Brasil: Mais de 50 mil pessoas registram a candidatura de Lula e denunciam a retirada de direitos

Por Wesley Lima
Da Página do MST

 

O Brasil vive um momento histórico. Mais de 50 mil trabalhadores e trabalhadoras, organizados em diversos movimentos populares, sindicatos e partidos de esquerda se somaram à Marcha Nacional Lula Livre, organizada pelo MST, nesta quarta-feira (15), para realizar o registro coletivo da candidatura do ex-presidente Lula no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília.

Além disso, se posicionaram contra a retirada de direitos, as privatizações, o sucateamento dos órgãos públicos e as diversas investidas antipopulares do governo Temer. 

Uma multidão vestida de vermelho caminhou cerca de 5 km, saindo das imediações do Ginásio Nilson Nelson, localizado junto ao Eixo Monumental, em direção ao TSE. Gritos de ordem, faixas gigantes, bandeiras, camisas, mascaras do Lula, cartazes e as falas do trio elétrico, que conduziu a marcha, afirmaram que “Lula é inocente”, “Lula Presidente” e “Fora Temer”.

Já em frente ao TSE, um grande Ato Político reafirmou a candidatura de Lula. Gleisi Hoffmann, presidenta do Partido dos Trabalhadores (PT), disse que essa caminhada é pelos direitos do povo. “Lula é um preso político, a maior liderança política do país. O registro dessa candidatura é uma vitória para nós. Nós vamos entrar no TSE e vamos registrar Lula e quando saímos vamos festejar a vitória de ter Lula presidente do Brasil”, comemora. 

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Foto: Vangli Figueiredo

Gilmar Mauro, representante da Via Campesina, foi um dos marchantes da Marcha Lula Livre. Durante o ato ele afirma que essa manifestação é realizada não por ser bonita, mas sim para retomar a democracia no país, a partir do registro da candidatura do ex-presidente. 

“Em outros momentos da história marchamos pela Reforma Agrária e tenham a certeza que continuaremos marchando e ocupando latifúndio no Brasil para denunciar o golpe, a retirada de direitos. Compreendemos que a luta política faz parte desse processo de resistência […]. A campanha é importante. O registro é importante. Mas, é fundamental, após esse ato, continuarmos organizando nosso povo”, destacou.

Marcha Lula Livre em números

A Marcha Nacional Lula Livre percorreu cerca de 180 km e reuniu mais de 5 mil marchantes, divididos nas colunas Ligas Camponesas, Prestes e Tereza de Benguela.

Foram cinco dias de caminhada com a participação de trabalhadores e trabalhadoras de 22 estados mais do Distrito Federal e 1,2 mil estavam envolvidas em diversas equipes de trabalho, como saúde, cozinha, comunicação, infraestrutura, secretaria, transporte, ciranda infantil. 

Mais de 1,6 mil jovens participaram da marcha e tiveram como uma de suas tarefas utilizar a arte e a cultura como instrumentos de agitação e propaganda em defesa do Lula Livre. Além disso, distribuíram mais de 400 mil jornais, com o objetivo de dialogar com população por onde a marcha passou.

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Marcha Lula Livre chega em Brasília com mais de 5 mil pessoas de 22 estados e do DF.
Foto: Juliana Adriano

Diversas atividades também foram realizadas durante o percurso da marcha, entre elas a doação de 4 toneladas de alimentos e Atos Políticos Culturais.

Para João Paulo, da direção nacional do MST, a Marcha tem uma simbologia importante, pois aglutina movimentos do campo e da cidade a partir de uma causa política. “Essa marcha tem um conteúdo político que é o Lula Livre e os números do nosso balanço conseguem apontar os avanços que tivemos na organização do povo em luta”.

Diante disso, ele acredita que os próximos passos estão vinculados de maneira direta com os desafios colocados nas eleições de 2018. “Precisamos defender a candidatura de Lula, nas urnas, na política e na justiça. Vamos ter 60 dias de batalha até o dia 07”, enfatizou o dirigente Sem Terra.

 

*Editado por Gustavo Marinho

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Solidaridad de la CLOC – La Vía Campesina en Centroamérica ante asesinatos y criminalización de militantes del CUC Guatemala

Comunicado

Desde la Coordinadora Latinoamericana de Organizaciones de Campo CLOC – La Vía Campesina en Centro América enviamos nuestra solidaridad para nuestros hermanos y hermanas, compañeros y compañeras del Comité de Unidad Campesina CUC quienes, en su lucha diaria por librar de las cadenas opresoras, discriminativas y violadoras a un pueblo luchador y trabajador, están siendo criminalizados y hasta asesinados por la defensa de nuestra madre tierra.

CUC ahora lamenta la pérdida irreparable del compañero Alfredo Norberto Mazariegos Pinto, miembro histórico y destacado por la lucha por el pueblo, también integrante del Comité de Seguridad Ciudadana en Valle de Lirio quien fue asesinado por fuerzas sicariatas el día domingo del que no dudamos ser intereses de poderes económicos serviles al gran capital.

Como organizaciones luchadoras por la paz, el buen vivir y por una vida digna libre de esclavitud, defensoras de los derechos de los pueblos, los hombres, las mujeres y la juventud en desarrollo, rechazamos los constantes ataques que viven nuestros pueblos , nuestra gente y nuestras organizaciones en la región, especialmente donde las injerencias imperialistas son más fuertes por tener sus intereses económicos basados en producciones no solo capitalistas sino también políticas, que usan medios y fuerzas violentas para atacar y acabar con nuestros activistas sociales, dirigentes nacionales y regionales de nuestras organizaciones campesinas e indígenas.

Por ello exigimos a las autoridades correspondientes, defensoras de los derechos humanos las investigaciones profundas que esclarezcan estos hechos violentos contra nuestra gente y castigar a los actores intelectuales y materiales para que no queden impunes estos actos y siga cobrando más vidas luchadoras.

Desde CLOC – LVC de Centroamérica, estaremos denunciando estos hechos en las instituciones nacionales e internacionales defensoras de los derechos humanos ya que nuestras organizaciones están siendo blancos de estos tipos de ataques armados como se ha vivido estos días en Guatemala que están siendo amenazados, intimidados y reprimidos por políticas estatales que representan los intereses imperialistas que interponen las empresas nacionales e internacionales en dicho país.

No detienen nuestras luchas, pero nos dejan luto y dolor en nuestros espacios y en especial en las familias. No detener nuestras luchas, seguimos defendiendo nuestros derechos y denunciamos todo atropello contra nuestras bases.

 

Por nuestros muertos;

Por nuestros hermanos y hermanas caídas,

Continuamos en la lucha.

 

Comisión Política de la CLOC La Vía Campesina Centroamérica

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Brasil: Após marcha histórica, trabalhadores se reúnem em Brasília para registrar candidatura de Lula

Após cinco dias de caminhada e mais de 150 km percorridos em três colunas, a “Marcha Nacional Lula Livre” chegou à Brasília para reunir trabalhadores de diversas regiões do país em um ato unitário de registro da candidatura do presidente Lula.

Os mais de 5 mil camponeses da Via Campesina se juntaram aos mais de 50 mil trabalhadores presentes na capital federal neste dia que certamente entrará para a história como um dos grandes momentos de levante da classe trabalhadora brasileira.

Atingidos e atingidas por barragens também se somaram nesta grande mobilização. A estimativa é de que mais de 800 atingidos dos estados do Ceará, Pará, Bahia, Minas Gerais, Tocantins, Goiás e Santa Catarina tenham participado da marcha e do ato político deste dia 15 de agosto.

Segundo Fernanda Oliveira, da coordenação nacional do MAB (Movimento dos Atingidos Por Barragens) este dia marca uma confirmação do que para o povo já é uma certeza.

“Esse ato de hoje representa um marco para a classe trabalhadora. É um dia de registro da candidatura de Lula, não só oficial, mas com a participação do povo, porque para o povo, Lula já é candidato. E nossa luta não terminará no dia de hoje, ela vai continuar, porque esperamos que o povo brasileiro tenha sua condição de vida melhorada”, afirma.

Segundo ela, eleger Lula neste momento é de vital importância para a recuperação econômica da classe trabalhadora que vem sofrendo cada vez mais com a retirada de direitos e a exploração após o golpe.

“Nós temos sonhos, temos utopia e é na luta desse povo que trabalha, que nós vamos vencer, Eleger Lula é exercer a democracia, que vem sendo golpeada pela mídia, pelo jurídico. É mais do que necessário para recuperarmos a dignidade e a esperança do nosso povo. Por isso gritaremos para o mundo: Lula é canditado!”, completa.

Foto: Matheus Alves

Já em frente ao TSE, um grande Ato Político reafirmou a candidatura de Lula. Gleisi Hoffmann, presidenta do Partido dos Trabalhadores (PT), disse que essa caminhada é pelos direitos do povo. “Lula é um preso político, a maior liderança política do país. O registro dessa candidatura é uma vitória para nós. Nós vamos entrar no TSE e vamos registrar Lula e quando saímos vamos festejar a vitória de ter Lula presidente do Brasil”, comemora. 

Greve de Fome

Além do ato, movimentos populares organizaram a Greve de Fome por Justiça no STF (Supremo Tribunal Federal) contra a condenação e prisão de Lula, entendendo que as decisões são juridicamente infundadas e tem caráter político, servindo apenas para tentar tirá-lo da disputa eleitoral. Há mais de 16 dias sem ingerir nenhum alimento, os sete grevistas, Zonália Santos, Leonardo Soares, Vilmar Pacífico, Luiz Gonzaga (Gegê), Jaime Amorim, Frei Sérgio Görgen e Rafaela Alves seguem firmes na luta.

Hoje pela manhã, os grevistas receberam a visita de Fernando Haddad, Gleisi Hoffmann, Paulo Teixeira e Lindbergh Farias.

Em outros pontos do país, trabalhadores atingidos tem realizado “jejuns cívicos”, em apoio aos grevistas. Na foto, trabalhadores participam da ação em Salvador/BA

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Brasil: 12º Dia da Greve de Fome por Justiça no STF: um domingo diferente, em resistência! 

Ao mesmo tempo em que os grevistas de fome atingem o seu 12º dia sem alimentação, as primeiras notícias da Marcha Nacional Lula Livre chegam até o Centro Cultura de Brasília (CCB) onde estão alojados. As mensagens e palavras de apoio dos caminhantes ganham status de alimento simbólico para os grevistas, reforçando seu ânimo e resistência.

Duas personalidades se fizeram presentes: o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, e o dirigente do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra e Via Campesina, João Pedro Stédile. 
Pela manhã, Okamoto enalteceu o gesto público que está sendo praticado por Jaime Amorim, Vilmar Pacífico, Zonália Santos, Rafaela Alves, Frei Sergio Görgen, Luiz Gonzaga (Gegê) e Leonardo Soares. Para ele, a greve de fome – que está repercutindo em todo Brasil, especialmente através dos canais de mídia alternativa – assumiu um papel decisivo no momento histórico, representando um chamamento para que todos os trabalhadores e trabalhadoras assumam o protagonismo de sua história e façam valer seu direito de se manifestar, de defender as soberanias e preservar a Constituição brasileira.

Já Stédile passou dia todo junto com os grevistas e colaborou com as equipes de apoio. Entre outras atividades, apresentou aos grevistas um grupo de militantes que estão integrados à marcha, acompanhando a coluna “Tereza de Benguela”, uma das três que se aproxima de Brasília e traz no conjunto cerca de 15 mil militantes dos movimentos que compõem a Via Campesina e populares que vão se agregando ao longo do caminho. “Todo o peso da crise econômica, social, ambiental e política está sendo jogada nas costas da classe trabalhadora e nesse contexto os movimentos da Frente Brasil Popular e da Via Campesina tomaram em conjunto com seus dirigentes a opção de iniciar essa Greve de Fome”, explicou. “A forma como os sinais de repercussão da greve de fome, as informações que vem dos companheiros e companheiras que encontram-se em marcha e a grande mobilização popular que vai acontecer no dia 15 para o registro da candidatura de Lula a Presidente da república representam sinais que a população está despertando”, acrescentou.

Enquanto muitas pessoas aproveitavam o domingo para confraternizar com seus familiares e descansar para reiniciar a jornada de trabalho na segunda-feira, outros optaram por um programa diferente no final de semana ensolarado de Brasília: visitar os grevistas de fome, manifestar solidariedade e entregar doações para ajudar nas despesas e subsistência da marcha e das centenas de caravanas de todo o Brasil que já estão em deslocamento para a capital federal, para acompanhar o ato público de registro da candidatura de Lula. Os grevistas, cada vez em situação mais delicada de resistência e saúde fragilizada, não participaram de atividades externas, ficando concentrados para outra saída do recinto na segunda-feira, 11.

Por Marcos Corbari | MPA e Rede Soberania 

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Comunicado de la CLOC-Vía Campesina Paraguay: ¡Viva la libertad de los compañeros presos injustamente durante 6 años en Tacumbú!

Con la anulación de la sentencia en el caso de la masacre de Curuguaty (15/06/2012), donde fueron condenados 11 campesinas y campesinos y continuaban presos 4 de ellos –Arnaldo Quintana, Néstor Castro, Rubén Villalba y Luis Olmedo– ratificamos nuestra postura inicial y mantenida durante todo el proceso, de que se estaba cometiendo una tremenda injusticia contra las y los imputados, que venían históricamente siendo víctimas también de un sistema económico retorcido que no les permitía acceder a su legítimo derecho a la tierra.

Ante esto, la respuesta del Estado ha sido la revictimización, acusándolos de homicidas, de asociación ilícita para delinquir y otras perversidades. Después de 6 años de encierro, nadie recuperará para ellos las pérdidas afectivas y el tiempo transcurrido, por lo que, con énfasis, insistimos en la liberación inmediata también de Rubén Villalba, que sigue en la penitenciaría nacional.

La enunciación de la libertad no nos satisface ni nos llama al silencio sobre el caso porque siguen intactas las causas fundamentales que posibilitaron la masacre. Consideramos que la tierra de Marinakue debe ser garantizada para las campesinas y los campesinos víctimas y familiares de víctimas de la masacre. Por extensión, no descansaremos hasta que todas y todos los paraguayos tengamos derecho al disfrute de la tierra propia para la vivienda y para la producción.

Repudiamos el comportamiento de la Fiscalía General del Estado y el Ministerio Público, que tienen la intención de que se perpetre un doble juzgamiento en el Caso Curuguaty. Con la anulación de la sentencia por parte de los camaristas de la Corte Suprema de Justicia, el caso queda finiquitado. Pero es de orden natural en este sistema corrompido que la Fiscalía, en la persona de Sandra Quiñónez, actúe como lo hace, buscando arremeter de cualquier forma posible contra la decisión de la Corte que ha procedido a derecho y según el sano e independiente juicio de los camaristas involucrados. No nos sorprende esta reacción de la Fiscalía General del Estado, sobre todo conociendo los frondosos antecedentes de Sandra Quiñónez, su titular, que la retratan como una figura anti-campesina y de abierta persecución al movimiento popular organizado.

En el mismo sentido, exigimos una investigación integral de la actuación de las fiscalas y los fiscales intervinientes en el Caso Curuguaty por ocultar pruebas y por llevar adelante una farsa judicial que terminó condenando a campesinas y campesinos inocentes sin demostrar ni la mínima voluntad de esclarecer la muerte de los campesinos, al contrario: violando el principio de presunción de inocencia, la Fiscalía los consideró autores de los hechos desde siempre.

Lamentamos profundamente la tergiversación de la naturaleza y las funciones con que el Ministerio Público fue establecido en la Constitución Nacional de 1992 que la ungió como “representante de la sociedad ante los órganos jurisdiccionales”, pero que en la práctica resulta ser un organismo al servicio de una minoría bien identificada.

Continuaremos exigiendo además la libertad de todos los presos por luchar, presos de consciencia y presos de la Reforma Agraria que injustamente fueron acusados e imputados por un sistema judicial que debe ser saneado. Ante esta situación, bregamos porque en una futura reforma judicial lo primero a realizarse sea la reestructuración y cambio integral de las personas que detentan el cargo de fiscales, porque, así como lo vemos, el Ministerio Público es una institución que sirve para perseguir a los pobres, estén organizados o no.

La tierra, la justicia y la libertad de los presos políticos son reivindicaciones históricas del campesinado que solo serán posibles con una verdadera Reforma Agraria.

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Brasil: Marcha Lula Livre inicia com atos políticos

Na tarde desta sexta-feira (10), os três atos de lançamento da Marcha Nacional Lula Livre reuniram as cerca de 5 mil trabalhadoras e trabalhadores que saíram das cinco regiões do país. Organizada em três colunas, Ligas Camponesas, Tereza de Benguela e Prestes, as fileiras irão percorrer 50 quilômetros rumo à Brasília e se somam à mobilização convocada para registro da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República. Lula é preso político há mais de 120 dias, na sede da Polícia Federal em Curitiba (PR).   

Segundo Luiz Roberto, da direção estadual do MST em Rondônia,  a luta dos próximos dias é pela retomada da democracia e contra as ilegalidades jurídicas e legislativas que permeiam o país. O dirigente afirma que exigir Lula Livre é impedir a ampliação do golpe que atua contra a classe trabalhadora. 

«Nós queremos construir um Brasil diferente e por isso marchamos por um projeto popular para o país. A classe trabalhadora é a única capaz de mudar essa realidade. A reforma que nós queremos só pode ser popular», conclui. 

Coluna Ligas Camponesas 

Uma das três colunas da Marcha Lula Livre, homenageia luta dos povos pela democratização da terra. O ato político e cultural que reuniu quase 2 mil pessoas na Praça da Prefeitura, em Formosa, Goiás, deu a largada na caminhada de mais de 50 quilômetros que farão até Brasília.  

“Quem marcha nunca esquece o que vê. Do pó das marchas sobe um letreiro escrito com os pés, que os governantes e os latifundiários sabem reconhecer: lá vem a sede por justiça!”, afirmaram integrantes da Juventude do MST em jogral durante o ato de abertura da marcha.

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Após a mística e as apresentações de Fernandinho, do MST de Pernambuco, e de Lindomar, do Ceará, que apresentou um repente, a multidão ouviu em silêncio respeitoso uma gravação de um trecho do discurso de Lula em São Bernardo do Campo (SP) em 07 de abril deste ano, o último antes de apresentar-se à Polícia Federal para cumprir a ordem de prisão do juiz de primeira instância Sérgio Moro.

“Lula disse: ‘eu vou andar pelas pernas de vocês, e falar pelas vozes de vocês’. É isso o que está acontecendo aqui”, afirmou o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), que participou do ato em Formosa. “Se o Brasil nunca precisou tanto do Lula como agora, o Lula nunca precisou tanto de vocês como hoje. É o Brasil inteiro que marcha a Brasília a partir de hoje”, completou.

A dirigente do MST Lucineia Duraes, em discurso emocionado, lembrou que esta sexta-feira (10), também foi o Dia do Basta, convocado por movimentos populares e sindicais em todo o país para protestar contra a retirada de direitos e precarização do Estado promovidos pelo governo ilegítimo de Michel Temer (MDB), empossado após um golpe de estado em 2016.

“Hoje e sempre, nossa tarefa é ir a todos os cantos do campo e da cidade para defender diversas liberdades, inclusive a liberdade de ter esperança. A prisão de Lula é a prisão da nossa esperança de um Brasil melhor, é a prisão dos nossos direitos”, pontuou.

Entre as 17h e as 19h, o ato contou com a participação dos militantes sem-terra, mas seguiu noite afora no centro de Formosa. O coletivo Vivarte, que reúne artistas independentes da região, organizou diversas apresentações especiais para animar à população e despertar consciência política. “A arte humaniza as pessoas, apresenta para elas dimensões mais amplas. Por isso, depois do golpe, foi como se a cultura fosse até demonizada, perseguida. E isso tornou a sociedade mais intolerante e violenta. Por meio da arte, podemos mudar isso”, conta Helena Ribeiro, uma das coordenadoras do coletivo. 

Coluna Prestes 

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Nessa coluna organiza as regiões Sul e Sudeste e reúne acampados e assentados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Espírito Santo, Minas Gerais e São Paulo. São cerca de 2 mil marchantes que no ato de abertura relembraram momentos de outras marchas nacionais. 

No simbólico da marcha, está a repetição da ideia de marchar, que faz parte do simbólico do MST desde a sua fundação. «Marchar é ter ponto de partida e de chegada, e também defender um projeto”, afirma Damasceno, do MST do Paraná.

Conhecido como cavaleiro da esperança,  Luiz Carlos Prestes foi o comandante da Coluna Prestes, movimento político realizado entre 1924 e 1927 contra o coronelismo brasileiro.

«Resgatamos o nome  ‘Coluna Prestes’ porque foi uma marcha de mais de dois anos, composta por milhares de pessoas, e que caminhou mais de 25 mil km pelo interior do Brasil, discutindo quais eram os direitos dos trabalhadores», explica Ester Hoffmann, da coordenação nacional do MST e do estado de Minas Gerais.

«Nessa conjuntura, se faz necessário que resgatemos todas as lutas que já tivemos no Brasil e marchemos novamente. Precisamos resgatar os lutadores do povo, como Luiz Carlos Prestes», complementa a coordenadora.  

Coluna Tereza de Benguela 

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Foto: Léo Milano

As delegações da Amazônia e do Centro-oeste do Brasil que se reúnem em Engenho das Lages (DF), homenageiam a lutadora Tereza de Benguela, liderança quilombola que atuou contra o sistema escravocrata na região do atual estado do Mato Grosso. 

Thainá Regina tem 15 anos e vive há onze anos no assentamento Che Guevara, no Mato Grosso do Sul. Ela destaca que o sofrimento e a violência contra a população do campo escancaram a importância da luta pela reforma agrária popular. 

«O que me fez apaixonar pelo MST e por sua luta foi ver as injustiças no campo. Com a conjuntura que vivemos hoje, na mídia, na política e na sociedade, estar aqui é mostrar minha luta pelo meu povo e ir contra aquilo que eu vejo todos os dias, na sociedade, na política e na mídia», pontua.

O ato político de largada da Marcha Nacional Lula Livre na coluna Tereza de Benguela foi marcado por músicas e místicas a respeito da agricultura familiar e da soberania popular na luta pela terra. Também estiveram presentes comunidades indígenas e quilombolas, além de movimentos urbanos de rua. 

«Todo mundo tem direito à terra, mas nós estamos pelejando para conseguir um direito básico. Nessa Marcha, os pobres se reúnem para curar suas feridas juntos, porque o rico não cura ferida de ninguém», afirma Liomar Ferreira, 52, assentado em Formosa (GO).

*Editado por Iris Pacheco

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Paraguay: Carta Abierta de la Articulación por Curuguaty al Jurado de Enjuiciamiento de Magistrados

Expresamos nuestra preocupación ante la denuncia infundada realizada ante este Jurado por la Fiscala General del Estado, abogada Sandra Quiñonez en contra de los camaristas, abogados Cristóbal Sánchez, Arnaldo Martínez Prieto y Emiliano Rolón Fernández, quienes integraron la Sala Penal de la Corte que emitió el acuerdo y sentencia 293 sobre un pedido de casación de la sentencia y juicio de la masacre de Curuguaty.

La masacre de Marinakue, Curuguaty, constituye desde que aconteció, una preocupación de todo el país, y la necesidad de llegar a la verdad en ella se ha instalado en la conciencia pública con la pregunta ¿Qué pasó en Curuguaty? Esta pregunta ha quedado sin respuesta debido al mal desempeño de la Fiscalía tanto en la investigación del caso como en su presentación ante las distintas instancias decisorias involucradas.

La resolución 293 de la sala penal de la CSJ ha traído algo de la búsqueda de verdad que faltó durante todo el proceso por parte de la fiscalía y los jueces y juezas involucradas, tanto de garantía y sentencia como de apelación.  Es contra este atisbo de verdad que extemporáneamente la Sra. Fiscal General se levanta.

Nunca vimos, no hay registro de ello, que la actual fiscal general, ni el anterior fiscal general, hayan levantado la voz para detener la construcción de impunidad que los distintos fiscales del caso fueron haciendo, en concomitancia con jueces de garantía, de sentencia y de apelación.

La intención no es otra, de esta denuncia, que intentar frenar una justicia seria, enfocada en tratar profesionalmente el caso, preocupada por el prestigio institucional de la justicia paraguaya. La denuncia de la señora fiscal no ofrece más que quedarnos en el modelo de ineficiencia, parcialismo, falta de profesionalidad, chapucería de la que el país ha sido testigo en el desempeño fiscal en el caso Curuguaty.

Por ello creemos que, por la salud de la justicia paraguaya, por la búsqueda de la verdad, por dar una señal del interés mayor de poner freno a la falta de profesionalismo y eficiencia en nuestro sistema judicial es que solicitamos:

Por una parte, no hacer lugar a la denuncia contra los camaristas, abogados Cristóbal Sánchez, Arnaldo Martínez Prieto y Emiliano Rolón Fernández, quienes integraron la Sala Penal de la Corte que emitió el acuerdo y sentencia 293 sobre un pedido de casación de la sentencia y juicio de la masacre de Curuguaty.

Por otra, solicitar (como ya se ha solicitado antes a este Jurado y a otros a nivel nacional e internacional) la investigación del mal desempeño, muchas veces interesado, de los fiscales y jueces intervinientes en el caso masacre de Marinakue, Curuguaty. Estas personas son, en un listado somero, los jueces José Benítez, Ramón Trinidad Zelaya, Samuel Silvero, Víctor Godoy, la jueza Janine Ríos y otros/as del Tribunal de Apelaciones de Salto de Guairá y los fiscales Jalil Rachid, Leonardi Guerrero, Nelson Ruiz, las fiscalas Liliana Alcaraz y Ninfa Aguilar –actualmente jueza- y también al forense Pablo Lemir, funcionario del Ministerio Público y el ex fiscal general Díaz Verón, así como a la actual Fiscala General, la abogada Sandra Quiñonez.

Adjuntamos una breve lista de hechos que muestran este mal desempeño de los funcionarios de la justicia:

 

Denuncias Obviadas por el Ministerio Público

Denuncia ante el Fiscal Jalil Rachid sobre “Comisión de Hechos Punibles de: Homicidio Doloso; Desaparición Forzosa; Testimonio Falso; Declaración Falsa; Alteración de Datos Relevantes para la Prueba; Producción Inmediata de Documentos públicos de Contenido Falso; Frustración de la Persecución y Ejecución Penal; Quebrantamiento de Depósito; Omisión de Auxilio; Abandono”… ¿Qué hizo el Fiscal Jalil Rachid con esta denuncia del 8-10-2012?

Denuncia ante el Fiscal Jalil Rachid sobre “Omisión de Auxilio y Detenciones Arbitrarias” … ¿Qué hizo el Fiscal Jalil Rachid con esta denuncia del 8-10-2012?

¿Qué hizo el Fiscal General Javier Díaz Verón, sobre la Nota Presentada por la Codehupy en fecha 15-06-2012 sobre “Posibles Violaciones de Derechos Humanos y Solicitar Urgente Atención al Derecho a la Vida y la Integridad Personal de Paraguayos/as en Curuguaty”?

¿Qué hizo el Fiscal Jalil Rachid sobre el pedido de diligenciamiento de pruebas “Solicitud de la filmación del helicóptero Robinson que sobrevoló en el lugar de los hechos” al Ministerio del Interior?

Denuncia Penal Contra el Fiscal Jalil Rachid por “Simulación de un Hecho Punible; frustración de la persecución y ejecución penal y persecución penal de inocentes” … ¿Qué hizo Javier Díaz Verón con esta denuncia del 8-02-2013?

Denuncia contra el Juez José Dolores Benítez por “La Comisión de Hecho Punible de Prevaricato… ¿Qué hizo Javier Díaz Verón con esta denuncia del 8-02-2013?

Denuncia Penal contra Abog. Gustavo Benítez y Diego Domínguez (Auditores de la Dirección General de Gestión Jurisdiccional, dependiente del Consejo de Superintendencia de la Corte Suprema de Justicia) por “Producción Mediata de Contenido Falso” … ¿Qué hizo Javier Díaz Verón con esta denuncia del 28-01-2015?

 

Denuncias obviadas por el Jurado de Enjuiciamiento de Magistrados.

Denuncia contra Jalil Rachid por “Mal Desempeño y Comisión de Delitos” … ¿Que hizo el JEM con esta denuncia del 13-02-2013?

Denuncia contra el Juez José Dolores Benítez por “Mal Desempeño de Funciones y Comisión de Hechos Punibles en el Ejercicio de la Función Pública” … ¿Qué hizo el JEM con esta denuncia del 13-02-2013?’

Denuncia contra la Juez Janine Ríos por “Mal Desempeño de Funciones”. Esta jueza rechazó 11 Incidentes de Nulidad por los vicios que tenía el proceso; con estos planteamientos se pudo haber subsanado las irregularidades que motivaron la resolución de la Sala Penal; pero se dejó pasar rechazando todas.

 

Inclusión de pruebas no halladas en la escena del crimen y la exclusión de pruebas que sí fueron halladas en la escena del crimen, realizado por el Fiscal Jalil Rachid y validada por Janine Ríos (Jueza de «Garantías» del caso).

¿Qué hizo la Jueza Janine Ríos con el Incidente de Prejudicialidad presentada el 2 de abril del 2013?

¿Qué hizo el abogado Carmelo Caballero con la “Solicitud de Sumario a Policías que Ocultaron Pruebas” presentado el 5-06-2013?

El Recurso de “Rectificación de Sentencia” (recurso inexistente en nuestro sistema) admitido por el Juez José Benítez, sobre la “Acción de Usucapión planteada por una Empresa Latifundista, sobre un Inmueble Perteneciente al Estado Paraguayo.

La “Acción Autónoma de Nulidad” sobre el juicio de Usucapión sobre Marina Kué, que jamás fue Resuelta por la Sala Civil de la CSJ.

La Ley del Congreso Nacional que acepta la Donación de una Empresa, cuya titularidad no lo tiene la donante.

La Declaración como «Reserva Pública a Perpetuidad y de Carácter Científico», de un inmueble con 700 hectáreas deforestadas y convertida en sojal y pastizal, propuesta por la misma empresa usurpadora del inmueble.

De los 12 abogados que intervinieron como defensores de los campesinos, al menos 4 fueros sumariados por la Superintendencia de la CSJ, y fueron “sancionados de distintas formas: apercibimiento, suspensión, multa y otros….

11 Campesinos fueron condenados, algunos a más de 15 años de prisión; pasaron en prisión privativa de libertad y domiciliaria durante 6 años; 4 huelga de hambre, una pena adelantada, por un hecho dónde el Ministerio Público jamás logró destruir el “Estados de Inocencia” de los mismos, y condición que exige la CN y el Sistema Penal Garantista.

Articulación x Curuguaty

Asunción 7/08/2018

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Chile: ANAMURI convoca a su VIII Asamblea Nacional de Mujeres de Pueblos Naciones Originarias

“Desde nuestras raíces ancestrales luchamos por la liberación de nuestra madre tierra”.

En la actualidadlos diversos pueblos naciones originarias que habitamos Chile nos enfrentamos a políticas extractivistas que depredan los territorios y expulsan a las comunidades a vivir en zonas urbanas sin mayores expectativas que la explotación de nuestro trabajo y de nuestros cuerpos. Sin embargo, las mujeres hemos venido resistiendo y organizándonos por la existencia de la vida en cada uno de nuestros territorios y para esto retomamos con fuerza la espiritualidad heredadas de nuestras abuelas y abuelos, y así enfrentar el actual sistema económico que nos oprime.

Las mujeres de los pueblos-naciones originarias Aymara, Colla, Diaguita, Chango y Mapuche que somos parte de la Comisión Nacional Indígena  de ANAMURI hemos reflexionado acerca de nuestros derechos como pueblos y como mujeres, y respecto de la necesidad de seguir estableciendo y fortaleciendo vínculos entre mujeres diversas paraenfrentar a las transnacionales y al patriarcado que están atentando en contra de nuestras vidas y la naturaleza.

Hoy en día la madre tierra nos hace el llamado a defenderla con mucha fuerza, solidaridad y esperanza para construir mundos mejores para todos y todas. Por este motivo las “convocamos a encontrarnos, mirarnos, compartir y comenzar a tejer resistencias y esperanzas para nuestra organización y para nuestros pueblos-naciones”.

Contamos  con  cada  una  de  ustedes  compañeras,  hermanas,   pu lamngen, ñaña, kullaka.

Fecha:        Sábado 11 y domingo 12 de Agosto de 2018.

Lugar:        Liceo Agrícola El Llolly, Paillaco, Decima región.

Convoca:   Comisión Indígena – Asociación Nacional de Mujeres Rurales e Indígenas – ANAMURI.

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Venezuela: La CRBZ realizará Asamblea Nacional hacia una alianza de las fuerzas productivas

El próximo sábado 11 de agosto, en Urachice, estado Yaracuy, se realizará una gran asamblea nacional campesina con la perspectiva estratégica de avanzar hacia la articulación de una amplia plataforma de lucha en la que confluyan campesinos y campesinas, pequeños(as) y medianos(as) productores(as), asociaciones y gremios productivos, concejos comunales y comunas del campo, movimientos campesinos, profesionales y dirigentes sociales.

La iniciativa, convocada por la Corriente Revolucionaria Bolívar y Zamora, se da en el marco la profunda crisis económica que afecta al pueblo venezolano, y tiene como objetivo estratégico articular las luchas de todos los sectores patriotas con vocación productiva, desde los campesinos y campesinas sin tierras o sin la adecuada seguridad jurídica de su predios, hasta los productores sin insumos, sin repuestos, sin infraestructura y sin seguridad personal en el campo, pasando por los concejos comunales y comunas sin financiamiento ni apoyo estatal. Un espacio unitario de este tipo es necesario para poder combatir a fondo las mafias agrarias y de corruptos(as) en los organismos del Estado, sean estos jueces o juezas, gerentes(as) de empresas o funcionarios de instituciones del Ministeiro del Poder Popular para la Agricultura y Tierras.

La gran asamblea del sábado será un espacio para el encuentro, la articulación, el debate, la reflexión y la formulación de propuestas para aportar a la trasformación del modelo agrario actual hacia uno productivo basado en el papel protagónico de los que saben producir: los y las campesinas, los pequeños y medianos productores y todos aquel con vocación patriota productiva. Esto, desde el convencimiento de que el problema productivo agrario debe trascender la diatriba política.

Manteniendo como rumbo la orientación estratégica de la revolución y su visión política, debemos abrirnos hacia una confluencia muy amplia, democrática y, por lo tanto, tolerante ante las diferencias ideológicas para avanzar hacia el propósito estratégico de un país alimentariamente autosustentable, prerrequisito fundamental para garantizar la independencia y la soberanía nacional.

Más información: http://www.crbz.org

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Brasil: Grevistas de fome são recebidos por ministro Lewandovski no STF

Após dez dias em greve de fome, nesta quinta-feira, audiência com o Supremo Tribunal Federal (STF) representa vitória da mobilização extrema

 Na tarde desta quinta-feira (09), os sete manifestantes que estão em greve de fome exigindo justiça ao STF serão recebidos por um dos membros da corte. Apesar de terem sido protocolados 11 pedidos de audiências, com todos os ministros, apenas Ricardo Lewandovski se prestou a receber os grevistas, que seguem há dez dias sem se alimentar.

Após a audiência, agendada para às 16 horas, os militantes farão um comunicado à imprensa, na porta do STF, relatando os encaminhamentos da reunião.

Para apoiar os grevistas, estarão também presentes na audiência Marcelo Lavenére, advogado e ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a pastora Romi Bencke, do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (Conic).

Os grevistas de fome participam, ainda, de um ato interreligioso em frente ao Supremo, organizado pelo Coletivo de Entidades Negras (CEN) e pelo Centro Nacional de Africanidade e Resistência Afrobrasileira (Cenarb), exigindo respeito às tradições afro-brasileiras.

Contexto

Os militantes Frei Sérgio Görgen e Rafaela Alves (do Movimento dos Pequenos Agricultores – MPA), Luiz Gonzaga, o Gegê (da Central dos Movimentos Populares – CMP), Jaime Amorim, Zonália Santos e Vilmar Pacífico (do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST) estão há dez dias em greve de fome. Leonardo Armando, do Levante Popular da Juventude, está em seu terceiro dia de greve.

Os sete lutam contra a volta da fome no país, o aumento do custo de vida, a perda de direitos em saúde e educação, o aumento da violência, a perda da soberania nacional e pela liberdade do ex-presidente Lula, bem como seu direito de ser candidato. Eles enxergam na simbologia de Lula a possibilidade de reverter a situação calamitosa a que o golpe de 2016 jogou os mais pobres.

Outras informações:
61 99996 4391
49 99160-5897
Adilvane Spézia
MPA
 

11 94196 7747
Rafael Soriano
MST

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