Perú: Conversatorio: Mujeres indígenas campesinas a la conquista de sus derechos

-Previo a la movilización nacional por los derechos de las mujeres, CNA plantea discusión sobre la situación de la mujer campesina e indígena.

En el marco del Día Internacional de la Mujer, la Confederación Nacional Agraria – CNA realizará el conversatorio “MUJERES INDÍGENAS CAMPESINAS A LA CONQUISTA DE SUS DERECHOS”,  evento que busca contribuir a la discusión sobre los aportes y problemáticas de las mujeres indígenas y campesinas del país. 

La actividad tendrá dos momentos, uno que discuta la desigualdad entre hombres y mujeres en Perú y el Mundo; donde participarán la docente universitaria de la UNMSM Ela Dorena, la activista belga Giulia Renoux del MATM (Movimiento de Acciones a través del Mundo), así como una representante del Pacto de Unidad de Organizaciones Indígenas del Perú.  

El segundo momento será desarrollado por las lideresas campesinas Rosalía Clemente (Junín) y Teodomira Figueredo (Huánuco), quienes compartirán las acciones por la Soberanía Alimentaria que están haciendo desde sus territorios. Así mismo, cerrará la intervención una representante de la Coordinadora de Organizaciones del Campo – La Vía Campesina, planteando el trabajo de articulación de mujeres que se teje dentro del movimiento campesino internacional.

El evento es público. Están cordialmente invitados.

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Brasil: Mulheres Sem Terra denunciam Vale por sonegar contribuição ao INSS

A dívida da empresa é de R$ 276 milhões

Página MST

Na manhã desta terça-feira (07), cerca de 1500 trabalhadoras rurais Sem Terra, ocuparam a unidade de fertilizantes da empresa Vale em Cubatão, às margens da Rodovia Cônego Domênico Rangoni, a 40 Km da capital do estado de São Paulo.

As mulheres Sem Terra, que estão em jornada de luta em todo o país, denunciam a Vale pelo calote no repasse das contribuições ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). A dívida da empresa é de R$ 276 milhões.

A dirigente nacional do MST, Nívia Silva, comenta que um dos principais argumentos do governo golpista de Temer para fazer a contra-reforma da previdência é a dívida que esta acumula. Porém, ele não cobra das empresas que sonegam contribuições ao INSS.

“A dívida dessas empresas somam 426 bilhões, quatro vezes o déficit afirmado pelo governo. Somente 3% das companhias respondem por mais de 63% da dívida previdenciária. Ou seja, a morosidade da Justiça, a complexidade da legislação tributária brasileira e os programas de parcelamento do governo são um dos principais fatores que explicam a alta dívida previdenciária no país”, afirma Nívia.

Entre as maiores devedoras do INSS estão Bradesco, Caixa, Marfrig, JBS e Vale. Das 32.224 empresas que mais devem, apenas 18% são extintas. A grande maioria, ou 82%, são ativas. As camponesas denunciam que as mulheres são as primeiras a sofrerem com as consequências do programa golpista de corte de direitos, em especial na contrarreforma da Previdência.

Com a proposta do governo ilegítimo de Temer para a previdência, haverá idade mínima para se aponsentar, entre 65 e 70 anos, desconsiderando as diferenças reais de tempo de trabalho. As trabalhadoras e trabalhadores rurais terão os mesmos critérios dos trabalhadores urbanos para se aposentar, desconsiderando as diferenças e riscos do trabalho do campo. E as mulheres terão o mesmo critério de aposentadoria que os homens. A reforma ignora as duplas e triplas jornadas de trabalho enfrentadas pelas mulheres.

“Esta proposta é mais um golpe do Temer nos direitos da classe trabalhadora. O verdadeiro objetivo desta contrarreforma é privatizar a previdência e entregar as trabalhadoras e trabalhadores aos bancos, para que aumentem sua riqueza com a previdência privada”, aponta Esther Hoffmann, da direção nacional do MST em Minas Gerais.

Quem rouba a previdência é a Vale

Além de dever R$ 276 milhões ao INSS, a Vale ainda lidera a lista de maiores devedores inscritos na dívida ativa da União. São 41,9 bi de reais. A dívida ativa é composta por todos os créditos de natureza tributária ou não-tributária regularmente inscritos pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional depois de esgotado o prazo fixado para pagamento.

“Não é um crime dever em nosso país, a legislação não é rígida nesse aspectos e grandes grupos empresariais se beneficiam disso, questionam valores na Justiça e ficam protelando a vida inteira fazendo com que o trabalhador arque com os prejuízos”, explica Esther.

A Vale se transformou num câncer para o Brasil, espalhando poluição, destruição ambiental, abusos e infrações dos direitos dos trabalhadores por onde se instala. Em janeiro deste ano um incêndio atingiu a unidade 2 da Vale Fertilizantes em Cubatão, às margens da Rodovia Cônego Domênico Rangoni. O motivo foi um vazamento de nitrato de amônio e ácido sulfúrico na atmosfera, produtos considerados altamente tóxicos e prejudiciais para o ser humano e o meio ambiente.

As mulheres lembram também do crime de Mariana, onde 19 pessoas morreram e centenas ficaram desabrigadas. Toneladas de peixes foram mortos e muitas cidades perderam sua fonte de captação de água devido à inutilização do Rio Doce.

Além desses, a Vale também é responsável por inúmeras catástrofes ambientais no mundo. Ela integra o modelo econômico exportador de minérios, soja, cana, gado, eucalipto, entre outros. Enquanto poucos enriquecem com o fruto do trabalho, aos trabalhadores (as) resta a precarização, o trabalho inseguro, o desemprego, os alimentos cheios de agrotóxicos e as doenças causadas por esses agentes do capital.

Mulheres na Jornada de Luta

A ação em São Paulo integra a Jornada Nacional de Lutas das Mulheres Sem Terra, que se iniciou nesta segunda-feira (06) em todo o Brasil.

Com o lema “Estamos todas despertas! Contra o Capital e o Agronegócio. Nenhum Direito a Menos!”, as camponesas denunciam que são as mulheres as primeiras a sofrerem com as consequências do programa golpista de corte de direitos e defendem uma Previdência Social pública, universal e solidária.

A jornada também denuncia o capital estrangeiro na agricultura brasileira por meio das empresas transnacionais, chamando a atenção da sociedade do modelo destrutivo do agronegócio para o meio ambiente, a ameaça à soberania alimentar do país e a vida da população brasileira, afetando de forma direta a realidade das mulheres.

“O modelo agro-hidro-minero exportador não pode continuar sendo base da economia da sociedade brasileira. Denunciamos esse governo golpista que em conivência com o capital estrangeiro e as grandes transnacionais promove a retirada do nossos direitos e esmaga a nossa constituição”, afirma Nívia.

Além disso, as lutas denunciam a impunidade em relação à violência contra as trabalhadoras e os trabalhadores camponesas/es.

*Editado por Rafael Soriano

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Paraguay: Entrevista a Perla Alvarez de CONAMURI – Bertha Cáceres como inspiración para la lucha

Perla Álvarez -Guerrera Guaraní: La muerte de Bertha Cáceres debe servirnos para rescatar lo que nos están robando

La  dirigenta campesina e indígena de Paraguay Perla Álvarez dijo que el crimen contra Berrtha Cáceres es una muerte aleccionadora que pretende generar miedo a todo el movimiento indígena y de derechos humanos en el continente latinoamericano, “pero debe servirnos para rescatar lo que nos están robando”, expresó en una entrevista brindada al periodista Milthon Robles, en exclusiva para pasosdeanimalgrande.com, realizada este 05 de marzo de 2017.

Álvarez es la Coordinadora Nacional de Organizaciones de Mujeres Trabajadoras Rurales e Indígenas (Conamuri) .

Destacó que la expulsión de las comunidades indígenas de sus territorios tiene un punto en común en Latinoamérica el despojo y expulsión con mucha violenta para lo cual las empresas y los estados utilizan las fuerzas represivas para lograr su objetivo.

En cuanto al crimen de Bertha Cáceres refirió que ese hecho criminal renovó la rabia por otros crímenes que se han producido en el Paraguay contra dirigentes indígenas.

La dirigente indígena se refirió asimismo sobre cómo se encuentra la libertad de expresión en su país, entre las cosas que menciona es sobre la concentración de medios de comunicación en manos del presidente del Paraguay con la intención de controlar la opinión pública, lo que contrasta con los crímenes contra periodistas.

Habló también sobre la presencia de Estados Unidos en los países latinoamericanos con la intención de controlar a los pueblos.

En cuanto al papel de Europa en la situación latinoamericana dijo que “Europa está sintiendo las consecuencias de la receta que le han impuesto a América Latina como los derechos laborales, probablemente se abre un espacio para comprender los reclamos de América Latina”.

Escuche el Audio Aquí

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Brasil: Mulheres Em Luta, Por Nenhum Direito A Menos! Quem Alimenta O Brasil Exige Respeito! MPA

8 de Março Dia Internacional de Lutas das Mulheres

Jornada Nacional de Lutas – Março 2017

As camponesas e camponeses do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), neste 8 de março põe-se em luta em Defesa da Previdência Pública, Solidária e Universal. Compreendemos que as ‘Reformas’ impostas pelo governo não eleito de Michel Temer encobrem processos como o aumento e feminilização da pobreza, aumento da violência, e o impedimento de aposentadoria para indígenas, marisqueiras, pescadoras, assim como, a precarização da vida do povo negro e dos jovens.

O MPA compreende que a Previdência Social assumiu um papel fundamental no campo, já que ela chegou a um número enorme de camponeses e camponesas até então marginalizados a conquistas sociais da nação. A inclusão do camponês e da camponesa como segurado especial na Previdência Rural gerou positivos impactos políticos e socioeconômicos que vão da melhoria considerável da qualidade de vida das famílias no campo até a dinamização da economia local de mais de 70% dos municípios brasileiros abaixo de 50 mil habitantes.

São vários os riscos da Reforma da Previdência, entre eles estão: As mudanças atingem a todos, atuais e futuros contribuintes; Pretende adiar a data da aposentadoria; Reduz o valor dos benefícios previdenciários; As mulheres terão seu acesso à aposentadora jogado para frente e aposentará com a mesma idade que homens do campo e da cidade, agravando sua qualidade de vida; Proíbe a acumulação de aposentadoria com pensão por morte; As pensões podem ser inferiores a um salário mínimo; Retira a vinculação do Benefício da Prestação Continuada (BPC) do salário mínimo. O BPC é um benefício que alcança os e as desvalidos e desvalidas entre os mais pobres, em especial idosos com mais de 65 anos que não tenham previdência social e as pessoas com deficiência, inclusive crianças. Sabemos que as mulheres tem exercido o papel de cuidadoras em suas famílias e o BPC cumpre um papel importante neste sentido, com as alterações agrava-se a condição; Prevê o fim de assegurados especiais e exigirá um tempo de 49 anos de contribuição para poder se aposentar.

Os camponeses e camponesas do MPA dizem Não à Reforma da Previdência do governo Temer, pois Quem Alimenta o Brasil Exige Respeito.

A Previdência é Nossa, Ninguém tira da Roça!

Mulheres em Luta, Por Nenhum Direito a Menos!

Quem Alimenta o Brasil exige Respeito!

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Venezuela: “Incorporarlas a todas a la toma de decisiones, eso es poder femenino”

Este sábado se llevó a cabo un encuentro organizado por las mujeres crbzistas  del municipio Pedraza, estado Barinas

Feminizar a la CRBZ, en palabras de Melitza Orellana, vocera nacional, “se trata pues de incorporar y sumar a todas las mujeres, e incluirlas  en todos los espacios de conducción y estructuras del movimiento. Las mujeres somos pioneras en los distintos niveles organizativos del pueblo, hay que profundizar la organización femenina, hay que trabajar en los colectivos de mujeres, o brigadas feministas que permitan ir dando mayor empoderamiento, y la fuerza necesaria para seguir luchando por lo que falta”.

Orellana expresço que  el trabajo social con las mujeres permitirá conocer cada situación, cada experiencia, pero a su vez detectar casos donde la mujer sufre violencia permanente, y así concentrar parte de las propuestas que vienen recogiendo de cada encuentro que se desarrolla en los distintos estados del país.

Así también y posterior a este encuentro, se sostuvo una reunión con la directora del hospital José Francisco Lazo Martí del municipio Pedraza, Doctora Gloria Contreras,  para tratar aspectos relacionados en salud y atención a la mujer.

Las mujeres del municipio también participaran en los actos de movilización para este próximo 08 de marzo.

Nota relacionada:  Mujeres Apureñas listas para conmemorar el 08 de marzo

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Venezuela: Comunicado Crbz: rescatar la política Chávez

Han pasado cuatro años desde el 5 de marzo que cambió la historia del país. Cuatro años sin la presencia física de Hugo Chávez, de su conducción al mando del proyecto histórico que había liderizado y desarrollado. A partir de ese día la etapa cambió: las coordenadas que hasta entonces eran seguras comenzaron a modificarse, el enemigo agudizó su estrategia de guerra, la dirección de la revolución perdió su claridad, los millones que el 5 de marzo -y durante diez días consecutivos- despidieron a Chávez, fueron perdiendo referencias claras, certezas construidas durante 21 años.

El país no es el que dejó Chávez. Existen continuidades, en particular en las políticas sociales: las viviendas, por ejemplo. Se han entregado 1 millón 500 mil en seis años. Pero también se han dado rupturas, en particular con la forma de hacer política, de pensar cómo debe ser el protagonismo de la gente, los canales de la democracia revolucionaria, le ética de la dirigencia del proceso, hacia dónde se debe ir.

Decimos que es necesario rescatar la política de Chávez. Tanto lo teórico como lo práctico -inseparables- buscar las claves mayores de su concepción para seguir el proyecto que, no debemos olvidar, se propuso transitar hacia el socialismo. Hoy ese rumbo no es claro. Podemos preguntarnos, por ejemplo, si las comunas todavía están forman parte del proyecto. Si no lo están, ¿hacia dónde vamos?

Existen algunas claves nodales de Chávez: la política debe ser con democracia revolucionaria. Esto no significa la asistencia pasiva a grandes actos donde siempre hablan las mismas personas. No es el aplauso para las cámaras, sino una manera de participar que demanda instrumentos, canales, formas organizativas concretas. Otra clave es el rescate de la política desde lo cotidiano: no es un secreto que la política macro se ha distanciado de la política del día a día, la de la gente. El discurso oficial no se inscribe en el lenguaje de los comunes.

Recordar a Chávez es entonces un acto de memoria necesaria, pero también de responsabilidad y entrega. ¿Cómo hacer para que regrese la democracia radical, para que el poder sea apropiado por la gente, para que se construya una economía productiva basada en formas mixtas de propiedad social? Que eso sea realidad depende de la fuerza popular que se logre acumular, la organización que se desarrolle en los territorios, entre la juventud, las mujeres, la clase media, la sexo-género-diversidad, la intelectualidad, los obreros y obreras, ese amplio y heterogéneo universo llamado la gente.

Debemos ejercer la política Chávez. Ese es nuestro mejor homenaje.

¡Chávez es el poder de la gente!

Coordinación Nacional

Corriente Revolucionaria Bolívar y Zamora.

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Paraguay: Culmina la promoción “Tomás Palau” del IALA Guaraní

Con entusiasmo y expectativas se aproxima la finalización de las diferentes materias propuestas por la malla curricular del Instituto Agroecológico Latinoamericano (IALA) Guaraní, que incluye disciplinas científicas y de índole social, propias de un proyecto que busca un camino desde lo pedagógico hacia la transformación de la sociedad.

Este 6 de marzo de 2017 empieza el décimo y último semestre de la carrera de Ingeniería en Agroecología del IALA Guaraní, después de varios años de construcción de este espacio de educación profesional para jóvenes hijos e hijas de familias campesinas de Paraguay y la región. Este es un emprendimiento de la Coordinadora Latinoamericana de Organizaciones del Campo –CLOC/Vía Campesina– que se integra a otras experiencias similares existentes en países como Venezuela, Brasil, Chile, Colombia, Nicaragua, Haití, etc.

Actualmente el instituto cuenta con 39 educandos y educandas que han pasado por tres periodos de pasantías en las comunidades rurales con el fin de elaborar los diagnósticos y ajustar los trabajos prácticos que son materia prima para sus proyectos académicos con que optarán por el grado de ingenieros e ingenieras, previa defensa de tesis.

Luego de un gran esfuerzo colectivo, con aprendizajes y desafíos permanentes, por fin el IALA Guaraní cuenta con un terreno propio donde consolidar su infraestructura material en la localidad de Nueva Italia (departamento Central).

Así también se ha avanzado hacia la conformación de un plantel docente de carácter permanente y vinculado a los movimientos populares que contribuirán, en un futuro cercano, con otros espacios de formación propios de la Red IALA.

Por otro lado, se prevé que la convocatoria para la próxima promoción de estudiantes será anunciada tan pronto las circunstancias y pendientes por resolver así lo permitan.

En un escenario político desfavorable desde el golpe de Estado de 2012, la lucha por la legalización de la Carrera no ha sido nada fácil, aunque se siga trabajando incansablemente en procura de cumplir este objetivo. Con la nueva Ley de Educación Superior y la creación del Cones (Consejo Nacional de Educación Superior), en 2013, se ha abierto un frente de lucha por legitimar los esfuerzos de una carrera como la que ofrece el IALA Guaraní, que no responde a los paradigmas de la educación convencional burguesa. Es una batalla diaria que se libra ferozmente contra el sistema dominante y más todavía en el contexto paraguayo de retroceso de derechos sociales para la clase trabajadora.

Esta promoción lleva el nombre del sociólogo y docente Tomás Palau, quien falleciera el 6 de marzo de 2012, y quien siempre estuvo próximo a los movimientos sociales desde su rol de intelectual orgánico. El mismo tuvo una influencia innegable en los primeros pasos del instituto, cuando iniciaba su proceso de construcción.

Novedades en la última etapa del Curso

En el mes de abril está pautado el intercambio de estudiantes y docentes del IALA Guaraní con la Universidad Federal de la Integración Latinoamericana (UNILA, Brasil) para pensar en acciones conjuntas en el marco del Convenio entre estas casas de estudio y también en su proyección dentro del Mercosur.

Se tiene prevista, además, la realización del 19° Curso de Formación de Militantes de Base del Cono Sur en el asiento del IALA Guaraní, tal como ocurrió el año pasado. Este espacio de formación política reúne a jóvenes de organizaciones integrantes de la CLOC-Vía Campesina desde el internacionalismo para la construcción del poder popular con la mística propia de los movimientos.

Así también, en la localidad de Nueva Italia, en la sede provisoria del IALA Guaraní, se realizará un encuentro de formación de todos los espacios formales y no formales de la CLOC-Vía Campesina, como una forma de fortalecer y apoyar el desarrollo del instituto.

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Panamá: Organizaciones populares organizan Foro este 8 de marzo

Integrantes de organizaciones populares, entre ellas la Unión Campesina Panameña UCP parte de FRENADESO, organizan un FORO, este miércoles 8 de marzo. Terminado este, se  movilizarán hacia la vía interamericana, en la provincia central de Veraguas, Panamá, como parte de las acciones que se desarrollarán a nivel mundial por conmemorarse el día internacional de la mujer trabajadora.  De esta forma se hacen parte de las multiples manifestaciones, en el marco de la importante fecha para las y los luchadores populares, acciones promovidas por la CLOC LVC Internacional, entre otras organizaciones mundiales.

SIN LUCHAS, NO HAY VICTORIAS.
 
SIN FEMINISMO, NO HAY SOCIALISMO.

Argentina: Policías Desalojan familia campesina para entregar tierra a francés ligado a bandas armadas en Santiago del Estero

50 OFICIALES ENTRE POLICÍAS E INFANTERÍA ESTÁN LLEVANDO A CABO EL DESALOJO DE UNA FAMILIA CAMPESINA PARA ENTREGARLE LA TIERRA A UN FRANCÉS QUE COMANDA BANDAS ARMADAS.

La familia Quiroga, compuesta por el matrimonio de Oscar y Claudia Coronel y los hijos Maira Milagros (13) Y Braian (10), vive en Lote 48 de la localidad de Añatuya. Son 1395 Has donde la familia produce y vive en convivencia con el monte nativo. Cría Vacas, cabras, ovejas, caballos, siembra sorgo, maíz, zapallo, sandía, algodón. Desde hace ya varios años que viene soportando la amenaza de desalojo por parte del Sr. Patrice Francois Louis Rene Lannou, de nacionalidad francesa.

Patoteros, terroristas, personas que utilizan el terror con fines de lucro, con intenciones privadas. En medio del debate sobre los inmigrantes y la delincuencia, y la extranjerización de la tierra, aquí tenemos una persona de otro país cometiendo un delito, queriéndose apropiar del territorio por medio de la violencia y la corrupción. Fueron varias las veces que el Sr Lannou recurrió a contratar bandas armadas para intentar desalojar a la familia Quiroga. A diferencia de la suerte de cualquier inmigrante pobre o trabajador, este inmigrante ilegal tuvo su premio: la complicidad del Juez Álvaro Mansilla.

Durante el 2014 y el 2015 ocurrieron varios hechos delictivos y patoteros a cargo del Francés Lannou. Que sin temor de represarías estuvo enviando bandas armadas, entre 6 y 10 personas, encapuchadas, que a punta de pistola amenazaron a los niños y a Claudia, para que abandonen el territorio. A raíz de la denuncia que realiza el Mocase VC en el comité de Emergencia de la Provincia y en la Policía, se hace un allanamiento donde pudieron encontrar a la banda armada, pero la policía solo retuvo las armas sin detener a nadie, luego las armas fueron enviadas al juzgado, para que el Juez Álvaro Mansilla se las devolviera a los delincuentes. 

Hoy por la mañana, llegaron al territorio y a la vivienda de la Familia Quiroga más de 50 oficiales de la Policía y de la Infantería, bajo la orden del juez ya mencionado y para efectuar el desalojo en favor del Sr Lannou, y en detrimento de una familia Argentina que vive y trabaja en su tierra y se ven forzados a abandonarla, y seguir engrosando la lista de gente excluida del sistema. ¿Cuál debería ser la suerte de la familia Quiroga? ¿Cómo debería continuar la vida de los niños Quiroga? ¿Queremos que terminen en los barrios marginales de la periferia de las grandes ciudades? 

El Mocase VC anuncia el estado de emergencia territorial y denuncia el accionar de Jueces y Empresarios, que usan cualquier artimaña legal o ilegal para llevar a cabo sus negocios. En el territorio en conflicto se van juntando compañeras y compañeros de toda la provincia para acompañar solidariamente en la lucha a la familia Quiroga. Resistiendo colectivamente: Ni un metro más, la tierra es nuestra.

Cristian y Miguel Presentes.            

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