayó a la vez que, al poner en juego la soberanía alimentaria y bienes naturales como la tierra, el agua y las semillas, «esta lucha interesa no sólo a los campesinos e indígenas, a las personas que viven en el campo, sino al conjunto de los trabajadores, a la sociedad de forma general».

La Comisión Política de la CLOC-VC volverá a reunirse en Buenos Aires desde el 6 de abril próximo; del 10 al 13 del mismo mes sesionarán asambleas de jóvenes y de mujeres, y del 14 al 17 el Congreso continental, con la participación de delegados de más de 80 organizaciones de 18 países de América latina y el Caribe.

Acudirán además numerosos invitados a este Congreso continental de la Vía Campesina que pretende «también dialogar e interpelar al resto del movimiento social, sindical y político» del campo popular, señaló Diego Montón, secretario operativo de la CLOC-VC.

«El 17 de abril, que es el Día Internacional de la Lucha Campesina, vamos a hacer una movilización para sacar al Congreso de la CLOC a las calles de la ciudad de Buenos Aires», añadió Montón, del Movimiento Nacional Campesino Indígena (MNCI) de Argentina.

Entre los principales desafíos de este Congreso, además de la confrontación con el agronegocio, mencionó la integración latinoamericana, la agroecología como componente de la producción campesina y la actualización de la reforma agraria: «no sólo la tierra para el que la trabaja sino también la vuelta al campo», puntualizó.

Por su parte, Eberto Díaz Montes, presidente de Fensuagro de Colombia, coincidió en señalar que el agronegocio en sus diversas variantes (como la soja y el eucaliptus transgénicos) expulsa población rural hacia las ciudades, tendencia severamente agravada en su país por el conflicto armado y el paramilitarismo.

«Hay cerca de siete millones de pobladores rurales que han sido desplazados y diez millones de hectáreas expropiadas, en lo que algunos llaman el mayor proceso de contra-reforma agraria de América latina, ya que se le quitó tierras a pequeños productores para engrosar la propiedad de grandes terratenientes», reseñó.

Díaz Montes destacó además que el combativo movimiento campesino de Colombia participa en amplios reagrupamientos político-sociales en curso y respalda las conversaciones de paz entre el gobierno del presidente Juan Manuel Santos y la guerilla de las FARC, que se desarrollan en La Habana.

«Otro tema importante para nuestro Congreso de la CLOC es la relación con algunos gobiernos, como los de Venezuela y Bolivia, que tienen una posición en defensa de los territorios campesinos y de la soberanía alimentaria», dijo Marina dos Santos en otro momento de la entrevista.

La dirigente del MST también aludió a la relación de diálogo «en otros países que tienen gobiernos más democráticos que los del pasado pero que no hacen propia la agenda del campesinado, como en el caso de Brasil, donde el 1 por ciento de los propietarios tienen el 46 por ciento de las tierras productivas».

«En cuanto a la Argentina, el Congreso de la CLOC viene a coronar una etapa de mayor visibilidad de un sujeto que estaba invisibilizado y sin voz», con logros como un «espacio institucional en el Ministerio de Agricultura, una ley de la Agricultura Familiar y un Consejo de la Agricultura Familiar Campesino-Indígena», dijo Montón.

El referente del MNCI destacó en especial «el compromiso de (el hasta hace días jefe de Gabinete, Jorge) Capitanich, en nombre del Poder Ejecutivo, de asegurar un presupuesto de 1.500 millones de pesos para este año, que debería implementarse a través de la Secretaría de la Agricultura Familiar».

 

Publicada en Sin categoría

Voz Campesina 31: Hacia el VI Congreso de CLOC-Vía Campesina

4 de marzo de 2015

{audio}http://www.radiomundoreal.fm/get.php?file=IMG/mp3/voz_campesina_render_31.mp3&type=audio/mpeg{/audio}

 Descargar MP3

banner 6 cong con lema ene 15Una nueva edición de esta bitácora de luchas campesinas de América Latina y el Caribe, nacida precisamente en el V Congreso de CLOC, realizado en 2010 en Quito, Ecuador, en este caso ad portas de un nuevo encuentro continental.

Desde Buenos Aires y Montevideo repasamos en esta producción conjunta de Radio Mundo Real y el equipo de comunicación de la Coordinadora Latinoamericana de Organizaciones del Campo (CLOC-Vía Campesina) el proceso de preparación de lo que será el sexto cónclave de esta organización, del 10 al 17 de abril próximos, precisamente en la capital de Argentina. (#VICONGRESOCLOC)

Conducción: María del Carmen Barroso (ANAP Cuba), Damian Tato Segura (CLOC y MNCI Argentina) e Ignacio Cirio de Radio Mundo Real.

Paticipan: Diego Montón (pantallazo político de la realidad de América Latina en la actual coyuntura y qué representó la movilizacion del 1° de marzo en Argentina)

Edgardo García (Asociación de Trabajadores del Campo, ATC, Nicaragua), realiza un balance del 2014 como Año Internacional de la Agricultura Familiar, Campesina e Indígena.

También Margarita Gómez adelanta lo que será la Asamblea de Jóvenes que antecederá al Congreso, así como Juana Ferrer desde República Dominicana hace lo propio respecto a la Asamblea de Mujeres y el principio de feminismo campesino y popular, abrazado por la Coordinadora.

Finalmente, el integrante de la Comisión Política Internacional de la Vía Campesina, integrante de FENSUAGRO Colombia, Eberto Díaz, se centra en las perspectivas del VI Congreso de CLOC en el contexto global.

 

 

 

 

 

 

 

Perú: pronunciamiento por el 8 de Marzo de la FENMUCARINAP

4 de marzo de 2015

 fi0Mc4A La Gran Nación Peruana; Nosotras mujeres organizadas y mujeres jóvenes integrantes de la Federación Nacional De Mujeres Campesinas, Artesanas , Indígenas, Nativas Y Asalariadas Del Perú – FENMUCARINAP, en el marco del día internacional de la mujer la cual se celebra cada 08 de marzo,consideramos este día, más allá de los festejos, es para reafirmar la reivindicación social de las mujeres.

Nos encontramos en un momento clave para impulsar cambios profundos al sistema capitalista, patriarcal y neocolonial, que hoy en día se encuentra, en su nueva fase estrategia de expansión extractiva la cual viene generando más contaminación, despojo y violencia contra la naturaleza, de los pueblos y mujeres que lo habitan e integran.

 

Es un momento para asumir la responsabilidad compartida conquistar y sostener una vida digna y justa para todas , todos y todxs , implementando políticas efectivas que detengan y den solución a las consecuencias del calentamiento global, lograr nuevos acuerdos de convivencia justa y fraterna y de construir colectivamente alternativas de vida para el” buen vivir”.

En este contexto es que las mujeres queremos dar nuestra palabra para compartir nuestro sentir y nuestras propuestas; Como integrantes del colectivo “CANTO A LA VIDA” que desde hace muchos años atrás es responsable de organizar las más grandes eventos y movilizaciones en conmemoración a las grandes luchadoras sociales que dieron su vida por la reivindicación de nuestros derechos democráticos, a la igualdad de trato y oportunidades en el trabajo, la educación a una vida digna y saludable en armonía con la naturaleza es decir nuestra PACHAMAMA.

Por lo cual el presente año; nosotras mujeres diversas de todos los sectores del campo y la ciudad asumimos y apoyamos la lucha que viene sosteniendo nuestra hermana MAXIMA ACUÑA DE CHAUPE que se ha convertido en el símbolo emblemático de la defensa del territorio, de la PACHAMAMA y defensa de la vida por las mujeres campesinas, porque el agua de las lagunas donde están ubicados sus terrenos son fuente de vida…Así mismo expresamos nuestra solidaridad con las mujeres que enfrentan injusta persecución por la mismas razones , incluidas varias compañeras integrantes de la FENMUCARINAP .

En ese sentido enfocamos nuestra participación en las actividades que se están organizando a nivel nacional a lo siguiente:

  • Por la defensa de nuestros territorios comunales y LA SOLIDARIDAD CON MÁXIMA ACUÑA

  • Por la defensa del territorio de nuestros cuerpos,

  • Por la conquista de la soberanía alimentaria que se sostiene principalmente en la agricultura familiar, de la que somos principales protagonistas las mujeres del campo.

  • Por el trabajo digno con iguales derechos para todas, todo y todxs.

  • Por la promulgación de la ley de unión civil y

  • Despenalización del aborto por violación sexual.

Por lo cual; todas la bases regionales de nuestra organización en oriente, norte, centro y sur tenemos el compromiso moral y el deber de realizar o sumar esfuerzos de organizaciones hermanas para las actividades que se vienen articulando y planificando en el marco del día internacional de la mujer, aportando nuestro enfoque a estas seis propuestas visibilizando fuertemente la SOLIDARIDAD CON MAXIMA ACUÑA Por Ser La Mujer Coraje De Nuestro Siglo….

Así Mismo, la Federación Nacional De Mujeres Campesinas Artesanas Indígenas Nativas Y Asalariadas Del Perú – FENMUCARINAP , Extiende Su saludo fraterno y combativo a cada una de la mujeres en general que a diario son la inspiración y el motivo por el cual nosotras firmes en nuestra agenda política como es la Soberanía Alimentaria , Defensa Del Territorio – Nuestra Pachamama , Defensa Del Territorio De Nuestros Cuerpos, Trabajo Digno De Autonomía Económica De Las Mujeres, Salud Intercultural Y Empoderamiento Político De Las Mujeres…

 

Nos solidarizamos con todas las compañeras que en el Perú

y en todas partes del mundo están siendo criminalizadas por la

Defensa de la vida, el agua, nuestros cuerpos y territorios.

¡Basta de extractivismo, de patriarcado y De criminalización de la protesta social!

Cambiemos el Sistema, no el Clima

No somos gotas, somos un Río de Mujeres Tejiendo el Buen Vivir”

Viva el día internacional de la mujeres”