Brasil: Agricultores camponeses colocam o pé na estrada em protesto contra descaso dos governos com milhares de famílias atingidas pela seca na região sul do RS

Seca no bioma Pampa: Movimentos sociais propõe levante camponês na região sul

Agricultores camponeses colocam o pé na estrada em protesto contra descaso dos governos com milhares de famílias atingidas pela seca na região sul do RS

“Os governos só nos escutam quando a gente vai a luta”, alerta Adilson Schuch, camponês de Canguçu. “Já está na hora de olharem para o nosso povo, não apenas para socorrer nesse momento de dificuldade, mas para ajudar a construir um futuro”, acrescenta Aguinaldo Silveira, de Encruzilhada do Sul. “Vamos à luta, todo mundo precisa ajudar, aí as coisas vão acontecer”, conclama Mário Luis Ribeiro, de Amaral Ferrador. Os três dirigentes do Movimento dos Pequenos Agricultores concordam com uma máxima que tem estado presente na mente dos camponeses e camponesas desde sempre: a chuva só se pode esperar que caia do céu mesmo, para normalizar a água dos reservatórios, devolver a umidade ao solo para que se produzam novos plantios, mas as necessidades dos camponeses e camponesas só serão atendidas pelas instâncias de poder se estes estiverem organizados enquanto classe e dispostos a retomar a visibilidade através da luta de massa.

Tendo essa verdade em mente e a bandeira à mão, homens, mulheres, crianças e idosos de toda a região Sul do estado estão mobilizados e colocam o pé na estrada neste dia 17 de abril para reivindicar ação e atenção por parte do governo Estadual e Federal para com as milhares de famílias que foram atingidas pela estiagem na região do bioma Pampa. A produção foi perdida, a água raleou e em muitos lugares até secou, mas a esperança camponesa se renova neste verdadeiro mutirão de luta. Trata-se de um novo levante, retomando a prática das grandes mobilizações do passado, defendendo ações de socorro imediatas e a retomada do programa camponês como política de estado.
 
Em recente reunião da coordenação estadual do movimento foi construído um documento que norteia ação da base nessa ação, onde se aponta que a situação é grave, a estiagem é prolongada e os prejuízos são enormes. As perdas nas lavouras são de quase 100% (feijão e milho) nos plantios do período recomendado, falta água para animais, as pastagens estão secas, perdas enormes na produção de leite, perda de peso na pecuária, perdas na produção de fumo, árvores morrendo, açudes secos, sangas e arroios secando, situação ambiental em estado grave, enfim são efeitos notados em todas as culturas. Conforme o MPA, estima-se que os prejuízos contabilizam mais de R$ 1 bilhão levando em conta apenas os mais de 30 municípios que declararam situação de emergência.

Reivindicações:

O MPA propõe uma pauta unificada para a classe camponesa no que diz respeito ao enfrentamento dos efeitos da seca e a projeção de um sistema de valorização da força de trabalho e da produção executadas pelos pequenos. As reivindicações partem da garantia de Cartão Estiagem de dois salários mínimos para cada família atingida; anistia das dívidas de custeio e da parcela das dívidas de investimento de 2018, no PRONAF; anistia do pagamento do milho troca-troca; liberação de Crédito Emergencial de R$ 5.000,00 para sementes crioulas, mudas e insumos agroecológicos, com rebate de 80% no pagamento, através do FEAPPER; ração para o gado por 3 meses (milho doado da CONAB); liberação de recursos para a construção de 5 mil cisternas na região; abastecimento emergencial de água nas casas; liberação de recursos para as prefeituras recuperarem e manterem as estradas; retomada e ampliação do Programa Camponês (investimento nas famílias) com investimento de R$ 15 mil por família e rebate de 80%, através do FEAPPER.
 
Programa camponês:

O MPA defende a criação de um programa de alcance nacional voltado à produção, industrialização, beneficiamento, armazenagem, distribuição e comercialização de alimentos saudáveis, através da agroecologia e da transição agroecológica, chamado Programa Camponês. Essa é uma proposta de política de estado, estruturante da produção e da vida camponesa, e contém, entre outros, os seguintes elementos: estímulo à cooperação e ao cooperativismo; crédito desbancarizado e desburocratizado; transição agroecológica massiva; assistência técnica e educação camponesa; investimento nas unidades de produção camponesas; processamento e agroindustrialização da produção; beneficiamento de sementes; biofábricas de insumos; armazenagem, logística, distribuição e comercialização.
 
Agroecologia:

Um dos maiores entusiastas do Programa Camponês é o dirigente da Via Campesina, Frei Sergio Görgem, que destaca a que nesta iniciativa “as famílias vão ter investimentos nas unidades produtivas para estruturar a produção de alimentos saudáveis com tecnologias agroecológicas”. Tanto a sistematização dos temas e propostas abordados tanto na pauta emergencial da seca no bioma Pampa, quanto no projeto permanente representado pelo Programa Camponês é resultado direto das visitas, reuniões e assembleias que vem sendo realizadas junto à base do MPA em todo o Brasil, através do Mutirão da Esperança Camponesa.
 
Chamamento:

Camponeses e camponesas estão prontos a dialogar, mas chegou o momento de retomar as reivindicações colocando o pé na estrada. O ponto de encontro neste 17 de abril, que demarca para os movimentos sociais que integram a Via Campesina o Dia Internacional da Luta Camponesa, é o acesso ao município de Canguçu. De lá está prevista uma marcha pelas rodovias da região. Maiores informações você acompanha durante o dia através das redes do MPA, demais movimentos da Via Campesina e pelos portais de informação progressistas.

Marcos Antonio Corbari | Jornalista
Rede Soberania | Instituto Padre Josimo | MPA

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Entrevista con Francisca “Pancha” Rodríguez de la ANAMURI Chile – CLOC LVC en el Día Internacional de la Lucha Campesina

Radio Mundo Real

“Nuestro homenaje será para los que cayeron ayer y para quienes resisten hoy”, dijo a RMR la integrante de la Coordinadora Latinoamericana de Organizaciones del Campo (CLOC) – Vía Campesina. Recuperar la identidad de clase y campesina, resistir los TLC, dar lugar a las nuevas generaciones en los movimientos, son parte de sus reivindicaciones actuales. Audio

En plena preparación de la “mística” para realizar este 17 de abril, durante la asamblea de mujeres campesinas productoras agrícolas chilenas, Francisca dijo que será “un día de reflexión política y de insurgencia” en un contexto en que las organizaciones campesinas e indígenas necesitan “recuperar la conciencia de su identidad de clase” contra la competencia y la falta de solidaridad que fomenta el emprendedurismo en el sistema capitalista.

La histórica referente e integrante de la Asociación Nacional de Mujeres Rurales e Indígenas de Chile (ANAMURI) y de la Coordinadora Latinoamericana de Organizaciones del Campo (CLOC) – Vía Campesina, se refirió a la situación en Brasil y el ejemplo de lucha que dan el Movimiento Sin Tierra (MST) y la CLOC-VC de ese país.

En diálogo con Radio Mundo Real, dijo que hay que estar alerta por la ofensiva que hay hoy contra los movimientos sociales en Brasil y señalo que, si bien “Lula es el personaje, la conciencia y la razón del pueblo es defender la identidad de clase que acompaña resistencias como lo hace el MST que, desde su constitución, nos ha mostrado un camino: el de poner contenido a las luchas, como también lo ha hecho la CLOC- Via Campesina en Brasil. No es la recuperación de las tierras por la recuperación en sí misma: esta lucha está inserta en una más grande que es defender uno de los derechos vitales que es la alimentación”.

Además, exhortó a no olvidar las peleas que están dando los movimientos sociales, campesinos e indígenas también en el proceso de paz en Colombia y la ofensiva vigente contra el gobierno de Nicolás Maduro en Venezuela. Rodríguez se manifestó contra los tratados de libre comercio (TLC) en Chile, como el que ese país espera trazar con Uruguay -del que advirtió la necesidad de resistir, especialmente, a la incorporación “siniestra” de un capítulo dedicado a Mujeres y Comercio-.

Pancha también se refirió a la situación en su país, luego de que Sebastián Piñera volviera este año a presidir Chile tras ser electo en 2017: “Este gobierno de derecha apunta a terminar con la agricultura campesina. Los programas productivos que tiene para agricultura familiar campesina e indígena implican la entrega de paquetes tecnológicos que matan la agricultura, van terminando con nuestras semillas y, lo peor de todo, acaban con nuestra conciencia, lo que tiene graves costos para nuestra soberanía alimentaria”.

En Chile hay alrededor de 260.000 productores campesinos contabilizados por el gobierno, que Pancha calificó como “clientes de programas del gobierno (antes fueron “beneficiarios, luego “usuarios”), que obtienen créditos y subsidios en función de sistemas productivos y cultivos que se quieren introducir y afianzar de acuerdo a la demanda de un mercado que no es el mercado popular”.

Por eso consideró que el Día Internacional de la Lucha Campesina es “una reafirmación de cómo nosotros resistimos y luchamos contra lo que son las políticas agrícolas, la invasión a nuestros territorios, lo que pasa con recursos naturales como la tierra y el agua, así como de nuestra soberanía ante una pérdida de identidad tan grande que sufren nuestras comunidades”.

“No nos podemos quedar solo en homenajes a los compañeros que dieron la vida. Nuestra propuesta es una producción sana, dejando el uso de agrotóxicos, estimular una agroecología no institucionalizada, que no produzca solo para un segmento de la población, para una élite que tiene el placer de degustar lo que nosotros producimos. Los ricos están comiendo la comida que los pobres comían ayer, entonces: ¿qué están comiendo los pobres? Mucha de la producción que estña produciendo hoy la gente nuestra se va al mercado, no se queda ni llega a nuestros hogares, y terminamos comiendo lo que las grandes empresas quieren, que es comida que nos enferma”, reclamó Rodríguez.

Desde ANAMURI y la CLOC-VC la propuesta es feminista, campesina y popular: “Si nosotras no damos esta batalla, nuestros compañeros terminan sucumbiendo ante políticas patriarcales y neoliberales. Entonces nuestro trabajo se duplica. La diferencia es que hoy vamos tomando conciencia de defender nuestra propia vida y nuestra propia existencia como campesinas y campesinos”.

Imagen: ATALC

Brasil: MST ocupa fazenda de Oscar Maroni, o «magnata do sexo»

Maroni é conhecido por agenciar casas de prostituição de luxo como o Bahamas Club, na cidade de São Paulo

Cerca de 300 integrantes ligados ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocuparam, na manhã desta terça-feira (17), a Fazenda Santa Cecília, de propriedade de Oscar Maroni. A área fica em Araçatuba, interior de São Paulo.

Esta é quarta ocupação do movimento na área do empresário, conhecido por agenciar casas de prostituição de luxo como o Bahamas Club, na cidade de São Paulo. 

A fazenda possui cerca de 700 hectares, e já esteve envolvida em processos trabalhistas que a levaram a leilão em 2016. O MST exige que a área seja destinada à Reforma Agrária.

Autodenominado «magnata do sexo», Maroni foi acusado pelo Ministério Público de São Paulo de manter casa de prostituição e de “facilitar ou induzir a prostituição alheia” no Bahamas. O empresário foi condenado em primeira instância em 2011, mas o Superior Tribunal de Justiça (STJ) o absolveu em outubro de 2017.

A ação faz parte da Jornada Nacional de Lutas pela Reforma Agrária e denuncia as violências de Oscar Maroni. Ao longo desta terça-feira, os movimentos populares ligados à Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo realizam uma série de mobilizações em todo o Brasil. Além de rememorar os 22 anos de impunidade do Massacre de Eldorado dos Carajás, as ações também denunciam a paralisação da Reforma Agrária, a arbitrariedade da prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e reivindica agilidade nas investigações do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes.

Edição: Luiz Felipe Albuquerque

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Venezuela: Zamora vuelve: defendamos el legado de Chávez – Día internacional de la lucha campesina

El tema campesino ha vuelto al centro del debate. Lo ha hecho de una manera no deseada: a través de los desalojos a campesinos. Barinas, Portuguesa, Sur del Lago, son los estados donde las situaciones se han multiplicado en este 2018. El presidente Nicolás Maduro, se posicionó en pantalla nacional de manera abierta en contra de cualquier desalojo campesino. En su discurso estuvo la defensa de la lucha campesina así como, de manera implícita, el reconocimiento de la arremetida latifundista en desarrollo.

El primer punto es entonces el rechazo a los desalojos, a la estructura de complicidades entre fiscales, jueces, cuerpos de seguridad del Estado, funcionarios, que operan de conjunto para llevar adelante estas acciones. No podemos permitir retroceder, la balanza no puede inclinarse a favor de los ricos, sean viejos o nuevos. Es necesario combatir los entramados de poder, determinar responsabilidades, ejercer castigo a los culpables.

Lo segundo es reivindicar los rescates, es decir la lucha contra el latifundio, uno de los legados centrales del Comandante Chávez. Esa batalla no ha terminado, son millones de hectáreas todavía improductivas, en manos de quienes han declarado la guerra contra nuestra patria desde que comenzó la revolución. Debemos mantener ese avance en los lugares donde las tierras estén improductivas y haya campesinos organizados dispuestos a ponerlas a producir. No ganaremos la pelea si dejamos de pelear.

Lo tercero es, en base a un balance de todo lo hecho en estos años, reivindicar también que el campesinado sí produce. Es mentira lo que busca instalar la derecha y una parte de funcionarios y dirigentes del chavismo que plantean que la política agraria fue un fracaso, que los campesinos no producimos. Existen centenares de rescates productivos en todo el país, donde producimos los campesinos organizados en movimientos, consejos campesinos, familias, en extensiones de dos, diez, cincuenta o más hectáreas. La comida que todos los días llega a Caracas a los mercados proviene de ahí, no de los grandes terratenientes y empresarios del campo.

Esto lleva también a un debate pendiente en la revolución: ¿qué sucedió con los avances? ¿Dónde funcionó y dónde no? Sostenemos que las mejores experiencias fueron las que desarrollamos los campesinos organizados. No significa que no haya habido errores, falta de seguimiento, y personas que buscaron hacer de eso un negocio. Pero esa no es la mayoría, la esencia, el resultado final. Sí está en cambio en debate lo sucedido con lo que quedó en manos del mismo Estado. El problema es querer extender balances acerca de los errores institucionales a toda la política agraria. Si buscamos saber por qué el Estado tuvo esa dificultad para producir, tanto en lo agrícola como en lo industrial, debemos buscar parte de las respuestas en la corrupción, la impunidad.

La necesidad de dar este debate de manera pública, es porque, en base a análisis erróneos, con intereses, algunos plantean que solo pueden salvarnos los grandes privados, que son ellos que sí saben producir, tienen el capital y la experiencia. Ese análisis lleva a priorizar hacia ese sector los créditos, apuestas, y es, de hecho, ir en dirección diferente a lo que planteaba el Comandante Chávez. Eso significa la ausencia de políticas sólidas hacia el campesinado, pequeños productores, comunas, hacia el pueblo organizado, quienes fuimos parte de esta gran batalla por la tierra. Es necesario que se entreguen tierras, como anunció el presidente Maduro, y desarrollar una política integral de tierras.

Por eso en esta fecha 17 de abril, día internacional de la lucha campesina, llamamos a reivindicar el camino iniciado desde la ley de tierras proclamada por Chávez, a defender las conquistas alcanzadas, lucha por todo lo que nos falta. Es necesario orientar políticas públicas en dirección a avanzar contra el latifundio, promover la producción socialista, a la vez que articular al movimiento campesino, sus experiencias organizativas, productivas. Solo unidos, con un horizonte común, podremos enfrentar a quienes buscan que retrocedamos, a la vez que seguir dando pasos en esta época de guerra contra el imperialismo y los ricos que siempre quisieron hacernos un Golpe de Estado. Es con el pueblo, es con el legado de Chávez, es hacia la transformación del modelo económico sobre la base del poder de la gente.

Coordinación Nacional de la Corriente Revolucionaria Bolívar y Zamora.

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Cuba: Lanzamiento del VII Congreso Continental de la CLOC LVC

Declaración de Coordinadora Latinoamericana de Organizaciones del Campo- La Vía Campesina

Nosotras y nosotros, las y los representantes de la comisión política continental de la Coordinadora Latinoamericana de Organizaciones del Campo- La Vía Campesina (CLOC- LVC), reunidos en La Habana del 11 al 14 de Abril, lanzamos la convocatoria para la realización del VII Congreso Continental de la CLOC – LVC, precedido por la Asamblea de Jóvenes y de Mujeres, se realizará del 7 al 17 de Mayo del 2019 en La Habana-Cuba en el marco de los 60 años de la firma de la primera Ley de Reforma Agraria firmada por el invencible Comandante FIDEL CASTRO RUZ.

En un intercambio sobre el análisis de la coyuntura continental y mundial se evidenciamos cada vez mas que la derecha trata de arrebatar las conquistas, los derechos de los pueblos a través de los medios hegemónicos, el poder judicial corrupto, parlamentos, las iglesias conservadoras y las burguesías nacionales títeres de las transnacionales.

Hoy mas que nunca es necesario profundizar las estrategias de unidad para frenar estos reveses, con la participación de los pueblos y enfrentar esta guerra cultural, animada por una imposición mediática, del imperio.

La criminalización de la política en Brasil, con el golpe de estado que la burguesía corrupta derroca a la Presidenta Dilma Russef, y en este momento promuevan la persecución y encarcelamiento a Luis Ignacio Lula da Silva para poder avanzar con los ajustes económicos, reformas laborales, importaciones controladas por monopolios que destruyen la producción nacional, las privatización de recursos estratégicos para la economía, la salud, la educación, el asesinatos de lideres y liderezas sociales, la represión a movimientos sociales, son políticas antidemocráticas, medidas antipopulares del actual gobierno nacional de Argentina, Paraguay, República Dominicana, Guatemala, Honduras, Colombia, Haitií se encolumnan para responder a intereses imperiales de EEUU.

Estos gobiernos de derecha han desarmado la lógica de integración latinoamericana, y pretenden golpear a cada uno de nuestros países, con aprietes políticos a El Salvador, al proceso sandinista en Nicaragua, los ataques permanentes al proceso de la revolución ciudadana en Ecuador, a la revolución Bolivariana en Vezuela y al Estado Plurinacional de Bolivia y así como hacer retroceder en los avances de construcción de paz con justicia social en Colombia.

Ante los embates del capital, nosotras y nosotros resistimos, defendemos la madre tierra, nuestros territorios frente los intentos de desalojo y saqueo de los bienes naturales, luchamos por la Reforma Agraria Integral y Popular en nuestros países, la producción de alimentos sanos y la Soberanía Alimentaria y contribuimos a los procesos emancipatorios y de soberanía de nuestros pueblos.

Desde el movimiento campesino continental de carácter anticapitalista, antineoliberal, antipatriarcal y anti-imperialista, que resistimos, defendemos la madre tierra, los territorios reafirmamos nuestra solidaridad permanente y sostenida con la revolución cubana y rechazamos contundentemente la negación a la participación de la Asociación Nacional de Agricultores Pequeños- ANAP en la Cumbre de las Americas, del mismo modo nos solidarizamos con la revolución bolivariana de Venezuela, que hoy esta siendo atacado con bloqueo económico perjudicando el acceso al derecho humano a la alimentación de su pueblo, y también apoyamos y alentamos a seguir fortaleciendo la unidad de los pueblos del Estado Plurinacional de Bolivia y la Patria Grande.

El campesinado, pueblos originarios, afrodescendientes, pescadores, jóvenes, mujeres caminaremos en nuestras organizaciones de las regiones del Caribe, centroamérica y sudamérica rumbo al VII Congreso continental, para profundizar la construcción del socialismo, embebiendonos con la praxis cotidiana del pueblo y la tierra libre de Cuba.

 

¡Alimentamos nuestros pueblos, construimos movimiento para cambiar el mundo!

¡ Contra el capitalismo y por la soberanía de nuestros Pueblos,

América Unida sigue en Lucha!

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Brasil: Entrevista a Marina dos Santos del MST sobre Jornada Nacional de Luchas por la Reforma Agraria

“Es necesario ocupar latifundios y transferir tierras a los trabajadores para transformar el campo”

Recortes presupuestarios, asfixia de la política agraria, fin de programas y aumento de la violencia, son algunas consecuencias del Estado de recesión en que vive el campesinado brasileño. Es frente a ese contexto político, que el MST realizará la Jornada Nacional de Luchas por la Reforma Agraria 2018.

Con el objetivo de resistir frente a la negligencia sobre el derecho a la tierra en Brasil, la jornada acontece este mes, haciendo lucha y memoria contra la impunidad de los 22 años de la Masacre de Eldorado dos Carajás, cuando 21 trabajadores Sin Tierra fueron ultimados por la fuerza pública en el estado de Pará.

Para hablar sobre la Reforma Agraria y la coyuntura actual, Marina dos Santos, de la Dirección Nacional del MST, rememora la lucha en Carajás, la violencia en el campo y los desafíos de la lucha en el mes de abril. Lea a continuación.

22 años de la masacre de Eldorado de los Carajás, ¿por qué recordar es resistir?

Hace 22 años, el 17 de abril de 1996, nosotros éramos muy jóvenes. Luchábamos contra las políticas neoliberales del gobierno de Fernando Henrique Cardoso, contra el éxodo rural y por un Brasil sin latifundios.

En el estado de Pará, en una Marcha pacífica hacia Belém, la Policía Militar asesinó a 21 trabajadores rurales, campesinos, compañeros que marchaban rumbo al diálogo y a la negociación con el gobierno del estado en su capital.

Fue una tragedia que dio la vuelta al mundo. Una masacre de campesinos en un país con tanta tierra, tanta agua y tantos bienes de la naturaleza, de extensión continental, pero también, con tanta concentración y mala utilización de los recursos naturales, que el latifundio y el agronegocio utilizan solo con la intención de aumentar sus ganancias.

Es muy importante que la juventud de hoy, nuestra militancia, conozca esa historia, sepa quien está por detrás de esa maniobra macabra, todos los autores involucrados – desde los policías que cometieron tanta crueldad, al gobierno del estado de Pará y las empresas de la región que financiaron la masacre.

La juventud debe homenajear a todos nuestros mártires de la lucha por la tierra, en especial, recordar a Oziel Alves, un joven de 17 años, que aprendió a leer y escribir en nuestras escuelas, bajo de las lonas de los campamentos del MST y que fue asesinado de rodillas en frente de todos gritando: “¡viva la Reforma Agraria!”

La masacre de Eldorado sigue impune y ahora somos testigos de la celeridad arbitraria de la persecución política y condena a Lula. ¿Qué justicia es esa?

El sistema de justicia de Brasil es una farsa. Nos causa vergüenza en todos los lugares que frecuentamos, desde el pueblo más simple y humilde hasta los organismos internacionales. Todo el mundo nos pide explicar tanta injusticia en Brasil con nuestro poder judicial. El porqué los operadores del poder judicial, especialmente los jueces, son unos chupa cabras de dinero del pueblo, sustentados con dinero público, en el cual paga hasta sus alquileres y sus acciones son para reforzar la desigualdad social que hay en el país. Es una justicia ciega cuando se trata de los pobres, de los que luchan, de los negros, de las comunidades urbanas, pero muy ágil y rápida cuando se trata de defender los negocios, las empresas, los empresarios y las ganancias de su ralea.

La condena y persecución política de Lula, significa una condena y persecución de millones de brasileñas y brasileños pobres y luchadores. Pero no nos vamos a callar frente a tanta injusticia.

La historia de la violencia en el campo es de larga data. De acuerdo con datos parciales de la Comisión Pastoral de la Tierra (CPT), hubo 65 personas asesinadas en conflictos en el campo en 2017, muchos con refinamientos de crueldad, índice que dio a Brasil el título del país más violento para los campesinos en el mundo. ¿Cuáles son las acciones que el MST ha hecho para denunciar y exigir el fin de la continuidad de ese escenario?

Es bueno recordar también que, según datos de la CPT, solamente en estos dos años del período golpista, fueron asesinados más de 100 trabajadores del campo, lideres campesinos e indígenas en Brasil.

La única forma del MST para enfrentar y denunciar esta situación es ocupando los latifundios improductivos, organizando al pueblo Sin Tierra para luchar por sus derechos, enfrentando al gobierno y a las políticas golpistas que están siendo impuestas en el campo y en la ciudad.

Y denunciar que Brasil es el segundo país en el mundo que más concentra tierra. Según datos del último censo agropecuario, de 2006, 1% de propietarios concentran 44% de las tierras productivas de este país. Ese proceso de concentración sólo aumenta, no sólo en relación la tierra, sino también a los otros elementos de la naturaleza, como el agua. Veamos el ejemplo de la reunión de las grandes corporaciones que tuvo lugar en Brasilia, del 19 al 21 de marzo, como el objetivo de privatizar los reservatorios de agua dulce que tenemos en Brasil y en América del Sur, como el Acuífero Guaraní.

Con esa política, es claro que va a haber conflictos porque el pueblo y los movimientos sociales no van a aceptar todo eso de forma pacífica. Es necesario enfrentar el poder del agronegocio, de las transnacionales y de las políticas golpistas. Es necesario construir una resistencia altiva frente a todo eso y luchar con fuerza por otras políticas para el campo brasileño.

Ya que estamos hablando sobre violencia, un tema actual que ha movilizado a miles de trabajadores es la Intervención Militar en Rio de Janeiro y la ejecución de Marielle Franco. ¿Qué representa esto en tiempos de recesión, abandono y desmantelamiento de las políticas públicas sociales?

La Intervención Militar en Rio de Janeiro y la ejecución de Marielle Franco y su conductor Anderson, nos muestra que estamos viviendo un momento de ofensiva conservadora en Brasil y en diversos lugares del mundo, que lideró el impeachment contra la presidenta Dilma, provocó ese asesinato y los de centenas de trabajadores pobres, jóvenes y negros, y se manifiesta también en el encarcelamiento del ex presidente Lula.

Es clara la política de perversidades en detrimento de las políticas públicas de generación de empleo, salud, educación, transporte y seguridad. Esas políticas abren un nuevo ciclo del golpe y nos desafían a ampliar nuestra capacidad de lucha y resistencia, con persistencia y unidad del conjunto de las fuerzas políticas. Necesitamos tomar las calles y hacer un gran proceso de asenso de la lucha de masas y construir un proceso en que el pueblo pueda de hecho participar en la toma de decisiones del país.

¿Cuáles son las principales cuestiones señaladas por la Jornada Nacional de Luchas por la Reforma Agraria 2018?

La Jornada Nacional de Luchas por la Reforma Agraria, que tiene el 17 de abril, definido por la Vía Campesina Internacional, como el Día Mundial de Lucha por la Tierra, en memoria a la masacre de Eldorado de los Carajás, no puede estar desconectada del conjunto de las luchas de la clase trabajadora.

En los últimos años, y en este también, la Jornada llevará también las banderas de defensa de los derechos de los trabajadores, contra las reformas, por democracia y por la libertad de Lula para enfrentar juntos el golpe que está en curso contra la sociedad brasileña.

Dentro de ello, señalamos como principal tema de la Jornada, la “Masacre de Eldorado dos Carajás: 22 años de impunidad. ¡Reforma agraria en las tierras de los corruptos!”.

No podemos dejar de decir y denunciar que gran parte de los corruptos de este país poseen muchas tierras, de forma ilegal, con grilagem [utilización de documentos falsos para forjar la titularidad y reivindicar la tenencia de tierras], con uso de lavado de dinero, con trabajo esclavo y deterioro del medio ambiente y la naturaleza. Utilizan grandes extensiones de tierra para monocultivos de exportación basados en el uso intensivo de agrotóxicos y semillas transgénicas, causando muchas enfermedades a la naturaleza y a las personas.

Es necesario ocupar esos latifundios y transferir esas tierras a los trabajadores, a las campesinas y campesinos para transformar el campo en otro proyecto. En un proyecto de producción de alimentos abundantes, saludables y baratos para el conjunto de la sociedad pobre y de recuperación y conservación de la naturaleza. Con agroindustria y educación para el pueblo.

¿Cuáles son las demandas específicas del MST para la Jornada este año? ¿Qué acciones y actividades realizarán?

Las demandas específicas del MST para la Jornada van desde nuestra “agenda amarilla”, que son demandas antiguas, no resueltas por los gobiernos, hasta a las cuestiones emergentes de tierra para los acampados, que son alrededor de 90 mil familias y políticas de desarrollo para los asentamientos, que dialogan desde crédito para las mujeres, vivienda, perímetro irrigado, el Programa de Adquisición de Alimentos (PAA), Programa para la Educación del Campo y el Contrato de Concesión de Uso (CCU).

También nos estaremos sumando a las actividades políticas de denuncia de las injusticias del Supremo Tribunal Federal (STF) en relación con la persecución y condena sin pruebas de Lula. Queremos a Lula libre como forma de hacer justicia con el pueblo y la sociedad brasileña.

¿Por que la Reforma Agraria es un asunto de la sociedad como un todo?

La Reforma Agraria es una bandera importante para el conjunto de la sociedad, porque estamos hablando de una Reforma Agraria Popular. De una lucha que desconcentre y distribuya la tierra, que genere empleos en el campo, recupere y preserve el medio ambiente, que produzca alimentos orgánicos, agroecológicos y saludables para toda clase trabajadora. Los beneficiarios de la Reforma Agraria Popular no son solamente quienes viven y trabajan en el campo, sino también el conjunto de la sociedad y la naturaleza. Por eso, ¡debe ser una bandera de todos!

*Editado por Wesley Lima

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Día Internacional de las Luchas Campesinas 2018: ¡Llamado de La Vía Campesina a articular acciones unitarias descentralizadas!

¡Por tierra y por la vida! ¡Basta de Tratados de Libre Comercio, basta de impunidad!

(Harare, 10 de Abril de 2018) Este 17 de Abril, Día Internacional de las Luchas Campesinas, La Vía Campesina rememora la masacre de los 19 Sin Tierra que fueron impunemente asesinados por el agronegocio #AgroMata. En un solo puño de coraje y rebeldía llamamos a nuestras organizaciones miembros, aliadxs, amigxs y pueblo organizado a unificar toda clase de acciones de resistencia, a escala global, por la Tierra y el agua en contra de los Tratados de Libre Comercio (TLC) y en contra de la criminalización de las luchas sociales.

Celebramos esta importante fecha de movilizaciones internacionales por la defensa de reivindicaciones sociales, contra las fuerzas de gobiernos y empresas transnacionales del gran capital, que usurpan los bienes naturales y reprimen la defensa que millones de familias campesinas e indígenas en su lucha legítima por la tierra, agua y territorios.

Denunciamos el avance del capital sobre los pueblos y sus territorios. El capitalismo, racismo y patriarcado forman un modelo entrelazado de múltiples dominaciones a través del acaparamiento de territorios, saqueo de los bienes comunes, explotación del trabajo y control de los cuerpos y la misoginia.

Vivimos frente a una masiva violación a los derechos humanos, la impunidad de los crímenes de ayer y hoy, la criminalización de los movimientos populares, el asesinato y la desaparición de líderes y lideresas sociales. La impunidad del terrorismo de estado de ayer se ha convertido en la  base de la impunidad de hoy del gran capital.

En ese contexto, los Tratados de Libre Comercio (TLC) son herramientas impulsadas por corporaciones y Estados que establecen reglas para vender nuestros bienes naturales, es decir, mercantilizan bienes comunes de la humanidad como la tierra y el agua, y los ponen en función del lucro.

Los TLC son hoy la expresión de una oleada anti-democrática en nivel mundial, que intenta imponer los intereses económicos de unos pocos, por encima del bien estar/buen vivir de los pueblos.

Frente al capital transnacional y los Tratados de Libre Comercio, desde La Vía Campesina nos unimos para defender y conquistar la reforma agraria, entendida como el derecho de los pueblos a la tierra, territorios, al agua y a las semillas nativas, base fundamental para la Soberanía Alimentaria.

Las corporaciones transnacionales y estados antidemocráticos, promueven prácticas desleales para impulsar el extractivismo, acaparamiento de tierras, mega monocultivos para la exportación, tierras que son utilizadas en su gran mayoría para mega monocultivos para el agronegocio.  La tierra y el agua ganan cada vez más relevancia, y concentran gran interés económico, tanto para las élites nacionales como las extranjeras; por esta razón, hoy por hoy, existe una alarmante criminalización, persecución, desalojos y muerte de campesinxs e indígenas, negrxs, por la defensa de sus tierras y contra la expolición de los bienes comunes.

¡Movilízate!

Este #17Abril súmate a las múltiples acciones organizadas a nivel global, organiza marchas, foros, seminarios, ferias campesinas, proyección de películas, cualquier expresión es importante para denunciar los graves efectos de los TLC para el campesinado y la Soberanía Alimentaria.

Comparte todas las acciones planificadas para esta jornada a nuestro mail lvcweb@viacampesina.org, las queremos visibilizar en nuestro mapa de acción global.  También envíanos artículos, audios, fotos y videos para difundirlos en nuestra web y VíaCampesinaTV.

¡Alimentamos nuestros pueblos y construimos movimiento para cambiar el mundo!

¡Contra el saqueo del capital y del imperio, por la tierra y la soberanía de nuestros pueblo!

¡La Vía Campesina lucha!

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17 de abril – Dia Internacional de la Lucha Campesina

Día Internacional de las Luchas Campesinas 2018: ¡Llamado de La Vía Campesina a articular acciones unitarias descentralizadas!

Brasil: Entrevista a Marina dos Santos del MST sobre Jornada Nacional de Luchas por la Reforma Agraria

Perú: Día Mundial de la Lucha Campesina: ¡Los pueblos seguimos presente!

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Brasil: Sem Terra é homenageada com Medalha Chico Mendes

Fabiana Braga foi presa injustamente em outubro de 2016 por ter participado de uma manifestação contra empresa Araupel, organizada pelas mulheres da Via Campesina.

Hoje (2), a Sem Terra Fabiana Braga recebe no Rio de Janeiro a 30ª Medalha Chico Mendes de resistência. A Medalha foi instituída pelo Grupo Tortura Nunca Mais, Rio de Janeiro em 1989 para homenagear pessoas, movimentos sociais e entidades que se destacam nas lutas de resistência popular, contra a repressão e todas as formas de violência institucionalizada, na defesa dos Direitos Humanos e dos povos. 

O nome da medalha também é uma homenagem a um lutador, o seringueiro e ambientalista Chico Mendes morto no ano da criação do prêmio. 

Fabiana, hoje com 23 anos é uma militante do MST que foi presa em outubro de 2016 por ter participado de uma manifestação contra empresa Araupel, organizada pelas mulheres da Via Campesina.

Para Cecília Coimbra, uma das fundadora e integrante da direção do Grupo, «a medalha é mais um instrumento político de afirmação das lutas de resistência contra toda forma de opressão e de valorização da cultura e da vida destas mesmas pessoas, independente das disputas partidárias e eleitorais». Além disso, a homenagem foi criada também em função, do que os torturadores faziam todo ano no dia 31 de março eles ofereciam aos torturadores a chamada medalha do pacificador, tanto militares como civis», explica.

Já para o setor direitos humanos do MST, «a solenidade de entrega do prêmio da 30° Medalha Chico Mendes demarca um espaço importante de reconhecimento das causas e lutadores sociais que sofreram graves violações de direitos humanos».

Além de Fabiana, serão homenageados mais 12 lutadoras e lutadores e organizações de diferentes áreas, o Comandante Paulo Mello Bastos, Mãe Meninazinha, Ana Maria Tellechea, Ilma e Rômulo Noronha, Cosme Alves Neto (in memoriam), Jaime Petit (in memorian), José Campos Barreto (Zequinha) – in memoriam, Rute Fiúza, Milagro Sala e a Casa Nem.

A cerimônia de entrega das medalhas será no dia 2 de abril no Teatro Odylo Costa Filho, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro, a UERJ, às seis da tarde. 

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