El Che sigue siendo ejemplo

FOTO_ENTREVISTACon la III Asamblea de Jóvenes del Campo reivindicando el legado de Ernesto Guevara se inició Congreso de CLOC.

La Universidad Central de Quito se ha colmado de campesinas y campesinos, mujeres, indígenas, negritudes, luchadores por los derechos de la Madre Tierra, por la Soberanía Alimentaria, por el derecho a la tierra y por un planeta con alimento sano para todos y todas.

Es que este viernes 8 de octubre, coincidiendo con la efeméride de caída en combate de una figura inspiradora de todas esas luchas, que es la misma, Ernesto Che Guevara, dio inicio la III Asamblea Latinoamericana de los jóvenes del Campo.

La cita de la que participan dos centenares de jóvenes provenientes de organizaciones de todo el continente hace hincapié en la necesidad de formación de las nuevas generaciones militantes, tanto en la teoría como en la práctica de cambio de las sociedades latinoamericanas.

El encuentro juvenil es parte integral a la realización del V Congreso de la Coordinadora Latinoamericana de Organizaciones del Camo-Vía Campesina en la capital ecuatoriana que se desarrolla desde el 8 al 16 de octubre.

“Contra el saqueo del capital y del imperio” es el concepto central de estos nueve días de debates que comenzaron con actividades vinculadas a los más jóvenes y este domingo y lunes se continúan con la Asamblea de Mujeres del Campo.

La sede de los encuentros es la Universidad Central de Quito, un campus que literalmente ofrece una vista panorámica de la ciudad que es vigilada por el volcán Cotopaxi día y noche.

El martes 12, en el coliseo del campus universitario dirigentes campesinos, presidentes como el boliviano Evo Morales y el ecuatoriano Rafael Correa e integrantes de organizaciones acompañantes de los procesos de lucha darán inicio al V Congreso propiamente dicho.

La apertura consistirá asimismo en una movilización por el centro histórico de Quito, en conjunto entre las organizaciones de CLOC-Vía Campesina y el Foro Mundial de Migración que tiene lugar en esta capital.

En la ciudad, que el pasado 30 de setiembre fuera sede de un levantamiento violento del sector policial por reivindicaciones salariales, se vive una calma relativa y existe expectativa por la intervención de Rafael Correa en el acto público. Se esperan unos 1.500 delegados de todo el mundo a esta cita que delineará las líneas de acción estratégica de los movimientos sociales vinculados al campo, así como una evaluación y diagnóstico del estado de las luchas y de la ofensiva del capital y las trasnacionales en cuando al uso de la tierra, el agua y demás bienes comunes en la industrialización de la agricultura.

Radio Mundo Real entrevistó en la segunda jornada de sesiones de la Asamblea de Jóvenes a Clever Folgado, del Movimiento de Pequeños Agricultores (Vía Campesina)-Brasil. Él se refiere al papel de la formación y también a los conceptos que deben guiar dicha formación a nivel de las organizaciones juveniles y recordó la figura de Ernesto Guevara como un referente para la juventud latinoamericana.

A todo esto, evaluaciones, discusiones con distintos énfasis en los temas, formas de organizar y visibilizar las luchas, son parte del debate que sostiene la Comisión organizadora de la Articulación  de Mujeres de la Coordinadora de Organizaciones Latinoamericana del Campo ( CLOC)

 

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Dirigentas camponesas e indígenas preparam a IV Assembléia de Mulheres da CLOC

img_6798Avaliações, discussões de diferentes temas, formas de organização e visibilização das lutas, são parte do debate levantado pela Comissão Organizadora da Articulação de Mulheres da Coordenadoria de Organizações Latinoamericanas do Campo (CLOC), que se encontra atualmente em pleno trabalho para dar corpo à IV Assembleia de Mulheres, que tem início amanhã, 10 de outubro, dentro da programação do V Congresso da CLOC, na cidade de Quito, o Equador.

Dirigentas camponesas e indígenas de Cuba, da Colômbia, da República Dominicana, do Paraguai, do Brasil, do Chile e do Equador, tiveram várias reuniões nos último dias, para acertar os detalhes para a IV Assembleia de Mulheres, que se estende até o dia 11 de outubro, no campus da Universidade Central do Equador.

A definição de tarefas, tais como a responsabilidade de entregar um balanço histórico do que está sendo vivenciado pelas mulheres camponesas e indígenas da CLOC, e a reafirmação das estratégias que permitem dar visibilidade à participação das mulheres nas lutas de resistência, foram pontos discutidos para a pauta da Assembleia. Foram muitas as discussões para chegar,  finalmente, a um programa que dê conta de toda esta experiência e remarque a unidade de posições políticas e metodologias aprendidas neste longo caminho de construção e de resistências.

Este grupo, munido de toda a experiência e energia que caracterizam as mulheres lutadoras da CLOC, segue avançando para dar visibilidade a sua participação nas duras lutas camponesas e indígenas da América Latina, marchando rumo a dar grandes passos na transformação da sociedade, junto de todas as delegadas que chegam pouco a pouco para debater e elaborar a proposta de trabalho, que direcionará suas mobilizações, até o próximo Congresso da CLOC, daqui a quatro anos.

Juventude da CLOC – Via Campesina analisa contexto atual do continente

Depois de uma abertura entusiasmada da III Assembleia Continental de Jovens da Coordenadoria Latinoamericana de Organizações do Campo, CLOC – Via Campesina, as e os jovens delegados iniciaram uma discussão sobre a situação atual das lutas nas diversas regiões do continente.

A partir de um detalhado e rigoroso balanço da situação que se vive hoje no continente, o grupo reunido na Assembleia assinalou ao longo do debate a necessidade de ter presente tanto a análise das mudanças que experimentou o modelo neoliberal e o domínio do grande capital, como as aprendizagens acumuladas pelas organizações ao longo de décadas de resistência contra o desdobramento do modelo e suas modalidades de saque e exploração tão características do capitalismo.

O grupo analisou, também, o contexto da crescente disputa e dos desafios frente aos projetos políticos e ideológicos das oligarquias e dos capitais transnacionais, que querem controlar massivamente a riqueza dos territórios e povos do continente. Além disso, analisaram, também, as investidas de dominação político-militar desses projetos, tais como o reativação da quarta Frota Naval, anunciada desde o ano 2008.

Já as políticas neoliberais alcançaram uma maior incidência nas políticas de desenvolvimento agrícola e rural em nossos países, impulsionando, sob o pretexto de desenvolvimento produtivo, uma estratégia de subordinação de nossa agricultura aos agronegócios. Os agronegócios foram assinalados pela CLOC – Via Campesina como uma nova modalidade de despojo às terras de camponeses e produtores em benefício de empresas sementeiras que possuem grandes extensões de monoculturas, dedicadas a satisfazer a necessidade do mercado mundial, como no caso dos agrocombustíveis.

As propostas do imperialismo para o continente prosseguem na tentativa de implementar políticas de destruição, encorajando a construção dos Tratados de Livre Comércio e Acordos de Associação Comercial, como o caso do ADA entre a América Central e a União Européia. Estas políticas atentam severamente contra os agricultores e aumentam consideravelmente os níveis de dependência alimentícia.

Neste sentido, a Assembleia dos Jovens da CLOC analisou a interrelação entre as políticas de domínio imperialista – que incluem disputas interimperialistas entre a Europa e EUA – e o golpe de Estado acontecido em Honduras no dia 28 de junho de 2009, assim como a tentativa de golpe no Equador, no dia 30 de setembro último. A isto seria preciso somar a permanente campanha de desestabilização contra os governos da Venezuela e da Bolívia. Neste momento, apesar das difíceis condições que impõem estas políticas, orientadas a arrasar as organizações populares do campo, a Assembleia sustentou que é um avanço ter conseguido sustentar governos que, apesar de suas contradições e tensões internas, representam um avanço frente às políticas militaristas e de privatizações a favor do capital trasnacional.

A América Latina vive uma onda progressista, no entanto, é necessário considerar os fatores que impedem avançar mais no que se refere às reformas estruturais que precisam nossos países, e que se foram sendo postergadas na agenda de alguns governos progressistas. Por isso, as e os jovens da CLOC – Via Campesina, em nível continental, não somente continua com sua luta, mas avança mais decididamente para a construção de uma política dos povos e para os Povos, aliada à construção de políticas públicas que levem o selo de nossa resistência política e ideológica na América Latina.

No final do primeiro dia da Assembleia, a juventude lembrou os mártires jovens que caíram na luta pela defesa de nossos direitos e em oposição à política imperial.

Dirigentas campesinas, indígenas y afrodescendientes preparan la IV Asamblea de Mujeres de la CLOC

img_6798Evaluaciones, discusiones con distintos énfasis en los temas, formas de organizar y visibilizar las luchas, son parte del debate que sostiene la Comisión organizadora de la Articulación  de Mujeres de la Coordinadora de Organizaciones Latinoamericana del Campo (CLOC), que se encuentra actualmente  en plena labor a fin de  dar cuerpo a la IV Asamblea de Mujeres en el marco del V Congreso de la CLOC, en la ciudad de Quito, Ecuador.

Dirigentas campesinas, indígenas y afrodescendientes de Cuba, Colombia, República Dominicana, Paraguay, Brasil, Chile y Ecuador, llevan varios días de reuniones  ultimando los detalles para la  IV Asamblea de Mujeres a realizarse entre los días 10 y 11 de octubre en el campus de la Universidad Central del Ecuador.

La definición de tareas tales como la responsabilidad de entregar un balance histórico de lo  vivenciado por las mujeres campesinas, indígenas y afrodescendientes al interior de la CLOC, o el recuento de las estrategias que permiten visibilizar la participación de las mujeres en las luchas de resistencia, las obliga a detenerse y dar giros a sus reflexiones, trasladar un panel a otro horario, incluir puntos para el debate, etc. para tener finalmente, un programa que de cuenta de toda esta experiencia y remarque la férrea unidad de  posiciones políticas y  metodologías aprendidas en este largo camino de construcción y de resistencias.

Este grupo humano, formado por estas dirigentes en plenitud de sus energías, con toda la claridad de seguir avanzando y dar visibilidad a sus participación en las duras luchas campesinas, indígenas y afrodescendientes de Latinoamérica, marchan rumbo a dar grandes pasos en la transformación de la sociedad, junto a todas las delegadas que llegan poco a poco para debatir y elaborar la propuesta de trabajo, que le dará continuidad a sus movilizaciones, hasta el próximo Congreso de la CLOC en cuatro años más.

Evo Morales estará en el V Congreso de la CLOC

evomoralesprogramasocialEl compañero y militante de la Coordinadora Latinoamericana de Organizaciones del Campo, CLOC, y actual presidente de Bolivia, Evo Morales, confirmó por medio de la Embajada de Bolivia, en Ecuador, su presencia en la inauguración del V Congreso de laCLOC en Quito.

Manuel Monroy, encargado de Asuntos Culturales de la Embajada de Bolivia en Quito indicó que la estancia del compañero Evo Morales será sólo por unas horas, puesto que ese mismo día regresará a su país.

Por otro lado, Luis Andrango, Secretario Operativo de la CLOC, indicó que el presidentede Bolivia inaugurará el V Congreso de la CLOC. Destacó que la presencia de Morales enel V Congreso es un compromiso de militante, puesto que el actual presidente del hermanopaís, es miembro fundador de la CLOC. Asimismo, confirmó la presencia del presidenteRafael Correa en este espacio.

Finalmente, el Secretario Operativo señaló que la agenda de discusiones del V Congresotiene como énfasis temas como Reforma Agraria, Soberanía Alimentaria, Tierras yTerritorios, Integración y fortalecimiento de esta instancia continental, entre otros. En elmarco del V Congreso se está realizando la III Asamblea Latinoamericana de Jóvenes y laIV Asamblea Latinoamericana de Mujeres del Campo. Al final del Congreso se hará unadeclaración con insumos y propuestas de los distintos sectores campesinos, indígenas yafrodescendientes del continente.

Se da por inaugurada la III Asamblea de Jóvenes de la CLOC

Con una mística que reunió a representantes de todas las regiones de América, se inauguró la III Asamblea de Jóvenes de la CLOC, en la Universidad Central de Quito, Ecuador. Tras el inicio, fueron convocados los coordinadores del día para dar a conocer las actividades que se realizarán en torno a este encuentro.

Luis Andrango, presidente de la Federación Nacional de Organizaciones Campesinas, Indígenas y Afrodescendientes de Ecuador, FENOCIN, saludó a los asistentes y delagdos/as, en nombre de las organizaciones ecuatorianas. De acuerdo al dirigente, Quito, (que significa en quichua “la mitad del mundo, el ombligo del mundo”) recibe con gran alegría a los jóvenes y demás compañeros y compañeras de toda América. Señaló además, la enorme alegría que provoca el ser los anfitriones de ese evento, así como también la IV Asamblea de de Mujeres que forma parte del V Congreso de la CLOC.

Según Andrango, el actual momento es particularmente diferente en relación a los anteriores Congresos de la CLOC, en la medida en que se aprecia un incremento significativo en la presencia de jóvenes y de mujeres dentro de las Asambleas.

“Este Congreso, para nuestras organizaciones de Ecuador, se volvió un espacio para aprender a trabajar colectivamente con los hermanos y hermanas de todos los países latinoamericanos. Esto forma parte de un proceso de formación política e ideológica de nuestras organizaciones”, añadió Andrango. En ese momento, los representantes de todas las regiones de América, fueron invitados a levantarse para recibir el saludo de la Asamblea.

El presidente de la FENOCIN recordó a Dolores Cacuango, una histórica luchadora de ese país, que inspiró la creación del cartel del V Congreso de la CLOC. Ella decía, “sigamos unidos como una espiga de maíz, en hileras bien juntas, pues cuando se abre la hilera, se tira algún grano, la espiga enflaquece y se acaba. Qué en nuestras luchas seamos siempre como espigas de maíz, fuertes y con todos los luchadores y luchadoras unidas”.

Participación de la juventud luchadora en los Congresos de la CLOC

Yolanda Areas, de la organización ATC, de Nicaragua y de CLOC-Vía Campesina- Centro América, realizó un recuento histórico del recorrido que ha hecho la CLOC en estos años y lo que han significado sus masivos Congresos.

La dirigenta, dio inicio a su intervención, recordando que este 8 de octubre se cumplen 43 años de l asesinato de un incansable y heróico luchador latinoamericano, Ernesto “Che” Guevara.

Inspirados por su lucha contra el dominio capitalista estadounidense, y por la liberación de los pueblos de la gran América, Yolanda señaló que tenemos que reanudar este día con mucha fuerza, sobre todo los jóvenes, pues el Che inspiró a todos y todas en América Latina con su ejemplo de vida.

El primer Congreso de la CLOC, en Lima, Perú, enfatizó Yolanda, discutió cuestiones de articulación entre las organizaciones del continente. Los jóvenes que estaban allá, se reunieron en comisiones para debatir su papel dentro del espacio de la CLOC. En ese momento, se discutieron temas relacionados al momento que vivía América Latina en ese entonces, caracterizado por un auge de las embestidas del imperio sobre la región. En medio de este debate, atendiendo las reflexiones de las mujeres campesinas, se dio cuenta de la necesidad de reforzar el colectivo de juventud en las organizaciones del continente.

En el Segundo Congreso de la CLOC, realizado en Brasil, llegaría un momento de consolidación de las perspectivas que se habían trazado en el Primer Congreso.

Este fue un gran momento de intercambio de saberes de jóvenes de toda América Latina. Para el Tercer Congreso realizado en ciudad México en 2001 se emitió una declaración de la Juventud Rural Latinoamerica.

“Se elaboró un documento donde se plasmaban los acuerdos finales del evento. Ya en Guatemala, en la realización de la segunda Asamblea de Jóvenes de la CLOC, en el marco del IV Congreso, se consiguió debatir el tema de la formación, y de como sería efectivamente, la participación política de los jóvenes dentro de la articulación”, añadió Yolanda.

De acuerdo a la intervención de esta dirigente, aún quedan pendientes muchos retos para la juventud de la CLOC, entre ellos, la necesidad de alcanzar una mayor participación de las mujeres dentro del colectivo de juventud, en la medida en que todavía, en muchos países y organizaciones miembras de CLOC, se presentan desequilibrios en la cantidad y calidad de la participación directa de las mujeres con relación a la de los hombres. “La participación de los jóvenes es de extrema importancia para el proceso de integración en América Latina”, finalizó Yolanda.

 

Juventud de la CLOC Vía Campesina analiza contexto actual en el Continente

Tras la inauguración entusiasta de la III  Asamblea Continental de Jóvenes de la Coordinadora Latinoamericana de Organizaciones del Campo, CLOC – Vìa Campesina, las y los jóvenes delegados iniciaron la discusión sobre la situación actual de las luchas en las diversas regiones del continente. 

A partir de un detallado y riguroso balance de la situación que se vive hoy en el continente, las y los jóvenes señalaron a lo largo del debate la necesidad de tener presente tanto el análisis de las mutaciones que ha experimentado el modelo neoliberal y  el dominio del gran capital, como  como los aprendizajes acumulados por nuestras organizaciones a lo largo de décadas de resistencia contra el despliegue del modelo y sus modalidades de saqueo y explotación tan consustanciales al capitalismo.  

Desde la juventud se analizó el contexto de creciente disputa y desafío a los proyectos políticos e ideológicos de las oligarquías y los capitales transnacionales para controlar masivamente la riqueza habida en territorios y pueblos del continente. En este marco, el reforzamiento de los proyectos del gran capital en medio de la impugnación a sus proyectos provoca el remozamiento de los ensayos de  dominación político- militar, tales como la reactivación de la Cuarta Flota Naval anunciada desde el año 2008.

Aparejado a ello, las políticas neoliberales han logrado una mayor incidencia en las políticas de desarrollo agrícola y rural en nuestros países impulsando, bajo el pretexto  del desarrollo productivo,  una estrategia de subordinación de nuestra agricultura a los agronegocios. Los agronegocios han sido señalados por CLOC – Vía Campesina como una nueva modalidad de despojo a las tierras de campesinos y productores en beneficio de la siembra de grandes extensiones de monocultivos dedicadas a satisfacer la necesidad del mercado mundial, como el caso de los agrocombustibles.

Las propuestas del imperialismo hacia el continente prosiguen la ruta de implementar políticas de despojo y destrucción, alentando la construcción de los Tratados de Libre Comercio y Acuerdos de Asociación comercial, como el caso del ADA entre Centroamérica y la Unión Europea. Estas políticas golpean severamente a los agricultores e incrementan los niveles de dependencia alimentaria hasta niveles alarmantes. 

En este sentido, la Asamblea analizó, la interrelación entre las políticas de dominio imperialista – que incluyen  pugnas interimperialistas entre Europa y EE.UU – y el golpe de Estado acaecido en Honduras el 28 de junio del 2009, así como los intentos de golpe en Ecuador el 30 de septiembre de este año. A esto habría que sumar la permanente campaña de desestabilización contra los gobiernos de Venezuela y Bolivia.

En este marco, a pesar de las difíciles condiciones que imponen estas políticas orientadas a arrasar a las organizaciones del campo popular, la Asamblea sostuvo que es un avance el haber logrado sostener gobiernos que, pese a sus contradicciones y tensiones internas de fuerza, representan un avance frente a las políticas militaristas y de privatizaciones a favor del capital trasnacional. América Latina vive una oleada progresista, sin embargo, es necesario considerar los factores que impiden avanzar más en lo referente a las reformas estructurales que precisan nuestros países, y que se han ido postergando en la agenda de algunos gobiernos progresistas.

Por ello, desde las y los jóvenes de la CLOC Vía Campesina a Nivel del Continente no solamente queda el continuar con la lucha sino avanzar decididamente hacia la construcción de una política de los pueblos y para los Pueblos, involucrándose en la construcción de políticas públicas que lleven el sello de nuestra resistencia política e ideológica en América Latina.

Al final de la jornada, la juventud recordó a los mártires jóvenes que cayeron en la lucha por la  defensa de nuestros derechos y en oposición a la política imperial.

Rueda de Prensa: Coordinadora Latinoamericana de Organizaciones del Campo, CLOC

En rueda de prensa dirigentes y dirigentas de la Coordinadora Latinoamericana de Organizaciones del Campo, CLOC- Vía Campesina, dieron a conocer la agenda de discusión del V Congreso de la CLOC que se realiza del 8 al 16 de Octubre en Quito, Ecuador. Cerca de 1000 delegadas y delegados se congregarán en un campamento construido en minga por las y los militantes de la CLOC en las instalaciones de la Universidad Central del Ecuador. De acuerdo a las y los voceros en el marco del V Congreso se realizan también la III Asamblea Latinoamericana de la Juventud y la IV Asamblea Latinoamericana de Mujeres del Campo.

El V Congreso de la CLOC es el resultado de un proceso de lucha, evaluación y formación continental de un año de preparación que se inició en abril de 2009 en la Habana, Cuba y que ha ido fortaleciéndose con diversas reuniones a nivel continental. Para la CLOC este espacio es un desafío para rematar su capacidad de articulación de la lucha continental es una ocasión para encontrarse y llegar a definiciones políticas que ayuden a fortalecer su capacidad de acción continental. A continuación declaraciones recogidas de las y los dirigentes.

 

 

La diversidad de luchas latinoamericanas en la mística del V Congreso de la CLOC – Via Campesina

dsc04351Uno de los pilares fundamentales que emplean las organizaciones campesinas y populares que forman parte de CLOC – VC constituye la mística, entendida como la re-creación a través de distintos modos de representación, del sostén simbólico y espiritual de las luchas por la tierra y la liberación de nuestros pueblos.

La comisión de Mística del Congreso de la CLOC, esta integrada por un colectivo de diversos militantes de las organizaciones campesinas en distintos países de Latinoamerica. Ellos trabajan arduamente para poner a punto el trabajo de incluir la mística a lo largo de los diferentes momentos que componen el Congreso. Su trabajo, lo llevan adelante desde la Casa Andina, sede de las organizaciones campesinas situada en las proximidades de la Universidad que lleva el mismo nombre.

Para la Asamblea de Jóvenes, la mística recreará los principales problemas y perjuicios que acarrea la sociedad capitalista para los jóvenes. El desempleo, el hambre, la discriminación y la violencia propia de la explotación estarán representadas en imagenes a las que se contrapondrá el ondear de banderas de las diversas organizaciones de CLOC – VC, representado un modo de ratificar el compromiso que tiene la juventud para transformar la realidad latinoamericana actual.

Josefina de CLOC-VC Paraguay añadió que la mística “mostrará también la gran preocupación que tiene la juventud por la migración forzada acomo consecuencia del capitalismo”

dsc04355En la Asamblea de Mujeres, se representarán las diversas formas de violencia que supone para las mujeres la coalición entre patriarcado y capitalismo. Con la claridad necesaria para identificar la necesidad de combatir las formas de reproducción del patriarcado al interior del movimiento campesino, la mística propone un compromiso para ambos géneros en la construcción de una sociedad que supere toda forma de violencia y discriminación a las mujeres. “Sin feminismo no hay socialismo”, comentó Lourdes Vicente, integrante de la Comisión de Mística.

Finalmente, La mística prevista para el Congreso girará en torno a la definición del objetivo central del V Congreso de CLOC – VC, la unidad de las diversas luchas populares presentes en latinoamerica. Para ello, se ha preparado una representación que simboliza a los pueblos originarios de América y la riqueza existente en sus territorios y cultura, al tiempo que se escenificará la confrontación entre el pensamiento imperialista, centrado en el saqueo y la expoliación de estos pueblos, y los valores y símbolos que animan la lucha de la CLOC – VC a fin de fortalecer el espíritu de resistencia y la necesaria unidad de los pueblos indígenas, afrodescendientes, campesinos con los trabajadores del campo y la ciudad para transformar la realidad y testimoniar la caída del Imperio.

“La mistica estará en todo el proceso organizativo del V Congreso. Estará en la música, en la poesía, en el encuentro de las organizaciones con sus luchas. La idea es que todo el congreso tenga mística, que nos alimentemos con un nuevo sueño que parte de socailizar todas nuestras luchas. Que salgamos de este Congreso con nuestra voluntad política fortalecida para hacer lucha, para hacer movilización y cambiar la realidad que el campesinado vive hoy” – finalizó la compañera Lourdes de CLOC – VC Brasil.